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Relatórios Planejamento

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R E L A T Ó R I O S<br />

ficina<br />

de Planejamento<br />

FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

2012-2016


SUMÁRIO<br />

RELATÓRIO DA OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ELABORAÇÃO<br />

DO PLANO QUADRIENAL 2012-2015<br />

OFICINA DE REALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />

FORTALECENDO A NOVA INSTITUCIONALIDADE<br />

3<br />

26<br />

FIOCRUZ BRASÍLIA, AGOSTO DE 2013<br />

3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO: CONVERSAÇÃO PARA O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />

RELATÓRIO SÍNTESE<br />

50<br />

COACHING FIOCRUZ<br />

OFICINA DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />

02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014<br />

60<br />

OFICINA DE PLANEJAMENTO<br />

ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

8, 9 E 10 DE JULHO DE 2015<br />

95<br />

CICLO DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA<br />

PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

HORIZONTE 2015-2025<br />

OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA<br />

FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

2016<br />

112<br />

133


RELATÓRIO DA OFICINA DE<br />

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO<br />

PARA ELABORAÇÃO DO PLANO<br />

QUADRIENAL<br />

2012-2015


Direção:<br />

Gerson Oliveira Penna – Diretor – Fiocruz Brasília<br />

Iramaya Rodrigues Caldas – Vice-Diretora – Fiocruz Brasília<br />

Coordenação do Trabalho:<br />

Wagner de Jesus Martins – CGDI – Coordenador de Gestão e Desenvolvimento Institucional<br />

Fiocruz Brasília<br />

André Vinícius Pires Guerrero – VPAAPS – Coordenador Assessoria da Vice-Presidência de<br />

Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde - Fiocruz Brasília<br />

Moderação:<br />

Tassiana Fronza – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças - Fiocruz Brasília<br />

Patrícia Pimenta Santos – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças Fiocruz<br />

Brasília<br />

Apoio:<br />

Leonardo dos Santos de Paula – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças<br />

Fiocruz Brasília<br />

Participantes:<br />

AJUR – Assessoria Jurídica – Fiocruz Brasília - Fernanda Layunta e Maria Amélia<br />

ARI – Assessoria de Representação Internacional - Fiocruz Brasília - Carlos Passarelli<br />

4<br />

ASCOM - Fiocruz Brasília - Assessoria de Comunicação - Fiocruz Brasília - Wagner Vasconcelos e<br />

Nayane Taniguchi<br />

ASPAR – Assessoria Parlamentar - Fiocruz Brasília - Mônica Geovanini da Silva e Mônica Pereira<br />

Mendes<br />

ASPED – Assessoria Pedagógica - Fiocruz Brasília - Wélcio Silvério de Toledo e Raphael<br />

Alexandre H. Patrício, Consultora Leonor Maria Pacheco Santos<br />

Chefe de Gabinete – Fiocruz Brasília - Bruno Leonardo Alves de Andrade<br />

PALIN – Fiocruz Brasília - Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura - Fiocruz Brasília -<br />

Simone Armond e Cássia Pereira<br />

Página 1 de 16


PECS – Fiocruz Brasília - Programa de Educação Cultura e Saúde - Fiocruz Brasília - Luciana<br />

Sepúlveda<br />

PEPIVS – Programa de Epidemiologia e Vigilância em Saúde - Fiocruz Brasília - Vitor Laerte<br />

Pinto Júnior<br />

ECOPP – Economia e Políticas Públicas – Fiocruz Brasília - Clarice Melamed e Paulo Roberto<br />

dos Reis Marques<br />

PRODISA – Programa de Direito Sanitário - Fiocruz Brasília - Maria Célia Delduque Nogueira<br />

Pires de Sá<br />

PSAT – Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho - Fiocruz Brasília - Jorge<br />

Mesquita Huet Machado<br />

SEADM – Serviço de Administração – Fiocruz Brasília - Telma Henrique de Souza Gontijo e<br />

Natasha Rodrigues -<br />

SECAD – Secretaria Acadêmica - Fiocruz Brasília - Salymar Lyege Alves Matos<br />

SEGEST – Serviço de Gestão do Trabalho – Fiocruz Brasília - Edward Torres Maia e Cláudia<br />

Helena Aprobatto<br />

SEINFO – Serviço de Tecnologia da Informação - Fiocruz Brasília - Mara Cristina Salles Correia e<br />

Rogério Maia<br />

SINFRA – Serviço de Infra-estrutura – Fiocruz Brasília - Paulo Ribeiro e Mauricio Moreira<br />

VPAAPS – Assessoria da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde - Fiocruz<br />

Brasília – André Luiz Dutra Fenner<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 5<br />

Página 2 de 16


Sumário<br />

1. Introdução ........................................................................................................................ 4<br />

2. Metodologia...................................................................................................................... 5<br />

3. Contexto Organizacional ................................................................................................... 6<br />

3.1 Análise de Contexto ................................................................................................... 6<br />

3.1.1 Análise do aspecto interno.....................................................................7<br />

3.1.2 Análise do aspecto externo....................................................................9<br />

3.1.3 Apresentação dos grupos .....................................................................14<br />

4 Alinhamento Estratégico ................................................................................................. 14<br />

5 Avaliação da Oficina .......................................................................................................14<br />

6 Considerações finais.......................................................................................................16<br />

6<br />

Página 3 de 16


1. Introdução<br />

A FIOCRUZ Brasília nasceu em 1976, quando o então vice-presidente da Fiocruz, Vinícius<br />

Fonseca, decidiu montar um escritório da Fundação Oswaldo Cruz em Brasília. Nessa época, o<br />

escritório recebeu o nome de Diretoria Regional de Brasília (Direb) e foi instalado na sede da<br />

Organização Pan-Americana de Saúde — OPAS — (1976) e, depois, no edifício do Instituto<br />

Nacional de Alimentação e Nutrição – Inan – (1977).<br />

Na década de 80, a FIOCRUZ Brasília passou a chamar-se Coordenação Regional da Fiocruz<br />

(Coreb) e a efetivar parcerias estratégicas — com a Unb —, quando ocorreu a cessão do<br />

terreno para construção de uma sede regional da Fiocruz, e com a Assessoria de Ciência e<br />

Tecnologia do Ministério da Saúde.<br />

Os anos 90 iniciaram um novo período de constituição do quadro de funcionários e de<br />

expansão das atividades, com ações regionalizadas e a formalização da representação<br />

institucional. Em 1995, ainda como Coreb, a sede da FIOCRUZ Brasília passou a ocupar algumas<br />

salas no Ministério da Saúde, retornando, em 1999, ao edifício do antigo Inan, na quadra 510<br />

norte. Após esse período, houve o crescimento da Fiocruz em Brasília com o aumento das<br />

atividades próprias da representação e, principalmente, com a expansão das atividades de<br />

ensino. Em março 2004, com a inauguração de uma área para salas de aula e do laboratório de<br />

informática, a capacidade instalada da FIOCRUZ Brasília foi ampliada, permitindo uma maior<br />

oferta de cursos.<br />

Em 2007, a FIOCRUZ Brasília tinha sua estrutura formada pela Coordenação de Programas<br />

e Projetos Estratégicos (CPPE) e pelo Núcleo Federal de Ensino (NFE), ambos ligados à<br />

Diretoria. A CPPE administrava projetos considerados prioritários para o avanço do SUS em<br />

articulação com diversas instituições brasileiras e mesmo internacionais.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 7<br />

- Em 2010, foi inaugurada nova sede para a Fiocruz, que passou a se localizar no Campus<br />

Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. A partir desse momento, a instituição<br />

passou a abrigar a Escola de Governo em Saúde (EGS), que desenvolve uma série de atividades<br />

de ensino, pesquisa, comunicação e popularização da ciência, além de cursos de especialização<br />

e mestrado.<br />

Em março de 2011, na reunião do Conselho Deliberativo da Fiocruz, foi aprovado<br />

Documento que instituiu uma nova institucionalidade para a Fiocruz Brasília (anexo 1). O novo<br />

organograma aprovado dividiu a unidade em: Direção e Vice-Direção; Escola de Governo em<br />

Saúde e Coordenação de Pós-Graduação; Assessorias: Assessoria de Comunicação, a Assessoria<br />

de Representação Internacional, Assessoria Parlamentar e Assessoria Jurídica; Coordenação de<br />

Programas e Projetos: Programa de Direito Sanitário, Programa de Alimentação, Nutrição e<br />

Cultura, Programa de Economia e Políticas Públicas, Programa de Educação, Saúde e Cultura,<br />

Programa de Imunoepidemiologia, Programa de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente e Programa<br />

Página 4 de 16


de Epidemiologia e Vigilância em Saúde; Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em<br />

Saúde e Coordenação de Gestão em Desenvolvimento Institucional: Serviço de Gestão do<br />

Trabalho, Serviço de Administração, Serviço de Infra-Estrutura, Serviço de Planejamento,<br />

Orçamento e Finanças e Serviço de Tecnologia da Informação.<br />

Dentro desse processo de reestruturação da Fiocruz Brasília e devido à necessidade de<br />

Elaboração do Plano Quadrienal da Fiocruz Brasília em conformidade com o deliberado no XI<br />

Congresso Interno da Fiocruz, iniciou-se um processo de Planejamento Estratégico, que levou à<br />

realização de uma Oficina de Planejamento Estratégico nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2011.<br />

Esse relatório sistematiza as informações das discussões dessa Oficina, que contou com a<br />

participação de integrantes de todos os setores da Fiocruz Brasília.<br />

2. Metodologia<br />

Inicialmente foi desenhado um trabalho prévio para que as diferentes áreas da Fiocruz<br />

tivessem a oportunidade de discutir e sistematizar suas idéias. Foi enviado um roteiro (anexo<br />

1) para facilitar e ordenar as reflexões. Esse roteiro se constituiu numa ficha que orientava em<br />

relação à análise de aspectos externos e internos à Fiocruz Brasília.<br />

Posteriormente, o Coordenador de Gestão da Fiocruz Brasília e o grupo que participa do<br />

<strong>planejamento</strong> da unidade realizaram reuniões individuais com cada uma das assessorias, a<br />

área de Gestão em Desenvolvimento Institucional e a Coordenação de Programa e Projetos –<br />

CPP a fim de discutir a leitura individual e coletiva de cada uma das áreas sobre a reflexão<br />

proposta.<br />

8<br />

Após essas reuniões individuais, foram agrupadas todas as idéias enviadas<br />

individualmente pelas áreas e foram confeccionadas fichas contendo cada uma das diferentes<br />

idéias para que as mesmas fossem trabalhadas pelos grupos da Oficina. Além disso, as grandes<br />

áreas da Fiocruz Brasília elaboraram apresentações com a síntese das suas reflexões para a<br />

abertura do evento.<br />

A Oficina (programação no anexo 2) iniciou-se no dia 16 de junho no final da tarde com<br />

uma série de apresentações que traçaram um panorama do que havia sido discutido<br />

anteriormente e da proposta e metodologia da Oficina de Planejamento. A abertura do evento<br />

foi realizada pelo Dr. Gerson Oliveira Penna com uma explanação sobre as “Perspectivas da<br />

Fiocruz Brasília”. Em seguida, Dr. Wagner Martins introduziu aos presentes a “Metodologia do<br />

Plano Quadrienal”. E, na seqüência, foram apresentadas as Reflexões das Áreas, Dra. Luciana<br />

Sepúlveda falou sobre a “Análise do Contexto/Desafios CPP”; Dr. Wagner Martins comentou a<br />

“Análise do Contexto/Desafios Gestão”; Dra. Iramaya Caldas falou da Análise do<br />

Contexto/Desafios Assessorias e o Dr. Wélcio Toledo apresentou a Análise do<br />

Contexto/Desafios ASPED.<br />

Página 5 de 16


Posteriormente, Tassiana Fronza apresentou a “Metodologia da Oficina” que, além do<br />

já descrito, consistiu na divisão dos presentes em dois grandes grupos que discutiram as<br />

reflexões sobre a análise de contexto em relação a 1) o Aspecto Interno da Fiocruz Brasília e 2)<br />

o Aspecto Externo à Fiocruz Brasília. Foi proposto, que após esse momento, os dois grupos se<br />

reunissem novamente e apresentassem os seus resultados.<br />

No dia seguinte, 17 de junho, os dois grupos debateram as idéias descritas nas fichas<br />

que resultaram dos encontros anteriores à Oficina. As idéias foram reagrupadas em: Pontos<br />

Fortes e Fracos, Ameaças e Oportunidades; Desafios e Estratégias; Ações e Projetos de forma a<br />

obter um quadro síntese do trabalho dos grupos com esses elementos para cada aspecto:<br />

interno e externo.<br />

Na manhã do dia 18 de junho, foram apresentados quadros síntese do Aspecto Interno<br />

da Fiocruz Brasília pelo Dr. André Guerrero e do Aspecto Externo à Fiocruz Brasília pelo Dr.<br />

Wagner Martins de forma que todos os presentes tivessem ciência dos projetos propostos na<br />

Oficina. Devido a limitações de tempo, o Alinhamento dos Projetos e Estratégias das Áreas<br />

(que foram produtos da Oficina) com os Eixos Estratégicos do Plano Quadrienal foi postergado<br />

para novos encontros após a Oficina.<br />

Dr. Gerson Oliveira Penna encerrou a oficina, agradecendo a todos os participantes<br />

pela sua contribuição e aos organizadores do evento.<br />

3.1 Análise de Contexto<br />

3. Contexto Organizacional<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 9<br />

Conforme já descrito anteriormente, para a construção da Oficina de Planejamento<br />

foram realizados fóruns individuais com cada área agrupadas conforme o atual organograma<br />

de Gestão: Assessorias, Coordenação de Programa e Projetos – CPP e as áreas de Gestão em<br />

Desenvolvimento Institucional. Em um primeiro momento cada área fez individualmente uma<br />

análise sobre os âmbitos externo e interno referente à Fiocruz Brasília, buscando a<br />

identificação dos seguintes pontos: Quais os riscos que percebo para a implementação do<br />

projeto Direb? Quais as oportunidades (possibilidades) que ajudariam a implementação do<br />

projeto Direb? Quais as questões que podem ajudar (pontos fortes: capacidades, habilidades,<br />

recursos, estrutura) na implementação do projeto Direb? Quais as questões que podem<br />

dificultar (pontos fracos: capacidades, habilidades, recursos, estrutura) na implementação do<br />

projeto Direb? O que faço hoje? Quais os projetos que desenvolvo que acredito contribuir com<br />

o objetivo estratégico da Direb? O que posso fazer para alterar as dificuldades e/ou fortalecer<br />

Página 6 de 16


as oportunidades? Quais os principais desafios para o desenvolvimento estratégico da Direb?<br />

Após este momento individual cada área participou de um fórum de discussões com a equipe<br />

responsável pela oficina de Planejamento.<br />

A síntese do resultado dessas discussões foi apresentada a todos na abertura do<br />

evento, conforme já relatado.<br />

Os integrantes foram divididos em dois grupos:<br />

Interno: André Fenner, Bruno Andrade, Clarice Melamed, Edward Torres, Fernanda Layunta,<br />

Gerson Penna, Iramaya Caldas, Leonardo dos Santos, Mara Salles, Maria Amélia, Maria Célia<br />

Delduque, Mônica Geovanini, Natasha Rodrigues, Paulo Roberto, Raphael Alexandre, Telma<br />

Gontijo, Vitor Laerte e Wagner Vasconcelos. Na equipe: André Guerrero, facilitador e Tassiana<br />

Fronza, moderadora e Leonardo Santos, apoio.<br />

Externo: Carlos Passarelli, Cássia Pereira, Claudia Helena, Eleonor, Jorge Machado, Luciana<br />

Sepúlveda, Mauricio Moreira, Mônica Pereira, Nayane Taniguchi, Paulo Ribeiro, Rogério Maia,<br />

Salymar Lyege, Simone Armond, e Wélcio Silvério. Na equipe: Wagner Martins, facilitador e<br />

Patricia Pimenta, moderadora.<br />

3.1.1 Análise do Aspecto Interno<br />

No dia 17 de junho o grupo interno se reuniu e foram discutidos todos os pontos<br />

levantados anteriormente nas áreas e, com isso, buscou-se um desenho geral daquilo que o<br />

grupo da Fiocruz Brasília deseja em relação ao ambiente interno para o período de 2012-2015.<br />

10<br />

A metodologia utilizada foi a fixação de tarjetas na parede para a visualização dos<br />

pontos fortes e fracos, desafios e estratégias e as ações e projetos que as diversas<br />

coordenações da Fiocruz Brasília identificaram ao longo das reuniões de <strong>planejamento</strong>.<br />

Por meio dessa dinâmica de visualização, os participantes discutiram as idéias que<br />

mais refletiam cada um dos pontos abordados e propuseram coletivamente projetos e ações<br />

para a instituição.<br />

Ao final, os pontos fracos destacados foram:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Deficiência na manutenção predial;<br />

Fragilidade na Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC);<br />

Falta de clareza sobre a Escola de Governo em Saúde (EGS) e o papel da DIREB em<br />

relação a EGS;<br />

Deficiência da coordenação de ensino para atender as normas demandadas da EGS;<br />

Inexistência de um projeto institucional agregador.<br />

Página 7 de 16


Os pontos fortes destacados foram:<br />

A possibilidade de retomada da autonomia de gestão;<br />

Sede com excelente infra-estrutura e localização privilegiada;<br />

Participação nas Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Rede COMEP);<br />

Fortalecimento da gestão colegiada.<br />

Em relação aos desafios, foram elencados os seguintes:<br />

Aumentar a governabilidade da unidade em relação a interações e parcerias externas a<br />

Brasília;<br />

Regularizar e manter a Infra-estrutura predial;<br />

Usar estrategicamente o espaço físico;<br />

Obter tecnologia compatível com as atividades e a realidade atual da instituição;<br />

Formalizar a participação da DIREB na rede COMEP;<br />

Implantar a estrutura da EGS;<br />

Fortalecer a comunicação da Fiocruz Brasília;<br />

Construir um projeto coletivo integrador com transversalidade da fiocruz Brasília.<br />

As estratégias definidas para adoção foram:<br />

Promover a adequação técnica e administrativa da área de gestão e as mudanças<br />

institucionais da Fiocruz Brasília;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 11<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Otimizar as condições ambientais, patrimoniais e de infra-estrutura;<br />

Manter a excelência da estrutura física;<br />

Desenvolver o <strong>planejamento</strong> estratégico na DIREB;<br />

Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a EGS;<br />

Articular-se com a procuradoria da Fiocruz;<br />

Participar efetivamente no processo que envolve a EGS;<br />

Fortalecer os programas de ensino e pós-graduação;<br />

Promover divulgação/integração entre as áreas da DIREB e Fiocruz;<br />

Página 8 de 16


Investir nos projetos transversais;<br />

Incentivar a participação de todos nos projetos realizados pela Fiocruz Brasília;<br />

Promover a integração interna.<br />

Para superar os desafios, foram propostos os seguintes projetos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Consolidação da autonomia da gestão na Fiocruz Brasília,<br />

Projeto de desenvolvimento de TIC na Fiocruz Brasília;<br />

Projeto político-pedagógico para a EGS;<br />

Projeto de fortalecimento da gestão colegiada Fiocruz Brasília;<br />

As Ações a serem realizadas nos projetos foram:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Realizar a manutenção, regularização da infra-estrutura predial;<br />

Fortalecer o sistema de segurança patrimonial;<br />

Fortalecer e apoiar as ações de conservação, limpeza e manutenção dos ambientes<br />

inclusive de trabalho;<br />

Instituir indicadores de desempenho e mecanismos de avaliação de resultados<br />

voltados para nova institucional idade;<br />

Implementar sistemas de informações gerenciais e de suporte a decisão;<br />

Fundamentar o processo Jurídico-Político;<br />

12<br />

<br />

Formalizar parcerias e construir a participação do CPP na EGS;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Construção de uma plataforma para a gestão integrada da formação acadêmica;<br />

Padronização das práticas acadêmicas;<br />

Desenvolver atividades de ensino e pesquisa;<br />

Aperfeiçoar o processo de integração e os meios de comunicação no âmbito da Fiocruz<br />

Brasília;<br />

Institucionalizar reuniões semestrais com todos os funcionários para apresentar um<br />

balanço geral do que for feito;<br />

Integrar os projetos, programas e áreas na perspectiva de consolidar uma gestão<br />

cooperativa;<br />

Página 9 de 16


Preservar a memória técnica e institucional da Fiocruz Brasília;<br />

Fortalecer a competência da DIREB em gestão do conhecimento.<br />

3.1.2 Análise do Aspecto Externo<br />

Da mesma forma que no aspecto externo, foram discutidos todos os pontos<br />

levantados anteriormente nas áreas, buscando um desenho geral daquilo que o grupo da<br />

Fiocruz Brasília deseja em relação ao ambiente interno para o período de 2012-2015.<br />

A metodologia utilizada de fixação de tarjetas e visualização já foi descrita<br />

anteriormente e o produto das discussões da análise do aspecto externo foi o seguinte:<br />

As Ameaças identificadas foram:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Inadequação de TIC;<br />

Governabilidade limitada da Fiocruz Brasília;<br />

Indefinição de uma política Institucional;<br />

Desconhecimento externo do papel da Fiocruz Brasília<br />

Insuficiente apoio político institucional<br />

Estes pontos acima retratam as fragilidades da Fiocruz Brasília, contudo, em um<br />

segundo momento foram analisados os pontos fortes e as oportunidades:<br />

Localização Estratégica na capital da República e interligação com as esferas do<br />

Poder Legislativo, Executivo e Judiciário;<br />

<br />

Infra-estrutura da nova sede;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 13<br />

Capacidade da gestão na busca de apoio técnico político junto a diversos parceiros<br />

relacionados à saúde;<br />

<br />

Capital simbólico;<br />

Potencial para criação de redes e;<br />

<br />

Crescimento das demandas.<br />

Após a identificação desses pontos, foram identificados os desafios que serviram de<br />

ponto de partida para a construção de projetos estratégicos. São eles:<br />

<br />

<br />

Promover a descentralização de ações administrativas;<br />

Construir o Projeto da Fiocruz Brasilia e da EGS;<br />

Página 10 de 16


Apoiar a integração e o desenvolvimento Estratégico da Fiocruz;<br />

Apoiar a Gestão das Redes de informação e conhecimento nas Políticas Públicas;<br />

Dar visibilidade as ações realizadas pela Fiocruz Brasília;<br />

Promover as articulações intersetorial e setorial, nacional e internacional.<br />

Em seguida, identificaram-se as seguintes estratégias para o alcance dos desafios colocados:<br />

Fortalecer a EGS como catalisadora de projetos educacionais no ambiente da<br />

saúde;<br />

<br />

Aumentar a capacidade cientifica e técnica;<br />

Criar estruturas para apoiar a Gestão de Rede de Cooperação da Fiocruz com as<br />

outras instituições no campo da saúde;<br />

<br />

Apoiar a Presidência da Fiocruz na implementação das Políticas Estratégicas;<br />

Desenvolver planos, estratégias e ações de comunicação que dêem visibilidade<br />

qualificada a Fiocruz no Distrito Federal;<br />

Articular-se com órgãos dos estados e parceiros externos para facilitar a<br />

implementação das ações e projetos da Fiocruz;<br />

Atuar em processos de negociação e incidência política, em assuntos<br />

internacionais relacionados à saúde e;<br />

<br />

Construir relacionamento no campo Legislativo.<br />

14<br />

Para a conclusão dessa etapa, foram identificados os projetos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Criar programa de mestrado;<br />

Fortalecer os programas de ensino;<br />

Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e EGS;<br />

Dar suporte em Tecnologia de Informação (TI) a Universidade Aberta do SUS<br />

(UNASUS);<br />

Prestar suporte em TI a EGS e a cooperação FIOCRUZ-CONASS-CONASSEMS;<br />

Desenvolver estudo sobre a conjuntura econômica e social do setor saúde;<br />

Participar de câmeras técnicas;<br />

Página 11 de 16


Articular competências técnicas internas e externas para a geração de conhecimentos<br />

e suporte técnico para a gestão de políticas públicas;<br />

Promover a elaboração de estudos de prospectiva estratégica e elaboração de<br />

cenários para apoiar formulação de políticas públicas;<br />

Fortalecer as relações com as assessorias de comunicação das instituições parceiras;<br />

Produzir conteúdo para site da fiocruz brasilia e demais veículos de comunicação da<br />

instituição;<br />

Divulgação e integração entre as áreas da DIREB e Fiocruz;<br />

Estabelecer parcerias para capacitação;<br />

Negociar projetos com instituições parceiras e;<br />

<br />

Participar da coordenação da agenda de interação da Fiocruz com os parceiros<br />

externos em brasilia.<br />

Para a realização dos projetos acima citados, foram destacadas como necessárias as seguintes<br />

ações:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Apoiar a Fiocruz para prestar serviços à Secretaria Estadual de Saúde;<br />

Promover a participação da fiocruz em projetos de redes;<br />

Levar a produção acadêmica para a sociedade, sob a forma de exposição , feiras,<br />

atividades etc.;<br />

Executar o projeto lógico - laboratório de gestão do conhecimento da comunicação de<br />

ciência e tecnologia em saúde - parceira FIOCRUZ- UNV- MS- DECIT;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 15<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Divulgar a instituição e dar visibilidade as atividades realizadas pela Fiocruz Brasília;<br />

Participar de câmeras técnicas;<br />

Participar dos espaços de governança de Ciência e Tecnologia em Saúde nas políticas<br />

sociais;<br />

Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e EGS;<br />

Prestar suporte em TI a EGS e a cooperação FIOCRUZ-CONASS-CONASSEMS;<br />

Apoiar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do SUS;<br />

Organizar reuniões de articulação de redes intra e inter institucionais;<br />

Página 12 de 16


Fortalecer a EGS como catalisador de projetos educacionais no âmbito da saúde;<br />

Criar programa de mestrado;<br />

Realizar estudos estratégicos em saúde;<br />

Desenvolver estudo sobre a conjuntura econômica e social do setor saúde;<br />

Realizar ações de inteligência estratégica com busca, tratamento e distribuição de<br />

informações;<br />

Elaborar estudos e pesquisas para tomada de decisão em políticas publica;<br />

Articular competências técnicas internas e externas para a geração de conhecimentos<br />

e suporte técnico para a gestão de políticas públicas;<br />

Identificar fatos que ocorrem no campo legislativo;<br />

Promover a elaboração de estudos de prospectiva estratégica e elaboração de<br />

cenários para apoiar formulação de políticas públicas;<br />

Apoiar a celebração de termos, acordos e cooperação de convênios;<br />

Apoiar as ações projetos da fiocruz;<br />

Apoiar a presidência na implementação das políticas estratégicas da fiocruz;<br />

Articular o núcleo de integração e desenvolvimento estratégico da fiocruz;<br />

16<br />

<br />

<br />

Articular com órgão s dos estados e parceiros externos para facilitar a implementação<br />

das ações e projetos da fiocruz;<br />

Negociar projetos com instituições parceiras;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Participar da coordenação da agenda de interação da fiocruz com os parceiros<br />

externos em Brasília;<br />

Criar estruturas para apoiar a gestão de rede cooperação da fiocruz com as outras<br />

instituições no campo da saúde;<br />

Participar como EGS na implementação do ISAGS;<br />

Atuar em processos de negociação e incidência política dos assuntos internacionais<br />

relacionados à saúde;<br />

Política de gestão do trabalho na DIREB;<br />

Página 13 de 16


Dar suporte interno às unidades e programas da Fiocruz no desenvolvimento e<br />

inovações;<br />

Construir projeto para melhoria da qualidade de vida na fiocruz Brasília.<br />

3.1.3 Apresentação dos Grupos<br />

Na manhã do dia 18, o Dr. André Guerrero apresentou o resultado das discussões do<br />

ambiente interno já descrito anteriormente e o Dr. Wagner Martins, por sua vez, apresentou o<br />

resultado das discussões do ambiente externo.<br />

4. Alinhamento Estratégico<br />

O produto obtido na Oficina será utilizado, posteriormente, para a construção da<br />

Agenda Estratégica da Unidade e Plano Quadrienal 2012-2015.<br />

5. Avaliação da Oficina<br />

Após a Oficina os participantes receberam um Formulário de Avaliação (Anexo 3) e<br />

responderam aos questionamentos. Todos foram orientados a atribuírem notas de 1 a 5,<br />

sendo: 1(um) a nota mínima e, 5(cinco) a máxima em relação aos itens: Instalações do local da<br />

oficina; Organização da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico; Da condução da oficina de<br />

<strong>planejamento</strong> estratégico e Da sua participação na oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico.<br />

De acordo com as respostas recebidas, as avaliações foram as seguintes:<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 17<br />

Página 14 de 16


1. Instalações no hotel fazenda RM<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

Ruim (1)<br />

Regular (2)<br />

Bom (3)<br />

Muito Bom (4)<br />

Excelente (5)<br />

Em Branco<br />

Recepção dos<br />

Funcionários<br />

Divisão dos<br />

Quartos<br />

Refeições<br />

Transporte<br />

Disponibilizado<br />

Equipamentos<br />

de Áudio /<br />

Imagem<br />

Localidade do<br />

Evento<br />

Ambiente<br />

externo aos<br />

fóruns<br />

Ambiente<br />

interno para<br />

integração<br />

2. Organização da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />

18<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

Metodologia da<br />

oficina<br />

Oportunidades de<br />

esclarecimentos de<br />

dúvidas<br />

Debate nos grupos<br />

de trabalho foi<br />

participativo?<br />

O tempo destinado<br />

aos fóruns foi<br />

suficiente?<br />

Houve motivação<br />

para debates?<br />

Corresponderam<br />

suas expectativas?<br />

Contribui<br />

positivamente para<br />

o crescimento da<br />

Integração/confrater<br />

nização entre os<br />

motivadores e<br />

Ruim (1)<br />

Regular (2)<br />

Bom (3)<br />

Muito Bom (4)<br />

Exceltente (5)<br />

Em Branco<br />

3. Da condução da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

Pontualidade<br />

nas atividades<br />

propostas<br />

(inicio e<br />

termino)<br />

Participação<br />

na dinâmica<br />

de<br />

apresentação<br />

Participação<br />

na dinâmica<br />

de separação<br />

dos grupo<br />

Envolvimento<br />

nos assuntos<br />

apresentados<br />

Integração<br />

com os<br />

demais<br />

participantes<br />

Integração<br />

com os<br />

moderadores<br />

Ruim (1)<br />

Regular (2)<br />

Bom (3)<br />

Muito Bom (4)<br />

Regular (4)<br />

Em Branco<br />

Página 15 de 16


14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

4. Da sua participação na oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />

Apresentação<br />

da Metodologia<br />

pelos<br />

moderadores<br />

Pontualidade<br />

das atividades<br />

propostas (Inicio<br />

e termino)<br />

Material<br />

Utilizado<br />

Dinâmicas<br />

Realizadas<br />

Foram postadas algumas observações dos participantes:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Clareza na<br />

linguagem<br />

utilizada pelo<br />

moderador<br />

Forma de<br />

apresentação<br />

do grupo<br />

Ruim (1)<br />

Regular (2)<br />

Bom (3)<br />

Muito Bom (4)<br />

Excelente (5)<br />

Em Branco<br />

Foi um momento de integração das equipes o que possibilitou a recuperação da autoestima<br />

dos servidores;<br />

A definição dos participantes foi incerta e avisada pela coordenação em cima da hora;<br />

A reunião preliminar para a definição dos pontos fracos, fortes, entre outros, foi<br />

avisada em cima da hora e sem acesso a planilha com o que seria pedido;<br />

A oficina superou minhas expectativas;<br />

Faltou um pouco de organização prévia;<br />

Parabéns pela iniciativa;<br />

Sugiro o um local mais central para a realização de futuras reuniões;<br />

Faltaram atividades de integração e de relaxamento corporal entre a atividade da<br />

oficina;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 19<br />

<br />

<br />

A data foi avisada muito em cima da hora para que os funcionários se organizassem<br />

para passar duas noites fora de casa; e<br />

O local é lindo agradável, mas muito longe.<br />

5. Considerações Finais<br />

O produto obtido na Oficina foi utilizado, posteriormente, para a construção da Agenda<br />

Estratégica da Unidade e Plano Quadrienal 2012-2015. No anexo 4, visualizamos a Integração<br />

dos Projetos/Ações que deverão ser realizados na DIREB aos macroprojetos considerados<br />

prioritários para a Fiocruz, para a construção do Plano Quadrienal.<br />

Página 16 de 16


ANÁLISE DE CONTEXTO – 1<br />

Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Atores envolvidos<br />

Quais os riscos que percebo para a<br />

implementação do projeto Direb?<br />

Quais as oportunidades (possibilidades) que<br />

ajudariam a implementação do projeto Direb?<br />

ANÁLISE DE CONTEXTO – 2<br />

Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Atores envolvidos<br />

Quais as questões que podem ajudam (ponto<br />

forte: capacidades, habilidades, recursos,<br />

estrutura) na implementação do projeto Direb?<br />

Quais as questões que podem dificultar (ponto<br />

fraco: capacidades, habilidades, recursos,<br />

estrutura) na implementação do projeto Direb?<br />

ANÁLISE DE CONTEXTO – 3<br />

Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Parceiros envolvidos<br />

O que faço hoje? Quais os projetos que<br />

desenvolvo que acredito contribuir com o<br />

objetivo estratégico da Direb?<br />

20<br />

O que posso fazer para alterar as<br />

dificuldades e/ou fortalecer as<br />

oportunidade?<br />

ANÁLISE DE CONTEXTO – 4<br />

Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Estratégias sugeridas<br />

Quais os principais desafios para o<br />

desenvolvimento estratégico da Direb?


ANEXO 2 – Programação da Oficina de Planejamento Estratégico da Fiocruz Brasília<br />

Agenda Oficina de Planejamento Estratégico- Plano Quadrienal DIREB 2011-2014<br />

Período: 16,17 e 18 de junho<br />

Local: RM Hotel Fazenda<br />

Programa<br />

16 de junho de 2011<br />

18:30 – 21:00 Mesa de Abertura do Evento<br />

Perspectivas da Fiocruz Brasília - Dr. Gerson Oliveira Penna<br />

Metodologia do Plano Quadrienal – DIPLAN<br />

Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios CPP – Dra. Luciana Sepúlveda<br />

Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios Gestão - Dr. Wagner Martins<br />

Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios Assessorias<br />

Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios ASPED<br />

Metodologia da Oficina -Tassiana Fronza<br />

21:00 Jantar de Confraternização<br />

17 de junho de 2011<br />

Grupos de Trabalho<br />

9:00 – 12:30 Análise da situação organizacional: pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades<br />

13:00 Almoço<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 21<br />

Grupos de Trabalho<br />

14:30 – 17:00 Identificação das expectativas, desafios e estratégias<br />

17:00 – 18:30 Plenária: apresentação do resultado dos Grupos de Trabalho<br />

20:00 – 21:00 Atividade Lúdica<br />

23:00 Encontro de Confraternização<br />

18 de junho de 2011<br />

Grupos de Trabalho<br />

9:00 – 11:00 Alinhamento dos Projetos e Estratégias das Áreas com os Eixos Estratégicos do Plano<br />

Quadrienal<br />

11:00-12:00 Apresentação final e encerramento da Oficina


ANEXO 3 - Formulário de Avaliação da Oficina<br />

QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE OFICINA DE FORMULAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA FIOCRUZ BRASÍLIA REALIZADA EM, 16 a 18 DE<br />

JUNHO 2011<br />

Nos quadros a seguir, para avaliar a 1ª. OFICINA DE FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA DA FIOCRUZ<br />

BRASÍLIA em 2011, assinalem com um “x” a quadrícula correspondente à sua opinião sendo: 1(um) a<br />

nota mínima e, 5(cinco) a máxima. Em relação a:<br />

1. Instalações no Hotel Fazenda RM<br />

1 2 3 4 5<br />

Recepção dos funcionários<br />

Divisão de Quartos<br />

Refeições<br />

Transporte Disponibilizado<br />

Equipamentos de áudio/imagem<br />

Localidade do evento<br />

Ambiente externo aos fóruns<br />

Ambiente interno para integração<br />

22<br />

2. Organização da Oficina de Planejamento Estratégico<br />

1 2 3 4 5<br />

Apresentação da Metodologia pelos moderadores<br />

Pontualidade das atividades propostas (inicio e termino)<br />

Material utilizado<br />

Dinâmicas realizadas<br />

Clareza na linguagem utilizada pelo moderador<br />

Forma de apresentação de grupo


3. Da condução da Oficina de Planejamento Estratégico<br />

Metodologia da Oficina<br />

Oportunidades de esclarecimentos de dúvidas<br />

Debate nos Grupos de Trabalho foi participativo<br />

O tempo destinado aos fóruns foi suficiente<br />

Houve motivação para debates<br />

Correspondeu suas expectativas<br />

Contribui positivamente para o crescimento da Fiocruz Brasília<br />

Integração/confraternização entre os motivadores e participantes<br />

1 2 3 4 5<br />

4. Da sua participação na Oficina de Planejamento Estratégico<br />

1 2 3 4 5<br />

Pontualidade nas atividades propostas (inicio e termino)<br />

Participação na dinâmica de Apresentação<br />

Participação na dinâmica de Separação de Grupo<br />

Envolvimento nos assuntos apresentados<br />

Integração com os demais participantes<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 23<br />

Integração com os moderadores<br />

Fique a vontade para comentar sobre o mesmo:<br />

____________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________


ANEXO 4 – Agenda Estratégica da Fiocruz Brasília<br />

Nome Fantasia<br />

APOIO ÀS UNIDADES REGIONAIS DA FIOCRUZ NA<br />

ASSISTÊNCIA AO SUS<br />

Macro Macro<br />

Projeto<br />

1. PRESENÇA NACIONAL DA FIOCRUZ: RONDÔNIA, MATO<br />

GROSSO DO SUL, CEARÁ, PIAUÍ<br />

Ações<br />

APOIAR A FIOCRUZ PARA PRESTAR SERVIÇOS As<br />

SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE<br />

Nome Fantasia<br />

DIÁLOGO EM SAÚDE E CIÊNCIA<br />

Macro Projeto<br />

11. INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO EM<br />

SAÚDE E CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS E COM A<br />

SOCIEDADE.<br />

Ações<br />

PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DA FIOCRUZ EM PROJETOS DE<br />

REDES<br />

LEVAR A PRODUÇÃO ACADÊMICA PARA A SOCIEDADE , SOB<br />

A FORMA DE EXPOSIÇÃO , FEIRAS, ATIVIDADES ETC...<br />

DIVULGAR A INSTITUIÇÃO E DAR VISIBILIDADE AS<br />

ATIVIDADES POR ELA REALIZADAS<br />

EXECUTAR O PROJETO LÓGICO - LABORATÓRIO DE GESTÃO<br />

DO CONHECIMENTO DA COMUNICAÇÃO DE CIÊNCIA E<br />

TECNOLOGIA EM SAÚDE- PARCEIRA FIOCRUZ- UNV- MS-<br />

DECIT<br />

Nome Fantasia<br />

Macro Projet<br />

Projeto<br />

PLATAFORMA WEB GESTÃO PARA REDE COOPERATIVA<br />

. 14. REDE DE APOIO À GESTÃO ESTRATÉGICA DO SUS PARTICIPAR DE CÂMARAS TÉCNICAS<br />

PARTICIPAR DOS ESPAÇOS DE GOVERNANCA DE C&T E<br />

SAÚDE NAS POLÍTICAS SOCIAIS<br />

DISPONIBILIZAR TIC PARA APOIAR A GESTÃO DO SUS E EGS<br />

PARTICIPAR DOS ESPAÇOS DE GOVERNANCA DE C&T E<br />

SAÚDE NAS POLÍTICAS SOCIAIS<br />

DISPONIBILIZAR TIC PARA APOIAR A GESTÃO DO SUS E EGS<br />

PRESTAR SUPORTE EM TI A EGS E A COOPERAÇÃO FIOCRUZ-<br />

CONASS-CONASSEMS<br />

APOIAR O ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO<br />

DESENVOLVIMENTO DO SUS<br />

ORGANIZAR REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO DE REDES INTRA E<br />

INTER INSTITUCIONAIS<br />

Nome Fantasia<br />

Macro Projeto<br />

Ações<br />

24<br />

IMPLANTAÇÃO DA EGS<br />

. 22. Integrar redes de formação em saúde para quadros<br />

estratégicos do SUS<br />

3. Pós-graduação, conhecimento e inovação<br />

o<br />

FORTALECER A EGS COMO CATALISADOR DE PROJETOS<br />

EDUCACIONAIS NO ÂMBITO DA SAÚDE<br />

CRIAR PROGRAMA DE MESTRADO<br />

REALIZAR ESTUDOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE<br />

DESENVOLVER ESTUDO SOBRE A CONJUNTURA ECONÔMICA<br />

E SOCIAL DO SETOR SAÚDE<br />

REALIZAR AÇÕES DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA COM<br />

BUSCA, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÕES<br />

ELABORAR ESTUDOS E PESQUISAS PARA TOMADA DE<br />

DECISÃO EM POLÍTICAS PUBLICAS<br />

ARTICULAR COMPETÊNCIAS TÉCNICAS INTERNAS E<br />

EXTERNAS PARA A GERAÇÃO DE CONHECIMENTOS E<br />

SUPORTE TÉCNICO PARA A GESTÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS<br />

IDENTIFICAR FATOS QUE OCORREM NO CAMPO<br />

LEGISLATIVO<br />

PROMOVER A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE PROSPECTIVA<br />

ESTRATÉGICA E ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS PARA APOIAR<br />

FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS


Nome Fantasia<br />

NUCLEO DE INTEGRACAO E DESENVOLVIMENTO<br />

ESTRATEGICO DA FIOCRUZ<br />

Nome Fantasia<br />

APOIO A GESTAO DE REDE COOPERACAO DA FIOCRUZ<br />

APOIO ISAGS<br />

Nome Fantasia<br />

ASSUNTOS INTERNACIONAIS EM SAÚDE<br />

Nome Fantasia<br />

GESTÃO DO TRABALHO NA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

Nome Fantasia<br />

APOIO A GESTÃO DE REDE COOPERAÇÃO DA FIOCRUZ<br />

Macro Projeto<br />

37. CONTRATUALIZAÇÃO DA GESTÃO FIOCRUZ (INTERNA E<br />

EXTERNA)<br />

Macro Projeto<br />

. 7. Redes e programas de pesquisa, DT, ensino e de<br />

plataformas tecnológicas integrados entre as unidades da<br />

Fiocruz e as instituições de C&T nas diversas regiões do país<br />

Macro Projeto<br />

25. CONSOLIDAR A REDE DE OBSERVATÓRIO<br />

INTERNACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA E DIPLOMACIA EM<br />

SAÚDE<br />

Macro Projeto<br />

39. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E GERENCIAMENTO DE<br />

COMPETÊNCIAS NA GESTÃO<br />

Macro Projeto<br />

14. REDE DE APOIO À GESTÃO ESTRATÉGICA DO SUS<br />

Ações<br />

APOIAR A CELEBRAÇÃO DE TERMOS, ACORDOS E<br />

COOPERAÇÃO DE CONVÊNIOS.<br />

APOIAR AS AÇÕES PROJETOS DA FIOCRUZ<br />

APOIAR A PRESIDÊNCIA NA IMPLEMENTAÇÃO DAS<br />

POLÍTICAS ESTRATÉGICAS DA FIOCRUZ<br />

ARTICULAR O NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO E<br />

DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ<br />

ARTICULAR COM ÓRGÃOS DOS ESTADOS E PARCEIROS<br />

EXTERNOS PARA FACILITAR A IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES<br />

E PROJETOS DA FIOCRUZ<br />

NEGOCIAR PROJETOS COM INSTITUIÇÕES PARCEIRAS<br />

PARTICIPAR DA COORDENAÇÃO DA AGENDA DE<br />

INTERAÇÃO DA FIOCRUZ COM OS PARCEIROS EXTERNOS<br />

EM BRASILIA<br />

Ações<br />

CRIAR ESTRUTURAS PARA APOIAR A GESTÃO DE REDE<br />

COOPERAÇÃO DA FIOCRUZ COM AS OUTRAS INSTITUIÇÕES<br />

NO CAMPO DA SAÚDE<br />

Ações<br />

PARTICIPAR COMO EGS NA IMPLEMENTAÇÃO DO ISAGS<br />

ATUAR EM PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO E INCIDÊNCIA<br />

POLÍTICA DOS EM ASSUNTOS INTERNACIONAIS<br />

RELACIONADOS À SAÚDE<br />

Ações<br />

POLÍTICA DE GESTÃO DO TRABALHO NA DIREB<br />

Ações<br />

DAR SUPORTE INTERNO ÀS UNIDADES E PROGRAMAS<br />

DA FIOCRUZ NO DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÕES<br />

EM TS.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 25<br />

Nome Fantasia<br />

Macro Projeto<br />

Ações<br />

FIOCRUZ SAUDÁVEL EM BRASÍLIA<br />

43. Fiocruz Saudável<br />

CONSTRUIR PROJETO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE<br />

VIDA NA FIOCRUZ BRASÍLIA


OFICINA DE REALINHAMENTO<br />

ESTRATÉGICO:<br />

FORTALECENDO A NOVA<br />

INSTITUCIONALIDADE<br />

12, 13 E 14 DE JULHO DE 2012<br />

RELATÓRIO PRELIMINAR


Direção<br />

Gerson Oliveira Penna – Diretor<br />

Iramaya Rodrigues Caldas – Vice-Diretora<br />

Wagner de Jesus Martins - Coordenador de Gestão e Desenvolvimento Institucional –<br />

CGDI.<br />

José Cerbino Coordenador da Coordenação de Programas e Projetos – CPP<br />

Fabiana Damásio Coordenadora da Escola de Governo em Saúde – EGS<br />

Coordenador Geral:<br />

Wagner de Jesus Martins - Coordenação de Gestão e Desenvolvimento Institucional<br />

(CGDI)<br />

Coordenadora Técnica:<br />

Patrícia Pimenta dos Santos – Coordenadora do Serviço de Planejamento, Orçamento e<br />

Finanças (SEPOF)<br />

Moderação:<br />

André Vinícius Pires Guerrero - Coordenação Programa e Projeto (CPP)<br />

Cláudia Martins e Renata Martins - Diretoria de Planejamento Estratégico (DIPLAN/RJ)<br />

Apoio Técnico:<br />

Cecilia Andrade de Melo e Silva – Assessora (CGDI)<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 27<br />

Leonardo dos Santos de Paula – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças<br />

(SEPOF)<br />

Meiriluci Alves de Lima, Paula Regina Kimie Suda, Washington Leite de Siqueira –<br />

Setor de Administração (SEAD)<br />

Participantes:<br />

Bruno Leonardo Alves de Andrade - Chefe de Gabinete<br />

Rafael Schllicher - Gabinete<br />

Daniela Garcês Viana - Representante do Sindicato (ASFOC)<br />

Maria Amélia C. Pinheiro Sampaio - Assessoria Jurídica (AJUR)<br />

Página 2 de 24


Wagner Vasconcelos, Ana Carolina de Oliveira e Nayane Yuri Silva Taniguchi -<br />

Assessoria de Comunicação (ASCOM)<br />

Mônica Geovanini da Silva e Mônica Pereira Mendes – Assessoria Parlamentar<br />

(ASPAR)<br />

José Cerbino - Coordenador (CPP)<br />

Denise de Oliveira e Silva - Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (PALIN)<br />

Luciana Sepúlveda Köptcke e Gisele Mizzo Fink - Programa de Educação, Cultura e<br />

Saúde (PECS)<br />

Vitor Laerte Pinto Júnior – Programa de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (PEPIVS)<br />

Paulo Roberto dos Reis Marques - Programa de Economia e Políticas Públicas (ECOPP)<br />

Maria Célia Delduque Nogueira Pires de Sá - Programa de Direito Sanitário (PRODISA)<br />

André Luiz Dutra Fenner – Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho<br />

(PSAT)<br />

José F. N. Paranaguá de Santana e Alejandra Carrilho – Núcleo de Estudos sobre Bioética<br />

e Diplomacia em Saúde (NETHIS)<br />

Telma Henrique de Souza Gontijo, José Antonio Silvestre F. Neto, Raphael Alexandre H.<br />

Patrício, Dulce Aurélia de Souza Ferraz, Kátia Miyuki Sasaki Zeredo, Gabriel Veloso<br />

Serviço de Administração (SEADM)<br />

Fabiana Damásio e Salymar Lyege Alves Matos - Escola de Governo em Saúde (EGS)<br />

28<br />

Fiocruz Brasília - Edward Torres Maia e Cláudia Helena Aprobatto - Serviço de Gestão<br />

do Trabalho (SEGEST)<br />

Isânio Lopes Araújo Santos e Welliton Matta de Oliveira - Serviço de Tecnologia da<br />

Informação (SEINFO)<br />

Paulo Antonio da Silva Ribeiro e Mauricio Moreira Borges - Serviço de Infraestrutura<br />

(SINFRA)<br />

Eliane Almeida do Carmo e Luís Eduardo Santiago Campos - Serviço de Planejamento,<br />

Orçamento e Finanças (SEPOF)<br />

Ângela Maria de Oliveira Almeida - Pesquisador Visitante<br />

Celina Roitman - Consultora Direb<br />

Página 3 de 24


Sumário<br />

1. Introdução ........................................................................................................................................ 5<br />

2. Histórico .......................................................................................................................................... 6<br />

2. Histórico .......................................................................................................................................... 6<br />

3. Metodologia ..................................................................................................................................... 7<br />

4. Detalhamento da Oficina ................................................................................................................. 9<br />

4.1. Apresentação – Nova Institucionalidade da Fiocruz - Dr. Gerson Penna .................... 9<br />

4.2. Apresentação – Execução Orçamentária - Dr. Wagner Martins .................................... 9<br />

4.4. Realinhamento dos Projetos por Grupo .......................................................................... 17<br />

5. Encaminhamentos .......................................................................................................................... 22<br />

5.1. Proposta de Realinhamento .............................................................................................. 22<br />

5.2. Considerações Finais ......................................................................................................... 22<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 29<br />

Página 4 de 24


1. Introdução<br />

O momento é de construção coletiva da Nova Institucionalidade e para isso foi<br />

preparada a Oficina de Realinhamento Estratégico que busca, por meio da reavaliação<br />

dos projetos desenvolvidos e das ações estabelecidas, a maior interação da Fiocruz<br />

Brasília.<br />

É importante relembrar que estamos no centro do poder e que isto nos traz grande<br />

capacidade de atuação. Não podemos ficar presos a atuações restritas e sim pensar no que<br />

queremos e poderemos ser enquanto unidade. Para materializar essa visão precisamos ter<br />

claro o que devemos fazer; para quem e como fazer.<br />

Temos pessoas capacitadas em diversas áreas de atuação o que nos leva a ideias,<br />

projetos novos os quais as unidades da Fiocruz ainda não se dispuseram a trabalhar.<br />

Como por exemplo: a ideia de integração, redes, inteligência, uma perspectiva do novo,<br />

no qual nós podemos atuar e mostrar que somos uma unidade que trabalha a inteligência<br />

estratégica em políticas públicas.<br />

Começamos a trabalhar em três eixos: o eixo da integração, que é o apoio e<br />

fortalecimento das redes cooperativas do campo da saúde, da ciência e tecnologia; da<br />

inteligência, que é um processo de coleta, processamento e distribuição de informação<br />

qualificada para a comunidade científica, gestores do SUS e da Fiocruz que necessitem<br />

daquela informação, no sentido de apoiar a tomada de decisão. E, é claro, o nosso eixo<br />

principal de formação de quadros estratégicos.<br />

30<br />

A oficina nos possibilitou espaço de reflexão e discussão a respeito de nossa missão<br />

enquanto unidade. Outro momento permitiu conhecer o que acontece na Fiocruz Brasília<br />

com a apresentação e avaliação dos projetos em curso, feita pelos seus coordenadores,<br />

construção que pôde, assim, levar o grupo a perceber a potencialidade de cada um e os<br />

desafios enfrentados.<br />

Com este processo, esperamos poder experimentar nossas potencialidades, crescer e<br />

andar juntos, interagir para realinhar estrategicamente nossos projetos, pensando de<br />

forma sistêmica.<br />

Este é apenas mais um passo que daremos no processo de construção de nossa<br />

missão. Este relatório registra as nossas estratégias para o Fortalecimento da Nova<br />

Institucionalidade da Fiocruz Brasília.<br />

Wagner Martins - Coordenador CGIE<br />

Página 5 de 24


2. Histórico<br />

A Fiocruz Brasília realizou nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2011 a Oficina de<br />

Planejamento Estratégico para elaboração do Plano Quadrienal 2012 – 2015, para atender<br />

a demanda do processo de reestruturação da unidade. Nesta oficina, além da discussão<br />

sobre a reestruturação da unidade, foi elaborado o Plano Quadrienal da Fiocruz Brasília,<br />

para atender às deliberações do XI Congresso Interno da Fiocruz, iniciando a construção<br />

de sua Nova Institucionalidade.<br />

Prévio à oficina, desenvolveu-se um trabalho com a finalidade de que todas as áreas<br />

de atuação da Fiocruz Brasília tivessem a oportunidade de discutir e sistematizar suas<br />

ideias separadamente, o que facilitou o processo de construção do Plano Quadrienal.<br />

A metodologia consistiu de uma análise de contexto interno e externo com matriz<br />

SWOT, discutindo aspectos que evidenciassem pontos fortes e fracos, ameaças e<br />

oportunidades. Foram discutidos ainda desafios e estratégias; ações e projetos de forma a<br />

sistematizar as ideias para a construção dos eixos norteadores e projetos que iriam<br />

compor o Plano da Unidade. Importante ressaltar a participação de todas as áreas de<br />

atuação com o seu coordenador e mais um representante.<br />

Ao término da oficina foi apresentado o quadro síntese dos trabalhos desenvolvidos<br />

pelos grupos, para que todos os presentes conhecessem os projetos propostos, com espaço<br />

para discussão. A análise individual de cada projeto, sua adequação aos eixos da Fiocruz<br />

e a construção de uma agenda estratégica foi acertada para análise e construção no<br />

colegiado de Gestão da Fiocruz Brasília, pós-oficina.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 31<br />

Página 6 de 24


3. Metodologia<br />

A Oficina foi construída de forma a permitir a interação entre as diversas áreas da<br />

Fiocruz Brasília com o objetivo de fazer o realinhamento estratégico, necessário para<br />

correção dos rumos institucionais.<br />

As atividades se iniciaram no dia 12 de julho, com foco na identificação dos<br />

participantes, interação dos mesmos e apresentações com o fechamento do 1º turno de<br />

trabalho focado na reflexão estratégica. A abertura da oficina de Realinhamento<br />

Estratégico: Fortalecendo a Nova Institucionalidade foi realizada pelo coordenador de<br />

Gestão e Desenvolvimento Institucional, Wagner Martins, dando as boas vindas e<br />

apresentando o tema da Oficina. Logo em seguida iniciaram-se as apresentações dos<br />

participantes da oficina, focando sua lotação, nome, idade, formação e experiências de<br />

trabalho.<br />

A primeira apresentação coube ao diretor da Fiocruz Brasília, Gerson Penna, com a<br />

explanação da “Nova Institucionalidade” com o intuito de enfatizar o processo em que a<br />

Fiocruz Brasília vive.<br />

Wagner Martins falou sobre a execução orçamentária, fazendo um alerta a todas as<br />

áreas sobre o estado da execução orçamentária em relação ao desenvolvimento dos<br />

projetos. O primeiro dia da Oficina se encerrou com a apresentação da dinâmica para<br />

reflexão estratégica pela coordenadora de Estudos e Projetos Estratégicos, Cláudia<br />

Martins, da Diplan. A plenária foi convidada a refletir sobre a orientação estratégica da<br />

unidade, a partir de questões norteadoras (O que somos? O que queremos ser? O que<br />

podemos ser? O que deveríamos querer ser?), com base em uma análise de conjuntura.<br />

Os resultados da reflexão foram sistematizados com a utilização do método de análise<br />

discursivo para construir sentido a reflexão estratégica e expostos ao final da oficina.<br />

32<br />

No dia 13 de Julho, os trabalhos iniciaram-se logo pela manhã, com atividades em<br />

plenária. Inicialmente, Cláudia Martins, fez referência às tarjetas trabalhadas no dia<br />

anterior, associando-as ao Diagnóstico Institucional da Diretoria Regional de Brasília<br />

Direb/Fiocruz de 2010, realizado pela Diplan e a apresentação da missão institucional e<br />

da visão de futuro vigentes. Logo após, o facilitador, André Guerrero, CPP, iniciou a<br />

segunda atividade, que consistiu na análise, a partir de sistematização dos projetos,<br />

contendo os itens: macroprojetos (PQ Fiocruz), projetos estratégicos (agenda estratégica<br />

Fiocruz Brasília), resultados esperados e responsável. A sistematização apresentada foi a<br />

base para que os responsáveis pelos projetos presentes expusessem o andamento de seus<br />

projetos, com uma avaliação que considerasse os pontos: disponibilidade e utilização de<br />

recursos financeiros e recursos humanos, produção e utilização de conhecimento,<br />

recursos políticos envolvidos, produtos e resultados obtidos e prazos de execução e<br />

finalização. Essa atividade estendeu-se até o período da tarde, possibilitando aos<br />

participantes conhecer o que está sendo feito nas áreas.<br />

Após a conclusão da análise dos projetos estratégicos, deu-se inicio às atividades em<br />

três grupos, assim divididos: Grupo 1: facilitadora Renata Martins e Patrícia Pimenta,<br />

coordenadora do Setor de Planejamento da Fiocruz Brasília, com apoio de Paula Suda,<br />

Setor de Administração; Grupo 2: facilitador André Guerrero, com apoio de Leonardo<br />

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Santos, Setor de Planejamento e Grupo 3: Cláudia Martins, com o apoio de Meiriluce<br />

Lima, Setor de Administração. Cada grupo analisou o exposto na plenária visando o<br />

realinhamento estratégico.<br />

No dia seguinte, 14 de julho, os três grupos apresentaram suas sugestões de<br />

realinhamento estratégico, que após síntese pela equipe de Planejamento e Gestão<br />

Institucional, são apresentadas na forma deste Relatório Preliminar para a apreciação e<br />

finalização pelo Colegiado de Gestão, conforme deliberado pela plenária. As atividades<br />

da Oficina se encerraram com a apresentação da síntese da reflexão estratégica, utilizando<br />

metodologia de análise de discurso e avaliação do trabalho desenvolvido nos três dias de<br />

oficina. Gerson Penna encerrou a Oficina, agradecendo a todos participantes pelo<br />

empenho e contribuições nas plenárias, aos organizadores do evento e ressaltou que o<br />

processo é continuo e que não terminaria na Oficina.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 33<br />

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4. Detalhamento da Oficina<br />

4.1. Apresentação – Nova Institucionalidade da Fiocruz - Dr. Gerson Penna<br />

A apresentação teve como tema a Nova Institucionalidade da Fiocruz, em uma versão<br />

atualizada da apresentada em fevereiro de 2011. Gerson Penna ressalta a importância<br />

desta atividade para que os novos servidores conheçam a proposta da Nova<br />

Institucionalidade.<br />

Sua apresentação destacou a construção dos projetos de atuação da Fiocruz Brasília<br />

no Plano Quadrienal 2012/2015, a identificação dos eixos de atuação e uma visão de<br />

como estamos externa e internamente. Ampliação do campo de atuação que se dá pela<br />

localização geopolítica ainda pouco explorada e ainda por estar no campus da 5ª maior<br />

universidade brasileira. Destacou ainda os principais pontos fortes e fracos, externos e<br />

internos, ressaltados no Pacto de Sobradinho, a retomada da Unidade Gestora a partir de<br />

junho de 2011 e a ampliação da formação de quadros da força de trabalho, com a chegada<br />

dos novos servidores.<br />

Informou sobre os desafios assumidos na Oficina, como o uso das instalações com o<br />

propósito de privilegiar parceiros importantes visando promover o crescimento<br />

pretendido. A construção de melhor relacionamento com os gabinetes do Ministro da<br />

Saúde e da Presidência da Fiocruz e, também com a reitoria da Universidade de Brasília,<br />

estabelecendo-se três eixos estratégicos de ação: Integração, Inteligência e a<br />

Formação/EGS.<br />

34<br />

Assim, concluiu sua apresentação mostrando o que tem sido feito na Fiocruz Brasília<br />

desde o Pacto de Sobradinho ressaltando que a consolidação dos Eixos Estratégicos foi<br />

importante para o processo de distribuição orçamentária para os programas existentes,<br />

assim como o aumento na força de trabalho, a evolução da curva do quadro de servidores,<br />

o aumento na utilização política do espaço físico e a necessidade de melhorar a qualidade<br />

dos serviços oferecidos a fim de que sejam suficientes frente à demanda que cresce<br />

exponencialmente.<br />

4.2. Apresentação – Execução Orçamentária - Dr. Wagner Martins<br />

A apresentação teve como objetivo principal compartilhar o processo de execução<br />

orçamentária, relacionando-o à solicitação de cada área da Fiocruz Brasília. Ressaltando<br />

que nos anos anteriores as áreas discricionárias não tiveram alocação de recursos e que,<br />

no ano de 2012, os recursos disponibilizados não estão sendo utilizados, com exceção do<br />

PRODISA e PECS, que já executaram 100% de recursos e a área de administração, com a<br />

execução de 54%. Chamou a atenção que já está previsto déficit no orçamento, até o final<br />

do ano.<br />

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4.3. Reflexão Estratégica<br />

A reflexão da orientação estratégica foi feita por meio de questões norteadoras, que<br />

possibilitaram uma análise sobre o contexto da unidade e a situação do ambiente político<br />

com as interações de atores que influenciam a definição trajetória organizacional.<br />

1ª PERGUNTA: O QUE SOMOS?<br />

Em resposta à pergunta feita aos participantes pela moderadora, Claúdia Martins, o<br />

que somos? No quadro abaixo registraram-se todas as colaborações alcançadas neste<br />

momento discursivo.<br />

A FIOCRUZ EM BRASÍLIA<br />

PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />

BUSCAR SUA RESPONSABILIDADE NA INSERÇÃO SOCIAL LOCAL, E SER ESTRATÉGICA<br />

PARA TODA FIOCRUZ<br />

FACILITADORES/REPRESENTANTES DOS INTERESSES DA FIOCRUZ JUNTO AO GOVERNO<br />

FEDERAL E DO DF<br />

FORMADORES E OBSERVADORES CRÍTICOS DA POLÍTICA RELACIONADA À SAÚDE<br />

INSTITUCIONALIDADE EM CONSTRUÇÃO<br />

INSTITUIÇÃO QUE PROMOVE A SAÚDE PUBLICA<br />

O ESCRITÓRIO QUE REPRESENTA A FIOCRUZ EM BRASÍLIA<br />

PARTE DA EQUIPE FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

PESSOAS QUE PODEM FAZER MUITO<br />

REFERENCIA EM CIENCIA E TECNOLOGIA EM SAUDE<br />

REPRESENTAÇÃO E ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA DA FIOCRUZ<br />

REFERÊNCIA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA E SAÚDE<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 35<br />

SOMOS UMA UNIDADE EM BUSCA DE UNIDADE<br />

SOMOS GRANDES E FORTES E SUBUTILIZADOS<br />

SOMOS INDIVÍDUOS TENTANDO SER UM GRUPO DE SUCESSO<br />

SOMOS SUS<br />

SOMOS SUS<br />

SOMOS UMA ENTIDADE DA POLÍTICA INSTITUCIONALIZADA DA FIOCRUZ<br />

SOMOS UMA UNIDADE COM MISSAO, VISÃO E VALORES DEFASADOS<br />

SOMOS OS PILARES PARA O DESENVOLVIMENTO DA SAÚDE COLETIVA DE NOSSO PAÍS<br />

SOMOS UMA UNIDADE! COM MISSÃO VALORES DEFASADOS<br />

UM GRUPO COM PLANOS E SONHOS<br />

UMA EQUIPE EM CRESCIMENTO<br />

UMA EQUIPE EM CRESCIMENTO<br />

Página 10 de 24


UMA INSTITUIÇÃO COM GRANDE POTENCIAL<br />

UMA INSTITUIÇÃO COM POTENCIAL<br />

UMA INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA<br />

UMA INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA<br />

UMA INSTITUIÇÃO QUE ESTÁ SE DESCOBRINDO E SE ORGANIZANDO<br />

UMA INSTITUIÇÃO REPRESENTATIVA<br />

UMA INSTITUIÇÃO REPRESNETATIVA<br />

UMA NUVEM DE PONTOS CONSTRUINDO PONTES<br />

UMA UNIDA, AINDA EM FASE DE DEFINIÇÃO<br />

UMA UNIDADE ARTICULADORA, PORÉM POUCO ARTICULADA<br />

UNIDADE ARTICULADORA TAMBEM POUCO ARTICULADA<br />

UNIDADE CARÁTER MÚLTIPLO: ASSESSORAR, REPRESENTAR, PESQUISAR , ENSINAR ETC<br />

UNIDADE COM POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO<br />

UNIDADE DE ARTICULAÇÃO ESTRATÉGICA PARA ATUAR EM 3 EIXOS<br />

UNIDADE DE ENSINO E PESQUISA EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE<br />

UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL<br />

UNIDADE EM ARTICULAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS<br />

UNIDADE EM FORMAÇÃO<br />

UNIDADE ESTRATÉGICA DE APOIO TÉCNICO-OPERACIONAL AS DEMAIS UNIDADES DA<br />

FIOCRUZ<br />

UNIDADE REPRESENTATIVA COM INTUITO DE ARTICULAÇÃO<br />

36<br />

UNIDADE REPRESENTATIVA DA FIOCRUZ EM BRASÍLIA EMPENHADA NO ENSINO E<br />

PESQUISA EM SAÚDE<br />

UNIDADES REPRESENTATIVA TENTANDO CONQUISTAR O SEU ESPAÇO<br />

Como integrante da dinâmica da oficina de análise construtiva foi apresentada a<br />

todos os participantes a missão da Direb elaborada em 2010:<br />

“Representar a Fiocruz junto aos poderes da União, organismos nacionais e internacionais,<br />

e contribuir para a consolidação do SUS, por meio da formação de quadros estratégicos, do<br />

desenvolvimento e difusão de conhecimentos e tecnologias inovadoras, em cooperação<br />

interna e externa, que respondam às necessidades da gestão da saúde, nos âmbitos federal e<br />

regional.”<br />

(Missão Direb – Definida pela direção anterior 2010)<br />

A partir da sistematização das tarjetas, utilizando-se o método de análise de discurso<br />

realizada por meio do software EVOC, foi possível identificar a percepção dos<br />

participantes sobre o que a Direb é:<br />

“Instituição representativa e articulada com potencial Estratégico para o ensino<br />

em Brasília.”<br />

Página 11 de 24


Percebe-se que os participantes estão construindo um novo sentido para a ação<br />

organizacional partindo da idéia consolidada de uma representação para uma idéia em<br />

construção de instituição estratégica responsável pela formação de quadros, ainda<br />

circunscrita ao território do Distrito Federal.<br />

2º PERGUNTA: O QUE QUEREMOS SER?<br />

Buscando-se uma reflexão sobre o futuro, respondeu-se a pergunta: o que queremos<br />

ser?<br />

A FIOCRUZ DE BRASÍLIA<br />

PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />

ARTICULADOR DO POTENCIAL DA FIOCRUZ JUNTO AS POLÍTICAS PÚBLICAS<br />

AUTÔNOMA RECONHECIDA E INTERDEPENDENTE<br />

AUTÔNOMO EM DECISÕES DE GESTÃO E INTEGRADA NA PROMOÇÃO DOS INTERESSES<br />

DA FIOCRUZ PARA BENEFÍCIO DO CIDADÃO<br />

CENTRO DE EXCELÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUE COMPÕE O SUS<br />

CENTRO DE INTELIGÊNCIA E INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA<br />

CONHECIDA E RECONHECIDA NO DF<br />

INSTITUTO AUTÔNOMO DA FIOCRUZ (UTC)<br />

MAIS PARTICIPAÇÃO DO QUE REPRESENTAÇÃO<br />

PRODUTOR E ARTICULADOR DE SABERES E PRÁTICAS PARA O SUS<br />

QUERO SER CAPAZ DE CONTRIBUIR EFETIVAMENTE PARA A MELHORIA DA QUALIDADE<br />

DE VIDA DO POVO BRASILEIRO<br />

QUERO SER FIOCRUZ BRASILIA INTEGRADA AO TERRITÓRIO<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 37<br />

QUERO SER UMA UNIDADE QUE CONSTRÓI COM A SOCIEDADE EM CONSONÂNCIA COM A<br />

NOSSA GESTÃO PÚBLICA VOLTADA AO CIDADÃO<br />

RECONHECIDOS COMO UNIDADE DE EXCELÊNCIA INTERNA E EXTERNA<br />

REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES NAS ÁREAS DE ENSINO E PESQUISA<br />

REFERENCIA EM C&T NO CENTRO OESTE E PARA O SUS<br />

REFERÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA PARA FORMAÇÃO DE LÍDERES NA ÁREA- ESCOLA DE<br />

GOVERNO<br />

REFERÊNCIA PARA COMUNIDADE LOCAL E PARA TODA A FIOCRUZ<br />

UM ESPAÇO DE REFLEXÃO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS CONEXAS À SAÚDE<br />

UM GRUPO E EQUIPE DE SUCESSO<br />

UM NÚCLEO DE REFERÊNCIA DO CONJUNTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS<br />

UMA INSTITUIÇÃO AUTÔNOMA E RECONHECIDA<br />

Página 12 de 24


UMA REFERÊNCIA<br />

UMA UNIDADE ARTICULADA E ESTRATÉGICA QUE VA ALÉM DE REPRESENTAÇÃO<br />

UMA UNIDADE COERENTE COM OS PRINCÍPIOS DOS SUS<br />

UMA UNIDADE COESA DEMOCRÁTICA E INTEGRADA<br />

UMA UNIDADE DE ARTICULAÇÃO DE CONHECIMENTO EM SAÚDE<br />

UMA UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO CONSOLIDADA<br />

UNIDADE AUTÔNOMA DA FIOCRUZ COM AÇÕES SUPLEMENTARES<br />

UNIDADE DE ASSESSORIA À PRESIDÊNCIA DA FIOCRUZ<br />

UNIDADE DE INTELIGÊNCIA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA<br />

UNIDADE DE INTELIGÊNCIA INTEGRAÇÃO E FORMAÇÃO QUE APOIE TODA A FIOCRUZ<br />

UNIDADE PRODUTORA DE CONHECIMENTO CAPAZ DE APOIAR SUA APLICAÇÃO DAS<br />

POLÍTICAS PÚBLICAS E NA FORMAÇÃO DE PESSOAS<br />

UNIDADE TECNO-CIENTÍFICA E REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL<br />

Apresentou-se abaixo o registro da ideia de visão da Direb elaborada no documento<br />

de análise Situacional de 2010.<br />

“Ser referência no desenvolvimento e difusão de conhecimento e tecnologias<br />

inovadoras para a gestão da saúde, sendo capaz de definir suas prioridades em<br />

ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico de modo a responder às necessidades<br />

e demandas estratégicas para a consolidação do Sistema Único de Saúde e da<br />

Fiocruz, por meio da prospecção de oportunidades, cooperação nacional e<br />

internacional e articulações interinstitucionais de caráter político e técnico, no<br />

âmbito governamental e não governamental.”<br />

(Visão/Princípios ref.: Documento Análise Situacional 2010)<br />

38<br />

Usou-se o mesmo método de análise para sistematizar as percepções expressas em<br />

tarjetas em uma frase síntese da percepção coletiva sobre a visão de futuro a médio prazo:<br />

“Unidade de Integração ser reconhecida como Representação Estratégica da Fiocruz<br />

com Formação em Política Pública para o SUS”<br />

Com o resultado dessa reflexão, podemos sugerir um texto para ser orientador de<br />

nossa estratégia de médio prazo (1 a 2 anos):<br />

“Ser uma unidade estratégica da presidência para a integração, produtora de<br />

inteligência e conhecimento que fortaleça a aplicação de políticas públicas e<br />

o desenvolvimento de pessoas para Gestão em saúde, mantendo seu caráter<br />

articulador e representativo com maior autonomia.”<br />

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3º PERGUNTA: O QUE PODEMOS SER?<br />

Utilizando-se o mesmo método de análise de discurso, por tarjetas, obtiveram-se as<br />

seguintes respostas à pergunta: o que podemos ser?:<br />

PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />

ARTICULADOR POLITICO INSTITUCIONAL DA INSTITUIÇÃO<br />

ATOR RELEVANTE NAS AREAS DE NOSSAA ATUAÇÃO – DENTRO DA FIOCRUZ<br />

MAIS ACADEMICA E CIENTIFICA<br />

MAIS FORTE MAIS UNIDA MELHOR<br />

MODELO EM GESTAO PUBLICA<br />

PODEMOS SER UMA UNIDADE DE REFERENCIA NA FIOCRUZ NO CAMPO DE INTELIGENCIA<br />

ESTRATEGICA QUE DARA SUPORTE AS AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS UNIDADES REGIONAIS DAS<br />

VICES E DA PROPRIA PRESIDENCIA<br />

PROMOTOR E PRODUTOR DE INTELIGENCIA E CONHECIMENTOS EM GETAO E POLITICAS DE<br />

SAUDE<br />

REFERENCIA DE ATUAÇAO NA ÁREA DE SAUDE E CORRELATAS<br />

REFERENCIA EM CIENCIA E TECNOLOGIA DA SAUDE<br />

REFERENCIA PARA A COMUNIDADE DE SOBRADINHO<br />

UM CENTRO INTEGRADOR DAS ESFERAS FEDERAL ESTADUAL E MUNICIPAL<br />

UMA ESCOLA DE GOVERNO EM SAUDE<br />

UMA ESCOLA DE GOVERNO EM SAUDE DO CONJUNTO DA FIOCRUZ EM BRASILIA<br />

UMA FORÇA INTEGRADORA NA RESOLUÇAO DE PROBLEMAS DO PAIS<br />

UMA LINHA DE PESQUISA EM UM PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO<br />

UMA UNIDADE DE REFERENCIA AGREGADORA<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 39<br />

UNIDADE DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSAO E REPRESENTAÇAO<br />

UNIDADE DE FORMAÇÃO DE GESTORES PARA O SUS E DE PESQUISA EM POLITICAS PUBLICAS E<br />

SAUDE<br />

UNIDADE DE INTELIGENCIA ESTRATEGICA<br />

UNIDADE DE PESQUISA E APOIO AO SUS LOCAL E NACIONAL<br />

UNIDADE DE REFERENCIA EM CAPACITAÇÃO PARA O SUS<br />

UNIDADE PRODUTORA E DIVULGADORA DE CONHECIMENTO<br />

USAR A COMPETENCIA INSTALADA NA CASA PARA ARTICULAR AÇOES DE PROMOÇAO<br />

DA SAUDE NO TERRITORIO – FORTALECIMENTO DO SUS<br />

UNASUS ou ENSP<br />

A síntese do software apresenta que não existe um núcleo central, porém nos mostra<br />

que podemos ser:<br />

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“Referência de Pesquisa em Saúde e Inteligência da Fiocruz para o SUS.”<br />

A pergunta inseriu uma reflexão sobre as possibilidades que o contexto político<br />

coloca para a unidade. Neste sentido, identificou-se um tensionamento entre a<br />

movimentação política em torno de uma missão institucional a ser consolidada e a<br />

existência de risco situacional, de uma absorção da Direb por unidades externa<br />

(UNASUS) e interna (ENSP).<br />

4º PERGUNTA: O QUE DEVERÍAMOS QUERER SER?<br />

Finalizou-se este momento de reflexão estratégica sob a perspectiva dos participantes<br />

em: o que deveríamos querer ser?<br />

PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />

A FIOCRUZ DE BRASÍLIA<br />

A FIOCRUZ EM BRASÍLIA “ DE VERDADE”, COM UMA EGS DESENVOLVIDA<br />

AUTÔNOMA, INTEGRADA E ESTRATÉGICA<br />

COORDENADORES DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS UNIDADES<br />

DEVERÍAMOS QUERER SER REFERÊNCIA EM PESQUISAS INTERDISCIPLINARES<br />

EXPANDIR PARA OUTRAS ÁREAS ALÉM DE SAÚDE<br />

INTEGRADOS E COERENTES<br />

MAIS COMPETENTES E UNIDOS<br />

40<br />

MAIS COMPROMETIDOS COM AS FRENTES DE TRABALHO QUE SE ABREM<br />

MUDAR PARA MELHOR A SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SOBRADINHO<br />

MUITO COMPETENTES, DETERMINADOS, RESOLUTIVOS, ESTRATÉGICOS<br />

PRODUTOR E PROMOTOR DE INTELIGÊNCIA E CONHECIMENTO EM GESTÃO E POLÍTICAS DE<br />

SAÚDE, DIALOGANDO COM TODAS AS ENTIDADES DO SISTEMA DE SAÚDE E ENTENDENDO AS<br />

SUAS NECESSIDADES<br />

REFERÊNCIA NA ÁREA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE<br />

UMA EQUIPE/GRUPO ORGANIZADO, INSTITUCIONALIZADO COOPERANTE E DE SUCESSO<br />

UMA UNIDADE DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO, E ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS<br />

PÚBLICAS DE SAÚDE<br />

UMA UNIDADE DE REFERENCIA EM GOVERNANCIA DE REDES TECNO-SOCIAL<br />

UMA UNIDADE ESTRATÉGICA DE INTELIGÊNCIA EM SAÚDE<br />

UMA UNIDADE QUE ABRIGASSE UM PROGRAMA DE PESQUISA RECONHECIDO<br />

UMA UNIDADE RECONHECIDA PELA PRESIDÊNCIA E OUTRA UNIDADES<br />

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UNIDADE AGREGADORA E DESENVOLVIDA DE PROJETOS E ATIVIDADE NA ÁREA DE ENSINO<br />

UNIDADE COORDENADORA E FOMENTADORA DE PROJETOS DA FIOCRUZ<br />

UNIDADE DE ASSESSORIA QUALIFICADA<br />

UNIDADE DE EXCELÊNCIA QUE PRODUZ CONHECIMENTO, FORMA PESSOAS E APOIA A<br />

FORMULAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS<br />

UNIDADE DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA COM AUTONOMIA<br />

UNIDADE DE REFERÊNCIA PARA ESTUDOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE<br />

UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO, ARTICULAÇÃO, ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO<br />

UNIDADE PRODUTORA DE CONHECIMENTO QUE TRAGA BENEFÍCIOS DE DIRETOS A<br />

SOCIEDADE E TENHA MAIS AUTONOMIA PARA TOMAR DECISÕES<br />

UNIDADE TÉCNICO-CIENTIFICA<br />

A sistematização realizada gerou uma expressão de desejo sobre o futuro da Fiocruz<br />

Brasília. Sendo a integração dentro da própria unidade um tema recorrente na reflexão<br />

estratégica, assim como o desejo de maior autonomia. Outra “ideia força” identificada é a<br />

maior e mais consistente atuação da unidade em relação ao desenvolvimento de suas<br />

capacidades de Pesquisa em Políticas Públicas e em Saúde. Ser uma escola de governo<br />

também figura entre as declarações dos participantes com significativa relevância.<br />

Como reflexo do Pacto de Sobradinho, também aparece a necessidade de inserção da<br />

Fiocruz Brasília no território, desenvolvendo e articulando ações de saúde, em especial de<br />

promoção da saúde e desenvolvimento territorial.<br />

Finalmente, o papel articulador da Fiocruz Brasília igualmente surge como tema<br />

relevante, identificado pelos participantes, tanto entre as unidades regionais da Fiocruz<br />

como unidade de assessoria qualificada à presidência da Fiocruz.<br />

A frase abaixo denota uma visão compartilhada de longo prazo (3 a 4 anos) que<br />

poderá orientar a constituição da Fiocruz Brasília como unidade autônoma de Inteligência<br />

Estratégica e de formação de quadros para as Políticas Públicas e a Saúde.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 41<br />

“Uma Unidade da Fiocruz focada em Políticas Públicas em Saúde de<br />

estratégias, inteligência e conhecimento.”<br />

Página 16 de 24


4.4. Realinhamento dos Projetos por Grupo<br />

Grupo I – Integrantes: Iramaya Rodrigues Caldas, Denise Oliveira, Patrícia<br />

Pimenta, Wagner Vasconcelos, Raphael Patrício, Paula Suda, Renata Martins,<br />

Wagner Martins, Joaquim, Nayane, Alejandra, Ângela.<br />

As sugestões propostas pelo grupo surgiram de forma coesa principalmente<br />

referindo-se a um enxugamento de “projetos”, que se alocariam melhor em ações dentro<br />

de um projeto que contemplaria os mesmos e na criação de Macroprojeto que<br />

contemplasse o Brasil sem Miséria. Nesse intuito, o grupo sugeriu que:<br />

No eixo Desafios do SUS, no Macroprojeto 3 - Pós-graduação, fosse criado um novo<br />

projeto da unidade que seria chamado de Programa de Pós-graduação da Fiocruz Brasília<br />

com o objetivo de alocar todos os cursos de formação da unidade que tenham como foco<br />

qualificação profissional.<br />

O Macroprojeto 22 - Integrar Redes de Formação em Saúde para quadros<br />

estratégicos do SUS, ser substituído o termo Implantação por Fortalecimento da EGS,<br />

objetivando a centralização dos cursos oferecidos pela EGS nesse projeto estratégico da<br />

Unidade, agregando todos os demais projetos que se destinam à Estrutura da EGS como:<br />

projeto 1.5 – cooperação para execução do plano capacitação da Fiocruz RO, projeto<br />

11.10 – Projeto Ensino e Pesquisa entre CPP e EGS, projeto 11.11 – Visibilidade a EGS,<br />

projeto 22.10 – construção do Projeto Político Pedagógico da EGS, projeto 25.3 –<br />

Cooperação para elaboração do Plano de Integração entre ISAGS e EGS, projeto 37.4<br />

Escola de Governo, projeto 37.5 – Apoio às unidades regionais na articulação com a<br />

ENSP, projeto 37.6 – Integração com as áreas da Fiocruz Brasília, projeto 5 – Participar<br />

efetivamente no processo que envolve a EGS e projeto 8 – Projeto Institucional<br />

Agregador.<br />

42<br />

No eixo Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade as sugestões foram que no<br />

Macroprojeto 3 fossem excluídos os projetos: 3.13 Pesquisa, hábitos alimentares<br />

comensalidade, saúde e nutrição e 3.14 Observatório de políticas de segurança alimentar<br />

e nutrição e com isso haveria a expansão do projeto 3.15 Observatório Brasileiro de<br />

Hábitos Alimentares para dois projetos chamados: a) Núcleo de segurança alimentar do<br />

Centro-Oeste e b) Observatório Brasileiro de Hábitos alimentares(a ser remanejado para<br />

outro MP).<br />

No Macroprojeto 11 - Informação Comunicação e divulgação em Saúde e Ciência e<br />

Tecnologia para o SUS, cria-se um novo projeto da unidade, o Brasil Sem Miséria<br />

conhecido também como Fiocruz no DF Sem Miséria (a definir em que eixo será<br />

colocada. A sugestão do grupo é que seja no Desafio do SUS).<br />

Cria-se também um projeto estruturante de Redes Cooperativas, dentro do eixo de<br />

Ciência Tecnologia, Saúde e Sociedade no qual seriam inseridos os projetos de redes e<br />

observatórios como: projeto 3.2 – Observatório da Saúde no Legislativo, projeto 3.15 –<br />

Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares, projeto 7.3 – Rede Saúde cultura,<br />

projeto 11.12 – Rede de Escolas de Governo e Centro Formadores em Saúde Pública,<br />

projeto 25.4 - Rede de Bioética e Diplomacia em Saúde.<br />

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Finalizando a análise de grupo no Macroprojeto 1 Presença Nacional cria-se o<br />

projeto 1.2 Núcleo de Integração e Desenvolvimento Estratégico – NIDE, e que, passaria<br />

de um projeto estratégico para um projeto estruturante (Exclusivo Fiocruz Brasília).<br />

O grupo sugere que a Fiocruz Brasília passe a trabalhar com três eixos mais os<br />

projetos exclusivos:<br />

Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade;<br />

Desafio do Sus;<br />

Inovação e Gestão<br />

O grupo recomenda a criação da categoria Projetos Estruturantes, indicando os<br />

seguintes projetos:<br />

1. Núcleo de Integração e Desenvolvimento Estratégico - Nide;<br />

2. Redes Cooperativas;<br />

3. Pós-Graduação e<br />

4. Brasil sem Miséria.<br />

Os projetos estruturantes seriam compostos por projetos das áreas.<br />

Nota-se na construção do grupo que a análise gira em torno do crescimento da<br />

unidade e principalmente na questão de como unificar para que se possam identificar as<br />

grandes linhas estratégicas da Fiocruz Brasília e assim construirmos a missão e visão da<br />

unidade.<br />

Grupo II – Integrantes: Dr. Gerson, André Guerreiro, Paulo Roberto, Alexandra,<br />

Cecília, Mônica Geovanini, Victor, Maria Amélia, Edward, Telma, Salymar, Ana<br />

Carolina, Daniela e Kátia.<br />

O grupo propôs as seguintes alterações:<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 43<br />

Realocação do Projeto Direb 1.2 – Núcleo de integração e desenvolvimento<br />

estratégico para o eixo Inovação na Gestão, Macroprojeto 37.<br />

Realocação do Projeto 22.2 – Curso de aperfeiçoamento em Administração<br />

Financeira do SUS no eixo Projetos exclusivos DIREB.<br />

Inclusão dos projetos DF sem miséria e Rede Cegonha no eixo Desafios do SUS.<br />

Transformação do Projeto 3.8 – Avaliação da Política Nacional de Controle da<br />

Leishmaniose Visceral em uma ação do Projeto DF sem Miséria.<br />

Exclusão do Projeto Direb 3.16 – Formar 25 mestres e criar as bases para um<br />

Mestrado Internacional em parceria com a União Europeia, sob o argumento de que este<br />

não seria um projeto, mas sim um resultado. Foi sugerido também que alterasse para o<br />

Macroprojeto 22.<br />

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Exclusão do Projeto 11.5 – Desenvolvimento de tecnologias sociais e educacionais para a<br />

promoção da saúde e popularização da ciência, sob o argumento que este não seria um<br />

projeto, mas sim um resultado.<br />

Exclusão do Projeto 11.10 – Projeto de pesquisa e ensino entre CPP e EGS, sob o<br />

argumento de que já está contemplado no Projeto 5 – Participar efetivamente no processo<br />

que envolve a EGS, no eixo Projetos exclusivos da Direb.<br />

Exclusão do Projeto 14.1 – Apoio ao acompanhamento e desenvolvimento do SUS,<br />

já que este seria inviável para este ano por não ter recurso disponível.<br />

Exclusão do Projeto 22.14 – Fortalecer os programas de pós-graduação que envolve a<br />

EGS da Fiocruz Brasília, sob o argumento de que já está contemplado no Projeto 8 –<br />

Projeto Institucional Agregador.<br />

Exclusão dos Projetos 25.1 – Observatório de Cooperação Internacional em temas<br />

relacionados à saúde e 25.2 – Agenda estratégica de articulação com a AISA. O grupo<br />

decidiu que seria mais interessante a criação de um núcleo de inteligência que abrangesse<br />

mais assuntos, o Núcleo de Inteligência e Desenvolvimento Estratégico (NIDE).<br />

Exclusão do Projeto 7 – Memorial Fiocruz Brasília, já que a proponente do projeto<br />

não está mais na Instituição e não teria ninguém apto e interessado em dar continuidade.<br />

Fundir os Projetos Projeto 14.3 – Plataforma Web 2.0 de gestão para a rede<br />

cooperativa e 14.4 – Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e incluir como<br />

responsável a servidora Mara Salles.<br />

O grupo discutiu que eram necessárias ações a fim de transferir o curso descrito no<br />

Projeto Direb 22.7 – Curso EAD de Especialização em Políticas de Alimentação e<br />

Nutrição para Brasília, visto este estar lotado na ENSP. E incluí-lo no eixo Projetos<br />

exclusivos da Direb.<br />

44<br />

Renomear o Projeto 5 – Participar efetivamente no processo que envolve a EGS.<br />

Sugestão: Implantar Plataforma para gestão integrada da formação acadêmica<br />

Correção no Macroprojeto 3 do nome do PQ da Fiocruz Brasília, para Pósgraduação,<br />

conhecimento e inovação.<br />

Manter o Projeto 6 – Projeto de fortalecimento do Colegiado da Fiocruz Brasília, do<br />

eixo Projetos exclusivos da Direb, com o intuito de implantar os colegiados das áreas, ou<br />

seja, implantar um colegiado das áreas (SEPOF, SINFRA, SEAD, TI e SEGEST) nos<br />

mesmos moldes do colegiado Geral que envolve (Direção, Assessorias, CPP e CGDI),<br />

com reuniões periódicas. Discutiu-se também a necessidade de não apenas implantar os<br />

colegiados, mas fazer uma gestão colegiada de forma a compartilhar as informações, etc.<br />

Houve a discussão sobre a definição de um projeto agregador que envolvesse toda a<br />

Fiocruz Brasília. Foram indicados os projetos DF sem miséria, o Projeto 8 – Projeto<br />

Institucional Agregador, do eixo Projetos exclusivo da Direb e o Projeto da implantação<br />

Página 19 de 24


do curso de Pós-graduação. Discutiu-se a possibilidade de juntar todos em um único eixo<br />

e houve o consenso de que o Projeto DF Sem Miséria tem maior potencial de integração<br />

de toda a Instituição.<br />

Retirar as pessoas como responsáveis pelo projeto e incluir os setores como<br />

responsáveis principais. Sugeriu-se que o projeto agregador deve ter uma estrutura<br />

matricial, de forma a aproveitar os funcionários de toda a Fiocruz.<br />

O grupo sugeriu um Espaço Institucional periódico para avaliação dos mapas e<br />

projetos, bem como o reforço da cultura organizacional para a apresentação dos<br />

trabalhos. Apontou-se a necessidade de “quantificação” das atividades e produtos em<br />

metas mensuráveis a fim de acompanhar o alcance dos objetivos, ainda que respeitados<br />

os projetos que teriam indicadores mais qualitativos.<br />

Realocar o projeto 22.6 - Curso de Formação de profissionais da área de vigilância<br />

em saúde para do Macroprojeto 22 para o Macroprojeto 3 de Pós-Graduação.<br />

Grupo III – Integrantes: André Fenner, Antônio Silvestre, Dulce Ferraz, Celina<br />

Roitman, Fabiana Damásio, Gabriel, Isanio Lopes, José Cerbino, Leonardo dos<br />

Santos, Maria Célia Delduque, Mônica Mendes, Paulo Ribeiro e Rafael Schllicher e<br />

Cláudia Martins.<br />

O grupo 3 teve a condução de seus trabalhos orientada pela Coordenadora da<br />

Diretoria de Planejamento Estratégico – DIPLAN, Cláudia Martins.<br />

Inicialmente, realizou-se uma reflexão sobre os conceitos de projetos e atividades,<br />

momento em que os participantes foram convidados a avaliar os projetos em que estavam<br />

envolvidos.<br />

O primeiro tema foi levantado pela facilitadora, que iniciou discussão sobre o que<br />

seria um projeto estratégico, tendo como exemplo o “Projeto Direb 3.12 – Implantar o<br />

Observatório da Saúde no Legislativo”. A opinião dos participantes foi de que se trata de<br />

uma atividade importante para a consecução dos objetivos da unidade e que deve ter suas<br />

atividades financiadas pelo orçamento regular. Ressaltou-se que o projeto tem problemas<br />

em sua sustentabilidade, tem seu banco de dados atualizado diariamente e necessita de<br />

mais pessoas envolvidas de forma contínua nas ações, uma vez que conta com apenas<br />

dois bolsistas que têm vínculo precário com a instituição. Convencionou-se, ainda, tratar<br />

o conjunto de ações do “Observatório do Legislativo” como uma atividade e não como<br />

um projeto.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 45<br />

Em seguida, avaliou-se a criação de um programa de pós-graduação. Esse programa<br />

será alocado no “Eixo: Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade”, que conterá todos os<br />

projetos desta natureza – em parceria com a CAPES. Foi entendimento do grupo que esse<br />

programa caracteriza-se como uma nova atividade.<br />

No momento seguinte foi discutido o “Projeto Direb 37.3 – Núcleo de apoio ao<br />

Gerenciamento de Projetos”. Expressou-se a preocupação com a efetiva implantação<br />

Página 20 de 24


desse núcleo de projetos e a necessidade de formalização de um termo de referência com<br />

a finalidade de torná-lo operacional. Levantaram a possibilidade do monitoramento de<br />

editais com o objetivo de captar recursos para pesquisas, a necessidade de um quadro de<br />

pessoal próprio para gestão técnica dos projetos e o cuidado necessário para não se<br />

repetirem situações anteriores que dificultaram a plena implantação desse projeto.<br />

Sugeriram, ainda, a criação de um projeto para contemplar as ações do programa<br />

nacional “Brasil sem Miséria”, em sua etapa regional “DF sem miséria”, que se<br />

concentrará no “Eixo: Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade”.<br />

Trouxeram à pauta a criação de um projeto para dinamizar as ações integradas com a<br />

Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP-, porém as atividades dessa natureza foram<br />

consideradas ações regulares da Direb, não sendo necessária a inclusão de projetos dessa<br />

natureza.<br />

Finalmente, relacionaram-se projetos cuja inclusão e a manutenção na pauta da Direb<br />

foram consideradas importantes. São eles: “Projeto Direb 1.3 – Cooperação para o<br />

desenvolvimento e Promoção da saúde, Ambiente e Trabalho”, Cooperação com a França<br />

– IRD/Embaixada da França, Apoio à implementação da Rede Cegonha, Apoio à<br />

implantação da resolução internacional para substituição do timerosal nos<br />

imunobiológicos, Formar núcleo de inteligência em cooperação internacional.<br />

46<br />

Página 21 de 24


5. Encaminhamentos<br />

5.1. Proposta de Realinhamento<br />

A partir das discussões ocorridas, nos grupos, na plenária foi aprovado o<br />

realinhamento estratégico e uma proposta de agenda estratégica, considerando:<br />

i) O número excessivo de projetos estratégicos, tornando difusa a orientação<br />

estratégica da unidade no que se refere a projetos e atividades;<br />

ii) A necessidade de maior detalhamento dos projetos apresentados, de forma a<br />

permitir o correto alinhamento com o PQ Fiocruz e,<br />

iii) A definição de eixos estratégicos da Fiocruz Brasília, a saber: Integração –<br />

Inteligência – Formação, favorecendo assim melhor definição dos projetos<br />

e atividades em curso.<br />

Projetos<br />

Estruturantes<br />

Redes<br />

Cooperativas<br />

Nide<br />

Pós-<br />

Graduação<br />

Brasil Sem<br />

Miséria<br />

Macro Projetos<br />

Redes e programas de<br />

pesquisa,<br />

desenvolvimento<br />

tecnológico, ensino e<br />

plataformas tecnológicas<br />

integrados entre as<br />

unidades da Fiocruz e as<br />

instituições de C&T nas<br />

diversas regiões do país<br />

Presença Nacional da<br />

Fiocruz<br />

Pós-Graduação,<br />

Fortalecimento e<br />

Inovação<br />

Desafios do SUS<br />

Ciência,<br />

Tecnologia,<br />

Saúde e<br />

Sociedade<br />

Apoio à<br />

Gestão de<br />

Redes<br />

Cooperativas<br />

na Saúde<br />

Implantação<br />

do Núcleo de<br />

Integração e<br />

Desenvolvime<br />

nto<br />

Estratégico<br />

Criação do<br />

Programa de<br />

Pós-<br />

Graduação da<br />

Fiocruz<br />

Brasília<br />

Eixos PQ Fiocruz<br />

Projetos Estratégicos<br />

Desafios do<br />

SUS<br />

Fiocruz Brasília<br />

no DF sem<br />

Miséria<br />

Articulação<br />

Regional<br />

Fortalecimento<br />

das atividades<br />

dos<br />

Observatórios<br />

Fortalecimento<br />

da EGS<br />

Inovação na<br />

Gestão<br />

Valorização<br />

dos<br />

Profissionais<br />

da DIREB<br />

Projeto de<br />

Desenvolvime<br />

nto de TIC na<br />

Direb<br />

Qualificação<br />

das<br />

Competências<br />

na Gestão<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 47<br />

5.2. Considerações Finais<br />

O realinhamento do Plano Estratégico da Fiocruz Brasília necessita de detalhamento,<br />

que deverá ser coordenado pela Coordenação de Gestão e Desenvolvimento Institucional,<br />

com o apoio da Diplan.<br />

Página 22 de 24


A proposta apresentada seguirá para análise do Colegiado Consultivo. Em seguida<br />

será realizado detalhamento dos projetos definidos como estratégicos. Esse detalhamento<br />

a ser realizado pela área de Planejamento – SEPOF - permitirá a definição de metas<br />

físicas e orçamentárias, produtos e resultados esperados e indicadores para o<br />

monitoramento do plano, que será sistematizado no modelo de acompanhamento de<br />

projetos e atividades da Diplan.<br />

Modelo de Gestão do Plano:<br />

Acompanhamento dos projetos e atividades da Direb<br />

Equipe:<br />

Eliane Almeida do Carmo;<br />

Luís Eduardo Santiago Campos.<br />

Objetivo: acompanhar o andamento dos projetos e das atividades, avaliar o<br />

desempenho da sua execução, definir linhas de correção de rumos e ajustes necessários.<br />

48<br />

Estratégias de atuação:<br />

Analisar os “Projetos Direb” e separá-los entre projetos e atividades;<br />

Produto: Projetos e atividades readequados no SAGE com Relatório Situacional emitido.<br />

Avaliação de projetos e atividades e adequação de seus objetivos, metas e<br />

indicadores;<br />

Produto: Metas e indicadores institucionais redefinidas<br />

Discutir, com os interessados, os indicadores e o modelo proposto de<br />

acompanhamento;<br />

Produto: Mapa estratégico adequado e metas institucionais redefinidas<br />

Criar mapa de indicadores da agenda Estratégica da Direb;<br />

Produto: Mapa de indicadores institucionais disponibilizados<br />

Definir agenda de acompanhamento da execução do projeto<br />

Produto: Agenda de Ciclo acompanhamento e análise de projetos com as áreas.<br />

Cronograma de Acompanhamento<br />

Página 23 de 24


Analisar os “Projetos Direb” e separá-los entre projetos<br />

e atividades;<br />

Produto: Projetos e atividades readequados no SAGE<br />

com Relatório Situacional emitido.<br />

Avaliação de projetos e atividades e adequação de seus<br />

objetivos, metas e indicadores;<br />

Produto: Metas e indicadores institucionais redefinidas<br />

Discutir, com os interessados, os indicadores e o<br />

modelo proposto de acompanhamento;<br />

Produto: Mapa estratégico adequado e metas<br />

institucionais redefinidas<br />

Criar mapa de indicadores da agenda Estratégica da<br />

Direb;<br />

Produto: Mapa de indicadores institucionais<br />

disponibilizados<br />

Definir agenda de acompanhamento da execução do<br />

projeto<br />

Produto: Agenda de Ciclo acompanhamento e análise<br />

de projetos com as áreas.<br />

Relatório de acompanhamento das atividades, de<br />

avaliação e desempenho de execução dos projetos.<br />

Cronograma: conclusão até 2ª. quinzena de outubro.<br />

Entrega do relatório 1ª quinzena de Novembro/2012<br />

1ª quizena 2ª quizena 1ª quizena 2ª quizena 1ª quizena 2ª quizena 1ªquizena<br />

agosto agosto setembro setembro outubro outubro novembro<br />

Brasília, DF, 01 de novembro de 2012<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 49<br />

Página 24 de 24


3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO:<br />

CONVERSAÇÃO PARA O<br />

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />

RELATÓRIO SÍNTESE<br />

AGOSTO DE 2013


FIOCRUZ BRASÍLIA, AGOSTO DE 2013<br />

3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO: CONVERSAÇÃO PARA O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />

APRESENTAÇÃO:<br />

RELATÓRIO SÍNTESE<br />

“Oficinas são para realinhar e olhar pra frente...”<br />

(Fala de um dos participantes).<br />

Entre os dias 01 e 03 de Agosto de 2013, a Fiocruz Brasília realizou a sua terceira Oficina<br />

de Planejamento, com o objetivo de promover o alinhamento estratégico ao projeto de<br />

consolidação da “Nova Institucionalidade”.<br />

A oficina foi realizada num hotel fazenda no entorno de Brasília (Vila Velluti), de modo a<br />

propiciar um ambiente que favorecesse o encontro descontraído e uma maior interação entre os<br />

participantes.<br />

Sob a Coordenação do Dr. Wagner de Jesus Martins, contou com o apoio do Núcleo de<br />

Redes (Marcelo Jesus, Marianna Lopes e Waldir Campelo) e dos seguintes colaboradores: Patrícia<br />

Pimenta, Juliana Mota, Sheila Gomes Lima, Fernanda Rodrigues, Meiri Lima, Cecília Andrade,<br />

Vanessa Macedo e ainda com o apoio do Núcleo de Eventos. Contou também com André<br />

Guerrero e Angela Almeida, como Facilitadores.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 51<br />

Participaram da oficina, diversos representantes de diferentes áreas da Fiocruz Brasília,<br />

entre servidores, bolsistas, terceirizados e colaboradores.<br />

A oficina foi aberta com uma apresentação feita pelo Diretor, Gerson Penna, na qual<br />

abordou o histórico da Fiocruz Brasília e o Projeto da Nova Institucionalidade. O Diretor destacou<br />

que, em 2011, recebeu orientação do Conselho Deliberativo da Fiocruz no sentido de dar enfoque<br />

à Escola de Governo como um projeto de toda a Fiocruz. Além disso, relembrou que, em 2012,<br />

após a reeleição de Paulo Gadelha para a Presidência da instituição, a Fiocruz Brasília reviu a sua<br />

estratégia e decidiu alinhar-se a três eixos do Plano Quadrienal da Fiocruz: Desafios do SUS; C&T,<br />

Saúde e Sociedade; e Inovação na Gestão. Gerson Penna destacou ainda o Fórum das Unidades<br />

Regionais e a importância que estas unidades têm para toda a Fiocruz.<br />

Avenida L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC 4, TEL. (61) 3340-0340, 3329-4500,<br />

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METODOLOGIA<br />

A Metodologia utilizada foi uma adaptação do World Café, por tornar a dinâmica de<br />

discussão mais interativa e possibilitar que um maior número de participantes, pudesse discutir<br />

entre si, criando uma rede viva de diálogo colaborativo sobre perguntas relevantes para a<br />

implementação do nosso projeto institucional. Por meio dela poderemos compartilhar<br />

conhecimentos e descobrir novas oportunidades de ação conjunta.<br />

Com esse enfoque inovador foi possível criar redes dinâmicas de conversação que<br />

tornassem o acesso e aproveitamento da nossa inteligência coletiva tornando-a uma inteligência<br />

cooperativa direcionada a ação com mais engajamento na construção de uma visão de futuro<br />

compartilhada.<br />

Esta metodologia teve como objetivo, trabalhar na dimensão da inteligência coletiva da<br />

instituição, tornando-a uma inteligência cooperativa e direcionada à ação mais engajada na<br />

construção de uma visão de futuro compartilhada para a unidade. A oficina foi orientada para o<br />

diálogo entre os representantes das diversas áreas da Fiocruz Brasília. Os temas trabalhados<br />

abrangem as possibilidades de futuro da instituição, visando à consolidação da sua “Nova<br />

Institucionalidade”.<br />

Nos momentos de diálogos em subgrupos, foram trabalhadas as seguintes questões:<br />

<br />

<br />

Que tipo de unidade técnico-científica a Fiocruz Brasília quer se tornar?<br />

Que tipo de unidade técnico-científica a Fiocruz Brasília pode se tornar?<br />

52<br />

Posteriormente, houve uma conversação coletiva dividida em dois momentos – no<br />

primeiro, apresentou-se para o coletivo a síntese dos diálogos desenvolvidos pelos subgrupos. No<br />

segundo momento, a conversa teve uma orientação mais estratégica, abordando as seguintes<br />

questões:<br />

<br />

<br />

O que estamos fazendo para a construção da Fiocruz Brasília como unidade<br />

técnico-científica?<br />

Considerando os nossos eixos de atuação, qual a melhor forma de alinhar o que<br />

está sendo feito na Fiocruz Brasília com o modelo de unidade técnico-científica?<br />

Para concluir, foi feita uma análise situacional coletiva, conduzida pelo Coordenador de<br />

Gestão e Integração Estratégica, Wagner Martins, orientada pelas seguintes questões:<br />

<br />

<br />

<br />

Quais ameaças e dificuldades identificamos ao nosso projeto?<br />

Quais oportunidades potencializam o desenvolvimento do nosso projeto?<br />

Quais atores (pessoas ou instituições) interferem no desenvolvimento do nosso<br />

projeto?<br />

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DOS RESULTADOS:<br />

O processo de discussão da Oficina evidenciou a importância de atender aos eixos:<br />

Inteligência, no que se refere ao próprio debate sobre o Projeto da Nova Institucionalidade da<br />

Fiocruz Brasília, principalmente no aspecto de sua identidade o que poderá garantir uma posição<br />

de maior destaque no cenário político;<br />

Integração, no que tange a estabelecer uma relação de maior proximidade tanto dentro da<br />

própria Direb, estreitando as interações entre os programas e projetos, quanto às várias<br />

Instituições que foram citadas pelos participantes, dentro do seu papel de representação da<br />

Fiocruz Nacional e, também, atraindo parceiros para desenvolvimento de projetos e;<br />

Formação, considerando os aspectos de Educação/Capacitação, Inovação e Redes, temas<br />

recorrentes nas discussões do World Café, o que deixou claro a necessidade de qualificar não só<br />

os profissionais da Fiocruz Brasília, mas também atuação maior e ampliada na qualificação dos<br />

profissionais do serviço público, com um oferecimento de um leque maior de opções de curso de<br />

qualificação e formação.<br />

Através do processo de conversação desenvolvido na oficina, o coletivo envolvido<br />

identificou que a Fiocruz Brasília tem vocação para ser uma “Unidade Híbrida”, de Apoio<br />

Estratégico à Fiocruz Nacional, Pesquisa e Formação.<br />

É importante destacar que os participantes debateram sobre ser ou não uma unidade<br />

técnico-científica, não havendo um consenso quanto a isso. Algumas falas que ilustram bem o<br />

debate ocorrido são as seguintes:<br />

“Não temos consenso em torno do projeto de ser técnico-científica. Perderíamos o<br />

caráter misto, de ser representação, de ser escola, de fazer ensino e de estarmos<br />

vinculados diretamente à Presidência.”<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 53<br />

“Nós já somos uma técnico-científica na prática. Mas, qual unidade queremos ser?<br />

Não somos uma técnico-científica como as outras, e não podemos perder isso.”<br />

“Discussão sobre ser técnico-científica... Há dúvidas acerca desse modelo. Temos<br />

potencial para ser, e ser algo novo, diferente. Nenhuma outra unidade tem o<br />

potencial que nós temos de fazer integração com toda a Fiocruz, de fazer gestão<br />

do conhecimento... Estamos tentando nos antecipar ao que vem de fora.<br />

Importante que tenhamos um projeto compartilhado por todos.”<br />

Dessa forma, a ideia que melhor expressa a estágio atual do debate acerca do projeto de<br />

futuro da Fiocruz Brasília é a de uma “Unidade Híbrida”, de Apoio Estratégico à Fiocruz Nacional,<br />

que ainda em seu escopo a Pesquisa e Formação.<br />

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O coletivo identificou as seguintes possibilidades para o desenvolvimento da unidade:<br />

‣ Ser unidade que promova alinhamento entre Ensino e Pesquisa, via Escola<br />

de Governo em Saúde (EGS) e Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), com<br />

capacidade para formação, inclusive em tecnologia para a saúde, e<br />

capacidade de articulação institucional.<br />

‣ Ter um Programa de Pós-Graduação que fortaleça a indução à pesquisa e<br />

a disseminação dos seus resultados.<br />

‣ Fortalecer a gestão da formação inovando, utilizando a tecnologia de<br />

redes.<br />

‣ Ser unidade de criação e difusão de conhecimento para territórios,<br />

oferecendo colaboração nas áreas em que possui excelência.<br />

‣ Ter inserção no território local.<br />

‣ Trabalhar com a educação formal e não formal.<br />

‣ Desenvolvimento de conhecimento em rede.<br />

Alguns diferenciais da Fiocruz Brasília contribuem para esse projeto e foram apontados,<br />

como, por exemplo:<br />

‣ A localização estratégica (na capital federal, junto aos três poderes, e<br />

dentro do campus da UnB).<br />

‣ Ser a representação institucional na capital do país.<br />

‣ Ter parceria com a UnB.<br />

No entanto, foram apontadas pelo coletivo algumas incertezas críticas, que devem ser<br />

superadas pela unidade. Foram identificadas as seguintes:<br />

54<br />

‣ Por que queremos ser uma unidade técnico-científica?<br />

‣ Quais são as vantagens e as desvantagens em se tornar uma unidade<br />

técnico-científica?<br />

‣ Podemos certificar? O que a nova Portaria do MEC define?<br />

‣ Nosso projeto será aprovado no Congresso Interno?<br />

‣ Podemos nos tornar uma unidade de formação e capacitação de Recursos<br />

Humanos para saúde?<br />

Nessas incertezas, e no processo de consolidação das informações originadas na Oficina,<br />

vimos a importância de serem organizados encontros onde a discussão a respeito do “torna-se<br />

uma Unidade Técnico-Científica, pudesse ser melhor aprofundado pelos colaboradores da Fiocruz<br />

Brasília.<br />

O Projeto da Nova Institucionalidade envolve articulações internas e externas. O coletivo<br />

apontou seguintes articulações internas como necessárias:<br />

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‣ Articulação interna, de modo geral: que a Fiocruz Brasília possa se ver<br />

como uma unidade, que uns possam conhecer o trabalho e os recursos dos<br />

outros, que a fragmentação e a cultura de particularização do que deve<br />

ser institucional seja superada.<br />

‣ Alinhamento entre ensino e pesquisa.<br />

‣ Articulação para desenvolver um projeto de unidade técnico-científica e<br />

apresentar ao Congresso Interno.<br />

Já em relação às articulações externas, foram apontadas as seguintes:<br />

‣ Necessidade de maior integração com a UnA-SUS, UnB e Fórum das<br />

Diretorias Regionais.<br />

O coletivo também identificou ameaças internas (dentro da própria Fiocruz Brasília) e<br />

externas, a serem consideradas na implementação do projeto da Nova Institucionalidade. As<br />

seguintes questões foram identificadas como ameaças internas:<br />

‣ Falta de amadurecimento institucional.<br />

‣ Boicotes/sabotagens internas.<br />

‣ Não ter um projeto comum que nos integre.<br />

‣ Fragmentação e falta de amadurecimento em torno de um projeto<br />

comum.<br />

‣ Falta de diálogo e de reconhecimento entre projetos.<br />

‣ Desconhecimento sobre as áreas.<br />

‣ Falta de integração entre as coordenações.<br />

‣ Baixa produtividade em pesquisa.<br />

‣ Dúvida: o que nós somos?<br />

‣ Individualismo.<br />

‣ Poderemos certificar a Pós-Graduação?<br />

‣ Carência de uma unidade/identidade da DIREB.<br />

‣ “Precisamos nos reconhecer...”<br />

‣ Falta de estabilidade.<br />

‣ A falta de conhecimento sobre o papel da UnA-SUS.<br />

‣ Dúvida sobre o nosso papel em relação ao Ministério da Saúde.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 55<br />

Em relação às ameaças externas, foram identificadas as seguintes questões:<br />

‣ UnA-SUS como uma entidade independente da Fiocruz;<br />

‣ Política institucional (Fiocruz como um todo).<br />

‣ Boicotes/sabotagens externas (de outras unidades da Fiocruz).<br />

‣ Ministério da Saúde querer dominar os espaços.<br />

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O coletivo também identificou algumas instituições importantes a serem consideradas<br />

para a realização desse projeto. Foram elas:<br />

56<br />

Congresso Nacional.<br />

Ministério da Saúde.<br />

Ministério do Trabalho.<br />

Ministério da Previdência Social.<br />

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.<br />

Ministério da Educação.<br />

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.<br />

ANVISA.<br />

ANS.<br />

FUNASA.<br />

UnA-SUS.<br />

DataSUS.<br />

CONASS.<br />

CONASEMS.<br />

ENAP.<br />

EMBRAPA.<br />

IBAMA.<br />

Câmara Distrital.<br />

Casa Civil do Distrito Federal.<br />

Secretarias de saúde (estaduais e municipais).<br />

Institutos federais de Brasília.<br />

UnB (Saúde Coletiva, Núcleo de Futuro).<br />

HUB.<br />

FIOCRUZ – VPPLR, VPAAPS, CDTS.<br />

OPAS.<br />

OMS.<br />

PNUMA.<br />

PNUD.<br />

OIT.<br />

Instituto Pasteur (França).<br />

CONTAG.<br />

MST.<br />

MMC.<br />

MLT.<br />

Setor Produtivo (BNDES, Indústrias, Polo Produtivo do DF).<br />

SIASS (Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor).<br />

Conforme as discussões foram identificadas algumas oportunidades que o coletivo dos<br />

participantes visualiza no momento atual da unidade, conforme abaixo:<br />

‣ Desenvolvimento de EAD.<br />

‣ Visão de inovação.<br />

‣ Projeto de Formação/Qualificação.<br />

‣ Maior autonomia com relação à Fiocruz Rio.<br />

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‣ Fortalecer a Fiocruz Brasília na perspectiva do novo, na área de formação<br />

e pesquisa.<br />

‣ Aproveitamento da expertise da UnA-SUS em EAD, grandes grupos e<br />

grupos estratégicos.<br />

‣ Articular com a UnB e promover intersetorialide e interdisciplinaridade.<br />

‣ Parceria com UnA-SUS.<br />

‣ Gestão de plataforma da rede S&C p/DIREB.<br />

‣ Programa Saúde na Escola.<br />

‣ Curso de Atualização em Comunicação e Saúde.<br />

‣ NETHIS - Cursos de Diplomacia em Saúde.<br />

‣ Ampliação dos trabalhos em territórios.<br />

‣ Redes internas da DIREB.<br />

‣ Capacitação em produção de conhecimento e em redes.<br />

‣ Formação, conhecimento, construção da integração em rede.<br />

‣ Papel agregador.<br />

Alguns temas foram recorrentes nos diálogos acerca do projeto de futuro da unidade<br />

durante a oficina e merecem ser destacados. São eles: EDUCAÇÃO, INOVAÇÃO e REDES.<br />

Em relação ao tema EDUCAÇÃO, é possível agrupar ideias relativas a frentes as serem<br />

exploradas pela Fiocruz Brasília:<br />

‣ Educação não formal.<br />

‣ Ensino técnico.<br />

‣ Curso de extensão.<br />

‣ Formação continuada.<br />

‣ Formação na área de gestão.<br />

‣ Formação para atender à demanda, e não restrita a assuntos e públicoalvo<br />

pré-determinados.<br />

‣ Políticas públicas.<br />

‣ EAD.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 57<br />

Em relação ao tema INOVAÇÃO:<br />

‣ Educação em rede.<br />

‣ Redes em educação.<br />

‣ Gestão de redes em plataformas digitais.<br />

‣ Tecnologia social.<br />

‣ Inovar enquanto projeto de ensino/formação, caracterizando-se pela<br />

horizontalidade, inserção no território, redes, participação e escuta. Que<br />

esse projeto tenha identidade e especificidades.<br />

Avenida L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC 4, TEL. (61) 3340-0340, 3329-4500,<br />

www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br - Correspondências para: Caixa Postal 04311, CEP: 70904-970


E, em relação ao tema REDES, foram destacados trabalhos que já acontecem na unidade:<br />

‣ Redes Sociais do DF.<br />

‣ Saúde e Cultura.<br />

‣ Prospectiva.<br />

‣ Fiocruz pelo Brasil sem Miséria.<br />

‣ Varias áreas da Fiocruz trabalhando com Rede.<br />

Numa análise transversal acerca do que os diálogos durante a oficina mostraram, é<br />

possível identificar DEMANDAS e DESAFIOS que estão colocados à Fiocruz Brasília, no sentido de<br />

concretizar o seu projeto de Nova Institucionalidade. Primeiramente, as DEMANDAS:<br />

‣ Campo da educação e capacitação.<br />

‣ Formação estratégica de quadros de recursos humanos para o SUS.<br />

‣ Desenvolvimento de EAD.<br />

‣ Redes.<br />

‣ Mapeamento e análise de redes.<br />

‣ Mapear pesquisas comuns entre unidades.<br />

‣ Rede de informação e produção de conhecimento: subsídios para tomada<br />

de decisões.<br />

‣ Ampliação dos temas trabalhados, abrangendo mais a própria<br />

saúde/políticas em saúde, meio-ambiente, inovação, C&T, etc.<br />

‣ Representação ativa, capaz apoiar decisões na rede de governança da<br />

Fiocruz e do SUS, capaz de dar tratamento estratégico à informação e à<br />

participação.<br />

58<br />

E, por fim, os DESAFIOS que estão colocados à Fiocruz Brasília:<br />

‣ Educação e a Gestão de Redes devem ser o foco. Essa é a essência para o<br />

delineamento do projeto da unidade que podemos ser.<br />

‣ Aumentar a produtividade das pesquisas.<br />

‣ A necessidade de construção de conhecimento para todo o corpo da<br />

Fiocruz.<br />

‣ Definir linhas de pesquisa.<br />

‣ Superar a fragmentação e a falta de maturidade institucional para tornarse<br />

uma unidade. Ter organicidade e direcionalidade.<br />

‣ A política institucional (Fiocruz em seu todo).<br />

‣ Aumentar a produtividade da unidade e o seu reconhecimento.<br />

‣ Fiocruz assumir a UnA-SUS como uma de duas funções, ou estabelecer<br />

efetivamente uma relação de parceria com a UnA-SUS.<br />

‣ Desenvolver um projeto de unidade e apresentar ao Congresso Interno.<br />

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:<br />

O produto da Oficina está reproduzido em forma sistematizada numa planilha, que deve<br />

ser utilizado na elaboração de ações, planos e projetos que venham a atender ao Plano<br />

Quadrienal e sirvam de insumo para a construção de um projeto que venha a expressar a ideia da<br />

Nova Institucionalidade.<br />

Anexo a esse documento, segue uma proposta de encaminhamento e a planilha<br />

sistematizada dos conteúdos.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 59<br />

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COACHING FIOCRUZ<br />

OFICINA DE ALINHAMENTO<br />

ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />

02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014


COACHING FIOCRUZ: OFICINA DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM PIRENOPÓLIS<br />

RESULTA NA CRIAÇÃO DE FÓRUM DE CONVERSAÇÃO NA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

Dias: 02, 03 e 04 de julho de 2014 – Hotel Pousada dos Pirineus<br />

Participação dos setores de Ensino, Pesquisa, Gestão, Gabinete e Apoio.<br />

Coordenação da Oficina ficou sob a responsabilidade do LABCON – Laboratório de Conversas.<br />

Orientadores: Gentil Lucena, Marina, Isabel.<br />

Proposta da Oficina:<br />

Fruto de uma série de encontros anteriores, a proposta desta Oficina era disponibilizar<br />

um espaço onde uma série de reflexões seria estimulada a partir de questões observadas ao<br />

longo de todo o processo de Coaching, visando “trocar ideias e avançar na consolidação da<br />

unidade organizacional”, palavras do Coordenador da Oficina, Gentil Lucena.<br />

Essas reflexões não teriam apenas o cunho de <strong>planejamento</strong>, mas lançaria um olhar para<br />

o interior de cada participante no intuito de fazer com que, em olhando para si mesmos,<br />

pudessem rever seus conteúdos subjetivos, suas posturas frente à instituição e aos demais<br />

colaboradores.<br />

Com base nesse espaço conversacional, onde a reflexão sobre si mesmo e sobre seu<br />

papel junto aos demais e à Instituição desenvolvidas ao longo da Oficina, o mote seria<br />

“continuar fazendo o caminho para ver formalizada a nova institucionalidade, e ampliar e<br />

consolidar os espaços já conquistados, para assegurar a sustentabilidade do processo de<br />

desenvolvimento institucional”.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 61<br />

Um aspecto que foi explorado pelos condutores da Oficina, dizia respeito à maneira<br />

como os colaboradores se comunicam e como interpretam as informações veiculadas pela<br />

instituição. Tanto que uma das questões trazidas para discussão era ”O que faz com que a gente<br />

interprete a mesma informação de maneira diferente?”. Com isso percebe-se que a proposta<br />

também inclui uma reflexão sobre a maneira como os colaboradores da Fiocruz Brasília – DIREB<br />

se comunicam e se entendem.<br />

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1º dia - 2 de julho<br />

Imagem: Preparação para oficina<br />

Início às 14 horas:<br />

62<br />

Antes de passar a condução para os orientadores do LABCON, Dr. Gerson Penna fez uma<br />

fala e uma apresentação onde abordou um retrospecto de vários momentos, outras três Oficinas<br />

de Planejamento de discussão que ocorreram ao longo dos últimos 4 anos.<br />

Faz menção da importância delas nesse processo de amadurecimento, sobre as<br />

discussões a respeito da identidade da Fiocruz Brasília, do seu papel, o papel do colaboradores,<br />

dos avanços conseguidos e das conquistas, fruto do empenho do coletivo.<br />

Esse momento de retrospecto, meio que serviu para contextualizar a Oficina, e os<br />

participantes, no momento em que se encontra a Fiocruz Brasília, na eminência do próximo<br />

Congresso Interno e a possibilidade de levar para discussão a nova institucionalidade da DIREB.<br />

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Metodologia:<br />

A metodologia utilizada propunha sempre dois momentos de reflexão, em cada<br />

momento apresentado. Conforme o tema, ele era desenvolvido primeiro no campo mais<br />

individual e em outro momento no coletivo.<br />

Havia sempre uma explanação a respeito do que seria tratado, o que era interessante,<br />

pois situava os participantes no assunto e os levava a pensar as questões estavam envolvidas.<br />

1ª Dinâmica de Grupo:<br />

A equipe do LABCON iniciou os trabalhos por meio de uma dinâmica de grupo que<br />

permitiu aos participantes uma reflexão sobre a diversidade de percepções que há dentro de<br />

um coletivo. Foram formadas seis mesas redondas de conversas.<br />

Para tanto foram dispostos diferentes objetos em casa grupo (foram colocados objetos<br />

diferentes em cada uma das mesas - óculos, pedras coloridas, boneca de cabaça, vaso de<br />

porcelana) a cada grupo sendo que cada indivíduo, sem falar, deveria observar o objeto e<br />

analisar quais impressões e sentimentos surgiam com a devida observação.<br />

Como resultado foi obtido uma maior interação das pessoas bem como a reflexão do<br />

grupo quanto ao fato que um mesmo ponto referencial gera percepções individuais distintas, o<br />

que deve ser considerado no desenvolvimento coletivo do trabalho, uma vez que essas<br />

percepções subjetivas produzem reflexo nos resultados alcançados. A percepção dos que não<br />

estavam visualizando o objeto é bem diferente daqueles que estão visualizando. A pergunta<br />

motivadora era “O que faz que a gente interprete a mesma informação de maneira diferente?”<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 63<br />

Após este momento, Marina Rogow deu início à primeira construção objetiva<br />

direcionada para a Nova Institucionalidade. Os participantes se organizaram conforme os grupos<br />

de trabalho (GTs) estabelecidos na última oficina realizada no 1º semestre de 2014. Gestão,<br />

Assessorias, Ensino, Pesquisa e Planejamento foram os grupos retomados.<br />

A orientação era definir os 10 ¨Observáveis¨ da Nova Institucionalidade, sendo que sete<br />

“Observáveis” seriam aqueles INDISPENSÁVEIS e os demais observáveis aqueles que o grupo<br />

considerava haver possibilidade de negociação.<br />

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A próxima etapa foi a mesclagem dos grupos com vistas à discussão e análise do que a<br />

formação anterior havia definido de modo que, partindo do consenso e considerando a<br />

percepção de cada um dos GTs, uma nova e definitiva delimitação dos 10 “Observáveis” foi<br />

estabelecida.<br />

Ao final, mediante aquilo que foi construído coletivamente, todos os participantes<br />

foram incumbidos de definir individualmente o que acreditavam ser mais prioritário para a<br />

construção da Nova Institucionalidade.<br />

Pode-se observar que os grupos tiveram dificuldades aparentes no primeiro espaço de<br />

conversação. A maior dificuldade observada foi quanto à definição das prioridades do grupo<br />

diante das mais variadas percepções apuradas e explanadas por cada integrante dos cinco GTs.<br />

As atividades do primeiro dia encerraram com os participantes elegendo, por meio do<br />

voto, as principais prioridades.<br />

64<br />

Figura: Momento de votação<br />

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As 10 prioridades indicadas foram:<br />

1) Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a<br />

gestão (27 votos);<br />

2) Protagonista na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial e<br />

políticas públicas (23 votos);<br />

3) Escola credenciada para lato e stricto sensu (21 votos);<br />

4) Linhas de pesquisa afinadas com a pós-graduação (17 votos);<br />

5) EGS compondo a Rede UNA-SUS (17 votos);<br />

6) Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sociotécnicas plenamente<br />

demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília(17 votos);<br />

7) Produção Científica (16 votos);<br />

8) Cursos presenciais e EAD (14 votos);<br />

9) Processos de trabalho claros e sistematizados (13 votos); e<br />

10) Resultados claros para a sociedade (12 votos).<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 65<br />

Imagem: Fim da votação<br />

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No fechamento do dia alguns questionamentos sobre a metodologia, mostrou certa<br />

inquietude de alguns participantes quanto ao que consideraram “falta” de objetividade do<br />

método, que mais parecia uma retomada de discussões realizadas no passado.<br />

Na realidade o processo metodológico era um exercício para o grupo exercitar a<br />

“escuta” e refletir sobre o que o outro, inserido num contexto relacional, considera importante<br />

para o coletivo.<br />

A metodologia utilizada apresentava o pano de fundo, o subjetivo/emocional dos<br />

participantes. O que mostrou que, aparentemente, questões de fóro íntimo, de certa forma,<br />

acabavam por interferir em determinados pontos profissionais.<br />

Com isso, a construção de um espaço conversacional objetivou facilitar a aproximação<br />

dos participantes e, como parte do processo de ouvir e refletir, abrir ( ou reabrir) o canal de<br />

diálogo entre todos.<br />

2º Dia da Oficina - 03 de julho<br />

O segundo dia após o café da manhã, houve a pergunta inicial: “Como você esta hoje?”<br />

Logo seguida teve inicio com uma dança de roda (método utilizado em Danças Circulares) ao<br />

som da música Kumbalawe (https://www.youtube.com/watch?v=5HLZz1v87Ss), onde os<br />

66<br />

participantes numa grande roda fizeram uma dança com alguns movimentos sugeridos pela<br />

facilitadora Dra. Isabel. Objetivo era harmonizar os participantes ao ambiente e focar nos<br />

objetivos tanto da Oficina como pessoais. E, ainda, dar movimento ao corpo, como num<br />

despertar.<br />

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Imagem: momento de abertura do dia 02<br />

O facilitador Sr. Gentil apresentou os objetivos do trabalho no dia: “Como gerar<br />

processo conversacional que garanta a formalização da proposta da nova institucionalidade e<br />

sustentabilidade como guia de ação interna da Fiocruz Brasília” e um novo desenho ao plano<br />

de ação coletivo e a estratégia para garantir que o seguimento à execução se dê através de<br />

conversações que gerem consciência individual e coletiva das equipes e de comprometimento<br />

com as metas, aprendizagem, na prática cotidiana e nas expectativas. Formando cinco mesas de<br />

deliberação de conversas.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 67<br />

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Imagem: montagem dos trabalhos<br />

Logo em seguida a proposta do exercício consistia em formar grupos de 04 (quatro)<br />

68<br />

pessoas que debateriam um tema relacionado a proposta da nova institucionalidade e<br />

sustentabilidade como guia de ação interna da Fiocruz Brasília. Entretanto, com base nos<br />

quesitos abaixo, cada um dos 04 (quatro) participantes agiriam conforme indicado e fariam um<br />

rodízio nos quesitos.<br />

● Expor - tema mais importante para si;<br />

● Criticar - ser contra, não concorda;<br />

● Estimular - apoiar, validar; e<br />

● Indagar - buscar fundamentos, qual a ideia, que valor agregar.<br />

Ao final, a avaliação foi feita sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil de realizar.<br />

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No geral, observou-se que alguns quesitos eram mais fáceis para uns que outros,<br />

igualmente os quesitos mais difíceis. No entanto, importante foi perceber o efeito emocional<br />

que o exercício causou nos participantes, suscitando conteúdos subjetivos muito intensos.<br />

O período da tarde foi de intensas conversações e vivências emocionais.<br />

As dinâmicas tiveram o propósito de fazer com que os participantes entrassem em<br />

contato com as questões individuais que interferiam no processo conversacional e, por<br />

consequência, dificultavam a relação profissional e as colaborações.<br />

Sobre qual o grau de conectividade do grupo, no que diz respeito a construção coletiva,<br />

visando o processo da nova institucionalidade, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) onde 0<br />

significava nenhuma conectividade e 10 conectividade total, nas palavras do Dr. Gerson Penna<br />

não se aplica o 0 ou 10 por serem extremos e já existe um processo de conectividade.<br />

As dinâmicas reuniam pequenos grupos, em geral de as cinco pessoas, e tinha por<br />

finalidade destacar o poder e a importância “da conversação”. Segundo o facilitador Gentil, o<br />

propósito era promover conversas, troca de ideias, para avançar nos caminhos da construção e<br />

da busca da sustentabilidade do processo de desenvolvimento institucional da Fiocruz Brasília.<br />

Nesse processo de avançar na importância da conversação uma das dinâmicas aplicadas<br />

teve por objetivo trazer a tona certos conteúdos subjetivos que poderiam interferir naquele<br />

processo de estabelecer diálogos produtivos entre os colaboradores da Fiocruz.<br />

A dinâmica de grupo tinha por finalidade ouviria “críticas e/ou observações” por parte dos<br />

outros componentes do grupo, havendo um rodízio até que todos pudessem se colocar com<br />

relação o que estava no centro.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 69<br />

O que ficou bem evidente ao final da dinâmica, foi o quanto os conteúdos subjetivos<br />

podem, de fato, interferir nas relações profissionais, o que ficou evidente no círculo formado<br />

por todos os grupos e nas devolutivas de cada um. Foi um dos momentos onde a emoção falou<br />

mais alto.<br />

Como um dos objetivos deste dia era fortalecer o processo de conversação interna na<br />

expectativa de assegurar mais qualidade nas nossas relações pessoais e grupais, viu-se a<br />

importância de aprender a observar a nós mesmos em ação junto aos outros a fim de facilitar o<br />

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aprendizado de se trabalhar em equipe para conseguir propósitos compartilhados e promover,<br />

assim, o clima de confiança para a consolidação da nossa missão institucional.<br />

3º Dia da Oficina<br />

O terceiro dia foi marcado por duas situações:<br />

1. A primeira foi um exercício realizado em duas etapas e consistia em, individualmente,<br />

cada participante dos grupos escolherem, numa lista de 24 possibilidades, qual, ou<br />

quais, eram consideradas “inimigos da aprendizagem”. Em seguida, o próprio grupo<br />

elencaria quais seriam os “inimigos da aprendizagem” do coletivo. Na sequência, os<br />

facilitadores pediram a alguns participantes firmassem alguns compromissos de<br />

mudanças, ainda com base da mesma lista.<br />

2. Na segunda situação houve reagrupamento equipes – Gestão e Assessorias; Pesquisa e<br />

EGS, e Gabinete e Gestão - para repactuação das prioridades e encaminhamentos a fim<br />

de dar continuidade ao processo de consolidação do Plano de Ação Coletiva.<br />

70<br />

Todos os Grupos (Gestão, Planejamento, Assessoria, Ensino e Pesquisa) definiram as<br />

conversas Intra-Áreas e Inter-Áreas prioritárias para a integração de esforços das equipes,<br />

estabelecendo responsáveis e prazos para que essas conversas possam ser realizadas.<br />

O acompanhamento dos compromissos firmados na Oficina ficará a cargo de Moizés e<br />

Márcio, sob a Coordenação de Wagner Martins.<br />

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Imagem: Fechamentos<br />

A Oficina encerrou-se num clima alegre, descontraído, mas permeado por uma sensação<br />

de compromisso e de responsabilidades partilhadas por todos.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 71<br />

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Compromissos Firmados<br />

A criação de Fórum de Conversação, espaço aberto para estimular o dialogo interno no<br />

âmbito da Fiocruz Brasília, com a proposta de reuniões a cada dois meses. Outras reuniões<br />

foram marcadas de acordo com a gestão.<br />

Outros compromissos 1 firmados pela Direção foram: promover reuniões semanais do<br />

Núcleo Diretivo, reuniões quinzenais do Colegiado Consultivo e encontros semanais do Fórum<br />

de Gestão. Os servidores Moizés Borba e Márcio Cavalcante são os responsáveis pelo<br />

acompanhamento dos compromissos sob a supervisão do coordenador de Gestão e Integração<br />

Estratégica, Wagner Martins. Todos os setores da Fiocruz Brasília estabeleceram compromissos<br />

a serem cumpridos, especificando interlocutores, responsáveis por eles e prazos a serem<br />

observados. 2<br />

Foram dias intensos em conversações e emoções. O poder e a importância “da<br />

conversação” foram conhecidos e exercitados por todos os participantes. A oficina, nas palavras<br />

do facilitador Gentil Lucena, teve, entre outros, o propósito de promover conversas, troca de<br />

ideias, para avançar nos caminhos da construção e da busca da sustentabilidade do processo de<br />

desenvolvimento institucional da Fiocruz Brasília.<br />

Formalmente, os objetivos específicos definidos foram: “fortalecer o processo de<br />

conversação interna na expectativa de assegurar mais qualidade nas nossas relações<br />

72<br />

pessoais”; “aprender a observar a nós mesmos em ação aos outros e aprender a sermos mais<br />

efetivos em nossa forma de trabalhar em equipe para conseguir propósitos compartilhados”;<br />

e “promover o clima de confiança para a consolidação da nossa missão institucional”.<br />

Relato elaborado por:<br />

Fernanda Rodrigues<br />

Marcelo Jesus<br />

Waldir Campelo<br />

1<br />

Anexo seguem Relatos das reuniões referentes aos compromissos firmados.<br />

2<br />

Relato: Fiocruz-Brasília Ascom.<br />

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Em relação aos compromissos assumidos, seguem em anexo a este documento, os<br />

registros das conversas e reuniões realizadas pela Direção, pelas Assessorias, pelo área Ensino e<br />

pela área de Pesquisa.<br />

Segue também Mapa de Conversações elaborado a partir da pactuação realizada ainda<br />

durante a Oficina de Pirenópolis, bem como relação dos assuntos que foram pauta das mesas<br />

de discussão e permearam toda a Oficina.<br />

Reunião do Fórum de Gestão da Fiocruz Brasília<br />

Data: 15/07/2014<br />

Anexo 1<br />

Presentes: Cecília Andrade (gabinete), Márcio Cavalcante (CGIE), Celina Roitman (DIR), Moizés<br />

Borba (SINFRA), Eliane Carmo (SEPOF), Leonardo Silva (SEPOF), Kátia Zeredo (SEAD), Telma<br />

Gontijo (SEAD), Gabriel Veloso (SINFRA), Luiz Júpiter (STI), Edward Maia (SEGEST), Wagner<br />

Martins (CGIE), Fernando Provazzi (STI), Juliana Mota (SEPOF).<br />

Da Reunião:<br />

“Inicialmente prevista para ser um espaço de diálogo entre a Direção e a equipe de<br />

Gestão da Fiocruz Brasília, em consonância com as conversas iniciadas na oficina de coaching<br />

dos dias 2 a 4 de julho de 2014, a reunião se transformou de fato no primeiro encontro do Fórum<br />

de Gestão proposto pelo novo arranjo de sustentabilidade e governança de compromissos<br />

apresentado no coaching.<br />

O coordenador de gestão Wagner Martins abriu a reunião com as proposições iniciais<br />

sobre as finalidades deste espaço de conversação. De acordo com o coordenador, o Fórum de<br />

Gestão partiu da necessidade de eliminar a desconfiança e o sentimento de não pertencimento<br />

ao projeto institucional, e deste modo, constitui-se num importante espaço para construção da<br />

governança por meio da discussão da gestão, coordenação e monitoramento das ações, e<br />

alinhamento das estratégias. Após um momento de discussão coletiva, o grupo acordou que o<br />

Fórum de Gestão seria um espaço aberto a todas as áreas da Fiocruz Brasília onde seriam<br />

tratados temas de interesse da gestão e que promovesse o alinhamento de atividades desde o<br />

campo estratégico até o operacional.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 73<br />

Após isto, foi realizada uma apresentação pelo servidor Edward Maia de questões<br />

abordadas pelo grupo da gestão na oficina e que representavam fatores necessários para a<br />

construção da nova institucionalidade. Foram tratados os seguintes temas: 1) Processos de<br />

trabalho definidos/sistematizados; 2) Transparência das decisões e informações e 3) Resultados<br />

para a sociedade. Foram debatidas a situação atual dessas questões na Fiocruz Brasília, os<br />

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problemas relativos a esses temas, a situação desejável e visualizável bem como foram<br />

apontadas algumas sugestões de ação e melhorias”.<br />

Encaminhamentos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Articulação junto a CQUALI sobre uma possível capacitação em mapeamento de<br />

processos para os colaboradores da DIREB e demais unidades dos Fóruns das Regionais<br />

com data prevista para Outubro de 2014. (Antonio, Moizés, Edward, Fernando, Márcio);<br />

Proposição de uma equipe formalizada (grupo de trabalho, assessoria de qualidade, etc)<br />

para início e acompanhamento dos trabalhos de mapeamento de processos. (Antonio,<br />

Moizés, Edward, Fernando, Márcio);<br />

Possibilidade de criação de um Plano de Comunicação dos resultados da Fiocruz Brasília<br />

para sociedade com o levantamento e mensuração das atividades realizadas e estrutura<br />

organizacional para disponibilização no site. (Eliane, Márcio, Moizés);<br />

Convite para ASCOM participar da próxima reunião do Fórum da Gestão para alinhar<br />

estratégias para melhoria da comunicação interna e externa.<br />

Wagner articularia uma maior participação de membros da gestão na reestruturação do<br />

colegiado consultivo da Fiocruz Brasília. (Wagner Martins)<br />

Possibilidade de realização da auto avaliação da gestão sob os critérios do GesPública<br />

(Moizés).<br />

Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho.<br />

....................................................................................................................................................<br />

Anexo 2<br />

74<br />

Conversa: POSSIBILIDADES E COORDENAÇÃO DE AÇÕES<br />

DIREÇÃO – ENSINO 05/08/2014 15:10 ÀS 16:45HS.<br />

Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />

Wagner Martins (CGIE), Fabiana (EGS), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN),<br />

Joaquim (EGS), Alisson (UNASUS), Regina (PECS), Vitor (PEPVIS), Augusto<br />

(UNASUS) e André (CPP).<br />

“No encontro, todos procuraram inicialmente demonstrar as atividades que estão sendo<br />

desenvolvidas em suas respectivas áreas, colocando também as dificuldades associadas a essas<br />

atividades, tanto de cunho operacional como de cunho pessoal.<br />

Wagner Martins foi mais enfático em sua fala sobre a necessidade de resgatar um<br />

processo de comunicação tendo como enfoque o novo modelo de gestão e governança da<br />

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instituição. Colocou também a questão sobre alguns paradigmas antigos que devem ser<br />

rompidos, principalmente em relação à estrutura formal da organização, e estabelecer uma<br />

discussão mais ampla sobre a função ensino, com maior integração entre as áreas e<br />

transversalidade das ações. Maria Célia fez o contraponto da fala do Wagner Martins colocando<br />

também que não tem conhecimento sobre as ações que ele desenvolve em relação à área de<br />

ensino, inclusive propondo que o mesmo esteja mais presente nas reuniões da Coordenação do<br />

Programa de Pós Graduação (CPPG).<br />

Outro consenso entre os participantes foi a pré-disposição de todos em estar<br />

estabelecendo um canal mais direto entre as áreas para a discussão das ações e propostas<br />

relacionadas à função ensino dentro da DIREB, bem como o encaminhamento de suas atividades<br />

dentro da Fiocruz.<br />

Foi ressaltada também a questão relacionada aos problemas de comunicação na DIREB<br />

os quais implicam diretamente na falta de integração de suas ações, o que foi muito citado entre<br />

os participantes e também foi consenso geral.<br />

Acredito que, na ótica da proposta de observação das conversas conforme estabelecido<br />

dentro do processo de discussão da nova institucionalidade, o principal encaminhamento deste<br />

encontro foi a concordância de quase 100% do grupo de que o momento é totalmente oportuno<br />

para a construção de ideias e definição de ações da função ensino com suas devidas articulações,<br />

e consequentemente com isso promover maior integração”.<br />

Relatado por: Márcio Aldrin França Cavalcante<br />

...................................................................................................................................................<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 75<br />

Anexo 3<br />

Reunião 05/08 – Direção e Ensino: coordenação de ações.<br />

Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />

Relato Geral:<br />

Wagner (CGIE), Fabiana (EGS), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN),<br />

Joaquim (EGS), Alisson (UNASUS), Regina (PECS), Vitor (PEPVIS), Augusto<br />

(UNASUS) e André (CPP).<br />

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“A reunião teve como abertura a fala do Dr. Gerson sobre a contextualização do atual<br />

momento de conversação na unidade. Foi explicado que a reunião fazia parte de uma série de<br />

encontros marcados desde Pirenópolis e que tinham como objetivos o levantamento de<br />

demandas e as possibilidades de articulação entre as áreas, no caso, entre o ensino e a pesquisa.<br />

Gerson ressaltou que esta era a primeira reunião ampliada em que se debatiam questões do<br />

ensino com demais setores da DIREB.<br />

O início das falas ocorreu com um informe do Dr. Gerson e Fabiana sobre a audiência<br />

pública sobre resolução do Conselho Nacional de Educação que regula a emissão de certificados<br />

para curso de especialização latu-sensu para escolas que não são IES.<br />

Logo em seguida, Mª Célia e Fabiana falaram sobre a possibilidade de acreditação do<br />

curso do PRODISA junto à nova acreditação pedagógica que será realizada pela ABRASCO. Ficouse<br />

decidido na reunião, que esperariam o lançamento da certificação (23/09) e a definição dos<br />

coordenadores dos projetos, para, a partir disto, verificar a viabilidade e o interesse político da<br />

acreditação do curso.<br />

76<br />

Outro ponto de pauta da reunião foi o debate sobre as possibilidades de ação entre a<br />

Escola de Governo e a Una-SUS. Foi explicado que esta era a primeira reunião da área de ensino<br />

em conjunto que estava sendo realizada após a oficina de Pirenópolis. Anteriormente ocorreram<br />

algumas reuniões sobre o mestrado profissional (25/07) e conversas entre a Fabiana e Mª Célia.<br />

Foi identificado que o atual espaço de discussões do CPPG poderia ser ampliado para debate do<br />

ensino na Fiocruz de uma maneira mais ampla, tal qual ocorreu no campo da gestão com a<br />

criação do Fórum de Gestão. Entre os temas que estão sendo abordados pela equipe de ensino<br />

e pesquisa estão: a busca por estratégias de aumento da produção acadêmica da casa, que pode<br />

ocorrer por meio da elaboração de resenhas, e a realização de um curso para preenchimento da<br />

plataforma Lattes, que possibilitará um melhor preenchimento do programa e<br />

consequentemente melhores pontuações. Sobre este tema, também foi identificado que não há<br />

o campo DIREB para cadastro no diretório do CNPq, fato que ficou de ser analisado por Gerson<br />

junto à Vice Presidência.<br />

Em meio ao debate Dr. Gerson promoveu uma provocação aos participantes sobre a<br />

possibilidade de criação de um curso de especialização ofertado pela DIREB capaz de agregar as<br />

diversas áreas de ensino e pesquisa e a Una-SUS.<br />

Wagner ressaltou o atual momento de articulação de um novo modelo de conversação<br />

em que as discussões devem ser mais temáticas e pautadas nas áreas de atuação e não<br />

meramente entre os setores. Como exemplo, ele elencou algumas iniciativas como a realização<br />

de um curso de especialização em convênio com a FUNASA, curso de saúde ambiental, e outros,<br />

que não necessariamente são capitaneados pelos membros da CPP. Sobre este assunto, Mª Célia<br />

cobrou ao Wagner Martins, maior participação dele e da apresentação de suas propostas junto<br />

ao colegiado de pesquisa e pós-graduação. Também sobre este ponto Gerson salientou que a<br />

falta de informações sobre as atividades dos diversos membros da unidade é um exemplo da<br />

comunicação interna ineficiente.<br />

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Fabiana ressaltou que o processo de integração entre as áreas conforme debatido na<br />

reunião devia se pautar em dois níveis distintos: integração interna e externa. No âmbito interno<br />

ela ressaltou a necessidade de criar reuniões com grupos focais para tratamento de temas<br />

específicos e que podem envolver as áreas de competência de cada setor. Como exemplo foi<br />

citado a elaboração do curso de gestão pública em saúde. Também sob a perspectiva interna<br />

ela mencionou a necessidade de continuidade da oferta de cursos de atualização, que podem<br />

envolver diversas áreas da Fiocruz Brasília. Já no âmbito externo, ela comentou sobre sua<br />

participação na rede de descolas de governo e a necessidade de definição dos objetivos e de<br />

quais integrações são necessárias.<br />

Na tentativa de debater possibilidades de ações que envolvam ensino e pesquisa, André<br />

sugeriu a possibilidade alocação no orçamento da DIREB recursos para um projeto de pesquisa<br />

capaz de mobilizar alunos para participação nas pesquisas e projetos da unidade. Foi levantado<br />

que atualmente a CPP passa por um processo de credenciamento, recredenciamento e<br />

cancelamento de linhas de pesquisa e que esta reformulação deveria levar em conta a<br />

capacidade de captar financiamentos.<br />

Por fim, novamente foram debatidas as possibilidades de ações conjuntas entre EGS e<br />

Una-SUS. Sobre este tema, levantou-se a possibilidade de a Una-SUS participar da criação de um<br />

curso de especialização ofertado pela DIREB, e que ele pudesse ser elaborado sobre a estrutura<br />

EAD. Sobre este assunto foi acertado que a Una-SUS iria realizar a construção de um curso em<br />

EAD junto com a EGS e que haveria uma reunião da Una-SUS para apresentação do material de<br />

mídia disponível para utilização pelos demais cursos e programas de pesquisa da DIREB.<br />

Finalmente como último encaminhamento foi acertado que haveria novas reuniões de ensino<br />

com ampla participação de todos os interessados sobre o tema na Fiocruz Brasília”.<br />

Impressões:<br />

“A reunião, apesar de ter o intuito de ser propositiva e de estimular a coordenação de<br />

ações e integração entre as áreas, foi em um primeiro momento bastante informativa. Tanto<br />

pela apresentação inicial e os relatos do Dr. Gerson sobre a questão da certificação de cursos<br />

pelas escolas de governo, quanto por parte dos membros do grupo de ensino e dos grupos de<br />

pesquisa que relataram as atividades desenvolvidas e apresentaram algumas das dificuldades<br />

encontradas. Neste sentido, esta reunião teve uma perspectiva maior de “juízo e explicações”<br />

do que de “coordenação e possibilidades de ações” propriamente ditas. Ademais a reunião foi<br />

positiva, pois os participantes demonstraram-se abertos para a conversação e animados com os<br />

resultados pós-oficina”.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 77<br />

Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho.<br />

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Anexo 4<br />

Conversa: POSSIBILIDADES E COORDENAÇÃO DE AÇÕES<br />

DIREÇÃO – PESQUISA 06/08/2014 09:50 ÀS 11:45HS.<br />

Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />

Wagner (CGIE), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN), Manoel (ARI), Regina<br />

(PECS), Vitor (PEPVIS), Flávia e André (CPP).<br />

“O encontro teve início com algumas reflexões proferidas pelo Gerson sobre os grupos<br />

78<br />

de pesquisa da Fiocruz cadastrados no CNPq, bem como sobre a situação dos grupos da DIREB<br />

no que se refere à atualização de informação dos mesmos com vistas a sua regularização junto<br />

ao CNPq. Outro ponto abordado foi quanto à chegada dos pesquisadores recém-concursados e<br />

como será feita a inserção dos mesmos nas atividades de pesquisa dentro da instituição.<br />

André falou sobre uma discussão já iniciada na Coordenação de Programas e Projetos<br />

(CPP) sobre alguns tópicos de pesquisa aplicada ou estratégica com outros órgãos parceiros,<br />

bem como o alinhamento de ações com vistas à elaboração de critérios para formulação do<br />

mestrado na DIREB.<br />

Maria Célia questionou sobre a transparência na relação com a FIOTEC no que se refere<br />

ao fluxo de execução dos projetos de pesquisa dentro da instituição, principalmente quanto ao<br />

trâmite processual dos mesmos. Solicitou esclarecimentos quanto ao modo que cada área de<br />

pesquisa deve agir quando necessitam de orientações sobre a execução de seus projetos,<br />

enfatizando novamente a questão do relacionamento com a FIOTEC na DIREB.<br />

Flávia também ponderou sobre o fluxo de processos para execução de projetos na<br />

DIREB, solicitou maiores esclarecimentos sobre o Núcleo de Gestão de Projetos (NUGP).<br />

Gerson interviu colocando a importância de termos na DIRED o NUGP, haja vista o<br />

crescimento no volume de recursos captados pela instituição por meio da execução de projetos,<br />

e relacionou também a sua associação ao Fundo de Desenvolvimento Institucional, o qual foi<br />

criado para custear despesas de manutenção das unidades. Falou também sobre a relação com<br />

a FIOTEC e que está tentando soluções para alguns dos problemas relatados. Outro ponto<br />

ressaltado por ele foi a importância de serem mostrados em um próximo encontro todos os<br />

projetos de captação de recursos em andamento na DIREB, até para haver alinhamento de<br />

informações entre as áreas sobre estes projetos.<br />

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Agenor acrescentou também a importância da existência em toda organização pública<br />

de um fluxo processual formal e defendeu a questão do modo como se obtém orientação<br />

informal sobre assuntos que afetam as áreas da instituição.<br />

Wagner propôs uma discussão mais ampla sobre o papel do NUGP dentro da DIREB por<br />

meio de uma apresentação sobre como é feito hoje o processo de captação de recursos tanto<br />

para projetos de pesquisa como para projetos de políticas públicas, a ser realizado no próximo<br />

encontro da área de pesquisa.<br />

Vitor colocou a importância de serem seguidas as normas do CNPq referentes às<br />

publicações feitas por profissionais da instituição e que esta ação deve ser feita d3e forma<br />

homogênea. Neste momento Gerson sugeriu a organização de uma oficina sobre publicação de<br />

artigos científicos e delegou ao Vitor a responsabilidade pela sua construção.<br />

Como encaminhamento também foi proposto o agendamento de uma reunião via web<br />

para contar com a presença da Lucina (PECS) e convidar também outros servidores, não<br />

necessariamente pesquisadores, com doutorado ou em doutoramento, para construir junto<br />

com o grupo de pesquisa novas ações dentro da instituição.<br />

E como principal encaminhamento, a proposta de discussão sobre a criação do grupão<br />

de pesquisa o qual será responsável pelas ações dos grupos menores das áreas de pesquisa, bem<br />

como pela definição das linhas de pesquisa desses grupos.<br />

Acredito também que, na ótica da proposta de observação das conversas conforme<br />

estabelecido dentro do processo de discussão da nova institucionalidade, houve uma boa<br />

impressão quanto à pré-disposição de cada um em estabelecer uma relação de trabalho mais<br />

alinhada entre os grupos de pesquisa e também com as outras áreas da instituição, construindo<br />

assim um processo de maior integração na unidade”.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 79<br />

Relatado por: Márcio Aldrin França Cavalcante.<br />

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Anexo 5<br />

Reunião 12/08 – Reunião CPP e Direção: formulação de um projeto de pesquisa integrador.<br />

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Participantes: Iramaya, Agenor e Celina (Direção). Wagner (CGIE), Maria Célia (PRODISA), André<br />

(CPP), Letícia (Núcleo de estatística), Débora (CPP).<br />

Elaborado por: Moizés F. Borba<br />

Relato Geral:<br />

“A reunião teve início com uma discussão levantada pela Dra. Celina sobre a aplicação<br />

da ferramenta do BSC pela Embrapa e sobre as possibilidades de aplicação da mesma<br />

ferramenta para Fiocruz, tendo como base o documento de referência do VII Congresso Interno.<br />

Foi destacado que a missão da Embrapa era apresentada de maneira bastante objetiva em<br />

contraponto a definição de missão estabelecida pela Fiocruz que é muito mais complexa em<br />

virtude das próprias peculiaridades da instituição. Debateu-se também acerca das diferenças<br />

entre as pesquisas aplicadas realizadas na Embrapa e na Fiocruz e a particularidade de a Fiocruz<br />

também realizar atividades de ensino. Sobre este ponto Celina levantou o dado de que a<br />

Embrapa também realizava ensino, mas de maneira articulada com diferentes universidades por<br />

meio de compartilhamento de estruturas e realização de parcerias. O grupo entrou em consenso<br />

de que esta também poderia ser uma boa possibilidade a ser explorada pelo ensino para Fiocruz<br />

Brasília.<br />

Após isso ocorreu uma apresentação da Dra. Maria Célia sobre o documento de<br />

formalização do grupo de pesquisa “Políticas Públicas em Saúde” definido na última reunião<br />

entre ensino e pesquisa como uma nova linha de pesquisa integradora entre os diversos<br />

programas de pesquisa já realizados na DIREB juntamente com a pós-graduação stricto sensu.<br />

Depois da apresentação do grupo de pesquisa também foi discutido sobre a possibilidade de<br />

financiamento previsto para o projeto, R$50.000,00 que poderia ser viabilizado por meio de uma<br />

captação de edital da FAP/DF.<br />

80<br />

Finda a apresentação o grupo iniciou o debate em torno da pergunta “Como integrar o<br />

ensino e a pesquisa?” Ressaltou-se que as universidades comumente agregam as funções de<br />

ensino, pesquisa e extensão e que isto também deveria ocorrer com a Fiocruz Brasília. Neste<br />

ponto Mª Célia sugeriu a construção de um novo desenho institucional para a Escola de Governo<br />

– EGS, que viabilizasse essa maior integração entre a Comissão de Pós-Graduação (CPG) e a<br />

Coordenação de Projetos (CPP). Foi sugerido por ela neste novo desenho a fusão entre CPG e<br />

CPP criando-se a Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG) que por sua vez se subdivide<br />

em Coordenação de Ensino (stricto sensu); Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Ensino<br />

(latu sensu). Wagner ressaltou que o objetivo da reunião era a discussão de um projeto<br />

integrador entre pesquisa e ensino e não a mera construção de novos desenhos e organogramas<br />

que subdividem a instituição em novas caixinhas, ele salientou que deveriam ser retomados a<br />

discussão coletiva sobre qual projeto deveria ser construído, e que as definições de<br />

organogramas viriam depois à medida das novas necessidades a serem vislumbradas. A<br />

argumentação exposta pelo Wagner também foi validada por André. Mª Célia contrapôs esta<br />

ideia afirmando que os projetos surgem com os pesquisadores espontaneamente entre<br />

conversas e afinidades de ação e por isso era essencial que o desenho de um novo organograma<br />

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fosse preliminar a discussão do projeto, haja vista o próprio redesenho dos espaços pode<br />

conduzir ao estreitamento das relações. Celina também arguiu sobre a inoperância do atual<br />

modelo da CPP que não consegue cumprir ao seu papel de integrador. André refutou as ideias<br />

expostas no sentido de que o objetivo da reunião não era o debate sobre o CPP, mas sim sobre<br />

a construção de um novo projeto, e que após a construção deste projeto todas as mudanças<br />

necessárias poderiam ocorrer.<br />

Após este período de embates, Flávia buscou realinhar os rumos da discussão para<br />

definição dos eixos de atuação da DIREB. Foram definidos os seguintes eixos: a) realização de<br />

pesquisa; b) assessoria; c) cooperação técnica; e e) desenvolvimento tecnológico. Em seguida,<br />

Débora elaborou uma breve explanação sobre a forma de articulação entre ensino e pesquisa<br />

realizada no INCQS, que apresentava uma estrutura matricial com apenas duas grandes linhas<br />

de pesquisa que abarcavam todos os projetos realizados na unidade.<br />

Por fim, debateu-se sobre a necessidade de incorporação dos futuros alunos às<br />

pesquisas que já são realizadas dentro da unidade, e que poderiam atuar dentro da linha de um<br />

único grupo de pesquisa em constituição.<br />

Os encaminhamentos foram de que o material sobre a formalização do grupo de<br />

pesquisa seria encaminhado para todos e que haveria uma nova reunião para definição de um<br />

esboço de novo organograma a ser realizada no dia 04/09 onde se convocariam além do grupo<br />

reunido Wagner Vasconcelos da ASCOM e os demais componentes da CPP”.<br />

Impressões:<br />

“A reunião começou com certo atraso e baixo quórum, houve a necessidade de convidar<br />

novamente os participantes para iniciarem a reunião. Apesar disso, as pessoas pareceram<br />

predispostas ao debate e empolgadas com a possibilidade de construção de algo novo.<br />

Entretanto a falta de definição clara sobre as possibilidades futuras por muitas vezes fez com<br />

que as discussões se devaneassem de maneira improdutiva e sem o devido foco. Outro<br />

momento digno de nota foi a rivalidade de alguns discursos e a tentativa de ter as opiniões<br />

sobressaídas em relação às outras. Este fato demonstra que apesar das tentativas de construção<br />

de espaços abertos para discussão coletiva, ainda percebe-se resquícios de animosidades<br />

passadas e a não completa entrega ao novo projeto. Algumas das tentativas de construção<br />

misturam-se, talvez, com a tentativa de ocupação de futuros espaços de poder”.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 81<br />

Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho<br />

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Anexo 5<br />

82<br />

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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 83


84<br />

Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501


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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 85


86<br />

Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501


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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 87


Anexo 6<br />

MAPA DE CONVERSAÇÕES DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

TIPO DE CONVERSA QUEM COM QUEM QUANDO ONDE RESPONSÁVEL SITUAÇÃO ATUAL<br />

Sumário de Possibilidade e Coordenação de ação DIREÇÃO GESTÃO<br />

23/07<br />

09:30- 11:30<br />

Sala CD<br />

Wagner, Gerson,<br />

Iramaya e Celina<br />

Realizada<br />

Possibilidade e coordenação de Ação<br />

Conversa para possíveis conversas sobre pesquisa<br />

na DIREB<br />

DIREÇÃO<br />

DIREÇÃO<br />

UNA-SUS / EGS /<br />

PESQUISA<br />

PESQUISA<br />

Conversa para coordenação de ações. DIREÇÃO ASSESSORIA<br />

Assessoria parlamentar com demais áreas para<br />

estabelecer relações e alinhar tarefas.<br />

Assessoria de comunicação para traçar diretrizes e<br />

ampliação da atuação da Ascom.<br />

Assessoria parlamentar para traçar possibilidades<br />

de ações e coordenação de ações.<br />

ASPAR<br />

ASCOM<br />

Gestão, pesquisa,<br />

ensino, direção<br />

NETHIS.<br />

Núcleo de redes,<br />

Gestão, NETHIS,<br />

Direção EGS,<br />

UNASUS.<br />

05/08<br />

15:00 –<br />

17:00<br />

06/08<br />

09:30 –<br />

11:30<br />

07/07<br />

15:00 –<br />

17:00<br />

Agosto<br />

Agosto<br />

Sala CD Gerson Realizada<br />

Sala CD Gerson Realizada<br />

Sala CD Gerson/Agenor Realizada<br />

Em cada<br />

área<br />

Em cada<br />

área<br />

Monica 2<br />

Wagner V. e Carol<br />

Definir data<br />

Definir datas<br />

ASPAR Direção e Gestão. Agosto Gabinete Monica 01 Definir data<br />

Assessoria jurídica com todas as áreas para auxiliar<br />

no desenvolvimento de ações.<br />

Assessoria jurídica para o desenvolvimento de<br />

ações em conjunto.<br />

Assessoria de gabinete para integrar ações na<br />

captação de recursos para projetos.<br />

AJUR<br />

Gestão, pesquisa,<br />

ensino, direção,<br />

NETHIS.<br />

Agosto Gabinete Maria Amélia Definir data<br />

AJUR Pesquisa Julho Prodisa Maria Amélia<br />

Não realizada - Definir<br />

nova data<br />

DIREÇÃO CPP Agosto CPP Cecília Definir data<br />

Assessoria de gabinete para fortalecer as ações. DIREÇÃO ASPAR Julho ASPAR Cecília Definir data<br />

Entre as Assessorias (Ascom, ASPAR, Gabinete e<br />

Jurídica) para estabelecer maior interação.<br />

ASSESSORIAS<br />

Wagner<br />

Vasconcelos, Mônica<br />

Geovanini, Cecília<br />

Andrade, Maria<br />

Amélia Sampaio.<br />

16/jul Gabinete Agenor<br />

Adiada - Definir nova<br />

data<br />

88<br />

Conversa para coordenação de ações sobre<br />

alinhamento das linhas de pesquisa com a pósgraduação.<br />

Conversa para possibilidades de ações para<br />

discutir a representação de pesquisa da DIREB na<br />

Câmara Técnica de pesquisa.<br />

PESQUISA EGS (Fabiana) Agosto Direb André/ Waldir Definir data<br />

PESQUISA Gabinete (Gerson) Novembro Direb André/ Simone Definir data<br />

Conversa para possíveis conversas sobre o CPP.<br />

PESQUISA<br />

Programas (Denise,<br />

Maria Célia, Fabiana,<br />

Luciana, Jorge,<br />

André Vitor, Flávia,<br />

Paranaguá e outros).<br />

Até 30 dias<br />

(Julho)<br />

Direb André/ Maria Regina Realizada


Conversa para possíveis conversas sobre<br />

categorias de pesquisa a serem realizadas na<br />

DIREB.<br />

Designação da EGS para certificação dos cursos já<br />

estruturados pela secretaria Executiva da Unasus<br />

Incorporação das pesquisas da Flávia e da Kátia ao<br />

programa de Pós-Graduação<br />

PESQUISA<br />

ENSINO<br />

ENSINO<br />

CPP (André<br />

Guerrero)<br />

Vice-Presidência de<br />

ensino - VPEIC<br />

SNCTS e<br />

Gestão (SEAD)<br />

Novembro Direb André / Simone Definir data<br />

16/jul<br />

25/jul<br />

Estruturação de curso EAD ENSINO NETHIS 05/ago<br />

Garantia de continuidade da infra-estrutua – TI e<br />

Biblioteca<br />

ENSINO Direção out/14<br />

Garantia de Publicidade as ações da EGS ENSINO ASCOM ago/14<br />

Estruturação de novos cursos ENSINO UNA-SUS 31/jul<br />

Revisão do regulamento da EGS ENSINO INTERNO 10/jul<br />

Equipe mínima para desenvolvimento de<br />

tecnologias educacionais<br />

Possibilidade de ações;<br />

Coordenação de ações;<br />

Juízo e explicações.<br />

Possibilidade de ações;<br />

Coordenação de ações;<br />

Juízo e explicações.<br />

Juízo e explicações;<br />

Coordenação de ações.<br />

Juízo e explicações;<br />

Construção de relações.<br />

Possibilidade de ações;<br />

Coordenação de ações.<br />

Conversas para possíveis conversas;<br />

Construção de relações.<br />

ENSINO Gerson 07/jul<br />

GESTÃO<br />

Direção<br />

15/07<br />

09:30- 11:30<br />

GESTÃO ASCOM Agosto<br />

GESTÃO Assessorias Quinzenal<br />

GESTÃO CPP Quinzenal<br />

GESTÃO EGS Mensal<br />

GESTÃO UNASUS Mensal<br />

Possibilidades de ações (Coordenação de ações) GESTÃO GESTÃO 15/07/2014<br />

Rio de<br />

Janeiro<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Brasília<br />

(Direb)<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Reunião<br />

CPG<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Fórum<br />

Gestão<br />

Fabiana<br />

Maria Célia<br />

Maria Célia<br />

Maria Celia e Fabiana<br />

Fabiana<br />

Alysson, Fabiana<br />

Joaquim<br />

Fabiana<br />

Márcio<br />

Moizés/Wagner<br />

Vasconcelos<br />

Gabriel<br />

Antonio<br />

Antonio<br />

Fernando<br />

Moizés<br />

Não realizada - Definir<br />

nova data<br />

Não realizada - Definir<br />

nova data<br />

Não realizada - Definir<br />

nova data<br />

Definir data<br />

Definir data<br />

Não realizada - Definir<br />

nova data<br />

Realizada<br />

S/Informação<br />

Realizada<br />

Definir data<br />

Definir data<br />

Definir data<br />

Definir data<br />

Definir data<br />

Realizada<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 89


Relação dos assuntos que fizeram parte das discussões e dinâmicas, ao longo da Oficina;<br />

QUEREMOS ELIMINAR<br />

1. Assimetria de expectativas<br />

2. Apego às lembranças dolorosas do passado, despendendo - se das mágoas com<br />

sinceridade (como fez Mandela).<br />

3. Preconceitos<br />

4. Letargia emocional<br />

5. Fragmentação organizacional<br />

6. Desconfiança<br />

7. Agressividade<br />

8. Individualismo<br />

9. Sentimento de não pertencer ao projeto institucional<br />

QUEREMOS AGREGAR<br />

1. O espírito de equipe e humildade<br />

90<br />

2. A capacidade de escuta do outro<br />

3. Melhorar as possibilidades anímicas para potencializar ação<br />

4. Integrar e alinhar as ações em torno dos objetivos institucionais - maior<br />

transversalidade nas ações<br />

5. Transparência<br />

6. Confiança<br />

7. Projetos de integradores, novos mecanismos de interação e comunicação entre<br />

setores<br />

8. Capacidade de distinguir fatos, hierarquizá-los e priorizá-los<br />

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QUEREMOS CONSERVAR<br />

1. A vontade de caminhar adiante<br />

2. Capacidade de articular relação com parceiros institucionais e políticos<br />

3. Inovação<br />

4. Inquietação<br />

5. Resistência: manter-nos fortes diante dos desafios<br />

6. Capacidade de executar e aprender<br />

7. Capacidade de tomar decisões<br />

8. Espaços de interlocução<br />

9. Motivação para desenvolvimento institucional<br />

.........................................................................................................................................................<br />

Nosso Futuro é possível (que “ainda” não existe!)<br />

Fatores Observáveis para o futuro:<br />

1. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a gestão (27<br />

pontos);<br />

2. Protagonismo na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial<br />

e políticas publicas em saúde (23 pontos);<br />

3. Escola credenciada para lato e strictu sensu (21 pontos);<br />

4. Processos de trabalho claros e sistematizados (20 pontos);<br />

5. EGS compondo a rede UNASUS (18 pontos);<br />

6. Linhas de pesquisas alinhadas com a pós-graduação (17 pontos);<br />

7. Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sócio-técnicas plenamente<br />

demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília (17 pontos);<br />

8. Práticas e processo de trabalho transformados resultantes de pesquisa-ação<br />

alicerçadas no processo de ensino- intervenção, no SUS (17 pontos);<br />

9. Resultados claros para sociedade (05 pontos) [17];<br />

10. Produção cientifica (16 pontos);<br />

11. Transparências das informações e decisões (08 pontos) [15];<br />

12. Cursos presenciais e EAD (14 pontos);<br />

13. EGS reconhecida (13 pontos);<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 91<br />

Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501


14. Cooperação (internacional) técnica e cientifica (12 pontos);<br />

15. Exponenciado a formação de RH para atender as demandas dos SUS (11 pontos);<br />

16. Aumento da capacidade de resposta à demanda de formação externa (11<br />

pontos);<br />

17. Atuação no território na promoção da saúde (10 pontos);<br />

18. Autonomia de gestão (09 pontos);<br />

19. Integração Institucional (09 pontos);<br />

20. Projetos integrados internamente (08 pontos);<br />

21. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado (08<br />

pontos);<br />

22. Fonte interna de recurso para pesquisa (07 pontos);<br />

23. Ser reconhecido como unidade de excelência (04 pontos);<br />

24. Projetos de extensão (04 pontos);<br />

Obs.: Os itens em vermelho representam fatores definidos como essenciais.<br />

Gestão e Gabinete<br />

92<br />

1. Processos de trabalho claros e sistematizados (07 bolinhas) [20];<br />

2. Transparências das informações e decisões (08 bolinhas) [15];<br />

3. Resultados claros para sociedade (05 bolinhas) [17];<br />

4. Exponenciado a formação de RH para atender as demandas dos SUS (11<br />

bolinhas);<br />

5. Práticas e processo de trabalho transformados resultantes de pesquisa-ação<br />

alicerçadas no processo de ensino- intervenção, no SUS (17 bolinhas);<br />

6. Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sócio-técnicas plenamente<br />

demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília (17 bolinhas);<br />

7. Protagonismo na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial<br />

e políticas públicas em saúde (23 bolinhas);<br />

Gestão e Assessorias<br />

1. Processos de trabalho claros e sistematizados (13 bolinhas);<br />

2. Transparência das informações e decisões (07 bolinhas);<br />

3. Resultados claros para sociedade (12 bolinhas);<br />

4. Ser reconhecido como unidade de excelência (04 bolinhas);<br />

5. Autonomia de gestão (09 bolinhas);<br />

6. Integração Institucional (09 bolinhas);<br />

7. Aumento da capacidade de resposta à demanda de formação externa (11<br />

bolinhas);<br />

Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501


8. EGS reconhecida (13 bolinhas);<br />

9. EGS compondo a rede UNASUS (18 bolinhas);<br />

10. Atuação no território na promoção da saúde (10 bolinhas);<br />

Pesquisa + Escola de Governo<br />

1. Escola credenciada para lato e strictu sensu (21 bolinhas);<br />

2. Linhas de pesquisas alinhadas com a pós-graduação (17 bolinhas);<br />

3. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a gestão (27<br />

bolinhas);<br />

4. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado (08<br />

bolinhas);<br />

5. Projetos integrados internamente (08 bolinhas);<br />

6. Cooperação (internacional) técnica e cientifica (12 bolinhas);<br />

7. Produção cientifica (16 bolinhas);<br />

8. Projetos de extensão (04 bolinhas);<br />

9. Cursos presenciais e EAD (14 bolinhas);<br />

10. Fonte interna de recurso para pesquisa (07 bolinhas);<br />

Os 10 “Fatores Observáveis” na Nova Institucionalidade<br />

Pesquisa<br />

Fortalecimento do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas<br />

1. Editais de pesquisa interno;<br />

2. Editais para Pesquisador Visitante;<br />

3. Concurso público para pesquisador em Brasília;<br />

4. Cooperação Internacional;<br />

5. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado;<br />

6. Linhas de pesquisa alinhadas com a pós-graduação;<br />

7. Projetos integrados (Redes) internamente;<br />

8. Projetos integrados com a UnB e outras instituições nacionais e internacionais;<br />

9. Publicações qualificadas por Ad Hoc;<br />

10. Projetos de extensão no DF;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 93<br />

EGS<br />

1. Escola credenciada para lato e strictu senso;<br />

2. Pesquisa associada ao ensino;<br />

3. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para gestão;<br />

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4. Infraestrutura;<br />

5. Cursos presenciais e EAD;<br />

6. Programa de extensão para qualificação do SUS;<br />

7. Produção científica do corpo docente;<br />

8. Cooperação técnica nacional e internacional;<br />

9. Escola aberta à sociedade;<br />

10. Perenidade dos cursos;<br />

94<br />

Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501


COACHING FIOCRUZ<br />

OFICINA DE ALINHAMENTO<br />

ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />

02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014


96


1. Histórico<br />

A Fiocruz Brasília realizou nos dias 8, 9 e<br />

10 de julho, no Hotel Vila Velluti, a V Ocina<br />

de Planejamento Estratégico, com o objetivo<br />

de formalizar a nova institucionalidade que<br />

coletiva e progressivamente vem sendo consolidada.<br />

Esta ocina resultou na denição<br />

de objetivos de curto, médio e longo prazo<br />

a serem alcançados pela Fiocruz Brasília nos<br />

próximos dez anos.<br />

Reexão sobre o processo de construção<br />

organizacional, uso de metodologias para<br />

prospecção de cenários e conversações sobre<br />

o futuro da instituição foram os objetivos<br />

da Ocina, que deu sequência às conversações<br />

para a consolidação de uma nova institucionalidade.<br />

Um mapa estratégico consolidará<br />

o resultado estabelecendo compromissos<br />

a serem cumpridos por todas as áreas da instituição.<br />

Prévio à ocina, foram realizadas sessões<br />

de coaching organizacional com todas<br />

as áreas da instituição. Os encontros foram<br />

baseados no modelo de gestão ontológica<br />

(Identidade-Tarefas-Resultados), e buscou-se<br />

orientar o processo de conversação interna,<br />

na expectativa de assegurar mais qualidade<br />

nas relações pessoais e promover o clima<br />

de conança necessário para a consolidação<br />

da missão institucional. Os ciclos de conversações<br />

estratégicas foram compostos por<br />

cinco sessões com cada um dos subgrupos<br />

da instituição, pré-denidos para discussão e<br />

para estimular o diálogo interno no âmbito da<br />

Fiocruz Brasília. O coaching foi compromisso<br />

rmado na Ocina para o Alinhamento Estratégico,<br />

realizada em Pirenópolis, em julho<br />

de 2014.<br />

Após 4 anos de intensa formulação e articulação,<br />

a Fiocruz Brasília conseguiu superar<br />

vários dos desaos indicados no Pacto de Sobradinho<br />

em 2011, assim como, a realização<br />

de estratégias que contribuíram para a construção<br />

de um projeto coletivo e integrador.<br />

Como exemplo das tarefas concretizadas<br />

estão o fortalecimento da Escola de Governo,<br />

com a criação de nosso programa de pósgraduação<br />

stricto e lato sensu (Mestrado e<br />

outras especializações), o aumento da capacidade<br />

técnico-cientica (produção acadêmica<br />

e mais especialistas, mestres e doutores),<br />

estruturação de apoio à gestão de redes cooperativas,<br />

integração para o desenvolvimento<br />

estratégico da Fiocruz (Fórum das Regionais),<br />

apoio as ações da presidência da Fiocruz, ampliação<br />

da parceria com a UnB e com outros<br />

órgãos do Estado brasileiro na implementação<br />

de políticas públicas, intensicamos o<br />

relacionamento com o legislativo e judiciário,<br />

tudo isso, com uma intensa atuação no Território<br />

do Distrito Federal.<br />

A Fiocruz Brasília vem consolidando sua<br />

identidade, sendo hoje, reconhecida pelo<br />

conjunto dos dirigentes da Fiocruz como uma<br />

Unidade estratégica para a instituição.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 97<br />

2. Metodologia<br />

Reexão sobre o processo de construção organizacional, grupos de trabalhos para denição<br />

de cenários, análise da atuação da Fiocruz Brasília e plenária nal.<br />

OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

3


3. Detalhamento da Oficina<br />

3.1. Boas vindas<br />

A Ocina de Planejamento começou<br />

na tarde do dia 08 de julho, com a exibição do<br />

vídeo “Monjes tibetanos elaboran um mandala”<br />

(vídeo disponível no link do Youtube: https://goo.gl/u1Y2S7.<br />

O lme de seis minutos<br />

apresenta diversos monges investindo horas<br />

na criação coletiva de uma mandala, desde o<br />

desenho das formas geométricas do diagrama<br />

até a pintura com areia. Assim que a arte<br />

ca pronta, ela é destruída e parte da areia é<br />

distribuída para o público.<br />

Após quatro anos de formulação e articulação,<br />

vários desaos indicados no Pacto de<br />

Sobradinho em 2011 foram superados, assim<br />

como as estratégias realizadas que contribuíram<br />

para a construção de um projeto coletivo<br />

e integrador. Para o diretor, é uma sensação<br />

graticante ver o que foi construído por todos<br />

os trabalhadores da Fiocruz Brasília durante<br />

esses anos, com reconhecimento da Presidência<br />

e do Fórum das Unidades Regionais.<br />

“O que importa não é o que você sabe, mas<br />

o que você pode aprender”, foi a frase que<br />

nalizou a apresentação.<br />

O diretor da Fiocruz Brasília, Gerson<br />

Penna, ressaltou que o vídeo demonstra a trajetória<br />

de construção coletiva da unidade, em<br />

que cada um coloca a sua cor e o seu tom.<br />

Em seguida, mostrou o relatório da gestão de<br />

2011 a 2015, o mesmo exemplar que estava<br />

em cada mesa de discussão, com um cartão<br />

“Com os cumprimentos da Fiocruz Brasília”.<br />

Gerson ressaltou que o relatório não estava<br />

com a assinatura do diretor ou do presidente<br />

da instituição, pois os últimos anos foram de<br />

construção coletiva. Ele falou que a ocina tem<br />

o intuito de aproximar as pessoas, dando a ideia<br />

de “quebra de caixinhas” que ainda existem e a<br />

meta é chegar a um futuro compartilhado.<br />

98<br />

Em seguida, apresentou um breve resumo<br />

da trajetória institucional, iniciando com<br />

o Pacto de Sobradinho em 2011, e nalizando<br />

com a Ocina de Alinhamento Estratégico<br />

realizada em julho 2014, em Pirenópolis. De<br />

um modelo de gestão estratégico para um<br />

modelo comunicativo, construindo a nova<br />

institucionalidade com foco em três eixos:<br />

formação, integração e inteligência.


3.2. Grupos de trabalho<br />

O coordenador de Programas e Projetos<br />

da Fiocruz Brasília, André Guerreiro, pediu<br />

para que os participantes, divididos em seis<br />

grupos de trabalho, conversassem e compartilharam<br />

suas expectativas em relação ao encontro.<br />

Os grupos eram formados conforme<br />

especicado abaixo:<br />

Grupo 1: Ana Carolina de Oliveira (Ascom),<br />

Maria Amélia Melo (Ajur), Moizés Borba<br />

(Sepof), Gerson Penna (direção), Francisco<br />

Campos (UNASUS), Paulo Carvalho (EFG),<br />

Mônica Geovanini (Aspar) e Juliana Gomes<br />

(direção) como relatora.<br />

Grupo 2: Ana Sílvia Lemos (LEMTES),<br />

José Paranaguá de Santana (Nethis), Luciana<br />

Sepúlveda (Pecs), Andréia Barbi Chaves (Prodisa),<br />

André Fenner (PSAT), Telma Gontijo<br />

(Sead), Simone Armond (Palin), Cláudia Helena<br />

Approbato (Segest) e Cássia Pereira (Prodisa)<br />

como relatora.<br />

Grupo 3: Gabriel Veloso (Sepof), Daniella<br />

Rodrigues (GT-SNCTIS), Fernando Provazzi<br />

(STI), Alysson Medeiros (UNASUS),<br />

Mônica Mendes (Aspar), Jorge Barreto (Colóquio<br />

de Ciência Tecnologia e Sociedade),<br />

Francini Guizardi (EFG), Bruno Andrade (Nu-<br />

c), Wagner Martins (direção) e Regina Padrão<br />

(Pecs) como relatora.<br />

Grupo 4: Antônio Silvestre (Sead),<br />

Flávia Elias (GT-SNCTIS), Augusto Campos<br />

(UNASUS), Luiz Júpiter (STI), Tatiana Novais<br />

(Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade),<br />

Rosângela Moreira (Segest), Sheila<br />

Lima (PSAT) e Meire Lima (Sead) na relatoria.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 99<br />

Grupo 5: Maria Célia Delduque (Prodisa),<br />

José Agenor Álvares (direção), Kátia<br />

Zeredo (Sead), Érica Tatiane (GT-SNCTIS),<br />

Tharcísio Mendonça (STI), Vinícius Araújo<br />

(UNASUS), Fabiana Damásio (EFG), Alethéia<br />

Machado (PSAT) e Fernanda Rodrigues<br />

(Nugp) como relatora.<br />

Grupo 6: Iramaya Caldas (direção),<br />

Cecília Andrade (direção), Raphael Patrício<br />

(Nugp), Túlio Silva (STI), Celina Roitmann (direção),<br />

Valéria Vasconcelos Padrão (Ascom),<br />

Roberto Viana (UNASUS), André Guerrero<br />

(CPP) e Patrícia Pimenta (Sinfra) na relatoria.


Como expectativas, os integrantes do<br />

grupo 1 citaram uma integração maior com a<br />

Fiocruz; chegar em conjunto ao objetivo; sair<br />

da Ocina com um projeto de construção, integração<br />

e conversação; fortalecimento e consolidação<br />

da unidade; superar a construção<br />

de uma nova instituição e projetar o futuro; e<br />

construir de forma coletiva a institucionalidade<br />

da Fiocruz e maior integração institucional,<br />

“entrega e integração”.<br />

Um dos integrantes disse que a oportunidade<br />

de sair do local de trabalho faz com que<br />

as pessoas convivam melhor e sem a pressão<br />

do ambiente. O participante falou também que<br />

muitos colaboradores não queriam ir à primeira<br />

ocina por problemas de convivência, que já<br />

não existem mais como antes.<br />

O grupo 2, citou como expectativa a<br />

evolução da Fiocruz para mudança e <strong>planejamento</strong>,<br />

e fortalecer a articulação para todos<br />

crescerem juntos e fortes. No nal, apresentou<br />

uma poesia: “Linda mandala soando no<br />

espaço, em cores surgindo, obra compartilhada,<br />

a hierarquia vira centralidade, processo do<br />

centro para fora. Com quantas mandalas se<br />

faz uma rede?”.<br />

O grupo 3 esperava avançar na concretização<br />

de um projeto comum. A expectativa<br />

do grupo 4 era conhecer a mandala institucional<br />

e aprender como contribuir. O ponto destacado<br />

pelo grupo 5 foi o aprendizado, melhor<br />

conhecimento sobre a cultura institucional e<br />

dar mais um passo na construção da Fiocruz<br />

Brasília. O grupo 6 citou como expectativa um<br />

melhor entendimento de construção coletiva,<br />

disposição para contribuir e que a Fiocruz Brasília<br />

já se veja no futuro como uma unidade<br />

estratégica na formação de pessoas na área<br />

da saúde.<br />

100<br />

Em seguida, o vice-diretor da Fiocruz<br />

Brasília, Wagner Martins, falou sobre a conjuntura<br />

orçamentária nanceira modelacional,<br />

com a realidade scal e o panorama dos<br />

recursos da unidade. A apresentação teve<br />

como foco principal compartilhar o processo<br />

de execução orçamentária, com a previsão de<br />

aplicação dos recursos DI e Tesouro, relacionando-o<br />

às áreas da Fiocruz Brasília. Com a<br />

negociação junto à Presidência e o reconhecimento<br />

do modelo de negócio da Fiocruz<br />

Brasília, foi concedido um aumento do limite<br />

orçamentário em 2015. Neste ano, teve um<br />

alto índice de repactuação em contratos, elevados<br />

custos com energia elétrica, as faturas<br />

de 2014 foram pagas em 2015 e os recursos<br />

provenientes da União são utilizados majoritariamente<br />

no custeio da unidade.


Até o nal do ano de 2015, não há previsão de recursos de capital – materiais permanentes<br />

e obras - para nenhuma unidade da Fiocruz. Em caso de saldo orçamentário de<br />

recursos do Tesouro, o gasto deverá ser realizado em ações de custeio. Wagner alertou que<br />

com o cenário de restrição orçamentária, é importante e necessário buscar a sustentabilidade<br />

das atividades.<br />

3.3. Linha do tempo<br />

O coordenador de Programas e Projetos da Fiocruz Brasília, André Guerrero, apresentou<br />

a linha do tempo da instituição com os principais marcos e atividades da unidade entre os<br />

anos de 2011 e 2014. A linha do tempo foi desenhada pelas facilitadoras visuais Carolina<br />

Ramalhete e Karina Perpétuo, a partir de uma ocina com um grupo gestor (formado por<br />

Waldir Campelo, Wagner Martins, Márcio Cavalcante, Moizés Borba, André Guerrero e Marcelo<br />

de Jesus).<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 101<br />

Em 2011, foi destacada a chegada da UNASUS, alinhamento ao Plano Quadrienal Fiocruz,<br />

o estabelecimento da Escola de Governo em Saúde, resgate da autonomia administrativa<br />

e o mapa estratégico com mais de 50 projetos da instituição como resultado do Pacto<br />

de Sobradinho. Os participantes lembraram que o clima era de discordância, conito, falta de<br />

diálogo e discussão sobre o papel da Direb.<br />

Como destaque de 2012, a Ocina de Realinhamento Estratégico foi apontada como<br />

uma forma de rever o que era feito na instituição e construir um projeto agregador: o Mestrado<br />

Prossional seria o carro chefe. A entrada de projetos foi destacada como ponto importante<br />

para investir na unidade, uso estratégico do espaço, melhor adequação das pessoas nos<br />

projetos, chegada de novos servidores e bolsistas, criação do Núcleo de Redes, parceria com<br />

a Escola Superior do Ministério Público, maior atuação da Fiocruz Brasília no legislativo, inserção<br />

no território de Sobradinho, maior atuação da Direb no desenvolvimento de observatórios<br />

(Observatório de Hábitos Alimentares, Legislativo, Ciência & Tecnologia) e implementação do<br />

Núcleo de Projetos.


102<br />

No ano de 2013, o foco da instituição<br />

esteve nos eixos: integração, inteligência e formação.<br />

Os destaques foram: apoio às unidades<br />

regionais e às vice-presidências, encontro de<br />

Redes do DF, participação em grandes eventos:<br />

Encontro de Redes, Encontro Distrital da<br />

Rede Saúde e Cultura, Seminário Internacional<br />

de Direito Sanitário, curso de Especialização de<br />

Inteligência do Futuro, desenvolvimento de ferramentas<br />

de inteligência, Parceria com o Ministério<br />

da Saúde para realização do Curso de Formação<br />

para o Programa mais Médico, projetos<br />

de Políticas Públicas e ampliação na captação de<br />

novos projetos.<br />

O fortalecimento das relações pessoais<br />

com o coaching, a aprovação antecipada<br />

do Mestrado Prossional e a implementação<br />

do Programa de Sustentabilidade, consolidação<br />

do Fórum das Unidades Regionais, reconhecimento<br />

do papel da Escola de Governo na ação<br />

estratégica da Fiocruz Brasília, ampliação da carteira<br />

de cursos da Fiocruz, incentivo à utilização<br />

e desenvolvimento de novas tecnologias digitais<br />

para a Saúde, maior integração entre as áreas,<br />

fortalecimento das relações pessoais, ampliação<br />

do relacionamento com UnB, participação<br />

e debates no VII Congresso Interno da Fiocruz,<br />

reconhecimento da identidade da Direb, utilização<br />

do Espaço Café Ciência e Cultura com ações<br />

de integração e fortalecimento das Assessorias<br />

foram os destaques de 2014 como importantes<br />

projetos agregadores. O servidor Moizés Borba<br />

ressaltou que tudo vem sendo feito de forma<br />

colaborativa e na Ocina de Planejamento foram<br />

reunidas pessoas que fazem a construção no dia<br />

a dia, para pensar o futuro da Fiocruz Brasília.<br />

Em seguida, a facilitadora visual Carolina<br />

Ramalhete explicou a dinâmica para envolvimento<br />

integral e interação do grupo na complementação<br />

da trajetória da Fiocruz. Cada participante<br />

deveria escrever sua experiência pessoal durante<br />

os anos 2011 a 2014, mediante as perguntas<br />

orientadoras: 1) como eu me vejo nesse processo;<br />

2) quais são os marcos importantes da linha<br />

do tempo para a minha percepção pessoal; 3)<br />

quais os aprendizados que tive durante esses<br />

anos. Carolina ressaltou que os participantes deveriam<br />

escrever a visão pessoal, pois o objetivo<br />

era colher o que não é lido em relatórios.<br />

Os anos foram marcados por cores,<br />

conforme descrito a seguir: 2011 com post it<br />

azul; 2012 com post it amarelo; 2013 com rosa<br />

e 2014 com post it verde. A cor é uma forma importante<br />

de categorização visual, como explicou<br />

Carolina Ramalhete. Depois que cada participante<br />

colou os post it no painel desenhado, Carolina<br />

fez a leitura nal, enquanto a Karina anotava os<br />

comentários e percepções novas.<br />

Os pontos destacados pelos participantes<br />

em 2011 foram: o início de conquistas,<br />

a Fiocruz como unidade gestora, o surgimento<br />

do projeto Rede Saúde e Cultura e do Fórum<br />

das Unidades Regionais, a Semana de Ciência e<br />

Tecnologia, participação no Programa Saúde na<br />

Escola e início da articulação da Fiocruz com a<br />

UnB. O diretor Gerson Penna ressaltou que em<br />

2011 a nova direção e o prédio novo, no campus<br />

da Universidade de Brasília, trouxeram esperança<br />

para os trabalhadores. Ana Carolina de Oliveira,<br />

coordenadora interina da Ascom concordou<br />

com o diretor ao armar que a instituição saiu de<br />

uma gestão pouco expressiva e trouxe um novo<br />

olhar para os terceirizados. A percepção ressaltada<br />

pelos grupos foi de otimismo.<br />

Em 2012, foram destaques: a cooperação<br />

com o Ministério da Cultura, participação<br />

em mais uma edição da Semana de Ciência e<br />

Tecnologia, realização do Seminário Relação da<br />

Saúde Pública com a Imprensa, edital da Fiocruz<br />

de cooperação social, Programa Saúde na Escola,<br />

Pibic na Direb, inserção no território de Sobradinho,<br />

Secretaria Executiva assumiu o Provab<br />

(Programa de Valorização da Atenção Básica,<br />

que deu origem Programa Mais Médicos), implementação<br />

do Nugp e Brasil Sem Miséria. A<br />

percepção evidenciada foi de maior conança<br />

no potencial de cada um e a denição clara dos<br />

grupos pesquisa. Como aprendizado, surgiu a<br />

paciência e aceitação de que o tempo é o senhor<br />

da razão.<br />

Em 2013, as principais ações foram a<br />

cooperação multicêntrica com o Ministério da<br />

Educação para o Programa Saúde na Escola,<br />

mais uma edição da Semana Nacional de Ciência<br />

e Tecnologia, o primeiro curso de Atualização<br />

em Comunicação em Saúde organizado pela<br />

Fiocruz Brasília, Congresso Interno, abandono<br />

da ideia xa de ser uma unidade técnico cientíco,<br />

curso de comunicação para jovens bolsistas<br />

do Programa Saúde na Escola, o Programa Mais<br />

Médicos na Fiocruz Brasília, aumento do grupo<br />

de pesquisadores, criação de grupos de<br />

trabalho para desenvolvimento do Mestrado<br />

e movimentação de pessoal entre setores. O<br />

principal marco do ano foi a maior articulação<br />

interna. Boa vontade e integração foram percepções<br />

destacadas.


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 103


Gerson contou a trajetória de quando<br />

a Fiocruz deixou de ser uma unidade técnico-cientíca.<br />

A assessora da direção da Fiocruz<br />

Brasília, Celina Roitman, lembrou que<br />

neste ano foram constituídos os grupos de<br />

trabalho para desenvolvimento do Mestrado<br />

Prossional e a diculdade inicial era de “andar<br />

com as próprias pernas”, sem a ordem<br />

de um superior. A sensação à época era de<br />

que não daria em nada, mas ao trabalhar<br />

com autonomia o grupo ganhou conança e<br />

passou a inuenciar os processos dentro da<br />

Fiocruz Brasília.<br />

Em 2014, os participantes ressaltaram<br />

a conquista antecipada do Mestrado<br />

- processo que todos os colaboradores se<br />

envolveram, fortalecimento dos prossionais<br />

internos, trabalho em rede entre os setores,<br />

denição de uma identidade institucional início<br />

do Café com Broas Ideias, reuniões do<br />

Congresso Interno como um marco, chegada<br />

de novos servidores, criação da CPPG,<br />

criação do aplicativo mapa da saúde, criação<br />

do novo programa da instituição PEPPS, Promotoras<br />

Legais Populares, qualicação dos<br />

servidores, Renach online, LEMTES, Pequi,<br />

ampliação do colegiado, ocina de Pirenópolis,<br />

Fórum Ciência e Sociedade reconhecida<br />

pelo Ministério da Educação como tecnologia<br />

social e a criação do coletivo de eventos que<br />

reúne pessoas de vários setores da Fiocruz<br />

Brasília para realizar os eventos abertos.<br />

Maior autonomia e autogestão, maior<br />

abertura ao diálogo, aprender a ouvir e aceitar<br />

o outro, melhoria da autoestima da Direb,<br />

articulação e renovação foram os aprendizados<br />

relatados no ano de 2014. A frase escrita<br />

por um dos participantes chamou atenção:<br />

“me vejo como uma peça da engrenagem<br />

da Fiocruz Brasília, com um papel estratégico<br />

e importante no processo de trabalho e no<br />

coletivo”. A coordenadora do Programa de<br />

Educação, Cultura e Saúde Luciana Sepúlveda,<br />

relatou que cou um ano no exterior para<br />

fazer o pós-doutorado, e quando voltou percebeu<br />

a velocidade da mudança e dos acontecimentos<br />

da instituição.<br />

Algumas atividades de 2015 foram<br />

enfatizadas, como a abertura da primeira<br />

turma do Mestrado Prossional, Núcleo de<br />

Evidência, projeto em parceria com o Banco<br />

Nacional de Desenvolvimento Econômico<br />

e Social (BNDES), criação do Colaboratório,<br />

maior interação entre os projetos, criação do<br />

Comitê de Divulgação Cientíca e a Hora do<br />

Recreio, que se constitui como um espaço<br />

relacional e informal.<br />

104


Os grupos interagiram muito bem<br />

quanto às expectativas e progressos (colocados<br />

nos post-it expostos na parede), conversando<br />

entre si sobre alguns pontos colocados<br />

nesta trajetória na linha do tempo da<br />

Fiocruz. Neste momento, os participantes<br />

iniciaram a pintura das mandalas que estavam<br />

nas mesas.<br />

3.4. Fiocruz Brasília em 2025<br />

Wagner Martins fez a apresentação<br />

“Conversações Estratégicas sobre o futuro<br />

da organização”, explicando a metodologia<br />

adotada para planejar a atuação da Fiocruz<br />

Brasília para os próximos 10 anos. A metodologia<br />

visa consolidar o modelo de futuro<br />

organizacional de unidade de Ciência, Tecnologia,<br />

Inovação em Saúde, com foco no<br />

desenvolvimento e aplicação de tecnologias<br />

para a integração de redes, a formação de<br />

pessoas e a inteligência cooperativa para políticas<br />

públicas, voltada para a justiça social.<br />

Na metodologia utilizada, os grupos<br />

analisaram o ambiente de atuação da organização,<br />

trabalhando com a Matriz de Swot,<br />

com a classicação de pontos fortes, pontos<br />

fracos, ameaças e oportunidades. Wagner<br />

ressaltou que o desenho dos cenários que<br />

permite a prospecção e gerar direcionalidade<br />

para as ações na construção de um futuro<br />

desejável, pois o futuro não existe, ele é<br />

fruto da construção do presente.<br />

Ser uma unidade da presidência e ter<br />

uma marca reconhecida, prestígio internacional<br />

da Fiocruz, abrigar a Secretaria Executiva da<br />

UNASUS e a Escola Fiocruz de Governo como<br />

parte da unidade, a localização da Fiocruz em<br />

Brasília, fortalecimento do Setor de Tecnologia<br />

da Informação, melhora do Parque tecnológico<br />

e capacidade de captação de recursos foram<br />

alguns dos pontos fortes.<br />

Com relação às fraquezas, os destaques<br />

foram: restrição orçamentária, comunicação<br />

interna com pouca capilaridade, limitações<br />

da área de tecnologia da informação, falta de<br />

conhecimento da produção cientíca interna<br />

e da proporção da pesquisa na instituição, dependência<br />

nanceira de uma fonte exclusiva<br />

para a Fiocruz Brasília e UNASUS, falta de sistematização<br />

dos processos de trabalho, articulação<br />

frágil entre as áreas e temporalidade de<br />

vínculos da força de trabalho.<br />

As ameaças enumeradas pelos grupos<br />

foram: ausência de recurso orçamentário especíco<br />

para realização de pesquisa e ensino,<br />

estrutura de governança dos conselhos e da<br />

própria Fiocruz descoladas da realidade, crise<br />

política, econômica e social do país, incertezas<br />

derivadas do processo sucessório na Presidência<br />

da Fiocruz, câmbio de gestão da Fiocruz - o<br />

que afeta o bom relacionamento com a Presidência,<br />

além da baixa capacidade de captação<br />

de recursos da iniciativa privada.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 105


106<br />

Como oportunidades surgiram o estabelecimento<br />

de parcerias, aumentar a capacidade<br />

de captação de recurso, potencializar<br />

a educação a distância, localização no centro<br />

-oeste que possibilita parcerias estratégicas,<br />

instrumentalização de novas formas de atuação<br />

decorrente da crise, esforço coletivo para<br />

consolidar a equipe com modelo de gestão<br />

diferenciada, submissão de novos projetos a<br />

editais para resolver os problemas de nanciamentos,<br />

<strong>planejamento</strong> dos Mais Médicos<br />

como uma porta aberta para a instituição, percepção<br />

de que todos os trabalhos realizados<br />

na instituição foram feitos coletivamente e<br />

demandas de outras instituições para cooperação<br />

técnica e elaboração de novas tecnologias.<br />

O vice-diretor esclareceu que cada<br />

fator pode assumir dois lugares, depende da<br />

percepção e do ponto de vista de quem está<br />

analisando.<br />

O primeiro dia da ocina teve como<br />

objetivo reetir sobre o processo de construção<br />

organizacional. As atividades encerraram<br />

com a ciranda de mandala, guiada pela facilitadora<br />

visual Karina Perpétuo, com o propósito<br />

de fortalecer a integração do grupo.


3.5 Segundo dia<br />

O vice-diretor da Fiocruz Brasília, Wagner<br />

Martins, iniciou as atividades do segundo<br />

dia da Ocina Anual de Planejamento explicando<br />

a metodologia que seria utilizada. Os<br />

participantes foram reagrupados para analisar<br />

os ambientes externos e internos e construir<br />

cenários para 2025. Com base em cerca de<br />

40 fatores críticos de futuro, que trazem em<br />

si um potencial de mudança do futuro, os participantes<br />

pontuaram a probabilidade (de 0 a<br />

100%) de ocorrência do evento e deniram<br />

qual impacto sobre a Fiocruz Brasília. A probabilidade<br />

era classicada em impossível (0%),<br />

improvável (1 a 20%), pouco provável (21 a<br />

40%), incerta (41 a 60%), muito provável (61 a<br />

80%), quase certa (81 a 99%) e certa (100%).<br />

Os fatores<br />

críticos de<br />

futuro estão<br />

listados a<br />

seguir:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

alocação de recursos,<br />

articulação interna entre as áreas,<br />

atuação em redes,<br />

comunicação interna,<br />

crise econômica,<br />

crise política,<br />

crise social,<br />

cultura organizacional,<br />

demandas para cooperação técnica,<br />

demandas para formação prossional,<br />

demandas por novas tecnologias de gestão,<br />

diversidade de vínculos da força de trabalho,<br />

EAD fortalecida,<br />

ensino privado subsidiado,<br />

espaços de conversação na instituição, nanciamento sustentável,<br />

gestão de processos,<br />

inserção da Fiocruz nas redes intersetoriais e de território,<br />

inserção no território (DF),<br />

instrumentos burocráticos,<br />

integração com outras unidades regionais- FUR,<br />

integração pesquisa/ensino/aplicação,<br />

legitimação da missão pelo Congresso Interno,<br />

marca Fiocruz,<br />

missão da Direb institucionalizada,<br />

modelo de governança institucional,<br />

motivação institucional,<br />

mudanças estruturais nas políticas de Saúde,<br />

novas tecnologias educacionais, novo marco legal da CT&I,<br />

ofertas de cursos pela EFG,<br />

parcerias estratégicas (UCB, UnB e outras),<br />

processo eleitoral na Fiocruz, projeto institucional,<br />

projeto Datacenter na Fiocruz,<br />

reestruturação da C&T,<br />

restrição orçamentária,<br />

Secretaria executiva da UNASUS,<br />

titulação da força de trabalho<br />

vínculo institucional.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 107


No quadro abaixo se registrou todas<br />

as classificações dos grupos:<br />

FATORES CRÍTICOS DE FUTURO<br />

ANÁLISE AMBIENTE GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3<br />

GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL A<br />

QUAL O IMPACTO<br />

QUAL O IMPACTO<br />

QUAL O IMPACTO<br />

QUAL O IMPACTO<br />

PROBABILIDADE<br />

PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE<br />

PROBABILIDADE<br />

PROBABILIDADE<br />

SOBRE O<br />

SOBRE O<br />

SOBRE O<br />

SOBRE O<br />

OCORRÊNCIA DO<br />

OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO<br />

OCORRÊNCIA DO<br />

OCORRÊNCIA DO<br />

PROJETO?<br />

PROJETO?<br />

PROJETO?<br />

PROJETO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

EVENTO?<br />

0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100%<br />

modelo de governança institucional 53,3 85,00 60 80 30 90 60 70 70 100 10 80 90 90<br />

processo eleitoral na Fiocruz 50,8 69,62 75 90 60 90 60 77,7 50 90 40 70 20 0<br />

integração pesquisa/ensino/aplicação 69,6 76,67 90 90 30 90 97,5 90 20 80 90 90 90 20<br />

mudanças estruturais na políticas de<br />

Saúde<br />

integração com outras unidades regionais-<br />

FUR<br />

80,3 78,00 98 98 90 90 28,5 80 70 95 100 100 95 5<br />

60,8 78,33 40 80 60 60 90 90 70 100 100 50 5 90<br />

MISSÃO DA DIREB INSTITUCIONALIZADA 85,0 90,83 70 85 90 90 80 80 80 100 100 100 90 90<br />

vínculo institucional 73,3 84,17 60 85 90 90 70 90 70 80 70 70 80 90<br />

CRISE POLÍTICA EC0NÔMICA 80,0 90,83 60 80 90 90 70 90 70 90 100 100 90 95<br />

restrição orçamentária 72,5 86,67 50 80 60 90 80 80 70 80 100 100 75 90<br />

gestão de processos 81,7 90,00 75 85 90 90 70 90 75 95 90 90 90 90<br />

instrumentos burocráticos 85,8 90,00 80 90 90 90 90 90 70 90 90 90 95 90<br />

novas tecnologias educacionais 83,3 87,50 60 70 90 90 90 90 80 90 90 90 90 95<br />

MUDANÇA ESTRUTURAL DO SUS 88,3 65,00 90 80 90 90 80 30 70 70 100 100 100 20<br />

Demandas por novas tecnologias de<br />

gestão<br />

80,8 89,17 85 80 90 90 80 80 60 90 100 100 70 95<br />

alocação de recursos 55,8 55,00 60 80 90 30 50 30 35 90 100 100 0 0<br />

108<br />

legitimação da missão pelo Congresso<br />

Interno<br />

71,7 76,67 70 80 30 60 70 90 80 80 100 100 80 50<br />

cultura organizacional 30,6 60,83 40 90 30 90 28,5 80 70 90 10 10 5 5<br />

motivação institucional 70,0 80,00 60 70 90 90 70 80 60 100 60 60 80 80<br />

Demandas para formação profissional 75,0 66,67 60 50 90 90 80 80 80 70 70 70 70 40<br />

inserção no territorio (DF) 70,0 73,33 100 100 60 90 80 80 90 70 30 30 60 70<br />

comunicação interna 72,8 66,17 75 75 90 90 70 80 100 50 100 100 2 2<br />

marca Fiocruz 88,3 89,50 80 70 90 90 90 97 90 100 100 100 80 80<br />

NOVO MARCO LEGAL DA CT&I 70,0 82,50 60 75 60 90 90 90 70 100 60 60 80 80<br />

Financiamento sustentável 62,2 68,83 98 98 60 60 60 75 75 100 50 50 30 30<br />

ofertas de cursos pela EFG 75,0 75,00 70 70 90 90 90 90 100 100 100 100 0 0<br />

Parcerias estratégicas (UCB, UnB, e<br />

outras)<br />

61,7 60,00 30 60 90 60 80 40 70 100 100 100 0 0<br />

articulação interna entre as áreas 55,0 68,33 10 30 60 90 80 80 60 90 70 70 50 50<br />

Secretaria executiva da Una-SUS 45,8 61,67 75 90 30 90 60 80 30 50 60 60 20 0<br />

projeto institucional 85,0 90,83 70 80 90 90 80 80 100 100 100 100 70 95<br />

Projeto Datacenter na Fiocruz 85,0 88,33 70 80 90 90 90 90 80 90 100 100 80 80<br />

inserção da Fiocruz nas redes<br />

intersetoriais e de território<br />

82,5 86,67 75 80 60 90 90 90 90 80 100 100 80 80<br />

ensino privado subsidiado 70,0 51,67 90 90 90 30 90 50 50 50 0 0 100 90<br />

Reestruturação da C&T 86,0 94,83 99 99 60 90 97 90 75 100 100 100 85 90<br />

Demandas para cooperação técnica, 72,5 75,00 75 80 90 90 80 80 90 100 100 100 0 0<br />

EAD fortalecida 69,6 80,00 90 90 30 90 97,5 90 20 90 100 100 80 20<br />

titulação da força de trabalho 68,3 86,67 60 80 30 90 60 70 70 90 100 100 90 90<br />

espaços de conversação na instituição 89,8 74,83 99 99 90 60 50 90 100 80 100 100 100 20<br />

diversidade de vínculos da força de<br />

trabalho<br />

78,3 78,33 80 80 90 90 80 80 70 90 70 70 80 60<br />

atuação em redes 68,3 63,33 90 80 30 90 80 30 40 90 70 70 100 20


Em seguida, os participantes zeram o cruzamento de variáveis para desenho de cenários<br />

possíveis. O cenário escolhido para 2025 está apresentado na gura abaixo. A partir<br />

das discussões ocorridas nos grupo passou-se a denir os objetivos estratégicos de médio<br />

e longo prazo e estratégias e ações para alcança-los, considerando o cenário foco para 2025.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 109


3.6. Encerramento<br />

Os trabalhos encerraram com a avaliação da ocina. O Planejamento foi avaliado pelos<br />

participantes como um momento de disposição, integração, satisfação, amor, afeto, desao,<br />

conhecimento, harmonia, aproximação, aprendizado, evolução, sociedade em rede, compromisso,<br />

trabalho em equipe, comprometimento, construção, uxo, inovação, conança, paixão,<br />

cooperação, compartilhamento, governança, maturidade, trabalho, criatividade e continuidade.<br />

Palavras como “alegria, alegria”, salto, alegria de caminhar, surpresas, vencendo obstáculos,<br />

passo a passo e vida também foram usadas para qualicar a ocina. (imagens 59 a 63)<br />

O coordenador das Assessorias, José Agenor Álvares, comentou que colou post it<br />

com as palavras “ouvir”, “autoestima” e “respeito” por acreditar que agora as pessoas conseguem<br />

ouvir, no lugar de falar e foi possível derrubar muros entre áreas e pessoas.<br />

O servidor Túlio Silva, participando pela primeira vez da ocina, diz que conseguiu vislumbrar<br />

os desaos atuais e se inserir na missão da Fiocruz. Para ele, cou o sentimento de<br />

progresso em direção a algo positivo.<br />

110


Para Waldir Campelo, do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade, as expectativas<br />

foram alcançadas e a ocina serviu para trazer a ideia de trabalho em colaboração. Ele<br />

relatou que diferentemente das outras duas ocinas que participou, percebeu as pessoas<br />

cooperando umas com as outras, cada uma com suas especialidades. Waldir deniu o grupo<br />

como coeso e com o espírito mais próximo. Para o vice-diretor Wagner Martins, o dever foi<br />

cumprido. O diretor da Fiocruz Brasília, Gerson Penna, relatou que a ocina de <strong>planejamento</strong><br />

representa a migração da rigidez das caixinhas para um processo de conversação e parceria.<br />

4. Encaminhamentos<br />

No último dia da Ocina de Planejamento, os participantes traçaram objetivos para<br />

atuação da Fiocruz Brasília em curto (2 anos), médio (5 anos) e longo prazo (10 anos). Os objetivos<br />

denidos nos três dias da ocina serão consolidados em um mapa estratégico para a<br />

continuidade do trabalho.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 111


CICLO DE REFLEXÃO<br />

ESTRATÉGICA<br />

PLANEJAMENTO DE LONGO<br />

PRAZO FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

HORIZONTE 2015-2025


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 113


-<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

114


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 115


116


ões<br />

<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 117


118<br />

<br />

-


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 119


120


1º) Cenário de Referência para atuação da Fiocruz Brasília<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 121


2º) Cenário foco: orientou a elaboração dos objetivos de longo prazo da Fiocruz Brasília<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

122


RESULTADOS ESPERADOS<br />

Eixos<br />

Missão da Fiocruz aprovada no CI Integração<br />

Espaços de conversação entre as áreas<br />

ampliado<br />

Integração entre Ensino, Pesquisa e<br />

Aplicação realizada<br />

Modelo de governança transparente,<br />

sistemático e resolutivo legitimado<br />

Papel da Fiocruz Brasília no FUR, bem<br />

como o papel do FUR na Fiocruz fortalecidos<br />

Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília<br />

formalizados<br />

Rede de Unidades regionais da Fiocruz<br />

com ações integradas de G,E e P consolidadas<br />

FUR catalisando a mudança de cultura<br />

institucional<br />

Escritório de negócios ampliado para<br />

contribuir com a sustentabilidade da<br />

Fiocruz<br />

Articulação institucional (FUR) consolidada<br />

por meio da integração Ensino,<br />

Pesquisa e Aplicação<br />

<br />

RESULTADOS ESPERADOS<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Eixos<br />

Formação<br />

EFG e Secretária Executiva (SE) da<br />

UNA-SUS alinhadas<br />

Formação<br />

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 123<br />

EFG capacitada para a criação de novas<br />

tecnologias educacionais<br />

EFG e SE da UNASUS integradas por<br />

meio de projetos cooperativos<br />

Formação<br />

Formação<br />

EFG introduzida na rede UNA-SUS Formação<br />

Carta de oferta de cursos ampliada Formação<br />

Demandas institucionais de formação<br />

de quadros para gestão e governança<br />

de políticas públicas atendidas<br />

EFG com processos (formulação/ implementação<br />

de políticas) de Ensino/<br />

Pesquisa/Aplicação indissociáveis<br />

Formação<br />

Formação


Disseminação de tecnologias de governança<br />

e de gestão de redes e de<br />

políticas públicas desenvolvidas com<br />

base na integração da pesquisa, ensino<br />

e aplicação<br />

Política de produção de conhecimento<br />

e de transferência de tecnologia consolidada<br />

<br />

RESULTADOS ESPERADOS<br />

Gestão fortalecida como área estratégica<br />

Formação<br />

Formação<br />

Eixos<br />

Inteligência<br />

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

Processos de gestão melhorados Inteligência<br />

Estratégias para otimização dos pro-<br />

tividade<br />

institucional implantadas<br />

Setor de Tecnologia da Informação – TI<br />

– legitimado como centro estratégico<br />

da Fiocruz Brasília<br />

Instrumentos de gestão e governança<br />

para redes de políticas públicas desenvolvidos<br />

Mecanismos de captação de recursos<br />

externos ampliados e fortalecidos<br />

Arrecadação por fontes externas<br />

ampliada<br />

Processos de gestão aprimorados para<br />

<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Processos de gestão modernizados Inteligência<br />

124<br />

<br />

e fortalecida<br />

Educação mediada por tecnologias inovadoras<br />

fortalecendo e consolidando a<br />

formação para as políticas públicas<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

<br />

-


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 125


126<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

em Brasília.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

à<br />

<br />

-<br />

<br />

estratégias aglutinadoras na forma de atividades e ações.


CAPTAÇÃO<br />

COMUNICAÇÃO<br />

ENSINO<br />

Estratégias e atividades para o horizonte 2025<br />

(síntese)<br />

Promover a sustentabilidade institucional.<br />

Diante das constantes restrições orçamentárias sofridas pela Fiocruz Brasília, bem<br />

<br />

da instituição e também à crise política, econômica e social, faz-se necessário captar<br />

recursos de outras fontes por meio de inovações na gestão ou da busca de parcerias.<br />

Utilização das possibilidades estabelecidas pelo código de CT&I (Lei 13.243/2016).<br />

Estruturar área de gestão de projetos e captação de recursos externos na FIOCRUZ<br />

BRASÍLIA.<br />

1 1<br />

Reestruturar a CPP para execução de projetos de assessoria à política pública 1 2<br />

Estruturar área de captação de recursos em articulação com as unidades do FUR 1 3<br />

Fortalecer a comunicação institucional.<br />

<br />

Brasília necessita, além de adaptar suas demandas a esse modelo, fazer as informa-<br />

<br />

<br />

parceiros da instituição, e também se capacita a nortear os modelos de governança da<br />

Fiocruz e das redes de políticas públicas, destacando também seu padrão de gestão<br />

e execução de atividades.<br />

Elaborar e implantar plano de comunicação para Fiocruz Brasília 2 1<br />

Rever e fortalecer o papel da ASCOM em sua atuação institucional 2 2<br />

<br />

Fiocruz Brasília<br />

2 3<br />

cial.<br />

<br />

o desenvolvimento de novas tecnologia educacionais, a EFG possui o papel de ampliar<br />

a ofertas de cursos, buscando parcerias internas e externas, por meio de um projeto<br />

<br />

<br />

<br />

Ampliar e fortalecer o programa de pós-graduação da EFG 3 1<br />

Fortalecer e ampliar os cursos EAD no programa de pós-graduação da EFG em parceria<br />

com a UNA-SUS<br />

3 2<br />

Implantar projeto integrador de ensino, pesquisa e aplicação 3 3<br />

Melhorar a estrutura tecnológica da EFG 3 4<br />

3 5<br />

Fortalecer o modelo de gestão e governança integrado e participativo.<br />

E<br />

1<br />

2<br />

3<br />

A<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 127<br />

<br />

a atuação em espaços de conversação para promover a governança por meio do compartilhamento<br />

de ações e de um <strong>planejamento</strong> estratégico focado em ações integradas<br />

e sustentáveis.<br />

4<br />

GESTÃO<br />

Consolidar espaços de conversação (modelo conversacional) como instrumento de<br />

governança<br />

4 1<br />

<br />

atuação conjunta<br />

4 2<br />

Reativar a área de qualidade na Fiocruz Brasília 4 3<br />

Efetivar o processo de Unidade Gestora da Fiocruz Brasília 4 4<br />

Apoiar o desenvolvimento estratégico da Fiocruz 4 5<br />

Planejamento Estratégico como espaços de conversação, contemplando todas as<br />

atividades da área Ensino, Pesquisa e Aplicação.<br />

4 6<br />

Estabelecer regimento à luz das novas atribuições 4 7<br />

Fortalecer a gestão participativa 4 8


GESTÃO DO TRA-<br />

BALHO<br />

<br />

<br />

<br />

5<br />

Valorização da força de trabalho da Fiocruz Brasília 5 1<br />

Fortalecer a Saúde do Trabalhador 5 2<br />

Catalisar a integração entre os setores e as Unidades Regionais.<br />

INTEGRAÇÃO<br />

<br />

Fiocruz Brasília, é possível disseminar os resultados e produtos. Isso proporcionará<br />

a continuidade de parcerias e do diálogo e da consolidação do modelo matricial, bem<br />

como consolidará o papel de catalisador da articulação do FUR para assim iniciar a<br />

atuação na Fiocruz.<br />

Aprimorar modelo integrado de gestão para fortalecer a relação entre os setores da<br />

Fiocruz Brasília<br />

Incentivar o desenvolvimento de projetos/atividades compartilhados entre as áreas da<br />

Fiocruz Brasília<br />

6<br />

6 1<br />

6 2<br />

6 3<br />

Instituir a prática da Inteligência Cooperativa.<br />

Fortalecer o Fórum das Unidades Regionais 6 4<br />

128<br />

INTELIGÊNCIA<br />

ção<br />

em CT&I. Estimular a educação mediada por tecnologias inovadoras, fortalecendo<br />

<br />

<br />

<br />

problemas, mas sim, o desenvolvimento de capacidades para a solução de problemas.<br />

-<br />

<br />

<br />

informação, inovar, criar conhecimento e atuar efetivamente baseada no conhecimento<br />

<br />

dos atores.<br />

Rever e fortalecer as atividades dos observatórios 7 1<br />

7<br />

ção<br />

7 2<br />

Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz Brasília.<br />

7 3<br />

MISSÃO<br />

<br />

é necessário consolidar as atribuições elencadas no estatuto por meio da integração<br />

das estratégias ao novo código de CT&I.<br />

8<br />

Consolidar e formalizar a nova institucionalidade da Fiocruz Brasília. 8 1


P&D<br />

PROCESSOS<br />

TERRITÓRIO<br />

TI<br />

Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa aplicada às políticas públicas<br />

e territórios.<br />

Na pesquisa aplicada, o investigador é movido pela necessidade de contribuir para<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Ampliar cooperação com outras instituições para integração ensino pesquisa e aplicação<br />

9 1<br />

Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa, programas e projetos voltados a<br />

políticas públicas<br />

9 2<br />

Construção de redes temáticas de pesquisa e atuação territorial 9 3<br />

-<br />

<br />

da qualidade. Dessa forma, ajustando as suas estruturas e experimentando novas formas<br />

de gestão visando à<br />

Mapear e otimizar os processos de trabalho visando à desburocratização e a transpa-<br />

<br />

10 1<br />

Implantar sistemas e rede de gestão de projetos 10 2<br />

Implantar modelo de gestão do conhecimento institucional 10 6<br />

Consolidar a presença no território nacional<br />

<br />

nacional, por meio do relacionamento com parceiros, com vistas a fortalecer o desenvolvimento<br />

social local e a mobilização da sociedade em defesa do SUS.<br />

Modernizar a infraestrutura de TIC.<br />

Catalisar a gestão de redes cooperativas na saúde 11 1<br />

Apoiar o desenvolvimento de atividades da Fiocruz nos territórios 11 2<br />

Fortalecer a linha ação de desenvolvimento social local 11 3<br />

Promover a articulação com as unidades da Fiocruz 11 4<br />

<br />

<br />

à gestão de redes<br />

sociotécnicas, com a ampliação e reestruturação do parque tecnológico, juntamente<br />

com a formação de uma equipe especializada no desenvolvimento de soluções.<br />

Ampliação e reestruturação do parque tecnológico para atender a missão da Fiocruz<br />

Brasília<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

12 1<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 129


130<br />

<br />

-


C<br />

O<br />

L<br />

E<br />

G<br />

I<br />

A<br />

D<br />

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C<br />

O<br />

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S<br />

U<br />

L<br />

T<br />

I<br />

V<br />

O<br />

Estrutura de Governança e Gestão do<br />

Plano Estratégico da Fiocruz Brasília<br />

2015 - 2025<br />

SITUAÇÃO - CENÁRIOS<br />

INDICADORES<br />

INSTITUCIONAIS<br />

METAS<br />

PROSPECÇÃO<br />

ATIVIDADES<br />

INDICADORES DE<br />

EQUIPES<br />

EXECUÇÃO<br />

ORÇAMENTO<br />

TESOURO + DI<br />

AÇÕES AÇÕES AÇÕES<br />

INDICADORES<br />

INDIVIDUAIS<br />

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS<br />

ESTRATÉGIAS<br />

ATIVIDADES<br />

RESULTADOS<br />

PRODUTOS E<br />

SERVIÇOS<br />

OBJETIVOS DE<br />

CONTRIBUIÇÃO<br />

ATIVIDADES<br />

INSUMOS<br />

ESTRUTURAS<br />

MÉTODOS<br />

O<br />

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M<br />

E<br />

N<br />

S<br />

A<br />

L<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 131


Programação<br />

<br />

<br />

<br />

1) <br />

2) <br />

3) Priorizar as estratégias e <br />

4) <br />

Primeiro dia 10/08/2016<br />

<br />

<br />

cas<br />

na conjuntura atual”. – <br />

<br />

<br />

<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

132<br />

<br />

<br />

<br />

avaliação<br />

<br />

<br />

- <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

- <br />


OFICINA DE<br />

PLANEJAMENTO<br />

ESTRATÉGICO DA<br />

FIOCRUZ BRASÍLIA<br />

2016


RELATÓRIO DA<br />

OFICINA DE PLANEJAMENTO<br />

FIOCRUZ-BRASÍLIA 2016<br />

Nos dias 10 a 12 de agosto de 2016 aconteceu a Oficina de Longo Prazo Fiocruz Brasília<br />

Horizonte 2015-2025, parte do Ciclo de Reflexão Estratégica. O evento foi realizado em regime<br />

de imersão no Hotel Villa Vellutti, próximo a Brasília, e contou com a participação de 75<br />

pessoas, entre Dirigentes, Assessores e Técnicos, além de equipes de apoio e organização.<br />

Este evento anual faz parte da Estrutura de Governança e Gestão do Plano Estratégico da<br />

Fiocruz com o objetivo geral de “ajustar a trajetória institucional, à luz das mudanças<br />

conjunturais, para garantir o alcance dos resultados desejados, promovendo maior interação<br />

e a conversa institucional para a ação organizacional cooperativa, alinhada às novas<br />

atribuições da Fiocruz Brasília”.<br />

Além do objetivo institucional acima, o evento buscou também aprofundar a convivência<br />

interpessoal entre os participantes, visando assim o aumento da sinergia entre as equipes<br />

internas da Fiocruz-Brasília.<br />

134<br />

Este relatório descreve, de modo cronológico e sintético, o processo conversacional realizado<br />

ao longo dos três dias, apresentando em quadros os resultados-síntese de cada uma das<br />

discussões.<br />

Informações mais detalhadas de alguns aspectos são apresentadas em forma de Anexos, ao<br />

final do documento.<br />

1


Primeiro Dia – 10/08/2016<br />

A chegada e acolhimento dos participantes da Oficina deu-se no final da manhã. Após se<br />

instalarem no hotel e almoçarem, todos se dirigiram aos trabalhos. Os participantes já de<br />

início compuseram 6 grupos, em divisão determinada pelos organizadores, em torno de mesas<br />

redondas. Em cada mesa já havia um notebook e um facilitador, além de outros materiais de<br />

trabalho (Caderno, tarjetas, canetas, guloseimas).<br />

As atividades em plenária foram abertas às 14h15 pelo Vice-Diretor Dr. Wagner Martins, que<br />

apresentou Gabriel Maia Veloso (SEPOF) como condutor da atividade, passando-lhe a palavra,<br />

após desejar a todos o sucesso do evento.<br />

Gabriel rapidamente cumprimentou os participantes, declarando sua alegria pela participação<br />

de todos, em razão da importância do evento para a Fiocruz-Brasília. Indicou em seguida que<br />

haveria as falas iniciais do Diretor da Fiocruz Brasília, Dr. Gerson Penna e do Vice-Diretor Dr.<br />

Wagner Martins.<br />

Dr. Gerson Penna iniciou sua fala apontando a grande quantidade de novos colaboradores nos<br />

grupos (Ver Anexo 1), solicitando assim uma rodada de apresentações breves, na qual cada<br />

participante colocou em poucas palavras sua expectativa para o evento.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 135<br />

Foto 01: Trabalho do primeiro dia<br />

2


Expectativas dos Participantes<br />

A grande rodada, na qual cada participante se apresentou e expressou sua expectativa, durou<br />

cerca de 45 minutos. Por meio do processo de facilitação gráfica, posteriormente, foi<br />

socializado com o grupo um resumo dos principais elementos que emergiram das falas.<br />

136<br />

Evidenciando a grande diversidade de perfis dos participantes, houve alguns blocos de<br />

expectativas similares, tais como: “conhecer melhor a instituição, os colegas e o<br />

<strong>planejamento</strong>” (muitas pessoas que chegaram recentemente vindo de outras instituições);<br />

“garantir continuidade e consolidação do trabalho iniciado nos outros anos, instituição mais<br />

forte, metas claras e atingíveis” (muitas pessoas que participaram nos encontros anuais dos<br />

anos anteriores); “Refletir sobre o momento do SUS, buscar como atuar neste momento,<br />

definir estratégias de resistência e defesa do SUS” (vários participantes). Também houve<br />

diversas expressões relacionadas a contribuir para a boa realização das discussões,<br />

principalmente por parte do grupo de apoiadores. No Anexo 2 podem ser vistas as diversas<br />

expressões apresentadas por cada um dos participantes.<br />

3


Contextualização da Oficina – fala do Diretor Dr. Gerson Penna<br />

Após a rodada de expectativas, Dr. Gerson Penna fez sua explanação. Inicialmente comentou<br />

sobre a conjuntura geral, momento carregado de dificuldades para a consolidação do SUS,<br />

que exige de todos uma visão estratégica e serena, aliada com a firmeza. ”Momento de<br />

reforçar o espírito de corpo, algo muito diferente do danoso corporativismo, aproveitar a<br />

chegada de vários colaboradores experientes e proporcionar a interação com a força jovem<br />

existente na Fiocruz Brasília, pois, juntos fazemos a diferença, somos mais fortes”.<br />

Em seguida, visando homogeneizar o entendimento entre os participantes com diferentes<br />

graus de experiência na Fiocruz, fez uma recuperação da trajetória das Oficinas de<br />

Planejamento, no período 2011 a 2015.<br />

Em linhas bem gerais, o percurso de reflexões e definições realizado no período 2011 a 2015<br />

mostra a busca por uma nova institucionalidade da Fiocruz-Brasília, que agora já pode ser vista<br />

como construída.<br />

A DIREB já tem um histórico de 40 anos, mas foi em meados da década de 2000 que se<br />

constituiu a configuração atual. Dividida entre ser um órgão de representação da Presidência<br />

da Fiocruz e os desejos de se constituir como Unidade Técnico-Científica, o início dos trabalhos<br />

de <strong>planejamento</strong> estratégico (2011) veio a permitir a proposta de uma nova institucionalidade<br />

(2013), que paulatinamente pôde trazer a superação dessa polarização que havia gerado um<br />

período de enfraquecimento e muita dissensão interna.<br />

Na apresentação foi evidenciada, sinteticamente, a construção do <strong>planejamento</strong>, pela<br />

definição dos três eixos de intervenção [Integração, Formação e Inteligência] e demais<br />

desdobramentos. Por fim, no VII Congresso Interno da Fiocruz ocorreu a discussão sobre o<br />

Estatuto, com as normais disputas de espaços e orçamentos... e nessa oportunidade é que a<br />

DIREB foi inscrita como unidade com características híbridas, não apenas uma representação<br />

da Presidência no DF, e com o importante papel de coordenação do Fórum das Unidades<br />

Regionais – FUR.<br />

A apresentação do Diretor Gerson Penna está disponibilizada no Anexo 3.<br />

Contextualização da Oficina – fala do Vice-Diretor Dr. Wagner Martins<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 137<br />

Dr. Wagner Martins fez uma breve recuperação da metodologia de trabalho que vem sendo<br />

utilizada pela Fiocruz-Brasília para discussão e implementação do que veio a ser chamado de<br />

Ciclo de Reflexão Estratégica. Pontuou que não podemos prever o futuro, porém podemos<br />

imaginar cenários possíveis, com base nos quais traçamos nossa estratégia de atuação.<br />

Reforçou a importância do convite ao Professor Isaac Roitman para que apresentasse ao<br />

coletivo uma análise da conjuntura atual, a partir da qual buscamos identificar as ameaças e<br />

oportunidades que estejam se colocando à viabilização da lista de objetivos estratégicos<br />

definida no período anterior. Com base nesta reflexão é que poderemos fazer ajustes<br />

importantes para orientar a atuação da DIREB.<br />

4


A título de exemplo mostrou um gráfico evidenciando o aumento das despesas e a diminuição<br />

das receitas da Fiocruz Brasília, que podem gerar uma situação de risco, razão pela qual é<br />

preciso discutir e buscar as medidas de enfrentamento.<br />

Finalizou também ressaltando o lado positivo do momento atual: “A Direb é uma diretoria da<br />

Presidência, em tese não poderia fazer pesquisa e ensino. Rompemos com isso no 7º<br />

Congresso: muita articulação com o FUR e outras unidades. Alteração foi aprovada mesmo<br />

com alguma oposição de unidades fortes da Fiocruz”.<br />

Antes de passar a palavra ao Professor Isaac Roitman, Gabriel Veloso esclareceu sobre a<br />

importância da publicação com a recuperação de nosso <strong>planejamento</strong> 2015, com exemplares<br />

dispostos nas mesas para cada participante. Nas páginas 10 e 11 estão relacionados os<br />

objetivos estratégicos referentes aos 3 eixos (Integração, Formação, Inteligência). No decorrer<br />

da exposição do Professor Isaac, os participantes já puderam escrever em tarjetas (que<br />

também estavam sobre as mesas) quais os atores envolvidos, as ameaças e as oportunidades<br />

que estavam aparecendo na conjuntura atual, podendo em seguida já afixá-las no quadro<br />

montado para este fim.<br />

Reflexão sobre a conjuntura atual e o papel da Fiocruz – Professor Isaac Roitman<br />

Coordenador do Núcleo de Estudos do Futuro da UnB, o Professor Isaac Roitman iniciou sua<br />

fala traçando brevemente sua trajetória profissional e suas ligações já antigas com a Fiocruz<br />

Brasília, dando destaque à parceria recente em que foi realizado o curso de Especialização<br />

Inteligência do Futuro.<br />

Ressaltou que o <strong>planejamento</strong> em uma instituição coloca três requisitos importantes: (i)<br />

recursos humanos motivados e competentes; (ii) processo de seleção de pessoas<br />

aperfeiçoado e uma dinâmica de qualificação contínua; (iii) que a instituição funcione como<br />

um observatório das demandas da sociedade. O equilíbrio entre esses fatores, com produção<br />

de sinergia, é algo muito importante para processo de construção e consolidação da Fiocruz.<br />

138<br />

O papel da Direb, como coordenadora do FUR, é de extrema importância, pois gera integração<br />

e sinergia, e se envolve de modo crescente no ensino – em todos os níveis – havendo uma<br />

integração virtuosa com a UNASUS.<br />

Visando aquecer a reflexão sobre contexto e perspectivas, o Professor Isaac utilizou<br />

elementos de diversos artigos recém-publicados pelo Professor Geniberto de Paiva Campos,<br />

cardiologista e ex-professor da UnB, coordenador do Observatório de Saúde do DF e do Grupo<br />

de Estudos de Saúde do Movimento 2022: o Brasil que queremos.<br />

<br />

<br />

<br />

No Brasil de 2016 está em processo luta de interesses que colocam em risco os direitos<br />

sociais.<br />

Emergem ondas de intolerância e de ódio difuso contra as posições progressistas que<br />

defendem políticas sociais inclusivas e modelo econômico redistributivo.<br />

No campo da comunicação e das mídias, há muitos conflitos e tendenciosidades.<br />

5


O governo interino apresenta atuação limitada, que não leva em conta as forças vivas<br />

e inovadoras da sociedade.<br />

Nova geração de servidores no Poder Judiciário – apoiados pela grande imprensa – são<br />

vistos como heróis. Colocam-se na função de tirar o Brasil das “garras da corrupção”,<br />

mas desenvolvem ações que trazem riscos ao ordenamento democrático, por<br />

adotarem posturas de donos da verdade.<br />

Após 25 anos, o SUS ainda não resultou num modelo assistencial efetivo e que garanta<br />

a integralidade das ações de saúde. É necessário reconstruí-lo, repensando também o<br />

esquema operacional e os fundamentos da gestão do sistema: objetivos e princípios<br />

continuam intocáveis, mas mudanças são necessárias, colocando o usuário e seus<br />

direitos como a mais alta prioridade.<br />

Seguiu-se um intervalo para lanche, que durou 30 minutos. Na retomada, os 6 grupos de<br />

participantes discutiram – durante cerca de meia hora –, com base nas exposições anteriores<br />

e com o apoio do material sistematizado (Publicação), que ameaças e oportunidades à<br />

realização dos objetivos estratégicos, e quais os principais atores envolvidos. Nesse período<br />

foram produzidas mais tarjetas, que foram afixadas no quadro.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 139<br />

Foto 02: Painel de tarjetas<br />

Voltando à discussão em plenária, um representante de cada grupo fez apresentação da<br />

síntese do debate ocorrido. Como houve diversas confluências e repetições, o material<br />

apresentado pelos relatores foi sintetizado por meio da aglutinação das contribuições com<br />

sentidos similares, tal como se descreve a seguir.<br />

6


Ameaças ao eixo Integração:<br />

Os pontos apresentados pelos grupos deram atenção à crise política e institucional existente<br />

no país no período, conjugada com crise econômica a provocar cortes orçamentários e<br />

argumentos em defesa de austeridade fiscal, com retrocessos legais e fragilização de direitos<br />

sociais. A combinação dessas crises gera consequências prejudiciais ao funcionamento do<br />

Sistema Único de Saúde e trazem risco de desativação de programas estruturantes de saúde<br />

pública, além da emergência de problemas sanitários, dentre os quais o vírus Zika aparece<br />

como uma ameaça efetiva à sociedade. A situação de crise econômica pode agravar os<br />

problemas sanitários, com diminuição da celeridade da prevenção e da promoção da saúde.<br />

Nesse cenário, a Fiocruz pode sofrer efeitos desestabilizadores em sua institucionalidade e<br />

autonomia, com perdas em sua autoridade e riscos de diminuição de áreas internas<br />

existentes, dentre as quais a fragilização das unidades regionais.<br />

Também foram ressaltadas ameaças relacionadas à situação interna da Fiocruz. Por um lado,<br />

a Fiocruz Brasília – ao ocupar posição de destaque e liderança na ativação de redes de políticas<br />

públicas – pode encontrar resistência de outras áreas da instituição. A situação de escassez e<br />

de alterações político-institucionais também pode afetar negativamente a atuação dos<br />

pesquisadores, com riscos de distanciamento das demandas da sociedade. Possibilidade de<br />

dissidências e radicalismos, em momento que se exige adaptação criativa às situações de crise.<br />

Nesse contexto, o processo eleitoral interno da Fiocruz, definido por decreto presidencial,<br />

merecerá atenção e cuidado especiais.<br />

Ameaças ao eixo Formação<br />

As consequências da crise político-institucional e econômica já apontadas no Eixo Integração<br />

incidem igualmente sobre o eixo de formação, gerando diversas ameaças que podem afetar<br />

as capacidades da Fiocruz neste âmbito.<br />

140<br />

Foram apontados riscos relacionados à força de trabalho, devido a suspensão de concursos<br />

públicos, redução de pessoal, com possibilidade de fim da estabilidade e estímulo a demissões<br />

voluntárias. Tais restrições, se efetivadas, poderão diminuir a capacidade de produção da<br />

instituição, acentuando ainda a compartimentalização entre ensino e pesquisa, assim como<br />

impossibilitando a incorporação dos avanços da tecnologia da informação para o apoio à<br />

governança e à gestão do conhecimento.<br />

O risco de desativação de programas sociais estruturantes, como o Mais Médicos e SAMU,<br />

levaria a maiores dificuldades no campo da formação de pessoal para o SUS.<br />

Numa outra vertente foi lembrado que as eleições municipais no final de 2016 em todo o país<br />

colocarão forte demanda de capacitação de gestores públicos de saúde, o que representaria<br />

uma oportunidade para o fortalecimento da oferta educacional imediata da Fiocruz, porém<br />

7


num ambiente de fragilização da sua capacidade de oferta, pelo enfraquecimento de sua força<br />

de trabalho.<br />

Ameaças ao eixo Inteligência:<br />

O Eixo Inteligência também é fortemente afetado pelos mesmo fatores já apontados para os<br />

eixos anteriores, relacionados ao cenário político e macroeconômico. Os riscos à<br />

sustentabilidade orçamentária, financeira e política geram insegurança sobre diversos itens<br />

relacionados ao campo da inteligência. Aumento da disputa econômica e pelos fundos<br />

públicos, além de riscos de privatização de ações da Fiocruz. Todos esses elementos deletérios<br />

tendem a afetar negativamente a força de trabalho, como já apontado antes, prejudicando<br />

também a gestão do conhecimento.<br />

Por exemplo, podem se acentuar as fragilidades na gestão da informação, redução de recursos<br />

humanos especializados, baixo financiamento, com o custeio majoritário sendo consumido<br />

em média e alta complexidade. A redução do incentivo à produção científica e a dissociação<br />

entre as pesquisas e a política científica. Risco de não criação da empresa pública de<br />

Manguinhos e privatização de ações da Fiocruz.<br />

Ao final das apresentações em grupo, Dr. Gerson Penna comentou sobre a importância do<br />

material levantado, dando destaque ao fato de que o momento exige reflexões de caráter<br />

geral sobre o funcionamento do Estado brasileiro e a defesa dos Direitos Sociais, numa ótica<br />

que extrapola a Fiocruz e o SUS.<br />

Dr. Wagner Martins deu continuidade às apresentações e apontou como Oportunidade as<br />

agências de fomento brasileiras e internacionais que financiam projetos nos campos de<br />

pesquisa de doenças transmissíveis e traz o questionamento a partir deste ponto: “Qual o<br />

papel da Fiocruz na interação com a sociedade? ”.<br />

Ele complementa ainda que, no desenvolvimento social, temos condições de atuar no<br />

território junto com populações específicas e, a partir da nossa articulação com o FUR, usar<br />

essa dinâmica de mobilização de interação do discurso científico com o popular para<br />

levantarmos uma discussão a respeito do SUS.<br />

Após o encerramento das atividades, os fatores foram separados e dimensionados de acordo<br />

com cada eixo de atuação da DIREB. Estes dados foram sistematizados e lançados numa<br />

planilha.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 141<br />

8


Segundo Dia – 11/08/2016<br />

As atividades foram iniciadas às 8h30m da manhã com a apresentação da sistematização dos<br />

dados coletados no dia anterior. Esta consistiu em agrupar as ameaças e oportunidades de<br />

acordo com os eixos de atuação da Fiocruz Brasília (Integração, Formação e Inteligência). Além<br />

disso, esses fatores também foram classificados utilizando o critério de proximidade das<br />

ameaças e oportunidades em relação à Fiocruz Brasília, conforme figura a seguir.<br />

Recomendações dos grupos<br />

1) DIREB; 2) FIOCRUZ; 3) SUS; 4) CIÊNCIA; 5) SOCIEDADE<br />

142<br />

Os grupos permaneceram divididos na formação do dia anterior. Cada grupo recebeu uma<br />

relação que listava as ameaças e oportunidades, classificadas de acordo as dimensões acima,<br />

em um determinado eixo.<br />

9


Foto 03: Grupos reunidos para discussão no segundo dia de oficina<br />

Em seguida foram instruídos a elaborar recomendações para afastar as ameaças e aproveitar<br />

as oportunidades utilizando como critério aquelas que têm maior probabilidade de ocorrer e<br />

aquelas que podem causar maior impacto ao eixo e aos objetivos estratégicos da instituição.<br />

Após a redação das recomendações, cada grupo indicou um componente para compartilhar<br />

as recomendações relativas aos eixos com a plenária.<br />

Nas falas dos grupos, as principais recomendações se referem à unidade e integração entre as<br />

áreas, com investimentos em projetos que possam ser instrumentos facilitadores de<br />

integração entre elas. Também houve recomendações sobre a capacidade de ativação de<br />

redes e a possibilidade de atuação no território, bem como da necessidade de evoluir na<br />

inteligência de gestão e captação de recursos externos. Também foi recomendado que essas<br />

questões voltem para a agenda de debates nos espaços de conversação, ou em outros<br />

espaços, para que todos se sintam parte do que está sendo construído. Após as exposições,<br />

foi informado o intervalo para almoço.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 143<br />

10


144<br />

11


Avaliação multicritério<br />

Após o intervalo, o Facilitador da oficina propôs uma avaliação multicritério das estratégias<br />

traçadas no decorrer dos Fóruns de Conversação anteriores à oficina. Para isso, foram<br />

distribuídas matrizes de avaliação a cada grupo, sendo que cada um dos seis grupos ficou<br />

responsável por avaliar duas, totalizando doze estratégias.<br />

Os participantes avaliaram cada estratégia em relação a sete fatores em quanto à<br />

disponibilidade e necessidade desses fatores, atribuindo valores de 1 a 10 para as capacidades<br />

que julgaram disponíveis e necessárias, conforme Anexo 4. Assim, como produto, foi possível<br />

obter duas avaliações comparativas. Uma em relação à estratégia e outra em relação às<br />

capacidades.<br />

Tão logo os grupos encerraram esta atividade, fez-se um intervalo em que a equipe de<br />

condução da oficina consolidou as avaliações em um único documento que gerou dois gráficos<br />

comparativos, apresentados a seguir.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 145<br />

12


Neste primeiro gráfico é possível observar a diferença entre o que os participantes julgam que<br />

a Fiocruz Brasília necessita (linha externa) e o que eles julgam que a instituição atualmente<br />

possui do ponto de vista das capacidades de atuação em cada uma das doze estratégias (linha<br />

interna), sinteticamente descritas abaixo.<br />

146<br />

Estratégias e atividades para o horizonte 2025(síntese)<br />

E<br />

CAPTAÇÃO Promover a Sustentabilidade institucional. 1<br />

COMUNICAÇÃO Fortalecer a comunicação institucional. 2<br />

ENSINO<br />

Fortalecer e qualificar a capacidade de atuação da Escola Fiocruz de<br />

Governo (EFG) baseada na justiça social.<br />

3<br />

GESTÃO<br />

Fortalecer o modelo de gestão e governança integrado e<br />

participativo.<br />

4<br />

GESTÃO DO<br />

TRABALHO<br />

Garantir pessoal qualificado a atender às demandas da Unidade 5<br />

13


INTEGRAÇÃO Catalisar a integração entre os setores e as Unidades Regionais. 6<br />

INTELIGÊNCIA Instituir a prática da Inteligência Cooperativa. 7<br />

MISSÃO Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz Brasília. 8<br />

P&D<br />

Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa aplicada às<br />

políticas públicas e territórios.<br />

9<br />

PROCESSOS Definir processos com foco na qualidade 10<br />

TERRITÓRIO Consolidar a presença no território nacional 11<br />

TI Modernizar a infraestrutura de TIC. 12<br />

Neste segundo gráfico é demonstrada uma comparação entre os recursos necessários e os<br />

disponíveis em relação às capacidades/recursos. Da mesma forma que o gráfico anterior, os<br />

grupos fizeram uma avaliação entre o que temos disponível e o que julgam necessitar, no que<br />

tange a 7 aspectos.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 147<br />

14


Com o objetivo de fornecer parâmetros de comparação entre o disponível e o necessário, foi<br />

entregue aos grupos a seguinte tabela de referência em relação ao domínio dos recursos,<br />

desta forma foi facilitada atribuição das notas na avaliação.<br />

Referência de controle de recursos:<br />

Política<br />

CD Fiocruz<br />

Tecnologia ENSP<br />

Comunicação ICICT<br />

Conhecimento CDTS<br />

Financeiro VPGDI<br />

Pessoal<br />

DIREH<br />

Mobilização PRESIDÊNCIA<br />

Após a apresentação dos dois gráficos e eventuais esclarecimentos, cada grupo recebeu um<br />

dos gráficos para elaborar recomendações de atuação para aquelas estratégias que, no<br />

julgamento do grupo deveriam ser priorizadas. Ressaltou-se que essas recomendações, para<br />

suas construções, deveriam considerar os objetivos estratégicos, nossas capacidades<br />

(disponíveis e necessárias), as oportunidades e ameaças listadas e a conjuntura.<br />

Essas recomendações, após a apresentação pelos grupos na plenária, foram consolidadas em<br />

planilhas e constam do Anexo 5 do presente relatório da oficina.<br />

Após essa atividade, o segundo dia da oficina foi encerrado.<br />

148<br />

Foto 04: Oficina de construção de arranjos florais.<br />

15


Terceiro Dia – 12/08/2016<br />

Ao iniciar as atividades no período da manhã, o facilitador da oficina, Gabriel Veloso,<br />

relembrou o objetivo da oficina, que é realizar uma avaliação para criação de um plano de<br />

contingência, de acordo com o material fornecido pelos grupos ao longo da oficina.<br />

Em seguida, Dr. Wagner Martins fez um resumo das atividades realizadas e ressaltou como<br />

isso irá impactar em nossas atividades futuras propondo um ajuste ao cronograma de<br />

atividades do <strong>planejamento</strong> que foi constituído no ano passado.<br />

Em razão do momento político institucional, a análise se concentrou nos objetivos de curto<br />

prazo, compreendidas as ações previstas até o ano de 2017/2018.<br />

Ajuste de cronograma<br />

A adequação do cronograma de atividades de <strong>planejamento</strong> começou pelo eixo Integração,<br />

pelo objetivo: Missão da Fiocruz aprovada no Congresso Interno. Segundo o Vice-Diretor,<br />

esta é uma meta realizada, pois nós temos legitimidade institucional para exercitar tudo o que<br />

está definido na proposta de Estatuto.<br />

Dr. Gerson Penna acrescentou que o decreto foi fruto de muita articulação e estamos<br />

legitimados com aquilo que nos comprometemos a fazer, por meio de um processo<br />

absolutamente democrático, um produto concreto, fruto de 05 anos de muito trabalho.<br />

Ressaltou o momento político, uma vez que o decreto aguardava definições políticas para ser<br />

encaminhado.<br />

Em seguida, quanto ao objetivo: Espaços de conversação entre as áreas ampliado, comentouse<br />

que os espaços de conversação entre as áreas foram constituídos, mas nós precisamos<br />

melhorar sua dinâmica e utilizá-los para realizar monitoramento e para pactuar a velocidade<br />

e o ritmo que iremos impor e executar este novo plano de contingência e fazer destes um real<br />

espaço de Governança da Instituição. E acrescentou-se que a oficina anual de <strong>planejamento</strong><br />

constitui parte destes espaços de conversação, onde é possível refletir e realizar um processo<br />

de discussão estratégica e democrática.<br />

Acerca do objetivo Papel da Fiocruz Brasília no FUR, bem como o papel do FUR na Fiocruz<br />

fortalecidos, Dr. Wagner Martins pontuou que o papel da Fiocruz Brasília no FUR e o próprio<br />

FUR dentro da Fiocruz, hoje é reconhecido. As reuniões que acontecem nas unidades regionais<br />

contam com a presença dos vice-presidentes, juntos com todos os gestores e suas equipes<br />

discutindo temas importantes. A Fiocruz Brasília tem sido reconhecida e legitimada como<br />

coordenadora, articuladora e facilitadora desses processos de integração nacional, com várias<br />

agendas de intervenção no campo do ensino, pesquisa e da gestão, que estão em curso de<br />

forma integrada com todas as unidades regionais. Assim, considera-se que este é um objetivo<br />

já realizado, mas que necessita de manutenção e perspectiva estratégica.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 149<br />

16


O objetivo Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília formalizados foi postergado para 2018,<br />

devido à dependência da assinatura do decreto que formalizará as competências da unidade,<br />

além de termos que considerar o processo eleitoral interno da Instituição e toda conjuntura<br />

política no ano de 2016.<br />

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

Missão da Fiocruz aprovada no CI; Integração REALIZADO<br />

Espaços de conversação entre as áreas<br />

ampliado;<br />

Integração entre Ensino, Pesquisa e Aplicação<br />

realizada;<br />

Modelo de governança transparente,<br />

sistemático e resolutivo legitimado;<br />

Papel da Fiocruz Brasilia no FUR, bem como o<br />

papel do FUR na Fiocruz fortalecidos;<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

Integração<br />

REALIZADO<br />

REALIZADO<br />

Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília<br />

formalizada;<br />

Integração<br />

2018<br />

Quanto ao eixo Formação, o objetivo Corpo técnico formado e qualificado, a instituição conta<br />

com um plano (piloto) de Gestão de competências em execução, onde temos colaboradores<br />

cursando especialização e mestrado com propostas de projetos voltados ao desenvolvimento<br />

da unidade.<br />

Apesar de ser um objetivo de médio prazo, em relação a Demandas institucionais de<br />

formação de quadros para a gestão e governança de políticas públicas atendidas, Dr. Wagner<br />

Martins ressaltou que há atualmente a incorporação de vários quadros de políticas públicas<br />

que nos permitem ampliar junto com as unidades regionais o horizonte de intervenção, o que<br />

possibilita uma nova atuação junto aos gestores estaduais e municipais que tenham<br />

relacionamento com a saúde.<br />

150<br />

O objetivo EFG capacitada para a criação de nova tecnologias educacionais foi alterado para<br />

2017, pois isto será fruto do processo de articulação com a Secretaria Executiva da UNA-SUS,<br />

o qual resultará na estruturação do núcleo EAD e na construção da oferta de novos cursos.<br />

Já o alinhamento entre a Escola Fiocruz de Governo e a Secretaria Executiva da UNA-SUS foi<br />

classificado como um objetivo em realização, pois temos várias ações sendo executadas em<br />

conjunto e a interação dos dois é um elemento estratégico para proporcionar um processo de<br />

integração dos espaços virtuais de aprendizagem e da própria ação de formação utilizando as<br />

tecnologias de ensino a distância.<br />

No campo administrativo, há discussões a respeito da integração dos equipamentos e da<br />

política de tecnologia da informação, para que não haja uma segmentação de capacidades<br />

17


dentro da Fiocruz Brasília, onde a estrutura que serve a UNASUS seja diferente da que atende<br />

a EFG.<br />

Ainda sobre esse objetivo, viu-se que a Fiocruz tem como competência a atribuição de<br />

fornecer apoio à rede UNA-SUS de universidades, que faz parte da política de educação<br />

profissional do Ministério da Saúde. Dr. Gerson Penna fez um adendo e lembrou que esta<br />

tarefa está em construção, pois há um processo político que extrapola o projeto UNA-SUS não<br />

sendo a decisão puramente local.<br />

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

Corpo técnico formado e qualificado;<br />

EFG e Secretária Executiva (SE) da UNA-SUS<br />

alinhadas;<br />

EGS capacitada para a criação de novas<br />

tecnologias educacionais;<br />

EFG e SE da UNASUS integradas por meio de<br />

projetos cooperativos;<br />

EFG introduzida na rede Una-SUS;<br />

PLANO DE GESTÃO<br />

Formação COMPETÊNCIAS EM<br />

EXECUÇÃO<br />

Formação EM REALIZAÇÃO<br />

Formação 2017<br />

Formação<br />

Formação<br />

Em relação ao eixo Inteligência, o objetivo Gestão fortalecida como área estratégica foi<br />

alterado para 2017, devido uma dificuldade de incorporação de quadros com vínculo no<br />

Regime Jurídico Único. Ressaltou-se que há processos internos que necessitam de quadros de<br />

caráter permanente que temos que executar, por exemplo, no campo financeiro. Assim, a<br />

reivindicação de que a Fiocruz Brasília seja uma unidade autônoma, com acesso ao SIAFI, para<br />

executar suas ações financeiras e orçamentárias poderia ser atendida.<br />

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />

Gestão fortalecida como<br />

área estratégica;<br />

Inteligência<br />

2017<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 151<br />

Processos de gestão<br />

melhorados;<br />

Inteligência<br />

Estratégias para otimização<br />

dos processos para<br />

aumentar a eficiência/<br />

efetividade institucional<br />

implantadas;<br />

Inteligência<br />

18


Setor de Tecnologia da<br />

Informação - TI legitimado<br />

como centro estratégico da<br />

Fiocruz Brasília;<br />

Instrumentos de gestão e<br />

governança para redes de<br />

políticas públicas<br />

desenvolvidos;<br />

Inteligência<br />

Inteligência<br />

Após as análises em relação ao cronograma de objetivos, o Vice-Diretor agradeceu a toda<br />

equipe de gestão, <strong>planejamento</strong>, organização, facilitação e divulgação da oficina e reforçou o<br />

quanto temos avançado na integração da instituição e o quanto isso é importante para<br />

caminharmos rumo a realização de todos objetivos estratégicos.<br />

Em seguida convidou a todos a compartilharem as avaliações individuais em relação à oficina.<br />

152<br />

19


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 153


Por fim, Dr. Gerson Penna falou sobre a nova institucionalidade e que ela está realizada.<br />

Ressaltou que este foi um <strong>planejamento</strong> árduo e executado a longo prazo. Reforçou que os<br />

espaços de conversação devem ser mantidos e incentivados, como retomar o momento do<br />

intervalo para o café a tarde, onde temos a oportunidade de socializar e interagir.<br />

O diretor da Fiocruz Brasília encerrou sua fala agradecendo às mulheres, principalmente à Dr.ª<br />

Celina Roitman, que participou do <strong>planejamento</strong> e construção da unidade ao seu lado.<br />

As atividades foram encerradas e a oficina concluída.<br />

Foto 05: Equipe da organização, coordenação e facilitação da oficina.<br />

154<br />

21


Encaminhamentos e Produtos<br />

Como encaminhamentos da Oficina, foram observados os seguintes pontos a tratar:<br />

<br />

<br />

<br />

Sistematizar os diferentes relatórios gerados na oficina (facilitadores, observadores e<br />

organização), o que foi realizado por meio do presente relatório;<br />

Estruturar grupo de monitoramento estratégico; e<br />

Realizar Fórum de Conversação para a apresentação dos produtos da Oficina e dos<br />

resultados do plano em relação <strong>planejamento</strong> de longo prazo;<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 155<br />

22


Anexo 1:<br />

Relação dos Participantes<br />

Organização da Oficina<br />

1. André Vinicius Pires Guerrero CPP – Coordenador<br />

2. Gabriel Maia Veloso SEPOF – Coordenador<br />

3. Marcelo Souza de Jesus Colaboratório<br />

4. Márcio Aldrin França Cavalcante Direção – CGIE<br />

5. Waldir Campelo da Silva Colaboratório – Coordenador<br />

6. Wagner de Jesus Martins Direção – Vice-Diretor<br />

Representantes das Áreas<br />

156<br />

7. Alysson Feliciano Lemos UNASUS – SE<br />

8. Ana Carolina de Oliveira ASCOM<br />

9. Ana Silvia Pavani Lemos EFG – LEMTES<br />

10. André Luiz Dutra Fenner CPP – PSAT – Coordenador<br />

11. Antonio Alves de Sousa EFG<br />

12. Armando Raggio EFG<br />

13. Augusto de Souza Campos UNASUS<br />

14. Bruno Leonardo Alves de Andrade NUFIC<br />

15. Cassia Pereira das Chagas CPP – PRODISA<br />

16. Cecília Almeida Lopes CPP – NETHIS<br />

17. Cecília Andrade de Melo e Silva44 Direção – Chefe Gabinete<br />

18. Celina Roitman Direção – Assessoria<br />

19. Claudio Maierovitch UNASUS – Assessoria<br />

20. Daniella Cristina Rodrigues Pereira CPP – PEPTS<br />

21. Denise Oliveira e Silva CPP – PALIN – Coordenadora<br />

22. Edward Torres Maia SEGEST– Coordenador<br />

23. Eliane Almeida do Carmo SEPOF<br />

24. Erica Tatiane da Silva CPP – PEPTS<br />

25. Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti Colaboratório<br />

26. Fernanda Severo EFG – LEMTES<br />

27. Flavia Tavares Silva Elias CPP – PEPTS – Coordenadora<br />

28. Francini Lube Guizardi EFG – LEMTES<br />

29. Francisco Eduardo de Campos UNASUS – Sec. Executivo<br />

30. Gerson Oliveira Penna Direção – Diretor<br />

31. Isaac Roitman Convidado<br />

32. Isabele Barbiere dos Santos CPP – PEPIVS<br />

33. Jorge Otávio Maia Barreto Colaboratório<br />

34. José Agenor Alvares da Silva Direção – Assessoria<br />

35. José Antônio Silvestre Fernandes Neto SEAD/DIREB – Coordenador<br />

36. José F. N. Paranaguá de Santana ARI – NETHIS – Coordenador<br />

23


37. Karina Fernandes dos Santos EFG – LEMTES<br />

38. Kátia Miyuki Zeredo SEAD<br />

39. Luciana Sepúlveda Köptcke CPP – PECS – Coordenadora<br />

40. Luiz Júpiter Carneiro de Souza STI – Chefe Substituto<br />

41. Marcia Motta Direção – Assessoria<br />

42. Marcos Mandelli UNASUS<br />

43. Maria Amélia Costa P. Sampaio AJUR – Coordenadora<br />

44. Maria do Socorro Souza CPP – PECS<br />

45. Maria Fabiana Damásio Passos EFG – Coordenadora<br />

46. Maria Regina Araújo de V. Padrão CPP – PECS<br />

47. Mônica Pereira Mendes ASPAR<br />

48. Paula Regina Kimie Suda SECONV/NUGP<br />

49. Ricardo Barros Sampaio Colaboratório<br />

50. Roberta Freitas Campos ARI – NETHIS<br />

51. Rosângela da Silva Moreira SEGEST<br />

52. Sinval Cezário SEPOF<br />

53. Susana de Oliveira Rosa AJUR<br />

54. Swedenberg Barbosa (Berger) Direção – Assessoria<br />

55. Tatiana Oliveira Novais Colaboratório<br />

56. Telma Henrique de Souza Gontijo SEAD<br />

57. Tereza Campello Direção – Assessoria<br />

58. Vanessa Campos da Silva UNASUS<br />

59. Wagner Vasconcelos ASCOM – Coordenador<br />

Grupo de Apoio à Oficina<br />

60. Alex Morais Monteiro NUGP<br />

61. Clair Lucindo Rodrigues Júnior NUGP<br />

62. Enrique Araújo Bessoni CPP – Saúde Mental<br />

63. Geane Di Magielli Figueiró da Silva NUGP/SEAD<br />

64. Juliana da Motta Girardi CPP – PEPTS<br />

65. Lua Isis B Marques Colaboratório<br />

66. Mariella Silva de Oliveira Costa ASCOM<br />

67. Monique Pereira Lima Eventos<br />

68. Nathália Silva Gameiro ASCOM<br />

69. Patrícia Pimenta dos Santos SINFRA – Chefe<br />

70. Patrícia Santos Eventos<br />

71. Paulo Roberto Pereira Rocha Eventos – Coordenador<br />

72. Paulo Sergio de Carvalho EFG<br />

73. Pollyanna F. Pimentel de Medeiros CPP – Saúde Mental<br />

74. Amanda Gambale Consultora – Facilitação Gráfica<br />

75. Carolina Ramalhete Vieira Consultora – Facilitação Gráfica<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 157<br />

24


Anexo 2:<br />

Expectativas dos Participantes<br />

Anotações parciais, colhidas das falas em plenária:<br />

158<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Encontro muito bom para quem está chegando à Fiocruz, oportunidade de encontrar<br />

todo mundo e pensar nosso cotidiano.<br />

Expectativa de animação, nesta conjuntura difícil. Articular forças, compartilhar para<br />

o desenvolvimento do SUS, com todas as unidades.<br />

Refletir sobre a situação e traçar novas trajetórias ou consolidar o que já definimos.<br />

Buscar elementos para nos orientar.<br />

Instituição mais forte, com maior equidade entre todos.<br />

Grande expectativa com os momentos formais e informais: conhecer, integrar, ver a<br />

cara da instituição.<br />

Construção do SUS, cada vez melhor, com incertezas grandes. Consolidação de tudo<br />

que temos construído.<br />

Construir coletivamente.<br />

Poder ajudar a contribuir para a discussão da Fiocruz-Brasília.<br />

Colher frutos do que vimos batalhando nas áreas.<br />

Ver o crescimento da Direb, a articulação da equipe.<br />

Construir <strong>planejamento</strong> com metas claras e atingíveis, que possamos desdobrar<br />

depois.<br />

Que haja continuidade e consolidação do trabalho realizado por todos.<br />

Que a gente consolide processo de construção da identidade institucional e por outro<br />

lado, momento especial para refletir diante do contexto político e econômico: como<br />

a instituição se coloca agora e daqui a alguns anos. Aqui é momento de fortalecer o<br />

grupo, atualizar.<br />

Poder contribuir com o <strong>planejamento</strong> e melhorar cada dia.<br />

Que possamos não só repetir como ampliar a Oficina 2015 (que foi muito boa): olhar<br />

para o horizonte e direcionar os esforços.<br />

Como facilitadora, contribuir para que o grupo e a equipe de <strong>planejamento</strong> tenham<br />

um bom trabalho.<br />

Fortalecer a instituição interna e externamente.<br />

Certeza de que vamos fazer belo encontro; sair fortalecidos e mais integrados, com<br />

mais ânimo.<br />

Momento de possibilidade de construir coletivamente; dar continuidade ao trabalho<br />

dos anos anteriores.<br />

Contribuir para este evento; aproximar-me mais das pessoas (não conheço a<br />

metade).<br />

25


Poder conhecer mais a instituição e os colegas.<br />

Conseguir fazer a relatoria e fortalecer nosso projeto comum para o SUS.<br />

Momento de pensar para nos organizar.<br />

Momento crítico: não cair na crise e nos fortalecer.<br />

Melhorar nossa execução.<br />

Contribuir para o <strong>planejamento</strong>.<br />

Conseguir manter e abrir frestas que nos permitam enxergar o horizonte, frente a<br />

uma escuridão que tende a aumentar.<br />

Vivemos momento importante e a Fiocruz nunca separou produção de conhecimento<br />

e defesa do SUS: que o momento seja de debate rico e construtivo.<br />

Contribuição e aprendizado.<br />

Conhecer a instituição e feliz de estar contribuindo.<br />

Dar continuidade ao <strong>planejamento</strong>: refletir e consolidar discussão.<br />

Momento muito positivo para conhecer mais os colegas, fortalecer a integração.<br />

Aprender, num ambiente como este (colegas que conheço há muito tempo e outros<br />

que estou conhecendo agora), para sairmos fortalecidos.<br />

Saber quanto andamos e como podemos continuar.<br />

Um mês na Fiocruz, expectativa de conhecer.<br />

Continuar processo consolidação da Fiocruz Brasília.<br />

Ser feliz onde trabalho.<br />

Ver como podemos construir para consolidação da institucionalidade da Fiocruz-<br />

Brasília, sermos agentes de cidadania.<br />

Ampliar reflexão sobre a instituição no momento atual; fortalecer nosso processo de<br />

pensar a Escola Fiocruz de Governo. Espaço de aprendizagem e experimentação<br />

colaborativa.<br />

Estive ausente muito tempo e ao voltar vi como a Fiocruz mudou, maravilhoso.<br />

Espero que continue a mudança e o avanço.<br />

Discutir estratégias de resistência e defesa do SUS.<br />

Contribuir para o círculo virtuoso.<br />

Que possamos conversar sobre nossas esperanças e como podemos fortalecer a<br />

capacidade nossa instituição, num convívio agradável com todos.<br />

Bom ver a mudança e crescimento tão grande na Fiocruz-Brasília; que saiamos mais<br />

fortalecidos.<br />

Refletir e avaliar os compromissos e de forma colaborativa construir ...<br />

<br />

<br />

<br />

(1) Dar concretude às definições que tomamos aqui (e fazer com que os outros que<br />

não estão aqui se sintam parte do processo); (2) comunicação: como ela se coloca<br />

estratégica num momento como este. (Anuncia criação de página no Facebook)<br />

Reflexão, vigilância e resistência.<br />

Acompanho desde a 1ª oficina. Expectativa de ver como a oficina será trabalhada, os<br />

instrumentos implementados e os resultados que serão alcançados.<br />

26<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 159


Anexo 3<br />

Trajetória das Oficinas de Planejamento<br />

Slide 1<br />

Ciclo de Reflexão Estratégica<br />

Oficina de Planejamento<br />

2016<br />

Slide 2<br />

Trajetória de Oficinas<br />

2011 2012 2013 2014 2015<br />

160<br />

- Elaboração do<br />

Plano Quadrienal<br />

2012-2015;<br />

- Definição de três<br />

eixos de<br />

desenvolvimento<br />

institucional:<br />

Integração,<br />

Inteligência e<br />

Formação.<br />

- Ratificação do<br />

Projeto Agregador<br />

Institucional;<br />

-Definição dos<br />

macroprojetos e<br />

dos processos<br />

estratégicos:<br />

Inovação na<br />

Gestão, Desafio<br />

do SUS e Ciência e<br />

Tecnologia, Saúde<br />

e Sociedade.<br />

- Conversação<br />

para o<br />

alinhamento<br />

estratégico;<br />

- Amadurecimento<br />

da proposta da<br />

Nova<br />

Institucionalidade;<br />

- Ações para o<br />

fortalecimento da<br />

Unidade.<br />

- Desenvolvimento<br />

de competências<br />

conversacionais;<br />

- Pactuação de<br />

compromissos<br />

entre a áreas;<br />

- Espaços de<br />

conversação.<br />

- Análise<br />

situacional;<br />

- Elaboração de<br />

hipóteses de<br />

futuro e objetivos<br />

estratégicos;<br />

- Construção do<br />

cenário Fiocruz<br />

Brasília 2025;<br />

27


Slide 3<br />

Slide 4<br />

Sobradinho – Projeto agregador (A. Cardoso): P. Graduação.<br />

Vigilância em Saúde Politicas Públicas<br />

Nova Institucionalidade da FB, com aprovação, no CD, da<br />

Estruturação da EGS 2011<br />

Decreto de Criação do Sistema UnaSuS<br />

Celina, Fabíola e Gerson:<br />

Cessão de terreno <br />

construção da nova sede<br />

2005<br />

2006<br />

2006<br />

2006<br />

2006<br />

2010<br />

2011<br />

2007/08/09 Continuidade das ações de formação<br />

Curso de Gestão de Alimentação e Nutrição –<br />

Denise Oliveira<br />

Curso de Direito Sanitário – Maria Célia Delduque<br />

Curso de Especialização – Vigilância Sanitária<br />

Cursos do PNDST&AIDS – salas de aula na 510 N<br />

Criação do Núcleo Federal de Ensino (P. Buss - Antonio Cardoso e Lenita)<br />

Estruturação da proposta de PG à Direção<br />

Abertura de novas possibilidades de PG, além do M acadêmico<br />

Versão preliminar APCN Direção.<br />

CPPG na ABRASCO<br />

Estruturação do GT governança em rede.<br />

Amadurecimento p/ transversalizar o tema<br />

Oficina de pós-graduação<br />

Visita de C. Guillam<br />

Agosto 2012<br />

Fev. 2013<br />

Junho 2013<br />

Out de 2013<br />

Nov de 2013<br />

Fev de 2014<br />

Ciências Humanas e Sociais, Vigilância em Saúde,<br />

Planejamento e Gestão, Governança em rede: 4 eixos<br />

Apresentação/levantamento de Linhas de Pesquisa em Saúde<br />

Coletiva<br />

Criação CPPG - 5 GT: Regulamento - Incentivo à produção - Avaliação docente -<br />

Linhas de pesquisa - Proposta de Programa<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 161<br />

2012<br />

PV – Angela chega para ajudar na estruturação do P. pós-graduação<br />

2011<br />

Presidência aquiesce e DS volta a certificar Lato Sensu + Edital pra PV<br />

Slide 5<br />

28


Trajetória de<br />

construção da nova<br />

institucionalidade<br />

O QUE CONQUISTAMOS SER<br />

INSTITUCIONALIZAÇÃO<br />

O DEMOSTRAMOS SER<br />

FORMALIZAÇÃO<br />

2015<br />

O QUE ERAMOS<br />

PREPARAÇÃO<br />

2011 - 2013<br />

“Instituição<br />

representativa<br />

e articulada<br />

com potencial<br />

Estratégico para<br />

o ensino em<br />

Brasília.”<br />

O QUE PASSAMOS A SER<br />

CONSOLIDAÇÃO<br />

2013 - 2014<br />

“Ser uma unidade<br />

estratégica da<br />

presidência para a<br />

integração, produtora<br />

de inteligência e<br />

conhecimento que<br />

fortaleça a aplicação<br />

de políticas públicas e<br />

o desenvolvimento de<br />

pessoas para Gestão<br />

em saúde, mantendo<br />

seu caráter articulador<br />

e representativo com<br />

maior autonomia.”<br />

2014 - 2015<br />

“Uma UNIDADE<br />

PLENA DA FIOCRUZ<br />

focada em Políticas<br />

Públicas e Saúde, de<br />

O QUE DEVERÍAMOS<br />

QUERER SER<br />

integração<br />

estratégica para a<br />

Fiocruz e o SUS, de<br />

inteligência<br />

cooperativa e de<br />

geração de<br />

conhecimento e<br />

formação<br />

permanente de<br />

pessoas para o<br />

Estado Brasileiro.”<br />

“UNIDADE PLENA DA<br />

FIOCRUZ .<br />

Referência de<br />

organização moderna<br />

de CT&IS voltada para o<br />

bem social e que<br />

desenvolve e aplica<br />

tecnologias de gestão e<br />

governança para a<br />

integração de redes; a<br />

formação de pessoas<br />

para atuar no Estado<br />

Brasileiro orientadas<br />

pela justiça social e<br />

disponibilizar produtos<br />

de inteligência<br />

cooperativa para as<br />

políticas públicas e<br />

saúde.”<br />

5<br />

Slide 6<br />

162<br />

29


Slide 7<br />

Nova institucionalidade: Estatuto da Fiocruz<br />

Aprovado no VII CI.<br />

Art. 17 À Diretoria Regional de Brasília compete planejar, coordenar, supervisionar e executar<br />

atividades relativas a:<br />

I - representar a FIOCRUZ, nas suas áreas de competência, junto aos órgãos e<br />

instituições públicas do Poder Executivo e Legislativo e Judiciário assim como junto ao<br />

setor privado e terceiro setor sediados em Brasília.<br />

II - estabelecer parcerias com instituições de ensino, pesquisa e de execução de políticas<br />

públicas para C&TI e Saúde, articulando e apoiando redes sociotecnicas e as unidades<br />

da Fiocruz;<br />

III - prestar assessoria técnica nas áreas de expertise da FIOCRUZ, com ênfase no<br />

desenvolvimento de políticas voltadas para a ciência, tecnologia e informação em saúde;<br />

IV - apoiar a Fiocruz na coordenação de ações para a integração técnica-operacional e o<br />

desenvolvimento estratégico da instituição;<br />

V - divulgar os produtos e serviços da FIOCRUZ em âmbito local, regional e nacional;<br />

VI - assistir ao Presidente e demais autoridades da FIOCRUZ em Brasília;<br />

VII - prestar suporte gerencial e administrativo de interesse da FIOCRUZ;<br />

VIII - Realizar atividades de ensino e pesquisa aplicada, dirigidas a governança e gestão<br />

de políticas públicas e saúde.<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 163<br />

30


Anexo 4<br />

164<br />

Estratégias<br />

Horizonte 2025<br />

Avaliação de capacidades<br />

1 a 10<br />

Disponível<br />

Avaliação de capacidades<br />

1 a 10<br />

Necessidade<br />

Política Tecnologia Comunicação Conhecimento Financeiro Pessoal Mobilização Média Política Tecnologia Comunicação Conhecimento Financeiro Pessoal Mobilização Média<br />

CAPTAÇÃO Promover a sustentabilidade institucional. 7 4,5 4 4,5 6,5 7 8,5 6,00 9 8 9 9 9 9 8,5 8,79<br />

COMUNICAÇÃO Fortalecer a comunicação institucional. 7,5 4,5 5 7,5 5 8 7 6,36 9 9 8,5 8,5 9 8 8 8,57<br />

ENSINO<br />

Fortalecer e qualificar a capacidade de<br />

atuação da EFG baseada na justiça social.<br />

5 6 7 8 4 7 7 6,29 9 8 8 9 9 8 9 8,57<br />

GESTÃO<br />

Fortalecer o modelo de gestão e governança<br />

integrado e participativo.<br />

8 6 6 8 8 8 7 7,29 9 8 8 9 9 8 8 8,43<br />

GESTÃO DO<br />

TRABALHO<br />

Qualificar o pessoal da Unidade. 4 6 2 6 4 4 5 4,43 8 9 10 10 8 8 9 8,86<br />

INTEGRAÇÃO<br />

Catalisar a integração entre os setores e as<br />

Unidades Regionais.<br />

8 8 3 6 1 5 5 5,14 10 10 9 10 1 9 10 8,43<br />

INTELIGÊNCIA Instituir a prática da Inteligência Cooperativa 4 3 5 7 3 7 7 5,14 8 9 7 7 8 5 9 7,57<br />

MISSÃO<br />

Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz<br />

Brasília.<br />

7 3 5 6 2 7 8 5,43 10 8 8 9 9 6 9 8,43<br />

P&D<br />

Fortalecer a capacidade de desenvolver<br />

pesquisa aplicada às políticas públicas e<br />

territórios.<br />

8 7 4 7 3 3 9 5,86 10 10 8 9 10 7 9 9,00<br />

PROCESSOS Definir processos com foco na qualidade 8 6 5 7 5 7 9 6,71 8 10 9 9 7 7 9 8,43<br />

TERRITÓRIO Consolidar a presença no território nacional 6 6 8 4 5 7 8 6,29 9 9 8 9 7 8 8 8,29<br />

TI Modernizar a infraestrutura de TIC 8 3 6 7 2 6 8 5,71 8 9 7 9 10 8 8 8,43<br />

6,71 5,25 5,00 6,50 4,04 6,33 7,38 Média 8,92 8,92 8,29 8,96 8,00 7,58 8,71 Média<br />

31


Anexo 5<br />

CAPACIDADES<br />

RECOMENDAÇÕES: PLANO DE CONTINGÊNCIAS<br />

ampliar as parcerias<br />

entre EFG e outras<br />

instituições nacionais e<br />

internacionais<br />

congêneres;<br />

Considerar na captação<br />

de recurso as<br />

necessidades de<br />

desenvolvimento<br />

tecnologico.<br />

construção de um plano<br />

de desenvolvimento<br />

tecnológico para a Direb.<br />

8 - mapear e propor ações<br />

diretas para o público do<br />

cursos de EAD da EGF e<br />

UNASUS (mais de 250 mil)<br />

com o objetivo de<br />

estabelecer um melhor<br />

dialógo e uma interação<br />

com as ações da FIOCRUZ e<br />

da agenda do SUS ("agenda<br />

mobilizadora");<br />

OFICINAS DE PLANEJAMENTO 165<br />

Política<br />

elaborar cenários para o SUS com os<br />

CONASEMS;<br />

Tecnologia implantar desenvolvimento de sistemas;<br />

Comunicação<br />

7 - desenvolver uma<br />

linguagem<br />

comunicacional para<br />

traduzir os resultados<br />

e informações da<br />

DIREB considerando o<br />

público interno e<br />

externo;<br />

analisar o impacto da atuação da Fiocruz<br />

Brasília no território;<br />

6 - Integrar a<br />

assessoria de<br />

comunicação da<br />

DIREB com as demais<br />

assessorias das<br />

unidades regionais;<br />

5 - Avaliar a possibilidade de<br />

construir uma atividade de<br />

rotina pela equipe de<br />

comunicação da DIREB com<br />

as áreas existentes para fins<br />

de uma busca ativa de<br />

pautas para as midias locais;<br />

Conhecimento Mapear as competências internas;<br />

Financeiro<br />

4 - fortalecer a<br />

integração da DIREB<br />

para proporcionar<br />

uma maior<br />

participação na<br />

politica de<br />

comunicaçaõ da<br />

FIOCRUZ NACIONAL;<br />

;3 - reconhecer o<br />

pontencial<br />

estratégico da<br />

comunicação para<br />

mobilizar os<br />

diferentes atores e<br />

usuários<br />

relacionados a<br />

FIOCRUZ;<br />

2 -<br />

reconhecer/valorizar o<br />

uso das ferramentas<br />

de comunicação<br />

interna (espaços de<br />

conversação);<br />

1- Fortalecer as práticas<br />

de conversação<br />

ampliar a articulação com<br />

a direção para alinhar<br />

estratégias;<br />

ampliar as parcerias<br />

entre EFG e outras<br />

instituições nacionais<br />

e internacionais<br />

congêneres;<br />

analisar o impacto da<br />

atuação da Fiocruz<br />

Brasília no território;<br />

elaborar cenários para o<br />

SUS com os CONASEMS;<br />

elaborar propostas<br />

pedagógicas para<br />

formação de gestores<br />

para o SUS, junto ao<br />

CONASEMS;<br />

1 - buscar fontes de recursos alternativas -<br />

Código CTI; fundos nacionais e<br />

internacionais: Opas, Open Society, Bill &<br />

Melida Gates, CNPq, CAPES, FAP-DF dentre<br />

outros;<br />

apoiar o processo de<br />

identificação, construção e<br />

apresentação de propostas<br />

para captaçao de recursos<br />

financeiros, mediante<br />

procedimento operacionais<br />

resolutivos.<br />

6 - Otimizar a<br />

gestão do recursos<br />

financeiros na<br />

operacionalização<br />

dos projetos já<br />

captados<br />

5 - Resistência a<br />

restrição do<br />

orçamento Global da<br />

FIOCRUZ;<br />

4- construir uma<br />

inteligência de<br />

advocacy na captação<br />

de projetos e<br />

apresentar para<br />

instituições;<br />

Pessoal<br />

elaborar e aplicar um projeto institucional<br />

de capacitação para profissionais da<br />

Fiocruz Brasília;<br />

3- Identificação de fontes<br />

corretas e apresentação<br />

projetos específicos nas<br />

áreas de compentências<br />

das fundações nacionais<br />

e internacionais;<br />

2- Criar um processo de<br />

monitoramento de busca<br />

de captação integrada das<br />

possibilidades de<br />

financiamento de<br />

pesquisa dentro da DIREB-<br />

DF;<br />

qualificar planos de<br />

carreiras tercerizadas e de<br />

bolsistas;<br />

elaborar cenários para<br />

o SUS com os<br />

CONASEMS<br />

formalizar o pedido ao<br />

CNS para participar da<br />

construção e realização<br />

das conferências<br />

nacionais de saúde (de<br />

vigilância sanitária e da<br />

Mobilização<br />

fortalecer espaços de<br />

diálogos com a<br />

comunidade científica e<br />

com o movimento social;<br />

Ampliar a rede de instituições para o<br />

projeto coorte 100;<br />

32


Estratégias<br />

Horizonte 2025<br />

ESTRATÉGIAS<br />

RECOMENDAÇÕES: PLANO DE CONTINGÊNCIAS<br />

CAPTAÇÃO<br />

PROCESSOS<br />

P&D<br />

Promover a sustentabilidade<br />

institucional.<br />

O que está em andamento?<br />

Definir processos com foco na<br />

qualidade<br />

O que está em andamento?<br />

Fortalecer a capacidade de<br />

desenvolver pesquisa aplicada<br />

às políticas públicas e<br />

territórios.<br />

O que está em andamento?<br />

criar uma área habilitada para a<br />

captação de recursos de fundos<br />

nacionais e internacionais;<br />

Diante do atual cenário as três<br />

recomendações estão de acordo<br />

porém deve ter ênfase nas<br />

necessidade de comunicação e<br />

financeira.<br />

Diante do atual cenário as três<br />

recomendações estão de acordo<br />

porém deve ter ênfase nas<br />

necessidades de comunicação,<br />

financeira e de pessoal.<br />

àrea que trabalhe em<br />

parceria com todas as<br />

áreas para<br />

colaboração em<br />

projetos;<br />

Ampliar a captação de<br />

recurso.<br />

discutir a necessidade<br />

de contratação de<br />

consultoria externa;<br />

Disseminar os projetos<br />

e resultados das<br />

pesquisas.<br />

construir projetos que<br />

se encaixem nas<br />

demandas do novo<br />

código de C&T.<br />

realizar atividades de<br />

popularização da<br />

ciência a partir dos<br />

resultados das<br />

pesquisas com ênfase<br />

na aplicação das<br />

políticas públicas.<br />

ENSINO<br />

Fortalecer e qualificar a<br />

capacidade de atuação da EFG<br />

baseada na justiça social.<br />

Intensificar a articulação política<br />

com os sujeitos que tem<br />

potencialidade para ampliar e<br />

fortalecer a capacidade da<br />

ativação da EFG;<br />

Estabelecimento de<br />

um Portifólio ampliado<br />

de oportunidades<br />

educacionais da Direb.<br />

166<br />

INTELIGÊNCIA<br />

Instituir a prática da<br />

Inteligência Cooperativa<br />

O que está em andamento?<br />

Catalisar a integração entre os<br />

INTEGRAÇÃO setores e as Unidades<br />

Regionais.<br />

O que está em andamento?<br />

Consolidar a presença no<br />

TERRITÓRIO<br />

território nacional<br />

O que está em andamento?<br />

Consolidar e ampliar a atuação<br />

MISSÃO<br />

da Fiocruz Brasília.<br />

O que está em andamento?<br />

Fortalecer a comunicação<br />

COMUNICAÇÃO<br />

institucional.<br />

O que está em andamento?<br />

Fortalecer o modelo de gestão<br />

GESTÃO e governança integrado e<br />

participativo.<br />

O que está em andamento?<br />

Modernizar a infraestrutura de<br />

TI<br />

TIC<br />

O que está em andamento?<br />

GESTÃO DO<br />

TRABALHO<br />

O que está em andamento?<br />

Qualificar o pessoal da<br />

Unidade.<br />

O que está em andamento?<br />

mapear os atores prioritarios por<br />

área temática para construção de<br />

redes cooperativas;<br />

identificação do<br />

potencial da<br />

capacidade da<br />

produção cientifica<br />

interna e destinar as<br />

áreas de divilgação e<br />

capitação de projetos<br />

33


OFICINAS DE PLANEJAMENTO 167

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