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De acordo com a classificação climática <strong>de</strong> Koppen, a região apresenta os<br />
Tipos Climáticos Cfa – mesotérmico (temperatura média do mês mais frio inferior a<br />
18º e a do mês mais quente superior a 22º) subtropical úmido sem estação seca – e<br />
Cfb – mesotérmico e temperado úmido.<br />
A precipitação média anual situa-se entre os 1600-1800 mm, com<br />
temperaturas médias anuais na faixa dos 18/20 º, <strong>de</strong>slocando-se dos 12 º médios do<br />
inverno aos médios 28º do verão, configurando uma interface <strong>de</strong> zona subtropical e<br />
temperada.<br />
As variações climáticas e o regime pluvial produzindo oscilações <strong>de</strong><br />
temperatura, umida<strong>de</strong> e escorrimento superficial, somadas à instalação <strong>de</strong> vegetação<br />
abundante, levaram a formação <strong>de</strong> solos que atapetam as rochas dos <strong>de</strong>rrames<br />
mesozoicos ali expostas. Isto fez <strong>de</strong>senvolverem-se complexas associações <strong>de</strong> solos<br />
variados, em <strong>de</strong>corrência dos diversos tipos <strong>de</strong> rochas que lhes <strong>de</strong>ram origem.<br />
A maior parte da região é composta por solos do tipo Cambissolo Bruno<br />
Húmico álico. São solos minerais, não hidromorfos, com elevado acúmulo <strong>de</strong> matéria<br />
orgânica. São pouco profundos, com uma coloração brunada, apresentado argila <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong> baixa e caulinita como argilo-mineral dominante. São solos profundamente<br />
ácidos.<br />
A cobertura vegetal presente na Região caracteriza-se por remanescentes<br />
<strong>de</strong> Mata Atlântica e intensa ação antrópica, representada por ativida<strong>de</strong>s agrícolas<br />
nas áreas <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> médias até as mais baixas, além dos efeitos da urbanização.<br />
As consequências <strong>de</strong>stes fatos para a vegetação são drásticas, observando-se o<br />
<strong>de</strong>smatamento <strong>de</strong> encostas e margens <strong>de</strong> nascentes e fluxos d’água. Algumas áreas <strong>de</strong><br />
banhados encontram-se preservadas, abrigando expressiva biodiversida<strong>de</strong> florística<br />
e faunística.<br />
3.1.2 – ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS<br />
O COREDE Paranhana Encosta da Serra é composto por duas microrregiões,<br />
distintas na organização geográfica e administrativa, mas que possuem indissociáveis<br />
pontos em comum. A primeira microrregião, a do Paranhana, é composta pelos<br />
municípios <strong>de</strong> Igrejinha, Parobé, Rolante, Riozinho, Taquara e Três Coroas, e<br />
distribui-se ao longo das RS 239 e RS 115, <strong>de</strong>mandando o Litoral Norte e a região<br />
das Hortênsias, respectivamente.<br />
A Microrregião do Paranhana apresenta uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem e geografia<br />
peculiar. O município <strong>de</strong> Santo Antônio da Patrulha, parte do <strong>Core<strong>de</strong></strong> Metropolitano<br />
Delta do Jacuí, foi um dos quatro municípios iniciais do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Dele,<br />
em 1886, foi apartada uma gran<strong>de</strong> área, <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> município <strong>de</strong> Santa Cristina<br />
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