Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 1
Mensagem do Graal de Abdruschin - Literatura espiritualista
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138 19. Era uma vez…!
pensar e como também devia ser, e sim pela arte! Nesta o raciocínio
exerce função estritamente secundária. Onde quer, porém,
que o raciocínio alcance supremacia, a arte logo é degradada a
ofício, descendo imediatamente e de modo incontestável a níveis
baixíssimos. Trata-se duma conseqüência, que, devido à sua
simples naturalidade, nem pode ser diferente. Nenhuma única
exceção pode ser aí provada.
A mesma conclusão deve ser tirada também com tudo o
mais! E isso então não dá o que pensar aos seres humanos? Tem
de ser como se lhes caísse uma venda dos olhos. Para aquele que
pensa e estabelece comparações, fica bem claro que em tudo o
mais que é dominado pelo raciocínio, ele só poderá receber um
sucedâneo, coisa de pouco valor! Ante essa constatação, o ser
humano devia reconhecer a que lugar, por natureza, pertence o
raciocínio, se deva surgir algo certo e valioso!
Até agora, da ação viva do espírito, da intuição, só nasceu a
arte. Somente ela teve uma origem e um desenvolvimento natural,
isto é, normal e sadio. Mas o espírito não se manifesta no
raciocínio, e sim nas intuições, mostrando-se somente naquilo
que de um modo geral se denomina “coração”. Exatamente do
que os atuais seres humanos de raciocínio, desmedidamente
orgulhosos de si mesmos, escarnecem e ridicularizam prazerosamente.
Zombam assim do que há de mais valioso no ser humano,
sim, exatamente daquilo que faz do ser humano realmente
um ser humano!
O espírito nada tem a ver com o raciocínio. Se o ser humano
quiser melhorar finalmente em tudo, tem de observar as palavras
de Cristo: Por suas obras os reconhecereis! É chegado o tempo
em que isso acontecerá.
Somente obras do espírito contêm, por sua origem, a vida, e,
portanto, consistência e durabilidade. Tudo o mais, uma vez passado
seu tempo de florescência, terá de ruir por si mesmo. Ao
chegar a hora da frutificação, ficará patente o vazio!
Olhai a história! Somente a obra do espírito, isto é, a arte,
sobreviveu aos povos, que desmoronaram pela atuação de seu
raciocínio frio e sem vida. Sua sabedoria, tão altamente apregoada,