Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 1
Mensagem do Graal de Abdruschin - Literatura espiritualista
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19. Era uma vez…! 141
para o Além, o outro, porém, terá de deixar para trás, no desenlace,
como algo válido somente aqui, já que mais adiante de
nada lhe pode servir. O que deixa para trás vem a ser apenas instrumento
para os acontecimentos terrestres, meio auxiliar para a
época terrena, nada mais.
Se um instrumento não é utilizado somente como tal, e sim
ajustado muito acima de sua capacidade, lógico é que não terá
serventia para essa altitude, por se achar em lugar errado, acarretando
com isso também falhas de várias espécies que, com o
decorrer do tempo, resultarão em conseqüências nefastas.
A esse instrumental pertence, como o mais elevado, o raciocínio
terreno que, como produto do cérebro humano, tem de
trazer restrição em si, à qual tudo quanto é de matéria grosseira
corporal está sempre sujeito, por sua própria constituição. E o
produto não pode ser diferente da origem. Permanece sempre
ligado à espécie de origem. Do mesmo modo as obras que surgirem
através do produto.
Disso resulta, naturalmente, para o raciocínio, a mais restrita
capacidade de compreensão, somente terrena, estreitamente ligada
ao espaço e ao tempo. Já que ele descende da matéria grosseira,
por si morta, a qual não tem vida própria, logo, também ele
não possui força viva. Essa circunstância se manifesta, logicamente,
em todos os atos do raciocínio, o qual, por isso, permanece
impossibilitado de transmitir algo vivo às suas obras.
Nesses acontecimentos naturais imutáveis se encontra a
chave para as ocorrências sombrias durante a existência do ser
humano nesta pequena Terra.
Temos de aprender finalmente a distinguir entre o espírito e
o raciocínio, entre o núcleo vivo do ser humano e o seu instrumento!
Se esse instrumento for colocado acima do núcleo vivo,
como tem acontecido até agora, sucederá algo insano que há de
trazer já de origem o germe da morte, e assim, aquilo que é
vivo, o mais sublime, o mais precioso, será sufocado, atado e
separado de sua indispensável atividade, até que, inacabado, se
erga livremente dos destroços do inevitável desmoronamento
da construção morta.