Artium Edição 7

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ansioso para conhecer a Bugatti e o Chiron.
Montoya pressiona o acelerador até
o limite com o pé direito. O motor W16 de 8
litros corre até 2.800 rpm. Os potentes turbocompressores
aceleram e não há dúvida
de que este carro está esticando na coleira.
Prepare-se! Montoya libera o pedal do
freio. As quatro rodas do Chiron recebem o
mesmo poder e adquirem a pista com força
total. O carro dispara para frente, desenvolvendo
torque máximo. O controle de tração
da estabilidade nas rodas. Em combinação
com ESC (Electronic Stability Control), impulsiona
o Chiron para frente, mantendo-o
firmemente no caminho certo. Aceleração
total. O tempo está correndo. O mundo voa.
A incrível aceleração do Chiron, sua
curva de potência absolutamente linear e
o enorme torque, especialmente na baixa
velocidade do motor, são o resultado do sistema
de turbo alimentação de dois estágios
desenvolvido pela Bugatti especialmente
para este veículo. Esta é uma das características
técnicas excepcionais do powertrain
Chiron. Para garantir a aceleração
máxima de um arranque permanente sem
qualquer “turbo lag”, o Chiron inicialmente
desliga-se com dois turbocompressores em
operação. As outras duas unidades são ativadas
a partir de aproximadamente 3.800
rpm.
Os novos pneus de alto desempenho,
mais uma vez desenvolvidos pela Bugatti,
juntamente com o parceiro de pneu
estratégico Michelin, agora enfrentam cargas
extremas. A uma velocidade de 400 km
/ h, a força centrífuga converte um grama
de borracha em 3.600 gramas. Uma válvula
de pneu que pesa apenas 18,3 gramas
quando estacionária desenvolve uma força
pesada de aproximadamente 45 quilos a
essa velocidade.
Apenas 32,6 segundos e apenas 2,621
metros depois, o Chiron atinge a marca de
400 km / h. Com reações extremamente
rápidas, Juan Pablo Montoya pisa firmemente
nos freios. Apenas 0,8 segundos
após a operação dos travões, a asa traseira,
com uma largura de 1,50 metros, move-se
até um ângulo de 49 graus, formando um
freio de ar que desacelera o Chiron extremamente
eficaz. No modo de velocidade
máxima a 400 km / h, o freio de ar aumenta
a carga aerodinâmica no eixo traseiro
em cerca de 900 kg. Isso corresponde ao
freio de um Golf II. Durante a travagem total
com um Chiron de 400 km / h, a força
no veículo e no motorista é de cerca de 2
g, semelhante à experimentada durante o
lançamento de um ônibus espacial.
Os freios do Chiron, com seus discos
especiais de freio de carbono cerâmico (diâmetro
de 420 mm na frente, 400 mm na
parte traseira) e pinças de freio desenvolvidas
especialmente para Bugatti com oito
pistões de titânio em cada roda na frente e
seis na parte traseira, desenvolve um desempenho
absolutamente máximo. Após
um incrível 9,3 segundos e 491 metros, o
Chiron para.
O V-Box 3i, o sistema de medição
baseado em GPS utilizado pelos inspetores
da empresa independente de testes e certificação
SGS / TÜV Saar, que supervisionou
os testes, indicou 41,96 segundos. Durante
este tempo, o Chiron cobriu apenas uma
distância de 3.112 metros. Isso significa que
o Chiron é significativamente mais rápido
do que o antecessor, o Bugatti Veyron 16.4,
que aumentou o seu desempenho e causou
uma agitação no mundo do automóvel na
época.
O Chiron definiu o padrão para esta
manobra de condução extremamente alta.
Wolfgang Dürheimer, presidente da Bugatti
Automobiles S.A.S., diz: “Bugatti é a
primeira marca de automóveis que não só
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