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4. ANÁLISE SITUACIONAL
A conclusão geral desta avaliação é de que a região necessita de novos
aportes de empreendedorismo, capazes de gerar alternativas de produção, ampliação
da oferta de emprego e melhoria de renda. Para as Administrações Municipais são
necessárias ações de fortalecimento da receita, indispensáveis para o atendimento
das demandas sociais que se impõem.
Indispensável ainda é registrar que na microrregião Paranhana a hierarquia
funcional entre os municípios elegeu Taquara como o polo regional, concentrando o
principal comércio e mais densos serviços educacionais, de logística e informação,
sendo estes últimos os ramos mais dinâmicos da economia moderna.
Na microrregião Encosta da Serra a função de polo regional é atribuída a
Novo Hamburgo, no Corede Vale do Sinos.
No campo do suprimento energético a região continua aguardando a
instalação dos necessários city gates capazes de oferecer o gás natural como
alternativa. No meio rural ainda existem perto de 500 propriedades sem ligação a
rede geral de distribuição de energia elétrica ou com ligação precária, monofásica. A
eficiência energética é um dos entraves ao maior desenvolvimento das agroindústrias
familiares que, pela tradição colonial, poderiam ser um dos principais elementos de
geração de renda local.
Finalmente é oportuna a reprodução de trecho do documento Rumos 2015,
em análise da Região Funcional 1, onde se insere o COREDEPES: “ Condições de
“Governança” Regional - A baixa coincidência de regionalizações setoriais neste
território, causando dificuldades de governança, é grande.....O desenvolvimento
regional para crescimento econômico e superação de desigualdades exige que ações
sejam empreendidas simultânea e concomitantemente, para que as sinergias possam
ocorrer, causando um “salto” na qualidades dos serviços e bens oferecidos. Por esta
razão, a uniformidade nos territórios de planejamento setorial é desejável, de modo
que possam ocorrer ações concentradas e inter-relacionadas.
Por outro lado, o bom nível de associativismo e cooperativismo regional,
ao mesmo tempo que desencadeia várias iniciativas em diversos setores, revela falta
de coordenação, liderança ou comando delas por um ator principal, perdendo-se os
participantes em falta de objetividade e esforços coincidentes ou inexistência de
interlocução que leva às ações desejáveis. ”
Pela atualidade e pertinência da análise, este texto deve servir de alerta
e chamamento ao governo Estadual para que avance na setorização dos órgãos
e secretarias e a sociedade regional para o imediato engajamento neste Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional.
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