Futebol na Olimpíada Rio 2016: história e comunicabilidade no Jornal Nacional (Lucas Rodrigues Félix)
Trabalho sobre o predomínio do futebol em relação aos demais esportes na repercussão midiática, especialmente televisiva, analisando em retrospectiva o seu impacto no país e o histórico de exibições da TV Globo na área. Averigua-se de forma destacada a cobertura realizada pela emissora diante da final masculina entre Brasil e Alemanha durante a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e a edição do Jornal Nacional sobre a conquista brasileira.
Trabalho sobre o predomínio do futebol em relação aos demais esportes na repercussão midiática, especialmente televisiva, analisando em retrospectiva o seu impacto no país e o histórico de exibições da TV Globo na área. Averigua-se de forma destacada a cobertura realizada pela emissora diante da final masculina entre Brasil e Alemanha durante a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e a edição do Jornal Nacional sobre a conquista brasileira.
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mais grandiosos, como a Liga dos Campeões da Europa e a NBA, liga de basquete dos<br />
Estados Unidos.<br />
Figura 1. Capturas da vinheta de abertura das transmissões da <strong>Rio</strong> <strong>2016</strong> <strong>na</strong> Globo, intituladas Somos Todos<br />
Olímpicos (fonte: reprodução/TV)<br />
Suas transmissões costumam se destacar pela busca em engajar a torcida, se<br />
colocando como parte da mesma e assim criando um vínculo <strong>na</strong> tentativa de garantir a<br />
audiência. Em <strong>2016</strong>, o mote de toda a cobertura foi o slogan “somos todos olímpicos”,<br />
apresentado ao público em um clipe <strong>no</strong> Show da Virada 35 , a tradicio<strong>na</strong>l transmissão de A<strong>no</strong><br />
Novo do ca<strong>na</strong>l. A prática já é observada desde o Mundial de 1994, quando o tema escolhido<br />
foi “a Globo é mais Brasil”. Em 2010, também <strong>na</strong> Copa do Mundo, a campanha se baseou <strong>na</strong><br />
ideia que “<strong>no</strong>sso esporte é torcer pelo Brasil”, enquanto em 2014 se reforçou a buscada união<br />
entre emissora e público identificando que “somos um só”, caracterizando o status de<br />
tradição desse sentido.<br />
Ao longo do a<strong>no</strong> olímpico, essa aproximação entre a realidade esportiva e a dos<br />
indivíduos surgiu em campanhas feitas em ocasiões comemorativas, como o Dia da Mulher 36<br />
e a volta às aulas. Segundo a Publicação da Direção Geral de Negócios da Globo em<br />
outubro de 2015, o projeto buscou “o envolvimento dos brasileiros com o chamado espírito<br />
35<br />
A apresentadora Maria<strong>na</strong> Gross definiu o fato da realização dos Jogos Olímpicos como o início de “um a<strong>no</strong><br />
muito especial”. Disponível em: https://youtu.be/MEyQ7duBaF0?t=1455. Acesso em: 04 mar. 2017.<br />
36<br />
Nessa chamada, foi utilizado o elenco femini<strong>no</strong> do time de comentaristas do ca<strong>na</strong>l para os Jogos Olímpicos.<br />
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KFaKsVEumao. Acesso em 04 mar. 2017.