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Revista COAMO - Edição 485 - Outubro/2018

Campo Mais Feminino - Mulheres provam que quando se ama o que faz, não existem empecilhos profissionais. Com garra e determinação elas fazem bonito e são exemplos no campo da produção.

Campo Mais Feminino - Mulheres provam que quando se ama o que faz, não existem empecilhos profissionais. Com garra e determinação elas fazem bonito e são exemplos no campo da produção.

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MULHERES NO CAMPO<br />

Profissão de fortes<br />

Maria Helena participa de forma ativa nos eventos promovidos<br />

pela Coamo. Em setembro ela integrou o grupo de mulheres<br />

que esteve em Campo Mourão, em um dia dedicado a elas,<br />

com palestras e visitas às indústrias da cooperativa<br />

quei viúva eu senti isso na pele. Se não fosse<br />

a Coamo e os colegas agricultores, não sei o<br />

que seria de mim”, comenta.<br />

A associada trabalha com duas atividades<br />

principais: pecuária de corte e agricultura.<br />

Diariamente ela vai até a propriedade<br />

e acompanha tudo de perto ao lado<br />

dos funcionários e da assistência técnica da<br />

cooperativa. Todas as decisões são tomadas<br />

visando o melhor resultado e o sucesso tanto<br />

na criação de gado quanto na produção<br />

agrícola. “Se fizermos uma comparação, hoje<br />

estamos mais preparadas para trabalhar no<br />

campo. Não ficamos atrás dos homens e<br />

nem somos melhores, estamos no mesmo<br />

nível. Com trabalho e respeito conquistamos<br />

nosso espaço, mostrando que a agropecuária<br />

também é lugar para a mulher.”<br />

Dona Maria Helena participa de forma<br />

ativa nos eventos promovidos pela Coamo.<br />

Em setembro ela integrou o grupo de<br />

mulheres que esteve em Campo Mourão,<br />

em um dia dedicado a elas, com palestras e<br />

visitas as indústrias da Coamo. Dona Maria<br />

Helena viu de perto, mais uma vez, a transformação<br />

da produção dos cooperados em<br />

alimentos. “É um orgulho saber que milhares<br />

de famílias se alimentam diariamente<br />

dos produtos que vêm do nosso campo.<br />

Faço a minha parte com amor e dedicação<br />

e sei que meus netos e bisnetos terão orgulho<br />

em saber que procuramos sempre fazer<br />

o melhor, um Brasil melhor.”<br />

O dia a dia de Joselma Spilka de Mamborê (Centro-<br />

-Oeste do Paraná) começa bem cedo. A rotina está dividida<br />

entre cuidar de duas casas – uma na cidade e outra no sítio -,<br />

dois filhos, da roça e da sua saúde, pois ela não abre mão da<br />

prática do pilates. Não é para qualquer um. Mas, a agricultora<br />

cumpre muito bem suas atividades e não se imagina em uma<br />

vida diferente. Inclusive quando questionada se pudesse escolher<br />

outra profissão, sem hesitar, ela respondeu que continuaria<br />

na mesma. “A vida toda fui do campo. Desde menina já<br />

ajudava meu pai na roça.”<br />

No sítio Volta Grande ela e o marido Eliseu Spilka, realizam<br />

todo o trabalho do plantio à colheita. Cada um é responsável<br />

por uma etapa no processo de produção. Quando<br />

a equipe de reportagem da <strong>Revista</strong> Coamo chegou à propriedade<br />

do casal, Joselma estava colhendo o último talhão da<br />

lavoura de trigo que, inclusive, teve bons resultados. “O resultado<br />

foi além do que pensávamos. As condições climáticas<br />

nos favoreceram. Vai dar para pagar as contas e obter lucro.”<br />

Quando o trabalho é prazeroso não existem empecilhos<br />

para aprender e Joselma é a prova disso. “Eu não me<br />

vejo em outro lugar a não ser trabalhando na agricultura e<br />

colocando a ‘mão na massa’. Todo o trabalho na roça sempre<br />

foi realizado por mim naturalmente. Sem muito pensar fui<br />

parar dentro de uma colheitadeira e cercada por tanta evolução<br />

tecnológica. Isso é muito gratificante, eu não imaginava<br />

que conseguiria. Quando comecei a dirigir a colheitadeira por<br />

exemplo, eu só entrei na máquina, liguei e comecei a colher.<br />

Na prática fui me aprimorando. ”<br />

Para Joselma ser agricultora é motivo de orgulho. “Me<br />

sinto emocionada por produzir alimentos. Sei que o que estou<br />

Joselma: “Eu não me vejo em outro lugar a não ser trabalhando na agricultura."<br />

<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23

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