RCIA - ED. 92 - MARÇO 2013

Paulo Máscia, no seu
famoso “Café Belas
Artes”, na Rua São
Bento, no centro da
cidade
PAULO MASCIA
UM HOMEM GENEROSO COM
A ARTE E A PRÓPRIA VIDA
Paulo Mascia era o que na verdade
era: uma pessoa de temperamento afável
e estimado por todos, filho de João Mascia
e Maria Pirola Mascia, oriundos da
Itália. Ele nasceu em Araraquara a 17 de
maio de 1919, sendo um dos seis filhos do
casal. Os demais: Silvio, Mário, Afonso,
João Filho (Gin) e Lúcia.
Fez seus primeiros estudos no Grupo
Escolar “Antonio J. de Carvalho”. Seu
talento artístico era nato. Desde a infância
já demonstrava inclinação para a pintura
e desenvolveu suas qualidades como autodidata.
Quando ainda bem moço, trabalhava
na fábrica de saquinhos de papel dos Irmãos
Lia, na Avenida Brasil ao lado do
Largo da Matriz, onde hoje está o Gran
Hotel Morada do Sol (antigo Eldorado).
No mesmo local também era mantida
uma tipografia e foi alí que conheceu e
começou a namorar Helena Vicente, também
funcionária da empresa.
Eles se casaram em 18 de fevereiro
de 1945 e ao longo dos anos tiveram
três filhos: Paulo Antonio, engenheiro
residente em Santos, casado com Regina
Bustamante Mascia, Regina, professora
de Geografia aposentada, casada
com Carlos Alberto Beretta Gonçalves
(professor de História); e Ricardo Aparecido
Esbadalatti, mais conhecido como
“Zinho”, seu filho adotivo (já falecido), e
que foi casado com Martha Procópio. À
descendência de Paulo Mascia somam-se
seis netos e dois bisnetos.
Nos anos 50 foi convidado pelo seu
irmão Silvio para trabalhar na Torrefação
de Café Santo Antonio, de propriedade
de Magnani e Mascia, localizada na Av.
Cristovão Colombo, esquina com a Rua
Armando Sales de Oliveira, onde hoje
Maria e João, pais de Paulo Mascia