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consciente_Setembro2017

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Não devemos atribuir aos nossos medos o poder de<br />

nos paralisarem, de condicionarem a nossa vida, o<br />

medo pode ser gerido, enfrentado, e, muitas vezes,<br />

usado a nosso favor.<br />

O medo e a ansiedade<br />

Tanto na linguagem do quotidiano como na da<br />

psicologia e das neurociências, o medo e a<br />

ansiedade são sistematicamente mencionados,<br />

sendo importante compreender o modo como se<br />

relacionam. De acordo com as teorias<br />

contemporâneas, o medo é descrito como uma<br />

emoção básica, transversal a todos os indivíduos,<br />

etnias e culturas, que tem como função primária<br />

lidar com um contexto imediato de ameaça, estando<br />

associado a um conjunto específico de sintomas<br />

fisiológicos e a uma expressão facial universal. Trata<br />

-se de uma resposta emocional automática, mais<br />

rápida que o pensamento <strong>consciente</strong>, um reflexo<br />

involuntário. Quando nos sentimos assustados a<br />

nossa mente prepara-nos para responder à ameaça,<br />

existindo um pico na libertação de adrenalina, e,<br />

subsequentemente, um aumento do fluxo sanguíneo<br />

nos músculos, que nos mobiliza para ação, focandonos<br />

na ameaça. Geralmente, a resposta emocional<br />

de medo é pouco duradoura, extinguindo-se quando<br />

(cont.)<br />

‘....Não devemos atribuir<br />

aos nossos medos o poder<br />

de nos paralisarem, de<br />

condicionarem a nossa<br />

vida, o medo pode ser<br />

gerido...’<br />

Setembro CONSCIENTE 61

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