Quem é Quem na Indústria Farmacêutica em Portugal
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Por Jos<strong>é</strong> Aranda da Silva<br />
ANÁLISE<br />
A indústria farmacêutica<br />
e o Serviço Nacio<strong>na</strong>l de Saúde<br />
Apesar da sua fragilidade jurídico-institucio<strong>na</strong>l e de várias ações que, <strong>na</strong> prática, contribuíram<br />
para o seu definhamento, o SNS sobrevive pela conjugação de dois fatores: a vontade da população<br />
que o fi<strong>na</strong>ncia defende e utiliza e o <strong>em</strong>penho, dedicação e labor dos seus profissio<strong>na</strong>is<br />
No ano <strong>em</strong> que se com<strong>em</strong>oram<br />
quarenta anos do Serviço Nacio<strong>na</strong>l<br />
de Saúde (SNS) <strong>é</strong> importante<br />
recordar, como afirmávamos no ano<br />
passado, que “o crescimento da oferta de<br />
serviços por parte dos Sist<strong>em</strong>as de Saúde<br />
e <strong>em</strong> particular pelos sist<strong>em</strong>as Públicos<br />
como <strong>é</strong> o caso do Serviço Nacio<strong>na</strong>l<br />
de saúde criou um importante mercado<br />
de bens e serviços que era impensável há<br />
quarenta anos.”<br />
“A prestação de cuidados de saúde por<br />
parte dos Sist<strong>em</strong>as Públicos de Saúde,<br />
com vários formatos e sist<strong>em</strong>as de fi<strong>na</strong>nciamento,<br />
são hoje <strong>na</strong> Europa, não só um<br />
direito dos cidadãos, consagrado constitucio<strong>na</strong>lmente,<br />
como tamb<strong>é</strong>m um fator<br />
de coesão social com elevado contributo<br />
para o desenvolvimento económico e<br />
científico de cada país.”<br />
Ao longo destes anos gerou-se um largo<br />
consenso sobre a sua importância social e<br />
económica e sobre os resultados obtidos<br />
<strong>em</strong> ganhos <strong>em</strong> saúde para a população.<br />
Apesar da sua fragilidade jurídico-institucio<strong>na</strong>l<br />
e de várias ações que, <strong>na</strong> prática,<br />
contribuíram para o seu definhamento,<br />
o SNS sobrevive pela conjugação de dois<br />
fatores: a vontade da população que o<br />
fi<strong>na</strong>ncia defende e utiliza e o <strong>em</strong>penho,<br />
dedicação e labor dos seus profissio<strong>na</strong>is.<br />
O SNS <strong>é</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> um instrumento decisivo<br />
de solidariedade, de promoção da<br />
saúde e b<strong>em</strong>-estar, de produção de riqueza<br />
e de coesão social.<br />
Para al<strong>é</strong>m disso, a introdução no nosso<br />
país de numerosas tecnologias de saúde,<br />
nomeadamente os medicamentos foi<br />
um aspeto determi<strong>na</strong>nte para se obter<strong>em</strong><br />
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