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Projeto Redação - 2019
Autora: Milena Vaz Gomes de Souza
Turma: M21
MULHERES E MERCADO DE TRABALHO
Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos
Direitos Humanos garante, a todos os indivíduos, o direito à igualdade e
ao bem-estar social. Analogamente, na contemporaneidade, a questão da
desvalorização da mulher no mercado de trabalho impossibilita que essa
parcela da população goze desses direitos na prática. Nesse contexto, a
licença-maternidade e a persistência de um corpo social baseado no
pensamento patriarcal são causas que promovem esse cenário.
Com a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),
sancionada na era Vargas, foi estabelecida a licença-maternidade.
Contudo, essa medida desencadeou um desinteresse por parte dos
empregadores em contratar mulheres, visto que elas teriam que ser
remuneradas em situação de afastamento após a gestação.
Hodiernamente, tal problemática é inadmissível e deve ser solucionada.
Segundo Albert Einstein, “é mais fácil desintegrar um átomo do que
um preconceito”. Dessa forma, ao relacionar o pensamento com a
questão da desvalorização da mulher no trabalho, fica evidente o quanto
ainda é necessário evoluir nesse quesito. O pensamento machista das
grandes empresas de que a figura feminina é frágil e incapaz ainda é
muito presente na hora da decisão entre gêneros para o cargo.
Infere-se, portanto, a necessidade de haver valorização da mulher
no mercado de trabalho. Assim, o Governo deve criar estratégias para a
divulgação dos direitos da mulher, como a licença-maternidade e a
igualdade salarial, além de apresentar palestras nas escolas, elaboradas
por meio de profissionais especializados no assunto. Desse modo, será
possível desconstruir crenças opressoras para as gerações futuras.
COLÉGIO BAHIENSE
AMÉRICAS