Revista Coamo - Setembro de 2018
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ENTREVISTA: JUACIR JOÃO WISCHNESKI<br />
“Acredito e propago o cooperativismo<br />
como forma <strong>de</strong> construir um país melhor.”<br />
Catarinense <strong>de</strong> Canoinhas,<br />
a Capital da erva mate,<br />
o professor Juacir João<br />
Wischneski acompanhou nas últimas<br />
décadas o processo <strong>de</strong> reestruturação<br />
e evolução da gestão<br />
no cooperativismo paranaense.<br />
Wischneski afirma que, “o cooperativismo<br />
é o maior movimento da<br />
terra, o segundo maior movimento<br />
é representado pela Igreja Católica,<br />
cuja parcela da população a ela<br />
ligada é menor que a meta<strong>de</strong> das<br />
pessoas envolvidas diretamente<br />
com as socieda<strong>de</strong>s cooperativas.<br />
É um movimento que cresce e se<br />
fortalece no mundo todo, por promover<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />
sustentável e inclusivo, além<br />
<strong>de</strong> gerar o bem-estar social dos<br />
indivíduos e comunida<strong>de</strong>s.”<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Quando o senhor<br />
ingressou na Ocepar?<br />
Juacir João Wischneski: Em<br />
1992, ingressei na Ocepar a convite<br />
dos dirigentes João Paulo<br />
Kolovski e José Roberto Ricken<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />
trabalho voltado a consolidação<br />
da implantação do Programa <strong>de</strong><br />
Autogestão das Cooperativas Paranaenses,<br />
sob o comando <strong>de</strong> Ricken.<br />
Havia iniciado um Sistema <strong>de</strong><br />
Análise e Acompanhamento das<br />
Cooperativas Paranaenses a partir<br />
das técnicas similares ao trabalho<br />
que <strong>de</strong>senvolvia anteriormente na<br />
Cocap - cooperativa central. Neste<br />
sistema, adaptado por Carlos<br />
De inicialmente técnico em Contabilida<strong>de</strong>, Juacir João Wischneski formou-se em Ciências Contábeis na<br />
turma <strong>de</strong> 1980 e vem atuando como contador, auditor, consultor e professor em diversas instituições <strong>de</strong><br />
ensino superior. “Estou no cooperativismo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1981, quando ingressei na então Associação<br />
<strong>de</strong> Orientação às Cooperativas – Assocep. Porém, um ano antes, em agosto <strong>de</strong> 1980, quando convidado<br />
pelo professor Dionizio Olicheviz, iniciei os estudos sobre cooperativismo, preparando em teoria e prática<br />
para no ano seguinte, participar como sócio da empresa que iria suce<strong>de</strong>r a Assocep no trabalho <strong>de</strong><br />
Auditoria das Cooperativas Paranaenses.”<br />
Claro <strong>de</strong> Oliveira, foram incluídos<br />
indicadores voltados à análise <strong>de</strong><br />
Tesouraria, que representava um<br />
avanço tecnológico, pois este padrão<br />
<strong>de</strong> análise é voltado ao acompanhamento<br />
do ciclo financeiro e<br />
operacional das empresas. Coube<br />
a mim, com o apoio <strong>de</strong> outros co-<br />
8 REVISTA<br />
<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>