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Projeto Redação - <strong>2019</strong><br />
Autora: Beatriz Câmara Moutinho<br />
Turma: M11<br />
UMA FICÇÃO VEROSSÍMIL<br />
No livro “Boo – Minha Vida Após a Morte”, o protagonista passa a<br />
história inteira à procura de quem o assassinou. No final, percebe que, na<br />
verdade, ele se matou pelo fato de ser uma constante vítima do bullying, por<br />
ter uma pele muito clara, e que Zig, como ele chama “Deus”, tirou as suas<br />
últimas memórias para que ele não se lembrasse de como tinha morrido.<br />
De uma forma análoga, atualmente, no Brasil, os índices de pessoas que<br />
sofreram porque seus supostos colegas “tiraram sarro” deles são muito<br />
altos. Esses fatos costumam acontecer com mais frequência na infância e<br />
na adolescência.<br />
Em uma primeira abordagem, cabe destacar o fato de que as<br />
crianças, de uma forma geral, se baseiam nas atitudes paternas para<br />
formar, em suas mentes, o conceito de certo e de errado. De acordo com a<br />
Psicologia, se um adulto é agressivo em casa, as chances de o filho<br />
continuar com essas atitudes é muito alta, gerando, assim, futuros<br />
valentões nas escolas e na vida, que, posteriormente, descontam sua raiva<br />
cotidianamente, causando, então, problemas aos indivíduos a sua volta.<br />
Ademais, vale ressaltar que não é só o praticante do bullying que<br />
desenvolve problemas psicológicos, mas também o “bulinado”. Contudo,<br />
embora seja de grande importância analisar os fenômenos mentais e<br />
emocionais do agressor, é primordial que a maior parte da atenção seja<br />
voltada à vítima, já que é ela que normalmente sofre muito mais, gerando,<br />
em muitos casos, potenciais suicidas ou, até mesmo, terroristas tentando se<br />
vingar da sociedade de uma forma geral.<br />
COLÉGIO BAHIENSE<br />
AMÉRICAS