Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 1
Mensagem do Graal de Abdruschin - Literatura espiritualista
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186 23. Submissão
O que há de doentio nisso é o emprego errôneo do sentido
destas palavras: “Seja feita a Tua vontade!” Elas não pertencem
ao lugar em que os seres humanos e as igrejas as utilizam.
A vontade de Deus reside nas leis da Criação! Portanto,
sempre que o ser humano diz: “Seja feita a Tua vontade!”, isso
equivale à afirmativa: “Quero prezar e seguir Tuas leis na Criação!”
Prezar quer dizer considerar; levar em consideração estipula,
porém, viver em conformidade! Só assim pode o ser
humano prezar a vontade de Deus!
Todavia, se ele a considera, se ele quer viver segundo ela, tem
antes de mais nada de conhecê-la também!
Mas é exatamente neste ponto que a humanidade terrena
pecou da maneira mais tremenda! A criatura humana até agora
jamais se importou com as leis divinas da Criação! Isto é, não se
importou com a sagrada vontade de Deus. Entretanto, nunca cessa
de repetir sempre de novo: “Seja feita a Tua vontade!”
Estais vendo quão irrefletidamente se apresenta o ser humano
terreno perante Deus! Quão insensatamente procura utilizar as
elevadas palavras de Cristo! Gemendo, não raro torcendo-se em
sofrimento e sentindo-se derrotado, mas nunca em jubiloso
louvor!
“Seja feita a Tua vontade” quer dizer na realidade: “Quero
agir em conformidade” ou “Quero a Tua vontade!” Analogamente
podia ser dito: “Quero obedecer a Tua vontade!”
Mas quem obedece faz também alguma coisa. Aquele que
obedece não fica inativo; a própria palavra já diz isso. Quem
obedece executa alguma coisa.
Contudo, da maneira como o ser humano de hoje diz: “Seja
feita a Tua vontade!”, então “ele próprio não quer fazer nada”,
pois no íntimo diz: “Age Tu que eu fico quieto!”
Com isso se sente engrandecido, pensa haver-se dominado,
“integrando-se” na vontade de Deus. O ser humano cuida-se
até mesmo superior a todos, julga ter realizado um incrível
progresso.
Todos esses seres humanos são, porém, imprestáveis fracalhões,
são vadios, visionários, fantasistas e fanáticos, e não,