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Relatórios Planejamento
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R E L A T Ó R I O S<br />
ficina<br />
de Planejamento<br />
FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
2012-2016
SUMÁRIO<br />
RELATÓRIO DA OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ELABORAÇÃO<br />
DO PLANO QUADRIENAL 2012-2015<br />
OFICINA DE REALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />
FORTALECENDO A NOVA INSTITUCIONALIDADE<br />
3<br />
26<br />
FIOCRUZ BRASÍLIA, AGOSTO DE 2013<br />
3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO: CONVERSAÇÃO PARA O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />
RELATÓRIO SÍNTESE<br />
50<br />
COACHING FIOCRUZ<br />
OFICINA DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />
02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014<br />
60<br />
OFICINA DE PLANEJAMENTO<br />
ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
8, 9 E 10 DE JULHO DE 2015<br />
95<br />
CICLO DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA<br />
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
HORIZONTE 2015-2025<br />
OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA<br />
FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
2016<br />
112<br />
133
RELATÓRIO DA OFICINA DE<br />
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO<br />
PARA ELABORAÇÃO DO PLANO<br />
QUADRIENAL<br />
2012-2015
Direção:<br />
Gerson Oliveira Penna – Diretor – Fiocruz Brasília<br />
Iramaya Rodrigues Caldas – Vice-Diretora – Fiocruz Brasília<br />
Coordenação do Trabalho:<br />
Wagner de Jesus Martins – CGDI – Coordenador de Gestão e Desenvolvimento Institucional<br />
Fiocruz Brasília<br />
André Vinícius Pires Guerrero – VPAAPS – Coordenador Assessoria da Vice-Presidência de<br />
Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde - Fiocruz Brasília<br />
Moderação:<br />
Tassiana Fronza – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças - Fiocruz Brasília<br />
Patrícia Pimenta Santos – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças Fiocruz<br />
Brasília<br />
Apoio:<br />
Leonardo dos Santos de Paula – SEPOF – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças<br />
Fiocruz Brasília<br />
Participantes:<br />
AJUR – Assessoria Jurídica – Fiocruz Brasília - Fernanda Layunta e Maria Amélia<br />
ARI – Assessoria de Representação Internacional - Fiocruz Brasília - Carlos Passarelli<br />
4<br />
ASCOM - Fiocruz Brasília - Assessoria de Comunicação - Fiocruz Brasília - Wagner Vasconcelos e<br />
Nayane Taniguchi<br />
ASPAR – Assessoria Parlamentar - Fiocruz Brasília - Mônica Geovanini da Silva e Mônica Pereira<br />
Mendes<br />
ASPED – Assessoria Pedagógica - Fiocruz Brasília - Wélcio Silvério de Toledo e Raphael<br />
Alexandre H. Patrício, Consultora Leonor Maria Pacheco Santos<br />
Chefe de Gabinete – Fiocruz Brasília - Bruno Leonardo Alves de Andrade<br />
PALIN – Fiocruz Brasília - Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura - Fiocruz Brasília -<br />
Simone Armond e Cássia Pereira<br />
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PECS – Fiocruz Brasília - Programa de Educação Cultura e Saúde - Fiocruz Brasília - Luciana<br />
Sepúlveda<br />
PEPIVS – Programa de Epidemiologia e Vigilância em Saúde - Fiocruz Brasília - Vitor Laerte<br />
Pinto Júnior<br />
ECOPP – Economia e Políticas Públicas – Fiocruz Brasília - Clarice Melamed e Paulo Roberto<br />
dos Reis Marques<br />
PRODISA – Programa de Direito Sanitário - Fiocruz Brasília - Maria Célia Delduque Nogueira<br />
Pires de Sá<br />
PSAT – Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho - Fiocruz Brasília - Jorge<br />
Mesquita Huet Machado<br />
SEADM – Serviço de Administração – Fiocruz Brasília - Telma Henrique de Souza Gontijo e<br />
Natasha Rodrigues -<br />
SECAD – Secretaria Acadêmica - Fiocruz Brasília - Salymar Lyege Alves Matos<br />
SEGEST – Serviço de Gestão do Trabalho – Fiocruz Brasília - Edward Torres Maia e Cláudia<br />
Helena Aprobatto<br />
SEINFO – Serviço de Tecnologia da Informação - Fiocruz Brasília - Mara Cristina Salles Correia e<br />
Rogério Maia<br />
SINFRA – Serviço de Infra-estrutura – Fiocruz Brasília - Paulo Ribeiro e Mauricio Moreira<br />
VPAAPS – Assessoria da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde - Fiocruz<br />
Brasília – André Luiz Dutra Fenner<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 5<br />
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Sumário<br />
1. Introdução ........................................................................................................................ 4<br />
2. Metodologia...................................................................................................................... 5<br />
3. Contexto Organizacional ................................................................................................... 6<br />
3.1 Análise de Contexto ................................................................................................... 6<br />
3.1.1 Análise do aspecto interno.....................................................................7<br />
3.1.2 Análise do aspecto externo....................................................................9<br />
3.1.3 Apresentação dos grupos .....................................................................14<br />
4 Alinhamento Estratégico ................................................................................................. 14<br />
5 Avaliação da Oficina .......................................................................................................14<br />
6 Considerações finais.......................................................................................................16<br />
6<br />
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1. Introdução<br />
A FIOCRUZ Brasília nasceu em 1976, quando o então vice-presidente da Fiocruz, Vinícius<br />
Fonseca, decidiu montar um escritório da Fundação Oswaldo Cruz em Brasília. Nessa época, o<br />
escritório recebeu o nome de Diretoria Regional de Brasília (Direb) e foi instalado na sede da<br />
Organização Pan-Americana de Saúde — OPAS — (1976) e, depois, no edifício do Instituto<br />
Nacional de Alimentação e Nutrição – Inan – (1977).<br />
Na década de 80, a FIOCRUZ Brasília passou a chamar-se Coordenação Regional da Fiocruz<br />
(Coreb) e a efetivar parcerias estratégicas — com a Unb —, quando ocorreu a cessão do<br />
terreno para construção de uma sede regional da Fiocruz, e com a Assessoria de Ciência e<br />
Tecnologia do Ministério da Saúde.<br />
Os anos 90 iniciaram um novo período de constituição do quadro de funcionários e de<br />
expansão das atividades, com ações regionalizadas e a formalização da representação<br />
institucional. Em 1995, ainda como Coreb, a sede da FIOCRUZ Brasília passou a ocupar algumas<br />
salas no Ministério da Saúde, retornando, em 1999, ao edifício do antigo Inan, na quadra 510<br />
norte. Após esse período, houve o crescimento da Fiocruz em Brasília com o aumento das<br />
atividades próprias da representação e, principalmente, com a expansão das atividades de<br />
ensino. Em março 2004, com a inauguração de uma área para salas de aula e do laboratório de<br />
informática, a capacidade instalada da FIOCRUZ Brasília foi ampliada, permitindo uma maior<br />
oferta de cursos.<br />
Em 2007, a FIOCRUZ Brasília tinha sua estrutura formada pela Coordenação de Programas<br />
e Projetos Estratégicos (CPPE) e pelo Núcleo Federal de Ensino (NFE), ambos ligados à<br />
Diretoria. A CPPE administrava projetos considerados prioritários para o avanço do SUS em<br />
articulação com diversas instituições brasileiras e mesmo internacionais.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 7<br />
- Em 2010, foi inaugurada nova sede para a Fiocruz, que passou a se localizar no Campus<br />
Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. A partir desse momento, a instituição<br />
passou a abrigar a Escola de Governo em Saúde (EGS), que desenvolve uma série de atividades<br />
de ensino, pesquisa, comunicação e popularização da ciência, além de cursos de especialização<br />
e mestrado.<br />
Em março de 2011, na reunião do Conselho Deliberativo da Fiocruz, foi aprovado<br />
Documento que instituiu uma nova institucionalidade para a Fiocruz Brasília (anexo 1). O novo<br />
organograma aprovado dividiu a unidade em: Direção e Vice-Direção; Escola de Governo em<br />
Saúde e Coordenação de Pós-Graduação; Assessorias: Assessoria de Comunicação, a Assessoria<br />
de Representação Internacional, Assessoria Parlamentar e Assessoria Jurídica; Coordenação de<br />
Programas e Projetos: Programa de Direito Sanitário, Programa de Alimentação, Nutrição e<br />
Cultura, Programa de Economia e Políticas Públicas, Programa de Educação, Saúde e Cultura,<br />
Programa de Imunoepidemiologia, Programa de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente e Programa<br />
Página 4 de 16
de Epidemiologia e Vigilância em Saúde; Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em<br />
Saúde e Coordenação de Gestão em Desenvolvimento Institucional: Serviço de Gestão do<br />
Trabalho, Serviço de Administração, Serviço de Infra-Estrutura, Serviço de Planejamento,<br />
Orçamento e Finanças e Serviço de Tecnologia da Informação.<br />
Dentro desse processo de reestruturação da Fiocruz Brasília e devido à necessidade de<br />
Elaboração do Plano Quadrienal da Fiocruz Brasília em conformidade com o deliberado no XI<br />
Congresso Interno da Fiocruz, iniciou-se um processo de Planejamento Estratégico, que levou à<br />
realização de uma Oficina de Planejamento Estratégico nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2011.<br />
Esse relatório sistematiza as informações das discussões dessa Oficina, que contou com a<br />
participação de integrantes de todos os setores da Fiocruz Brasília.<br />
2. Metodologia<br />
Inicialmente foi desenhado um trabalho prévio para que as diferentes áreas da Fiocruz<br />
tivessem a oportunidade de discutir e sistematizar suas idéias. Foi enviado um roteiro (anexo<br />
1) para facilitar e ordenar as reflexões. Esse roteiro se constituiu numa ficha que orientava em<br />
relação à análise de aspectos externos e internos à Fiocruz Brasília.<br />
Posteriormente, o Coordenador de Gestão da Fiocruz Brasília e o grupo que participa do<br />
<strong>planejamento</strong> da unidade realizaram reuniões individuais com cada uma das assessorias, a<br />
área de Gestão em Desenvolvimento Institucional e a Coordenação de Programa e Projetos –<br />
CPP a fim de discutir a leitura individual e coletiva de cada uma das áreas sobre a reflexão<br />
proposta.<br />
8<br />
Após essas reuniões individuais, foram agrupadas todas as idéias enviadas<br />
individualmente pelas áreas e foram confeccionadas fichas contendo cada uma das diferentes<br />
idéias para que as mesmas fossem trabalhadas pelos grupos da Oficina. Além disso, as grandes<br />
áreas da Fiocruz Brasília elaboraram apresentações com a síntese das suas reflexões para a<br />
abertura do evento.<br />
A Oficina (programação no anexo 2) iniciou-se no dia 16 de junho no final da tarde com<br />
uma série de apresentações que traçaram um panorama do que havia sido discutido<br />
anteriormente e da proposta e metodologia da Oficina de Planejamento. A abertura do evento<br />
foi realizada pelo Dr. Gerson Oliveira Penna com uma explanação sobre as “Perspectivas da<br />
Fiocruz Brasília”. Em seguida, Dr. Wagner Martins introduziu aos presentes a “Metodologia do<br />
Plano Quadrienal”. E, na seqüência, foram apresentadas as Reflexões das Áreas, Dra. Luciana<br />
Sepúlveda falou sobre a “Análise do Contexto/Desafios CPP”; Dr. Wagner Martins comentou a<br />
“Análise do Contexto/Desafios Gestão”; Dra. Iramaya Caldas falou da Análise do<br />
Contexto/Desafios Assessorias e o Dr. Wélcio Toledo apresentou a Análise do<br />
Contexto/Desafios ASPED.<br />
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Posteriormente, Tassiana Fronza apresentou a “Metodologia da Oficina” que, além do<br />
já descrito, consistiu na divisão dos presentes em dois grandes grupos que discutiram as<br />
reflexões sobre a análise de contexto em relação a 1) o Aspecto Interno da Fiocruz Brasília e 2)<br />
o Aspecto Externo à Fiocruz Brasília. Foi proposto, que após esse momento, os dois grupos se<br />
reunissem novamente e apresentassem os seus resultados.<br />
No dia seguinte, 17 de junho, os dois grupos debateram as idéias descritas nas fichas<br />
que resultaram dos encontros anteriores à Oficina. As idéias foram reagrupadas em: Pontos<br />
Fortes e Fracos, Ameaças e Oportunidades; Desafios e Estratégias; Ações e Projetos de forma a<br />
obter um quadro síntese do trabalho dos grupos com esses elementos para cada aspecto:<br />
interno e externo.<br />
Na manhã do dia 18 de junho, foram apresentados quadros síntese do Aspecto Interno<br />
da Fiocruz Brasília pelo Dr. André Guerrero e do Aspecto Externo à Fiocruz Brasília pelo Dr.<br />
Wagner Martins de forma que todos os presentes tivessem ciência dos projetos propostos na<br />
Oficina. Devido a limitações de tempo, o Alinhamento dos Projetos e Estratégias das Áreas<br />
(que foram produtos da Oficina) com os Eixos Estratégicos do Plano Quadrienal foi postergado<br />
para novos encontros após a Oficina.<br />
Dr. Gerson Oliveira Penna encerrou a oficina, agradecendo a todos os participantes<br />
pela sua contribuição e aos organizadores do evento.<br />
3.1 Análise de Contexto<br />
3. Contexto Organizacional<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 9<br />
Conforme já descrito anteriormente, para a construção da Oficina de Planejamento<br />
foram realizados fóruns individuais com cada área agrupadas conforme o atual organograma<br />
de Gestão: Assessorias, Coordenação de Programa e Projetos – CPP e as áreas de Gestão em<br />
Desenvolvimento Institucional. Em um primeiro momento cada área fez individualmente uma<br />
análise sobre os âmbitos externo e interno referente à Fiocruz Brasília, buscando a<br />
identificação dos seguintes pontos: Quais os riscos que percebo para a implementação do<br />
projeto Direb? Quais as oportunidades (possibilidades) que ajudariam a implementação do<br />
projeto Direb? Quais as questões que podem ajudar (pontos fortes: capacidades, habilidades,<br />
recursos, estrutura) na implementação do projeto Direb? Quais as questões que podem<br />
dificultar (pontos fracos: capacidades, habilidades, recursos, estrutura) na implementação do<br />
projeto Direb? O que faço hoje? Quais os projetos que desenvolvo que acredito contribuir com<br />
o objetivo estratégico da Direb? O que posso fazer para alterar as dificuldades e/ou fortalecer<br />
Página 6 de 16
as oportunidades? Quais os principais desafios para o desenvolvimento estratégico da Direb?<br />
Após este momento individual cada área participou de um fórum de discussões com a equipe<br />
responsável pela oficina de Planejamento.<br />
A síntese do resultado dessas discussões foi apresentada a todos na abertura do<br />
evento, conforme já relatado.<br />
Os integrantes foram divididos em dois grupos:<br />
Interno: André Fenner, Bruno Andrade, Clarice Melamed, Edward Torres, Fernanda Layunta,<br />
Gerson Penna, Iramaya Caldas, Leonardo dos Santos, Mara Salles, Maria Amélia, Maria Célia<br />
Delduque, Mônica Geovanini, Natasha Rodrigues, Paulo Roberto, Raphael Alexandre, Telma<br />
Gontijo, Vitor Laerte e Wagner Vasconcelos. Na equipe: André Guerrero, facilitador e Tassiana<br />
Fronza, moderadora e Leonardo Santos, apoio.<br />
Externo: Carlos Passarelli, Cássia Pereira, Claudia Helena, Eleonor, Jorge Machado, Luciana<br />
Sepúlveda, Mauricio Moreira, Mônica Pereira, Nayane Taniguchi, Paulo Ribeiro, Rogério Maia,<br />
Salymar Lyege, Simone Armond, e Wélcio Silvério. Na equipe: Wagner Martins, facilitador e<br />
Patricia Pimenta, moderadora.<br />
3.1.1 Análise do Aspecto Interno<br />
No dia 17 de junho o grupo interno se reuniu e foram discutidos todos os pontos<br />
levantados anteriormente nas áreas e, com isso, buscou-se um desenho geral daquilo que o<br />
grupo da Fiocruz Brasília deseja em relação ao ambiente interno para o período de 2012-2015.<br />
10<br />
A metodologia utilizada foi a fixação de tarjetas na parede para a visualização dos<br />
pontos fortes e fracos, desafios e estratégias e as ações e projetos que as diversas<br />
coordenações da Fiocruz Brasília identificaram ao longo das reuniões de <strong>planejamento</strong>.<br />
Por meio dessa dinâmica de visualização, os participantes discutiram as idéias que<br />
mais refletiam cada um dos pontos abordados e propuseram coletivamente projetos e ações<br />
para a instituição.<br />
Ao final, os pontos fracos destacados foram:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Deficiência na manutenção predial;<br />
Fragilidade na Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC);<br />
Falta de clareza sobre a Escola de Governo em Saúde (EGS) e o papel da DIREB em<br />
relação a EGS;<br />
Deficiência da coordenação de ensino para atender as normas demandadas da EGS;<br />
Inexistência de um projeto institucional agregador.<br />
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Os pontos fortes destacados foram:<br />
A possibilidade de retomada da autonomia de gestão;<br />
Sede com excelente infra-estrutura e localização privilegiada;<br />
Participação nas Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Rede COMEP);<br />
Fortalecimento da gestão colegiada.<br />
Em relação aos desafios, foram elencados os seguintes:<br />
Aumentar a governabilidade da unidade em relação a interações e parcerias externas a<br />
Brasília;<br />
Regularizar e manter a Infra-estrutura predial;<br />
Usar estrategicamente o espaço físico;<br />
Obter tecnologia compatível com as atividades e a realidade atual da instituição;<br />
Formalizar a participação da DIREB na rede COMEP;<br />
Implantar a estrutura da EGS;<br />
Fortalecer a comunicação da Fiocruz Brasília;<br />
Construir um projeto coletivo integrador com transversalidade da fiocruz Brasília.<br />
As estratégias definidas para adoção foram:<br />
Promover a adequação técnica e administrativa da área de gestão e as mudanças<br />
institucionais da Fiocruz Brasília;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 11<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Otimizar as condições ambientais, patrimoniais e de infra-estrutura;<br />
Manter a excelência da estrutura física;<br />
Desenvolver o <strong>planejamento</strong> estratégico na DIREB;<br />
Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a EGS;<br />
Articular-se com a procuradoria da Fiocruz;<br />
Participar efetivamente no processo que envolve a EGS;<br />
Fortalecer os programas de ensino e pós-graduação;<br />
Promover divulgação/integração entre as áreas da DIREB e Fiocruz;<br />
Página 8 de 16
Investir nos projetos transversais;<br />
Incentivar a participação de todos nos projetos realizados pela Fiocruz Brasília;<br />
Promover a integração interna.<br />
Para superar os desafios, foram propostos os seguintes projetos:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Consolidação da autonomia da gestão na Fiocruz Brasília,<br />
Projeto de desenvolvimento de TIC na Fiocruz Brasília;<br />
Projeto político-pedagógico para a EGS;<br />
Projeto de fortalecimento da gestão colegiada Fiocruz Brasília;<br />
As Ações a serem realizadas nos projetos foram:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Realizar a manutenção, regularização da infra-estrutura predial;<br />
Fortalecer o sistema de segurança patrimonial;<br />
Fortalecer e apoiar as ações de conservação, limpeza e manutenção dos ambientes<br />
inclusive de trabalho;<br />
Instituir indicadores de desempenho e mecanismos de avaliação de resultados<br />
voltados para nova institucional idade;<br />
Implementar sistemas de informações gerenciais e de suporte a decisão;<br />
Fundamentar o processo Jurídico-Político;<br />
12<br />
<br />
Formalizar parcerias e construir a participação do CPP na EGS;<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Construção de uma plataforma para a gestão integrada da formação acadêmica;<br />
Padronização das práticas acadêmicas;<br />
Desenvolver atividades de ensino e pesquisa;<br />
Aperfeiçoar o processo de integração e os meios de comunicação no âmbito da Fiocruz<br />
Brasília;<br />
Institucionalizar reuniões semestrais com todos os funcionários para apresentar um<br />
balanço geral do que for feito;<br />
Integrar os projetos, programas e áreas na perspectiva de consolidar uma gestão<br />
cooperativa;<br />
Página 9 de 16
Preservar a memória técnica e institucional da Fiocruz Brasília;<br />
Fortalecer a competência da DIREB em gestão do conhecimento.<br />
3.1.2 Análise do Aspecto Externo<br />
Da mesma forma que no aspecto externo, foram discutidos todos os pontos<br />
levantados anteriormente nas áreas, buscando um desenho geral daquilo que o grupo da<br />
Fiocruz Brasília deseja em relação ao ambiente interno para o período de 2012-2015.<br />
A metodologia utilizada de fixação de tarjetas e visualização já foi descrita<br />
anteriormente e o produto das discussões da análise do aspecto externo foi o seguinte:<br />
As Ameaças identificadas foram:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Inadequação de TIC;<br />
Governabilidade limitada da Fiocruz Brasília;<br />
Indefinição de uma política Institucional;<br />
Desconhecimento externo do papel da Fiocruz Brasília<br />
Insuficiente apoio político institucional<br />
Estes pontos acima retratam as fragilidades da Fiocruz Brasília, contudo, em um<br />
segundo momento foram analisados os pontos fortes e as oportunidades:<br />
Localização Estratégica na capital da República e interligação com as esferas do<br />
Poder Legislativo, Executivo e Judiciário;<br />
<br />
Infra-estrutura da nova sede;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 13<br />
Capacidade da gestão na busca de apoio técnico político junto a diversos parceiros<br />
relacionados à saúde;<br />
<br />
Capital simbólico;<br />
Potencial para criação de redes e;<br />
<br />
Crescimento das demandas.<br />
Após a identificação desses pontos, foram identificados os desafios que serviram de<br />
ponto de partida para a construção de projetos estratégicos. São eles:<br />
<br />
<br />
Promover a descentralização de ações administrativas;<br />
Construir o Projeto da Fiocruz Brasilia e da EGS;<br />
Página 10 de 16
Apoiar a integração e o desenvolvimento Estratégico da Fiocruz;<br />
Apoiar a Gestão das Redes de informação e conhecimento nas Políticas Públicas;<br />
Dar visibilidade as ações realizadas pela Fiocruz Brasília;<br />
Promover as articulações intersetorial e setorial, nacional e internacional.<br />
Em seguida, identificaram-se as seguintes estratégias para o alcance dos desafios colocados:<br />
Fortalecer a EGS como catalisadora de projetos educacionais no ambiente da<br />
saúde;<br />
<br />
Aumentar a capacidade cientifica e técnica;<br />
Criar estruturas para apoiar a Gestão de Rede de Cooperação da Fiocruz com as<br />
outras instituições no campo da saúde;<br />
<br />
Apoiar a Presidência da Fiocruz na implementação das Políticas Estratégicas;<br />
Desenvolver planos, estratégias e ações de comunicação que dêem visibilidade<br />
qualificada a Fiocruz no Distrito Federal;<br />
Articular-se com órgãos dos estados e parceiros externos para facilitar a<br />
implementação das ações e projetos da Fiocruz;<br />
Atuar em processos de negociação e incidência política, em assuntos<br />
internacionais relacionados à saúde e;<br />
<br />
Construir relacionamento no campo Legislativo.<br />
14<br />
Para a conclusão dessa etapa, foram identificados os projetos:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Criar programa de mestrado;<br />
Fortalecer os programas de ensino;<br />
Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e EGS;<br />
Dar suporte em Tecnologia de Informação (TI) a Universidade Aberta do SUS<br />
(UNASUS);<br />
Prestar suporte em TI a EGS e a cooperação FIOCRUZ-CONASS-CONASSEMS;<br />
Desenvolver estudo sobre a conjuntura econômica e social do setor saúde;<br />
Participar de câmeras técnicas;<br />
Página 11 de 16
Articular competências técnicas internas e externas para a geração de conhecimentos<br />
e suporte técnico para a gestão de políticas públicas;<br />
Promover a elaboração de estudos de prospectiva estratégica e elaboração de<br />
cenários para apoiar formulação de políticas públicas;<br />
Fortalecer as relações com as assessorias de comunicação das instituições parceiras;<br />
Produzir conteúdo para site da fiocruz brasilia e demais veículos de comunicação da<br />
instituição;<br />
Divulgação e integração entre as áreas da DIREB e Fiocruz;<br />
Estabelecer parcerias para capacitação;<br />
Negociar projetos com instituições parceiras e;<br />
<br />
Participar da coordenação da agenda de interação da Fiocruz com os parceiros<br />
externos em brasilia.<br />
Para a realização dos projetos acima citados, foram destacadas como necessárias as seguintes<br />
ações:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Apoiar a Fiocruz para prestar serviços à Secretaria Estadual de Saúde;<br />
Promover a participação da fiocruz em projetos de redes;<br />
Levar a produção acadêmica para a sociedade, sob a forma de exposição , feiras,<br />
atividades etc.;<br />
Executar o projeto lógico - laboratório de gestão do conhecimento da comunicação de<br />
ciência e tecnologia em saúde - parceira FIOCRUZ- UNV- MS- DECIT;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 15<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Divulgar a instituição e dar visibilidade as atividades realizadas pela Fiocruz Brasília;<br />
Participar de câmeras técnicas;<br />
Participar dos espaços de governança de Ciência e Tecnologia em Saúde nas políticas<br />
sociais;<br />
Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e EGS;<br />
Prestar suporte em TI a EGS e a cooperação FIOCRUZ-CONASS-CONASSEMS;<br />
Apoiar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do SUS;<br />
Organizar reuniões de articulação de redes intra e inter institucionais;<br />
Página 12 de 16
Fortalecer a EGS como catalisador de projetos educacionais no âmbito da saúde;<br />
Criar programa de mestrado;<br />
Realizar estudos estratégicos em saúde;<br />
Desenvolver estudo sobre a conjuntura econômica e social do setor saúde;<br />
Realizar ações de inteligência estratégica com busca, tratamento e distribuição de<br />
informações;<br />
Elaborar estudos e pesquisas para tomada de decisão em políticas publica;<br />
Articular competências técnicas internas e externas para a geração de conhecimentos<br />
e suporte técnico para a gestão de políticas públicas;<br />
Identificar fatos que ocorrem no campo legislativo;<br />
Promover a elaboração de estudos de prospectiva estratégica e elaboração de<br />
cenários para apoiar formulação de políticas públicas;<br />
Apoiar a celebração de termos, acordos e cooperação de convênios;<br />
Apoiar as ações projetos da fiocruz;<br />
Apoiar a presidência na implementação das políticas estratégicas da fiocruz;<br />
Articular o núcleo de integração e desenvolvimento estratégico da fiocruz;<br />
16<br />
<br />
<br />
Articular com órgão s dos estados e parceiros externos para facilitar a implementação<br />
das ações e projetos da fiocruz;<br />
Negociar projetos com instituições parceiras;<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Participar da coordenação da agenda de interação da fiocruz com os parceiros<br />
externos em Brasília;<br />
Criar estruturas para apoiar a gestão de rede cooperação da fiocruz com as outras<br />
instituições no campo da saúde;<br />
Participar como EGS na implementação do ISAGS;<br />
Atuar em processos de negociação e incidência política dos assuntos internacionais<br />
relacionados à saúde;<br />
Política de gestão do trabalho na DIREB;<br />
Página 13 de 16
Dar suporte interno às unidades e programas da Fiocruz no desenvolvimento e<br />
inovações;<br />
Construir projeto para melhoria da qualidade de vida na fiocruz Brasília.<br />
3.1.3 Apresentação dos Grupos<br />
Na manhã do dia 18, o Dr. André Guerrero apresentou o resultado das discussões do<br />
ambiente interno já descrito anteriormente e o Dr. Wagner Martins, por sua vez, apresentou o<br />
resultado das discussões do ambiente externo.<br />
4. Alinhamento Estratégico<br />
O produto obtido na Oficina será utilizado, posteriormente, para a construção da<br />
Agenda Estratégica da Unidade e Plano Quadrienal 2012-2015.<br />
5. Avaliação da Oficina<br />
Após a Oficina os participantes receberam um Formulário de Avaliação (Anexo 3) e<br />
responderam aos questionamentos. Todos foram orientados a atribuírem notas de 1 a 5,<br />
sendo: 1(um) a nota mínima e, 5(cinco) a máxima em relação aos itens: Instalações do local da<br />
oficina; Organização da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico; Da condução da oficina de<br />
<strong>planejamento</strong> estratégico e Da sua participação na oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico.<br />
De acordo com as respostas recebidas, as avaliações foram as seguintes:<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 17<br />
Página 14 de 16
1. Instalações no hotel fazenda RM<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Ruim (1)<br />
Regular (2)<br />
Bom (3)<br />
Muito Bom (4)<br />
Excelente (5)<br />
Em Branco<br />
Recepção dos<br />
Funcionários<br />
Divisão dos<br />
Quartos<br />
Refeições<br />
Transporte<br />
Disponibilizado<br />
Equipamentos<br />
de Áudio /<br />
Imagem<br />
Localidade do<br />
Evento<br />
Ambiente<br />
externo aos<br />
fóruns<br />
Ambiente<br />
interno para<br />
integração<br />
2. Organização da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />
18<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Metodologia da<br />
oficina<br />
Oportunidades de<br />
esclarecimentos de<br />
dúvidas<br />
Debate nos grupos<br />
de trabalho foi<br />
participativo?<br />
O tempo destinado<br />
aos fóruns foi<br />
suficiente?<br />
Houve motivação<br />
para debates?<br />
Corresponderam<br />
suas expectativas?<br />
Contribui<br />
positivamente para<br />
o crescimento da<br />
Integração/confrater<br />
nização entre os<br />
motivadores e<br />
Ruim (1)<br />
Regular (2)<br />
Bom (3)<br />
Muito Bom (4)<br />
Exceltente (5)<br />
Em Branco<br />
3. Da condução da oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Pontualidade<br />
nas atividades<br />
propostas<br />
(inicio e<br />
termino)<br />
Participação<br />
na dinâmica<br />
de<br />
apresentação<br />
Participação<br />
na dinâmica<br />
de separação<br />
dos grupo<br />
Envolvimento<br />
nos assuntos<br />
apresentados<br />
Integração<br />
com os<br />
demais<br />
participantes<br />
Integração<br />
com os<br />
moderadores<br />
Ruim (1)<br />
Regular (2)<br />
Bom (3)<br />
Muito Bom (4)<br />
Regular (4)<br />
Em Branco<br />
Página 15 de 16
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
4. Da sua participação na oficina de <strong>planejamento</strong> estratégico<br />
Apresentação<br />
da Metodologia<br />
pelos<br />
moderadores<br />
Pontualidade<br />
das atividades<br />
propostas (Inicio<br />
e termino)<br />
Material<br />
Utilizado<br />
Dinâmicas<br />
Realizadas<br />
Foram postadas algumas observações dos participantes:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Clareza na<br />
linguagem<br />
utilizada pelo<br />
moderador<br />
Forma de<br />
apresentação<br />
do grupo<br />
Ruim (1)<br />
Regular (2)<br />
Bom (3)<br />
Muito Bom (4)<br />
Excelente (5)<br />
Em Branco<br />
Foi um momento de integração das equipes o que possibilitou a recuperação da autoestima<br />
dos servidores;<br />
A definição dos participantes foi incerta e avisada pela coordenação em cima da hora;<br />
A reunião preliminar para a definição dos pontos fracos, fortes, entre outros, foi<br />
avisada em cima da hora e sem acesso a planilha com o que seria pedido;<br />
A oficina superou minhas expectativas;<br />
Faltou um pouco de organização prévia;<br />
Parabéns pela iniciativa;<br />
Sugiro o um local mais central para a realização de futuras reuniões;<br />
Faltaram atividades de integração e de relaxamento corporal entre a atividade da<br />
oficina;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 19<br />
<br />
<br />
A data foi avisada muito em cima da hora para que os funcionários se organizassem<br />
para passar duas noites fora de casa; e<br />
O local é lindo agradável, mas muito longe.<br />
5. Considerações Finais<br />
O produto obtido na Oficina foi utilizado, posteriormente, para a construção da Agenda<br />
Estratégica da Unidade e Plano Quadrienal 2012-2015. No anexo 4, visualizamos a Integração<br />
dos Projetos/Ações que deverão ser realizados na DIREB aos macroprojetos considerados<br />
prioritários para a Fiocruz, para a construção do Plano Quadrienal.<br />
Página 16 de 16
ANÁLISE DE CONTEXTO – 1<br />
Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Atores envolvidos<br />
Quais os riscos que percebo para a<br />
implementação do projeto Direb?<br />
Quais as oportunidades (possibilidades) que<br />
ajudariam a implementação do projeto Direb?<br />
ANÁLISE DE CONTEXTO – 2<br />
Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Atores envolvidos<br />
Quais as questões que podem ajudam (ponto<br />
forte: capacidades, habilidades, recursos,<br />
estrutura) na implementação do projeto Direb?<br />
Quais as questões que podem dificultar (ponto<br />
fraco: capacidades, habilidades, recursos,<br />
estrutura) na implementação do projeto Direb?<br />
ANÁLISE DE CONTEXTO – 3<br />
Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Parceiros envolvidos<br />
O que faço hoje? Quais os projetos que<br />
desenvolvo que acredito contribuir com o<br />
objetivo estratégico da Direb?<br />
20<br />
O que posso fazer para alterar as<br />
dificuldades e/ou fortalecer as<br />
oportunidade?<br />
ANÁLISE DE CONTEXTO – 4<br />
Âmbito externo a Direb Âmbito interno a Direb Estratégias sugeridas<br />
Quais os principais desafios para o<br />
desenvolvimento estratégico da Direb?
ANEXO 2 – Programação da Oficina de Planejamento Estratégico da Fiocruz Brasília<br />
Agenda Oficina de Planejamento Estratégico- Plano Quadrienal DIREB 2011-2014<br />
Período: 16,17 e 18 de junho<br />
Local: RM Hotel Fazenda<br />
Programa<br />
16 de junho de 2011<br />
18:30 – 21:00 Mesa de Abertura do Evento<br />
Perspectivas da Fiocruz Brasília - Dr. Gerson Oliveira Penna<br />
Metodologia do Plano Quadrienal – DIPLAN<br />
Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios CPP – Dra. Luciana Sepúlveda<br />
Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios Gestão - Dr. Wagner Martins<br />
Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios Assessorias<br />
Reflexão Estratégica – Análise do Contexto/Desafios ASPED<br />
Metodologia da Oficina -Tassiana Fronza<br />
21:00 Jantar de Confraternização<br />
17 de junho de 2011<br />
Grupos de Trabalho<br />
9:00 – 12:30 Análise da situação organizacional: pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades<br />
13:00 Almoço<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 21<br />
Grupos de Trabalho<br />
14:30 – 17:00 Identificação das expectativas, desafios e estratégias<br />
17:00 – 18:30 Plenária: apresentação do resultado dos Grupos de Trabalho<br />
20:00 – 21:00 Atividade Lúdica<br />
23:00 Encontro de Confraternização<br />
18 de junho de 2011<br />
Grupos de Trabalho<br />
9:00 – 11:00 Alinhamento dos Projetos e Estratégias das Áreas com os Eixos Estratégicos do Plano<br />
Quadrienal<br />
11:00-12:00 Apresentação final e encerramento da Oficina
ANEXO 3 - Formulário de Avaliação da Oficina<br />
QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE OFICINA DE FORMULAÇÃO<br />
ESTRATÉGICA FIOCRUZ BRASÍLIA REALIZADA EM, 16 a 18 DE<br />
JUNHO 2011<br />
Nos quadros a seguir, para avaliar a 1ª. OFICINA DE FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA DA FIOCRUZ<br />
BRASÍLIA em 2011, assinalem com um “x” a quadrícula correspondente à sua opinião sendo: 1(um) a<br />
nota mínima e, 5(cinco) a máxima. Em relação a:<br />
1. Instalações no Hotel Fazenda RM<br />
1 2 3 4 5<br />
Recepção dos funcionários<br />
Divisão de Quartos<br />
Refeições<br />
Transporte Disponibilizado<br />
Equipamentos de áudio/imagem<br />
Localidade do evento<br />
Ambiente externo aos fóruns<br />
Ambiente interno para integração<br />
22<br />
2. Organização da Oficina de Planejamento Estratégico<br />
1 2 3 4 5<br />
Apresentação da Metodologia pelos moderadores<br />
Pontualidade das atividades propostas (inicio e termino)<br />
Material utilizado<br />
Dinâmicas realizadas<br />
Clareza na linguagem utilizada pelo moderador<br />
Forma de apresentação de grupo
3. Da condução da Oficina de Planejamento Estratégico<br />
Metodologia da Oficina<br />
Oportunidades de esclarecimentos de dúvidas<br />
Debate nos Grupos de Trabalho foi participativo<br />
O tempo destinado aos fóruns foi suficiente<br />
Houve motivação para debates<br />
Correspondeu suas expectativas<br />
Contribui positivamente para o crescimento da Fiocruz Brasília<br />
Integração/confraternização entre os motivadores e participantes<br />
1 2 3 4 5<br />
4. Da sua participação na Oficina de Planejamento Estratégico<br />
1 2 3 4 5<br />
Pontualidade nas atividades propostas (inicio e termino)<br />
Participação na dinâmica de Apresentação<br />
Participação na dinâmica de Separação de Grupo<br />
Envolvimento nos assuntos apresentados<br />
Integração com os demais participantes<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 23<br />
Integração com os moderadores<br />
Fique a vontade para comentar sobre o mesmo:<br />
____________________________________________________________________________________<br />
____________________________________________________________________________________<br />
____________________________________________________________________________________<br />
____________________________________________________________________________________<br />
____________________________________________________________________________________
ANEXO 4 – Agenda Estratégica da Fiocruz Brasília<br />
Nome Fantasia<br />
APOIO ÀS UNIDADES REGIONAIS DA FIOCRUZ NA<br />
ASSISTÊNCIA AO SUS<br />
Macro Macro<br />
Projeto<br />
1. PRESENÇA NACIONAL DA FIOCRUZ: RONDÔNIA, MATO<br />
GROSSO DO SUL, CEARÁ, PIAUÍ<br />
Ações<br />
APOIAR A FIOCRUZ PARA PRESTAR SERVIÇOS As<br />
SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE<br />
Nome Fantasia<br />
DIÁLOGO EM SAÚDE E CIÊNCIA<br />
Macro Projeto<br />
11. INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO EM<br />
SAÚDE E CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O SUS E COM A<br />
SOCIEDADE.<br />
Ações<br />
PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DA FIOCRUZ EM PROJETOS DE<br />
REDES<br />
LEVAR A PRODUÇÃO ACADÊMICA PARA A SOCIEDADE , SOB<br />
A FORMA DE EXPOSIÇÃO , FEIRAS, ATIVIDADES ETC...<br />
DIVULGAR A INSTITUIÇÃO E DAR VISIBILIDADE AS<br />
ATIVIDADES POR ELA REALIZADAS<br />
EXECUTAR O PROJETO LÓGICO - LABORATÓRIO DE GESTÃO<br />
DO CONHECIMENTO DA COMUNICAÇÃO DE CIÊNCIA E<br />
TECNOLOGIA EM SAÚDE- PARCEIRA FIOCRUZ- UNV- MS-<br />
DECIT<br />
Nome Fantasia<br />
Macro Projet<br />
Projeto<br />
PLATAFORMA WEB GESTÃO PARA REDE COOPERATIVA<br />
. 14. REDE DE APOIO À GESTÃO ESTRATÉGICA DO SUS PARTICIPAR DE CÂMARAS TÉCNICAS<br />
PARTICIPAR DOS ESPAÇOS DE GOVERNANCA DE C&T E<br />
SAÚDE NAS POLÍTICAS SOCIAIS<br />
DISPONIBILIZAR TIC PARA APOIAR A GESTÃO DO SUS E EGS<br />
PARTICIPAR DOS ESPAÇOS DE GOVERNANCA DE C&T E<br />
SAÚDE NAS POLÍTICAS SOCIAIS<br />
DISPONIBILIZAR TIC PARA APOIAR A GESTÃO DO SUS E EGS<br />
PRESTAR SUPORTE EM TI A EGS E A COOPERAÇÃO FIOCRUZ-<br />
CONASS-CONASSEMS<br />
APOIAR O ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO<br />
DESENVOLVIMENTO DO SUS<br />
ORGANIZAR REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO DE REDES INTRA E<br />
INTER INSTITUCIONAIS<br />
Nome Fantasia<br />
Macro Projeto<br />
Ações<br />
24<br />
IMPLANTAÇÃO DA EGS<br />
. 22. Integrar redes de formação em saúde para quadros<br />
estratégicos do SUS<br />
3. Pós-graduação, conhecimento e inovação<br />
o<br />
FORTALECER A EGS COMO CATALISADOR DE PROJETOS<br />
EDUCACIONAIS NO ÂMBITO DA SAÚDE<br />
CRIAR PROGRAMA DE MESTRADO<br />
REALIZAR ESTUDOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE<br />
DESENVOLVER ESTUDO SOBRE A CONJUNTURA ECONÔMICA<br />
E SOCIAL DO SETOR SAÚDE<br />
REALIZAR AÇÕES DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA COM<br />
BUSCA, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÕES<br />
ELABORAR ESTUDOS E PESQUISAS PARA TOMADA DE<br />
DECISÃO EM POLÍTICAS PUBLICAS<br />
ARTICULAR COMPETÊNCIAS TÉCNICAS INTERNAS E<br />
EXTERNAS PARA A GERAÇÃO DE CONHECIMENTOS E<br />
SUPORTE TÉCNICO PARA A GESTÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS<br />
IDENTIFICAR FATOS QUE OCORREM NO CAMPO<br />
LEGISLATIVO<br />
PROMOVER A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE PROSPECTIVA<br />
ESTRATÉGICA E ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS PARA APOIAR<br />
FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS
Nome Fantasia<br />
NUCLEO DE INTEGRACAO E DESENVOLVIMENTO<br />
ESTRATEGICO DA FIOCRUZ<br />
Nome Fantasia<br />
APOIO A GESTAO DE REDE COOPERACAO DA FIOCRUZ<br />
APOIO ISAGS<br />
Nome Fantasia<br />
ASSUNTOS INTERNACIONAIS EM SAÚDE<br />
Nome Fantasia<br />
GESTÃO DO TRABALHO NA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
Nome Fantasia<br />
APOIO A GESTÃO DE REDE COOPERAÇÃO DA FIOCRUZ<br />
Macro Projeto<br />
37. CONTRATUALIZAÇÃO DA GESTÃO FIOCRUZ (INTERNA E<br />
EXTERNA)<br />
Macro Projeto<br />
. 7. Redes e programas de pesquisa, DT, ensino e de<br />
plataformas tecnológicas integrados entre as unidades da<br />
Fiocruz e as instituições de C&T nas diversas regiões do país<br />
Macro Projeto<br />
25. CONSOLIDAR A REDE DE OBSERVATÓRIO<br />
INTERNACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA E DIPLOMACIA EM<br />
SAÚDE<br />
Macro Projeto<br />
39. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E GERENCIAMENTO DE<br />
COMPETÊNCIAS NA GESTÃO<br />
Macro Projeto<br />
14. REDE DE APOIO À GESTÃO ESTRATÉGICA DO SUS<br />
Ações<br />
APOIAR A CELEBRAÇÃO DE TERMOS, ACORDOS E<br />
COOPERAÇÃO DE CONVÊNIOS.<br />
APOIAR AS AÇÕES PROJETOS DA FIOCRUZ<br />
APOIAR A PRESIDÊNCIA NA IMPLEMENTAÇÃO DAS<br />
POLÍTICAS ESTRATÉGICAS DA FIOCRUZ<br />
ARTICULAR O NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO E<br />
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ<br />
ARTICULAR COM ÓRGÃOS DOS ESTADOS E PARCEIROS<br />
EXTERNOS PARA FACILITAR A IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES<br />
E PROJETOS DA FIOCRUZ<br />
NEGOCIAR PROJETOS COM INSTITUIÇÕES PARCEIRAS<br />
PARTICIPAR DA COORDENAÇÃO DA AGENDA DE<br />
INTERAÇÃO DA FIOCRUZ COM OS PARCEIROS EXTERNOS<br />
EM BRASILIA<br />
Ações<br />
CRIAR ESTRUTURAS PARA APOIAR A GESTÃO DE REDE<br />
COOPERAÇÃO DA FIOCRUZ COM AS OUTRAS INSTITUIÇÕES<br />
NO CAMPO DA SAÚDE<br />
Ações<br />
PARTICIPAR COMO EGS NA IMPLEMENTAÇÃO DO ISAGS<br />
ATUAR EM PROCESSOS DE NEGOCIAÇÃO E INCIDÊNCIA<br />
POLÍTICA DOS EM ASSUNTOS INTERNACIONAIS<br />
RELACIONADOS À SAÚDE<br />
Ações<br />
POLÍTICA DE GESTÃO DO TRABALHO NA DIREB<br />
Ações<br />
DAR SUPORTE INTERNO ÀS UNIDADES E PROGRAMAS<br />
DA FIOCRUZ NO DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÕES<br />
EM TS.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 25<br />
Nome Fantasia<br />
Macro Projeto<br />
Ações<br />
FIOCRUZ SAUDÁVEL EM BRASÍLIA<br />
43. Fiocruz Saudável<br />
CONSTRUIR PROJETO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE<br />
VIDA NA FIOCRUZ BRASÍLIA
OFICINA DE REALINHAMENTO<br />
ESTRATÉGICO:<br />
FORTALECENDO A NOVA<br />
INSTITUCIONALIDADE<br />
12, 13 E 14 DE JULHO DE 2012<br />
RELATÓRIO PRELIMINAR
Direção<br />
Gerson Oliveira Penna – Diretor<br />
Iramaya Rodrigues Caldas – Vice-Diretora<br />
Wagner de Jesus Martins - Coordenador de Gestão e Desenvolvimento Institucional –<br />
CGDI.<br />
José Cerbino Coordenador da Coordenação de Programas e Projetos – CPP<br />
Fabiana Damásio Coordenadora da Escola de Governo em Saúde – EGS<br />
Coordenador Geral:<br />
Wagner de Jesus Martins - Coordenação de Gestão e Desenvolvimento Institucional<br />
(CGDI)<br />
Coordenadora Técnica:<br />
Patrícia Pimenta dos Santos – Coordenadora do Serviço de Planejamento, Orçamento e<br />
Finanças (SEPOF)<br />
Moderação:<br />
André Vinícius Pires Guerrero - Coordenação Programa e Projeto (CPP)<br />
Cláudia Martins e Renata Martins - Diretoria de Planejamento Estratégico (DIPLAN/RJ)<br />
Apoio Técnico:<br />
Cecilia Andrade de Melo e Silva – Assessora (CGDI)<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 27<br />
Leonardo dos Santos de Paula – Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças<br />
(SEPOF)<br />
Meiriluci Alves de Lima, Paula Regina Kimie Suda, Washington Leite de Siqueira –<br />
Setor de Administração (SEAD)<br />
Participantes:<br />
Bruno Leonardo Alves de Andrade - Chefe de Gabinete<br />
Rafael Schllicher - Gabinete<br />
Daniela Garcês Viana - Representante do Sindicato (ASFOC)<br />
Maria Amélia C. Pinheiro Sampaio - Assessoria Jurídica (AJUR)<br />
Página 2 de 24
Wagner Vasconcelos, Ana Carolina de Oliveira e Nayane Yuri Silva Taniguchi -<br />
Assessoria de Comunicação (ASCOM)<br />
Mônica Geovanini da Silva e Mônica Pereira Mendes – Assessoria Parlamentar<br />
(ASPAR)<br />
José Cerbino - Coordenador (CPP)<br />
Denise de Oliveira e Silva - Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (PALIN)<br />
Luciana Sepúlveda Köptcke e Gisele Mizzo Fink - Programa de Educação, Cultura e<br />
Saúde (PECS)<br />
Vitor Laerte Pinto Júnior – Programa de Epidemiologia e Vigilância em Saúde (PEPIVS)<br />
Paulo Roberto dos Reis Marques - Programa de Economia e Políticas Públicas (ECOPP)<br />
Maria Célia Delduque Nogueira Pires de Sá - Programa de Direito Sanitário (PRODISA)<br />
André Luiz Dutra Fenner – Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho<br />
(PSAT)<br />
José F. N. Paranaguá de Santana e Alejandra Carrilho – Núcleo de Estudos sobre Bioética<br />
e Diplomacia em Saúde (NETHIS)<br />
Telma Henrique de Souza Gontijo, José Antonio Silvestre F. Neto, Raphael Alexandre H.<br />
Patrício, Dulce Aurélia de Souza Ferraz, Kátia Miyuki Sasaki Zeredo, Gabriel Veloso<br />
Serviço de Administração (SEADM)<br />
Fabiana Damásio e Salymar Lyege Alves Matos - Escola de Governo em Saúde (EGS)<br />
28<br />
Fiocruz Brasília - Edward Torres Maia e Cláudia Helena Aprobatto - Serviço de Gestão<br />
do Trabalho (SEGEST)<br />
Isânio Lopes Araújo Santos e Welliton Matta de Oliveira - Serviço de Tecnologia da<br />
Informação (SEINFO)<br />
Paulo Antonio da Silva Ribeiro e Mauricio Moreira Borges - Serviço de Infraestrutura<br />
(SINFRA)<br />
Eliane Almeida do Carmo e Luís Eduardo Santiago Campos - Serviço de Planejamento,<br />
Orçamento e Finanças (SEPOF)<br />
Ângela Maria de Oliveira Almeida - Pesquisador Visitante<br />
Celina Roitman - Consultora Direb<br />
Página 3 de 24
Sumário<br />
1. Introdução ........................................................................................................................................ 5<br />
2. Histórico .......................................................................................................................................... 6<br />
2. Histórico .......................................................................................................................................... 6<br />
3. Metodologia ..................................................................................................................................... 7<br />
4. Detalhamento da Oficina ................................................................................................................. 9<br />
4.1. Apresentação – Nova Institucionalidade da Fiocruz - Dr. Gerson Penna .................... 9<br />
4.2. Apresentação – Execução Orçamentária - Dr. Wagner Martins .................................... 9<br />
4.4. Realinhamento dos Projetos por Grupo .......................................................................... 17<br />
5. Encaminhamentos .......................................................................................................................... 22<br />
5.1. Proposta de Realinhamento .............................................................................................. 22<br />
5.2. Considerações Finais ......................................................................................................... 22<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 29<br />
Página 4 de 24
1. Introdução<br />
O momento é de construção coletiva da Nova Institucionalidade e para isso foi<br />
preparada a Oficina de Realinhamento Estratégico que busca, por meio da reavaliação<br />
dos projetos desenvolvidos e das ações estabelecidas, a maior interação da Fiocruz<br />
Brasília.<br />
É importante relembrar que estamos no centro do poder e que isto nos traz grande<br />
capacidade de atuação. Não podemos ficar presos a atuações restritas e sim pensar no que<br />
queremos e poderemos ser enquanto unidade. Para materializar essa visão precisamos ter<br />
claro o que devemos fazer; para quem e como fazer.<br />
Temos pessoas capacitadas em diversas áreas de atuação o que nos leva a ideias,<br />
projetos novos os quais as unidades da Fiocruz ainda não se dispuseram a trabalhar.<br />
Como por exemplo: a ideia de integração, redes, inteligência, uma perspectiva do novo,<br />
no qual nós podemos atuar e mostrar que somos uma unidade que trabalha a inteligência<br />
estratégica em políticas públicas.<br />
Começamos a trabalhar em três eixos: o eixo da integração, que é o apoio e<br />
fortalecimento das redes cooperativas do campo da saúde, da ciência e tecnologia; da<br />
inteligência, que é um processo de coleta, processamento e distribuição de informação<br />
qualificada para a comunidade científica, gestores do SUS e da Fiocruz que necessitem<br />
daquela informação, no sentido de apoiar a tomada de decisão. E, é claro, o nosso eixo<br />
principal de formação de quadros estratégicos.<br />
30<br />
A oficina nos possibilitou espaço de reflexão e discussão a respeito de nossa missão<br />
enquanto unidade. Outro momento permitiu conhecer o que acontece na Fiocruz Brasília<br />
com a apresentação e avaliação dos projetos em curso, feita pelos seus coordenadores,<br />
construção que pôde, assim, levar o grupo a perceber a potencialidade de cada um e os<br />
desafios enfrentados.<br />
Com este processo, esperamos poder experimentar nossas potencialidades, crescer e<br />
andar juntos, interagir para realinhar estrategicamente nossos projetos, pensando de<br />
forma sistêmica.<br />
Este é apenas mais um passo que daremos no processo de construção de nossa<br />
missão. Este relatório registra as nossas estratégias para o Fortalecimento da Nova<br />
Institucionalidade da Fiocruz Brasília.<br />
Wagner Martins - Coordenador CGIE<br />
Página 5 de 24
2. Histórico<br />
A Fiocruz Brasília realizou nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2011 a Oficina de<br />
Planejamento Estratégico para elaboração do Plano Quadrienal 2012 – 2015, para atender<br />
a demanda do processo de reestruturação da unidade. Nesta oficina, além da discussão<br />
sobre a reestruturação da unidade, foi elaborado o Plano Quadrienal da Fiocruz Brasília,<br />
para atender às deliberações do XI Congresso Interno da Fiocruz, iniciando a construção<br />
de sua Nova Institucionalidade.<br />
Prévio à oficina, desenvolveu-se um trabalho com a finalidade de que todas as áreas<br />
de atuação da Fiocruz Brasília tivessem a oportunidade de discutir e sistematizar suas<br />
ideias separadamente, o que facilitou o processo de construção do Plano Quadrienal.<br />
A metodologia consistiu de uma análise de contexto interno e externo com matriz<br />
SWOT, discutindo aspectos que evidenciassem pontos fortes e fracos, ameaças e<br />
oportunidades. Foram discutidos ainda desafios e estratégias; ações e projetos de forma a<br />
sistematizar as ideias para a construção dos eixos norteadores e projetos que iriam<br />
compor o Plano da Unidade. Importante ressaltar a participação de todas as áreas de<br />
atuação com o seu coordenador e mais um representante.<br />
Ao término da oficina foi apresentado o quadro síntese dos trabalhos desenvolvidos<br />
pelos grupos, para que todos os presentes conhecessem os projetos propostos, com espaço<br />
para discussão. A análise individual de cada projeto, sua adequação aos eixos da Fiocruz<br />
e a construção de uma agenda estratégica foi acertada para análise e construção no<br />
colegiado de Gestão da Fiocruz Brasília, pós-oficina.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 31<br />
Página 6 de 24
3. Metodologia<br />
A Oficina foi construída de forma a permitir a interação entre as diversas áreas da<br />
Fiocruz Brasília com o objetivo de fazer o realinhamento estratégico, necessário para<br />
correção dos rumos institucionais.<br />
As atividades se iniciaram no dia 12 de julho, com foco na identificação dos<br />
participantes, interação dos mesmos e apresentações com o fechamento do 1º turno de<br />
trabalho focado na reflexão estratégica. A abertura da oficina de Realinhamento<br />
Estratégico: Fortalecendo a Nova Institucionalidade foi realizada pelo coordenador de<br />
Gestão e Desenvolvimento Institucional, Wagner Martins, dando as boas vindas e<br />
apresentando o tema da Oficina. Logo em seguida iniciaram-se as apresentações dos<br />
participantes da oficina, focando sua lotação, nome, idade, formação e experiências de<br />
trabalho.<br />
A primeira apresentação coube ao diretor da Fiocruz Brasília, Gerson Penna, com a<br />
explanação da “Nova Institucionalidade” com o intuito de enfatizar o processo em que a<br />
Fiocruz Brasília vive.<br />
Wagner Martins falou sobre a execução orçamentária, fazendo um alerta a todas as<br />
áreas sobre o estado da execução orçamentária em relação ao desenvolvimento dos<br />
projetos. O primeiro dia da Oficina se encerrou com a apresentação da dinâmica para<br />
reflexão estratégica pela coordenadora de Estudos e Projetos Estratégicos, Cláudia<br />
Martins, da Diplan. A plenária foi convidada a refletir sobre a orientação estratégica da<br />
unidade, a partir de questões norteadoras (O que somos? O que queremos ser? O que<br />
podemos ser? O que deveríamos querer ser?), com base em uma análise de conjuntura.<br />
Os resultados da reflexão foram sistematizados com a utilização do método de análise<br />
discursivo para construir sentido a reflexão estratégica e expostos ao final da oficina.<br />
32<br />
No dia 13 de Julho, os trabalhos iniciaram-se logo pela manhã, com atividades em<br />
plenária. Inicialmente, Cláudia Martins, fez referência às tarjetas trabalhadas no dia<br />
anterior, associando-as ao Diagnóstico Institucional da Diretoria Regional de Brasília<br />
Direb/Fiocruz de 2010, realizado pela Diplan e a apresentação da missão institucional e<br />
da visão de futuro vigentes. Logo após, o facilitador, André Guerrero, CPP, iniciou a<br />
segunda atividade, que consistiu na análise, a partir de sistematização dos projetos,<br />
contendo os itens: macroprojetos (PQ Fiocruz), projetos estratégicos (agenda estratégica<br />
Fiocruz Brasília), resultados esperados e responsável. A sistematização apresentada foi a<br />
base para que os responsáveis pelos projetos presentes expusessem o andamento de seus<br />
projetos, com uma avaliação que considerasse os pontos: disponibilidade e utilização de<br />
recursos financeiros e recursos humanos, produção e utilização de conhecimento,<br />
recursos políticos envolvidos, produtos e resultados obtidos e prazos de execução e<br />
finalização. Essa atividade estendeu-se até o período da tarde, possibilitando aos<br />
participantes conhecer o que está sendo feito nas áreas.<br />
Após a conclusão da análise dos projetos estratégicos, deu-se inicio às atividades em<br />
três grupos, assim divididos: Grupo 1: facilitadora Renata Martins e Patrícia Pimenta,<br />
coordenadora do Setor de Planejamento da Fiocruz Brasília, com apoio de Paula Suda,<br />
Setor de Administração; Grupo 2: facilitador André Guerrero, com apoio de Leonardo<br />
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Santos, Setor de Planejamento e Grupo 3: Cláudia Martins, com o apoio de Meiriluce<br />
Lima, Setor de Administração. Cada grupo analisou o exposto na plenária visando o<br />
realinhamento estratégico.<br />
No dia seguinte, 14 de julho, os três grupos apresentaram suas sugestões de<br />
realinhamento estratégico, que após síntese pela equipe de Planejamento e Gestão<br />
Institucional, são apresentadas na forma deste Relatório Preliminar para a apreciação e<br />
finalização pelo Colegiado de Gestão, conforme deliberado pela plenária. As atividades<br />
da Oficina se encerraram com a apresentação da síntese da reflexão estratégica, utilizando<br />
metodologia de análise de discurso e avaliação do trabalho desenvolvido nos três dias de<br />
oficina. Gerson Penna encerrou a Oficina, agradecendo a todos participantes pelo<br />
empenho e contribuições nas plenárias, aos organizadores do evento e ressaltou que o<br />
processo é continuo e que não terminaria na Oficina.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 33<br />
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4. Detalhamento da Oficina<br />
4.1. Apresentação – Nova Institucionalidade da Fiocruz - Dr. Gerson Penna<br />
A apresentação teve como tema a Nova Institucionalidade da Fiocruz, em uma versão<br />
atualizada da apresentada em fevereiro de 2011. Gerson Penna ressalta a importância<br />
desta atividade para que os novos servidores conheçam a proposta da Nova<br />
Institucionalidade.<br />
Sua apresentação destacou a construção dos projetos de atuação da Fiocruz Brasília<br />
no Plano Quadrienal 2012/2015, a identificação dos eixos de atuação e uma visão de<br />
como estamos externa e internamente. Ampliação do campo de atuação que se dá pela<br />
localização geopolítica ainda pouco explorada e ainda por estar no campus da 5ª maior<br />
universidade brasileira. Destacou ainda os principais pontos fortes e fracos, externos e<br />
internos, ressaltados no Pacto de Sobradinho, a retomada da Unidade Gestora a partir de<br />
junho de 2011 e a ampliação da formação de quadros da força de trabalho, com a chegada<br />
dos novos servidores.<br />
Informou sobre os desafios assumidos na Oficina, como o uso das instalações com o<br />
propósito de privilegiar parceiros importantes visando promover o crescimento<br />
pretendido. A construção de melhor relacionamento com os gabinetes do Ministro da<br />
Saúde e da Presidência da Fiocruz e, também com a reitoria da Universidade de Brasília,<br />
estabelecendo-se três eixos estratégicos de ação: Integração, Inteligência e a<br />
Formação/EGS.<br />
34<br />
Assim, concluiu sua apresentação mostrando o que tem sido feito na Fiocruz Brasília<br />
desde o Pacto de Sobradinho ressaltando que a consolidação dos Eixos Estratégicos foi<br />
importante para o processo de distribuição orçamentária para os programas existentes,<br />
assim como o aumento na força de trabalho, a evolução da curva do quadro de servidores,<br />
o aumento na utilização política do espaço físico e a necessidade de melhorar a qualidade<br />
dos serviços oferecidos a fim de que sejam suficientes frente à demanda que cresce<br />
exponencialmente.<br />
4.2. Apresentação – Execução Orçamentária - Dr. Wagner Martins<br />
A apresentação teve como objetivo principal compartilhar o processo de execução<br />
orçamentária, relacionando-o à solicitação de cada área da Fiocruz Brasília. Ressaltando<br />
que nos anos anteriores as áreas discricionárias não tiveram alocação de recursos e que,<br />
no ano de 2012, os recursos disponibilizados não estão sendo utilizados, com exceção do<br />
PRODISA e PECS, que já executaram 100% de recursos e a área de administração, com a<br />
execução de 54%. Chamou a atenção que já está previsto déficit no orçamento, até o final<br />
do ano.<br />
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4.3. Reflexão Estratégica<br />
A reflexão da orientação estratégica foi feita por meio de questões norteadoras, que<br />
possibilitaram uma análise sobre o contexto da unidade e a situação do ambiente político<br />
com as interações de atores que influenciam a definição trajetória organizacional.<br />
1ª PERGUNTA: O QUE SOMOS?<br />
Em resposta à pergunta feita aos participantes pela moderadora, Claúdia Martins, o<br />
que somos? No quadro abaixo registraram-se todas as colaborações alcançadas neste<br />
momento discursivo.<br />
A FIOCRUZ EM BRASÍLIA<br />
PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />
BUSCAR SUA RESPONSABILIDADE NA INSERÇÃO SOCIAL LOCAL, E SER ESTRATÉGICA<br />
PARA TODA FIOCRUZ<br />
FACILITADORES/REPRESENTANTES DOS INTERESSES DA FIOCRUZ JUNTO AO GOVERNO<br />
FEDERAL E DO DF<br />
FORMADORES E OBSERVADORES CRÍTICOS DA POLÍTICA RELACIONADA À SAÚDE<br />
INSTITUCIONALIDADE EM CONSTRUÇÃO<br />
INSTITUIÇÃO QUE PROMOVE A SAÚDE PUBLICA<br />
O ESCRITÓRIO QUE REPRESENTA A FIOCRUZ EM BRASÍLIA<br />
PARTE DA EQUIPE FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
PESSOAS QUE PODEM FAZER MUITO<br />
REFERENCIA EM CIENCIA E TECNOLOGIA EM SAUDE<br />
REPRESENTAÇÃO E ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA DA FIOCRUZ<br />
REFERÊNCIA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA E SAÚDE<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 35<br />
SOMOS UMA UNIDADE EM BUSCA DE UNIDADE<br />
SOMOS GRANDES E FORTES E SUBUTILIZADOS<br />
SOMOS INDIVÍDUOS TENTANDO SER UM GRUPO DE SUCESSO<br />
SOMOS SUS<br />
SOMOS SUS<br />
SOMOS UMA ENTIDADE DA POLÍTICA INSTITUCIONALIZADA DA FIOCRUZ<br />
SOMOS UMA UNIDADE COM MISSAO, VISÃO E VALORES DEFASADOS<br />
SOMOS OS PILARES PARA O DESENVOLVIMENTO DA SAÚDE COLETIVA DE NOSSO PAÍS<br />
SOMOS UMA UNIDADE! COM MISSÃO VALORES DEFASADOS<br />
UM GRUPO COM PLANOS E SONHOS<br />
UMA EQUIPE EM CRESCIMENTO<br />
UMA EQUIPE EM CRESCIMENTO<br />
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UMA INSTITUIÇÃO COM GRANDE POTENCIAL<br />
UMA INSTITUIÇÃO COM POTENCIAL<br />
UMA INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA<br />
UMA INSTITUIÇÃO COMPROMETIDA<br />
UMA INSTITUIÇÃO QUE ESTÁ SE DESCOBRINDO E SE ORGANIZANDO<br />
UMA INSTITUIÇÃO REPRESENTATIVA<br />
UMA INSTITUIÇÃO REPRESNETATIVA<br />
UMA NUVEM DE PONTOS CONSTRUINDO PONTES<br />
UMA UNIDA, AINDA EM FASE DE DEFINIÇÃO<br />
UMA UNIDADE ARTICULADORA, PORÉM POUCO ARTICULADA<br />
UNIDADE ARTICULADORA TAMBEM POUCO ARTICULADA<br />
UNIDADE CARÁTER MÚLTIPLO: ASSESSORAR, REPRESENTAR, PESQUISAR , ENSINAR ETC<br />
UNIDADE COM POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO<br />
UNIDADE DE ARTICULAÇÃO ESTRATÉGICA PARA ATUAR EM 3 EIXOS<br />
UNIDADE DE ENSINO E PESQUISA EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE<br />
UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL<br />
UNIDADE EM ARTICULAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS<br />
UNIDADE EM FORMAÇÃO<br />
UNIDADE ESTRATÉGICA DE APOIO TÉCNICO-OPERACIONAL AS DEMAIS UNIDADES DA<br />
FIOCRUZ<br />
UNIDADE REPRESENTATIVA COM INTUITO DE ARTICULAÇÃO<br />
36<br />
UNIDADE REPRESENTATIVA DA FIOCRUZ EM BRASÍLIA EMPENHADA NO ENSINO E<br />
PESQUISA EM SAÚDE<br />
UNIDADES REPRESENTATIVA TENTANDO CONQUISTAR O SEU ESPAÇO<br />
Como integrante da dinâmica da oficina de análise construtiva foi apresentada a<br />
todos os participantes a missão da Direb elaborada em 2010:<br />
“Representar a Fiocruz junto aos poderes da União, organismos nacionais e internacionais,<br />
e contribuir para a consolidação do SUS, por meio da formação de quadros estratégicos, do<br />
desenvolvimento e difusão de conhecimentos e tecnologias inovadoras, em cooperação<br />
interna e externa, que respondam às necessidades da gestão da saúde, nos âmbitos federal e<br />
regional.”<br />
(Missão Direb – Definida pela direção anterior 2010)<br />
A partir da sistematização das tarjetas, utilizando-se o método de análise de discurso<br />
realizada por meio do software EVOC, foi possível identificar a percepção dos<br />
participantes sobre o que a Direb é:<br />
“Instituição representativa e articulada com potencial Estratégico para o ensino<br />
em Brasília.”<br />
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Percebe-se que os participantes estão construindo um novo sentido para a ação<br />
organizacional partindo da idéia consolidada de uma representação para uma idéia em<br />
construção de instituição estratégica responsável pela formação de quadros, ainda<br />
circunscrita ao território do Distrito Federal.<br />
2º PERGUNTA: O QUE QUEREMOS SER?<br />
Buscando-se uma reflexão sobre o futuro, respondeu-se a pergunta: o que queremos<br />
ser?<br />
A FIOCRUZ DE BRASÍLIA<br />
PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />
ARTICULADOR DO POTENCIAL DA FIOCRUZ JUNTO AS POLÍTICAS PÚBLICAS<br />
AUTÔNOMA RECONHECIDA E INTERDEPENDENTE<br />
AUTÔNOMO EM DECISÕES DE GESTÃO E INTEGRADA NA PROMOÇÃO DOS INTERESSES<br />
DA FIOCRUZ PARA BENEFÍCIO DO CIDADÃO<br />
CENTRO DE EXCELÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUE COMPÕE O SUS<br />
CENTRO DE INTELIGÊNCIA E INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA<br />
CONHECIDA E RECONHECIDA NO DF<br />
INSTITUTO AUTÔNOMO DA FIOCRUZ (UTC)<br />
MAIS PARTICIPAÇÃO DO QUE REPRESENTAÇÃO<br />
PRODUTOR E ARTICULADOR DE SABERES E PRÁTICAS PARA O SUS<br />
QUERO SER CAPAZ DE CONTRIBUIR EFETIVAMENTE PARA A MELHORIA DA QUALIDADE<br />
DE VIDA DO POVO BRASILEIRO<br />
QUERO SER FIOCRUZ BRASILIA INTEGRADA AO TERRITÓRIO<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 37<br />
QUERO SER UMA UNIDADE QUE CONSTRÓI COM A SOCIEDADE EM CONSONÂNCIA COM A<br />
NOSSA GESTÃO PÚBLICA VOLTADA AO CIDADÃO<br />
RECONHECIDOS COMO UNIDADE DE EXCELÊNCIA INTERNA E EXTERNA<br />
REFERÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES NAS ÁREAS DE ENSINO E PESQUISA<br />
REFERENCIA EM C&T NO CENTRO OESTE E PARA O SUS<br />
REFERÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA PARA FORMAÇÃO DE LÍDERES NA ÁREA- ESCOLA DE<br />
GOVERNO<br />
REFERÊNCIA PARA COMUNIDADE LOCAL E PARA TODA A FIOCRUZ<br />
UM ESPAÇO DE REFLEXÃO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS CONEXAS À SAÚDE<br />
UM GRUPO E EQUIPE DE SUCESSO<br />
UM NÚCLEO DE REFERÊNCIA DO CONJUNTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS<br />
UMA INSTITUIÇÃO AUTÔNOMA E RECONHECIDA<br />
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UMA REFERÊNCIA<br />
UMA UNIDADE ARTICULADA E ESTRATÉGICA QUE VA ALÉM DE REPRESENTAÇÃO<br />
UMA UNIDADE COERENTE COM OS PRINCÍPIOS DOS SUS<br />
UMA UNIDADE COESA DEMOCRÁTICA E INTEGRADA<br />
UMA UNIDADE DE ARTICULAÇÃO DE CONHECIMENTO EM SAÚDE<br />
UMA UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO CONSOLIDADA<br />
UNIDADE AUTÔNOMA DA FIOCRUZ COM AÇÕES SUPLEMENTARES<br />
UNIDADE DE ASSESSORIA À PRESIDÊNCIA DA FIOCRUZ<br />
UNIDADE DE INTELIGÊNCIA DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA<br />
UNIDADE DE INTELIGÊNCIA INTEGRAÇÃO E FORMAÇÃO QUE APOIE TODA A FIOCRUZ<br />
UNIDADE PRODUTORA DE CONHECIMENTO CAPAZ DE APOIAR SUA APLICAÇÃO DAS<br />
POLÍTICAS PÚBLICAS E NA FORMAÇÃO DE PESSOAS<br />
UNIDADE TECNO-CIENTÍFICA E REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL<br />
Apresentou-se abaixo o registro da ideia de visão da Direb elaborada no documento<br />
de análise Situacional de 2010.<br />
“Ser referência no desenvolvimento e difusão de conhecimento e tecnologias<br />
inovadoras para a gestão da saúde, sendo capaz de definir suas prioridades em<br />
ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico de modo a responder às necessidades<br />
e demandas estratégicas para a consolidação do Sistema Único de Saúde e da<br />
Fiocruz, por meio da prospecção de oportunidades, cooperação nacional e<br />
internacional e articulações interinstitucionais de caráter político e técnico, no<br />
âmbito governamental e não governamental.”<br />
(Visão/Princípios ref.: Documento Análise Situacional 2010)<br />
38<br />
Usou-se o mesmo método de análise para sistematizar as percepções expressas em<br />
tarjetas em uma frase síntese da percepção coletiva sobre a visão de futuro a médio prazo:<br />
“Unidade de Integração ser reconhecida como Representação Estratégica da Fiocruz<br />
com Formação em Política Pública para o SUS”<br />
Com o resultado dessa reflexão, podemos sugerir um texto para ser orientador de<br />
nossa estratégia de médio prazo (1 a 2 anos):<br />
“Ser uma unidade estratégica da presidência para a integração, produtora de<br />
inteligência e conhecimento que fortaleça a aplicação de políticas públicas e<br />
o desenvolvimento de pessoas para Gestão em saúde, mantendo seu caráter<br />
articulador e representativo com maior autonomia.”<br />
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3º PERGUNTA: O QUE PODEMOS SER?<br />
Utilizando-se o mesmo método de análise de discurso, por tarjetas, obtiveram-se as<br />
seguintes respostas à pergunta: o que podemos ser?:<br />
PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />
ARTICULADOR POLITICO INSTITUCIONAL DA INSTITUIÇÃO<br />
ATOR RELEVANTE NAS AREAS DE NOSSAA ATUAÇÃO – DENTRO DA FIOCRUZ<br />
MAIS ACADEMICA E CIENTIFICA<br />
MAIS FORTE MAIS UNIDA MELHOR<br />
MODELO EM GESTAO PUBLICA<br />
PODEMOS SER UMA UNIDADE DE REFERENCIA NA FIOCRUZ NO CAMPO DE INTELIGENCIA<br />
ESTRATEGICA QUE DARA SUPORTE AS AÇÕES ESTRATÉGICAS DAS UNIDADES REGIONAIS DAS<br />
VICES E DA PROPRIA PRESIDENCIA<br />
PROMOTOR E PRODUTOR DE INTELIGENCIA E CONHECIMENTOS EM GETAO E POLITICAS DE<br />
SAUDE<br />
REFERENCIA DE ATUAÇAO NA ÁREA DE SAUDE E CORRELATAS<br />
REFERENCIA EM CIENCIA E TECNOLOGIA DA SAUDE<br />
REFERENCIA PARA A COMUNIDADE DE SOBRADINHO<br />
UM CENTRO INTEGRADOR DAS ESFERAS FEDERAL ESTADUAL E MUNICIPAL<br />
UMA ESCOLA DE GOVERNO EM SAUDE<br />
UMA ESCOLA DE GOVERNO EM SAUDE DO CONJUNTO DA FIOCRUZ EM BRASILIA<br />
UMA FORÇA INTEGRADORA NA RESOLUÇAO DE PROBLEMAS DO PAIS<br />
UMA LINHA DE PESQUISA EM UM PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO<br />
UMA UNIDADE DE REFERENCIA AGREGADORA<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 39<br />
UNIDADE DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSAO E REPRESENTAÇAO<br />
UNIDADE DE FORMAÇÃO DE GESTORES PARA O SUS E DE PESQUISA EM POLITICAS PUBLICAS E<br />
SAUDE<br />
UNIDADE DE INTELIGENCIA ESTRATEGICA<br />
UNIDADE DE PESQUISA E APOIO AO SUS LOCAL E NACIONAL<br />
UNIDADE DE REFERENCIA EM CAPACITAÇÃO PARA O SUS<br />
UNIDADE PRODUTORA E DIVULGADORA DE CONHECIMENTO<br />
USAR A COMPETENCIA INSTALADA NA CASA PARA ARTICULAR AÇOES DE PROMOÇAO<br />
DA SAUDE NO TERRITORIO – FORTALECIMENTO DO SUS<br />
UNASUS ou ENSP<br />
A síntese do software apresenta que não existe um núcleo central, porém nos mostra<br />
que podemos ser:<br />
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“Referência de Pesquisa em Saúde e Inteligência da Fiocruz para o SUS.”<br />
A pergunta inseriu uma reflexão sobre as possibilidades que o contexto político<br />
coloca para a unidade. Neste sentido, identificou-se um tensionamento entre a<br />
movimentação política em torno de uma missão institucional a ser consolidada e a<br />
existência de risco situacional, de uma absorção da Direb por unidades externa<br />
(UNASUS) e interna (ENSP).<br />
4º PERGUNTA: O QUE DEVERÍAMOS QUERER SER?<br />
Finalizou-se este momento de reflexão estratégica sob a perspectiva dos participantes<br />
em: o que deveríamos querer ser?<br />
PERCEPÇAO DOS PARTICIPANTES<br />
A FIOCRUZ DE BRASÍLIA<br />
A FIOCRUZ EM BRASÍLIA “ DE VERDADE”, COM UMA EGS DESENVOLVIDA<br />
AUTÔNOMA, INTEGRADA E ESTRATÉGICA<br />
COORDENADORES DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS UNIDADES<br />
DEVERÍAMOS QUERER SER REFERÊNCIA EM PESQUISAS INTERDISCIPLINARES<br />
EXPANDIR PARA OUTRAS ÁREAS ALÉM DE SAÚDE<br />
INTEGRADOS E COERENTES<br />
MAIS COMPETENTES E UNIDOS<br />
40<br />
MAIS COMPROMETIDOS COM AS FRENTES DE TRABALHO QUE SE ABREM<br />
MUDAR PARA MELHOR A SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SOBRADINHO<br />
MUITO COMPETENTES, DETERMINADOS, RESOLUTIVOS, ESTRATÉGICOS<br />
PRODUTOR E PROMOTOR DE INTELIGÊNCIA E CONHECIMENTO EM GESTÃO E POLÍTICAS DE<br />
SAÚDE, DIALOGANDO COM TODAS AS ENTIDADES DO SISTEMA DE SAÚDE E ENTENDENDO AS<br />
SUAS NECESSIDADES<br />
REFERÊNCIA NA ÁREA DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE<br />
UMA EQUIPE/GRUPO ORGANIZADO, INSTITUCIONALIZADO COOPERANTE E DE SUCESSO<br />
UMA UNIDADE DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO, E ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS<br />
PÚBLICAS DE SAÚDE<br />
UMA UNIDADE DE REFERENCIA EM GOVERNANCIA DE REDES TECNO-SOCIAL<br />
UMA UNIDADE ESTRATÉGICA DE INTELIGÊNCIA EM SAÚDE<br />
UMA UNIDADE QUE ABRIGASSE UM PROGRAMA DE PESQUISA RECONHECIDO<br />
UMA UNIDADE RECONHECIDA PELA PRESIDÊNCIA E OUTRA UNIDADES<br />
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UNIDADE AGREGADORA E DESENVOLVIDA DE PROJETOS E ATIVIDADE NA ÁREA DE ENSINO<br />
UNIDADE COORDENADORA E FOMENTADORA DE PROJETOS DA FIOCRUZ<br />
UNIDADE DE ASSESSORIA QUALIFICADA<br />
UNIDADE DE EXCELÊNCIA QUE PRODUZ CONHECIMENTO, FORMA PESSOAS E APOIA A<br />
FORMULAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS<br />
UNIDADE DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA COM AUTONOMIA<br />
UNIDADE DE REFERÊNCIA PARA ESTUDOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE<br />
UNIDADE DE REPRESENTAÇÃO, ARTICULAÇÃO, ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO<br />
UNIDADE PRODUTORA DE CONHECIMENTO QUE TRAGA BENEFÍCIOS DE DIRETOS A<br />
SOCIEDADE E TENHA MAIS AUTONOMIA PARA TOMAR DECISÕES<br />
UNIDADE TÉCNICO-CIENTIFICA<br />
A sistematização realizada gerou uma expressão de desejo sobre o futuro da Fiocruz<br />
Brasília. Sendo a integração dentro da própria unidade um tema recorrente na reflexão<br />
estratégica, assim como o desejo de maior autonomia. Outra “ideia força” identificada é a<br />
maior e mais consistente atuação da unidade em relação ao desenvolvimento de suas<br />
capacidades de Pesquisa em Políticas Públicas e em Saúde. Ser uma escola de governo<br />
também figura entre as declarações dos participantes com significativa relevância.<br />
Como reflexo do Pacto de Sobradinho, também aparece a necessidade de inserção da<br />
Fiocruz Brasília no território, desenvolvendo e articulando ações de saúde, em especial de<br />
promoção da saúde e desenvolvimento territorial.<br />
Finalmente, o papel articulador da Fiocruz Brasília igualmente surge como tema<br />
relevante, identificado pelos participantes, tanto entre as unidades regionais da Fiocruz<br />
como unidade de assessoria qualificada à presidência da Fiocruz.<br />
A frase abaixo denota uma visão compartilhada de longo prazo (3 a 4 anos) que<br />
poderá orientar a constituição da Fiocruz Brasília como unidade autônoma de Inteligência<br />
Estratégica e de formação de quadros para as Políticas Públicas e a Saúde.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 41<br />
“Uma Unidade da Fiocruz focada em Políticas Públicas em Saúde de<br />
estratégias, inteligência e conhecimento.”<br />
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4.4. Realinhamento dos Projetos por Grupo<br />
Grupo I – Integrantes: Iramaya Rodrigues Caldas, Denise Oliveira, Patrícia<br />
Pimenta, Wagner Vasconcelos, Raphael Patrício, Paula Suda, Renata Martins,<br />
Wagner Martins, Joaquim, Nayane, Alejandra, Ângela.<br />
As sugestões propostas pelo grupo surgiram de forma coesa principalmente<br />
referindo-se a um enxugamento de “projetos”, que se alocariam melhor em ações dentro<br />
de um projeto que contemplaria os mesmos e na criação de Macroprojeto que<br />
contemplasse o Brasil sem Miséria. Nesse intuito, o grupo sugeriu que:<br />
No eixo Desafios do SUS, no Macroprojeto 3 - Pós-graduação, fosse criado um novo<br />
projeto da unidade que seria chamado de Programa de Pós-graduação da Fiocruz Brasília<br />
com o objetivo de alocar todos os cursos de formação da unidade que tenham como foco<br />
qualificação profissional.<br />
O Macroprojeto 22 - Integrar Redes de Formação em Saúde para quadros<br />
estratégicos do SUS, ser substituído o termo Implantação por Fortalecimento da EGS,<br />
objetivando a centralização dos cursos oferecidos pela EGS nesse projeto estratégico da<br />
Unidade, agregando todos os demais projetos que se destinam à Estrutura da EGS como:<br />
projeto 1.5 – cooperação para execução do plano capacitação da Fiocruz RO, projeto<br />
11.10 – Projeto Ensino e Pesquisa entre CPP e EGS, projeto 11.11 – Visibilidade a EGS,<br />
projeto 22.10 – construção do Projeto Político Pedagógico da EGS, projeto 25.3 –<br />
Cooperação para elaboração do Plano de Integração entre ISAGS e EGS, projeto 37.4<br />
Escola de Governo, projeto 37.5 – Apoio às unidades regionais na articulação com a<br />
ENSP, projeto 37.6 – Integração com as áreas da Fiocruz Brasília, projeto 5 – Participar<br />
efetivamente no processo que envolve a EGS e projeto 8 – Projeto Institucional<br />
Agregador.<br />
42<br />
No eixo Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade as sugestões foram que no<br />
Macroprojeto 3 fossem excluídos os projetos: 3.13 Pesquisa, hábitos alimentares<br />
comensalidade, saúde e nutrição e 3.14 Observatório de políticas de segurança alimentar<br />
e nutrição e com isso haveria a expansão do projeto 3.15 Observatório Brasileiro de<br />
Hábitos Alimentares para dois projetos chamados: a) Núcleo de segurança alimentar do<br />
Centro-Oeste e b) Observatório Brasileiro de Hábitos alimentares(a ser remanejado para<br />
outro MP).<br />
No Macroprojeto 11 - Informação Comunicação e divulgação em Saúde e Ciência e<br />
Tecnologia para o SUS, cria-se um novo projeto da unidade, o Brasil Sem Miséria<br />
conhecido também como Fiocruz no DF Sem Miséria (a definir em que eixo será<br />
colocada. A sugestão do grupo é que seja no Desafio do SUS).<br />
Cria-se também um projeto estruturante de Redes Cooperativas, dentro do eixo de<br />
Ciência Tecnologia, Saúde e Sociedade no qual seriam inseridos os projetos de redes e<br />
observatórios como: projeto 3.2 – Observatório da Saúde no Legislativo, projeto 3.15 –<br />
Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares, projeto 7.3 – Rede Saúde cultura,<br />
projeto 11.12 – Rede de Escolas de Governo e Centro Formadores em Saúde Pública,<br />
projeto 25.4 - Rede de Bioética e Diplomacia em Saúde.<br />
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Finalizando a análise de grupo no Macroprojeto 1 Presença Nacional cria-se o<br />
projeto 1.2 Núcleo de Integração e Desenvolvimento Estratégico – NIDE, e que, passaria<br />
de um projeto estratégico para um projeto estruturante (Exclusivo Fiocruz Brasília).<br />
O grupo sugere que a Fiocruz Brasília passe a trabalhar com três eixos mais os<br />
projetos exclusivos:<br />
Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade;<br />
Desafio do Sus;<br />
Inovação e Gestão<br />
O grupo recomenda a criação da categoria Projetos Estruturantes, indicando os<br />
seguintes projetos:<br />
1. Núcleo de Integração e Desenvolvimento Estratégico - Nide;<br />
2. Redes Cooperativas;<br />
3. Pós-Graduação e<br />
4. Brasil sem Miséria.<br />
Os projetos estruturantes seriam compostos por projetos das áreas.<br />
Nota-se na construção do grupo que a análise gira em torno do crescimento da<br />
unidade e principalmente na questão de como unificar para que se possam identificar as<br />
grandes linhas estratégicas da Fiocruz Brasília e assim construirmos a missão e visão da<br />
unidade.<br />
Grupo II – Integrantes: Dr. Gerson, André Guerreiro, Paulo Roberto, Alexandra,<br />
Cecília, Mônica Geovanini, Victor, Maria Amélia, Edward, Telma, Salymar, Ana<br />
Carolina, Daniela e Kátia.<br />
O grupo propôs as seguintes alterações:<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 43<br />
Realocação do Projeto Direb 1.2 – Núcleo de integração e desenvolvimento<br />
estratégico para o eixo Inovação na Gestão, Macroprojeto 37.<br />
Realocação do Projeto 22.2 – Curso de aperfeiçoamento em Administração<br />
Financeira do SUS no eixo Projetos exclusivos DIREB.<br />
Inclusão dos projetos DF sem miséria e Rede Cegonha no eixo Desafios do SUS.<br />
Transformação do Projeto 3.8 – Avaliação da Política Nacional de Controle da<br />
Leishmaniose Visceral em uma ação do Projeto DF sem Miséria.<br />
Exclusão do Projeto Direb 3.16 – Formar 25 mestres e criar as bases para um<br />
Mestrado Internacional em parceria com a União Europeia, sob o argumento de que este<br />
não seria um projeto, mas sim um resultado. Foi sugerido também que alterasse para o<br />
Macroprojeto 22.<br />
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Exclusão do Projeto 11.5 – Desenvolvimento de tecnologias sociais e educacionais para a<br />
promoção da saúde e popularização da ciência, sob o argumento que este não seria um<br />
projeto, mas sim um resultado.<br />
Exclusão do Projeto 11.10 – Projeto de pesquisa e ensino entre CPP e EGS, sob o<br />
argumento de que já está contemplado no Projeto 5 – Participar efetivamente no processo<br />
que envolve a EGS, no eixo Projetos exclusivos da Direb.<br />
Exclusão do Projeto 14.1 – Apoio ao acompanhamento e desenvolvimento do SUS,<br />
já que este seria inviável para este ano por não ter recurso disponível.<br />
Exclusão do Projeto 22.14 – Fortalecer os programas de pós-graduação que envolve a<br />
EGS da Fiocruz Brasília, sob o argumento de que já está contemplado no Projeto 8 –<br />
Projeto Institucional Agregador.<br />
Exclusão dos Projetos 25.1 – Observatório de Cooperação Internacional em temas<br />
relacionados à saúde e 25.2 – Agenda estratégica de articulação com a AISA. O grupo<br />
decidiu que seria mais interessante a criação de um núcleo de inteligência que abrangesse<br />
mais assuntos, o Núcleo de Inteligência e Desenvolvimento Estratégico (NIDE).<br />
Exclusão do Projeto 7 – Memorial Fiocruz Brasília, já que a proponente do projeto<br />
não está mais na Instituição e não teria ninguém apto e interessado em dar continuidade.<br />
Fundir os Projetos Projeto 14.3 – Plataforma Web 2.0 de gestão para a rede<br />
cooperativa e 14.4 – Disponibilizar TIC para apoiar a gestão do SUS e incluir como<br />
responsável a servidora Mara Salles.<br />
O grupo discutiu que eram necessárias ações a fim de transferir o curso descrito no<br />
Projeto Direb 22.7 – Curso EAD de Especialização em Políticas de Alimentação e<br />
Nutrição para Brasília, visto este estar lotado na ENSP. E incluí-lo no eixo Projetos<br />
exclusivos da Direb.<br />
44<br />
Renomear o Projeto 5 – Participar efetivamente no processo que envolve a EGS.<br />
Sugestão: Implantar Plataforma para gestão integrada da formação acadêmica<br />
Correção no Macroprojeto 3 do nome do PQ da Fiocruz Brasília, para Pósgraduação,<br />
conhecimento e inovação.<br />
Manter o Projeto 6 – Projeto de fortalecimento do Colegiado da Fiocruz Brasília, do<br />
eixo Projetos exclusivos da Direb, com o intuito de implantar os colegiados das áreas, ou<br />
seja, implantar um colegiado das áreas (SEPOF, SINFRA, SEAD, TI e SEGEST) nos<br />
mesmos moldes do colegiado Geral que envolve (Direção, Assessorias, CPP e CGDI),<br />
com reuniões periódicas. Discutiu-se também a necessidade de não apenas implantar os<br />
colegiados, mas fazer uma gestão colegiada de forma a compartilhar as informações, etc.<br />
Houve a discussão sobre a definição de um projeto agregador que envolvesse toda a<br />
Fiocruz Brasília. Foram indicados os projetos DF sem miséria, o Projeto 8 – Projeto<br />
Institucional Agregador, do eixo Projetos exclusivo da Direb e o Projeto da implantação<br />
Página 19 de 24
do curso de Pós-graduação. Discutiu-se a possibilidade de juntar todos em um único eixo<br />
e houve o consenso de que o Projeto DF Sem Miséria tem maior potencial de integração<br />
de toda a Instituição.<br />
Retirar as pessoas como responsáveis pelo projeto e incluir os setores como<br />
responsáveis principais. Sugeriu-se que o projeto agregador deve ter uma estrutura<br />
matricial, de forma a aproveitar os funcionários de toda a Fiocruz.<br />
O grupo sugeriu um Espaço Institucional periódico para avaliação dos mapas e<br />
projetos, bem como o reforço da cultura organizacional para a apresentação dos<br />
trabalhos. Apontou-se a necessidade de “quantificação” das atividades e produtos em<br />
metas mensuráveis a fim de acompanhar o alcance dos objetivos, ainda que respeitados<br />
os projetos que teriam indicadores mais qualitativos.<br />
Realocar o projeto 22.6 - Curso de Formação de profissionais da área de vigilância<br />
em saúde para do Macroprojeto 22 para o Macroprojeto 3 de Pós-Graduação.<br />
Grupo III – Integrantes: André Fenner, Antônio Silvestre, Dulce Ferraz, Celina<br />
Roitman, Fabiana Damásio, Gabriel, Isanio Lopes, José Cerbino, Leonardo dos<br />
Santos, Maria Célia Delduque, Mônica Mendes, Paulo Ribeiro e Rafael Schllicher e<br />
Cláudia Martins.<br />
O grupo 3 teve a condução de seus trabalhos orientada pela Coordenadora da<br />
Diretoria de Planejamento Estratégico – DIPLAN, Cláudia Martins.<br />
Inicialmente, realizou-se uma reflexão sobre os conceitos de projetos e atividades,<br />
momento em que os participantes foram convidados a avaliar os projetos em que estavam<br />
envolvidos.<br />
O primeiro tema foi levantado pela facilitadora, que iniciou discussão sobre o que<br />
seria um projeto estratégico, tendo como exemplo o “Projeto Direb 3.12 – Implantar o<br />
Observatório da Saúde no Legislativo”. A opinião dos participantes foi de que se trata de<br />
uma atividade importante para a consecução dos objetivos da unidade e que deve ter suas<br />
atividades financiadas pelo orçamento regular. Ressaltou-se que o projeto tem problemas<br />
em sua sustentabilidade, tem seu banco de dados atualizado diariamente e necessita de<br />
mais pessoas envolvidas de forma contínua nas ações, uma vez que conta com apenas<br />
dois bolsistas que têm vínculo precário com a instituição. Convencionou-se, ainda, tratar<br />
o conjunto de ações do “Observatório do Legislativo” como uma atividade e não como<br />
um projeto.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 45<br />
Em seguida, avaliou-se a criação de um programa de pós-graduação. Esse programa<br />
será alocado no “Eixo: Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade”, que conterá todos os<br />
projetos desta natureza – em parceria com a CAPES. Foi entendimento do grupo que esse<br />
programa caracteriza-se como uma nova atividade.<br />
No momento seguinte foi discutido o “Projeto Direb 37.3 – Núcleo de apoio ao<br />
Gerenciamento de Projetos”. Expressou-se a preocupação com a efetiva implantação<br />
Página 20 de 24
desse núcleo de projetos e a necessidade de formalização de um termo de referência com<br />
a finalidade de torná-lo operacional. Levantaram a possibilidade do monitoramento de<br />
editais com o objetivo de captar recursos para pesquisas, a necessidade de um quadro de<br />
pessoal próprio para gestão técnica dos projetos e o cuidado necessário para não se<br />
repetirem situações anteriores que dificultaram a plena implantação desse projeto.<br />
Sugeriram, ainda, a criação de um projeto para contemplar as ações do programa<br />
nacional “Brasil sem Miséria”, em sua etapa regional “DF sem miséria”, que se<br />
concentrará no “Eixo: Ciência e Tecnologia, Saúde e Sociedade”.<br />
Trouxeram à pauta a criação de um projeto para dinamizar as ações integradas com a<br />
Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP-, porém as atividades dessa natureza foram<br />
consideradas ações regulares da Direb, não sendo necessária a inclusão de projetos dessa<br />
natureza.<br />
Finalmente, relacionaram-se projetos cuja inclusão e a manutenção na pauta da Direb<br />
foram consideradas importantes. São eles: “Projeto Direb 1.3 – Cooperação para o<br />
desenvolvimento e Promoção da saúde, Ambiente e Trabalho”, Cooperação com a França<br />
– IRD/Embaixada da França, Apoio à implementação da Rede Cegonha, Apoio à<br />
implantação da resolução internacional para substituição do timerosal nos<br />
imunobiológicos, Formar núcleo de inteligência em cooperação internacional.<br />
46<br />
Página 21 de 24
5. Encaminhamentos<br />
5.1. Proposta de Realinhamento<br />
A partir das discussões ocorridas, nos grupos, na plenária foi aprovado o<br />
realinhamento estratégico e uma proposta de agenda estratégica, considerando:<br />
i) O número excessivo de projetos estratégicos, tornando difusa a orientação<br />
estratégica da unidade no que se refere a projetos e atividades;<br />
ii) A necessidade de maior detalhamento dos projetos apresentados, de forma a<br />
permitir o correto alinhamento com o PQ Fiocruz e,<br />
iii) A definição de eixos estratégicos da Fiocruz Brasília, a saber: Integração –<br />
Inteligência – Formação, favorecendo assim melhor definição dos projetos<br />
e atividades em curso.<br />
Projetos<br />
Estruturantes<br />
Redes<br />
Cooperativas<br />
Nide<br />
Pós-<br />
Graduação<br />
Brasil Sem<br />
Miséria<br />
Macro Projetos<br />
Redes e programas de<br />
pesquisa,<br />
desenvolvimento<br />
tecnológico, ensino e<br />
plataformas tecnológicas<br />
integrados entre as<br />
unidades da Fiocruz e as<br />
instituições de C&T nas<br />
diversas regiões do país<br />
Presença Nacional da<br />
Fiocruz<br />
Pós-Graduação,<br />
Fortalecimento e<br />
Inovação<br />
Desafios do SUS<br />
Ciência,<br />
Tecnologia,<br />
Saúde e<br />
Sociedade<br />
Apoio à<br />
Gestão de<br />
Redes<br />
Cooperativas<br />
na Saúde<br />
Implantação<br />
do Núcleo de<br />
Integração e<br />
Desenvolvime<br />
nto<br />
Estratégico<br />
Criação do<br />
Programa de<br />
Pós-<br />
Graduação da<br />
Fiocruz<br />
Brasília<br />
Eixos PQ Fiocruz<br />
Projetos Estratégicos<br />
Desafios do<br />
SUS<br />
Fiocruz Brasília<br />
no DF sem<br />
Miséria<br />
Articulação<br />
Regional<br />
Fortalecimento<br />
das atividades<br />
dos<br />
Observatórios<br />
Fortalecimento<br />
da EGS<br />
Inovação na<br />
Gestão<br />
Valorização<br />
dos<br />
Profissionais<br />
da DIREB<br />
Projeto de<br />
Desenvolvime<br />
nto de TIC na<br />
Direb<br />
Qualificação<br />
das<br />
Competências<br />
na Gestão<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 47<br />
5.2. Considerações Finais<br />
O realinhamento do Plano Estratégico da Fiocruz Brasília necessita de detalhamento,<br />
que deverá ser coordenado pela Coordenação de Gestão e Desenvolvimento Institucional,<br />
com o apoio da Diplan.<br />
Página 22 de 24
A proposta apresentada seguirá para análise do Colegiado Consultivo. Em seguida<br />
será realizado detalhamento dos projetos definidos como estratégicos. Esse detalhamento<br />
a ser realizado pela área de Planejamento – SEPOF - permitirá a definição de metas<br />
físicas e orçamentárias, produtos e resultados esperados e indicadores para o<br />
monitoramento do plano, que será sistematizado no modelo de acompanhamento de<br />
projetos e atividades da Diplan.<br />
Modelo de Gestão do Plano:<br />
Acompanhamento dos projetos e atividades da Direb<br />
Equipe:<br />
Eliane Almeida do Carmo;<br />
Luís Eduardo Santiago Campos.<br />
Objetivo: acompanhar o andamento dos projetos e das atividades, avaliar o<br />
desempenho da sua execução, definir linhas de correção de rumos e ajustes necessários.<br />
48<br />
Estratégias de atuação:<br />
Analisar os “Projetos Direb” e separá-los entre projetos e atividades;<br />
Produto: Projetos e atividades readequados no SAGE com Relatório Situacional emitido.<br />
Avaliação de projetos e atividades e adequação de seus objetivos, metas e<br />
indicadores;<br />
Produto: Metas e indicadores institucionais redefinidas<br />
Discutir, com os interessados, os indicadores e o modelo proposto de<br />
acompanhamento;<br />
Produto: Mapa estratégico adequado e metas institucionais redefinidas<br />
Criar mapa de indicadores da agenda Estratégica da Direb;<br />
Produto: Mapa de indicadores institucionais disponibilizados<br />
Definir agenda de acompanhamento da execução do projeto<br />
Produto: Agenda de Ciclo acompanhamento e análise de projetos com as áreas.<br />
Cronograma de Acompanhamento<br />
Página 23 de 24
Analisar os “Projetos Direb” e separá-los entre projetos<br />
e atividades;<br />
Produto: Projetos e atividades readequados no SAGE<br />
com Relatório Situacional emitido.<br />
Avaliação de projetos e atividades e adequação de seus<br />
objetivos, metas e indicadores;<br />
Produto: Metas e indicadores institucionais redefinidas<br />
Discutir, com os interessados, os indicadores e o<br />
modelo proposto de acompanhamento;<br />
Produto: Mapa estratégico adequado e metas<br />
institucionais redefinidas<br />
Criar mapa de indicadores da agenda Estratégica da<br />
Direb;<br />
Produto: Mapa de indicadores institucionais<br />
disponibilizados<br />
Definir agenda de acompanhamento da execução do<br />
projeto<br />
Produto: Agenda de Ciclo acompanhamento e análise<br />
de projetos com as áreas.<br />
Relatório de acompanhamento das atividades, de<br />
avaliação e desempenho de execução dos projetos.<br />
Cronograma: conclusão até 2ª. quinzena de outubro.<br />
Entrega do relatório 1ª quinzena de Novembro/2012<br />
1ª quizena 2ª quizena 1ª quizena 2ª quizena 1ª quizena 2ª quizena 1ªquizena<br />
agosto agosto setembro setembro outubro outubro novembro<br />
Brasília, DF, 01 de novembro de 2012<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 49<br />
Página 24 de 24
3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO:<br />
CONVERSAÇÃO PARA O<br />
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />
RELATÓRIO SÍNTESE<br />
AGOSTO DE 2013
FIOCRUZ BRASÍLIA, AGOSTO DE 2013<br />
3ª OFICINA DE PLANEJAMENTO: CONVERSAÇÃO PARA O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO<br />
APRESENTAÇÃO:<br />
RELATÓRIO SÍNTESE<br />
“Oficinas são para realinhar e olhar pra frente...”<br />
(Fala de um dos participantes).<br />
Entre os dias 01 e 03 de Agosto de 2013, a Fiocruz Brasília realizou a sua terceira Oficina<br />
de Planejamento, com o objetivo de promover o alinhamento estratégico ao projeto de<br />
consolidação da “Nova Institucionalidade”.<br />
A oficina foi realizada num hotel fazenda no entorno de Brasília (Vila Velluti), de modo a<br />
propiciar um ambiente que favorecesse o encontro descontraído e uma maior interação entre os<br />
participantes.<br />
Sob a Coordenação do Dr. Wagner de Jesus Martins, contou com o apoio do Núcleo de<br />
Redes (Marcelo Jesus, Marianna Lopes e Waldir Campelo) e dos seguintes colaboradores: Patrícia<br />
Pimenta, Juliana Mota, Sheila Gomes Lima, Fernanda Rodrigues, Meiri Lima, Cecília Andrade,<br />
Vanessa Macedo e ainda com o apoio do Núcleo de Eventos. Contou também com André<br />
Guerrero e Angela Almeida, como Facilitadores.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 51<br />
Participaram da oficina, diversos representantes de diferentes áreas da Fiocruz Brasília,<br />
entre servidores, bolsistas, terceirizados e colaboradores.<br />
A oficina foi aberta com uma apresentação feita pelo Diretor, Gerson Penna, na qual<br />
abordou o histórico da Fiocruz Brasília e o Projeto da Nova Institucionalidade. O Diretor destacou<br />
que, em 2011, recebeu orientação do Conselho Deliberativo da Fiocruz no sentido de dar enfoque<br />
à Escola de Governo como um projeto de toda a Fiocruz. Além disso, relembrou que, em 2012,<br />
após a reeleição de Paulo Gadelha para a Presidência da instituição, a Fiocruz Brasília reviu a sua<br />
estratégia e decidiu alinhar-se a três eixos do Plano Quadrienal da Fiocruz: Desafios do SUS; C&T,<br />
Saúde e Sociedade; e Inovação na Gestão. Gerson Penna destacou ainda o Fórum das Unidades<br />
Regionais e a importância que estas unidades têm para toda a Fiocruz.<br />
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METODOLOGIA<br />
A Metodologia utilizada foi uma adaptação do World Café, por tornar a dinâmica de<br />
discussão mais interativa e possibilitar que um maior número de participantes, pudesse discutir<br />
entre si, criando uma rede viva de diálogo colaborativo sobre perguntas relevantes para a<br />
implementação do nosso projeto institucional. Por meio dela poderemos compartilhar<br />
conhecimentos e descobrir novas oportunidades de ação conjunta.<br />
Com esse enfoque inovador foi possível criar redes dinâmicas de conversação que<br />
tornassem o acesso e aproveitamento da nossa inteligência coletiva tornando-a uma inteligência<br />
cooperativa direcionada a ação com mais engajamento na construção de uma visão de futuro<br />
compartilhada.<br />
Esta metodologia teve como objetivo, trabalhar na dimensão da inteligência coletiva da<br />
instituição, tornando-a uma inteligência cooperativa e direcionada à ação mais engajada na<br />
construção de uma visão de futuro compartilhada para a unidade. A oficina foi orientada para o<br />
diálogo entre os representantes das diversas áreas da Fiocruz Brasília. Os temas trabalhados<br />
abrangem as possibilidades de futuro da instituição, visando à consolidação da sua “Nova<br />
Institucionalidade”.<br />
Nos momentos de diálogos em subgrupos, foram trabalhadas as seguintes questões:<br />
<br />
<br />
Que tipo de unidade técnico-científica a Fiocruz Brasília quer se tornar?<br />
Que tipo de unidade técnico-científica a Fiocruz Brasília pode se tornar?<br />
52<br />
Posteriormente, houve uma conversação coletiva dividida em dois momentos – no<br />
primeiro, apresentou-se para o coletivo a síntese dos diálogos desenvolvidos pelos subgrupos. No<br />
segundo momento, a conversa teve uma orientação mais estratégica, abordando as seguintes<br />
questões:<br />
<br />
<br />
O que estamos fazendo para a construção da Fiocruz Brasília como unidade<br />
técnico-científica?<br />
Considerando os nossos eixos de atuação, qual a melhor forma de alinhar o que<br />
está sendo feito na Fiocruz Brasília com o modelo de unidade técnico-científica?<br />
Para concluir, foi feita uma análise situacional coletiva, conduzida pelo Coordenador de<br />
Gestão e Integração Estratégica, Wagner Martins, orientada pelas seguintes questões:<br />
<br />
<br />
<br />
Quais ameaças e dificuldades identificamos ao nosso projeto?<br />
Quais oportunidades potencializam o desenvolvimento do nosso projeto?<br />
Quais atores (pessoas ou instituições) interferem no desenvolvimento do nosso<br />
projeto?<br />
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DOS RESULTADOS:<br />
O processo de discussão da Oficina evidenciou a importância de atender aos eixos:<br />
Inteligência, no que se refere ao próprio debate sobre o Projeto da Nova Institucionalidade da<br />
Fiocruz Brasília, principalmente no aspecto de sua identidade o que poderá garantir uma posição<br />
de maior destaque no cenário político;<br />
Integração, no que tange a estabelecer uma relação de maior proximidade tanto dentro da<br />
própria Direb, estreitando as interações entre os programas e projetos, quanto às várias<br />
Instituições que foram citadas pelos participantes, dentro do seu papel de representação da<br />
Fiocruz Nacional e, também, atraindo parceiros para desenvolvimento de projetos e;<br />
Formação, considerando os aspectos de Educação/Capacitação, Inovação e Redes, temas<br />
recorrentes nas discussões do World Café, o que deixou claro a necessidade de qualificar não só<br />
os profissionais da Fiocruz Brasília, mas também atuação maior e ampliada na qualificação dos<br />
profissionais do serviço público, com um oferecimento de um leque maior de opções de curso de<br />
qualificação e formação.<br />
Através do processo de conversação desenvolvido na oficina, o coletivo envolvido<br />
identificou que a Fiocruz Brasília tem vocação para ser uma “Unidade Híbrida”, de Apoio<br />
Estratégico à Fiocruz Nacional, Pesquisa e Formação.<br />
É importante destacar que os participantes debateram sobre ser ou não uma unidade<br />
técnico-científica, não havendo um consenso quanto a isso. Algumas falas que ilustram bem o<br />
debate ocorrido são as seguintes:<br />
“Não temos consenso em torno do projeto de ser técnico-científica. Perderíamos o<br />
caráter misto, de ser representação, de ser escola, de fazer ensino e de estarmos<br />
vinculados diretamente à Presidência.”<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 53<br />
“Nós já somos uma técnico-científica na prática. Mas, qual unidade queremos ser?<br />
Não somos uma técnico-científica como as outras, e não podemos perder isso.”<br />
“Discussão sobre ser técnico-científica... Há dúvidas acerca desse modelo. Temos<br />
potencial para ser, e ser algo novo, diferente. Nenhuma outra unidade tem o<br />
potencial que nós temos de fazer integração com toda a Fiocruz, de fazer gestão<br />
do conhecimento... Estamos tentando nos antecipar ao que vem de fora.<br />
Importante que tenhamos um projeto compartilhado por todos.”<br />
Dessa forma, a ideia que melhor expressa a estágio atual do debate acerca do projeto de<br />
futuro da Fiocruz Brasília é a de uma “Unidade Híbrida”, de Apoio Estratégico à Fiocruz Nacional,<br />
que ainda em seu escopo a Pesquisa e Formação.<br />
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O coletivo identificou as seguintes possibilidades para o desenvolvimento da unidade:<br />
‣ Ser unidade que promova alinhamento entre Ensino e Pesquisa, via Escola<br />
de Governo em Saúde (EGS) e Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), com<br />
capacidade para formação, inclusive em tecnologia para a saúde, e<br />
capacidade de articulação institucional.<br />
‣ Ter um Programa de Pós-Graduação que fortaleça a indução à pesquisa e<br />
a disseminação dos seus resultados.<br />
‣ Fortalecer a gestão da formação inovando, utilizando a tecnologia de<br />
redes.<br />
‣ Ser unidade de criação e difusão de conhecimento para territórios,<br />
oferecendo colaboração nas áreas em que possui excelência.<br />
‣ Ter inserção no território local.<br />
‣ Trabalhar com a educação formal e não formal.<br />
‣ Desenvolvimento de conhecimento em rede.<br />
Alguns diferenciais da Fiocruz Brasília contribuem para esse projeto e foram apontados,<br />
como, por exemplo:<br />
‣ A localização estratégica (na capital federal, junto aos três poderes, e<br />
dentro do campus da UnB).<br />
‣ Ser a representação institucional na capital do país.<br />
‣ Ter parceria com a UnB.<br />
No entanto, foram apontadas pelo coletivo algumas incertezas críticas, que devem ser<br />
superadas pela unidade. Foram identificadas as seguintes:<br />
54<br />
‣ Por que queremos ser uma unidade técnico-científica?<br />
‣ Quais são as vantagens e as desvantagens em se tornar uma unidade<br />
técnico-científica?<br />
‣ Podemos certificar? O que a nova Portaria do MEC define?<br />
‣ Nosso projeto será aprovado no Congresso Interno?<br />
‣ Podemos nos tornar uma unidade de formação e capacitação de Recursos<br />
Humanos para saúde?<br />
Nessas incertezas, e no processo de consolidação das informações originadas na Oficina,<br />
vimos a importância de serem organizados encontros onde a discussão a respeito do “torna-se<br />
uma Unidade Técnico-Científica, pudesse ser melhor aprofundado pelos colaboradores da Fiocruz<br />
Brasília.<br />
O Projeto da Nova Institucionalidade envolve articulações internas e externas. O coletivo<br />
apontou seguintes articulações internas como necessárias:<br />
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‣ Articulação interna, de modo geral: que a Fiocruz Brasília possa se ver<br />
como uma unidade, que uns possam conhecer o trabalho e os recursos dos<br />
outros, que a fragmentação e a cultura de particularização do que deve<br />
ser institucional seja superada.<br />
‣ Alinhamento entre ensino e pesquisa.<br />
‣ Articulação para desenvolver um projeto de unidade técnico-científica e<br />
apresentar ao Congresso Interno.<br />
Já em relação às articulações externas, foram apontadas as seguintes:<br />
‣ Necessidade de maior integração com a UnA-SUS, UnB e Fórum das<br />
Diretorias Regionais.<br />
O coletivo também identificou ameaças internas (dentro da própria Fiocruz Brasília) e<br />
externas, a serem consideradas na implementação do projeto da Nova Institucionalidade. As<br />
seguintes questões foram identificadas como ameaças internas:<br />
‣ Falta de amadurecimento institucional.<br />
‣ Boicotes/sabotagens internas.<br />
‣ Não ter um projeto comum que nos integre.<br />
‣ Fragmentação e falta de amadurecimento em torno de um projeto<br />
comum.<br />
‣ Falta de diálogo e de reconhecimento entre projetos.<br />
‣ Desconhecimento sobre as áreas.<br />
‣ Falta de integração entre as coordenações.<br />
‣ Baixa produtividade em pesquisa.<br />
‣ Dúvida: o que nós somos?<br />
‣ Individualismo.<br />
‣ Poderemos certificar a Pós-Graduação?<br />
‣ Carência de uma unidade/identidade da DIREB.<br />
‣ “Precisamos nos reconhecer...”<br />
‣ Falta de estabilidade.<br />
‣ A falta de conhecimento sobre o papel da UnA-SUS.<br />
‣ Dúvida sobre o nosso papel em relação ao Ministério da Saúde.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 55<br />
Em relação às ameaças externas, foram identificadas as seguintes questões:<br />
‣ UnA-SUS como uma entidade independente da Fiocruz;<br />
‣ Política institucional (Fiocruz como um todo).<br />
‣ Boicotes/sabotagens externas (de outras unidades da Fiocruz).<br />
‣ Ministério da Saúde querer dominar os espaços.<br />
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O coletivo também identificou algumas instituições importantes a serem consideradas<br />
para a realização desse projeto. Foram elas:<br />
56<br />
Congresso Nacional.<br />
Ministério da Saúde.<br />
Ministério do Trabalho.<br />
Ministério da Previdência Social.<br />
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.<br />
Ministério da Educação.<br />
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.<br />
ANVISA.<br />
ANS.<br />
FUNASA.<br />
UnA-SUS.<br />
DataSUS.<br />
CONASS.<br />
CONASEMS.<br />
ENAP.<br />
EMBRAPA.<br />
IBAMA.<br />
Câmara Distrital.<br />
Casa Civil do Distrito Federal.<br />
Secretarias de saúde (estaduais e municipais).<br />
Institutos federais de Brasília.<br />
UnB (Saúde Coletiva, Núcleo de Futuro).<br />
HUB.<br />
FIOCRUZ – VPPLR, VPAAPS, CDTS.<br />
OPAS.<br />
OMS.<br />
PNUMA.<br />
PNUD.<br />
OIT.<br />
Instituto Pasteur (França).<br />
CONTAG.<br />
MST.<br />
MMC.<br />
MLT.<br />
Setor Produtivo (BNDES, Indústrias, Polo Produtivo do DF).<br />
SIASS (Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor).<br />
Conforme as discussões foram identificadas algumas oportunidades que o coletivo dos<br />
participantes visualiza no momento atual da unidade, conforme abaixo:<br />
‣ Desenvolvimento de EAD.<br />
‣ Visão de inovação.<br />
‣ Projeto de Formação/Qualificação.<br />
‣ Maior autonomia com relação à Fiocruz Rio.<br />
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‣ Fortalecer a Fiocruz Brasília na perspectiva do novo, na área de formação<br />
e pesquisa.<br />
‣ Aproveitamento da expertise da UnA-SUS em EAD, grandes grupos e<br />
grupos estratégicos.<br />
‣ Articular com a UnB e promover intersetorialide e interdisciplinaridade.<br />
‣ Parceria com UnA-SUS.<br />
‣ Gestão de plataforma da rede S&C p/DIREB.<br />
‣ Programa Saúde na Escola.<br />
‣ Curso de Atualização em Comunicação e Saúde.<br />
‣ NETHIS - Cursos de Diplomacia em Saúde.<br />
‣ Ampliação dos trabalhos em territórios.<br />
‣ Redes internas da DIREB.<br />
‣ Capacitação em produção de conhecimento e em redes.<br />
‣ Formação, conhecimento, construção da integração em rede.<br />
‣ Papel agregador.<br />
Alguns temas foram recorrentes nos diálogos acerca do projeto de futuro da unidade<br />
durante a oficina e merecem ser destacados. São eles: EDUCAÇÃO, INOVAÇÃO e REDES.<br />
Em relação ao tema EDUCAÇÃO, é possível agrupar ideias relativas a frentes as serem<br />
exploradas pela Fiocruz Brasília:<br />
‣ Educação não formal.<br />
‣ Ensino técnico.<br />
‣ Curso de extensão.<br />
‣ Formação continuada.<br />
‣ Formação na área de gestão.<br />
‣ Formação para atender à demanda, e não restrita a assuntos e públicoalvo<br />
pré-determinados.<br />
‣ Políticas públicas.<br />
‣ EAD.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 57<br />
Em relação ao tema INOVAÇÃO:<br />
‣ Educação em rede.<br />
‣ Redes em educação.<br />
‣ Gestão de redes em plataformas digitais.<br />
‣ Tecnologia social.<br />
‣ Inovar enquanto projeto de ensino/formação, caracterizando-se pela<br />
horizontalidade, inserção no território, redes, participação e escuta. Que<br />
esse projeto tenha identidade e especificidades.<br />
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E, em relação ao tema REDES, foram destacados trabalhos que já acontecem na unidade:<br />
‣ Redes Sociais do DF.<br />
‣ Saúde e Cultura.<br />
‣ Prospectiva.<br />
‣ Fiocruz pelo Brasil sem Miséria.<br />
‣ Varias áreas da Fiocruz trabalhando com Rede.<br />
Numa análise transversal acerca do que os diálogos durante a oficina mostraram, é<br />
possível identificar DEMANDAS e DESAFIOS que estão colocados à Fiocruz Brasília, no sentido de<br />
concretizar o seu projeto de Nova Institucionalidade. Primeiramente, as DEMANDAS:<br />
‣ Campo da educação e capacitação.<br />
‣ Formação estratégica de quadros de recursos humanos para o SUS.<br />
‣ Desenvolvimento de EAD.<br />
‣ Redes.<br />
‣ Mapeamento e análise de redes.<br />
‣ Mapear pesquisas comuns entre unidades.<br />
‣ Rede de informação e produção de conhecimento: subsídios para tomada<br />
de decisões.<br />
‣ Ampliação dos temas trabalhados, abrangendo mais a própria<br />
saúde/políticas em saúde, meio-ambiente, inovação, C&T, etc.<br />
‣ Representação ativa, capaz apoiar decisões na rede de governança da<br />
Fiocruz e do SUS, capaz de dar tratamento estratégico à informação e à<br />
participação.<br />
58<br />
E, por fim, os DESAFIOS que estão colocados à Fiocruz Brasília:<br />
‣ Educação e a Gestão de Redes devem ser o foco. Essa é a essência para o<br />
delineamento do projeto da unidade que podemos ser.<br />
‣ Aumentar a produtividade das pesquisas.<br />
‣ A necessidade de construção de conhecimento para todo o corpo da<br />
Fiocruz.<br />
‣ Definir linhas de pesquisa.<br />
‣ Superar a fragmentação e a falta de maturidade institucional para tornarse<br />
uma unidade. Ter organicidade e direcionalidade.<br />
‣ A política institucional (Fiocruz em seu todo).<br />
‣ Aumentar a produtividade da unidade e o seu reconhecimento.<br />
‣ Fiocruz assumir a UnA-SUS como uma de duas funções, ou estabelecer<br />
efetivamente uma relação de parceria com a UnA-SUS.<br />
‣ Desenvolver um projeto de unidade e apresentar ao Congresso Interno.<br />
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:<br />
O produto da Oficina está reproduzido em forma sistematizada numa planilha, que deve<br />
ser utilizado na elaboração de ações, planos e projetos que venham a atender ao Plano<br />
Quadrienal e sirvam de insumo para a construção de um projeto que venha a expressar a ideia da<br />
Nova Institucionalidade.<br />
Anexo a esse documento, segue uma proposta de encaminhamento e a planilha<br />
sistematizada dos conteúdos.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 59<br />
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COACHING FIOCRUZ<br />
OFICINA DE ALINHAMENTO<br />
ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />
02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014
COACHING FIOCRUZ: OFICINA DE ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM PIRENOPÓLIS<br />
RESULTA NA CRIAÇÃO DE FÓRUM DE CONVERSAÇÃO NA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
Dias: 02, 03 e 04 de julho de 2014 – Hotel Pousada dos Pirineus<br />
Participação dos setores de Ensino, Pesquisa, Gestão, Gabinete e Apoio.<br />
Coordenação da Oficina ficou sob a responsabilidade do LABCON – Laboratório de Conversas.<br />
Orientadores: Gentil Lucena, Marina, Isabel.<br />
Proposta da Oficina:<br />
Fruto de uma série de encontros anteriores, a proposta desta Oficina era disponibilizar<br />
um espaço onde uma série de reflexões seria estimulada a partir de questões observadas ao<br />
longo de todo o processo de Coaching, visando “trocar ideias e avançar na consolidação da<br />
unidade organizacional”, palavras do Coordenador da Oficina, Gentil Lucena.<br />
Essas reflexões não teriam apenas o cunho de <strong>planejamento</strong>, mas lançaria um olhar para<br />
o interior de cada participante no intuito de fazer com que, em olhando para si mesmos,<br />
pudessem rever seus conteúdos subjetivos, suas posturas frente à instituição e aos demais<br />
colaboradores.<br />
Com base nesse espaço conversacional, onde a reflexão sobre si mesmo e sobre seu<br />
papel junto aos demais e à Instituição desenvolvidas ao longo da Oficina, o mote seria<br />
“continuar fazendo o caminho para ver formalizada a nova institucionalidade, e ampliar e<br />
consolidar os espaços já conquistados, para assegurar a sustentabilidade do processo de<br />
desenvolvimento institucional”.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 61<br />
Um aspecto que foi explorado pelos condutores da Oficina, dizia respeito à maneira<br />
como os colaboradores se comunicam e como interpretam as informações veiculadas pela<br />
instituição. Tanto que uma das questões trazidas para discussão era ”O que faz com que a gente<br />
interprete a mesma informação de maneira diferente?”. Com isso percebe-se que a proposta<br />
também inclui uma reflexão sobre a maneira como os colaboradores da Fiocruz Brasília – DIREB<br />
se comunicam e se entendem.<br />
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1º dia - 2 de julho<br />
Imagem: Preparação para oficina<br />
Início às 14 horas:<br />
62<br />
Antes de passar a condução para os orientadores do LABCON, Dr. Gerson Penna fez uma<br />
fala e uma apresentação onde abordou um retrospecto de vários momentos, outras três Oficinas<br />
de Planejamento de discussão que ocorreram ao longo dos últimos 4 anos.<br />
Faz menção da importância delas nesse processo de amadurecimento, sobre as<br />
discussões a respeito da identidade da Fiocruz Brasília, do seu papel, o papel do colaboradores,<br />
dos avanços conseguidos e das conquistas, fruto do empenho do coletivo.<br />
Esse momento de retrospecto, meio que serviu para contextualizar a Oficina, e os<br />
participantes, no momento em que se encontra a Fiocruz Brasília, na eminência do próximo<br />
Congresso Interno e a possibilidade de levar para discussão a nova institucionalidade da DIREB.<br />
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Metodologia:<br />
A metodologia utilizada propunha sempre dois momentos de reflexão, em cada<br />
momento apresentado. Conforme o tema, ele era desenvolvido primeiro no campo mais<br />
individual e em outro momento no coletivo.<br />
Havia sempre uma explanação a respeito do que seria tratado, o que era interessante,<br />
pois situava os participantes no assunto e os levava a pensar as questões estavam envolvidas.<br />
1ª Dinâmica de Grupo:<br />
A equipe do LABCON iniciou os trabalhos por meio de uma dinâmica de grupo que<br />
permitiu aos participantes uma reflexão sobre a diversidade de percepções que há dentro de<br />
um coletivo. Foram formadas seis mesas redondas de conversas.<br />
Para tanto foram dispostos diferentes objetos em casa grupo (foram colocados objetos<br />
diferentes em cada uma das mesas - óculos, pedras coloridas, boneca de cabaça, vaso de<br />
porcelana) a cada grupo sendo que cada indivíduo, sem falar, deveria observar o objeto e<br />
analisar quais impressões e sentimentos surgiam com a devida observação.<br />
Como resultado foi obtido uma maior interação das pessoas bem como a reflexão do<br />
grupo quanto ao fato que um mesmo ponto referencial gera percepções individuais distintas, o<br />
que deve ser considerado no desenvolvimento coletivo do trabalho, uma vez que essas<br />
percepções subjetivas produzem reflexo nos resultados alcançados. A percepção dos que não<br />
estavam visualizando o objeto é bem diferente daqueles que estão visualizando. A pergunta<br />
motivadora era “O que faz que a gente interprete a mesma informação de maneira diferente?”<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 63<br />
Após este momento, Marina Rogow deu início à primeira construção objetiva<br />
direcionada para a Nova Institucionalidade. Os participantes se organizaram conforme os grupos<br />
de trabalho (GTs) estabelecidos na última oficina realizada no 1º semestre de 2014. Gestão,<br />
Assessorias, Ensino, Pesquisa e Planejamento foram os grupos retomados.<br />
A orientação era definir os 10 ¨Observáveis¨ da Nova Institucionalidade, sendo que sete<br />
“Observáveis” seriam aqueles INDISPENSÁVEIS e os demais observáveis aqueles que o grupo<br />
considerava haver possibilidade de negociação.<br />
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A próxima etapa foi a mesclagem dos grupos com vistas à discussão e análise do que a<br />
formação anterior havia definido de modo que, partindo do consenso e considerando a<br />
percepção de cada um dos GTs, uma nova e definitiva delimitação dos 10 “Observáveis” foi<br />
estabelecida.<br />
Ao final, mediante aquilo que foi construído coletivamente, todos os participantes<br />
foram incumbidos de definir individualmente o que acreditavam ser mais prioritário para a<br />
construção da Nova Institucionalidade.<br />
Pode-se observar que os grupos tiveram dificuldades aparentes no primeiro espaço de<br />
conversação. A maior dificuldade observada foi quanto à definição das prioridades do grupo<br />
diante das mais variadas percepções apuradas e explanadas por cada integrante dos cinco GTs.<br />
As atividades do primeiro dia encerraram com os participantes elegendo, por meio do<br />
voto, as principais prioridades.<br />
64<br />
Figura: Momento de votação<br />
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As 10 prioridades indicadas foram:<br />
1) Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a<br />
gestão (27 votos);<br />
2) Protagonista na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial e<br />
políticas públicas (23 votos);<br />
3) Escola credenciada para lato e stricto sensu (21 votos);<br />
4) Linhas de pesquisa afinadas com a pós-graduação (17 votos);<br />
5) EGS compondo a Rede UNA-SUS (17 votos);<br />
6) Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sociotécnicas plenamente<br />
demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília(17 votos);<br />
7) Produção Científica (16 votos);<br />
8) Cursos presenciais e EAD (14 votos);<br />
9) Processos de trabalho claros e sistematizados (13 votos); e<br />
10) Resultados claros para a sociedade (12 votos).<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 65<br />
Imagem: Fim da votação<br />
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No fechamento do dia alguns questionamentos sobre a metodologia, mostrou certa<br />
inquietude de alguns participantes quanto ao que consideraram “falta” de objetividade do<br />
método, que mais parecia uma retomada de discussões realizadas no passado.<br />
Na realidade o processo metodológico era um exercício para o grupo exercitar a<br />
“escuta” e refletir sobre o que o outro, inserido num contexto relacional, considera importante<br />
para o coletivo.<br />
A metodologia utilizada apresentava o pano de fundo, o subjetivo/emocional dos<br />
participantes. O que mostrou que, aparentemente, questões de fóro íntimo, de certa forma,<br />
acabavam por interferir em determinados pontos profissionais.<br />
Com isso, a construção de um espaço conversacional objetivou facilitar a aproximação<br />
dos participantes e, como parte do processo de ouvir e refletir, abrir ( ou reabrir) o canal de<br />
diálogo entre todos.<br />
2º Dia da Oficina - 03 de julho<br />
O segundo dia após o café da manhã, houve a pergunta inicial: “Como você esta hoje?”<br />
Logo seguida teve inicio com uma dança de roda (método utilizado em Danças Circulares) ao<br />
som da música Kumbalawe (https://www.youtube.com/watch?v=5HLZz1v87Ss), onde os<br />
66<br />
participantes numa grande roda fizeram uma dança com alguns movimentos sugeridos pela<br />
facilitadora Dra. Isabel. Objetivo era harmonizar os participantes ao ambiente e focar nos<br />
objetivos tanto da Oficina como pessoais. E, ainda, dar movimento ao corpo, como num<br />
despertar.<br />
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Imagem: momento de abertura do dia 02<br />
O facilitador Sr. Gentil apresentou os objetivos do trabalho no dia: “Como gerar<br />
processo conversacional que garanta a formalização da proposta da nova institucionalidade e<br />
sustentabilidade como guia de ação interna da Fiocruz Brasília” e um novo desenho ao plano<br />
de ação coletivo e a estratégia para garantir que o seguimento à execução se dê através de<br />
conversações que gerem consciência individual e coletiva das equipes e de comprometimento<br />
com as metas, aprendizagem, na prática cotidiana e nas expectativas. Formando cinco mesas de<br />
deliberação de conversas.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 67<br />
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Imagem: montagem dos trabalhos<br />
Logo em seguida a proposta do exercício consistia em formar grupos de 04 (quatro)<br />
68<br />
pessoas que debateriam um tema relacionado a proposta da nova institucionalidade e<br />
sustentabilidade como guia de ação interna da Fiocruz Brasília. Entretanto, com base nos<br />
quesitos abaixo, cada um dos 04 (quatro) participantes agiriam conforme indicado e fariam um<br />
rodízio nos quesitos.<br />
● Expor - tema mais importante para si;<br />
● Criticar - ser contra, não concorda;<br />
● Estimular - apoiar, validar; e<br />
● Indagar - buscar fundamentos, qual a ideia, que valor agregar.<br />
Ao final, a avaliação foi feita sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil de realizar.<br />
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No geral, observou-se que alguns quesitos eram mais fáceis para uns que outros,<br />
igualmente os quesitos mais difíceis. No entanto, importante foi perceber o efeito emocional<br />
que o exercício causou nos participantes, suscitando conteúdos subjetivos muito intensos.<br />
O período da tarde foi de intensas conversações e vivências emocionais.<br />
As dinâmicas tiveram o propósito de fazer com que os participantes entrassem em<br />
contato com as questões individuais que interferiam no processo conversacional e, por<br />
consequência, dificultavam a relação profissional e as colaborações.<br />
Sobre qual o grau de conectividade do grupo, no que diz respeito a construção coletiva,<br />
visando o processo da nova institucionalidade, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) onde 0<br />
significava nenhuma conectividade e 10 conectividade total, nas palavras do Dr. Gerson Penna<br />
não se aplica o 0 ou 10 por serem extremos e já existe um processo de conectividade.<br />
As dinâmicas reuniam pequenos grupos, em geral de as cinco pessoas, e tinha por<br />
finalidade destacar o poder e a importância “da conversação”. Segundo o facilitador Gentil, o<br />
propósito era promover conversas, troca de ideias, para avançar nos caminhos da construção e<br />
da busca da sustentabilidade do processo de desenvolvimento institucional da Fiocruz Brasília.<br />
Nesse processo de avançar na importância da conversação uma das dinâmicas aplicadas<br />
teve por objetivo trazer a tona certos conteúdos subjetivos que poderiam interferir naquele<br />
processo de estabelecer diálogos produtivos entre os colaboradores da Fiocruz.<br />
A dinâmica de grupo tinha por finalidade ouviria “críticas e/ou observações” por parte dos<br />
outros componentes do grupo, havendo um rodízio até que todos pudessem se colocar com<br />
relação o que estava no centro.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 69<br />
O que ficou bem evidente ao final da dinâmica, foi o quanto os conteúdos subjetivos<br />
podem, de fato, interferir nas relações profissionais, o que ficou evidente no círculo formado<br />
por todos os grupos e nas devolutivas de cada um. Foi um dos momentos onde a emoção falou<br />
mais alto.<br />
Como um dos objetivos deste dia era fortalecer o processo de conversação interna na<br />
expectativa de assegurar mais qualidade nas nossas relações pessoais e grupais, viu-se a<br />
importância de aprender a observar a nós mesmos em ação junto aos outros a fim de facilitar o<br />
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aprendizado de se trabalhar em equipe para conseguir propósitos compartilhados e promover,<br />
assim, o clima de confiança para a consolidação da nossa missão institucional.<br />
3º Dia da Oficina<br />
O terceiro dia foi marcado por duas situações:<br />
1. A primeira foi um exercício realizado em duas etapas e consistia em, individualmente,<br />
cada participante dos grupos escolherem, numa lista de 24 possibilidades, qual, ou<br />
quais, eram consideradas “inimigos da aprendizagem”. Em seguida, o próprio grupo<br />
elencaria quais seriam os “inimigos da aprendizagem” do coletivo. Na sequência, os<br />
facilitadores pediram a alguns participantes firmassem alguns compromissos de<br />
mudanças, ainda com base da mesma lista.<br />
2. Na segunda situação houve reagrupamento equipes – Gestão e Assessorias; Pesquisa e<br />
EGS, e Gabinete e Gestão - para repactuação das prioridades e encaminhamentos a fim<br />
de dar continuidade ao processo de consolidação do Plano de Ação Coletiva.<br />
70<br />
Todos os Grupos (Gestão, Planejamento, Assessoria, Ensino e Pesquisa) definiram as<br />
conversas Intra-Áreas e Inter-Áreas prioritárias para a integração de esforços das equipes,<br />
estabelecendo responsáveis e prazos para que essas conversas possam ser realizadas.<br />
O acompanhamento dos compromissos firmados na Oficina ficará a cargo de Moizés e<br />
Márcio, sob a Coordenação de Wagner Martins.<br />
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Imagem: Fechamentos<br />
A Oficina encerrou-se num clima alegre, descontraído, mas permeado por uma sensação<br />
de compromisso e de responsabilidades partilhadas por todos.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 71<br />
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Compromissos Firmados<br />
A criação de Fórum de Conversação, espaço aberto para estimular o dialogo interno no<br />
âmbito da Fiocruz Brasília, com a proposta de reuniões a cada dois meses. Outras reuniões<br />
foram marcadas de acordo com a gestão.<br />
Outros compromissos 1 firmados pela Direção foram: promover reuniões semanais do<br />
Núcleo Diretivo, reuniões quinzenais do Colegiado Consultivo e encontros semanais do Fórum<br />
de Gestão. Os servidores Moizés Borba e Márcio Cavalcante são os responsáveis pelo<br />
acompanhamento dos compromissos sob a supervisão do coordenador de Gestão e Integração<br />
Estratégica, Wagner Martins. Todos os setores da Fiocruz Brasília estabeleceram compromissos<br />
a serem cumpridos, especificando interlocutores, responsáveis por eles e prazos a serem<br />
observados. 2<br />
Foram dias intensos em conversações e emoções. O poder e a importância “da<br />
conversação” foram conhecidos e exercitados por todos os participantes. A oficina, nas palavras<br />
do facilitador Gentil Lucena, teve, entre outros, o propósito de promover conversas, troca de<br />
ideias, para avançar nos caminhos da construção e da busca da sustentabilidade do processo de<br />
desenvolvimento institucional da Fiocruz Brasília.<br />
Formalmente, os objetivos específicos definidos foram: “fortalecer o processo de<br />
conversação interna na expectativa de assegurar mais qualidade nas nossas relações<br />
72<br />
pessoais”; “aprender a observar a nós mesmos em ação aos outros e aprender a sermos mais<br />
efetivos em nossa forma de trabalhar em equipe para conseguir propósitos compartilhados”;<br />
e “promover o clima de confiança para a consolidação da nossa missão institucional”.<br />
Relato elaborado por:<br />
Fernanda Rodrigues<br />
Marcelo Jesus<br />
Waldir Campelo<br />
1<br />
Anexo seguem Relatos das reuniões referentes aos compromissos firmados.<br />
2<br />
Relato: Fiocruz-Brasília Ascom.<br />
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Em relação aos compromissos assumidos, seguem em anexo a este documento, os<br />
registros das conversas e reuniões realizadas pela Direção, pelas Assessorias, pelo área Ensino e<br />
pela área de Pesquisa.<br />
Segue também Mapa de Conversações elaborado a partir da pactuação realizada ainda<br />
durante a Oficina de Pirenópolis, bem como relação dos assuntos que foram pauta das mesas<br />
de discussão e permearam toda a Oficina.<br />
Reunião do Fórum de Gestão da Fiocruz Brasília<br />
Data: 15/07/2014<br />
Anexo 1<br />
Presentes: Cecília Andrade (gabinete), Márcio Cavalcante (CGIE), Celina Roitman (DIR), Moizés<br />
Borba (SINFRA), Eliane Carmo (SEPOF), Leonardo Silva (SEPOF), Kátia Zeredo (SEAD), Telma<br />
Gontijo (SEAD), Gabriel Veloso (SINFRA), Luiz Júpiter (STI), Edward Maia (SEGEST), Wagner<br />
Martins (CGIE), Fernando Provazzi (STI), Juliana Mota (SEPOF).<br />
Da Reunião:<br />
“Inicialmente prevista para ser um espaço de diálogo entre a Direção e a equipe de<br />
Gestão da Fiocruz Brasília, em consonância com as conversas iniciadas na oficina de coaching<br />
dos dias 2 a 4 de julho de 2014, a reunião se transformou de fato no primeiro encontro do Fórum<br />
de Gestão proposto pelo novo arranjo de sustentabilidade e governança de compromissos<br />
apresentado no coaching.<br />
O coordenador de gestão Wagner Martins abriu a reunião com as proposições iniciais<br />
sobre as finalidades deste espaço de conversação. De acordo com o coordenador, o Fórum de<br />
Gestão partiu da necessidade de eliminar a desconfiança e o sentimento de não pertencimento<br />
ao projeto institucional, e deste modo, constitui-se num importante espaço para construção da<br />
governança por meio da discussão da gestão, coordenação e monitoramento das ações, e<br />
alinhamento das estratégias. Após um momento de discussão coletiva, o grupo acordou que o<br />
Fórum de Gestão seria um espaço aberto a todas as áreas da Fiocruz Brasília onde seriam<br />
tratados temas de interesse da gestão e que promovesse o alinhamento de atividades desde o<br />
campo estratégico até o operacional.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 73<br />
Após isto, foi realizada uma apresentação pelo servidor Edward Maia de questões<br />
abordadas pelo grupo da gestão na oficina e que representavam fatores necessários para a<br />
construção da nova institucionalidade. Foram tratados os seguintes temas: 1) Processos de<br />
trabalho definidos/sistematizados; 2) Transparência das decisões e informações e 3) Resultados<br />
para a sociedade. Foram debatidas a situação atual dessas questões na Fiocruz Brasília, os<br />
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problemas relativos a esses temas, a situação desejável e visualizável bem como foram<br />
apontadas algumas sugestões de ação e melhorias”.<br />
Encaminhamentos:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Articulação junto a CQUALI sobre uma possível capacitação em mapeamento de<br />
processos para os colaboradores da DIREB e demais unidades dos Fóruns das Regionais<br />
com data prevista para Outubro de 2014. (Antonio, Moizés, Edward, Fernando, Márcio);<br />
Proposição de uma equipe formalizada (grupo de trabalho, assessoria de qualidade, etc)<br />
para início e acompanhamento dos trabalhos de mapeamento de processos. (Antonio,<br />
Moizés, Edward, Fernando, Márcio);<br />
Possibilidade de criação de um Plano de Comunicação dos resultados da Fiocruz Brasília<br />
para sociedade com o levantamento e mensuração das atividades realizadas e estrutura<br />
organizacional para disponibilização no site. (Eliane, Márcio, Moizés);<br />
Convite para ASCOM participar da próxima reunião do Fórum da Gestão para alinhar<br />
estratégias para melhoria da comunicação interna e externa.<br />
Wagner articularia uma maior participação de membros da gestão na reestruturação do<br />
colegiado consultivo da Fiocruz Brasília. (Wagner Martins)<br />
Possibilidade de realização da auto avaliação da gestão sob os critérios do GesPública<br />
(Moizés).<br />
Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho.<br />
....................................................................................................................................................<br />
Anexo 2<br />
74<br />
Conversa: POSSIBILIDADES E COORDENAÇÃO DE AÇÕES<br />
DIREÇÃO – ENSINO 05/08/2014 15:10 ÀS 16:45HS.<br />
Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />
Wagner Martins (CGIE), Fabiana (EGS), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN),<br />
Joaquim (EGS), Alisson (UNASUS), Regina (PECS), Vitor (PEPVIS), Augusto<br />
(UNASUS) e André (CPP).<br />
“No encontro, todos procuraram inicialmente demonstrar as atividades que estão sendo<br />
desenvolvidas em suas respectivas áreas, colocando também as dificuldades associadas a essas<br />
atividades, tanto de cunho operacional como de cunho pessoal.<br />
Wagner Martins foi mais enfático em sua fala sobre a necessidade de resgatar um<br />
processo de comunicação tendo como enfoque o novo modelo de gestão e governança da<br />
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instituição. Colocou também a questão sobre alguns paradigmas antigos que devem ser<br />
rompidos, principalmente em relação à estrutura formal da organização, e estabelecer uma<br />
discussão mais ampla sobre a função ensino, com maior integração entre as áreas e<br />
transversalidade das ações. Maria Célia fez o contraponto da fala do Wagner Martins colocando<br />
também que não tem conhecimento sobre as ações que ele desenvolve em relação à área de<br />
ensino, inclusive propondo que o mesmo esteja mais presente nas reuniões da Coordenação do<br />
Programa de Pós Graduação (CPPG).<br />
Outro consenso entre os participantes foi a pré-disposição de todos em estar<br />
estabelecendo um canal mais direto entre as áreas para a discussão das ações e propostas<br />
relacionadas à função ensino dentro da DIREB, bem como o encaminhamento de suas atividades<br />
dentro da Fiocruz.<br />
Foi ressaltada também a questão relacionada aos problemas de comunicação na DIREB<br />
os quais implicam diretamente na falta de integração de suas ações, o que foi muito citado entre<br />
os participantes e também foi consenso geral.<br />
Acredito que, na ótica da proposta de observação das conversas conforme estabelecido<br />
dentro do processo de discussão da nova institucionalidade, o principal encaminhamento deste<br />
encontro foi a concordância de quase 100% do grupo de que o momento é totalmente oportuno<br />
para a construção de ideias e definição de ações da função ensino com suas devidas articulações,<br />
e consequentemente com isso promover maior integração”.<br />
Relatado por: Márcio Aldrin França Cavalcante<br />
...................................................................................................................................................<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 75<br />
Anexo 3<br />
Reunião 05/08 – Direção e Ensino: coordenação de ações.<br />
Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />
Relato Geral:<br />
Wagner (CGIE), Fabiana (EGS), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN),<br />
Joaquim (EGS), Alisson (UNASUS), Regina (PECS), Vitor (PEPVIS), Augusto<br />
(UNASUS) e André (CPP).<br />
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“A reunião teve como abertura a fala do Dr. Gerson sobre a contextualização do atual<br />
momento de conversação na unidade. Foi explicado que a reunião fazia parte de uma série de<br />
encontros marcados desde Pirenópolis e que tinham como objetivos o levantamento de<br />
demandas e as possibilidades de articulação entre as áreas, no caso, entre o ensino e a pesquisa.<br />
Gerson ressaltou que esta era a primeira reunião ampliada em que se debatiam questões do<br />
ensino com demais setores da DIREB.<br />
O início das falas ocorreu com um informe do Dr. Gerson e Fabiana sobre a audiência<br />
pública sobre resolução do Conselho Nacional de Educação que regula a emissão de certificados<br />
para curso de especialização latu-sensu para escolas que não são IES.<br />
Logo em seguida, Mª Célia e Fabiana falaram sobre a possibilidade de acreditação do<br />
curso do PRODISA junto à nova acreditação pedagógica que será realizada pela ABRASCO. Ficouse<br />
decidido na reunião, que esperariam o lançamento da certificação (23/09) e a definição dos<br />
coordenadores dos projetos, para, a partir disto, verificar a viabilidade e o interesse político da<br />
acreditação do curso.<br />
76<br />
Outro ponto de pauta da reunião foi o debate sobre as possibilidades de ação entre a<br />
Escola de Governo e a Una-SUS. Foi explicado que esta era a primeira reunião da área de ensino<br />
em conjunto que estava sendo realizada após a oficina de Pirenópolis. Anteriormente ocorreram<br />
algumas reuniões sobre o mestrado profissional (25/07) e conversas entre a Fabiana e Mª Célia.<br />
Foi identificado que o atual espaço de discussões do CPPG poderia ser ampliado para debate do<br />
ensino na Fiocruz de uma maneira mais ampla, tal qual ocorreu no campo da gestão com a<br />
criação do Fórum de Gestão. Entre os temas que estão sendo abordados pela equipe de ensino<br />
e pesquisa estão: a busca por estratégias de aumento da produção acadêmica da casa, que pode<br />
ocorrer por meio da elaboração de resenhas, e a realização de um curso para preenchimento da<br />
plataforma Lattes, que possibilitará um melhor preenchimento do programa e<br />
consequentemente melhores pontuações. Sobre este tema, também foi identificado que não há<br />
o campo DIREB para cadastro no diretório do CNPq, fato que ficou de ser analisado por Gerson<br />
junto à Vice Presidência.<br />
Em meio ao debate Dr. Gerson promoveu uma provocação aos participantes sobre a<br />
possibilidade de criação de um curso de especialização ofertado pela DIREB capaz de agregar as<br />
diversas áreas de ensino e pesquisa e a Una-SUS.<br />
Wagner ressaltou o atual momento de articulação de um novo modelo de conversação<br />
em que as discussões devem ser mais temáticas e pautadas nas áreas de atuação e não<br />
meramente entre os setores. Como exemplo, ele elencou algumas iniciativas como a realização<br />
de um curso de especialização em convênio com a FUNASA, curso de saúde ambiental, e outros,<br />
que não necessariamente são capitaneados pelos membros da CPP. Sobre este assunto, Mª Célia<br />
cobrou ao Wagner Martins, maior participação dele e da apresentação de suas propostas junto<br />
ao colegiado de pesquisa e pós-graduação. Também sobre este ponto Gerson salientou que a<br />
falta de informações sobre as atividades dos diversos membros da unidade é um exemplo da<br />
comunicação interna ineficiente.<br />
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Fabiana ressaltou que o processo de integração entre as áreas conforme debatido na<br />
reunião devia se pautar em dois níveis distintos: integração interna e externa. No âmbito interno<br />
ela ressaltou a necessidade de criar reuniões com grupos focais para tratamento de temas<br />
específicos e que podem envolver as áreas de competência de cada setor. Como exemplo foi<br />
citado a elaboração do curso de gestão pública em saúde. Também sob a perspectiva interna<br />
ela mencionou a necessidade de continuidade da oferta de cursos de atualização, que podem<br />
envolver diversas áreas da Fiocruz Brasília. Já no âmbito externo, ela comentou sobre sua<br />
participação na rede de descolas de governo e a necessidade de definição dos objetivos e de<br />
quais integrações são necessárias.<br />
Na tentativa de debater possibilidades de ações que envolvam ensino e pesquisa, André<br />
sugeriu a possibilidade alocação no orçamento da DIREB recursos para um projeto de pesquisa<br />
capaz de mobilizar alunos para participação nas pesquisas e projetos da unidade. Foi levantado<br />
que atualmente a CPP passa por um processo de credenciamento, recredenciamento e<br />
cancelamento de linhas de pesquisa e que esta reformulação deveria levar em conta a<br />
capacidade de captar financiamentos.<br />
Por fim, novamente foram debatidas as possibilidades de ações conjuntas entre EGS e<br />
Una-SUS. Sobre este tema, levantou-se a possibilidade de a Una-SUS participar da criação de um<br />
curso de especialização ofertado pela DIREB, e que ele pudesse ser elaborado sobre a estrutura<br />
EAD. Sobre este assunto foi acertado que a Una-SUS iria realizar a construção de um curso em<br />
EAD junto com a EGS e que haveria uma reunião da Una-SUS para apresentação do material de<br />
mídia disponível para utilização pelos demais cursos e programas de pesquisa da DIREB.<br />
Finalmente como último encaminhamento foi acertado que haveria novas reuniões de ensino<br />
com ampla participação de todos os interessados sobre o tema na Fiocruz Brasília”.<br />
Impressões:<br />
“A reunião, apesar de ter o intuito de ser propositiva e de estimular a coordenação de<br />
ações e integração entre as áreas, foi em um primeiro momento bastante informativa. Tanto<br />
pela apresentação inicial e os relatos do Dr. Gerson sobre a questão da certificação de cursos<br />
pelas escolas de governo, quanto por parte dos membros do grupo de ensino e dos grupos de<br />
pesquisa que relataram as atividades desenvolvidas e apresentaram algumas das dificuldades<br />
encontradas. Neste sentido, esta reunião teve uma perspectiva maior de “juízo e explicações”<br />
do que de “coordenação e possibilidades de ações” propriamente ditas. Ademais a reunião foi<br />
positiva, pois os participantes demonstraram-se abertos para a conversação e animados com os<br />
resultados pós-oficina”.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 77<br />
Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho.<br />
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Anexo 4<br />
Conversa: POSSIBILIDADES E COORDENAÇÃO DE AÇÕES<br />
DIREÇÃO – PESQUISA 06/08/2014 09:50 ÀS 11:45HS.<br />
Participantes: Gerson, Iramaya, Agenor e Celina (Direção).<br />
Wagner (CGIE), Maria Célia (PRODISA), Simone (PALIN), Manoel (ARI), Regina<br />
(PECS), Vitor (PEPVIS), Flávia e André (CPP).<br />
“O encontro teve início com algumas reflexões proferidas pelo Gerson sobre os grupos<br />
78<br />
de pesquisa da Fiocruz cadastrados no CNPq, bem como sobre a situação dos grupos da DIREB<br />
no que se refere à atualização de informação dos mesmos com vistas a sua regularização junto<br />
ao CNPq. Outro ponto abordado foi quanto à chegada dos pesquisadores recém-concursados e<br />
como será feita a inserção dos mesmos nas atividades de pesquisa dentro da instituição.<br />
André falou sobre uma discussão já iniciada na Coordenação de Programas e Projetos<br />
(CPP) sobre alguns tópicos de pesquisa aplicada ou estratégica com outros órgãos parceiros,<br />
bem como o alinhamento de ações com vistas à elaboração de critérios para formulação do<br />
mestrado na DIREB.<br />
Maria Célia questionou sobre a transparência na relação com a FIOTEC no que se refere<br />
ao fluxo de execução dos projetos de pesquisa dentro da instituição, principalmente quanto ao<br />
trâmite processual dos mesmos. Solicitou esclarecimentos quanto ao modo que cada área de<br />
pesquisa deve agir quando necessitam de orientações sobre a execução de seus projetos,<br />
enfatizando novamente a questão do relacionamento com a FIOTEC na DIREB.<br />
Flávia também ponderou sobre o fluxo de processos para execução de projetos na<br />
DIREB, solicitou maiores esclarecimentos sobre o Núcleo de Gestão de Projetos (NUGP).<br />
Gerson interviu colocando a importância de termos na DIRED o NUGP, haja vista o<br />
crescimento no volume de recursos captados pela instituição por meio da execução de projetos,<br />
e relacionou também a sua associação ao Fundo de Desenvolvimento Institucional, o qual foi<br />
criado para custear despesas de manutenção das unidades. Falou também sobre a relação com<br />
a FIOTEC e que está tentando soluções para alguns dos problemas relatados. Outro ponto<br />
ressaltado por ele foi a importância de serem mostrados em um próximo encontro todos os<br />
projetos de captação de recursos em andamento na DIREB, até para haver alinhamento de<br />
informações entre as áreas sobre estes projetos.<br />
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Agenor acrescentou também a importância da existência em toda organização pública<br />
de um fluxo processual formal e defendeu a questão do modo como se obtém orientação<br />
informal sobre assuntos que afetam as áreas da instituição.<br />
Wagner propôs uma discussão mais ampla sobre o papel do NUGP dentro da DIREB por<br />
meio de uma apresentação sobre como é feito hoje o processo de captação de recursos tanto<br />
para projetos de pesquisa como para projetos de políticas públicas, a ser realizado no próximo<br />
encontro da área de pesquisa.<br />
Vitor colocou a importância de serem seguidas as normas do CNPq referentes às<br />
publicações feitas por profissionais da instituição e que esta ação deve ser feita d3e forma<br />
homogênea. Neste momento Gerson sugeriu a organização de uma oficina sobre publicação de<br />
artigos científicos e delegou ao Vitor a responsabilidade pela sua construção.<br />
Como encaminhamento também foi proposto o agendamento de uma reunião via web<br />
para contar com a presença da Lucina (PECS) e convidar também outros servidores, não<br />
necessariamente pesquisadores, com doutorado ou em doutoramento, para construir junto<br />
com o grupo de pesquisa novas ações dentro da instituição.<br />
E como principal encaminhamento, a proposta de discussão sobre a criação do grupão<br />
de pesquisa o qual será responsável pelas ações dos grupos menores das áreas de pesquisa, bem<br />
como pela definição das linhas de pesquisa desses grupos.<br />
Acredito também que, na ótica da proposta de observação das conversas conforme<br />
estabelecido dentro do processo de discussão da nova institucionalidade, houve uma boa<br />
impressão quanto à pré-disposição de cada um em estabelecer uma relação de trabalho mais<br />
alinhada entre os grupos de pesquisa e também com as outras áreas da instituição, construindo<br />
assim um processo de maior integração na unidade”.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 79<br />
Relatado por: Márcio Aldrin França Cavalcante.<br />
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Anexo 5<br />
Reunião 12/08 – Reunião CPP e Direção: formulação de um projeto de pesquisa integrador.<br />
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Participantes: Iramaya, Agenor e Celina (Direção). Wagner (CGIE), Maria Célia (PRODISA), André<br />
(CPP), Letícia (Núcleo de estatística), Débora (CPP).<br />
Elaborado por: Moizés F. Borba<br />
Relato Geral:<br />
“A reunião teve início com uma discussão levantada pela Dra. Celina sobre a aplicação<br />
da ferramenta do BSC pela Embrapa e sobre as possibilidades de aplicação da mesma<br />
ferramenta para Fiocruz, tendo como base o documento de referência do VII Congresso Interno.<br />
Foi destacado que a missão da Embrapa era apresentada de maneira bastante objetiva em<br />
contraponto a definição de missão estabelecida pela Fiocruz que é muito mais complexa em<br />
virtude das próprias peculiaridades da instituição. Debateu-se também acerca das diferenças<br />
entre as pesquisas aplicadas realizadas na Embrapa e na Fiocruz e a particularidade de a Fiocruz<br />
também realizar atividades de ensino. Sobre este ponto Celina levantou o dado de que a<br />
Embrapa também realizava ensino, mas de maneira articulada com diferentes universidades por<br />
meio de compartilhamento de estruturas e realização de parcerias. O grupo entrou em consenso<br />
de que esta também poderia ser uma boa possibilidade a ser explorada pelo ensino para Fiocruz<br />
Brasília.<br />
Após isso ocorreu uma apresentação da Dra. Maria Célia sobre o documento de<br />
formalização do grupo de pesquisa “Políticas Públicas em Saúde” definido na última reunião<br />
entre ensino e pesquisa como uma nova linha de pesquisa integradora entre os diversos<br />
programas de pesquisa já realizados na DIREB juntamente com a pós-graduação stricto sensu.<br />
Depois da apresentação do grupo de pesquisa também foi discutido sobre a possibilidade de<br />
financiamento previsto para o projeto, R$50.000,00 que poderia ser viabilizado por meio de uma<br />
captação de edital da FAP/DF.<br />
80<br />
Finda a apresentação o grupo iniciou o debate em torno da pergunta “Como integrar o<br />
ensino e a pesquisa?” Ressaltou-se que as universidades comumente agregam as funções de<br />
ensino, pesquisa e extensão e que isto também deveria ocorrer com a Fiocruz Brasília. Neste<br />
ponto Mª Célia sugeriu a construção de um novo desenho institucional para a Escola de Governo<br />
– EGS, que viabilizasse essa maior integração entre a Comissão de Pós-Graduação (CPG) e a<br />
Coordenação de Projetos (CPP). Foi sugerido por ela neste novo desenho a fusão entre CPG e<br />
CPP criando-se a Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG) que por sua vez se subdivide<br />
em Coordenação de Ensino (stricto sensu); Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Ensino<br />
(latu sensu). Wagner ressaltou que o objetivo da reunião era a discussão de um projeto<br />
integrador entre pesquisa e ensino e não a mera construção de novos desenhos e organogramas<br />
que subdividem a instituição em novas caixinhas, ele salientou que deveriam ser retomados a<br />
discussão coletiva sobre qual projeto deveria ser construído, e que as definições de<br />
organogramas viriam depois à medida das novas necessidades a serem vislumbradas. A<br />
argumentação exposta pelo Wagner também foi validada por André. Mª Célia contrapôs esta<br />
ideia afirmando que os projetos surgem com os pesquisadores espontaneamente entre<br />
conversas e afinidades de ação e por isso era essencial que o desenho de um novo organograma<br />
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fosse preliminar a discussão do projeto, haja vista o próprio redesenho dos espaços pode<br />
conduzir ao estreitamento das relações. Celina também arguiu sobre a inoperância do atual<br />
modelo da CPP que não consegue cumprir ao seu papel de integrador. André refutou as ideias<br />
expostas no sentido de que o objetivo da reunião não era o debate sobre o CPP, mas sim sobre<br />
a construção de um novo projeto, e que após a construção deste projeto todas as mudanças<br />
necessárias poderiam ocorrer.<br />
Após este período de embates, Flávia buscou realinhar os rumos da discussão para<br />
definição dos eixos de atuação da DIREB. Foram definidos os seguintes eixos: a) realização de<br />
pesquisa; b) assessoria; c) cooperação técnica; e e) desenvolvimento tecnológico. Em seguida,<br />
Débora elaborou uma breve explanação sobre a forma de articulação entre ensino e pesquisa<br />
realizada no INCQS, que apresentava uma estrutura matricial com apenas duas grandes linhas<br />
de pesquisa que abarcavam todos os projetos realizados na unidade.<br />
Por fim, debateu-se sobre a necessidade de incorporação dos futuros alunos às<br />
pesquisas que já são realizadas dentro da unidade, e que poderiam atuar dentro da linha de um<br />
único grupo de pesquisa em constituição.<br />
Os encaminhamentos foram de que o material sobre a formalização do grupo de<br />
pesquisa seria encaminhado para todos e que haveria uma nova reunião para definição de um<br />
esboço de novo organograma a ser realizada no dia 04/09 onde se convocariam além do grupo<br />
reunido Wagner Vasconcelos da ASCOM e os demais componentes da CPP”.<br />
Impressões:<br />
“A reunião começou com certo atraso e baixo quórum, houve a necessidade de convidar<br />
novamente os participantes para iniciarem a reunião. Apesar disso, as pessoas pareceram<br />
predispostas ao debate e empolgadas com a possibilidade de construção de algo novo.<br />
Entretanto a falta de definição clara sobre as possibilidades futuras por muitas vezes fez com<br />
que as discussões se devaneassem de maneira improdutiva e sem o devido foco. Outro<br />
momento digno de nota foi a rivalidade de alguns discursos e a tentativa de ter as opiniões<br />
sobressaídas em relação às outras. Este fato demonstra que apesar das tentativas de construção<br />
de espaços abertos para discussão coletiva, ainda percebe-se resquícios de animosidades<br />
passadas e a não completa entrega ao novo projeto. Algumas das tentativas de construção<br />
misturam-se, talvez, com a tentativa de ocupação de futuros espaços de poder”.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 81<br />
Relatado por: Moizés Ferreira Borba Filho<br />
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Anexo 5<br />
82<br />
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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 83
84<br />
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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 85
86<br />
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OFICINAS DE PLANEJAMENTO 87
Anexo 6<br />
MAPA DE CONVERSAÇÕES DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
TIPO DE CONVERSA QUEM COM QUEM QUANDO ONDE RESPONSÁVEL SITUAÇÃO ATUAL<br />
Sumário de Possibilidade e Coordenação de ação DIREÇÃO GESTÃO<br />
23/07<br />
09:30- 11:30<br />
Sala CD<br />
Wagner, Gerson,<br />
Iramaya e Celina<br />
Realizada<br />
Possibilidade e coordenação de Ação<br />
Conversa para possíveis conversas sobre pesquisa<br />
na DIREB<br />
DIREÇÃO<br />
DIREÇÃO<br />
UNA-SUS / EGS /<br />
PESQUISA<br />
PESQUISA<br />
Conversa para coordenação de ações. DIREÇÃO ASSESSORIA<br />
Assessoria parlamentar com demais áreas para<br />
estabelecer relações e alinhar tarefas.<br />
Assessoria de comunicação para traçar diretrizes e<br />
ampliação da atuação da Ascom.<br />
Assessoria parlamentar para traçar possibilidades<br />
de ações e coordenação de ações.<br />
ASPAR<br />
ASCOM<br />
Gestão, pesquisa,<br />
ensino, direção<br />
NETHIS.<br />
Núcleo de redes,<br />
Gestão, NETHIS,<br />
Direção EGS,<br />
UNASUS.<br />
05/08<br />
15:00 –<br />
17:00<br />
06/08<br />
09:30 –<br />
11:30<br />
07/07<br />
15:00 –<br />
17:00<br />
Agosto<br />
Agosto<br />
Sala CD Gerson Realizada<br />
Sala CD Gerson Realizada<br />
Sala CD Gerson/Agenor Realizada<br />
Em cada<br />
área<br />
Em cada<br />
área<br />
Monica 2<br />
Wagner V. e Carol<br />
Definir data<br />
Definir datas<br />
ASPAR Direção e Gestão. Agosto Gabinete Monica 01 Definir data<br />
Assessoria jurídica com todas as áreas para auxiliar<br />
no desenvolvimento de ações.<br />
Assessoria jurídica para o desenvolvimento de<br />
ações em conjunto.<br />
Assessoria de gabinete para integrar ações na<br />
captação de recursos para projetos.<br />
AJUR<br />
Gestão, pesquisa,<br />
ensino, direção,<br />
NETHIS.<br />
Agosto Gabinete Maria Amélia Definir data<br />
AJUR Pesquisa Julho Prodisa Maria Amélia<br />
Não realizada - Definir<br />
nova data<br />
DIREÇÃO CPP Agosto CPP Cecília Definir data<br />
Assessoria de gabinete para fortalecer as ações. DIREÇÃO ASPAR Julho ASPAR Cecília Definir data<br />
Entre as Assessorias (Ascom, ASPAR, Gabinete e<br />
Jurídica) para estabelecer maior interação.<br />
ASSESSORIAS<br />
Wagner<br />
Vasconcelos, Mônica<br />
Geovanini, Cecília<br />
Andrade, Maria<br />
Amélia Sampaio.<br />
16/jul Gabinete Agenor<br />
Adiada - Definir nova<br />
data<br />
88<br />
Conversa para coordenação de ações sobre<br />
alinhamento das linhas de pesquisa com a pósgraduação.<br />
Conversa para possibilidades de ações para<br />
discutir a representação de pesquisa da DIREB na<br />
Câmara Técnica de pesquisa.<br />
PESQUISA EGS (Fabiana) Agosto Direb André/ Waldir Definir data<br />
PESQUISA Gabinete (Gerson) Novembro Direb André/ Simone Definir data<br />
Conversa para possíveis conversas sobre o CPP.<br />
PESQUISA<br />
Programas (Denise,<br />
Maria Célia, Fabiana,<br />
Luciana, Jorge,<br />
André Vitor, Flávia,<br />
Paranaguá e outros).<br />
Até 30 dias<br />
(Julho)<br />
Direb André/ Maria Regina Realizada
Conversa para possíveis conversas sobre<br />
categorias de pesquisa a serem realizadas na<br />
DIREB.<br />
Designação da EGS para certificação dos cursos já<br />
estruturados pela secretaria Executiva da Unasus<br />
Incorporação das pesquisas da Flávia e da Kátia ao<br />
programa de Pós-Graduação<br />
PESQUISA<br />
ENSINO<br />
ENSINO<br />
CPP (André<br />
Guerrero)<br />
Vice-Presidência de<br />
ensino - VPEIC<br />
SNCTS e<br />
Gestão (SEAD)<br />
Novembro Direb André / Simone Definir data<br />
16/jul<br />
25/jul<br />
Estruturação de curso EAD ENSINO NETHIS 05/ago<br />
Garantia de continuidade da infra-estrutua – TI e<br />
Biblioteca<br />
ENSINO Direção out/14<br />
Garantia de Publicidade as ações da EGS ENSINO ASCOM ago/14<br />
Estruturação de novos cursos ENSINO UNA-SUS 31/jul<br />
Revisão do regulamento da EGS ENSINO INTERNO 10/jul<br />
Equipe mínima para desenvolvimento de<br />
tecnologias educacionais<br />
Possibilidade de ações;<br />
Coordenação de ações;<br />
Juízo e explicações.<br />
Possibilidade de ações;<br />
Coordenação de ações;<br />
Juízo e explicações.<br />
Juízo e explicações;<br />
Coordenação de ações.<br />
Juízo e explicações;<br />
Construção de relações.<br />
Possibilidade de ações;<br />
Coordenação de ações.<br />
Conversas para possíveis conversas;<br />
Construção de relações.<br />
ENSINO Gerson 07/jul<br />
GESTÃO<br />
Direção<br />
15/07<br />
09:30- 11:30<br />
GESTÃO ASCOM Agosto<br />
GESTÃO Assessorias Quinzenal<br />
GESTÃO CPP Quinzenal<br />
GESTÃO EGS Mensal<br />
GESTÃO UNASUS Mensal<br />
Possibilidades de ações (Coordenação de ações) GESTÃO GESTÃO 15/07/2014<br />
Rio de<br />
Janeiro<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Brasília<br />
(Direb)<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Reunião<br />
CPG<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Fórum<br />
Gestão<br />
Fabiana<br />
Maria Célia<br />
Maria Célia<br />
Maria Celia e Fabiana<br />
Fabiana<br />
Alysson, Fabiana<br />
Joaquim<br />
Fabiana<br />
Márcio<br />
Moizés/Wagner<br />
Vasconcelos<br />
Gabriel<br />
Antonio<br />
Antonio<br />
Fernando<br />
Moizés<br />
Não realizada - Definir<br />
nova data<br />
Não realizada - Definir<br />
nova data<br />
Não realizada - Definir<br />
nova data<br />
Definir data<br />
Definir data<br />
Não realizada - Definir<br />
nova data<br />
Realizada<br />
S/Informação<br />
Realizada<br />
Definir data<br />
Definir data<br />
Definir data<br />
Definir data<br />
Definir data<br />
Realizada<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 89
Relação dos assuntos que fizeram parte das discussões e dinâmicas, ao longo da Oficina;<br />
QUEREMOS ELIMINAR<br />
1. Assimetria de expectativas<br />
2. Apego às lembranças dolorosas do passado, despendendo - se das mágoas com<br />
sinceridade (como fez Mandela).<br />
3. Preconceitos<br />
4. Letargia emocional<br />
5. Fragmentação organizacional<br />
6. Desconfiança<br />
7. Agressividade<br />
8. Individualismo<br />
9. Sentimento de não pertencer ao projeto institucional<br />
QUEREMOS AGREGAR<br />
1. O espírito de equipe e humildade<br />
90<br />
2. A capacidade de escuta do outro<br />
3. Melhorar as possibilidades anímicas para potencializar ação<br />
4. Integrar e alinhar as ações em torno dos objetivos institucionais - maior<br />
transversalidade nas ações<br />
5. Transparência<br />
6. Confiança<br />
7. Projetos de integradores, novos mecanismos de interação e comunicação entre<br />
setores<br />
8. Capacidade de distinguir fatos, hierarquizá-los e priorizá-los<br />
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QUEREMOS CONSERVAR<br />
1. A vontade de caminhar adiante<br />
2. Capacidade de articular relação com parceiros institucionais e políticos<br />
3. Inovação<br />
4. Inquietação<br />
5. Resistência: manter-nos fortes diante dos desafios<br />
6. Capacidade de executar e aprender<br />
7. Capacidade de tomar decisões<br />
8. Espaços de interlocução<br />
9. Motivação para desenvolvimento institucional<br />
.........................................................................................................................................................<br />
Nosso Futuro é possível (que “ainda” não existe!)<br />
Fatores Observáveis para o futuro:<br />
1. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a gestão (27<br />
pontos);<br />
2. Protagonismo na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial<br />
e políticas publicas em saúde (23 pontos);<br />
3. Escola credenciada para lato e strictu sensu (21 pontos);<br />
4. Processos de trabalho claros e sistematizados (20 pontos);<br />
5. EGS compondo a rede UNASUS (18 pontos);<br />
6. Linhas de pesquisas alinhadas com a pós-graduação (17 pontos);<br />
7. Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sócio-técnicas plenamente<br />
demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília (17 pontos);<br />
8. Práticas e processo de trabalho transformados resultantes de pesquisa-ação<br />
alicerçadas no processo de ensino- intervenção, no SUS (17 pontos);<br />
9. Resultados claros para sociedade (05 pontos) [17];<br />
10. Produção cientifica (16 pontos);<br />
11. Transparências das informações e decisões (08 pontos) [15];<br />
12. Cursos presenciais e EAD (14 pontos);<br />
13. EGS reconhecida (13 pontos);<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 91<br />
Avenida L3 Norte. Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A. CEP: 70910-900 - Telefax: (61) 3329-4501
14. Cooperação (internacional) técnica e cientifica (12 pontos);<br />
15. Exponenciado a formação de RH para atender as demandas dos SUS (11 pontos);<br />
16. Aumento da capacidade de resposta à demanda de formação externa (11<br />
pontos);<br />
17. Atuação no território na promoção da saúde (10 pontos);<br />
18. Autonomia de gestão (09 pontos);<br />
19. Integração Institucional (09 pontos);<br />
20. Projetos integrados internamente (08 pontos);<br />
21. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado (08<br />
pontos);<br />
22. Fonte interna de recurso para pesquisa (07 pontos);<br />
23. Ser reconhecido como unidade de excelência (04 pontos);<br />
24. Projetos de extensão (04 pontos);<br />
Obs.: Os itens em vermelho representam fatores definidos como essenciais.<br />
Gestão e Gabinete<br />
92<br />
1. Processos de trabalho claros e sistematizados (07 bolinhas) [20];<br />
2. Transparências das informações e decisões (08 bolinhas) [15];<br />
3. Resultados claros para sociedade (05 bolinhas) [17];<br />
4. Exponenciado a formação de RH para atender as demandas dos SUS (11<br />
bolinhas);<br />
5. Práticas e processo de trabalho transformados resultantes de pesquisa-ação<br />
alicerçadas no processo de ensino- intervenção, no SUS (17 bolinhas);<br />
6. Ferramentas de inteligência cooperativas para redes sócio-técnicas plenamente<br />
demandadas e exploradas pelos trabalhadores da Fiocruz Brasília (17 bolinhas);<br />
7. Protagonismo na integração da Fiocruz atuando no desenvolvimento territorial<br />
e políticas públicas em saúde (23 bolinhas);<br />
Gestão e Assessorias<br />
1. Processos de trabalho claros e sistematizados (13 bolinhas);<br />
2. Transparência das informações e decisões (07 bolinhas);<br />
3. Resultados claros para sociedade (12 bolinhas);<br />
4. Ser reconhecido como unidade de excelência (04 bolinhas);<br />
5. Autonomia de gestão (09 bolinhas);<br />
6. Integração Institucional (09 bolinhas);<br />
7. Aumento da capacidade de resposta à demanda de formação externa (11<br />
bolinhas);<br />
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8. EGS reconhecida (13 bolinhas);<br />
9. EGS compondo a rede UNASUS (18 bolinhas);<br />
10. Atuação no território na promoção da saúde (10 bolinhas);<br />
Pesquisa + Escola de Governo<br />
1. Escola credenciada para lato e strictu sensu (21 bolinhas);<br />
2. Linhas de pesquisas alinhadas com a pós-graduação (17 bolinhas);<br />
3. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para a gestão (27<br />
bolinhas);<br />
4. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado (08<br />
bolinhas);<br />
5. Projetos integrados internamente (08 bolinhas);<br />
6. Cooperação (internacional) técnica e cientifica (12 bolinhas);<br />
7. Produção cientifica (16 bolinhas);<br />
8. Projetos de extensão (04 bolinhas);<br />
9. Cursos presenciais e EAD (14 bolinhas);<br />
10. Fonte interna de recurso para pesquisa (07 bolinhas);<br />
Os 10 “Fatores Observáveis” na Nova Institucionalidade<br />
Pesquisa<br />
Fortalecimento do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas<br />
1. Editais de pesquisa interno;<br />
2. Editais para Pesquisador Visitante;<br />
3. Concurso público para pesquisador em Brasília;<br />
4. Cooperação Internacional;<br />
5. Agenda de pesquisa aplicada alinhada com órgãos do governo/estado;<br />
6. Linhas de pesquisa alinhadas com a pós-graduação;<br />
7. Projetos integrados (Redes) internamente;<br />
8. Projetos integrados com a UnB e outras instituições nacionais e internacionais;<br />
9. Publicações qualificadas por Ad Hoc;<br />
10. Projetos de extensão no DF;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 93<br />
EGS<br />
1. Escola credenciada para lato e strictu senso;<br />
2. Pesquisa associada ao ensino;<br />
3. Desenvolvimento de tecnologias educacionais e informação para gestão;<br />
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4. Infraestrutura;<br />
5. Cursos presenciais e EAD;<br />
6. Programa de extensão para qualificação do SUS;<br />
7. Produção científica do corpo docente;<br />
8. Cooperação técnica nacional e internacional;<br />
9. Escola aberta à sociedade;<br />
10. Perenidade dos cursos;<br />
94<br />
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COACHING FIOCRUZ<br />
OFICINA DE ALINHAMENTO<br />
ESTRATÉGICO EM PIRENÓPOLIS<br />
02, 03 E 04 DE JULHO DE 2014
96
1. Histórico<br />
A Fiocruz Brasília realizou nos dias 8, 9 e<br />
10 de julho, no Hotel Vila Velluti, a V Ocina<br />
de Planejamento Estratégico, com o objetivo<br />
de formalizar a nova institucionalidade que<br />
coletiva e progressivamente vem sendo consolidada.<br />
Esta ocina resultou na denição<br />
de objetivos de curto, médio e longo prazo<br />
a serem alcançados pela Fiocruz Brasília nos<br />
próximos dez anos.<br />
Reexão sobre o processo de construção<br />
organizacional, uso de metodologias para<br />
prospecção de cenários e conversações sobre<br />
o futuro da instituição foram os objetivos<br />
da Ocina, que deu sequência às conversações<br />
para a consolidação de uma nova institucionalidade.<br />
Um mapa estratégico consolidará<br />
o resultado estabelecendo compromissos<br />
a serem cumpridos por todas as áreas da instituição.<br />
Prévio à ocina, foram realizadas sessões<br />
de coaching organizacional com todas<br />
as áreas da instituição. Os encontros foram<br />
baseados no modelo de gestão ontológica<br />
(Identidade-Tarefas-Resultados), e buscou-se<br />
orientar o processo de conversação interna,<br />
na expectativa de assegurar mais qualidade<br />
nas relações pessoais e promover o clima<br />
de conança necessário para a consolidação<br />
da missão institucional. Os ciclos de conversações<br />
estratégicas foram compostos por<br />
cinco sessões com cada um dos subgrupos<br />
da instituição, pré-denidos para discussão e<br />
para estimular o diálogo interno no âmbito da<br />
Fiocruz Brasília. O coaching foi compromisso<br />
rmado na Ocina para o Alinhamento Estratégico,<br />
realizada em Pirenópolis, em julho<br />
de 2014.<br />
Após 4 anos de intensa formulação e articulação,<br />
a Fiocruz Brasília conseguiu superar<br />
vários dos desaos indicados no Pacto de Sobradinho<br />
em 2011, assim como, a realização<br />
de estratégias que contribuíram para a construção<br />
de um projeto coletivo e integrador.<br />
Como exemplo das tarefas concretizadas<br />
estão o fortalecimento da Escola de Governo,<br />
com a criação de nosso programa de pósgraduação<br />
stricto e lato sensu (Mestrado e<br />
outras especializações), o aumento da capacidade<br />
técnico-cientica (produção acadêmica<br />
e mais especialistas, mestres e doutores),<br />
estruturação de apoio à gestão de redes cooperativas,<br />
integração para o desenvolvimento<br />
estratégico da Fiocruz (Fórum das Regionais),<br />
apoio as ações da presidência da Fiocruz, ampliação<br />
da parceria com a UnB e com outros<br />
órgãos do Estado brasileiro na implementação<br />
de políticas públicas, intensicamos o<br />
relacionamento com o legislativo e judiciário,<br />
tudo isso, com uma intensa atuação no Território<br />
do Distrito Federal.<br />
A Fiocruz Brasília vem consolidando sua<br />
identidade, sendo hoje, reconhecida pelo<br />
conjunto dos dirigentes da Fiocruz como uma<br />
Unidade estratégica para a instituição.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 97<br />
2. Metodologia<br />
Reexão sobre o processo de construção organizacional, grupos de trabalhos para denição<br />
de cenários, análise da atuação da Fiocruz Brasília e plenária nal.<br />
OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
3
3. Detalhamento da Oficina<br />
3.1. Boas vindas<br />
A Ocina de Planejamento começou<br />
na tarde do dia 08 de julho, com a exibição do<br />
vídeo “Monjes tibetanos elaboran um mandala”<br />
(vídeo disponível no link do Youtube: https://goo.gl/u1Y2S7.<br />
O lme de seis minutos<br />
apresenta diversos monges investindo horas<br />
na criação coletiva de uma mandala, desde o<br />
desenho das formas geométricas do diagrama<br />
até a pintura com areia. Assim que a arte<br />
ca pronta, ela é destruída e parte da areia é<br />
distribuída para o público.<br />
Após quatro anos de formulação e articulação,<br />
vários desaos indicados no Pacto de<br />
Sobradinho em 2011 foram superados, assim<br />
como as estratégias realizadas que contribuíram<br />
para a construção de um projeto coletivo<br />
e integrador. Para o diretor, é uma sensação<br />
graticante ver o que foi construído por todos<br />
os trabalhadores da Fiocruz Brasília durante<br />
esses anos, com reconhecimento da Presidência<br />
e do Fórum das Unidades Regionais.<br />
“O que importa não é o que você sabe, mas<br />
o que você pode aprender”, foi a frase que<br />
nalizou a apresentação.<br />
O diretor da Fiocruz Brasília, Gerson<br />
Penna, ressaltou que o vídeo demonstra a trajetória<br />
de construção coletiva da unidade, em<br />
que cada um coloca a sua cor e o seu tom.<br />
Em seguida, mostrou o relatório da gestão de<br />
2011 a 2015, o mesmo exemplar que estava<br />
em cada mesa de discussão, com um cartão<br />
“Com os cumprimentos da Fiocruz Brasília”.<br />
Gerson ressaltou que o relatório não estava<br />
com a assinatura do diretor ou do presidente<br />
da instituição, pois os últimos anos foram de<br />
construção coletiva. Ele falou que a ocina tem<br />
o intuito de aproximar as pessoas, dando a ideia<br />
de “quebra de caixinhas” que ainda existem e a<br />
meta é chegar a um futuro compartilhado.<br />
98<br />
Em seguida, apresentou um breve resumo<br />
da trajetória institucional, iniciando com<br />
o Pacto de Sobradinho em 2011, e nalizando<br />
com a Ocina de Alinhamento Estratégico<br />
realizada em julho 2014, em Pirenópolis. De<br />
um modelo de gestão estratégico para um<br />
modelo comunicativo, construindo a nova<br />
institucionalidade com foco em três eixos:<br />
formação, integração e inteligência.
3.2. Grupos de trabalho<br />
O coordenador de Programas e Projetos<br />
da Fiocruz Brasília, André Guerreiro, pediu<br />
para que os participantes, divididos em seis<br />
grupos de trabalho, conversassem e compartilharam<br />
suas expectativas em relação ao encontro.<br />
Os grupos eram formados conforme<br />
especicado abaixo:<br />
Grupo 1: Ana Carolina de Oliveira (Ascom),<br />
Maria Amélia Melo (Ajur), Moizés Borba<br />
(Sepof), Gerson Penna (direção), Francisco<br />
Campos (UNASUS), Paulo Carvalho (EFG),<br />
Mônica Geovanini (Aspar) e Juliana Gomes<br />
(direção) como relatora.<br />
Grupo 2: Ana Sílvia Lemos (LEMTES),<br />
José Paranaguá de Santana (Nethis), Luciana<br />
Sepúlveda (Pecs), Andréia Barbi Chaves (Prodisa),<br />
André Fenner (PSAT), Telma Gontijo<br />
(Sead), Simone Armond (Palin), Cláudia Helena<br />
Approbato (Segest) e Cássia Pereira (Prodisa)<br />
como relatora.<br />
Grupo 3: Gabriel Veloso (Sepof), Daniella<br />
Rodrigues (GT-SNCTIS), Fernando Provazzi<br />
(STI), Alysson Medeiros (UNASUS),<br />
Mônica Mendes (Aspar), Jorge Barreto (Colóquio<br />
de Ciência Tecnologia e Sociedade),<br />
Francini Guizardi (EFG), Bruno Andrade (Nu-<br />
c), Wagner Martins (direção) e Regina Padrão<br />
(Pecs) como relatora.<br />
Grupo 4: Antônio Silvestre (Sead),<br />
Flávia Elias (GT-SNCTIS), Augusto Campos<br />
(UNASUS), Luiz Júpiter (STI), Tatiana Novais<br />
(Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade),<br />
Rosângela Moreira (Segest), Sheila<br />
Lima (PSAT) e Meire Lima (Sead) na relatoria.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 99<br />
Grupo 5: Maria Célia Delduque (Prodisa),<br />
José Agenor Álvares (direção), Kátia<br />
Zeredo (Sead), Érica Tatiane (GT-SNCTIS),<br />
Tharcísio Mendonça (STI), Vinícius Araújo<br />
(UNASUS), Fabiana Damásio (EFG), Alethéia<br />
Machado (PSAT) e Fernanda Rodrigues<br />
(Nugp) como relatora.<br />
Grupo 6: Iramaya Caldas (direção),<br />
Cecília Andrade (direção), Raphael Patrício<br />
(Nugp), Túlio Silva (STI), Celina Roitmann (direção),<br />
Valéria Vasconcelos Padrão (Ascom),<br />
Roberto Viana (UNASUS), André Guerrero<br />
(CPP) e Patrícia Pimenta (Sinfra) na relatoria.
Como expectativas, os integrantes do<br />
grupo 1 citaram uma integração maior com a<br />
Fiocruz; chegar em conjunto ao objetivo; sair<br />
da Ocina com um projeto de construção, integração<br />
e conversação; fortalecimento e consolidação<br />
da unidade; superar a construção<br />
de uma nova instituição e projetar o futuro; e<br />
construir de forma coletiva a institucionalidade<br />
da Fiocruz e maior integração institucional,<br />
“entrega e integração”.<br />
Um dos integrantes disse que a oportunidade<br />
de sair do local de trabalho faz com que<br />
as pessoas convivam melhor e sem a pressão<br />
do ambiente. O participante falou também que<br />
muitos colaboradores não queriam ir à primeira<br />
ocina por problemas de convivência, que já<br />
não existem mais como antes.<br />
O grupo 2, citou como expectativa a<br />
evolução da Fiocruz para mudança e <strong>planejamento</strong>,<br />
e fortalecer a articulação para todos<br />
crescerem juntos e fortes. No nal, apresentou<br />
uma poesia: “Linda mandala soando no<br />
espaço, em cores surgindo, obra compartilhada,<br />
a hierarquia vira centralidade, processo do<br />
centro para fora. Com quantas mandalas se<br />
faz uma rede?”.<br />
O grupo 3 esperava avançar na concretização<br />
de um projeto comum. A expectativa<br />
do grupo 4 era conhecer a mandala institucional<br />
e aprender como contribuir. O ponto destacado<br />
pelo grupo 5 foi o aprendizado, melhor<br />
conhecimento sobre a cultura institucional e<br />
dar mais um passo na construção da Fiocruz<br />
Brasília. O grupo 6 citou como expectativa um<br />
melhor entendimento de construção coletiva,<br />
disposição para contribuir e que a Fiocruz Brasília<br />
já se veja no futuro como uma unidade<br />
estratégica na formação de pessoas na área<br />
da saúde.<br />
100<br />
Em seguida, o vice-diretor da Fiocruz<br />
Brasília, Wagner Martins, falou sobre a conjuntura<br />
orçamentária nanceira modelacional,<br />
com a realidade scal e o panorama dos<br />
recursos da unidade. A apresentação teve<br />
como foco principal compartilhar o processo<br />
de execução orçamentária, com a previsão de<br />
aplicação dos recursos DI e Tesouro, relacionando-o<br />
às áreas da Fiocruz Brasília. Com a<br />
negociação junto à Presidência e o reconhecimento<br />
do modelo de negócio da Fiocruz<br />
Brasília, foi concedido um aumento do limite<br />
orçamentário em 2015. Neste ano, teve um<br />
alto índice de repactuação em contratos, elevados<br />
custos com energia elétrica, as faturas<br />
de 2014 foram pagas em 2015 e os recursos<br />
provenientes da União são utilizados majoritariamente<br />
no custeio da unidade.
Até o nal do ano de 2015, não há previsão de recursos de capital – materiais permanentes<br />
e obras - para nenhuma unidade da Fiocruz. Em caso de saldo orçamentário de<br />
recursos do Tesouro, o gasto deverá ser realizado em ações de custeio. Wagner alertou que<br />
com o cenário de restrição orçamentária, é importante e necessário buscar a sustentabilidade<br />
das atividades.<br />
3.3. Linha do tempo<br />
O coordenador de Programas e Projetos da Fiocruz Brasília, André Guerrero, apresentou<br />
a linha do tempo da instituição com os principais marcos e atividades da unidade entre os<br />
anos de 2011 e 2014. A linha do tempo foi desenhada pelas facilitadoras visuais Carolina<br />
Ramalhete e Karina Perpétuo, a partir de uma ocina com um grupo gestor (formado por<br />
Waldir Campelo, Wagner Martins, Márcio Cavalcante, Moizés Borba, André Guerrero e Marcelo<br />
de Jesus).<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 101<br />
Em 2011, foi destacada a chegada da UNASUS, alinhamento ao Plano Quadrienal Fiocruz,<br />
o estabelecimento da Escola de Governo em Saúde, resgate da autonomia administrativa<br />
e o mapa estratégico com mais de 50 projetos da instituição como resultado do Pacto<br />
de Sobradinho. Os participantes lembraram que o clima era de discordância, conito, falta de<br />
diálogo e discussão sobre o papel da Direb.<br />
Como destaque de 2012, a Ocina de Realinhamento Estratégico foi apontada como<br />
uma forma de rever o que era feito na instituição e construir um projeto agregador: o Mestrado<br />
Prossional seria o carro chefe. A entrada de projetos foi destacada como ponto importante<br />
para investir na unidade, uso estratégico do espaço, melhor adequação das pessoas nos<br />
projetos, chegada de novos servidores e bolsistas, criação do Núcleo de Redes, parceria com<br />
a Escola Superior do Ministério Público, maior atuação da Fiocruz Brasília no legislativo, inserção<br />
no território de Sobradinho, maior atuação da Direb no desenvolvimento de observatórios<br />
(Observatório de Hábitos Alimentares, Legislativo, Ciência & Tecnologia) e implementação do<br />
Núcleo de Projetos.
102<br />
No ano de 2013, o foco da instituição<br />
esteve nos eixos: integração, inteligência e formação.<br />
Os destaques foram: apoio às unidades<br />
regionais e às vice-presidências, encontro de<br />
Redes do DF, participação em grandes eventos:<br />
Encontro de Redes, Encontro Distrital da<br />
Rede Saúde e Cultura, Seminário Internacional<br />
de Direito Sanitário, curso de Especialização de<br />
Inteligência do Futuro, desenvolvimento de ferramentas<br />
de inteligência, Parceria com o Ministério<br />
da Saúde para realização do Curso de Formação<br />
para o Programa mais Médico, projetos<br />
de Políticas Públicas e ampliação na captação de<br />
novos projetos.<br />
O fortalecimento das relações pessoais<br />
com o coaching, a aprovação antecipada<br />
do Mestrado Prossional e a implementação<br />
do Programa de Sustentabilidade, consolidação<br />
do Fórum das Unidades Regionais, reconhecimento<br />
do papel da Escola de Governo na ação<br />
estratégica da Fiocruz Brasília, ampliação da carteira<br />
de cursos da Fiocruz, incentivo à utilização<br />
e desenvolvimento de novas tecnologias digitais<br />
para a Saúde, maior integração entre as áreas,<br />
fortalecimento das relações pessoais, ampliação<br />
do relacionamento com UnB, participação<br />
e debates no VII Congresso Interno da Fiocruz,<br />
reconhecimento da identidade da Direb, utilização<br />
do Espaço Café Ciência e Cultura com ações<br />
de integração e fortalecimento das Assessorias<br />
foram os destaques de 2014 como importantes<br />
projetos agregadores. O servidor Moizés Borba<br />
ressaltou que tudo vem sendo feito de forma<br />
colaborativa e na Ocina de Planejamento foram<br />
reunidas pessoas que fazem a construção no dia<br />
a dia, para pensar o futuro da Fiocruz Brasília.<br />
Em seguida, a facilitadora visual Carolina<br />
Ramalhete explicou a dinâmica para envolvimento<br />
integral e interação do grupo na complementação<br />
da trajetória da Fiocruz. Cada participante<br />
deveria escrever sua experiência pessoal durante<br />
os anos 2011 a 2014, mediante as perguntas<br />
orientadoras: 1) como eu me vejo nesse processo;<br />
2) quais são os marcos importantes da linha<br />
do tempo para a minha percepção pessoal; 3)<br />
quais os aprendizados que tive durante esses<br />
anos. Carolina ressaltou que os participantes deveriam<br />
escrever a visão pessoal, pois o objetivo<br />
era colher o que não é lido em relatórios.<br />
Os anos foram marcados por cores,<br />
conforme descrito a seguir: 2011 com post it<br />
azul; 2012 com post it amarelo; 2013 com rosa<br />
e 2014 com post it verde. A cor é uma forma importante<br />
de categorização visual, como explicou<br />
Carolina Ramalhete. Depois que cada participante<br />
colou os post it no painel desenhado, Carolina<br />
fez a leitura nal, enquanto a Karina anotava os<br />
comentários e percepções novas.<br />
Os pontos destacados pelos participantes<br />
em 2011 foram: o início de conquistas,<br />
a Fiocruz como unidade gestora, o surgimento<br />
do projeto Rede Saúde e Cultura e do Fórum<br />
das Unidades Regionais, a Semana de Ciência e<br />
Tecnologia, participação no Programa Saúde na<br />
Escola e início da articulação da Fiocruz com a<br />
UnB. O diretor Gerson Penna ressaltou que em<br />
2011 a nova direção e o prédio novo, no campus<br />
da Universidade de Brasília, trouxeram esperança<br />
para os trabalhadores. Ana Carolina de Oliveira,<br />
coordenadora interina da Ascom concordou<br />
com o diretor ao armar que a instituição saiu de<br />
uma gestão pouco expressiva e trouxe um novo<br />
olhar para os terceirizados. A percepção ressaltada<br />
pelos grupos foi de otimismo.<br />
Em 2012, foram destaques: a cooperação<br />
com o Ministério da Cultura, participação<br />
em mais uma edição da Semana de Ciência e<br />
Tecnologia, realização do Seminário Relação da<br />
Saúde Pública com a Imprensa, edital da Fiocruz<br />
de cooperação social, Programa Saúde na Escola,<br />
Pibic na Direb, inserção no território de Sobradinho,<br />
Secretaria Executiva assumiu o Provab<br />
(Programa de Valorização da Atenção Básica,<br />
que deu origem Programa Mais Médicos), implementação<br />
do Nugp e Brasil Sem Miséria. A<br />
percepção evidenciada foi de maior conança<br />
no potencial de cada um e a denição clara dos<br />
grupos pesquisa. Como aprendizado, surgiu a<br />
paciência e aceitação de que o tempo é o senhor<br />
da razão.<br />
Em 2013, as principais ações foram a<br />
cooperação multicêntrica com o Ministério da<br />
Educação para o Programa Saúde na Escola,<br />
mais uma edição da Semana Nacional de Ciência<br />
e Tecnologia, o primeiro curso de Atualização<br />
em Comunicação em Saúde organizado pela<br />
Fiocruz Brasília, Congresso Interno, abandono<br />
da ideia xa de ser uma unidade técnico cientíco,<br />
curso de comunicação para jovens bolsistas<br />
do Programa Saúde na Escola, o Programa Mais<br />
Médicos na Fiocruz Brasília, aumento do grupo<br />
de pesquisadores, criação de grupos de<br />
trabalho para desenvolvimento do Mestrado<br />
e movimentação de pessoal entre setores. O<br />
principal marco do ano foi a maior articulação<br />
interna. Boa vontade e integração foram percepções<br />
destacadas.
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 103
Gerson contou a trajetória de quando<br />
a Fiocruz deixou de ser uma unidade técnico-cientíca.<br />
A assessora da direção da Fiocruz<br />
Brasília, Celina Roitman, lembrou que<br />
neste ano foram constituídos os grupos de<br />
trabalho para desenvolvimento do Mestrado<br />
Prossional e a diculdade inicial era de “andar<br />
com as próprias pernas”, sem a ordem<br />
de um superior. A sensação à época era de<br />
que não daria em nada, mas ao trabalhar<br />
com autonomia o grupo ganhou conança e<br />
passou a inuenciar os processos dentro da<br />
Fiocruz Brasília.<br />
Em 2014, os participantes ressaltaram<br />
a conquista antecipada do Mestrado<br />
- processo que todos os colaboradores se<br />
envolveram, fortalecimento dos prossionais<br />
internos, trabalho em rede entre os setores,<br />
denição de uma identidade institucional início<br />
do Café com Broas Ideias, reuniões do<br />
Congresso Interno como um marco, chegada<br />
de novos servidores, criação da CPPG,<br />
criação do aplicativo mapa da saúde, criação<br />
do novo programa da instituição PEPPS, Promotoras<br />
Legais Populares, qualicação dos<br />
servidores, Renach online, LEMTES, Pequi,<br />
ampliação do colegiado, ocina de Pirenópolis,<br />
Fórum Ciência e Sociedade reconhecida<br />
pelo Ministério da Educação como tecnologia<br />
social e a criação do coletivo de eventos que<br />
reúne pessoas de vários setores da Fiocruz<br />
Brasília para realizar os eventos abertos.<br />
Maior autonomia e autogestão, maior<br />
abertura ao diálogo, aprender a ouvir e aceitar<br />
o outro, melhoria da autoestima da Direb,<br />
articulação e renovação foram os aprendizados<br />
relatados no ano de 2014. A frase escrita<br />
por um dos participantes chamou atenção:<br />
“me vejo como uma peça da engrenagem<br />
da Fiocruz Brasília, com um papel estratégico<br />
e importante no processo de trabalho e no<br />
coletivo”. A coordenadora do Programa de<br />
Educação, Cultura e Saúde Luciana Sepúlveda,<br />
relatou que cou um ano no exterior para<br />
fazer o pós-doutorado, e quando voltou percebeu<br />
a velocidade da mudança e dos acontecimentos<br />
da instituição.<br />
Algumas atividades de 2015 foram<br />
enfatizadas, como a abertura da primeira<br />
turma do Mestrado Prossional, Núcleo de<br />
Evidência, projeto em parceria com o Banco<br />
Nacional de Desenvolvimento Econômico<br />
e Social (BNDES), criação do Colaboratório,<br />
maior interação entre os projetos, criação do<br />
Comitê de Divulgação Cientíca e a Hora do<br />
Recreio, que se constitui como um espaço<br />
relacional e informal.<br />
104
Os grupos interagiram muito bem<br />
quanto às expectativas e progressos (colocados<br />
nos post-it expostos na parede), conversando<br />
entre si sobre alguns pontos colocados<br />
nesta trajetória na linha do tempo da<br />
Fiocruz. Neste momento, os participantes<br />
iniciaram a pintura das mandalas que estavam<br />
nas mesas.<br />
3.4. Fiocruz Brasília em 2025<br />
Wagner Martins fez a apresentação<br />
“Conversações Estratégicas sobre o futuro<br />
da organização”, explicando a metodologia<br />
adotada para planejar a atuação da Fiocruz<br />
Brasília para os próximos 10 anos. A metodologia<br />
visa consolidar o modelo de futuro<br />
organizacional de unidade de Ciência, Tecnologia,<br />
Inovação em Saúde, com foco no<br />
desenvolvimento e aplicação de tecnologias<br />
para a integração de redes, a formação de<br />
pessoas e a inteligência cooperativa para políticas<br />
públicas, voltada para a justiça social.<br />
Na metodologia utilizada, os grupos<br />
analisaram o ambiente de atuação da organização,<br />
trabalhando com a Matriz de Swot,<br />
com a classicação de pontos fortes, pontos<br />
fracos, ameaças e oportunidades. Wagner<br />
ressaltou que o desenho dos cenários que<br />
permite a prospecção e gerar direcionalidade<br />
para as ações na construção de um futuro<br />
desejável, pois o futuro não existe, ele é<br />
fruto da construção do presente.<br />
Ser uma unidade da presidência e ter<br />
uma marca reconhecida, prestígio internacional<br />
da Fiocruz, abrigar a Secretaria Executiva da<br />
UNASUS e a Escola Fiocruz de Governo como<br />
parte da unidade, a localização da Fiocruz em<br />
Brasília, fortalecimento do Setor de Tecnologia<br />
da Informação, melhora do Parque tecnológico<br />
e capacidade de captação de recursos foram<br />
alguns dos pontos fortes.<br />
Com relação às fraquezas, os destaques<br />
foram: restrição orçamentária, comunicação<br />
interna com pouca capilaridade, limitações<br />
da área de tecnologia da informação, falta de<br />
conhecimento da produção cientíca interna<br />
e da proporção da pesquisa na instituição, dependência<br />
nanceira de uma fonte exclusiva<br />
para a Fiocruz Brasília e UNASUS, falta de sistematização<br />
dos processos de trabalho, articulação<br />
frágil entre as áreas e temporalidade de<br />
vínculos da força de trabalho.<br />
As ameaças enumeradas pelos grupos<br />
foram: ausência de recurso orçamentário especíco<br />
para realização de pesquisa e ensino,<br />
estrutura de governança dos conselhos e da<br />
própria Fiocruz descoladas da realidade, crise<br />
política, econômica e social do país, incertezas<br />
derivadas do processo sucessório na Presidência<br />
da Fiocruz, câmbio de gestão da Fiocruz - o<br />
que afeta o bom relacionamento com a Presidência,<br />
além da baixa capacidade de captação<br />
de recursos da iniciativa privada.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 105
106<br />
Como oportunidades surgiram o estabelecimento<br />
de parcerias, aumentar a capacidade<br />
de captação de recurso, potencializar<br />
a educação a distância, localização no centro<br />
-oeste que possibilita parcerias estratégicas,<br />
instrumentalização de novas formas de atuação<br />
decorrente da crise, esforço coletivo para<br />
consolidar a equipe com modelo de gestão<br />
diferenciada, submissão de novos projetos a<br />
editais para resolver os problemas de nanciamentos,<br />
<strong>planejamento</strong> dos Mais Médicos<br />
como uma porta aberta para a instituição, percepção<br />
de que todos os trabalhos realizados<br />
na instituição foram feitos coletivamente e<br />
demandas de outras instituições para cooperação<br />
técnica e elaboração de novas tecnologias.<br />
O vice-diretor esclareceu que cada<br />
fator pode assumir dois lugares, depende da<br />
percepção e do ponto de vista de quem está<br />
analisando.<br />
O primeiro dia da ocina teve como<br />
objetivo reetir sobre o processo de construção<br />
organizacional. As atividades encerraram<br />
com a ciranda de mandala, guiada pela facilitadora<br />
visual Karina Perpétuo, com o propósito<br />
de fortalecer a integração do grupo.
3.5 Segundo dia<br />
O vice-diretor da Fiocruz Brasília, Wagner<br />
Martins, iniciou as atividades do segundo<br />
dia da Ocina Anual de Planejamento explicando<br />
a metodologia que seria utilizada. Os<br />
participantes foram reagrupados para analisar<br />
os ambientes externos e internos e construir<br />
cenários para 2025. Com base em cerca de<br />
40 fatores críticos de futuro, que trazem em<br />
si um potencial de mudança do futuro, os participantes<br />
pontuaram a probabilidade (de 0 a<br />
100%) de ocorrência do evento e deniram<br />
qual impacto sobre a Fiocruz Brasília. A probabilidade<br />
era classicada em impossível (0%),<br />
improvável (1 a 20%), pouco provável (21 a<br />
40%), incerta (41 a 60%), muito provável (61 a<br />
80%), quase certa (81 a 99%) e certa (100%).<br />
Os fatores<br />
críticos de<br />
futuro estão<br />
listados a<br />
seguir:<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />
alocação de recursos,<br />
articulação interna entre as áreas,<br />
atuação em redes,<br />
comunicação interna,<br />
crise econômica,<br />
crise política,<br />
crise social,<br />
cultura organizacional,<br />
demandas para cooperação técnica,<br />
demandas para formação prossional,<br />
demandas por novas tecnologias de gestão,<br />
diversidade de vínculos da força de trabalho,<br />
EAD fortalecida,<br />
ensino privado subsidiado,<br />
espaços de conversação na instituição, nanciamento sustentável,<br />
gestão de processos,<br />
inserção da Fiocruz nas redes intersetoriais e de território,<br />
inserção no território (DF),<br />
instrumentos burocráticos,<br />
integração com outras unidades regionais- FUR,<br />
integração pesquisa/ensino/aplicação,<br />
legitimação da missão pelo Congresso Interno,<br />
marca Fiocruz,<br />
missão da Direb institucionalizada,<br />
modelo de governança institucional,<br />
motivação institucional,<br />
mudanças estruturais nas políticas de Saúde,<br />
novas tecnologias educacionais, novo marco legal da CT&I,<br />
ofertas de cursos pela EFG,<br />
parcerias estratégicas (UCB, UnB e outras),<br />
processo eleitoral na Fiocruz, projeto institucional,<br />
projeto Datacenter na Fiocruz,<br />
reestruturação da C&T,<br />
restrição orçamentária,<br />
Secretaria executiva da UNASUS,<br />
titulação da força de trabalho<br />
vínculo institucional.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 107
No quadro abaixo se registrou todas<br />
as classificações dos grupos:<br />
FATORES CRÍTICOS DE FUTURO<br />
ANÁLISE AMBIENTE GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3<br />
GRUPO 4 GRUPO 5 GRUPO 6<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL A<br />
QUAL O IMPACTO<br />
QUAL O IMPACTO<br />
QUAL O IMPACTO<br />
QUAL O IMPACTO<br />
PROBABILIDADE<br />
PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE QUAL O IMPACTO PROBABILIDADE<br />
PROBABILIDADE<br />
PROBABILIDADE<br />
SOBRE O<br />
SOBRE O<br />
SOBRE O<br />
SOBRE O<br />
OCORRÊNCIA DO<br />
OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO SOBRE O PROJETO? OCORRÊNCIA DO<br />
OCORRÊNCIA DO<br />
OCORRÊNCIA DO<br />
PROJETO?<br />
PROJETO?<br />
PROJETO?<br />
PROJETO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
EVENTO?<br />
0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100% 0% A 100%<br />
modelo de governança institucional 53,3 85,00 60 80 30 90 60 70 70 100 10 80 90 90<br />
processo eleitoral na Fiocruz 50,8 69,62 75 90 60 90 60 77,7 50 90 40 70 20 0<br />
integração pesquisa/ensino/aplicação 69,6 76,67 90 90 30 90 97,5 90 20 80 90 90 90 20<br />
mudanças estruturais na políticas de<br />
Saúde<br />
integração com outras unidades regionais-<br />
FUR<br />
80,3 78,00 98 98 90 90 28,5 80 70 95 100 100 95 5<br />
60,8 78,33 40 80 60 60 90 90 70 100 100 50 5 90<br />
MISSÃO DA DIREB INSTITUCIONALIZADA 85,0 90,83 70 85 90 90 80 80 80 100 100 100 90 90<br />
vínculo institucional 73,3 84,17 60 85 90 90 70 90 70 80 70 70 80 90<br />
CRISE POLÍTICA EC0NÔMICA 80,0 90,83 60 80 90 90 70 90 70 90 100 100 90 95<br />
restrição orçamentária 72,5 86,67 50 80 60 90 80 80 70 80 100 100 75 90<br />
gestão de processos 81,7 90,00 75 85 90 90 70 90 75 95 90 90 90 90<br />
instrumentos burocráticos 85,8 90,00 80 90 90 90 90 90 70 90 90 90 95 90<br />
novas tecnologias educacionais 83,3 87,50 60 70 90 90 90 90 80 90 90 90 90 95<br />
MUDANÇA ESTRUTURAL DO SUS 88,3 65,00 90 80 90 90 80 30 70 70 100 100 100 20<br />
Demandas por novas tecnologias de<br />
gestão<br />
80,8 89,17 85 80 90 90 80 80 60 90 100 100 70 95<br />
alocação de recursos 55,8 55,00 60 80 90 30 50 30 35 90 100 100 0 0<br />
108<br />
legitimação da missão pelo Congresso<br />
Interno<br />
71,7 76,67 70 80 30 60 70 90 80 80 100 100 80 50<br />
cultura organizacional 30,6 60,83 40 90 30 90 28,5 80 70 90 10 10 5 5<br />
motivação institucional 70,0 80,00 60 70 90 90 70 80 60 100 60 60 80 80<br />
Demandas para formação profissional 75,0 66,67 60 50 90 90 80 80 80 70 70 70 70 40<br />
inserção no territorio (DF) 70,0 73,33 100 100 60 90 80 80 90 70 30 30 60 70<br />
comunicação interna 72,8 66,17 75 75 90 90 70 80 100 50 100 100 2 2<br />
marca Fiocruz 88,3 89,50 80 70 90 90 90 97 90 100 100 100 80 80<br />
NOVO MARCO LEGAL DA CT&I 70,0 82,50 60 75 60 90 90 90 70 100 60 60 80 80<br />
Financiamento sustentável 62,2 68,83 98 98 60 60 60 75 75 100 50 50 30 30<br />
ofertas de cursos pela EFG 75,0 75,00 70 70 90 90 90 90 100 100 100 100 0 0<br />
Parcerias estratégicas (UCB, UnB, e<br />
outras)<br />
61,7 60,00 30 60 90 60 80 40 70 100 100 100 0 0<br />
articulação interna entre as áreas 55,0 68,33 10 30 60 90 80 80 60 90 70 70 50 50<br />
Secretaria executiva da Una-SUS 45,8 61,67 75 90 30 90 60 80 30 50 60 60 20 0<br />
projeto institucional 85,0 90,83 70 80 90 90 80 80 100 100 100 100 70 95<br />
Projeto Datacenter na Fiocruz 85,0 88,33 70 80 90 90 90 90 80 90 100 100 80 80<br />
inserção da Fiocruz nas redes<br />
intersetoriais e de território<br />
82,5 86,67 75 80 60 90 90 90 90 80 100 100 80 80<br />
ensino privado subsidiado 70,0 51,67 90 90 90 30 90 50 50 50 0 0 100 90<br />
Reestruturação da C&T 86,0 94,83 99 99 60 90 97 90 75 100 100 100 85 90<br />
Demandas para cooperação técnica, 72,5 75,00 75 80 90 90 80 80 90 100 100 100 0 0<br />
EAD fortalecida 69,6 80,00 90 90 30 90 97,5 90 20 90 100 100 80 20<br />
titulação da força de trabalho 68,3 86,67 60 80 30 90 60 70 70 90 100 100 90 90<br />
espaços de conversação na instituição 89,8 74,83 99 99 90 60 50 90 100 80 100 100 100 20<br />
diversidade de vínculos da força de<br />
trabalho<br />
78,3 78,33 80 80 90 90 80 80 70 90 70 70 80 60<br />
atuação em redes 68,3 63,33 90 80 30 90 80 30 40 90 70 70 100 20
Em seguida, os participantes zeram o cruzamento de variáveis para desenho de cenários<br />
possíveis. O cenário escolhido para 2025 está apresentado na gura abaixo. A partir<br />
das discussões ocorridas nos grupo passou-se a denir os objetivos estratégicos de médio<br />
e longo prazo e estratégias e ações para alcança-los, considerando o cenário foco para 2025.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 109
3.6. Encerramento<br />
Os trabalhos encerraram com a avaliação da ocina. O Planejamento foi avaliado pelos<br />
participantes como um momento de disposição, integração, satisfação, amor, afeto, desao,<br />
conhecimento, harmonia, aproximação, aprendizado, evolução, sociedade em rede, compromisso,<br />
trabalho em equipe, comprometimento, construção, uxo, inovação, conança, paixão,<br />
cooperação, compartilhamento, governança, maturidade, trabalho, criatividade e continuidade.<br />
Palavras como “alegria, alegria”, salto, alegria de caminhar, surpresas, vencendo obstáculos,<br />
passo a passo e vida também foram usadas para qualicar a ocina. (imagens 59 a 63)<br />
O coordenador das Assessorias, José Agenor Álvares, comentou que colou post it<br />
com as palavras “ouvir”, “autoestima” e “respeito” por acreditar que agora as pessoas conseguem<br />
ouvir, no lugar de falar e foi possível derrubar muros entre áreas e pessoas.<br />
O servidor Túlio Silva, participando pela primeira vez da ocina, diz que conseguiu vislumbrar<br />
os desaos atuais e se inserir na missão da Fiocruz. Para ele, cou o sentimento de<br />
progresso em direção a algo positivo.<br />
110
Para Waldir Campelo, do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade, as expectativas<br />
foram alcançadas e a ocina serviu para trazer a ideia de trabalho em colaboração. Ele<br />
relatou que diferentemente das outras duas ocinas que participou, percebeu as pessoas<br />
cooperando umas com as outras, cada uma com suas especialidades. Waldir deniu o grupo<br />
como coeso e com o espírito mais próximo. Para o vice-diretor Wagner Martins, o dever foi<br />
cumprido. O diretor da Fiocruz Brasília, Gerson Penna, relatou que a ocina de <strong>planejamento</strong><br />
representa a migração da rigidez das caixinhas para um processo de conversação e parceria.<br />
4. Encaminhamentos<br />
No último dia da Ocina de Planejamento, os participantes traçaram objetivos para<br />
atuação da Fiocruz Brasília em curto (2 anos), médio (5 anos) e longo prazo (10 anos). Os objetivos<br />
denidos nos três dias da ocina serão consolidados em um mapa estratégico para a<br />
continuidade do trabalho.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 111
CICLO DE REFLEXÃO<br />
ESTRATÉGICA<br />
PLANEJAMENTO DE LONGO<br />
PRAZO FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
HORIZONTE 2015-2025
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 113
-<br />
<br />
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-<br />
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<br />
<br />
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-<br />
<br />
114
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 115
116
ões<br />
<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 117
118<br />
<br />
-
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 119
120
1º) Cenário de Referência para atuação da Fiocruz Brasília<br />
<br />
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-<br />
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<br />
<br />
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<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 121
2º) Cenário foco: orientou a elaboração dos objetivos de longo prazo da Fiocruz Brasília<br />
<br />
<br />
<br />
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<br />
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<br />
-<br />
<br />
-<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
122
RESULTADOS ESPERADOS<br />
Eixos<br />
Missão da Fiocruz aprovada no CI Integração<br />
Espaços de conversação entre as áreas<br />
ampliado<br />
Integração entre Ensino, Pesquisa e<br />
Aplicação realizada<br />
Modelo de governança transparente,<br />
sistemático e resolutivo legitimado<br />
Papel da Fiocruz Brasília no FUR, bem<br />
como o papel do FUR na Fiocruz fortalecidos<br />
Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília<br />
formalizados<br />
Rede de Unidades regionais da Fiocruz<br />
com ações integradas de G,E e P consolidadas<br />
FUR catalisando a mudança de cultura<br />
institucional<br />
Escritório de negócios ampliado para<br />
contribuir com a sustentabilidade da<br />
Fiocruz<br />
Articulação institucional (FUR) consolidada<br />
por meio da integração Ensino,<br />
Pesquisa e Aplicação<br />
<br />
RESULTADOS ESPERADOS<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Eixos<br />
Formação<br />
EFG e Secretária Executiva (SE) da<br />
UNA-SUS alinhadas<br />
Formação<br />
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 123<br />
EFG capacitada para a criação de novas<br />
tecnologias educacionais<br />
EFG e SE da UNASUS integradas por<br />
meio de projetos cooperativos<br />
Formação<br />
Formação<br />
EFG introduzida na rede UNA-SUS Formação<br />
Carta de oferta de cursos ampliada Formação<br />
Demandas institucionais de formação<br />
de quadros para gestão e governança<br />
de políticas públicas atendidas<br />
EFG com processos (formulação/ implementação<br />
de políticas) de Ensino/<br />
Pesquisa/Aplicação indissociáveis<br />
Formação<br />
Formação
Disseminação de tecnologias de governança<br />
e de gestão de redes e de<br />
políticas públicas desenvolvidas com<br />
base na integração da pesquisa, ensino<br />
e aplicação<br />
Política de produção de conhecimento<br />
e de transferência de tecnologia consolidada<br />
<br />
RESULTADOS ESPERADOS<br />
Gestão fortalecida como área estratégica<br />
Formação<br />
Formação<br />
Eixos<br />
Inteligência<br />
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
Processos de gestão melhorados Inteligência<br />
Estratégias para otimização dos pro-<br />
tividade<br />
institucional implantadas<br />
Setor de Tecnologia da Informação – TI<br />
– legitimado como centro estratégico<br />
da Fiocruz Brasília<br />
Instrumentos de gestão e governança<br />
para redes de políticas públicas desenvolvidos<br />
Mecanismos de captação de recursos<br />
externos ampliados e fortalecidos<br />
Arrecadação por fontes externas<br />
ampliada<br />
Processos de gestão aprimorados para<br />
<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Processos de gestão modernizados Inteligência<br />
124<br />
<br />
e fortalecida<br />
Educação mediada por tecnologias inovadoras<br />
fortalecendo e consolidando a<br />
formação para as políticas públicas<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
<br />
-
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 125
126<br />
-<br />
<br />
<br />
<br />
em Brasília.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
-<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
à<br />
<br />
-<br />
<br />
estratégias aglutinadoras na forma de atividades e ações.
CAPTAÇÃO<br />
COMUNICAÇÃO<br />
ENSINO<br />
Estratégias e atividades para o horizonte 2025<br />
(síntese)<br />
Promover a sustentabilidade institucional.<br />
Diante das constantes restrições orçamentárias sofridas pela Fiocruz Brasília, bem<br />
<br />
da instituição e também à crise política, econômica e social, faz-se necessário captar<br />
recursos de outras fontes por meio de inovações na gestão ou da busca de parcerias.<br />
Utilização das possibilidades estabelecidas pelo código de CT&I (Lei 13.243/2016).<br />
Estruturar área de gestão de projetos e captação de recursos externos na FIOCRUZ<br />
BRASÍLIA.<br />
1 1<br />
Reestruturar a CPP para execução de projetos de assessoria à política pública 1 2<br />
Estruturar área de captação de recursos em articulação com as unidades do FUR 1 3<br />
Fortalecer a comunicação institucional.<br />
<br />
Brasília necessita, além de adaptar suas demandas a esse modelo, fazer as informa-<br />
<br />
<br />
parceiros da instituição, e também se capacita a nortear os modelos de governança da<br />
Fiocruz e das redes de políticas públicas, destacando também seu padrão de gestão<br />
e execução de atividades.<br />
Elaborar e implantar plano de comunicação para Fiocruz Brasília 2 1<br />
Rever e fortalecer o papel da ASCOM em sua atuação institucional 2 2<br />
<br />
Fiocruz Brasília<br />
2 3<br />
cial.<br />
<br />
o desenvolvimento de novas tecnologia educacionais, a EFG possui o papel de ampliar<br />
a ofertas de cursos, buscando parcerias internas e externas, por meio de um projeto<br />
<br />
<br />
<br />
Ampliar e fortalecer o programa de pós-graduação da EFG 3 1<br />
Fortalecer e ampliar os cursos EAD no programa de pós-graduação da EFG em parceria<br />
com a UNA-SUS<br />
3 2<br />
Implantar projeto integrador de ensino, pesquisa e aplicação 3 3<br />
Melhorar a estrutura tecnológica da EFG 3 4<br />
3 5<br />
Fortalecer o modelo de gestão e governança integrado e participativo.<br />
E<br />
1<br />
2<br />
3<br />
A<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 127<br />
<br />
a atuação em espaços de conversação para promover a governança por meio do compartilhamento<br />
de ações e de um <strong>planejamento</strong> estratégico focado em ações integradas<br />
e sustentáveis.<br />
4<br />
GESTÃO<br />
Consolidar espaços de conversação (modelo conversacional) como instrumento de<br />
governança<br />
4 1<br />
<br />
atuação conjunta<br />
4 2<br />
Reativar a área de qualidade na Fiocruz Brasília 4 3<br />
Efetivar o processo de Unidade Gestora da Fiocruz Brasília 4 4<br />
Apoiar o desenvolvimento estratégico da Fiocruz 4 5<br />
Planejamento Estratégico como espaços de conversação, contemplando todas as<br />
atividades da área Ensino, Pesquisa e Aplicação.<br />
4 6<br />
Estabelecer regimento à luz das novas atribuições 4 7<br />
Fortalecer a gestão participativa 4 8
GESTÃO DO TRA-<br />
BALHO<br />
<br />
<br />
<br />
5<br />
Valorização da força de trabalho da Fiocruz Brasília 5 1<br />
Fortalecer a Saúde do Trabalhador 5 2<br />
Catalisar a integração entre os setores e as Unidades Regionais.<br />
INTEGRAÇÃO<br />
<br />
Fiocruz Brasília, é possível disseminar os resultados e produtos. Isso proporcionará<br />
a continuidade de parcerias e do diálogo e da consolidação do modelo matricial, bem<br />
como consolidará o papel de catalisador da articulação do FUR para assim iniciar a<br />
atuação na Fiocruz.<br />
Aprimorar modelo integrado de gestão para fortalecer a relação entre os setores da<br />
Fiocruz Brasília<br />
Incentivar o desenvolvimento de projetos/atividades compartilhados entre as áreas da<br />
Fiocruz Brasília<br />
6<br />
6 1<br />
6 2<br />
6 3<br />
Instituir a prática da Inteligência Cooperativa.<br />
Fortalecer o Fórum das Unidades Regionais 6 4<br />
128<br />
INTELIGÊNCIA<br />
ção<br />
em CT&I. Estimular a educação mediada por tecnologias inovadoras, fortalecendo<br />
<br />
<br />
<br />
problemas, mas sim, o desenvolvimento de capacidades para a solução de problemas.<br />
-<br />
<br />
<br />
informação, inovar, criar conhecimento e atuar efetivamente baseada no conhecimento<br />
<br />
dos atores.<br />
Rever e fortalecer as atividades dos observatórios 7 1<br />
7<br />
ção<br />
7 2<br />
Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz Brasília.<br />
7 3<br />
MISSÃO<br />
<br />
é necessário consolidar as atribuições elencadas no estatuto por meio da integração<br />
das estratégias ao novo código de CT&I.<br />
8<br />
Consolidar e formalizar a nova institucionalidade da Fiocruz Brasília. 8 1
P&D<br />
PROCESSOS<br />
TERRITÓRIO<br />
TI<br />
Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa aplicada às políticas públicas<br />
e territórios.<br />
Na pesquisa aplicada, o investigador é movido pela necessidade de contribuir para<br />
-<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Ampliar cooperação com outras instituições para integração ensino pesquisa e aplicação<br />
9 1<br />
Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa, programas e projetos voltados a<br />
políticas públicas<br />
9 2<br />
Construção de redes temáticas de pesquisa e atuação territorial 9 3<br />
-<br />
<br />
da qualidade. Dessa forma, ajustando as suas estruturas e experimentando novas formas<br />
de gestão visando à<br />
Mapear e otimizar os processos de trabalho visando à desburocratização e a transpa-<br />
<br />
10 1<br />
Implantar sistemas e rede de gestão de projetos 10 2<br />
Implantar modelo de gestão do conhecimento institucional 10 6<br />
Consolidar a presença no território nacional<br />
<br />
nacional, por meio do relacionamento com parceiros, com vistas a fortalecer o desenvolvimento<br />
social local e a mobilização da sociedade em defesa do SUS.<br />
Modernizar a infraestrutura de TIC.<br />
Catalisar a gestão de redes cooperativas na saúde 11 1<br />
Apoiar o desenvolvimento de atividades da Fiocruz nos territórios 11 2<br />
Fortalecer a linha ação de desenvolvimento social local 11 3<br />
Promover a articulação com as unidades da Fiocruz 11 4<br />
<br />
<br />
à gestão de redes<br />
sociotécnicas, com a ampliação e reestruturação do parque tecnológico, juntamente<br />
com a formação de uma equipe especializada no desenvolvimento de soluções.<br />
Ampliação e reestruturação do parque tecnológico para atender a missão da Fiocruz<br />
Brasília<br />
9<br />
10<br />
11<br />
12<br />
12 1<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 129
130<br />
<br />
-
C<br />
O<br />
L<br />
E<br />
G<br />
I<br />
A<br />
D<br />
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C<br />
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S<br />
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L<br />
T<br />
I<br />
V<br />
O<br />
Estrutura de Governança e Gestão do<br />
Plano Estratégico da Fiocruz Brasília<br />
2015 - 2025<br />
SITUAÇÃO - CENÁRIOS<br />
INDICADORES<br />
INSTITUCIONAIS<br />
METAS<br />
PROSPECÇÃO<br />
ATIVIDADES<br />
INDICADORES DE<br />
EQUIPES<br />
EXECUÇÃO<br />
ORÇAMENTO<br />
TESOURO + DI<br />
AÇÕES AÇÕES AÇÕES<br />
INDICADORES<br />
INDIVIDUAIS<br />
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS<br />
ESTRATÉGIAS<br />
ATIVIDADES<br />
RESULTADOS<br />
PRODUTOS E<br />
SERVIÇOS<br />
OBJETIVOS DE<br />
CONTRIBUIÇÃO<br />
ATIVIDADES<br />
INSUMOS<br />
ESTRUTURAS<br />
MÉTODOS<br />
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L<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 131
Programação<br />
<br />
<br />
<br />
1) <br />
2) <br />
3) Priorizar as estratégias e <br />
4) <br />
Primeiro dia 10/08/2016<br />
<br />
<br />
cas<br />
na conjuntura atual”. – <br />
<br />
<br />
<br />
-<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
132<br />
<br />
<br />
<br />
avaliação<br />
<br />
<br />
- <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
- <br />
–
OFICINA DE<br />
PLANEJAMENTO<br />
ESTRATÉGICO DA<br />
FIOCRUZ BRASÍLIA<br />
2016
RELATÓRIO DA<br />
OFICINA DE PLANEJAMENTO<br />
FIOCRUZ-BRASÍLIA 2016<br />
Nos dias 10 a 12 de agosto de 2016 aconteceu a Oficina de Longo Prazo Fiocruz Brasília<br />
Horizonte 2015-2025, parte do Ciclo de Reflexão Estratégica. O evento foi realizado em regime<br />
de imersão no Hotel Villa Vellutti, próximo a Brasília, e contou com a participação de 75<br />
pessoas, entre Dirigentes, Assessores e Técnicos, além de equipes de apoio e organização.<br />
Este evento anual faz parte da Estrutura de Governança e Gestão do Plano Estratégico da<br />
Fiocruz com o objetivo geral de “ajustar a trajetória institucional, à luz das mudanças<br />
conjunturais, para garantir o alcance dos resultados desejados, promovendo maior interação<br />
e a conversa institucional para a ação organizacional cooperativa, alinhada às novas<br />
atribuições da Fiocruz Brasília”.<br />
Além do objetivo institucional acima, o evento buscou também aprofundar a convivência<br />
interpessoal entre os participantes, visando assim o aumento da sinergia entre as equipes<br />
internas da Fiocruz-Brasília.<br />
134<br />
Este relatório descreve, de modo cronológico e sintético, o processo conversacional realizado<br />
ao longo dos três dias, apresentando em quadros os resultados-síntese de cada uma das<br />
discussões.<br />
Informações mais detalhadas de alguns aspectos são apresentadas em forma de Anexos, ao<br />
final do documento.<br />
1
Primeiro Dia – 10/08/2016<br />
A chegada e acolhimento dos participantes da Oficina deu-se no final da manhã. Após se<br />
instalarem no hotel e almoçarem, todos se dirigiram aos trabalhos. Os participantes já de<br />
início compuseram 6 grupos, em divisão determinada pelos organizadores, em torno de mesas<br />
redondas. Em cada mesa já havia um notebook e um facilitador, além de outros materiais de<br />
trabalho (Caderno, tarjetas, canetas, guloseimas).<br />
As atividades em plenária foram abertas às 14h15 pelo Vice-Diretor Dr. Wagner Martins, que<br />
apresentou Gabriel Maia Veloso (SEPOF) como condutor da atividade, passando-lhe a palavra,<br />
após desejar a todos o sucesso do evento.<br />
Gabriel rapidamente cumprimentou os participantes, declarando sua alegria pela participação<br />
de todos, em razão da importância do evento para a Fiocruz-Brasília. Indicou em seguida que<br />
haveria as falas iniciais do Diretor da Fiocruz Brasília, Dr. Gerson Penna e do Vice-Diretor Dr.<br />
Wagner Martins.<br />
Dr. Gerson Penna iniciou sua fala apontando a grande quantidade de novos colaboradores nos<br />
grupos (Ver Anexo 1), solicitando assim uma rodada de apresentações breves, na qual cada<br />
participante colocou em poucas palavras sua expectativa para o evento.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 135<br />
Foto 01: Trabalho do primeiro dia<br />
2
Expectativas dos Participantes<br />
A grande rodada, na qual cada participante se apresentou e expressou sua expectativa, durou<br />
cerca de 45 minutos. Por meio do processo de facilitação gráfica, posteriormente, foi<br />
socializado com o grupo um resumo dos principais elementos que emergiram das falas.<br />
136<br />
Evidenciando a grande diversidade de perfis dos participantes, houve alguns blocos de<br />
expectativas similares, tais como: “conhecer melhor a instituição, os colegas e o<br />
<strong>planejamento</strong>” (muitas pessoas que chegaram recentemente vindo de outras instituições);<br />
“garantir continuidade e consolidação do trabalho iniciado nos outros anos, instituição mais<br />
forte, metas claras e atingíveis” (muitas pessoas que participaram nos encontros anuais dos<br />
anos anteriores); “Refletir sobre o momento do SUS, buscar como atuar neste momento,<br />
definir estratégias de resistência e defesa do SUS” (vários participantes). Também houve<br />
diversas expressões relacionadas a contribuir para a boa realização das discussões,<br />
principalmente por parte do grupo de apoiadores. No Anexo 2 podem ser vistas as diversas<br />
expressões apresentadas por cada um dos participantes.<br />
3
Contextualização da Oficina – fala do Diretor Dr. Gerson Penna<br />
Após a rodada de expectativas, Dr. Gerson Penna fez sua explanação. Inicialmente comentou<br />
sobre a conjuntura geral, momento carregado de dificuldades para a consolidação do SUS,<br />
que exige de todos uma visão estratégica e serena, aliada com a firmeza. ”Momento de<br />
reforçar o espírito de corpo, algo muito diferente do danoso corporativismo, aproveitar a<br />
chegada de vários colaboradores experientes e proporcionar a interação com a força jovem<br />
existente na Fiocruz Brasília, pois, juntos fazemos a diferença, somos mais fortes”.<br />
Em seguida, visando homogeneizar o entendimento entre os participantes com diferentes<br />
graus de experiência na Fiocruz, fez uma recuperação da trajetória das Oficinas de<br />
Planejamento, no período 2011 a 2015.<br />
Em linhas bem gerais, o percurso de reflexões e definições realizado no período 2011 a 2015<br />
mostra a busca por uma nova institucionalidade da Fiocruz-Brasília, que agora já pode ser vista<br />
como construída.<br />
A DIREB já tem um histórico de 40 anos, mas foi em meados da década de 2000 que se<br />
constituiu a configuração atual. Dividida entre ser um órgão de representação da Presidência<br />
da Fiocruz e os desejos de se constituir como Unidade Técnico-Científica, o início dos trabalhos<br />
de <strong>planejamento</strong> estratégico (2011) veio a permitir a proposta de uma nova institucionalidade<br />
(2013), que paulatinamente pôde trazer a superação dessa polarização que havia gerado um<br />
período de enfraquecimento e muita dissensão interna.<br />
Na apresentação foi evidenciada, sinteticamente, a construção do <strong>planejamento</strong>, pela<br />
definição dos três eixos de intervenção [Integração, Formação e Inteligência] e demais<br />
desdobramentos. Por fim, no VII Congresso Interno da Fiocruz ocorreu a discussão sobre o<br />
Estatuto, com as normais disputas de espaços e orçamentos... e nessa oportunidade é que a<br />
DIREB foi inscrita como unidade com características híbridas, não apenas uma representação<br />
da Presidência no DF, e com o importante papel de coordenação do Fórum das Unidades<br />
Regionais – FUR.<br />
A apresentação do Diretor Gerson Penna está disponibilizada no Anexo 3.<br />
Contextualização da Oficina – fala do Vice-Diretor Dr. Wagner Martins<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 137<br />
Dr. Wagner Martins fez uma breve recuperação da metodologia de trabalho que vem sendo<br />
utilizada pela Fiocruz-Brasília para discussão e implementação do que veio a ser chamado de<br />
Ciclo de Reflexão Estratégica. Pontuou que não podemos prever o futuro, porém podemos<br />
imaginar cenários possíveis, com base nos quais traçamos nossa estratégia de atuação.<br />
Reforçou a importância do convite ao Professor Isaac Roitman para que apresentasse ao<br />
coletivo uma análise da conjuntura atual, a partir da qual buscamos identificar as ameaças e<br />
oportunidades que estejam se colocando à viabilização da lista de objetivos estratégicos<br />
definida no período anterior. Com base nesta reflexão é que poderemos fazer ajustes<br />
importantes para orientar a atuação da DIREB.<br />
4
A título de exemplo mostrou um gráfico evidenciando o aumento das despesas e a diminuição<br />
das receitas da Fiocruz Brasília, que podem gerar uma situação de risco, razão pela qual é<br />
preciso discutir e buscar as medidas de enfrentamento.<br />
Finalizou também ressaltando o lado positivo do momento atual: “A Direb é uma diretoria da<br />
Presidência, em tese não poderia fazer pesquisa e ensino. Rompemos com isso no 7º<br />
Congresso: muita articulação com o FUR e outras unidades. Alteração foi aprovada mesmo<br />
com alguma oposição de unidades fortes da Fiocruz”.<br />
Antes de passar a palavra ao Professor Isaac Roitman, Gabriel Veloso esclareceu sobre a<br />
importância da publicação com a recuperação de nosso <strong>planejamento</strong> 2015, com exemplares<br />
dispostos nas mesas para cada participante. Nas páginas 10 e 11 estão relacionados os<br />
objetivos estratégicos referentes aos 3 eixos (Integração, Formação, Inteligência). No decorrer<br />
da exposição do Professor Isaac, os participantes já puderam escrever em tarjetas (que<br />
também estavam sobre as mesas) quais os atores envolvidos, as ameaças e as oportunidades<br />
que estavam aparecendo na conjuntura atual, podendo em seguida já afixá-las no quadro<br />
montado para este fim.<br />
Reflexão sobre a conjuntura atual e o papel da Fiocruz – Professor Isaac Roitman<br />
Coordenador do Núcleo de Estudos do Futuro da UnB, o Professor Isaac Roitman iniciou sua<br />
fala traçando brevemente sua trajetória profissional e suas ligações já antigas com a Fiocruz<br />
Brasília, dando destaque à parceria recente em que foi realizado o curso de Especialização<br />
Inteligência do Futuro.<br />
Ressaltou que o <strong>planejamento</strong> em uma instituição coloca três requisitos importantes: (i)<br />
recursos humanos motivados e competentes; (ii) processo de seleção de pessoas<br />
aperfeiçoado e uma dinâmica de qualificação contínua; (iii) que a instituição funcione como<br />
um observatório das demandas da sociedade. O equilíbrio entre esses fatores, com produção<br />
de sinergia, é algo muito importante para processo de construção e consolidação da Fiocruz.<br />
138<br />
O papel da Direb, como coordenadora do FUR, é de extrema importância, pois gera integração<br />
e sinergia, e se envolve de modo crescente no ensino – em todos os níveis – havendo uma<br />
integração virtuosa com a UNASUS.<br />
Visando aquecer a reflexão sobre contexto e perspectivas, o Professor Isaac utilizou<br />
elementos de diversos artigos recém-publicados pelo Professor Geniberto de Paiva Campos,<br />
cardiologista e ex-professor da UnB, coordenador do Observatório de Saúde do DF e do Grupo<br />
de Estudos de Saúde do Movimento 2022: o Brasil que queremos.<br />
<br />
<br />
<br />
No Brasil de 2016 está em processo luta de interesses que colocam em risco os direitos<br />
sociais.<br />
Emergem ondas de intolerância e de ódio difuso contra as posições progressistas que<br />
defendem políticas sociais inclusivas e modelo econômico redistributivo.<br />
No campo da comunicação e das mídias, há muitos conflitos e tendenciosidades.<br />
5
O governo interino apresenta atuação limitada, que não leva em conta as forças vivas<br />
e inovadoras da sociedade.<br />
Nova geração de servidores no Poder Judiciário – apoiados pela grande imprensa – são<br />
vistos como heróis. Colocam-se na função de tirar o Brasil das “garras da corrupção”,<br />
mas desenvolvem ações que trazem riscos ao ordenamento democrático, por<br />
adotarem posturas de donos da verdade.<br />
Após 25 anos, o SUS ainda não resultou num modelo assistencial efetivo e que garanta<br />
a integralidade das ações de saúde. É necessário reconstruí-lo, repensando também o<br />
esquema operacional e os fundamentos da gestão do sistema: objetivos e princípios<br />
continuam intocáveis, mas mudanças são necessárias, colocando o usuário e seus<br />
direitos como a mais alta prioridade.<br />
Seguiu-se um intervalo para lanche, que durou 30 minutos. Na retomada, os 6 grupos de<br />
participantes discutiram – durante cerca de meia hora –, com base nas exposições anteriores<br />
e com o apoio do material sistematizado (Publicação), que ameaças e oportunidades à<br />
realização dos objetivos estratégicos, e quais os principais atores envolvidos. Nesse período<br />
foram produzidas mais tarjetas, que foram afixadas no quadro.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 139<br />
Foto 02: Painel de tarjetas<br />
Voltando à discussão em plenária, um representante de cada grupo fez apresentação da<br />
síntese do debate ocorrido. Como houve diversas confluências e repetições, o material<br />
apresentado pelos relatores foi sintetizado por meio da aglutinação das contribuições com<br />
sentidos similares, tal como se descreve a seguir.<br />
6
Ameaças ao eixo Integração:<br />
Os pontos apresentados pelos grupos deram atenção à crise política e institucional existente<br />
no país no período, conjugada com crise econômica a provocar cortes orçamentários e<br />
argumentos em defesa de austeridade fiscal, com retrocessos legais e fragilização de direitos<br />
sociais. A combinação dessas crises gera consequências prejudiciais ao funcionamento do<br />
Sistema Único de Saúde e trazem risco de desativação de programas estruturantes de saúde<br />
pública, além da emergência de problemas sanitários, dentre os quais o vírus Zika aparece<br />
como uma ameaça efetiva à sociedade. A situação de crise econômica pode agravar os<br />
problemas sanitários, com diminuição da celeridade da prevenção e da promoção da saúde.<br />
Nesse cenário, a Fiocruz pode sofrer efeitos desestabilizadores em sua institucionalidade e<br />
autonomia, com perdas em sua autoridade e riscos de diminuição de áreas internas<br />
existentes, dentre as quais a fragilização das unidades regionais.<br />
Também foram ressaltadas ameaças relacionadas à situação interna da Fiocruz. Por um lado,<br />
a Fiocruz Brasília – ao ocupar posição de destaque e liderança na ativação de redes de políticas<br />
públicas – pode encontrar resistência de outras áreas da instituição. A situação de escassez e<br />
de alterações político-institucionais também pode afetar negativamente a atuação dos<br />
pesquisadores, com riscos de distanciamento das demandas da sociedade. Possibilidade de<br />
dissidências e radicalismos, em momento que se exige adaptação criativa às situações de crise.<br />
Nesse contexto, o processo eleitoral interno da Fiocruz, definido por decreto presidencial,<br />
merecerá atenção e cuidado especiais.<br />
Ameaças ao eixo Formação<br />
As consequências da crise político-institucional e econômica já apontadas no Eixo Integração<br />
incidem igualmente sobre o eixo de formação, gerando diversas ameaças que podem afetar<br />
as capacidades da Fiocruz neste âmbito.<br />
140<br />
Foram apontados riscos relacionados à força de trabalho, devido a suspensão de concursos<br />
públicos, redução de pessoal, com possibilidade de fim da estabilidade e estímulo a demissões<br />
voluntárias. Tais restrições, se efetivadas, poderão diminuir a capacidade de produção da<br />
instituição, acentuando ainda a compartimentalização entre ensino e pesquisa, assim como<br />
impossibilitando a incorporação dos avanços da tecnologia da informação para o apoio à<br />
governança e à gestão do conhecimento.<br />
O risco de desativação de programas sociais estruturantes, como o Mais Médicos e SAMU,<br />
levaria a maiores dificuldades no campo da formação de pessoal para o SUS.<br />
Numa outra vertente foi lembrado que as eleições municipais no final de 2016 em todo o país<br />
colocarão forte demanda de capacitação de gestores públicos de saúde, o que representaria<br />
uma oportunidade para o fortalecimento da oferta educacional imediata da Fiocruz, porém<br />
7
num ambiente de fragilização da sua capacidade de oferta, pelo enfraquecimento de sua força<br />
de trabalho.<br />
Ameaças ao eixo Inteligência:<br />
O Eixo Inteligência também é fortemente afetado pelos mesmo fatores já apontados para os<br />
eixos anteriores, relacionados ao cenário político e macroeconômico. Os riscos à<br />
sustentabilidade orçamentária, financeira e política geram insegurança sobre diversos itens<br />
relacionados ao campo da inteligência. Aumento da disputa econômica e pelos fundos<br />
públicos, além de riscos de privatização de ações da Fiocruz. Todos esses elementos deletérios<br />
tendem a afetar negativamente a força de trabalho, como já apontado antes, prejudicando<br />
também a gestão do conhecimento.<br />
Por exemplo, podem se acentuar as fragilidades na gestão da informação, redução de recursos<br />
humanos especializados, baixo financiamento, com o custeio majoritário sendo consumido<br />
em média e alta complexidade. A redução do incentivo à produção científica e a dissociação<br />
entre as pesquisas e a política científica. Risco de não criação da empresa pública de<br />
Manguinhos e privatização de ações da Fiocruz.<br />
Ao final das apresentações em grupo, Dr. Gerson Penna comentou sobre a importância do<br />
material levantado, dando destaque ao fato de que o momento exige reflexões de caráter<br />
geral sobre o funcionamento do Estado brasileiro e a defesa dos Direitos Sociais, numa ótica<br />
que extrapola a Fiocruz e o SUS.<br />
Dr. Wagner Martins deu continuidade às apresentações e apontou como Oportunidade as<br />
agências de fomento brasileiras e internacionais que financiam projetos nos campos de<br />
pesquisa de doenças transmissíveis e traz o questionamento a partir deste ponto: “Qual o<br />
papel da Fiocruz na interação com a sociedade? ”.<br />
Ele complementa ainda que, no desenvolvimento social, temos condições de atuar no<br />
território junto com populações específicas e, a partir da nossa articulação com o FUR, usar<br />
essa dinâmica de mobilização de interação do discurso científico com o popular para<br />
levantarmos uma discussão a respeito do SUS.<br />
Após o encerramento das atividades, os fatores foram separados e dimensionados de acordo<br />
com cada eixo de atuação da DIREB. Estes dados foram sistematizados e lançados numa<br />
planilha.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 141<br />
8
Segundo Dia – 11/08/2016<br />
As atividades foram iniciadas às 8h30m da manhã com a apresentação da sistematização dos<br />
dados coletados no dia anterior. Esta consistiu em agrupar as ameaças e oportunidades de<br />
acordo com os eixos de atuação da Fiocruz Brasília (Integração, Formação e Inteligência). Além<br />
disso, esses fatores também foram classificados utilizando o critério de proximidade das<br />
ameaças e oportunidades em relação à Fiocruz Brasília, conforme figura a seguir.<br />
Recomendações dos grupos<br />
1) DIREB; 2) FIOCRUZ; 3) SUS; 4) CIÊNCIA; 5) SOCIEDADE<br />
142<br />
Os grupos permaneceram divididos na formação do dia anterior. Cada grupo recebeu uma<br />
relação que listava as ameaças e oportunidades, classificadas de acordo as dimensões acima,<br />
em um determinado eixo.<br />
9
Foto 03: Grupos reunidos para discussão no segundo dia de oficina<br />
Em seguida foram instruídos a elaborar recomendações para afastar as ameaças e aproveitar<br />
as oportunidades utilizando como critério aquelas que têm maior probabilidade de ocorrer e<br />
aquelas que podem causar maior impacto ao eixo e aos objetivos estratégicos da instituição.<br />
Após a redação das recomendações, cada grupo indicou um componente para compartilhar<br />
as recomendações relativas aos eixos com a plenária.<br />
Nas falas dos grupos, as principais recomendações se referem à unidade e integração entre as<br />
áreas, com investimentos em projetos que possam ser instrumentos facilitadores de<br />
integração entre elas. Também houve recomendações sobre a capacidade de ativação de<br />
redes e a possibilidade de atuação no território, bem como da necessidade de evoluir na<br />
inteligência de gestão e captação de recursos externos. Também foi recomendado que essas<br />
questões voltem para a agenda de debates nos espaços de conversação, ou em outros<br />
espaços, para que todos se sintam parte do que está sendo construído. Após as exposições,<br />
foi informado o intervalo para almoço.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 143<br />
10
144<br />
11
Avaliação multicritério<br />
Após o intervalo, o Facilitador da oficina propôs uma avaliação multicritério das estratégias<br />
traçadas no decorrer dos Fóruns de Conversação anteriores à oficina. Para isso, foram<br />
distribuídas matrizes de avaliação a cada grupo, sendo que cada um dos seis grupos ficou<br />
responsável por avaliar duas, totalizando doze estratégias.<br />
Os participantes avaliaram cada estratégia em relação a sete fatores em quanto à<br />
disponibilidade e necessidade desses fatores, atribuindo valores de 1 a 10 para as capacidades<br />
que julgaram disponíveis e necessárias, conforme Anexo 4. Assim, como produto, foi possível<br />
obter duas avaliações comparativas. Uma em relação à estratégia e outra em relação às<br />
capacidades.<br />
Tão logo os grupos encerraram esta atividade, fez-se um intervalo em que a equipe de<br />
condução da oficina consolidou as avaliações em um único documento que gerou dois gráficos<br />
comparativos, apresentados a seguir.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 145<br />
12
Neste primeiro gráfico é possível observar a diferença entre o que os participantes julgam que<br />
a Fiocruz Brasília necessita (linha externa) e o que eles julgam que a instituição atualmente<br />
possui do ponto de vista das capacidades de atuação em cada uma das doze estratégias (linha<br />
interna), sinteticamente descritas abaixo.<br />
146<br />
Estratégias e atividades para o horizonte 2025(síntese)<br />
E<br />
CAPTAÇÃO Promover a Sustentabilidade institucional. 1<br />
COMUNICAÇÃO Fortalecer a comunicação institucional. 2<br />
ENSINO<br />
Fortalecer e qualificar a capacidade de atuação da Escola Fiocruz de<br />
Governo (EFG) baseada na justiça social.<br />
3<br />
GESTÃO<br />
Fortalecer o modelo de gestão e governança integrado e<br />
participativo.<br />
4<br />
GESTÃO DO<br />
TRABALHO<br />
Garantir pessoal qualificado a atender às demandas da Unidade 5<br />
13
INTEGRAÇÃO Catalisar a integração entre os setores e as Unidades Regionais. 6<br />
INTELIGÊNCIA Instituir a prática da Inteligência Cooperativa. 7<br />
MISSÃO Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz Brasília. 8<br />
P&D<br />
Fortalecer a capacidade de desenvolver pesquisa aplicada às<br />
políticas públicas e territórios.<br />
9<br />
PROCESSOS Definir processos com foco na qualidade 10<br />
TERRITÓRIO Consolidar a presença no território nacional 11<br />
TI Modernizar a infraestrutura de TIC. 12<br />
Neste segundo gráfico é demonstrada uma comparação entre os recursos necessários e os<br />
disponíveis em relação às capacidades/recursos. Da mesma forma que o gráfico anterior, os<br />
grupos fizeram uma avaliação entre o que temos disponível e o que julgam necessitar, no que<br />
tange a 7 aspectos.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 147<br />
14
Com o objetivo de fornecer parâmetros de comparação entre o disponível e o necessário, foi<br />
entregue aos grupos a seguinte tabela de referência em relação ao domínio dos recursos,<br />
desta forma foi facilitada atribuição das notas na avaliação.<br />
Referência de controle de recursos:<br />
Política<br />
CD Fiocruz<br />
Tecnologia ENSP<br />
Comunicação ICICT<br />
Conhecimento CDTS<br />
Financeiro VPGDI<br />
Pessoal<br />
DIREH<br />
Mobilização PRESIDÊNCIA<br />
Após a apresentação dos dois gráficos e eventuais esclarecimentos, cada grupo recebeu um<br />
dos gráficos para elaborar recomendações de atuação para aquelas estratégias que, no<br />
julgamento do grupo deveriam ser priorizadas. Ressaltou-se que essas recomendações, para<br />
suas construções, deveriam considerar os objetivos estratégicos, nossas capacidades<br />
(disponíveis e necessárias), as oportunidades e ameaças listadas e a conjuntura.<br />
Essas recomendações, após a apresentação pelos grupos na plenária, foram consolidadas em<br />
planilhas e constam do Anexo 5 do presente relatório da oficina.<br />
Após essa atividade, o segundo dia da oficina foi encerrado.<br />
148<br />
Foto 04: Oficina de construção de arranjos florais.<br />
15
Terceiro Dia – 12/08/2016<br />
Ao iniciar as atividades no período da manhã, o facilitador da oficina, Gabriel Veloso,<br />
relembrou o objetivo da oficina, que é realizar uma avaliação para criação de um plano de<br />
contingência, de acordo com o material fornecido pelos grupos ao longo da oficina.<br />
Em seguida, Dr. Wagner Martins fez um resumo das atividades realizadas e ressaltou como<br />
isso irá impactar em nossas atividades futuras propondo um ajuste ao cronograma de<br />
atividades do <strong>planejamento</strong> que foi constituído no ano passado.<br />
Em razão do momento político institucional, a análise se concentrou nos objetivos de curto<br />
prazo, compreendidas as ações previstas até o ano de 2017/2018.<br />
Ajuste de cronograma<br />
A adequação do cronograma de atividades de <strong>planejamento</strong> começou pelo eixo Integração,<br />
pelo objetivo: Missão da Fiocruz aprovada no Congresso Interno. Segundo o Vice-Diretor,<br />
esta é uma meta realizada, pois nós temos legitimidade institucional para exercitar tudo o que<br />
está definido na proposta de Estatuto.<br />
Dr. Gerson Penna acrescentou que o decreto foi fruto de muita articulação e estamos<br />
legitimados com aquilo que nos comprometemos a fazer, por meio de um processo<br />
absolutamente democrático, um produto concreto, fruto de 05 anos de muito trabalho.<br />
Ressaltou o momento político, uma vez que o decreto aguardava definições políticas para ser<br />
encaminhado.<br />
Em seguida, quanto ao objetivo: Espaços de conversação entre as áreas ampliado, comentouse<br />
que os espaços de conversação entre as áreas foram constituídos, mas nós precisamos<br />
melhorar sua dinâmica e utilizá-los para realizar monitoramento e para pactuar a velocidade<br />
e o ritmo que iremos impor e executar este novo plano de contingência e fazer destes um real<br />
espaço de Governança da Instituição. E acrescentou-se que a oficina anual de <strong>planejamento</strong><br />
constitui parte destes espaços de conversação, onde é possível refletir e realizar um processo<br />
de discussão estratégica e democrática.<br />
Acerca do objetivo Papel da Fiocruz Brasília no FUR, bem como o papel do FUR na Fiocruz<br />
fortalecidos, Dr. Wagner Martins pontuou que o papel da Fiocruz Brasília no FUR e o próprio<br />
FUR dentro da Fiocruz, hoje é reconhecido. As reuniões que acontecem nas unidades regionais<br />
contam com a presença dos vice-presidentes, juntos com todos os gestores e suas equipes<br />
discutindo temas importantes. A Fiocruz Brasília tem sido reconhecida e legitimada como<br />
coordenadora, articuladora e facilitadora desses processos de integração nacional, com várias<br />
agendas de intervenção no campo do ensino, pesquisa e da gestão, que estão em curso de<br />
forma integrada com todas as unidades regionais. Assim, considera-se que este é um objetivo<br />
já realizado, mas que necessita de manutenção e perspectiva estratégica.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 149<br />
16
O objetivo Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília formalizados foi postergado para 2018,<br />
devido à dependência da assinatura do decreto que formalizará as competências da unidade,<br />
além de termos que considerar o processo eleitoral interno da Instituição e toda conjuntura<br />
política no ano de 2016.<br />
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
Missão da Fiocruz aprovada no CI; Integração REALIZADO<br />
Espaços de conversação entre as áreas<br />
ampliado;<br />
Integração entre Ensino, Pesquisa e Aplicação<br />
realizada;<br />
Modelo de governança transparente,<br />
sistemático e resolutivo legitimado;<br />
Papel da Fiocruz Brasilia no FUR, bem como o<br />
papel do FUR na Fiocruz fortalecidos;<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
Integração<br />
REALIZADO<br />
REALIZADO<br />
Missão, visão e valores da Fiocruz Brasília<br />
formalizada;<br />
Integração<br />
2018<br />
Quanto ao eixo Formação, o objetivo Corpo técnico formado e qualificado, a instituição conta<br />
com um plano (piloto) de Gestão de competências em execução, onde temos colaboradores<br />
cursando especialização e mestrado com propostas de projetos voltados ao desenvolvimento<br />
da unidade.<br />
Apesar de ser um objetivo de médio prazo, em relação a Demandas institucionais de<br />
formação de quadros para a gestão e governança de políticas públicas atendidas, Dr. Wagner<br />
Martins ressaltou que há atualmente a incorporação de vários quadros de políticas públicas<br />
que nos permitem ampliar junto com as unidades regionais o horizonte de intervenção, o que<br />
possibilita uma nova atuação junto aos gestores estaduais e municipais que tenham<br />
relacionamento com a saúde.<br />
150<br />
O objetivo EFG capacitada para a criação de nova tecnologias educacionais foi alterado para<br />
2017, pois isto será fruto do processo de articulação com a Secretaria Executiva da UNA-SUS,<br />
o qual resultará na estruturação do núcleo EAD e na construção da oferta de novos cursos.<br />
Já o alinhamento entre a Escola Fiocruz de Governo e a Secretaria Executiva da UNA-SUS foi<br />
classificado como um objetivo em realização, pois temos várias ações sendo executadas em<br />
conjunto e a interação dos dois é um elemento estratégico para proporcionar um processo de<br />
integração dos espaços virtuais de aprendizagem e da própria ação de formação utilizando as<br />
tecnologias de ensino a distância.<br />
No campo administrativo, há discussões a respeito da integração dos equipamentos e da<br />
política de tecnologia da informação, para que não haja uma segmentação de capacidades<br />
17
dentro da Fiocruz Brasília, onde a estrutura que serve a UNASUS seja diferente da que atende<br />
a EFG.<br />
Ainda sobre esse objetivo, viu-se que a Fiocruz tem como competência a atribuição de<br />
fornecer apoio à rede UNA-SUS de universidades, que faz parte da política de educação<br />
profissional do Ministério da Saúde. Dr. Gerson Penna fez um adendo e lembrou que esta<br />
tarefa está em construção, pois há um processo político que extrapola o projeto UNA-SUS não<br />
sendo a decisão puramente local.<br />
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
Corpo técnico formado e qualificado;<br />
EFG e Secretária Executiva (SE) da UNA-SUS<br />
alinhadas;<br />
EGS capacitada para a criação de novas<br />
tecnologias educacionais;<br />
EFG e SE da UNASUS integradas por meio de<br />
projetos cooperativos;<br />
EFG introduzida na rede Una-SUS;<br />
PLANO DE GESTÃO<br />
Formação COMPETÊNCIAS EM<br />
EXECUÇÃO<br />
Formação EM REALIZAÇÃO<br />
Formação 2017<br />
Formação<br />
Formação<br />
Em relação ao eixo Inteligência, o objetivo Gestão fortalecida como área estratégica foi<br />
alterado para 2017, devido uma dificuldade de incorporação de quadros com vínculo no<br />
Regime Jurídico Único. Ressaltou-se que há processos internos que necessitam de quadros de<br />
caráter permanente que temos que executar, por exemplo, no campo financeiro. Assim, a<br />
reivindicação de que a Fiocruz Brasília seja uma unidade autônoma, com acesso ao SIAFI, para<br />
executar suas ações financeiras e orçamentárias poderia ser atendida.<br />
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Eixo 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025<br />
Gestão fortalecida como<br />
área estratégica;<br />
Inteligência<br />
2017<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 151<br />
Processos de gestão<br />
melhorados;<br />
Inteligência<br />
Estratégias para otimização<br />
dos processos para<br />
aumentar a eficiência/<br />
efetividade institucional<br />
implantadas;<br />
Inteligência<br />
18
Setor de Tecnologia da<br />
Informação - TI legitimado<br />
como centro estratégico da<br />
Fiocruz Brasília;<br />
Instrumentos de gestão e<br />
governança para redes de<br />
políticas públicas<br />
desenvolvidos;<br />
Inteligência<br />
Inteligência<br />
Após as análises em relação ao cronograma de objetivos, o Vice-Diretor agradeceu a toda<br />
equipe de gestão, <strong>planejamento</strong>, organização, facilitação e divulgação da oficina e reforçou o<br />
quanto temos avançado na integração da instituição e o quanto isso é importante para<br />
caminharmos rumo a realização de todos objetivos estratégicos.<br />
Em seguida convidou a todos a compartilharem as avaliações individuais em relação à oficina.<br />
152<br />
19
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 153
Por fim, Dr. Gerson Penna falou sobre a nova institucionalidade e que ela está realizada.<br />
Ressaltou que este foi um <strong>planejamento</strong> árduo e executado a longo prazo. Reforçou que os<br />
espaços de conversação devem ser mantidos e incentivados, como retomar o momento do<br />
intervalo para o café a tarde, onde temos a oportunidade de socializar e interagir.<br />
O diretor da Fiocruz Brasília encerrou sua fala agradecendo às mulheres, principalmente à Dr.ª<br />
Celina Roitman, que participou do <strong>planejamento</strong> e construção da unidade ao seu lado.<br />
As atividades foram encerradas e a oficina concluída.<br />
Foto 05: Equipe da organização, coordenação e facilitação da oficina.<br />
154<br />
21
Encaminhamentos e Produtos<br />
Como encaminhamentos da Oficina, foram observados os seguintes pontos a tratar:<br />
<br />
<br />
<br />
Sistematizar os diferentes relatórios gerados na oficina (facilitadores, observadores e<br />
organização), o que foi realizado por meio do presente relatório;<br />
Estruturar grupo de monitoramento estratégico; e<br />
Realizar Fórum de Conversação para a apresentação dos produtos da Oficina e dos<br />
resultados do plano em relação <strong>planejamento</strong> de longo prazo;<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 155<br />
22
Anexo 1:<br />
Relação dos Participantes<br />
Organização da Oficina<br />
1. André Vinicius Pires Guerrero CPP – Coordenador<br />
2. Gabriel Maia Veloso SEPOF – Coordenador<br />
3. Marcelo Souza de Jesus Colaboratório<br />
4. Márcio Aldrin França Cavalcante Direção – CGIE<br />
5. Waldir Campelo da Silva Colaboratório – Coordenador<br />
6. Wagner de Jesus Martins Direção – Vice-Diretor<br />
Representantes das Áreas<br />
156<br />
7. Alysson Feliciano Lemos UNASUS – SE<br />
8. Ana Carolina de Oliveira ASCOM<br />
9. Ana Silvia Pavani Lemos EFG – LEMTES<br />
10. André Luiz Dutra Fenner CPP – PSAT – Coordenador<br />
11. Antonio Alves de Sousa EFG<br />
12. Armando Raggio EFG<br />
13. Augusto de Souza Campos UNASUS<br />
14. Bruno Leonardo Alves de Andrade NUFIC<br />
15. Cassia Pereira das Chagas CPP – PRODISA<br />
16. Cecília Almeida Lopes CPP – NETHIS<br />
17. Cecília Andrade de Melo e Silva44 Direção – Chefe Gabinete<br />
18. Celina Roitman Direção – Assessoria<br />
19. Claudio Maierovitch UNASUS – Assessoria<br />
20. Daniella Cristina Rodrigues Pereira CPP – PEPTS<br />
21. Denise Oliveira e Silva CPP – PALIN – Coordenadora<br />
22. Edward Torres Maia SEGEST– Coordenador<br />
23. Eliane Almeida do Carmo SEPOF<br />
24. Erica Tatiane da Silva CPP – PEPTS<br />
25. Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti Colaboratório<br />
26. Fernanda Severo EFG – LEMTES<br />
27. Flavia Tavares Silva Elias CPP – PEPTS – Coordenadora<br />
28. Francini Lube Guizardi EFG – LEMTES<br />
29. Francisco Eduardo de Campos UNASUS – Sec. Executivo<br />
30. Gerson Oliveira Penna Direção – Diretor<br />
31. Isaac Roitman Convidado<br />
32. Isabele Barbiere dos Santos CPP – PEPIVS<br />
33. Jorge Otávio Maia Barreto Colaboratório<br />
34. José Agenor Alvares da Silva Direção – Assessoria<br />
35. José Antônio Silvestre Fernandes Neto SEAD/DIREB – Coordenador<br />
36. José F. N. Paranaguá de Santana ARI – NETHIS – Coordenador<br />
23
37. Karina Fernandes dos Santos EFG – LEMTES<br />
38. Kátia Miyuki Zeredo SEAD<br />
39. Luciana Sepúlveda Köptcke CPP – PECS – Coordenadora<br />
40. Luiz Júpiter Carneiro de Souza STI – Chefe Substituto<br />
41. Marcia Motta Direção – Assessoria<br />
42. Marcos Mandelli UNASUS<br />
43. Maria Amélia Costa P. Sampaio AJUR – Coordenadora<br />
44. Maria do Socorro Souza CPP – PECS<br />
45. Maria Fabiana Damásio Passos EFG – Coordenadora<br />
46. Maria Regina Araújo de V. Padrão CPP – PECS<br />
47. Mônica Pereira Mendes ASPAR<br />
48. Paula Regina Kimie Suda SECONV/NUGP<br />
49. Ricardo Barros Sampaio Colaboratório<br />
50. Roberta Freitas Campos ARI – NETHIS<br />
51. Rosângela da Silva Moreira SEGEST<br />
52. Sinval Cezário SEPOF<br />
53. Susana de Oliveira Rosa AJUR<br />
54. Swedenberg Barbosa (Berger) Direção – Assessoria<br />
55. Tatiana Oliveira Novais Colaboratório<br />
56. Telma Henrique de Souza Gontijo SEAD<br />
57. Tereza Campello Direção – Assessoria<br />
58. Vanessa Campos da Silva UNASUS<br />
59. Wagner Vasconcelos ASCOM – Coordenador<br />
Grupo de Apoio à Oficina<br />
60. Alex Morais Monteiro NUGP<br />
61. Clair Lucindo Rodrigues Júnior NUGP<br />
62. Enrique Araújo Bessoni CPP – Saúde Mental<br />
63. Geane Di Magielli Figueiró da Silva NUGP/SEAD<br />
64. Juliana da Motta Girardi CPP – PEPTS<br />
65. Lua Isis B Marques Colaboratório<br />
66. Mariella Silva de Oliveira Costa ASCOM<br />
67. Monique Pereira Lima Eventos<br />
68. Nathália Silva Gameiro ASCOM<br />
69. Patrícia Pimenta dos Santos SINFRA – Chefe<br />
70. Patrícia Santos Eventos<br />
71. Paulo Roberto Pereira Rocha Eventos – Coordenador<br />
72. Paulo Sergio de Carvalho EFG<br />
73. Pollyanna F. Pimentel de Medeiros CPP – Saúde Mental<br />
74. Amanda Gambale Consultora – Facilitação Gráfica<br />
75. Carolina Ramalhete Vieira Consultora – Facilitação Gráfica<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 157<br />
24
Anexo 2:<br />
Expectativas dos Participantes<br />
Anotações parciais, colhidas das falas em plenária:<br />
158<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Encontro muito bom para quem está chegando à Fiocruz, oportunidade de encontrar<br />
todo mundo e pensar nosso cotidiano.<br />
Expectativa de animação, nesta conjuntura difícil. Articular forças, compartilhar para<br />
o desenvolvimento do SUS, com todas as unidades.<br />
Refletir sobre a situação e traçar novas trajetórias ou consolidar o que já definimos.<br />
Buscar elementos para nos orientar.<br />
Instituição mais forte, com maior equidade entre todos.<br />
Grande expectativa com os momentos formais e informais: conhecer, integrar, ver a<br />
cara da instituição.<br />
Construção do SUS, cada vez melhor, com incertezas grandes. Consolidação de tudo<br />
que temos construído.<br />
Construir coletivamente.<br />
Poder ajudar a contribuir para a discussão da Fiocruz-Brasília.<br />
Colher frutos do que vimos batalhando nas áreas.<br />
Ver o crescimento da Direb, a articulação da equipe.<br />
Construir <strong>planejamento</strong> com metas claras e atingíveis, que possamos desdobrar<br />
depois.<br />
Que haja continuidade e consolidação do trabalho realizado por todos.<br />
Que a gente consolide processo de construção da identidade institucional e por outro<br />
lado, momento especial para refletir diante do contexto político e econômico: como<br />
a instituição se coloca agora e daqui a alguns anos. Aqui é momento de fortalecer o<br />
grupo, atualizar.<br />
Poder contribuir com o <strong>planejamento</strong> e melhorar cada dia.<br />
Que possamos não só repetir como ampliar a Oficina 2015 (que foi muito boa): olhar<br />
para o horizonte e direcionar os esforços.<br />
Como facilitadora, contribuir para que o grupo e a equipe de <strong>planejamento</strong> tenham<br />
um bom trabalho.<br />
Fortalecer a instituição interna e externamente.<br />
Certeza de que vamos fazer belo encontro; sair fortalecidos e mais integrados, com<br />
mais ânimo.<br />
Momento de possibilidade de construir coletivamente; dar continuidade ao trabalho<br />
dos anos anteriores.<br />
Contribuir para este evento; aproximar-me mais das pessoas (não conheço a<br />
metade).<br />
25
Poder conhecer mais a instituição e os colegas.<br />
Conseguir fazer a relatoria e fortalecer nosso projeto comum para o SUS.<br />
Momento de pensar para nos organizar.<br />
Momento crítico: não cair na crise e nos fortalecer.<br />
Melhorar nossa execução.<br />
Contribuir para o <strong>planejamento</strong>.<br />
Conseguir manter e abrir frestas que nos permitam enxergar o horizonte, frente a<br />
uma escuridão que tende a aumentar.<br />
Vivemos momento importante e a Fiocruz nunca separou produção de conhecimento<br />
e defesa do SUS: que o momento seja de debate rico e construtivo.<br />
Contribuição e aprendizado.<br />
Conhecer a instituição e feliz de estar contribuindo.<br />
Dar continuidade ao <strong>planejamento</strong>: refletir e consolidar discussão.<br />
Momento muito positivo para conhecer mais os colegas, fortalecer a integração.<br />
Aprender, num ambiente como este (colegas que conheço há muito tempo e outros<br />
que estou conhecendo agora), para sairmos fortalecidos.<br />
Saber quanto andamos e como podemos continuar.<br />
Um mês na Fiocruz, expectativa de conhecer.<br />
Continuar processo consolidação da Fiocruz Brasília.<br />
Ser feliz onde trabalho.<br />
Ver como podemos construir para consolidação da institucionalidade da Fiocruz-<br />
Brasília, sermos agentes de cidadania.<br />
Ampliar reflexão sobre a instituição no momento atual; fortalecer nosso processo de<br />
pensar a Escola Fiocruz de Governo. Espaço de aprendizagem e experimentação<br />
colaborativa.<br />
Estive ausente muito tempo e ao voltar vi como a Fiocruz mudou, maravilhoso.<br />
Espero que continue a mudança e o avanço.<br />
Discutir estratégias de resistência e defesa do SUS.<br />
Contribuir para o círculo virtuoso.<br />
Que possamos conversar sobre nossas esperanças e como podemos fortalecer a<br />
capacidade nossa instituição, num convívio agradável com todos.<br />
Bom ver a mudança e crescimento tão grande na Fiocruz-Brasília; que saiamos mais<br />
fortalecidos.<br />
Refletir e avaliar os compromissos e de forma colaborativa construir ...<br />
<br />
<br />
<br />
(1) Dar concretude às definições que tomamos aqui (e fazer com que os outros que<br />
não estão aqui se sintam parte do processo); (2) comunicação: como ela se coloca<br />
estratégica num momento como este. (Anuncia criação de página no Facebook)<br />
Reflexão, vigilância e resistência.<br />
Acompanho desde a 1ª oficina. Expectativa de ver como a oficina será trabalhada, os<br />
instrumentos implementados e os resultados que serão alcançados.<br />
26<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 159
Anexo 3<br />
Trajetória das Oficinas de Planejamento<br />
Slide 1<br />
Ciclo de Reflexão Estratégica<br />
Oficina de Planejamento<br />
2016<br />
Slide 2<br />
Trajetória de Oficinas<br />
2011 2012 2013 2014 2015<br />
160<br />
- Elaboração do<br />
Plano Quadrienal<br />
2012-2015;<br />
- Definição de três<br />
eixos de<br />
desenvolvimento<br />
institucional:<br />
Integração,<br />
Inteligência e<br />
Formação.<br />
- Ratificação do<br />
Projeto Agregador<br />
Institucional;<br />
-Definição dos<br />
macroprojetos e<br />
dos processos<br />
estratégicos:<br />
Inovação na<br />
Gestão, Desafio<br />
do SUS e Ciência e<br />
Tecnologia, Saúde<br />
e Sociedade.<br />
- Conversação<br />
para o<br />
alinhamento<br />
estratégico;<br />
- Amadurecimento<br />
da proposta da<br />
Nova<br />
Institucionalidade;<br />
- Ações para o<br />
fortalecimento da<br />
Unidade.<br />
- Desenvolvimento<br />
de competências<br />
conversacionais;<br />
- Pactuação de<br />
compromissos<br />
entre a áreas;<br />
- Espaços de<br />
conversação.<br />
- Análise<br />
situacional;<br />
- Elaboração de<br />
hipóteses de<br />
futuro e objetivos<br />
estratégicos;<br />
- Construção do<br />
cenário Fiocruz<br />
Brasília 2025;<br />
27
Slide 3<br />
Slide 4<br />
Sobradinho – Projeto agregador (A. Cardoso): P. Graduação.<br />
Vigilância em Saúde Politicas Públicas<br />
Nova Institucionalidade da FB, com aprovação, no CD, da<br />
Estruturação da EGS 2011<br />
Decreto de Criação do Sistema UnaSuS<br />
Celina, Fabíola e Gerson:<br />
Cessão de terreno <br />
construção da nova sede<br />
2005<br />
2006<br />
2006<br />
2006<br />
2006<br />
2010<br />
2011<br />
2007/08/09 Continuidade das ações de formação<br />
Curso de Gestão de Alimentação e Nutrição –<br />
Denise Oliveira<br />
Curso de Direito Sanitário – Maria Célia Delduque<br />
Curso de Especialização – Vigilância Sanitária<br />
Cursos do PNDST&AIDS – salas de aula na 510 N<br />
Criação do Núcleo Federal de Ensino (P. Buss - Antonio Cardoso e Lenita)<br />
Estruturação da proposta de PG à Direção<br />
Abertura de novas possibilidades de PG, além do M acadêmico<br />
Versão preliminar APCN Direção.<br />
CPPG na ABRASCO<br />
Estruturação do GT governança em rede.<br />
Amadurecimento p/ transversalizar o tema<br />
Oficina de pós-graduação<br />
Visita de C. Guillam<br />
Agosto 2012<br />
Fev. 2013<br />
Junho 2013<br />
Out de 2013<br />
Nov de 2013<br />
Fev de 2014<br />
Ciências Humanas e Sociais, Vigilância em Saúde,<br />
Planejamento e Gestão, Governança em rede: 4 eixos<br />
Apresentação/levantamento de Linhas de Pesquisa em Saúde<br />
Coletiva<br />
Criação CPPG - 5 GT: Regulamento - Incentivo à produção - Avaliação docente -<br />
Linhas de pesquisa - Proposta de Programa<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 161<br />
2012<br />
PV – Angela chega para ajudar na estruturação do P. pós-graduação<br />
2011<br />
Presidência aquiesce e DS volta a certificar Lato Sensu + Edital pra PV<br />
Slide 5<br />
28
Trajetória de<br />
construção da nova<br />
institucionalidade<br />
O QUE CONQUISTAMOS SER<br />
INSTITUCIONALIZAÇÃO<br />
O DEMOSTRAMOS SER<br />
FORMALIZAÇÃO<br />
2015<br />
O QUE ERAMOS<br />
PREPARAÇÃO<br />
2011 - 2013<br />
“Instituição<br />
representativa<br />
e articulada<br />
com potencial<br />
Estratégico para<br />
o ensino em<br />
Brasília.”<br />
O QUE PASSAMOS A SER<br />
CONSOLIDAÇÃO<br />
2013 - 2014<br />
“Ser uma unidade<br />
estratégica da<br />
presidência para a<br />
integração, produtora<br />
de inteligência e<br />
conhecimento que<br />
fortaleça a aplicação<br />
de políticas públicas e<br />
o desenvolvimento de<br />
pessoas para Gestão<br />
em saúde, mantendo<br />
seu caráter articulador<br />
e representativo com<br />
maior autonomia.”<br />
2014 - 2015<br />
“Uma UNIDADE<br />
PLENA DA FIOCRUZ<br />
focada em Políticas<br />
Públicas e Saúde, de<br />
O QUE DEVERÍAMOS<br />
QUERER SER<br />
integração<br />
estratégica para a<br />
Fiocruz e o SUS, de<br />
inteligência<br />
cooperativa e de<br />
geração de<br />
conhecimento e<br />
formação<br />
permanente de<br />
pessoas para o<br />
Estado Brasileiro.”<br />
“UNIDADE PLENA DA<br />
FIOCRUZ .<br />
Referência de<br />
organização moderna<br />
de CT&IS voltada para o<br />
bem social e que<br />
desenvolve e aplica<br />
tecnologias de gestão e<br />
governança para a<br />
integração de redes; a<br />
formação de pessoas<br />
para atuar no Estado<br />
Brasileiro orientadas<br />
pela justiça social e<br />
disponibilizar produtos<br />
de inteligência<br />
cooperativa para as<br />
políticas públicas e<br />
saúde.”<br />
5<br />
Slide 6<br />
162<br />
29
Slide 7<br />
Nova institucionalidade: Estatuto da Fiocruz<br />
Aprovado no VII CI.<br />
Art. 17 À Diretoria Regional de Brasília compete planejar, coordenar, supervisionar e executar<br />
atividades relativas a:<br />
I - representar a FIOCRUZ, nas suas áreas de competência, junto aos órgãos e<br />
instituições públicas do Poder Executivo e Legislativo e Judiciário assim como junto ao<br />
setor privado e terceiro setor sediados em Brasília.<br />
II - estabelecer parcerias com instituições de ensino, pesquisa e de execução de políticas<br />
públicas para C&TI e Saúde, articulando e apoiando redes sociotecnicas e as unidades<br />
da Fiocruz;<br />
III - prestar assessoria técnica nas áreas de expertise da FIOCRUZ, com ênfase no<br />
desenvolvimento de políticas voltadas para a ciência, tecnologia e informação em saúde;<br />
IV - apoiar a Fiocruz na coordenação de ações para a integração técnica-operacional e o<br />
desenvolvimento estratégico da instituição;<br />
V - divulgar os produtos e serviços da FIOCRUZ em âmbito local, regional e nacional;<br />
VI - assistir ao Presidente e demais autoridades da FIOCRUZ em Brasília;<br />
VII - prestar suporte gerencial e administrativo de interesse da FIOCRUZ;<br />
VIII - Realizar atividades de ensino e pesquisa aplicada, dirigidas a governança e gestão<br />
de políticas públicas e saúde.<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 163<br />
30
Anexo 4<br />
164<br />
Estratégias<br />
Horizonte 2025<br />
Avaliação de capacidades<br />
1 a 10<br />
Disponível<br />
Avaliação de capacidades<br />
1 a 10<br />
Necessidade<br />
Política Tecnologia Comunicação Conhecimento Financeiro Pessoal Mobilização Média Política Tecnologia Comunicação Conhecimento Financeiro Pessoal Mobilização Média<br />
CAPTAÇÃO Promover a sustentabilidade institucional. 7 4,5 4 4,5 6,5 7 8,5 6,00 9 8 9 9 9 9 8,5 8,79<br />
COMUNICAÇÃO Fortalecer a comunicação institucional. 7,5 4,5 5 7,5 5 8 7 6,36 9 9 8,5 8,5 9 8 8 8,57<br />
ENSINO<br />
Fortalecer e qualificar a capacidade de<br />
atuação da EFG baseada na justiça social.<br />
5 6 7 8 4 7 7 6,29 9 8 8 9 9 8 9 8,57<br />
GESTÃO<br />
Fortalecer o modelo de gestão e governança<br />
integrado e participativo.<br />
8 6 6 8 8 8 7 7,29 9 8 8 9 9 8 8 8,43<br />
GESTÃO DO<br />
TRABALHO<br />
Qualificar o pessoal da Unidade. 4 6 2 6 4 4 5 4,43 8 9 10 10 8 8 9 8,86<br />
INTEGRAÇÃO<br />
Catalisar a integração entre os setores e as<br />
Unidades Regionais.<br />
8 8 3 6 1 5 5 5,14 10 10 9 10 1 9 10 8,43<br />
INTELIGÊNCIA Instituir a prática da Inteligência Cooperativa 4 3 5 7 3 7 7 5,14 8 9 7 7 8 5 9 7,57<br />
MISSÃO<br />
Consolidar e ampliar a atuação da Fiocruz<br />
Brasília.<br />
7 3 5 6 2 7 8 5,43 10 8 8 9 9 6 9 8,43<br />
P&D<br />
Fortalecer a capacidade de desenvolver<br />
pesquisa aplicada às políticas públicas e<br />
territórios.<br />
8 7 4 7 3 3 9 5,86 10 10 8 9 10 7 9 9,00<br />
PROCESSOS Definir processos com foco na qualidade 8 6 5 7 5 7 9 6,71 8 10 9 9 7 7 9 8,43<br />
TERRITÓRIO Consolidar a presença no território nacional 6 6 8 4 5 7 8 6,29 9 9 8 9 7 8 8 8,29<br />
TI Modernizar a infraestrutura de TIC 8 3 6 7 2 6 8 5,71 8 9 7 9 10 8 8 8,43<br />
6,71 5,25 5,00 6,50 4,04 6,33 7,38 Média 8,92 8,92 8,29 8,96 8,00 7,58 8,71 Média<br />
31
Anexo 5<br />
CAPACIDADES<br />
RECOMENDAÇÕES: PLANO DE CONTINGÊNCIAS<br />
ampliar as parcerias<br />
entre EFG e outras<br />
instituições nacionais e<br />
internacionais<br />
congêneres;<br />
Considerar na captação<br />
de recurso as<br />
necessidades de<br />
desenvolvimento<br />
tecnologico.<br />
construção de um plano<br />
de desenvolvimento<br />
tecnológico para a Direb.<br />
8 - mapear e propor ações<br />
diretas para o público do<br />
cursos de EAD da EGF e<br />
UNASUS (mais de 250 mil)<br />
com o objetivo de<br />
estabelecer um melhor<br />
dialógo e uma interação<br />
com as ações da FIOCRUZ e<br />
da agenda do SUS ("agenda<br />
mobilizadora");<br />
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 165<br />
Política<br />
elaborar cenários para o SUS com os<br />
CONASEMS;<br />
Tecnologia implantar desenvolvimento de sistemas;<br />
Comunicação<br />
7 - desenvolver uma<br />
linguagem<br />
comunicacional para<br />
traduzir os resultados<br />
e informações da<br />
DIREB considerando o<br />
público interno e<br />
externo;<br />
analisar o impacto da atuação da Fiocruz<br />
Brasília no território;<br />
6 - Integrar a<br />
assessoria de<br />
comunicação da<br />
DIREB com as demais<br />
assessorias das<br />
unidades regionais;<br />
5 - Avaliar a possibilidade de<br />
construir uma atividade de<br />
rotina pela equipe de<br />
comunicação da DIREB com<br />
as áreas existentes para fins<br />
de uma busca ativa de<br />
pautas para as midias locais;<br />
Conhecimento Mapear as competências internas;<br />
Financeiro<br />
4 - fortalecer a<br />
integração da DIREB<br />
para proporcionar<br />
uma maior<br />
participação na<br />
politica de<br />
comunicaçaõ da<br />
FIOCRUZ NACIONAL;<br />
;3 - reconhecer o<br />
pontencial<br />
estratégico da<br />
comunicação para<br />
mobilizar os<br />
diferentes atores e<br />
usuários<br />
relacionados a<br />
FIOCRUZ;<br />
2 -<br />
reconhecer/valorizar o<br />
uso das ferramentas<br />
de comunicação<br />
interna (espaços de<br />
conversação);<br />
1- Fortalecer as práticas<br />
de conversação<br />
ampliar a articulação com<br />
a direção para alinhar<br />
estratégias;<br />
ampliar as parcerias<br />
entre EFG e outras<br />
instituições nacionais<br />
e internacionais<br />
congêneres;<br />
analisar o impacto da<br />
atuação da Fiocruz<br />
Brasília no território;<br />
elaborar cenários para o<br />
SUS com os CONASEMS;<br />
elaborar propostas<br />
pedagógicas para<br />
formação de gestores<br />
para o SUS, junto ao<br />
CONASEMS;<br />
1 - buscar fontes de recursos alternativas -<br />
Código CTI; fundos nacionais e<br />
internacionais: Opas, Open Society, Bill &<br />
Melida Gates, CNPq, CAPES, FAP-DF dentre<br />
outros;<br />
apoiar o processo de<br />
identificação, construção e<br />
apresentação de propostas<br />
para captaçao de recursos<br />
financeiros, mediante<br />
procedimento operacionais<br />
resolutivos.<br />
6 - Otimizar a<br />
gestão do recursos<br />
financeiros na<br />
operacionalização<br />
dos projetos já<br />
captados<br />
5 - Resistência a<br />
restrição do<br />
orçamento Global da<br />
FIOCRUZ;<br />
4- construir uma<br />
inteligência de<br />
advocacy na captação<br />
de projetos e<br />
apresentar para<br />
instituições;<br />
Pessoal<br />
elaborar e aplicar um projeto institucional<br />
de capacitação para profissionais da<br />
Fiocruz Brasília;<br />
3- Identificação de fontes<br />
corretas e apresentação<br />
projetos específicos nas<br />
áreas de compentências<br />
das fundações nacionais<br />
e internacionais;<br />
2- Criar um processo de<br />
monitoramento de busca<br />
de captação integrada das<br />
possibilidades de<br />
financiamento de<br />
pesquisa dentro da DIREB-<br />
DF;<br />
qualificar planos de<br />
carreiras tercerizadas e de<br />
bolsistas;<br />
elaborar cenários para<br />
o SUS com os<br />
CONASEMS<br />
formalizar o pedido ao<br />
CNS para participar da<br />
construção e realização<br />
das conferências<br />
nacionais de saúde (de<br />
vigilância sanitária e da<br />
Mobilização<br />
fortalecer espaços de<br />
diálogos com a<br />
comunidade científica e<br />
com o movimento social;<br />
Ampliar a rede de instituições para o<br />
projeto coorte 100;<br />
32
Estratégias<br />
Horizonte 2025<br />
ESTRATÉGIAS<br />
RECOMENDAÇÕES: PLANO DE CONTINGÊNCIAS<br />
CAPTAÇÃO<br />
PROCESSOS<br />
P&D<br />
Promover a sustentabilidade<br />
institucional.<br />
O que está em andamento?<br />
Definir processos com foco na<br />
qualidade<br />
O que está em andamento?<br />
Fortalecer a capacidade de<br />
desenvolver pesquisa aplicada<br />
às políticas públicas e<br />
territórios.<br />
O que está em andamento?<br />
criar uma área habilitada para a<br />
captação de recursos de fundos<br />
nacionais e internacionais;<br />
Diante do atual cenário as três<br />
recomendações estão de acordo<br />
porém deve ter ênfase nas<br />
necessidade de comunicação e<br />
financeira.<br />
Diante do atual cenário as três<br />
recomendações estão de acordo<br />
porém deve ter ênfase nas<br />
necessidades de comunicação,<br />
financeira e de pessoal.<br />
àrea que trabalhe em<br />
parceria com todas as<br />
áreas para<br />
colaboração em<br />
projetos;<br />
Ampliar a captação de<br />
recurso.<br />
discutir a necessidade<br />
de contratação de<br />
consultoria externa;<br />
Disseminar os projetos<br />
e resultados das<br />
pesquisas.<br />
construir projetos que<br />
se encaixem nas<br />
demandas do novo<br />
código de C&T.<br />
realizar atividades de<br />
popularização da<br />
ciência a partir dos<br />
resultados das<br />
pesquisas com ênfase<br />
na aplicação das<br />
políticas públicas.<br />
ENSINO<br />
Fortalecer e qualificar a<br />
capacidade de atuação da EFG<br />
baseada na justiça social.<br />
Intensificar a articulação política<br />
com os sujeitos que tem<br />
potencialidade para ampliar e<br />
fortalecer a capacidade da<br />
ativação da EFG;<br />
Estabelecimento de<br />
um Portifólio ampliado<br />
de oportunidades<br />
educacionais da Direb.<br />
166<br />
INTELIGÊNCIA<br />
Instituir a prática da<br />
Inteligência Cooperativa<br />
O que está em andamento?<br />
Catalisar a integração entre os<br />
INTEGRAÇÃO setores e as Unidades<br />
Regionais.<br />
O que está em andamento?<br />
Consolidar a presença no<br />
TERRITÓRIO<br />
território nacional<br />
O que está em andamento?<br />
Consolidar e ampliar a atuação<br />
MISSÃO<br />
da Fiocruz Brasília.<br />
O que está em andamento?<br />
Fortalecer a comunicação<br />
COMUNICAÇÃO<br />
institucional.<br />
O que está em andamento?<br />
Fortalecer o modelo de gestão<br />
GESTÃO e governança integrado e<br />
participativo.<br />
O que está em andamento?<br />
Modernizar a infraestrutura de<br />
TI<br />
TIC<br />
O que está em andamento?<br />
GESTÃO DO<br />
TRABALHO<br />
O que está em andamento?<br />
Qualificar o pessoal da<br />
Unidade.<br />
O que está em andamento?<br />
mapear os atores prioritarios por<br />
área temática para construção de<br />
redes cooperativas;<br />
identificação do<br />
potencial da<br />
capacidade da<br />
produção cientifica<br />
interna e destinar as<br />
áreas de divilgação e<br />
capitação de projetos<br />
33
OFICINAS DE PLANEJAMENTO 167