Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 1
Mensagem do Graal de Abdruschin - Literatura espiritualista
Mensagem do Graal de Abdruschin - Literatura espiritualista
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150 19. Era uma vez…!
exerce, mas sim ser responsável pessoalmente, e sem proteção,
como qualquer outra pessoa, por tudo quanto fizer em seu cargo.
E não só espiritualmente, como materialmente também. Assim
cada qual tomaria as coisas muito mais a sério e com mais cuidado.
Certamente não mais se repetiriam tão facilmente os assim
chamados “erros”, cujas conseqüências são sempre irreparáveis.
Sem falar dos sofrimentos físicos e anímicos das pessoas atingidas
e de seus parentes.
Examinemos, todavia, mais de perto o capítulo pertencente
também a este assunto dos processos das assim chamadas
“bruxas”!
Quem por acaso chegou alguma vez a examinar os autos de
tais processos há de ter enrubescido de vergonha, desejando
nunca ter feito parte desta humanidade. Bastava outrora um ser
humano possuir conhecimentos sobre plantas terapêuticas, mediante
experiência prática ou adquirida por tradição, e com isso
prestar ajuda a pessoas doentes que o procurassem, era sem
mais demora arrastado a torturas de que por fim só se livraria
pela morte na fogueira, a não ser que seu corpo sucumbisse
antes às crueldades.
Até mesmo a beleza corporal, principalmente a castidade,
que se opusesse à vontade alheia, servia de pretexto e motivo.
E as atrocidades medonhas da Inquisição! Relativamente
poucos são os anos que nos separam desse “outrora”!
Da mesma forma que hoje reconhecemos essas injustiças,
também as reconhecia o povo de tais épocas. Pois esse não
estava ainda tão estreitado pelo “raciocínio”, nele ainda repontava
aqui e acolá o sentimento, o espírito.
Não se reconhece hoje uma total estreiteza nisso tudo? Uma
estupidez irresponsável?
Fala-se sobre isso com superioridade e encolher de ombros,
e, todavia, no fundo nada aí se alterou. Ainda se conserva intata
a presunção estreita com referência a tudo o que não foi compreendido!
Só que em lugar dessas torturas se recorre atualmente ao
sarcasmo público para tudo o que, devido à própria estreiteza,
não se compreende.