Sal e sol. Essa é a proposta deliciosa para quem visita a Ilha do Sal em Cabo Verde, localizada a 570 quilômetros da costa senegaleza. Com voos diretos de várias capitais do Brasil, a Cabo Verde Airlines quer transformar o aeroporto local em Hub rápido para quem visita a Europa. Confira nossas dicas POR CLAUDIO LACERDA OLIVA Foi a partir da Ilha do Sal que Cabo Verde começou a despontar para o turismo, principalmente no inicio da década de 60. Naquela altura a famosa praia de Santa Maria era ainda um privilégio de poucos, mas hoje é o paraíso preferido de milhares de turistas que anualmente visitam o país, e uma imagem obrigatória em qualquer postal turístico das 10 ilhas que formam o belíssimo arquipélago. A Ilha está ganhando fama entre os viajantes. Com os fortes investimentos da cia aérea do país, a Cabo Verde Airlines, o Brasil passa a ser uma mercado emissivo crescente, isso porque Salvador, Recife e Fortaleza, que já operavam voos para lá, tem agora a companhia de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, que entrou para a lista de destinos brasileiros com voos diretos para a Ilha do Sal. Do primeiro hotel e agora resort, o “Morabeza”, a ilha passou a acolher o maior número de empreendimentos hoteleiros do país e é também a maior porta de entrada de turistas que chegam a Cabo Verde. Um exemplo desse rápido crescimento foi a abertura do Hotel Hilton há pouco mais de 02 anos, que está trazendo um fluxo de novos clientes para Cabo Verde e mudando o comportamento do fluxo de turistas para essa importante ilha do país. O hotel oferece a melhor e mais completa estrutura da hotelaria local. Além disso, oferta serviços de hospedagem com café da manhã, sem obrigar o visitante a ficar preso ao esquema “tudo incluído”, praticado ali pela maioria dos hotéis à beira-mar. Com a demanda turística, cresceu também o investimento privado estrangeiro no setor. Italianos, por- tugueses, ingleses, espanhóis e muitos cidadãos da costa ocidental africana fazem com que esta ilha tenha uma identidade multicultural. Por isso mesmo é também conhecida como a ilha “mais europeia” de Cabo Verde, mas onde prevalece muito daquilo que é o ser e o viver do cabo verdiano. DESCENDO NA LUA Quando o avião começa a se aproximar do solo, a impressão é de que você esta pousando na Lua, em função das terras secas e de tom castor que elas têm. Num contorno mágico as ilhas, todas de origem vulcânica, despontam de forma grandiosa no meio do oceano Atlântico, como se fosse uma mágica, e um presente da natureza. Naquele altíssimo mar, as águas mornas e azuis lambem as praias de areia branca a perder de vista no horizonte, umas desertas, outras quase virgens, e algumas em estado puro! Águas cálidas, translúcidas, por vezes de um azul turquesa que nos faz lembrar verdadeiras pedras preciosas. Já imaginou mergulhar com peixinhos ou com os inofensivos tubarões martelo e deixar o corpo ir ao sabor das ondas? Tudo isto enquanto o sol brilha, praticamente 365 dias por ano. Em Cabo Verde são as “Ilhas do Sol”, para quem não dispensa momentos únicos à beira mar ou longas caminhadas pela areia, enquanto apanha conchinhas. Se preferir, também pode surfar, empinar uma pipa ou aventurar-se no windsurf ou kitesurf. Não há limites no paraíso, é só usar a imaginação e as atividades não faltam para quem é apaixonado pelo sol e pelo mar. Na Ilha do Sal 16
FOTO: TURISMO © ISTOCK.COM DE CABO / GALYNA_P VERDE