Jornal Cocamar Outubro 2016
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33 | <strong>Jornal</strong> de Serviço <strong>Cocamar</strong> | <strong>Outubro</strong> <strong>2016</strong><br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Mesmo em dias<br />
muito quentes, a<br />
palha serve de<br />
proteção e a<br />
superfície no solo<br />
não esquenta tanto,<br />
preservando<br />
a umidade por<br />
mais tempo e<br />
favorecendo o<br />
desenvolvimento<br />
das plantas<br />
O SOLO FERVE - O engenheiro agrônomo Rafael Herrig Furlaneto, coordenador técnico de culturas anuais da região III, da <strong>Cocamar</strong>, comenta que<br />
em dias muito quentes, como os da segunda semana de outubro, que atingiram 35ºC, o solo desprotegido de palha atinge uma temperatura que pode<br />
passar de 60ºC. “Com isso, a umidade desaparece rapidamente”, observa. Em condições assim, uma lavoura não resiste a um veranico de curta duração,<br />
sofrendo perdas. Já em superfície bem protegida de palha, a incidência dos raios solares não tem o mesmo efeito e a temperatura dificilmente chega aos<br />
40ºC. “Se houver um veranico, a umidade vai permanecer no solo pelo dobro do tempo em comparação ao outro”, acrescenta o coordenador.<br />
Incidindo<br />
diretamente sobre<br />
a superfície<br />
desprotegida em<br />
dias de forte calor,<br />
os raios solares<br />
elevam a<br />
temperatura da<br />
mesma e provocam<br />
a rápida evaporação<br />
da umidade