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2014_Luzes-ApostoloPulchrum

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parece suportar comodamente a parte de cima que já se<br />

perde um pouco no irreal; ela é mais imprecisa, menos<br />

nítida do que a parte de baixo. Essa ideia é acentuada<br />

ainda mais pelas três mansardas que são, cada uma, uma<br />

verdadeira obra-prima. Essas mansardas, por assim dizer,<br />

repetem de um modo já meio irreal a galeria.<br />

Edifício sólido, mas tendente para o alto<br />

De um lado e de outro há dois corpos de edifício<br />

que se projetam ligeiramente para a frente, mas o mesmo<br />

princípio está adotado aqui, quer dizer, a projeção é<br />

muito maior em baixo do que em cima. Na parte superior,<br />

o destaque é muito pequeno; em baixo, é bastante<br />

acentuado. De maneira que para compreendermos toda<br />

a harmonia existente aqui, deveríamos imaginar como<br />

seria o Palácio sem essas caixas embaixo. Ele não ficaria<br />

completamente lambido?<br />

Vejam como tudo é bem estudado, e aqui se desmente<br />

a regra, pois as janelas de cima são mais ornadas do que<br />

as de baixo.<br />

Então, alguém poderia me perguntar: “Por que essas<br />

janelas não pesam?” Porque elas têm essa caixa na frente,<br />

que aguenta o peso do ornato maior. Imaginem que<br />

essas janelas de cima não fossem mais ornadas, porém<br />

iguais às outras; o Palácio não perderia muito?<br />

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