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JJ MCAVOY-NUNCA ME DEIXE

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caindo de joelhos para esfregá-los na barriga.<br />

— Você está certa, ele se apega. — Dorian franziu a testa e pude<br />

perceber claramente qual deles estava doente.<br />

Embora ela estivesse animada por ver um rosto novo, a fêmea não rolou<br />

igual ao macho. Ela só deixou que Alaric a tocasse brevemente antes de se<br />

afastar e se sentar enquanto Alaric e o cão macho brincavam no chão.<br />

— Hércules é o macho e Bronwyn, a fêmea, ela era a cachorra de<br />

Donovan. Está doente há algum tempo. — Ele olhou para eles mais uma vez<br />

antes de desviar o olhar. — Preciso fazer alguns telefonemas, por que não desfaz<br />

as malas?<br />

Ele não me deu a chance de responder e logo saiu em direção a outra<br />

parte da casa. Talvez isso não tenha sido uma boa ideia!?<br />

— Senhora...<br />

— Russell, me chame de Luella ou Lulu. Acredite, não sou uma<br />

“senhora”.<br />

Uma sobrancelha grisalha subiu.<br />

— Isso soou errado. Sou uma mulher, só que não... Vou parar de falar<br />

agora antes de fazer papel de boba. — Desisti de tentar explicar.<br />

Seu sorriso foi gentil. Mais ou menos do jeito que você esperaria vindo<br />

de um vovô.<br />

— Sra. Luella, obrigado por estar aqui.<br />

— Por que está me agradecendo?<br />

Ele olhou para Alaric, que estava rindo feito um louco ao lado dos<br />

cachorros.<br />

— Não escuto risadas nesta casa há tanto tempo, eu quase me esqueci de<br />

como soavam. Seu filho me lembra muito o Dorian quando menino.<br />

— Há quanto tempo trabalha aqui?<br />

— Trabalho aqui desde que ele tinha seis anos. É quase estranho como<br />

eles se parecem — comentou ele, com um sorriso genuíno. — Ele e esta casa<br />

viram muita dor. Mas, com sorte, vai mudar agora que vocês dois estão aqui.<br />

— Russell, Dorian vai ficar bem? — perguntei baixinho.<br />

Ele deu um sorriso triste.<br />

— Só não o deixe sozinho e ele ficará bem.<br />

— Como é que ele poderia ficar sozinho com tantas pessoas na casa? —<br />

Vi os funcionários trazendo nossas malas.<br />

— Senhorita, o pessoal que trabalha aqui pode ser como uma família,<br />

mas jamais seremos realmente uma família. Afinal, todos estão aqui porque são<br />

pagos para estar aqui.<br />

Uma empregada se aproximou de nós.

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