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RCIA - ED. 127 - FEVEREIRO 2016

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ECONOMIA<br />

Quem é que não adora um feriado<br />

prolongado? Comerciante não gosta.<br />

Alguns setores da economia<br />

não veem com bons olhos<br />

estas datas. Para o comércio,<br />

por exemplo, estes feriadões,<br />

como aconteceu no ano<br />

passado, representam perdas<br />

nas vendas e despesas a serem<br />

pagas. Em <strong>2016</strong>, serão seis<br />

feriados prolongados.<br />

Para quem gosta de viajar ou aproveitar<br />

feriados prolongados para descansar,<br />

2015 foi um ano generoso. Afinal,<br />

em média, doze feriados, incluindo<br />

os nacionais e de aniversários municipais,<br />

caíram em segundas, terças, quintas<br />

ou sextas-feiras, situação que para<br />

muitos permite uma folguinha extra. No<br />

entanto, o próximo ano tem um panorama<br />

bem diferente. De fato, diz o presidente<br />

do Sincomercio, Antônio Deliza<br />

Neto, pois como é um ano bissexto, ou<br />

seja, que tem 366 dias, um a mais do<br />

que os anos normais (29 de fevereiro),<br />

a sequência dos feriados sofre algumas<br />

alterações.<br />

Renato Haddad,<br />

presidente<br />

da ACIA<br />

É como se em anos comuns, um<br />

feriado que caiu em uma segunda, por<br />

exemplo, no ano seguinte cairá na terça.<br />

A cada quatro anos, essa sequência<br />

pula dois dias, ao invés de um. O objetivo<br />

desta alteração é manter o calendário<br />

ajustado com a translação do planeta<br />

Terra, movimento feito ao redor do<br />

Sol. É por isso então que, diferente de<br />

2015, <strong>2016</strong> será um ano com menos<br />

feriados passíveis de emendas.<br />

Quando questionado se para o comércio<br />

será bom ou ruim, Toninho Deliza<br />

é categórico: “Feriado prolongado<br />

atrapalha e bastante as vendas”. Ele<br />

explica que, por ser prolongado, são<br />

dias em que o comerciante continua<br />

tendo despesas e não entra venda.<br />

Já o presidente da Associação Comercial<br />

e Industrial de Araraquara, Renato<br />

Haddad, entende que no Brasil a cultura<br />

de transformar as datas festivas em feriados<br />

está na contramão do mundo moderno<br />

que hoje vivemos, pois a economia<br />

está globalizada e o custo de produção<br />

do nosso país é o maior do mundo.<br />

Renato Haddad explica ainda que<br />

temos obtido um crescimento importante<br />

na área de serviços e também<br />

que há um número expressivo de franquias<br />

se instalando em nossa cidade:<br />

“Mas notamos um perfil muito claro<br />

dos nossos consumidores que buscam<br />

sempre o melhor produto e serviço”,<br />

completa o dirigente.<br />

Para driblar as perdas, o presidente<br />

do Sincomercio, Toninho Deliza, acon-<br />

20<br />

Toninho<br />

Deliza, do<br />

Sincomercio<br />

,<br />

O comerciante diz que o<br />

ano será caracterizado por<br />

custos altos, mercadorias<br />

mais caras e volume<br />

de vendas menor. O<br />

faturamento até pode<br />

ficar maior por causa do<br />

aumento das mercadorias.<br />

Mas os volumes vendidos<br />

e as margens serão bem<br />

menores.,

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