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ITInsight_24

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FACE 2 FACE

possíveis para aquela tecnologia e para o nosso comparativo, felizmente, era com uma

marca boa, e por isso, isso desafiou-nos a fazer coisas que víamos nesses produtos que

também nós tínhamos que o fazer, apesar de ser mais complicado, levar mais tempo,

e assim aconteceu.

Eu e o Jorge fechámo-nos num quarto do apartamento onde ele vivia na altura, fizemos

daquilo um escritório, e entre setembro e de dezembro [de 1993], a trabalhar 16

ou 18 horas por dia, fizemos o Contalib, uma contabilidade para profissionais liberais.

Basicamente, substituía os livros pretos de receitas e despesas e tratava do IVA e das

amortizações aos profissionais liberais, que é onde o Windows começava a entrar. Não

tanto ainda nas empresas. Esse produto foi pagando tudo, depois criou-se outro para

empresários em nomes individuais e, entretanto, fomos fazendo a faturação, a gestão

de stocks, etc..

Sendo que inicialmente não estava previsto, a partir de que altura é que começaram a

pensar em expansão internacional?

A internacionalização para os PALOP, primeiro para Angola e para Moçambique, quase

em simultâneo, deu-se por acaso. Em Angola, contactámos com um empresário angolano,

que queria representar os produtos da Primavera nesse país. Do ponto de vista da

legislação, os PALOP estão na penúltima ou antepenúltima versão da nossa. Tivemos

um distribuidor que fez a marca em Angola, desde logo em Luanda. Foi um distribuidor

exclusivo durante uns cinco ou seis anos. O mercado ganhou uma determinada dimensão

e os clientes começaram a exigir outro modelo e então adotámos lá o modelo português.

Com um canal aberto, com parceiros que estão certificados de acordo com as suas

competências e o número de técnicos que têm com certificações.

Em Moçambique aconteceu exatamente o mesmo. Primeiro

tivemos um distribuidor e depois passámos a ter

um canal aberto. E hoje a Primavera gere cerca de 350

parceiros, entre parceiros com quem tem uma ligação

direta e uma rede, também, de subdistribuidores, que adquirem

alguns dos nossos parceiros distribuidores.

Este tipo de produtos permite, agora, uma expansão internacional

a uma outra escala ou ainda não está exatamente

no âmbito da empresa?

Caracterizo [a Primavera] como uma pequena multinacional

que está presente em Portugal, no seu mercado,

que significa 70% da sua faturação. E está presente nos

PALOP, com 30% da sua faturação, sendo o segundo

maior mercado, de longe, o mercado angolano. Depois,

há cerca de dez anos, entrámos em Espanha, com o Windows,

mas não tivemos sucesso significativo. Temos um

conjunto de clientes em Espanha, continuamos a mantê-

-los, mas estamos à espera, hoje, das soluções cloud para

podermos dar outra passada. Desde logo, esperamos,

com o Jasmin, que é o produto para as micro e pequenas

empresas, chegar em tempo de novidade ao mercado espanhol

que é um mercado, que tudo indica, está menos

preparado para a cloud do que está o mercado português.

ITInsight 50

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