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Autenticidade Sustentável – Por: Mariana Sousa , Coach de Vida e
Reprogramadora Mental
Para que você construa uma
vida e uma personalidade autênticas,
sem fazer mal ao ambiente
Nos dias de hoje, mais que nunca,
ouvimos falar em autenticidade.
Viver de acordo com a sua verdade,
agir baseado nos seus valores
e na sua essência. Mas afinal, o
que é ser autêntico?
Mariana Sousa, Coach de vida e
reprogramadora mental, explica,
“Ser autêntico é uma arte.
É muito fácil passar desapercebido
no meio da multidão.
Mas se destacar por ser uma pessoa
original requer força, coragem
e um alto nível de autoconhecimento.
E para que essa sua
verdade se prolongue no tempo e
faça parte de maneira genuína da
sua vida, ela precisa ter 3 pilares
bem fortalecidos”. Pense numa
construção gigantesca.
Uma torre de 30 andares com
alta tecnologia em todas as áreas.
É indispensável uma base muito
sólida para garantir a segurança e
a solidez do edifício.
A mesma coisa acontece com
uma personalidade autêntica.
“Quanto mais genuíno um indivíduo
é, mais complexo e interessante
esse se torna, e assim, se
faz necessário uma boa base estrutural.
Por isso eu criei o termo
‘autenticidade sustentável’” expõe
Mariana.
A primeira base é o Autoconhecimento,
“O primeiro passo para
viver de acordo com a sua essência
é conhecê-la.” Ser autêntico
também significa ser verdadeiro.
Uma pessoa com essa característica
é sincera, honesta e verdadeira,
tanto com ela quanto com o
próximo.
“Eu tive uma cliente que estava se
divorciando aos 48 anos, tendo
começado o relacionamento com
o ex marido aos 14. E a primeira
coisa que ela me falou na nossa
primeira sessão foi “Eu não sei do
que eu gosto”.
Ela tinha passado os últimos 34
anos vivendo de acordo com as
preferências do seu marido e filhos.
Uma pessoa que não conhece a
sua essência não pode desenvolver
a sua autenticidade” apresenta
a Coach. Por isso, uma imersão
no Autoconhecimento é essencial.
Não adianta nada saber quem
você é, mas viver preocupado
com o que os outros pensam de
você, por isso o segundo pilar é o
Empoderamento.
“Além de ser uma questão de felicidade
e qualidade de vida, esse
pilar é também uma questão
de saúde física, pois ter os nossos
pensamentos, sentimentos e
ações alinhados é extremamente
importante” comenta Mariana.
O Brasil é o país com maior número
de pessoas com ataques de
ansiedade no mundo.
Esse número está diretamente
relacionado à insatisfação com a
própria vida e em consequência
uma sensação de viver sempre
fora de si mesmo.
Esperando o fim de semana, esperando
um grande amor, esperando
o jogo do time favorito de
futebol e afins. Se empoderar é
viver unicamente por você.
E assim, chegamos ao terceiro pilar,
o Respeito pela Autenticidade
alheia. Viver de acordo com a sua
essência invadindo e desconsiderando
o espaço do outro, não é
autenticidade.
É falta de educação. “Existem
pessoas que acreditam que ser
autêntico é falar tudo aquilo que
pensam sem “papas na língua”.
Mas essa atitude ultrapassa os limites
da autenticidade e se transforma
em grosseria.
É o extremo medo de não encaixar.
Costumam ser pessoas que
aparentam ser muito fortes e ter
uma autoestima elevada, mas
que por trás escondem uma fragilidade
que acaba produzindo
uma atitude de defesa atacando
outros”, ensina a reprogramadora
mental.
A pessoa que não respeita e agride
o espaço dos outros acaba
afastando todo mundo de perto
dela. Viver de acordo com a sua
essência, sem disfrutar e desenvolver
habilidades sociais não é
sustentável.
O que está sendo procurado é
uma autenticidade que se sustente
no tempo proporcionando
felicidade e um nível elevado de
qualidade de vida.
E esse resultado passa por uma
vida social saudável.
“Por isso o terceiro pilar para sustentar
a base da torre da autenticidade
é o respeito pela verdade
e pelo espaço das outras pessoas.
Trabalhando a nível consciente
e subconsciente e colocando em
prática esses três aspectos, se torna
inevitável o desenvolvimento
de uma vida autêntica sustentável”
finaliza Mariana.
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Somos reflexo dos espaços que habitamos! Por: Daiana Arnold, diretora criativa
na Casulo Arquitetura de Experiências
Não existe um espaço neutro, ou ele
nos afeta de maneira positiva, ou
ele interfere negativamente em nosso
comportamento.
Levando em consideração esta reflexão,
podemos constatar uma das razões
pela qual aumentou e muito, o
desejo de transformar nossos espaços
durante a pandemia.
O fato de ficarmos isolados em casa,
onde grande parte das empresas e profissionais
liberais acabou trabalhando
em regime de home office durante o
isolamento, nos fez refletir sobre o espaço
que habitamos.
O ser humano por natureza busca por
conforto e bem estar, e quando temos
um ambiente que conduz ao comportamento
e inspirações necessários, certamente
temos rendimento eficiente
em nosso trabalho, ou seja, o espaço
onde efetivamente trabalhamos gera
um resultado positivo se ele condiz
com a necessidade.
Por exemplo, ambientes coloridos,
com muita luz natural e contato com
a natureza, são produtores de inspirações
criativas, pessoas que trabalham
na área de criação, como marketing,
arquitetura, moda, design e até mesmo
alimentação são as mais beneficiadas
por interagir com ambientes assim.
Já ambientes claros, com tons suaves,
poucos elementos, uma iluminação
calmante e contato com a natureza, são
apropriados para pessoas que precisam
de muita concentração, como advogados,
cirurgiões, psicólogos, terapeutas.
Nota que um dos fatores que se repete
é o contato com a natureza, este artifício
será sempre positivo em qualquer
área, há alguns anos cresce a tendência
de utilizar paredes verdes em espaços
comerciais, e já aumentou muito o recurso
em espaços residenciais também,
as paredes verdes nada mais são do que
uma pequena ou grande parede preenchida
com plantas, sejam elas naturais
ou artificiais, o simples fato de ter contato
visual com uma planta, nos remete
a frescor e conexão com a natureza.
Esta tendência veio para ficar, e a chamamos
de Biofilia, que nada mais é do
que amor à vida. Este termo foi popularizado
por Edward Osborne Wilson,
publicado em seu livro em 1984. Wilson
descreve a biofilia como uma tendência
natural a voltarmos nossa atenção
às coisas vivas.
A pandemia nos trouxe de presente
como fator positivo, um tempo para
reflexão, onde percebemos que o ser é
mais importante do que o ter. Vamos
buscar cada vez mais por conexões
positivas, espaços com boas energias,
pessoas proativas e negócios com propósito.
Dito isso, volto ao início de nossa leitura,
onde cito o grande número de
pessoas buscando por renovações em
seus lares. Aumentando muito as solicitações
por reformas, transformando
seus espaços para que sejam mais produtivos,
que tenham uma iluminação
mais confortável e mais eficiente, para
que enquanto executamos nossas tarefas
diárias, podemos estar confortáveis.
Em conversas com comércio local, ligado
na construção civil, na região da
serra gaúcha, obtivemos informações
de que os meses de julho e agosto de
2020 superaram as vendas de qualquer
outro mês do ano, e mais ainda,
algumas dessas lojas, como a de revestimentos
por exemplo, superou as
vendas dos últimos cinco anos. Ou
seja, ao mesmo tempo em que as pessoas
ficaram em casa, com a incerteza
da pandemia, também estão se organizando
e realizando obras e reformas. Já
sentimos uma carência na mão de obra
local, bem como a falta de alguns produtos.
Agora, uma coisa é certa, além do desejo
de reformar ou transformar seus
espaços, as pessoas buscam por experiências
nos negócios, sejam elas no
atendimento ou algum produto inovador
que cause algum tipo de impacto
sustentável ou emocional.
Nenhum negócio mais resistirá por
muito tempo se o cliente não tiver uma
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online ou loja física.
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Coronavírus: as empresas depois de amanhã – Por: José Augusto Figueiredo,
Presidente no Brasil e Vice-Presidente Executivo para a América Latina da
Consultoria LHH
título desse texto faz uma analogia
O ao filme intitulado “O Dia depois
de Amanhã”, dirigido pelo alemão Roland
Emmerich, uma ficção científica
que retratou os efeitos catastróficos do
aquecimento global.
Diante dessa pandemia deflagrada pelo
COVID-19, as consequências também
estão sendo devastadoras, seja para a
saúde humana, seja no alto impacto na
economia mundial. Obviamente, isso
implica diretamente no mercado de
trabalho em todo desenvolvimento organizacional
que várias delas vinham
construindo, o que é preciso preservar,
dentro do possível, incluindo a tentativa
de manutenção de capital intelectual
devidamente capacitado.
Segundo a Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), a expectativa é de que o crescimento
do PIB global de 2020 reduza
de 2,9% para 2,4%.
A entidade classificou a pandemia
como a ameaça mais grave à economia
desde 2008. No Brasil, a contração será
de 4,4% em 2020, com riscos desses
efeitos negativos serem sentidos até
2023.
Conversando com CEOs brasileiros,
especificamente sobre a nossa economia,
identificamos três posturas de líderes
empresariais frente à crise:
a primeira é de um grupo com grande
preocupação com a saúde de seu time e
menos com o negócio, pois dependem
essencialmente dos mercados externos
com os quais as relações comerciais são
em dólar.
A segunda postura é representada por
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um grupo gigantesco, que tem, essencialmente,
manufatura local e depende
do comércio para escoar seus produtos.
Este, além da atenção aos colaboradores,
está duplamente impactado,
seja pelo baixo ou não consumo, seja
pelo câmbio de suas matérias-primas,
que destruíram suas margens.
Por último, tem a postura de um pequeno
grupo que também mantém
atenção na saúde do time, mas os negócios
vão de vento em popa, pois sua
cadeia de valor está sendo altamente
demandada nesta crise, como, por
exemplo, alimentos, gases medicinais e
itens farmacêuticos.
As percepções são distintas e o primeiro
grupo visualiza uma crise econômica
muito alinhada ao ciclo da própria
pandemia e aposta numa recuperação
mais rápida, já a partir de setembro.
Já o segundo está bastante assustado e
muito preocupado com a saúde financeira
de seus negócios, principalmente
pela capacidade de manter o fluxo de
caixa frente a um período ainda indeterminado.
Nos dois grupos há todos
os tipos de ações que impactam diretamente
as pessoas, desde desligamentos
pontuais, férias coletivas e antecipação
de férias individuais, redução de jornada,
licença não remunerada em larga
escala, até a suspensão de exigências
administrativas em segurança e saúde
no trabalho, determinada pela recente
Medida Provisória 927.
Fica evidente que a rápida reação diante
da ameaça à sobrevivência é fundamental.
Entretanto, muitos desses
CEOs estão sofrendo e lamentando a
perda de todo investimento realizado
nos últimos anos em treinamentos,
projetos de cultura, desenvolvimento
de líderes etc., ou seja, a construção de
um bem intelectual imensurável. Escutei
de um líder: “cairemos dois andares
na pirâmide de Maslow”.
Tudo indica que a crise será duríssima
com muitos colegas e trabalhadores em
geral perdendo o emprego.
Segundo estimativa da XP investimentos,
o desemprego pode atingir 40 milhões
de brasileiros. Dados recentes,
levantados pela equipe da LHH, apontam
que de cada 10 empresas, oito farão
readequação dos seus quadros.
Muitas deixarão de existir ou entrarão
em recuperação judicial e despencarão
na escala de Maslow.
Tudo isso faz parte do contexto, mas o
que não é óbvio na cartilha dos CEOs é
o como fazer isso.
Como preparar a organização para entender
essa necessidade?
Como apoiar os líderes e formadores
de opinião na execução deste processo?
Como cuidar da saída das pessoas?
Como identificar o que elas precisam?
Como cuidar dos colegas que ficam?
Como estabelecer um novo contexto
organizacional para que as pessoas se
engajem genuinamente e não só por
medo de perder o emprego?
Como não olhar para o time depois da
tempestade e achar que eles são os sobreviventes?
Como manter a porta aberta para
aqueles talentos que poderão voltar?
Como cuidar da imagem da Companhia
frente aos colaboradores que
saem e também são clientes da própria
empresa?
É notório que os questionamentos dos
líderes são complexos e merecem a
atenção e apoio especializado nesse cenário
drástico de mudança.
Afinal, se essa queda na pirâmide de
Maslow não for bem feita, todo o investimento
e trabalho construído no
que diz respeito à construção de culturas
organizacionais e desenvolvimento
de talentos serão destruídos.
E as consequências para os negócios?
Desastrosas.
Afinal, não podemos esquecer que empresas
são feitas de pessoas.
Entendemos a premência das ações,
mas é preciso cuidar das pessoas tanto
do ponto de vista da saúde frente ao
vírus quanto frente à crise econômica
que se avizinha.
Que ao final de tudo, as empresas possam
ter cuidado da sua cultura organizacional
e do seu maior patrimônio
que são as pessoas, mesmo as que por
ventura tiveram que sair.
O perfil do imigrante empreendedor – Por: Elilde Browning,Professora e
escritora,autora dos livros E assim foi a vida, com uma versão em inglês,
Paths of life, Crônicas de um tempo infinito e Voltando a viver, a ser publicado em
fevereiro de 2021
Para um imigrante empreendedor
ser bem sucedido em
um país estranho precisa ter
qualidades excepcionais de conhecimento
nesse setor, firmeza
de pensamento e muita coragem
para os desafios que, certamente,
enfrentará. Na maioria das vezes,
quando se toma essa decisão, já
se conhece muitos detalhes sobre
a cultura, costumes e comportamentos
daquele lugar. Embora
saibam que, haverá sempre uma
diferença entre essas informações
e a realidade. O mais importante,
porém, é o que visualizam sobre
as oportunidades que terão e as
atividades que querem exercer ou
empreender.
Controlar as emoções é um fator
primordial para seguir em frente
de tudo que ficou para trás.
Os Estados Unidos é o país de
maior número de imigrantes, por
ser considerado onde todos os
sonhos se realizam.
O denominado: sonho americano.
E, ainda, por ser um lugar
de grandes oportunidades para
qualquer pessoa que não tem
medo de desafios e coragem para
enfrentar duras batalhas.
Há muitas maneiras de se tornar
um imigrante na América do
Norte.
Todavia será preciso sempre observar
as normas e as exigências a
serem cumpridas.
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Conheci o senhor Alejandro
Martinez, um mexicano milionário,
que ao visitar a Disneyword e
ficar empolgado como tudo que
viu, sentiu e vivenciou, decidiu
vender tudo que possuía em seu
país e mudar-se com a família
para a Florida. Ele percebeu que
poderia ampliar os seus negócios
num país de grandes oportunidades.
A sua visão de empreendedor levou-o
ao ramo imobiliário e em
alguns anos se tornou um dos homens
mais ricos no setor.
Como ele era um homem de
princípios, imigrou de maneira
legal e, assim, pode desenvolver
os seus negócios sem nenhum
contratempo.
Como imigrante, passou por momentos
difíceis e, enfrentou preconceitos
e xenofobia, mais nunca
desistiu porque sabia que essas
situações são comuns, para quem
quer viver num país que não é o
de sua origem.
Ainda, os seus filhos conseguiram
estudar em grandes Universidades
e tornaram-se profissionais
de alto gabarito.
A visão ampla de empreendedor
levou-o ao sucesso e concluiu,
realmente, que vivia em um país
onde dreams come true.
O mundo conhece a história dos
cubanos que, fugiram da Ilha de
Cuba em direção aos Estados
Unidos, por fatores econômicos e
socioculturais. Eles saiam à noite
em embarcações precárias, muitos
com a família, arriscando suas
vidas, em busca de um novo viver.
Naquela travessia pelo mar, muitos
levavam em suas mentes projetos
de empreendedorismo, e,
certamente visualizavam como
poderiam colocá-los em prática.
Muitos morreram nesse caminho
turbulento e difícil. Apesar de
tudo, outros que tinham as mesmas
ambições, não desistiram
porque a força que os movia era
mais forte.
Eles tinham determinação, coragem
e sabiam que ultrapassariam
todos os desafios que se atrevessem
a cruzar as suas jornadas.
Muitas leis foram criadas, pelo
Congresso Americano, para conter
a entrada desses imigrantes.
Todavia, como o mundo, embora
se tenha a demarcação de cada
país, pertence a humanidade, eles
estavam dispostos a enfrentar todas
as dificuldades, para a realização
de seus sonhos
Hoje conhecemos na Flórida o
bairro dos Espanhóis a famosa
Little Havana que é o vibrante coração
cubano de Miami, com galerias
de arte latino-americanas
e restaurantes com o paladar da
comida daquele país.
Há um comércio pulsante com
uma variedade imensa de lojas,
bancos e empreendimentos.
Os famosos cafés com janelas
amplas servem o café típico com
clientes fumando charutos. Na
Calle Ocho (SW 8th Street) os
moradores discutem política sobre
dominós no Maximo Gomez
Park, apelidado de Dominó Park
pelos habitantes locais”.
O estado da Florida ganhou grandes
empreendedores, que apenas
precisavam de uma oportunidade,
para por em prática o seu
mundo visionário.
E, ainda, o seu idioma que é um
dos mais falados pela maioria dos
habitantes ao redor.
A solidariedade é um fator importante
entre todos.
Eles se apóiam e se ajudam mutuamente.
Essa forma de agir, torna-os
unidos e fortes para vencer
os problemas, em suas mais variadas
dimensões.
Conheço o Engenheiro civil Paulo
Costa que, um dia, decidiu
mudar-se para os Estados Unidos
munido, apenas, de um diploma
de curso superior e uma vontade
férrea de alcançar sucesso num
país estranho. Os seus primeiros
anos foram difíceis no exercício
de atividades que estavam fora
do que aprendera em seu país de
origem
– O Brasil. Esse detalhe não lhe
tirou a força e a coragem que dispunha
para uma escalada ascendente.
A sua visão de um jovem empreendedor
o levaria um dia a descobrir
que a educação e o conhecimento
são fatores importantes
para o desenvolvimento, pessoal,
e, o de uma Nação. Aprimorou
os seus estudos na língua inglesa
e também em computação e um
dia consegue ingressar na Florida
International University, no
exercício de uma função, cujo
trabalho ajudaria àqueles que entendem
que estudar é ter sempre
novos horizontes à sua disposição,
e, ainda visualizar um mundo
diferenciado.
Numa tarde de verão, estava em
seu apartamento no andar 51 do
edifício, onde reside, e pude ver
o mais lindo por do sol de toda a
minha existência e extasiada pensei:
Deus existe! Morar ali é um premio
que lhe foi concedido pelo
Criador, pelos longos anos de
trabalho e dedicação numa das
maiores Universidades dos Estados
Unidos.
Os seus filhos estudaram em Universidades
famosas e todos são
úteis à Comunidade dando, assim,
uma parcela de contribuição
ao país que acolheu o seu ascendente.
No final do século XIX e começo
do XX milhares de italianos emigraram
para os Estados Unidos e
América do Sul por razões econômicas.
A crescente indústria
Norte Americana precisava de
trabalhadores e em pouco tempo
a comunidade italiana tornou-
-se uma das mais prósperas. Em
Manhattan precisamente na Mulberry
Street eles formaram uma
comunidade denominada Little
Italy.
No Brasil, inicialmente, esses
imigrantes, foram trabalhar nas
colheitas de café na região de São
Paulo e, ainda para outros estados
como Santa Catarina de Espírito
Santo. Muitos empreendimentos
tiveram a sua notável contribuição.
A famosa iguaria a pizza é
internacionalmente conhecida e
apreciada.
Qualquer povo que emigra para
um novo país leva, também, a sua
cultura, seus hábitos, seu idioma,
sua culinária e num entrosamento
perfeito enriquece o modus vivendi
do novo lugar.
Há 200 milhões de imigrantes no
mundo quase 3% da população
global.
Os Estados Unidos é o que mais
recebe imigrantes por ser um
país economicamente desenvolvido.Em
2010 eles somavam 42,8
milhões sendo que 11,5 desses vivem
ilegalmente no país.
A definição que o departamento
norte americano faz de um imigrante
segundo um conjunto de
leis é:
“qualquer individuo que se encontre
dentro da nação e que não
seja nacional ou cidadão dessa,
com algumas exceções”.
O desenvolvimento do mundo
em seus mais amplos aspectos
deve-se, aos empreendedores que
não têm medo de arriscar em novas
empreitadas, e, sempre estão
revestidos de otimismo, autoconfiança,
coragem, persistência, resiliência
e um bom projeto.
Não importa se é um nativo de
um país ou um imigrante porque
a idéia do empreendedorismo é
descobrir dentro de si, o que gosta
de fazer e ter idéia de como comercializá-lo.
Todos têm suas motivações e a
certeza de que o empreendimento
terá sucesso.
17
O futuro do profissional de Comércio Exterior – Por: Alessandra Bacci é Head de
Pessoas na eCOMEX-NSI
Para potencializar a absorção
da transformação digital no
mercado de Comércio Exterior,
é fundamental compreendermos
que, no futuro, todas organizações
serão empresas de tecnologia
A pandemia do novo coronavírus
acelerou não somente o processo
de transformação digital, como
desencadeou uma necessidade
de autoconhecimento e autodesenvolvimento
dos profissionais
em todos os níveis da organização.
Como em toda crise severa,
a adjeção desses fatores resultou
em uma janela de oportunidades
para que se conquiste a valorização
equitativa dos papéis da tecnologia
e das pessoas na evolução
da empresa.
O momento é de convergência
e todos na organização já compreenderam
que as pessoas terão
papel central nesse processo
de transformação tecnológica.
Nesse sentido, as inovações digitais
já não provocam a mesma
resistência de antes por parte dos
colaborares e não se limitam somente
aos ganhos de eficiência e
produtividade.
A transformação é digital e comportamental
O que vivenciávamos até então
era um desalinho entre as inovações
de sistemas e a evolução dos
recursos humanos da empresa,
em que os profissionais, mesmo
conscientes da necessidade de
rápida adaptação para sobreviverem
no novo mercado, não
conseguiam reagir no mesmo
compasso das transformações digitais,
tampouco aproveitar todas
suas potencialidades.
A pandemia e os reflexos do distanciamento
social, que vão desde
o aumento do uso da tecnologia
básica em nosso dia a dia aos
desafios de se manter a produtividade
no home office “forçado”,
definitivamente acelerou o futuro.
Por isso, é inevitável intensificar a
transformação comportamental
dos colaboradores, processo que
deve ser fomentado pela empresa
por meio de capacitação, avaliações
e engajamento da liderança.
Tecnologia humanizada: equilíbrio
operacional ao alcance das
empresas
Em seu livro “FUTURO S/A”,
André Souza, CEO da empresa
homônima, realiza um compilado
de conteúdos referentes à
transformação cultural das organizações.
Uma de suas frases representa
com fidelidade a importância de
se discutir o papel das pessoas
ante a digitalização em massa que
tende a continuar nos próximos
anos.
“… O humano vai mostrar que o
humano precisa ser humano.
E que o robô será robô”.
Por mais despretensioso que possa
parecer, esse trecho reforça que
não se trata de substituir o trabalho
humano e ofuscar seu protagonismo,
mas de atribuir uma
abordagem plenamente estratégica
para que os profissionais sejam
valorizados.
A insistência em sistemas manuais
reduz a participação humana
a tarefas repetitivas que beiram a
exaustão, comprometendo oportunidades
de destaque para o indivíduo.
Por isso, pensar na utilização
da tecnologia de forma
humana deve ser uma medida
imediata para empresas interessadas
em absorver o potencial
por trás da transformação digital,
sem desconsiderar as consequências
positivas dessa movimentação
à realidade de trabalho compartilhada
internamente.
O profissional de Comércio Exterior
cada vez mais tecnológico
Em outros tempos, planilhas e
modelos manuais foram importantes
para nosso segmento, mas
a aceleração da tecnologia, entre
movimentos governamentais e a
obtenção de resultados animadores,
aponta para a urgência de se
inserir o profissional de Comex
em um ambiente digital, tanto no
aspecto técnico como no intelectivo.
Atualmente, uma gestão que lide
com a complexidade do Comércio
Exterior não pode simplesmente
ignorar o sucesso para o
planejamento estratégico identificado
nessa coexistência entre
ser humano e máquina.
Com essa mudança no mindset
da operação e a automatização
de processos, o potencial de cada
um dos profissionais será evidenciado.
Não por acaso, aquela resistência
à transformação digital tem
deixado a pauta das pessoas, que
estão conscientes quanto à naturalidade
do tema.
O Comércio Exterior é um exemplo
concreto e capaz de dimensionar
o real impacto da tecnologia
sobre a gestão de uma empresa.
O objetivo é potencializar o tempo
e o talento humano, utilizando
os sistemas para resolverem
problemas complexos de forma
simples e eficiente. Dessa forma,
soluções inovadoras são grandes
aliadas, não obstáculos.
19
Combinando a automação BPM para melhorar a eficiência dos processos – Por:
Nilson Yoshihara, Territory Services Manager na Red Hat Brasil
O BPM e seu conjunto de ferramentas,
metodologias e boas práticas
proporcionam a agilidade
necessária para que a empresa se
adapte rapidamente às necessidades
do negócio.
Além do desenvolvimento de soluções
de BPMS (suítes de automação
de processos), a onda da
Gestão de Processos trouxe uma
nova abordagem ao mercado,
partindo da perspectiva de que
a empresa é uma coleção de processos
e, portanto, conhecê-los
e documentá-los é fundamental
para otimizá-los e, consequentemente,
melhorar a performance
operacional das organizações.
clientes e usuários.
Neste contexto, as companhias
investiram tempo e recursos para
modelar processos AS IS e redesenhá-los
num modelo TO BE
futuro, para, a partir de então,
usar as ferramentas de automação
na realização do deploy do
processo. Mas a realidade não foi
bem assim.
Desde o início dos anos 2000,
o mercado vem percebendo
a importância do Gerenciamento
de Processos do Negócio, conceito
conhecido como BPM (Business
Process Management), na
sigla em inglês.
A abordagem tem como foco o
gerenciamento adaptável, desenvolvido
para sistematizar e facilitar
processos organizacionais
complexos, dentro e fora das empresas.
Um importante contraponto ao
modelo das soluções de megasuites
de softwares empacotados,
os Sistemas de Gestão Empresarial
ou ERP (Enterprise Resource
Planning), muito utilizado até
então.
Por isso, é vista como fundamental
para tornar as organizações
mais eficientes e competitivas no
mundo digital.
Enfrentando desafios
A adoção do modelo passou a fracassar
em diversas organizações,
pela falta de clareza sobre quando
usar tecnologias de BPMS e qual
a abrangência das técnicas dessa
abordagem para resolver problemas.
Ou seja, o BPM não deveria ser
a única opção para resolver todos
os problemas de automação das
empresas.
Existem muitas atividades ad
hoc, que podem ser executadas a
qualquer tempo em um fluxo de
processos, comportamento difícil
de implementar em uma suíte de
automação de processos BPMS.
O mesmo acontece em alguns casos
nos quais é mais factível a implementação
via desenvolvimento
de um sistema de aplicação e
não da automação via tecnologia
de workflow.
As últimas duas décadas trouxeram
muitos aprendizados sobre
Gestão de Processos dentro das
empresas, entre eles o uso da automação
de processos combinada
a outras abordagens, como robôs
ou desenvolvimento de sistemas
de TI, para garantir eficiência aos
usuários de negócios.
Em resumo, criar fluxos de trabalhos
automatizados é uma das
maneiras de criar processos digitais,
mas não a única forma
de trazer essa experiência para
23
Produtividade no trabalho: a vantagem dos dados transformados em valor para
conquistar o equilíbrio Por: César Garcia, Diretor de projetos e desenvolvimento
da Meeta Solutions
Não é de hoje se que se discute
produtividade no ambiente
de trabalho. Claro que os
parâmetros foram mudando ao
longo dos anos. As facilidades da
tecnologia influenciaram tanto
positiva, como negativamente.
Em tempos de home office veio
mais à tona ainda a necessidade
do controle de produtividade de
funcionários e também dos gestores.
Além do volume do trabalho, é
preciso conciliar as tarefas domésticas,
o tempo dedicado aos
filhos e ainda lidar com as distrações
externas, que nos tiram foco.
Não só pela crise atual, mas no
geral, nos últimos anos as empresas
estão sendo demandadas a fazerem
cada vez mais com menos.
Tempo tornou-se um ativo valioso,
que quando perdido não pode
ser recuperado. Mas, a verdade
é que, hoje, mais do que nunca,
exige-se um alto nível de produtividade
de todos nós, inclusive
com consequências econômicas.
Um estudo da FGV, divulgado há
alguns meses, aponta que a baixa
produtividade do brasileiro é um
grande entrave para o crescimento
sustentável do Brasil.
Ela é a mesma há 30 anos e está
bem abaixo dos demais países.
Ou seja, o que um norte-americano
faz em 15 minutos e um
26
alemão ou coreano, em 20 minutos,
o brasileiro normalmente
leva uma hora para fazer. Dados
que mostram a necessidade de
aprimoramento desse controle da
produtividade no trabalho.
Além disso, segundo o Relatório
de Trabalho Empresarial dos
EUA, Workfront, a quantidade de
tempo que os colaboradores gastam
trabalhando é inferior à metade
do expediente diário (a jornada
é, geralmente, oito horas).
Estima-se que apenas 39% de um
dia de trabalho seja produtivo.
E é errado dizer que existem culpados.
Os motivos que levam à improdutividade
são inúmeros e podem
estar relacionados não só às
distrações pessoais, como também
à má gestão e falta de direcionamento
do time.
Seja em casa ou no escritório.
Poderíamos fazer uma lista de
interferências e suas origens que
têm como resultado final a queda
da produtividade no trabalho, no
dia a dia.
Porém, mais do que saber se nosso
time e até nós mesmos estamos
usando bem o tempo, a questão
é como saber se estamos conseguindo
equilibrar todas essas tarefas.
Onde conseguir essa informação
de forma precisa e concreta?
Isso porque, normalmente, o
conceito de produtividade e os
parâmetros de avaliação variam
de pessoa para pessoa.
Muitas vezes, quem é improdutivo,
considera-se extremamente
produtivo e quem é produtivo se
acha extremamente improdutivo.
Por isso, confiar apenas no feeling
pessoal, de quem avalia e de
quem é avaliado, não costuma
ser totalmente efetivo e não traz
uma visão realista do cenário.
Pelo contrário, pode ser parcial
demais.
É preciso ir além da visão empírica.
Basear-se em dados, informações
de valor, que não sejam
administradas ou inseridas por
alguém manualmente.
E é aí que entram as ferramentas
para medir produtividade, que
embora já existam há algum tempo,
ainda têm seu potencial subaproveitado.
Especialmente porque, em um
primeiro momento, quando falamos
sobre implementar uma
solução de controle de produtividade
de funcionários dentro da
empresa, muitos ficam reticentes.
Na linguagem popular podemos
até dizer de “cabelo em pé”.
Existe o receio de invadir e também
de ter sua privacidade invadida.
Mas, o que nem sempre é
olhado como prioridade é o equilíbrio
que isso traz.
É preciso realmente desmistificar
a ideia de que a tecnologia é boa
só para um lado, quando na verdade
ela é capaz de beneficiar as
duas partes no que tange à mensuração
da produtividade no trabalho
e na vida pessoal.
De um lado, a vantagem de se ter
um olhar justo, que permita direcionar
melhor as tarefas, enxergar
necessidades de melhorias,
identificar lacunas de treinamentos
no time de colaboradores, déficits
e até procrastinações, se elas
existirem.
Do outro, é uma chance de auto
avaliação, de um direcionamento
claro e embasado em fatos concretos,
de como o seu tempo está
sendo usado.
Estamos falando de otimização
do tempo, de evitar levar trabalho
para a casa e, ao final, sentir-se
muito mais satisfeito com relação
ao seu papel na organização.
Estamos falando de equilíbrio e
não de controle.
E isso nem sou eu quem está dizendo.
Um recente estudo feito por pesquisadores
da Universidade de
Illinois incentiva as pessoas a
definirem limites em suas vidas
profissionais.
A pesquisa afirma que, se os funcionários
tiverem um senso de
controle sobre as interferências
do trabalho na vida pessoal, eles
poderão lidar melhor com o estresse.
E isso compensa em produtividade
quando eles se envolvem novamente
com o trabalho.
Mesmo porque, apesar de todos
os sentimentos positivos que têm
pairado sobre o homeoffice, 52%
dos entrevistados em uma pesquisa
pela Robert Half acredita
que estão trabalhando mais horas
em casa do que antes.
O que faz com que gerir o tempo
melhor, seja crucial.
Ou seja, se eu como gestor ou
alguém do meu time tiver claro,
com transparência e imparcialidade,
quanto dedica do seu
tempo à tarefa e, principalmente,
às atividades que possam estar
tirando o seu foco do trabalho,
existirão ganhos substanciais de
produtividade no trabalho. Tem
um reflexo sim nos negócios e na
competitividade.
Por corroborar uma visão ampla,
360º. Mas, principalmente, tem
um grande ganho no lado pessoal.
E esse talvez seja até maior.
27
É possível maximizar os resultados do ERP através do suporte em tempo real? Por: Luiz Gustavo Dias,
Tech Partner na logithink
Para que a tecnologia provoque
efeitos em grande escala e
amplifique os resultados de uma
empresa, é necessário se atentar a
meios de extrair o real potencial
da inovação no ambiente de trabalho.
Realizar a implementação de um
sistema de gestão empresarial é
o primeiro passo para mudar a
perspectiva operacional de qualquer
empresa. No entanto, considerando
todas as contribuições
ligadas à figura do ERP, não se
pode depositar todas as esperanças
na simples presença da máquina
e esperar que a mesma sustente
um ambiente corporativo
100% orientado à inovação. Existem
meios disponíveis no mercado
para conduzir um melhor
aproveitamento dos benefícios
que a tecnologia tem a oferecer, e
os serviços de AMS (Application
Management Services) apontam
para um caminho de estabilidade
tecnológica extremamente positivo.
Nesse sentido, é importante indicar
o que de fato pode ser melhorado
com o apoio pontual de
um suporte em tempo real para
as plataformas automatizadas
instaladas. Mais do que preservar
a qualidade de ferramentas consolidadas,
trata-se de uma sinalização
clara de que a organização
em questão está preocupada em
extrair o que há de mais proveitoso
em termos de Transformação
Digital.
Visão estratégica para
acompanhar novas demandas
Mudanças ocorrem a todo instante,
principalmente em um
quadro empresarial cada vez mais
receptivo às novidades mercadológicas.
Essa noção de adaptabilidade
também se aplica ao AMS
na medida em que se mostra uma
operação atualizada ao momento,
isto é, preparada para suprir as
necessidades de organizações de
grande, médio ou pequeno porte,
sem desconsiderar a complexidade
de um período de recuperação
econômica.
Para o pós-pandemia, contar com
um planejamento estratégico flexível
e de caráter imediato é uma
tendência praticamente obrigatória.
Ter uma equipe de sustentação
especializada no tema, com
todos os artifícios necessários
para interpretar etapas de diagnóstico
e resolução de demandas
de forma assertiva, são razões que
justificam o investimento em um
setor de gerenciamento de serviços
terceirizado.
Mudança operacional em
prol da redução de custos
Garantir a eficácia de um ERP
não é uma tarefa de simples execução.
É comum se deparar com
inúmeras variáveis que podem
comprometer e até dificultar a obtenção
de resultados satisfatórios.
Por isso, o gestor não deve encarar
a implementação tecnológica
como uma missão cuja responsabilidade
pertence somente à uma
governança interna imatura no
quesito inovação. Obviamente,
não há nada de errado em optar
por meios de facilitar essa transição
ao digital.
Entre as vantagens de se delegar a
gestão de TI, a empresa encontra
um espaço propício à redução de
custos por diversas fontes. Além
de reduzir exponencialmente a
ocorrência de problemas técnicos
voltados para o ERP, o que por si
só já diminui possíveis prejuízos
financeiros, também se demonstrará
alcançável um aumento no
rendimento e na produtividade
interna, em harmonia com atualizações
e manutenções centralizadas.
Oportunidade para abraçar
a Transformação Digital
Nos últimos anos, o debate acerca
da Transformação Digital tem
acompanhado a evolução do papel
humano no que podemos
chamar de onda tecnológica. Não
é sobre ignorar a utilização de
soluções inovadoras, mas compreender
os melhores métodos e
aproveitá-las ao máximo, criando
uma existência sustentável entre
profissional e tecnologia. Dentro
dessa proposta de entendimento
estratégico sobre a utilização de
um ERP, discutida ao longo do
artigo, os serviços de AMS favorecem
à construção de uma cultura
organizacional alinhada com
os maiores benefícios por trás da
digitalização.
Tão importante quanto o respaldo
técnico evidenciado pelo uso
de softwares de gestão empresarial,
é a certeza de que o componente
humano continuará habitando
uma rota de crescimento
gradual, sem o entrave de obstáculos
que poderiam ser evitados
com serviços de AMS. No fim, o
objetivo máximo do suporte em
tempo real é justamente facilitar
a vida de todos os envolvidos no
cotidiano operacional, assegurando
um funcionamento constante
da área de TI.
29
Como preparar o seu time para a inovação aberta com startups – Por: Bruno Rondani , fundador e CEO
da 100 OPEN STARTUPS
Defina desafios e estratégias apenas
após conhecer o ecossistema e o
potencial das startups: o que elas oferecem
e buscam.
Tenho visto cada vez mais empresas interessadas
em se juntar ao mundo da
inovação aberta ou, como temos definido,
começar a fazer open innovation
com startups. Porém, muitos gestores
nos procuram na 100 Open Startups
por não saberem por onde começar, ou
em busca de orientações sobre como
aprimorar o processo, seja em seu próprio
trabalho, seja na preparação das
suas equipes para esse jogo.
Por isso, escolhi dedicar meu texto deste
mês a esse assunto, trazendo reflexões
e dicas relacionadas a três temas
principais que o permeiam: aspectos
de desenvolvimento pessoal; aprendizados
de o que não fazer e de o que fazer.
Então, decidi preparar o conteúdo
em tópicos curtos, para facilitar a leitura
e futura consulta de forma prática.
Aspectos de desenvolvimento
pessoal
Ao atuar com startups, você vai interagir
com pessoas que apostaram
em ousar, inovar e arriscar parte de
suas carreiras em projetos de impacto.
Você pode aprender a desenvolver essas
habilidades na sua própria carreira,
acompanhando as jornadas deles,
cheias de altos e baixos, pressões e conquistas.
Esteja aberto ou aberta para
contribuir, trazer a sua visão, experiência
e dar feedbacks.
32
Adote uma postura de cocriação. Abra
a cabeça junto com os empreendedores
e explore as possibilidades, em vez de
apenas julgar ou selecionar. Teste a sua
capacidade de contribuir e a capacidade
do empreendedor de te ouvir, faça
com que ambos assumam um pouco a
posição do outro para explorar caminhos.
Por mais experiente que o empreendedor
seja, você está exposto a desafios
na sua empresa e no mercado que ele
ou ela talvez desconheça ou não tenha
a mesma clareza que você.
Por menos experiência que você tenha
em empreender, sua vivência e visão
podem abrir os olhos dos empreendedores
para algumas ideias.
Criar essa empatia e abertura na conexão
trará benefícios de aprendizados
a ambos, e cada interação será uma
oportunidade de as duas partes saírem
melhores.
Controle a ansiedade do empreendedor
em fechar negócio e parcerias com
a sua empresa. Seja transparente nas
suas intenções e possibilidades dentro
da companhia e ofereça o seu melhor a
cada interação.
Dicas de o que não fazer na
inovação aberta
Evite críticas e julgamentos precipitados.
Inovação é um jogo difícil. Não
tem certo e errado para o novo.
Desafie as suas próprias opiniões ouvindo
o empreendedor. Respeite o
tempo dele ou dela dando-lhe a atenção
devida.
Evite pedidos que gerem desconforto
ao empreendedor que tem poucos recursos,
como reuniões excessivas para
extrair conhecimento dele, sem lhe dar
nada em troca.
Não peça que ele realize atividades que
consumam tempo e recursos – que são
o que ele tem de mais escasso – com
atividades para as quais não vai dar
atenção, como Provas de Conceito,
Demonstrações e Relatórios, se não tiver
claramente uma oportunidade real
a oferecer. Procure sempre equilibrar o
custo da interação para as startups com
pedidos prematuros.
Não prometa coisas que não tenha alçada
para decidir e não crie expectativas
desnecessárias. O empreendedor
está em uma posição de sonhador.
Ele ou ela pode abraçar desafios confiando
em você e vai tender, pela posição
dele ou dela na relação, a receber
oportunidades com um otimismo
muitas vezes exagerado. Ajude para
que este profissional mantenha o pé
no chão em termos dos passos e etapas
pelas quais precisará passar até concretizar
algo.
Aprendizados de o que fazer no
relacionamento com startups
“
Defina desafios e estratégias apenas
após conhecer o ecossistema e o potencial
das startups: o que elas oferecem
e o que elas buscam.”
Os insights que você pode receber das
startups, antes de definir o que quer,
são fundamentais.
Entenda que existem muitas formas
de interagir com estas novas empresas.
Crie jornadas diferentes para objetivos
diferentes. Por exemplo, Business Operation,
Business Partnership e Corporate
Development.
Por fim, defina bem o que consegue
agregar às startups e faça da jornada de
relacionamento com elas um benefício
em si.
Essas dicas são frutos da nossa experiência
acompanhando o desenvolvimento
de open innovation com startups
no país desde o seu início, e vendo
cada vez mais empresas se envolvendo
com o tema, ainda que sem programas
estruturados.
Tenho certeza de que, com estas dicas
em mente, a sua experiência e a da sua
equipe, no relacionamento com empreendedores
e empreendedoras, será
muito mais valiosa, inspiradora e proveitosa
para ambos.
As quatro fases da tão sonhada Reforma Tributária – Por: Ana Campos é Especialista em Aquisições e
Reestruturações e sócia fundadora da empresa Grounds, empresa de consultoria inteligente especializada
nas áreas contábil, tributária, trabalhista, previdenciária.
Entenda as etapas e expectativas
em torno da Proposta do
Governo, que inclui unificação e
simplificação de tributos
Que o sistema tributário brasileiro
é complexo, caro e, em larga
medida, vai contra a lógica de eficiência
tão em voga no ambiente
de negócios atual, não é exatamente
uma novidade.
Para termos uma ideia, hoje as
empresas gastam mais de 1.500
horas por ano, apenas para declarar
impostos e tributos para a
Fazenda.
O impacto desses desafios, vale
frisar, não pesa só no bolso do
contribuinte. Segundo dados
divulgados pela própria equipe
econômica da Presidência da República,
atualmente, nada menos
que espantosos 51% do PIB são
gastos com contencioso tributário
federal.
Tão antigo quanto essas mazelas,
reside o desejo (ao menos no
discurso) dos mandatários que
governaram o país ao longo dos
últimos 26 anos, em aplicar uma
ampla reforma tributária que traga
mais simplicidade para o modelo
fiscal nacional. Todavia, em
todo esse tempo, não tivemos
grandes avanços e, de Fernando
Henrique Cardoso a Michel Temer,
pouco se concretizou para
reformularmos o, já celebre, carnaval
tributário brasileiro.
Dentro deste contexto, no último
dia 21 de julho, o Governo Federal
enviou uma proposta de reforma
tributária para o Congresso
a ser aplicada em 4 fases e que
promete reduzir custos, simplificar
tributos, trazer mais segurança
jurídica, transparência, maior
equidade e “fim de privilégios”.
Ao longo deste artigo, analiso, em
linhas gerais, cada fase da proposta
e as especulações em torno do
tema. Teremos, enfim, avanços?
1ª Fase: Unificação do PIS
e da COFINS
O primeiro passo para a reforma
tributária do Governo Federal
envolve a criação do CBS (Contribuição
Social sobre Operações
com Bens e Serviços), tributo que
unificaria as contribuições sociais
do PIS e COFINS, com alíquota
de 12% e validade imediata após
a publicação da Lei – o projeto de
criação do CBS já foi apresentado
ao Congresso, por meio da PL
3887/2020.
Segundo o Governo Federal, uma
das grandes vantagens deste primeiro
passo envolve um ganho
de transparência, pois o tributo
incidiria sobre a receita bruta, e
não mais sobre todas as receitas
das empresas.
Por outro lado, uma das grandes
críticas em torno do tema envolve
a linearidade da cobrança, uma
vez que áreas como a de serviços
seriam diretamente impactadas
com a mudança.
2ª Fase: Transformação do
IPI em um Imposto Seletivo
O próximo passo da Reforma,
segundo informou o secretário
especial da Receita, José Barroso
Tostes Neto em reportagem do
Valor Econômico, será a simplificação
do Imposto Sobre Produtos
Industrializados (IPI) e sua
transformação em um imposto
eletivo, sobre bens específicos
como cigarros e bebidas.
3ª Fase: Reformulação IR
Pessoa Física e Jurídica
Na terceira etapa, o Governo vem
discutindo a redução de alíquotas
e retirada de deduções no Imposto
de Renda da Pessoa Física.
Já para as Pessoas Jurídicas, é prevista
a redução de impostos sobre
as empresas e, em contrapartida,
a tributação de lucros e dividendos,
hoje isentos.
4ª Fase: Desoneração da
Folha e criação de imposto
sobre transações digitais
Na última fase da proposta de
Reforma Tributária do Governo
Federal reside, possivelmente,
um dos pontos mais discutíveis
do projeto. Em um primeiro momento,
o Governo pretende desonerar
a folha de pagamento das
empresas e estimular, com este
movimento, a criação de empregos
no país.
A polêmica está no fato de que,
para compensar as perdas com a
desoneração, a equipe econômica
do Governo discute a criação de
um imposto sobre transações financeiras
eletrônicas e que guarda
semelhanças com a CPMF.
Repercussões
Além das análises que apontamos
acima em alguns pontos da proposta,
vale a pena resumirmos
outras repercussões em torno do
projeto de Reforma Tributária do
Governo Federal.
O Congresso, por exemplo, fez
críticas a proposta, classificando-
-a da “tímida” e pouco ambiciosa,
segundo reportagem recente da
35
Folha de S. Paulo.
No plano da unificação do PIS e
da COFINS, por exemplo, há outras
duas propostas tramitando
na Câmara e no Senado, as quais,
são mais abrangentes na unificação
de impostos – a primeira
englobando 5 tributos (IOF, PIS,
COFINS, ICMS-estadual e ISS-
-municipal) e a segunda englobando
9 tributos (IPI, IOF, PIS/
Pasep, Cofins, Salário-Educação,
Cide-Combustíveis; ICMS-estadual
e ISS-municipal).
Por sua vez, especialistas da área
econômica vem criticando a ideia
da criação de uma “CPMF Digital”.
Um dos grandes riscos de
um possível novo imposto neste
sentido seria a geração de impactos
no comércio eletrônico – uma
das áreas que, segundo o próprio
Governo – mais tem crescido na
economia do país.
Além disso, trata-se de um custo
que, possivelmente, será repassado
ao consumidor no preço-final
dos produtos.
O que esperar?
Pesando todos os lados da discussão,
a proposta de Reforma Tributária
do Governo Federal traz
alguns avanços importantes, devendo,
todavia, passar por ajustes
para dar mais clareza ao projeto e
uma melhor resolução de pontos
que tem dividido a câmara, como
o imposto sobre transações digitais
ou os impactos do CBS em
determinadas áreas econômicas
importantes para o desenvolvimento
do país.
A grande questão que permanece
– sobretudo com um aparente
enfraquecimento das relações da
equipe econômica do Governo
com o presidente Jair Bolsonaro
– avançaremos realmente com
a Reforma? Ou ela ficará para a
próxima estação, como em governos
anteriores?
Pode ser que a resposta já tenha
sido dada: em reportagem do Valor
Econômico de começo de setembro,
é apontado que “para votar
o projeto de lei que flexibiliza
o Código Brasileiro de Trânsito
(CBT) na Câmara dos Deputados
na próxima semana, o governo
Bolsonaro desistiu do requerimento
de urgência para o projeto
de lei (PL) da reforma tributária”.
A retirada do requerimento de
urgência da Reforma Tributária
era necessária pois o projeto
trancava a pauta da Câmara dos
Deputados e estava causando
“pressão desnecessária na discussão
sobre o tema”.
Diria que o tempo não está a nosso
favor, e só a história dirá os
desdobramentos do nosso atraso
em discutir um tema tão importante
e vital para manter o Brasil
na competição mundial.
36
A tecnologia para impulsionar o setor de bens de consumo – Por: Renato Halt é
Co-Founder da b2finance e Head of SAP Business One.
Entre os componentes para o
sucesso de uma empresa que
lide com bens de consumo, a satisfação
do consumidor é, sem
dúvidas, um dos fatores mais decisivos
para a conquista de novos
clientes
O setor de bens de consumo representa
uma função mercadológica
importante em termos
econômicos, preenchendo um
espaço comercial sem precedentes
para o Brasil. Sob a ótica
das empresas inseridas nesse
segmento, a busca por métodos
capazes de proporcionar experiências
de compra pessoais, relevantes
e simplificadas é um processo
compatível com a chegada
da transformação digital e seus
benefícios operacionais.
Se na teoria, a inovação é uma
possibilidade a se considerar
internamente, é necessário encontrar
meios de se facilitar essa
transição à tecnologia. O público
consumidor tem acompanhado
mudanças mercadológicas
na medida em que privacidade e
confiança são características indispensáveis
para gestores preocupados
com a evolução de seu
negócio. Nesse sentido, a implementação
de plataformas automatizadas,
como ERPs, abre as
portas da governança e oferece
novas possibilidades para a área
de bens de consumo.
O que significa otimizar a
experiência?
Atualmente, a qualidade de um
produto não é mais o único critério
para que uma pessoa realize
uma compra e seja fidelizada
pela marca. Os consumidores
esperam por uma jornada conveniente,
que priorize a resolução
de problemas de modo simples e
objetivo, sempre sob um plano de
fundo seguro e confiável. As empresas
de bens de consumo precisam
encarar esse cenário como
uma grande oportunidade para
redefinir procedimentos com
base em insights extraídos pela
máquina que visam construir relacionamentos
sustentáveis com
o público.
Otimizar a experiência é compreender
a importância de todas as
etapas do processo de fidelização.
A partir desse entendimento profundo
sobre os desejos, comportamentos
e atitudes por trás dos
interessados em determinado
produto, a tarefa de entregar resultados
personalizados torna-se
muito mais alcançável.
Acompanhe a nova concepção
sobre os dados pessoais
Parte central da relação entre empresa
e cliente, principalmente
após a chegada da transformação
digital, repousa na figura dos dados
armazenados. Não é plausível
esperar que o consumidor seja
conquistado caso os canais selecionados
mostrem-se incapazes
de assegurar a integridade das informações
concedidas. Não por
acaso, a Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD) chegou para contemplar
essa noção de segurança
e transparência na abordagem
comercial.
Além de respeitar uma tendência
extremamente influente quanto
à movimentação do mercado, a
adesão de um ERP proporciona
uma abordagem analítica sobre
os materiais disponíveis, colocando-os
como ferramentas assertivas
para uma tomada de decisão
de acordo com demandas
externas em constante evolução.
Conexão com clientes e integração
com parceiros
No fim das contas, quando uma
empresa de bens de consumo sinaliza
positivamente para a utilização
de soluções digitais, ela
deixa claro que a figura máxima
ainda pertence ao cliente. Todos
os esforços são conduzidos em
prol de sua satisfação. Desde à origem
dos produtos à forma como
os mesmos serão entregues; a reformulação
é ampla e passa pela
compreensão do empresariado
sobre as plataformas que tornarão
essa mudança viável.
Os ganhos são competitivos e
produtivos, na medida em que
aproveitam todos os ativos no
ecossistema da organização; colaboradores,
prestadores de serviço,
cadeia de suprimentos,
entre outros elementos cruciais
para que o relacionamento final
seja conduzido com excelência.
Essa valorização da experiência
do consumidor, encabeçada pela
reinvenção de modelos consolidados,
colocará em destaque empresas
alinhadas com a próxima
era dos bens de consumo.
Como anda o relacionamento
com o cliente em sua empresa?
Faça essa reflexão e verifique
pontos de melhoria!
39
Convidado por Jamir Silva, jornalista e diretor da Revista Empresários , Marcos
Roberto Spolaor Antunes , CEO Spolaor Consult Group escreveu um artigo
especial sobre Planejamento Tributário onde as informações contidas nele vai
ajudar o empresário brasileiro ter uma ampla visão sobre o assunto.
PAGO MUITOS IMPOSTOS!!!
PRECISO DE PLANEJA-
MENTO TRIBUTÁRIO!!!
Quando se falava em planejamento
tributário, pensava-se e
associava-se esse termo com Sonegação
Fiscal, quando na verdade
deveria ser visto como Elisão
Fiscal.
Sonegação Fiscal é um ilícito fiscal,
uma prática irregular adotada
para não recolher os impostos
devidos, diferente da Elisão
Fiscal, que é totalmente lícita e
reconhecida pelo erário público
como prática legal em diminuir
os impostos de forma justa, sem
artimanhas e ilícitos fiscais.
A sonegação fiscal chegou ao índice
de 39% no ano de 2004 e a
cada ano vem se reduzindo. Em
2018 chegou à 17% sobre o faturamento,
conforme fonte extraída
do IBTP (Instituto Brasileiro
de Planejamento Tributário).
Essa redução expressiva na sonegação
se deve a dois fatores: o
fisco vem cruzando cada vez mais
suas bases de dados e apertando
o cerco, ficando difícil a prática
de ilícitos fiscais e, por outro
lado, as empresas passaram a dar
mais atenção às possibilidades legais
em reduzir sua carga tributária,
com uma boa gestão de impostos,
utilizando planejamento
tributário com a variáveis legais,
mudanças de regimes tributários,
recuperação de créditos, mudanças
estruturais operacionais e até
mudança regional.
Empresas sem planejamento tributário
e sem consultoria tributária
normalmente pagam impostos
indevidos, são bi-tributados,
justificam a sonegação alegando
que “no Brasil tem que sonegar
para sobreviver” quando, na verdade,
estão criando um passivo
tributário irrecuperável, colocando
em risco todo seu patrimônio,
além de ter seu CPF/CNPJ com
problemas fiscais irreparáveis.
Mas como posso estar sendo bi-
-tributado? É simples! Seus produtos
e serviços podem estar
classificados tributariamente de
forma errada. Será que seu produto
não tem substituição tributária?
Não é monofásico? Não
tem incentivos fiscais e base de
cálculo reduzido? Para todas essas
questões não existe uma regra,
existe a tributação e classificação
tributária adequada à sua
atividade e à sua empresa.
Em quanto posso reduzir meus
impostos? Esse cálculo não existe
sem que se faça um diagnóstico
fiscal atualizado e constante, possibilitando
ganhos significativos
de redução, seja de 10%, 20% ou
de até 100%.
Por exemplo: uma empresa que
comercializa produtos de cesta
básica, sendo este produto alíquota
zero de Pis e Cofins. A empresa
é tributada pelo Regime do Lucro
Real, no cenário atual de pandemia,
apresentando prejuízos no
resultado da empresa. Neste caso,
sua carga tributária federal reduz
em 100%, justamente por ter alíquota
zero para o PIS e COFINS
e não recolher o IRPJ e CSLL. O
fato da empresa apresentar no encerramento
do período prejuízo,
não se recolhe o IRPJ e a CSLL,
caso se mantenha prejuízo após
os ajustes no LALUR.
PAGO MUITOS IMPOSTOS!
COMO REDUZIR?
Não existe reduzir impostos,
existe a carga tributária justa e
adequada à atividade da sua empresa.
Cada empresa tem sua estrutura
governamental, fiscal e
gestão de custo, daí a importância
do planejamento tributário e
do enquadramento fiscal.
INCENTIVOS FISCAIS – ELI-
SÃO FISCAL
Utilizar os benefícios legais é lícito
e aceitável pelo fisco. Há duas
espécies de elisão fiscal:
1. aquela decorrente da própria
lei;
2. as que resultam de lacunas
e de possibilidades existentes na
própria legislação.
Na elisão, a própria lei induz economia
tributária, através de incentivos
e benefícios fiscais. Temos
como exemplo: Incentivos à
Inovação Tecnológica, PAT (Programa
de Alimentação do Trabalhador),
entre outros.
Já as lacunas, que a lei não impede,
são contempladas por planejamento
estratégico, mudança
de regime tributário, mudança
regional das instalações, etc. Um
41
exemplo são os municípios, nos
quais a alíquota do ISS (imposto
sobre serviços) pode variar em
3%.
PLANEJAMENTO
RIO
42
TRIBUTÁ-
Utilizado pelas empresas com
alta carga tributária e que estão
em crescimento, o planejamento
tributário é essencial para ajudar
na geração de caixa e economia
tributária, além de incentivar e
conscientizar as empresas da importância
da avaliação de seus
processos internos com mais regularidade.
Podemos falar em Compliance
Tributário o tempo todo, aperfeiçoando
a estrutura organizacional
da empresa sem perder
Governança Corporativa, a doutrinação
contábil, e o planejamento
estratégico. Quando se
planeja é preciso ter uma visão
sistêmica da empresa, focando
em maximizar seus resultados e
minimizando os seus custos, de
forma regular e que não gere um
passivo tributário.
Quando falamos de planejamento
tributário, o empresário pode
pensar em represália fiscal, que o
governo irá pressionar por maior
controle e fiscalização nas empresas.
Porém, se não há indícios
de sonegação e ou de estratégias
ilegais, o Fisco não tem porque
acirrar sua fiscalização sobre essa
empresa.
Temos várias possibilidades de
planejamento aceitáveis, sem
qualquer tipo de problema ou
possibilidade de represália fiscal.
Podemos citar algumas:
1. Mudança de regimes tributários
2. JCP (Juros Capital Próprio)
3. Incentivos fiscais
4. Compensação de prejuízos
5. Recuperar créditos tributários,
etc.
A forma mais utilizada para reduzir
a carga tributária da empresa
é utilizando o regime tributário
adequado à sua atividade.
No Brasil, temos os seguintes regimes:
1. Simples Nacional
2. Lucro Presumido
3. Lucro Real
4. Lucro Arbitrado
SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional (Regime Especial
Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições) é
o regime tributário tradicionalmente
conhecido e associado
como o menos oneroso e o mais
vantajoso para micro e pequenas
empresas, apresentando alíquotas
mais baixas em comparação
aos outros regimes e agenda tributária
mais simplificada. Essas
características, que deveriam facilitar
um maior controle sobre
as ações de planejamento tributário,
além de ser menos fiscalizado,
quando na verdade pode ser
muito mais oneroso que o regime
do lucro presumido ou real.
Quais empresas podem optar
pelo Simples Nacional?
•
Empresas com faturamento
anual de até 4,8 milhões (dado
atualizado em 2018).
OBS: Cuidado com os entes federativos
estaduais e municipais,
que não acompanharam a elevação
do faturamento para 4,8
milhões, mantiveram o faturamento,
criando-se os sublimites
estaduais e municipais, devendo
o ICMS e ISSQN ser recolhido
separado do DAS;
•
Microempresas e empresas de
pequeno porte que não incorrem
em nenhuma das vedações
previstas na Lei Complementar
nº 123, de 14 de dezembro de
2006.
LUCRO PRESUMIDO
Para as empresas que aderem ao
regime de Lucro Presumido, o
IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica) e da CSLL (Contribuição
Social Sobre o Lucro
Líquido) têm a base de cálculo
apuradas a partir dos percentuais
de estimativa de lucro aplicadas
sobre a receita bruta de cada atividade
da empresa no trimestre,
mais conhecido como alíquota de
presunção.
Após apurado o resultado, aplicando
a alíquota de presunção
juntamente com este resultado
operacional, ele é acrescido às
demais receitas e os resultados
positivos decorrentes de receitas
não abrangidas pela receita bruta,
como as receitas financeiras e os
ganhos de capital.
Assim, as demais receitas e ganhos
que não provêm da atividade
operacional da empresa são
incluídos na base de cálculo integralmente.
Esse regime é a forma simplificada
para determinar a base cálculo
do IRPJ e da CSLL, bem como,
para recolher o PIS e COFINS
sobre regime cumulativo. Cabe
ressaltar que neste regime a empresa
não tem direito a creditar-
-se do PIS e COFINS sobre insumos
aplicados à produção, venda
ou serviços prestados.
Quais empresas podem optar
pelo Lucro Presumido?
•
Pessoas jurídicas não obrigadas
à apuração do Lucro Real, cuja
receita bruta total no ano-calendário
imediatamente anterior tenha
sido igual ou inferior a R$ 78
milhões, ou R$ 6,5 milhões multiplicados
pelo número de meses
de atividade, quando inferior
a 12 meses (artigo 13, da Lei nº
9.718/1998 e artigo 7º, da Lei nº
12.814/2013).
Assim, se a empresa não for obrigada
a optar pelo Lucro Real, poderá
optar pelo Lucro Presumido
independentemente do porte
da empresa, mesmo sendo uma
“ME” ou “EPP”, que sempre são
associadas ao simples nacional.
Neste caso, a empresa do comércio,
pode optar pelo lucro presumido
e reduzir em mais de 10% a
carga tributária, deixando de pagar
alíquota alta no Simples Nacional
e pagando no Lucro Presumido
5,93% (alíquota efetiva)
sobre o faturamento.
Claro que devemos analisar todas
as variáveis, ICMS, ISS, INSS
sobre a folha de pagamento, por
isso a importância do planejamento
tributário e consultoria
tributária.
LUCRO REAL
Nesse regime, enquadram-se todas
as empresas: as que não estão
obrigadas a optar, mas optam de
forma facultativa, e as que já são
obrigadas por terem atividades e
situações específicas.
Portanto, quem não quiser optar
pelo Simples Nacional ou Lucro
Presumido por impedimento ou
por redução de carga tributária,
adota este regime como carga
tributária justa. Porque justa?
Porque, neste regime, a empresa
paga o IRPJ e CSLL, com base
no resultado positivo da empresa
(LUCRO), possibilitando-se
a dedução de custos e despesas
operacionais, além de utilizar os
incentivos fiscais ajustados após
o resultado contábil final.
Por exemplo: deduzir 4% do PAT
(Programa de Alimentação do
Trabalhador), utilizar até 30% dos
prejuízos acumulados como redutor
da base de cálculo do IRPJ/
CSLL, além de permitir a apuração
de créditos do PIS e COFINS
quando a empresa estiver sujeita
à apuração do PIS e COFINS pelo
sistema não cumulativo.
No Lucro Real, as empresas podem
deduzir da sua base de cálculo
alguns custos adicionais de
operação que não estavam previstos
e aconteceram no decorrer
do exercício fiscal. Assim, irão
pagar o imposto adequado ao seu
resultado e não sobre seu faturamento.
Todavia, é de suma importância
manter um controle contábil
operacional e financeiro
adequado, pois qualquer
pagamento sem documento
fiscal lícito fará com que essa
despesa seja considerada indedutível.
Costumo dizer,
quem paga errado paga duas
vezes! Sua empresa é quem
pagará o imposto dobrado!
Num cenário em que o fornecedor
da empresa possa ter
sonegado e não foi exigida a
nota fiscal, será a sua empresa
quem irá pagar o IRPJ e a
CSLL que ele está deixando
de pagar por não ter emitido
o documento fiscal, além das
demais penalidades legais.
Quando se fala em tributar
pelo lucro real, associa-se a
um temor de que a Receita
Federal irá fiscalizar com
mais rigor, porém a Receita só
fiscaliza quando tem indícios
de sonegação. O que ela faz
é coletar mais dados e cruzar
as informações que constam
em sua base de dados, essas
informações são extraídas das
várias obrigações acessórias
obrigatórias, mas essa situação
existirá em qualquer regime
tributário.
A partir do princípio que
existam atitudes ilegais, a fiscalização
não acontece pelo
regime tributário e sim pelas
suas práticas ilegais.
Tributar pelo lucro real não é
diminuir imposto. É estruturar
a empresa em governança
corporativa com compliance
nos processos internos, para
planejar e projetar os resultados,
recolhendo os impostos
justos com a carga tributária
adequada.
Quais empresas estão obrigadas
a optar pelo Lucro Real?
•
Empresas que possuem receita
bruta acima de R$
78 milhões ou proporcional
quando constituída no decorrer
do exercício;
•
Empresas que atuam no mercado
financeiro (bancos, caixas
econômicas, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados,
entidades de previdência
aberta e sociedades de crédito
imobiliário);
•
Empresas que obtiveram lucro,
rendimentos ou ganhos de capital
do exterior;
•
Empresas que exerçam atividades
de factoring ou que possuam
benefícios fiscais em relação à
redução ou isenção de impostos.
LUCRO ARBITRADO
O lucro arbitrado é uma base de
cálculo para o imposto de renda
aplicada pela autoridade tributária
ou pelo próprio contribuinte,
apenas em casos excepcionais,
não devendo ser utilizado por
opção como um regime de tributação
regular como o lucro real
ou o lucro presumido.
O arbitramento por conta do
contribuinte pode ocorrer em casos
extraordinários devidamente
comprovados, conforme legislação
civil, desde que conhecida a
receita bruta. Nesses casos, a determinação
das bases de cálculo
de IRPJ e CSLL é similar à do
lucro presumido e da estimativa
mensal, com acréscimo de 20%
somente na base do IRPJ.
Quando a autoridade tributária
opta pelo Lucro Arbitrado?
Quando houver qualquer uma
das hipóteses de arbitramento
previstas na legislação tributária.
São elas:
•
Indícios de fraude, vícios
ou erros na escrituração, de
forma que a impeçam de identificar
as movimentações financeiras
e/ou determinar o lucro real;
•
Se não forem apresentados
à autoridade tributária os livros
e documentos da escrituração
comercial e fiscal (o livro caixa)
e não houver regularidade na escrituração
contábil;
43
•
Se o contribuinte obrigado
ao lucro real não escriturar ou
deixar de elaborar as demonstrações
fiscais;
•
Se opção pelo lucro presumido
for indevida;
•
Se os livros contábeis não
forem mantidos em ordem
pelo contribuinte;
•
Se as empresas com atividades
no exterior não comunicarem
corretamente suas contas à
autoridade tributária;
•
Se o representante de empresa
estrangeira no Brasil
deixar de comunicar seus lucros
separadamente do lucro domiciliado
no exterior.
Neste cenário econômico, ficou
evidente a necessidade e a importância
da consultoria tributária.
Por este motivo, após 23 anos
de experiência profissional com
escritório contábil, o contador
Marcos Roberto Spolaor Antunes
idealizou e colocou em prática
seu projeto de consolidador
em um único local: na Spolaor
Consult Group.
A empresa especializada em planejamento
tributário, recuperação
de impostos e de créditos
tributários reúne profissionais de
diversas áreas para atender todas
as necessidades de uma empresa,
juntamente com outros profissionais
parceiros: Jurídico (Possente
Advogados Associados, Planejamento
Estratégico Financeiro e
BPO (Decisio), Recrutamento e
Seleção (Vendor Force).
O grupo oferece toda assessoria e
consultoria para crescimento organizacional
e corporativo da sua
empresa, apresentando resultados
extraordinários para a tomada
de decisões.
Marcos Roberto Spolaor Antunes,
CEO Spolaor Consult Group
, Contador, Professor e Consultor
Tributário, Ex-delegado do CR-
CSP - Município de Cubatão/SP.
https://spolaorconsult.com.br/
44
A transformação digital dos escritórios de advocacia – Por: Vinicius Marques é
Founder e CEO da EasyJur Software Jurídico Inteligente, especializado em Gestão
e Tecnologia Jurídica.
A
computação em nuvem proporciona
segurança e eficiência
ao âmbito jurídico, por meio
de softwares que otimizam a rotina
de escritórios e advogados
Nos últimos anos, temos visto
segmentos como fintech, agrotech
e healthtech evoluírem rapidamente
por meio da inovação
tecnológica.
Assim, as legaltechs, startups no
segmento jurídico, também estão
promovendo inovações tecnológicas
e implementado um novo
mindset, revolucionando rapidamente
a transformação digital no
direito, conhecida como Advocacia
4.0.
Nesse sentido, o avanço da transformação
digital na área jurídica
é um movimento global e vem
causando mudanças não somente
na gestão dos processos judiciais,
mas também na forma de advogar
no Brasil, que ainda é um país
judicializado – quase todos os
conflitos acabam na esfera judicial
contenciosa.
Atualmente, o sistema judiciário
brasileiro possui um estoque de
cerca de 80 milhões de processos
judiciais e o uso de novas tecnologias,
como Inteligência Artificial,
Machine Learning, Cloud Computing,
RPA (Automação Robótica
de Processos), BPM (Gestão
de Processos de Negócio), e jurimetria
têm sido decisivo para
o avanço da revolução digital na
gestão dos escritórios de advocacia
e departamentos jurídicos de
empresas. De acordo com estudo
da Zion Market Research, o investimento
em Inteligência Artificial
no Direito deve aumentar
1.000% até 2026.
Vivemos tempos de grandes desafios,
a pandemia mundial provocada
pela Covid-19 trouxe um
“novo normal” e acelerou o processo
de transformação digital de
diversas áreas, e no mundo jurídico
não foi diferente.
Avançamos em passos largos
rumo à Advocacia 4.0 e a melhor
maneira de inovar e atender às
expectativas dos clientes do escritório
de advocacia é investindo
em novas tecnologias que eliminem
as atividades repetitivas e
manuais, que ainda permeiam a
maior parte do mercado jurídico,
ocupando os profissionais do direito
com tarefas morosas e maçantes.
A solução esperada pelo
âmbito jurídico
Dentro deste contexto, é fundamental
que soluções assertivas
sejam aplicadas nos escritórios,
buscando, principalmente, formas
para que os advogados possam
migrar de modo definitivo
para o digital e tornar o escritório
4.0! Além disso, os recursos
tecnológicos com Inteligência
Artificial, utilizando algoritmo
preditivo e evolutivo, trabalham
com melhoria contínua, metodologia
ágil e filosofia Lean, utilizadas
por grandes empresas, como
o Google e Facebook.
Dessa forma, ao digitalizar os
processos, a busca pelos requisitos
fundamentais para o escritório
de advocacia, tais como
adequação à LGPD (Lei Geral de
Proteção de Dados), segurança
aprimorada, eficiência e mobilidade
deve ser feita. O acordo de
nível de serviço (SLA) também
deve ser levado em consideração,
bem como a computação em nuvem,
essencial para qualquer empresa
nos dias de hoje.
O que muda com a transformação
digital no dia a dia
do advogado?
Logo, com a transformação digital,
é possível ter o controle do
escritório em qualquer lugar e a
qualquer hora.
Uma solução jurídica oferece ao
time de profissionais uma série
de funcionalidades que otimizam
as tarefas e aumentam a produtividade.
Sendo assim, as vantagens do uso
de recursos tecnológicos dentro
de um escritório de advocacia podem
ser percebidas rapidamente,
já que a eficiência na rotina é uma
premissa básica que depende de
uma série de fatores, sendo três
em destaque: as pessoas, tecnologia
e os processos.
Isso porque a prática da rotina
jurídica depende, essencialmente,
da capacitação dos advogados
e do fluxograma de trabalho claro
e bem definido, e não menos importante
é crucial escolher com
assertividade a melhor solução
tecnológica para apoiar toda a
gestão do escritório de advocacia.
Sem isso, será difícil alcançar
a eficiência e rentabilidade do negócio.
A automatização de processos
manuais tem um papel chave nos
tempos atuais.
É necessário, cada vez mais, agregar
valor para os clientes do escritório,
e isso só é possível liberando
os advogados para atividades
mais estratégicas e relacionamento
com o cliente.
As melhores análises dos resul-
47
tados qualitativos, sem dúvida,
compõem um dos principais fatores
de sucesso para o advogado,
com o recebimento e análise
automática das movimentações,
uma vez que a transformação
digital agrega performance e inteligência
para o corpo jurídico.
Com isso, é possível potencializar
as habilidades intelectuais
do advogado, sem perder tempo
buscando as movimentações de
cada processo nos mais diversos
sistemas como Projudi, E-Proc,
PJE, E-Saj, entre outros
A importância da eficiência
para o escritório de advocacia
Mas, afinal, como definir uma rotina
jurídica eficiente?
É aquela que produz o resultado
esperado com o mínimo de erros.
Portanto, o desafio do advogado
é colocar a atividade intelectual
dos advogados no centro da estratégia,
já que eles aplicam o seu
conhecimento jurídico ao caso
prático de cada cliente.
Mas não apenas isso. Para conquistar
eficiência na rotina jurídica,
é fundamental ter processos
internos estruturados, seguros e
inteligentes.
Existem vários métodos de trabalho
que podem ajudar na organização
do fluxo de atividades.
Além disso, o uso de novas
tecnologias também pode ajudar
muito. A adoção de um software
jurídico em nuvem permite automatizar
até mesmo as atividades
administrativas e financeiras, reduzindo
custos e eliminando falhas.
48
É preciso acompanhar, medir,
orientar e incentivar os profissionais
a contribuírem com melhorias
no processo da função
exercida. Com uma rotina de trabalho
orientada pelos módulos e
workflows configurados, é possível
evitar falhas operacionais
e retrabalho e, principalmente,
melhorar a qualidade do atendimento
ao cliente. Afinal, quando
os profissionais sabem exatamente
como conduzir os processos,
não há espaço para dúvidas, lacunas
e subjetivismo.
Segurança e confiabilidade
Cada vez mais, a segurança dos
dados aparece como uma das
prioridades das organizações de
diferentes segmentos.
Não seria diferente com os escritórios
de advocacia, afinal, eles
trabalham com dados sensíveis e
precisam ter a convicção de que
as informações dos clientes estão
armazenadas em um ambiente
seguro. Focar esforços e investimento
em cibersegurança deve
ser uma prioridade do escritório.
A segurança dos dados é indispensável
para a operação e a
gestão jurídica de sucesso, bem
como para a conquista e a fidelização
de clientes.
Além disso, com os dados mantidos
em segurança na nuvem, a
reputação do escritório também
permanece íntegra.
Afinal, qualquer tipo de falha com
as exigências de segurança pode
respingar na imagem da empresa,
que figura como responsável por
uma eventual violação de dados.
Para evitar problemas com vazamento
de informações e invasões
ao sistema do escritório jurídico,
a melhor alternativa é investir em
segurança da informação e buscar
um sistema jurídico com uma
camada de proteção em nuvem.
Por fim, investir em um projeto
de transformação digital do escritório
jurídico, buscando mobilidade,
máxima eficiência e
segurança, é um dos principais
desafios do advogado do futuro.
Contudo, em um cenário de mudanças
e diante do amplo uso de
tecnologias disruptivas, é preciso
escolher o melhor parceiro para
orientar essa jornada de revolução
digital.
Assim, os advogados contam
com a ferramenta inovadora para
aumentar a performance e impulsionar
o crescimento do negócio.
Controladoria e seus benefícios. – Por: Ellen Souza, Consultora Financeira,
Especialista em Controladoria, Budget, confecção de Balanced Scorecard e Key
Performance Indicator.
Este é o papel da controladoria
em gerenciar a empresa, do ponto
de vista financeiro e administrativo.
Isso inclui tanto a organização
das ações, quanto o seu acompanhamento,
estrategicamente alocado
junto a operação tática, conforme
imagem a seguir.
Além disso, terceirizar os serviços
ajuda a reduzir custos com os
processos de contratação de funcionários
internos para sua empresa.
Diminuindo também os
custos operacionais envolvidos
no processo de recrutamento e
capacitação de colaboradores.
Vendo este cenário nasceu a Decisio
Assessoria e Gestão Financeira
que tem como objetivo contribuir
junto as empresas, com
uma Assessoria especializada,
orientação Financeira e Operacional,
trazendo clareza de seus
processos, direcionando – as a
melhorias e o alcance de seus resultados.
Em parceria com o Spolaor Consult
especializada em gestão tributária
e uma equipe, a Decisio
traz o diferencial em estratégias
de inovação, direcionando seu
negócio a um resultado evolutivo.
A
atual preocupação das organizações
é de implementar
uma gestão estruturada que lhe
proporcione uma visão clara de
seus processos, e um direcionamento
estratégico para tomada
de decisões que garantam alta lucratividade
com menores custos
e direcionamento no contexto de
competitividade de mercado, ainda
mais com a mudança abrupta
no atual cenário econômico. Para
tais resultados temos a controladoria
que tem importante participação
junto as empresas.
O que é controladoria?
A controladoria é o segmento
responsável pelo controle orçamentário,
cenários financeiros e
administrativo de uma empresa.
Já se imaginou ter todos os meses
seus resultados financeiros com
100% das informações necessárias
para trabalhar as estratégias
de crescimento da organização?
50
Quais seus benefícios?
A implementação da controladoria
dentro de uma organização,
proporciona benefícios sólidos
no quesito planejamento e resultado,
levantando 3 fatores primordiais
na aplicação:
• Planejamento sólido;
• Decisões eficientes;
• Futuro promissor.
Nesta base, a organização passa a
atuar no mercado com mais eficiência
e segurança, sabendo qual
o melhor passo a se dar diante do
futuro.
Como integrar este serviço
na organização?
Criar um setor de controladoria
em uma organização é um investimento
lucrativo, e atualmente
existe a possibilidade de integralizar
pelo processo BPO, sigla
usada para Business Process Outsourcin
(Terceirização de processos
de negócios);
Conclusão
A controladoria acompanhou e
acompanhará todas as organizações
que trabalham de forma estratégica
visando seu crescimento,
em resumo como disse Lord
Kelvin , “O que não pode ser medido
não pode ser controlado”.
Ellen Souza , atuou nas áreas de
Planejamento Financeiro & Reporting,
Custos, Capex, Planejamento
estratégico, Liderança e
Gestão. Com 8 anos de atuação
junto a diretoria e Supply Chain
da Cimentos Caue e Cimpor (Camargo
Correa), e JBS Friboi
Aumento do Fluxo de Caixa – Por: Isaac Hayon Sasson é Engenheiro Mecânico,
Executive MBA, especializado em Finanças Corporativas.
Existem dois tipos de empresas: as
que estão BEM e as que vão MAL.
Mesmo nesta época pandêmica, oferecemos
sem utilizar empréstimos
nem demitir o pessoal, AUMENTAR
o Fluxo de Caixa (ou Lucratividade),
melhorando as empresas de sucesso, e
também recuperando as que estão em
dificuldades ou caminho da falência.
A pergunta a se fazer é “Porquê
poderíamos ser contratados?”
1.- Principalmente o foco está no aumento
do Fluxo de Caixa da empresa.
Temos evidências. Antes da pandemia
ajudamos a recuperar 11 de 12 empresas
que solicitaram ajuda.
E 5 de seus donos confirmam os resultados
de nosso trabalho.
Ainda não temos trabalhado com empresas
que estão bem porque a maioria
delas falam “com time que ganha não
se mexe”, o que discordamos plenamente.
Também ainda não temos recuperado
a primeira empresa em época pandêmica
por falta de oportunidade, mas
agora estamos com 6 empresas nos
quais poderemos monstrar nossas primeiras
evidências.
2.- Manutenção de todos os empregados
sem ter que demitir a ninguém.
54
3.- Impreterivelmente, a proposta de
Otimização ou Recuperação visa a dispensa
de alavancagem financeira.
Acabamos com empréstimos perigosos.
4.- Sigilo absoluto da consultoria. O
trabalho é feito em parceria com o grupo
gestor da empresa.
A apresentação da proposta, o fornecimento
de dados e informações, as intervenções
e o monitoramento, podem
ser feitos remotamente, com reduzido
número de reuniões presenciais, sem
alteração da rutina administrativa e
mantendo a total liderança e autonomia
nas mãos da diretoria.
5.- Facilidade na coleta e praticidade
no repasse dos dados por parte do
cliente, gastando em total umas 4 a 5
horas por mês. Antes de nossa intervenção,
basicamente são necessários
os lançamentos diários do fluxo do
dinheiro de cada conta; custos, valor e
unidades vendidas por mês; e poucos
dados gerais sobre dívidas e o balanço.
Depois só os dados dos extratos bancários.
6.- Sigilo absoluto das contas e da estrutura
de custos dos produtos. Todo
pode ser codificado. O consultor não
precisa saber de informações técnicas
sigilosas da empresa.
7.- O cliente não fica amarrado com o
consultor. O contrato entre as partes
será quinzenal com renovação a critério
do contratante, com pagamento
vencido e opcional apenas da etapa realizada,
ou seja da quinzena, podendo
interromper o serviço da consultoria
mediante aviso prévio e sem qualquer
ônus adicional.
8.- Ver apresentação em YouTube de
10 minutos no link https://youtu.be/
Sq740XR104M
9.- Duas conclusões de nosso trabalho:
a) Podemos enriquecer os empresários
se aceitam ajudar aos consumidores
(explicação pessoal), e
b) Lucros maiores e consolidação da
empresa pudendo em pouco tempo lucrar
o mesmo valor das vendas de hoje,
ou seja, se vende $100 e lucra $20, em
pouco tempo estará lucrando $100.
10.- Honorários justos. $1.000 antes de
começar e $1.500 quinzenais pagados
de forma vencida e opcional, ou seja,
paga ao final da quinzena e só se ficar
satisfeito com o resultado.
Solicite uma visita e terá uma diferente
conversa técnica sobre melhorar sua
empresa.
Informações gerais em
https://www.valordeempresa.com
No caso de pensar na contratação do
serviço, seja para melhora ou para recuperação,
leia o arquivo “Progresso
ou Recuperação, o começo”.
www.valordeempresa.com/mn_artigos/aumfluxo.htm.
Um de nossos 19 artigos, todos inéditos,
esperamos seja histórico, explica
sobre o que pensamos seja a segunda
coisa mais importante do mundo empresarial.
Medir o Lucro Mensal.
O nome é “Podem ser radiografadas as
empresas?” no link https://www.valordeempresa.com/mn_artigos/lucromes.
htm
Três motivos para digitalizar o RH da sua empresa – Por: José Carlos Nascimento,
diretor de RH da ao³
O
período de isolamento social
trouxe à tona muitas questões
importantes para o mundo
corporativo, entre elas, o desafio
da área de recursos humanos
para digitalizar processos.
Tradicionalmente, o departamento
de recursos humanos
sempre foi aquele lugar onde a
gente precisa passar para assinar
algo ou entregar um documento.
Mas e agora?
Considerando que o home office
é uma tendência que veio para
ficar, como tocar essa rotina se
todos estão trabalhando de casa?
Pensando nisso, listei motivos
para apostar na digitalização na
aréa do RH.
Colaborador mais digital
56
O mundo digital já faz parte da
vida da maioria dos brasileiros –
segundo uma pesquisa Fundação
Getúlio Vargas, o Brasil tem dois
dispositivos por habitante, são
424 milhões computadores, notebooks,
tablets e smartphones. E
assim como na vida pessoal, é natural
que as pessoas busquem vivenciar
no trabalho experiências
digitais. Em um futuro não muito
distante, empresas mais analógicas
terão dificuldades para
contratar determinados perfis de
profissionais. Encantar o colaborador,
desde a admissão, usando
tecnologia é uma forma de mostrar
que a sua empresa não parou
no tempo e segue buscando formas
de simplificar processos.
Ou seja, investir em inovação
para o RH, também traz benefícios
para estratégia de atração e
retenção de talentos.
Organização e redução de
custos
RH é lugar de dados, muitos dados
e arquivos! E com passar dos
anos, encontrar um documento
é uma tarefa que pode consumir
horas. A legislação trabalhista
prevê que determinados documentos
devem ser arquivados por
até 30 anos, mas muitos já podem
ser guardados digitalmente.
Adotar uma solução em nuvem é
a maneira mais rápida e simples
de garantir que tudo esteja organizado
e seja encontrado facilmente
– mesmo mantendo fisicamente
em algum lugar, você terá
uma cópia digital para consultar
quando necessário.
Além disso, é possível reduzir
custos com empresas de arquivo
e transporte de malotes.
Segurança da informação e
compliance
A LGPD traz pontos específicos
que impactam diretamente no
RH, entre eles, o aumento da responsabilidade
de todos os profissionais
com a segurança da informação.
É a mudança de mindset
para adotar novos hábitos para
manuseio dos dados.
Nunca foi aceitável, mas agora
mais do que nunca não podemos
ter atitudes como deixar documentos
de colaboradores em
cima de uma mesa.
Outro ponto de atenção é o cuidado
com a condução dos dados
pelos profissionais de RH no
home office ou em espaços de
trabalho compartilhados para o
resguardo de informações sigilosas.
Mais uma vez apostar em
tecnologia é a saída para garantir
que a sua empresa esteja em compliance
e protegida.
Com processo de retomada pós-
-pandemia, veremos crescer ainda
mais a busca por eficiência e
processos mais digitais, em todos
os setores. E se a transformação
digital é um processo mais centrado
em uma mudança de cultura
e pessoas, do que tecnologia
propriamente dita, ninguém melhor,
para liderar e se beneficiar
desse movimento, do que o RH,
não é mesmo?
Gonzaguinha tinha razão – Por: Djalma Moraes – professor, diretor de
relacionamento da ABRH, escritor e ator
Olhando para o cenário mundial
diante da pandemia de COVID
19, encontramos um quadro interessante
de ser analisado, ou seja, enquanto
vemos a mídia divulgar números
alarmantes de infectados e mortos, de
empresas fechadas, pessoas desempregadas,
por outro lado, apesar deste
cenário sombrio, assistimos em nosso
país a uma reviravolta interessante.
Enquanto a política e a economia se
digladiam na burocracia de votações
de decretos, PEC’s e outros dispositivos,
o brasileiro vai à luta. E, como luta!
Para quem não está a par, já inventamos
tecidos que matam o vírus do
COVID, já criamos grupos de apoio
para arrecadar alimentos para pessoas
em condições de vulnerabilidade,
as startups estão produzindo apps que
resolvem milhares de problemas, empreendedores
estão se reinventando
e transformando negócios em novas
oportunidades, o que por si só, denota
que não estamos dispostos a nos entregar
alarmismo graçante que provoca
desmotivação e descrença.
Sejamos honestos, o quadro não é
maravilhoso, nem teremos mudanças
significativas rápidas e eficientes em
curto espaço de tempo, mas já é um
alento vermos grupos de empresários
58
se unindo para desenvolver mercados
e se buscar atualização para enfrentar
corajosamente os desafios que surgem
a cada dia.
Como brasileiro, me considero corajoso
e otimista, aprendi muito com meus
próprios erros e vejo outros mais agindo
da mesma forma, independente da
classe social, estamos assistindo uma
reviravolta lenta, silenciosa e poderosa
desde as chamadas “comunidades” até
nas esferas das grandes empresas, onde
já se discute de maneira aberta sobre
diversidade, inclusão de pessoas com
deficiência, gênero e a questão da desigualdade
étnica.
Um grande avanço!
Fico admirado quando leio sobre grupos
de negócios que estão revolucionando
o mercado, mulheres conquistando
espaço nos altos escalões de
muitas corporações, jovens fazendo a
diferença com ideias inovadoras que
alavancam a área de tecnologia.
Ainda temos muito o que fazer para
combater algumas iniquidades que estão
presentes no nosso dia a dia, tais
como, a criminalidade, o consumo de
drogas, a violência contra mulheres, o
abuso infantil, o desemprego e tantas
outras, cabendo aí o mesmo espírito
empreendedor de nos reunirmos para
discutir e propor soluções, de participarmos
mais ativamente das questões
que regem o destino do nosso país, as
quais perpassam a economia, a política,
a saúde, a educação, o trabalho e a
moradia.
Estamos caminhando no sentido de
nos apropriarmos no conceito de sermos
uma nação e não um ajuntamento
de pessoas, onde uns são privilegiados
e outros, relegados ao esquecimento.
Gonzaguinha tinha razão quando diz
que:
“Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada”
(Música: E, vamos à luta – fonte: https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/1134707/)
Somos uma nação guerreira formada
por homens e mulheres que em sua
maioria não desiste até alcançar um
ideal, apesar dos sofrimentos, das idas
e vindas dos governos, dos escândalos
causados por políticos e empresários
inescrupulosos, ainda somos um povo
que sempre se reergue, mesmo após
tempestades, desastres ecológicos, econômicos.
Etc.
Parabenizo a nação brasileira, que é a
única no mundo que está a frente de
várias soluções necessárias à recuperação
do nosso orgulho.
Não temos o dinheiro e o poderio de
outras grandes nações, mas temos o
que ninguém tem, a capacidade de recriar
a realidade através da criatividade.
O caminho ainda será longo, mas as
conquistas já começam a aparecer,
queremos mais, muito mais para nossos
filhos, netos e demais brasileiros.
Queremos muito para que possamos
compartilhar e dividir, queremos respeito
e a coragem de nossos ancestrais
como bandeira para a seguirmos cada
vez mais adiante.
Mudança: um desafio contínuo e necessário – Por: Fabiana Kadota Pereira ,
especialista em Recreação e Lazer, e professora da Área de Linguagens Cultural e
Corporal do Centro Universitário Internacional Uninter.
Para muitas pessoas, aceitar
mudanças repentinas pode
causar mal-estar e uma incômoda
sensação de falta de controle
da situação.
Estes sentimentos são ainda mais
comuns em pessoas sistemáticas,
acostumadas a rotinas repetitivas
e que seguem padrões formais.
Devemos estar preparados para
mudanças organizacionais, sociais,
políticas e até pessoais, pois
a vida é um contínuo movimento
e as mudanças são inevitáveis.
Frequentemente nos deparamos
com situações que discordamos
ou novas diretrizes que mudam o
rumo da caminhada.
Muitas destas mudanças podem
ser traumáticas e causar sofrimento
e/ou resistência.
O que fazer para “sofrer menos”?
Siga os três passos da aceitação:
1. Procure manter a calma e entender
os motivos para tal mudança;
2. Quebre a resistência e o pessimismo,
sentimentos comuns às
pessoas sistemáticas;
3. Acredite que haverá uma adaptação,
uma acomodação e uma
ressignificação dos afazeres.
Nada é eterno ou imutável.
O ser humano é um exemplo de
crescimento, aprendizado e mudança.
Basta observarmos como
um bebê evolui rápida e constantemente
no seu desenvolvimento
cognitivo, motor e relacional.
Mesmo depois de “crescidos”, podemos
e devemos estar abertos a
novos aprendizados e crescimento
pessoal.
Tudo depende de como aceitamos
o novo.
Quando finalmente o novo passa
a ser considerado como presente,
vem a compreensão de que o
melhor a fazer é aceitar e buscar
na mudança, novos aprendizados
e desafios. Entender que se trata
apenas de um recomeço e que,
muitas vezes, o recomeço é o melhor
caminho a seguir.
Cabe a cada um de nós decidir
como irá enfrentar e conduzir os
desafios que a vida nos impõe,
seja no âmbito profissional, pessoal
ou social.
Respeitar o seu passado, viver
intensamente o seu presente e
aguardar o que futuro lhe reserva.
Talvez essa seja a melhor forma
de entender o processo de
mudança constante que é a vida.
E você? Já refletiu que a resistência
pode deixar o processo mais
lento e doloroso? Eduque-se a
aceitar, enfrentar e aprender com
as novas ferramentas, metodologias
e diretrizes que as mudanças
lhe proporcionam.
Lembre-se que as grandes conquistas
e descobertas aconteceram
pela insistência dos cientistas,
filósofos, empreendedores e
visionários que ousaram em discutir
e mudar processos já estabelecidos.
61
A aceleração nos negócios digitais na sociedade contemporânea – Por: Fernando
Cirne é CEO da Locaweb
Desde a Revolução Tecnológica,
na década de 50, o Brasil e
o mundo passaram por processos
nas linhas de produção industrial
que vem impactando as relações
interpessoais, de trabalho e os hábitos
de consumo, que se intensificou
com o advento da internet
e a digitalização dos meios de
informação, que transformaram
completamente a cultura tradicional,
migrando para o digital.
Com os últimos acontecimentos
no cenário macroeconômico, o
processo de transformação digital
das empresas acelerou a projeção
de quase uma década em
poucos meses e, todos, sem exceção,
tiveram que se adaptar:
desde os médicos, à telemedicina,
as lojas físicas, ao e-commerce,
até os restaurantes tradicionais
que formavam filas na porta, aos
pedidos online e ao delivery.
Até mesmo o marketing tradicional,
se transformou em uma solução
de inteligência digital cada
vez mais presente no gerenciamento
de múltiplos canais.
Enquanto CEO, já vivenciei muitos
desafios, mas essa pandemia
veio sem precedentes e acelerou
nossas projeções no médio e longo
prazo. Estou na liderança de
uma das principais empresas de
tecnologia do país, que tem ajudado
os PME’s a digitalizarem
seus negócios nesse momento
desafiador.
Temos muitos aprendizados a
compartilhar, afinal, somos movidos
pela resiliência e a paixão
por transformar o crescimento
de nossos clientes, por isso, conseguimos
não só manter as nossas
operações em pleno funcionamento,
mas também, ajudar a
quase 400 mil empresas, que dependem
das nossas soluções para
sobreviverem e prosperarem no
meio digital.
Somos muito otimistas quanto
aos novos hábitos da cultura digital,
por exemplo, nos meses de
abril, maio e junho, o e-commerce
cresceu 250% comparado ao
mesmo período do ano passado.
Os serviços de delivery, outra tendência
em alta que não irá cessar
com o fim da pandemia, cresceu
3,5 vezes nos últimos meses, validando
a importância dessa aceleração.
Os negócios digitais reiteram
cada vez mais a presença da tecnologia
no dia a dia da sociedade
e, com certeza, é um caminho
sem volta, que reinventou a forma
das pessoas se relacionarem,
trabalharem e consumirem produtos
e serviços.
A atual crise tem mostrado, cada
vez mais, a importância da tecnologia.
Conceitos que ainda estavam
sendo analisados, tiveram que ser
colocados em prática o mais rápido
possível, gerando novas possibilidades
de reinventar as formas
de consumo.
Portanto, a cultura digital é o caminho
para a resiliência dos negócios
a curto e médio prazo e
torço para que as pessoas se habituem
cada vez mais a esse novo
modo de viver.
65
Desafios do RH: mantendo a Cultura Organizacional em tempo de home office
– Por: Claudia Lourenço – diretora de Recursos Humanos da Europ Assistance
Brasil e CEABS Serviços.
Após quase seis meses desde o começo
do isolamento social no
Brasil por conta da pandemia de Covid-19,
tenho observado ativamente as
mudanças que já começam a ocorrer
nas empresas. O home office se tornou
a melhor alternativa para transpor esse
momento, mas com ele surgiu uma
apreensão: poderia o prolongamento
dessa realidade levar os colaboradores
a se distanciarem da cultura organizacional
da empresa, colocando em risco
a sensação de pertencimento que nos
esforçamos para construir?
A cultura organizacional de uma companhia
é o conjunto de valores, objetivos,
símbolos, hábitos, comportamentos,
políticas e crenças. É o que dá vida
e confere sua individualidade diante
das demais empresas, é a identidade e
os propósitos que constituem a sua razão
de ser, a finalidade para a qual foi
idealizada. Essa construção não acontece
da noite para o dia e precisa ser ensinada,
exercitada e reavaliada sempre.
Garantir que isso aconteça é uma das
funções da área de Recursos Humanos.
É o RH que deve incentivar as relações
humanizadas no contexto profissional,
oferecer suporte, treinar a empatia e
a capacidade de compreensão com os
colegas e com as demais pessoas que
convivemos em nosso trabalho. Na
prática, precisamos, como empresa,
reconhecer os esforços e valorizar as
pessoas individualmente e como parte
dos times, trabalhando a motivação
das equipes a partir de ações criativas
68
que valorizem uma comunicação clara
com o colaborador e, principalmente,
que consigam demonstrar cuidado e
respeito à saúde e ao bem-estar de cada
profissional, seja presencialmente ou
durante o home office.
O novo normal, como já nos habituamos
a chamar a vida que deverá se
estabelecer pós-pandemia, demandará
mais espaço para o trabalho remoto e
para outros desafios. A maneira como
vamos encarar essas mudanças juntos
fará toda a diferença, mas é certo que
a cultura organizacional será posta à
prova e aquelas empresas que já se empenhavam
anteriormente para fortalecê-la
estão saindo na frente.
Na Europ Assistance Brasil, por exemplo,
o estabelecimento de um senso de
coletividade e desenvolvimento da cultura
faz parte do nosso cotidiano muito
antes de sequer pensarmos em distanciamento
físico. Uma pesquisa que
realizamos com 918 colaboradores da
companhia a respeito de como eles têm
se sentido durante o período de home
office e quais as suas expectativas para
o futuro prova isso. Comparando com
outras pesquisas divulgadas, em diferentes
mercados, os resultados obtidos
pela filial brasileira da Europ Assistance
têm sido um destaque positivo até
mesmo para nós do RH, que trabalhamos
para atingi-lo, e estão servindo
também para ajustarmos as demandas
que surgem agora.
Conhecendo a nossa população
Como tendência geral, seja em nossa
companhia ou no mercado como um
todo, as pessoas querem ter mais flexibilidade
e poderem trabalhar remotamente
mais vezes. Uma pesquisa realizada
pelo LinkedIn, com 2 mil pessoas,
em maio deste ano, mostrou que 86%
dos profissionais gostariam de continuar
no home office após a pandemia
e isso é comprovado quando fazemos a
análise dentro da empresa.
Em nosso levantamento, 71,8% dos
participantes responderam que têm
vontade de continuar trabalhando de
casa depois da crise, pelo menos, de
uma a três vezes por semana; já para
21,2% o ideal seria trabalhar remotamente
de dois a três dias por mês. Ou
seja, 93% da nossa equipe querem que
essa novidade seja incorporada definitivamente
à rotina e nós não podemos,
nem queremos, ignorar isso.
Depois de meses em distanciamento,
percebemos que as tendências são
positivas para quem estiver disposto a
abraçá-las. A pandemia tem sido uma
fase de muitas dificuldades, mas o futuro
do home office não precisará ser
assim. Fizemos a pesquisa, justamente,
para entender como o trabalho remoto
está funcionando sob a pressão de
uma crise de saúde mundial; isso nos
proporcionou o estudo de um cenário
extremo e delicado, provando que se
nessas condições o trabalho remoto é
viável, ele também poderá ser quando
a crise passar e a situação for mais favorável.
Até aqui, o resultado mais importante
que tivemos está além da produtividade,
das entregas, e é isso que gosto
de dividir com o mercado. Ainda no
levantamento realizado pelo Linkedin,
74% dos entrevistados estariam preocupados
com a manutenção de seus
empregos; na EABR, 83% dos nossos
colaboradores afirmaram que confiam
na companhia para se preparar para o
futuro.
Sobre o cotidiano do trabalho, uma
pesquisa de mercado feita por uma
agência de recrutamento em São Paulo,
divulgada por grandes portais de
notícias, mostra que apenas 9% dos entrevistados
afirmam terem se aproximado
do seu chefe imediato, enquanto
na EABR 75,9%, dizem que apesar
da distância física sentem-se apoiados
por seus gestores e 75,6% afirmam que
a empresa se adaptou bem para lidar
com a situação atual. Entender como
isso acontece dentro de cada empresa é
o retorno mais importante para continuar
trilhando o caminho certo e mantendo
o senso de comunidade presente.
O que temos encontrado em nossos es-
tudos e pesquisas são funcionários que
afirmam estar conseguindo separar o
tempo de trabalho e de lazer (58,6%);
que têm um ambiente adequado para o
trabalho (58,2%) e que desempenham
suas funções mantendo sua carga usual
de demandas (73,5%). Esses resultados
nos alegram, porque dizem muito
da relação que criamos até aqui e que
queremos cultivar nesse novo momento.
Temos orgulho de ter estabelecido
um campo fértil onde novas realidades
podem florescer.
Mas, como vimos, nem todas as nossas
respostas refletem a realidade do mercado
brasileiro. Muitas companhias,
dos mais variados setores, querem
também estabelecer mais flexibilidade,
mas têm medo que deixar os funcionários
em casa traga prejuízos e queda
de produtividade; por outro lado, os
colaboradores que querem trabalhar
remotamente têm ainda algumas inseguranças
em relação à estrutura que a
empresa irá oferecer para que esse trabalho
seja realizado e como eles irão
conciliar trabalho e vida pessoal.
Todas essas respostas estão na base da
cultura organizacional da empresa, de
como empregadores e funcionários se
relacionaram até aqui, da confiança
mútua que desenvolveram, ou não. É a
hora de olhar profundamente para os
valores que a companhia promove e
ver se eles estão alinhados com a nova
realidade que se impõe a todos nós.
Esse momento tem potencial para ser
um divisor de águas de muitas empresas
e a sua cultura definirá como será
o futuro, que ainda dá tempo de construir.
Liderança
Quando aceitamos essa realidade que
se apresenta, o desafio está posto: a
partir desse cenário, como fortalecer
o vínculo emocional, o senso de pertencimento
e a identidade dos colaboradores
com a organização? Acredito
que são as lideranças das empresas que
devem encabeçar a promoção e a preservação
dos princípios dessa cultura.
Para fazer isso, além de apresentar habilidades
com ferramentas tecnológicas,
elas precisam desenvolver outras
características, como a capacidade de
adaptação, a habilidade de se comunicar,
de ouvir, a criatividade, capacidade
de inspirar, delegar e tantas outras que
as auxiliem a atingir esse objetivo.
O micro management ficou para trás,
aqueles líderes que ainda utilizavam do
estilo de “comando e controle” forçosamente
perderam espaço, pois essa é
também a era da confiança em nossos
colaboradores. Mais do que nunca, a
relação líder-liderado tem que ser baseada
no empoderamento das pessoas
e com ênfase nos resultados e entregas.
O contato está acima do controle. Ao
invés de querer saber exatamente o que
cada membro da equipe está fazendo o
tempo todo, a liderança deverá dar espaço
e estar disponível para o diálogo
por meio de novas formas de conexão.
A comunicação é fundamental para
que o trabalho funcione bem, permitindo
que os colaboradores saibam o
que se passa na empresa, quais são os
desafios e o que é esperado deles, especialmente,
para lembrá-los que a sua
tarefa tem um vínculo com um propósito
maior da organização, pois cada
um constrói um pedacinho do resultado
do todo.
Saúde Mental e Bem-Estar
A satisfação, no entanto, só será possível
a partir do momento em que os
colaboradores sentirem que têm suas
particularidades de vida respeitadas.
Se quando falamos de cultura organizacional
estamos falando de pertencimento
e acolhimento, a área de Recursos
Humanos também precisa pensar
no suporte emocional a ser dado a essas
pessoas. Todo o mundo está lidando
com os inúmeros desafios impostos
nesse momento, não somente relacionados
à carreira, mas também às relações
familiares, diversos afazeres, mudança
da rotina, isolamento, limitações
das interações sociais e tantas outras.
Por meio de encontros virtuais é possível
propiciar momentos de celebrações
de conquistas e confraternizações. Há
outras formas de se fazer presente e
mostrar apreço e cuidado com as pessoas,
apesar do distanciamento físico,
mas nenhuma delas é uma fórmula
mágica. Para que a cultura organizacional
se mantenha forte, nós do gerenciamento
de pessoas precisamos
fortalecê-la, reforçar nossos valores
diariamente, estar presentes sem sufocar
e ter como foco a nossa missão.
Aprender é a chave
Em qualquer empresa, entender como
os funcionários verdadeiramente se
sentem é o que o RH precisa fazer, sem
medo das respostas. Assim, será capaz
de guiar o novo caminho combinando
as reações de seus colaboradores com o
que é visto na prática, a fim de demonstrar
em qual grau de maturidade está a
relação, determinando quais medidas
podem ou não ser implementadas.
Precisamos estar abertos a continuar
aprendendo sobre essa nova forma de
nos conectar, fazer gestão, gerar resultados;
certamente temos muito o que
evoluir no caminho. O momento é
atípico, não ficaremos fisicamente isolados
uns dos outros para sempre, em
um futuro breve poderemos novamente
nos reunir, confraternizar, discutir
propostas ao vivo. Teremos essa opção
quando ela for requerida e necessária,
mas ela deixará de ser uma regra imposta
para se tornar uma escolha. A
nossa habilidade de ouvir e conversar
com as pessoas, a humanização, a solidariedade
e a capacidade de estarmos
abertos a reaprender são fatores que
nos fortalecerão, como uma comunidade,
para os desafios futuros.
69
5 pontos de atenção ao contratar após a pandemia – Por: Virginia Planet,
sócia-fundadora da House of Feelings – primeira escola de sentimentos do mundo
Quando a pandemia começou havia
duas grandes preocupações
para os gestores: lidar com demissões e
proteger os colaboradores dos riscos de
contaminação.
Foram 1,5 milhão de trabalhadores
formais demitidos em março e abril
deste ano, segundo reportagem da Folha.
Uma outra pesquisa realizada pelo
Google em parceria com a MindMiners
mostra que 56% dos brasileiros
tiveram queda de renda durante a pandemia.
Nós inclusive escrevemos um
post sobre os efeitos da pandemia nas
emoções e como as empresas podem
lidar com isso.
Por conta disso, muitos estão precisando
encontrar apoio emocional para
seguir em frente. Para quem continuou
empregado, surge o desafio de realinhar
propósitos e encontrar novas formas
de manter a motivação.
Para quem, infelizmente, foi desligado,
sobrou a dura missão de ter que lidar
com sentimentos como raiva e frustração.
Ao mesmo tempo foi preciso reunir
forças para tentar se recolocar em
um mercado totalmente abatido pela
crise.
Em ambos os casos, o cenário era de
“terra arrasada” e a partir de agora a
maioria das empresas está se reerguendo
aos poucos, em um processo de reestruturação
que poderá demorar meses
(ou até anos).
A boa notícia é saber que, muito provavelmente,
o pior já passou.
Semana a semana, estamos observando
pequenas melhoras na economia: os
índices apontam que o PIB de julho e
agosto já aponta para a retomada.
E já existe, inclusive uma portaria do
governo que permite fazer a recontratação
de ex-colaboradores.
Diante da possibilidade de recuperar as
atividades de trabalho, muitos já pensam
em recontratar.
Mas afinal, como fazer isso neste novo
(e incerto) mercado de trabalho?
Ao pensar em retomar as posições de
trabalho perdidas, o primeiro item da
lista certamente será avaliar a possibilidade
de recontratar um ex-colaborador.
Vale pensar, é claro, no contexto
no qual a demissão foi realizada e quais
as expectativas tanto da empresa quanto
do ex-colaborador em relação a uma
possível volta.
A principal vantagem é poder encurtar
o tempo do processo seletivo e economizar
recursos de contratação, já que,
provavelmente não serão necessários
executar avaliações técnicas ou entrevistas.
O pessoal da Gupy, uma empresa de
tecnologia em contratação, tem um
passo a passo completo sobre recontratação
de ex-colaboradores, indico a
leitura aqui.
Pensando no contexto do estresse emocional
vivido durante a pandemia, uma
outra dica é criar um novo treinamento
de onboarding que possa incluir temas
como prevenção contra o absenteísmo
e o burnout, por exemplo.
Aí já entramos na terceira dica que é
promover encontros individuais e a nível
de gestão com o objetivo específico
de falar sobre sentimentos, ressentimentos
e novas expectativas.
Este momento é uma oportunidade
para que todos encontrem formas criativas
de trabalhar presencial ou remotamente
e possam ir restabelecendo a
confiança em si mesmos e na própria
empresa.
Além disso, existe uma grande chance
de promover uma mudança estrutural
nestas equipes. Por isso a quarta dica é
exatamente aproveitar a recontratação
ou a chegada de novos colaboradores
para redesenhar o propósito da empresa
para que fique alinhado ao “novo
normal”.
Quais foram as mudanças impostas
pela pandemia à sua empresa?
O que vocês aprenderam com elas?
Como vocês poderão usar essas mudanças
de forma estratégica no mercado
onde atuam?
Aqui vai ser uma ótima chance de criar
grupos colaborativos para co-criarem
a empresa que vocês desejam para os
próximos meses.
A quinta e última dica é: aproveite o
período de recontratação para fortalecer
a Comunicação Não-Violenta na
sua empresa. Todos os líderes e colaboradores
precisam readequar a forma
como interagem entre si, pois daqui
para frente, precisaremos nos apoiar
uns aos outros se quisermos sobreviver
enquanto marca. Se necessário, aplique
um treinamento específico sobre CNV
na sua empresa e inclua este item como
essencial nas pesquisas de avaliação de
líderes ou de desempenho.
Aos poucos a cultura da Comunicação
Não-Violenta vai impactar a rotina das
reuniões, dos encontros e das conversas
no chat ou e-mail gerando um ciclo
positivo de gentileza que gera gentileza.
Acima de tudo, esteja preparado para
ouvir, ouvir e ouvir durante a recontratação.
Longe de ser um processo fácil,
este será um dos momentos mais complexos
que a sua empresa poderá viver.
Mas, a boa notícia é que as cicatrizes
estão se fechando e dando lugar a um
suspiro de esperança.
Se você precisa de ajuda durante esta
jornada, saiba que nós, da House of Feelings
estamos disponíveis para apoiar
sua equipe em cada etapa da retomada.
Desejamos boa sorte e que comece o
‘novo normal’!
Visite – www.houseoffeelings.com
73
A sobrevivência das pequenas e médias empresas – Por: Guilherme Tavares é CEO
do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) do Grupo Toccato, especialista em
Gestão Empresarial, com pós-graduação em Marketing e Geoprocessamento e
graduação em Publicidade e Propaganda.
O
impacto do novo coronavírus
sobre organizações de
porte menor torna obrigatória a
busca por medidas operacionais
capazes de facilitar a retomada
econômica no pós-pandemia
Não há como questionar o choque
econômico e operacional proporcionado
pela chegada do novo
coronavírus, principalmente se
contextualizarmos a discussão
sob a ótica de pequenas e médias
empresas. Pensando em oferecer
meios para auxiliar a contenção
de gargalos ocasionados pelo período
de pandemia, ações governamentais
foram conduzidas em
prol da estabilidade de um segmento
extremamente importante
para a manutenção de empregos
e o próprio andamento da economia
nacional. Para se ter uma
ideia, as micro e pequenas empresas
representam 99% do total
de empresas existentes no Brasil,
além de serem as que mais contratam,
segundo um levantamento
feito pelo Sebrae.
A situação vivida atualmente é
atípica e resultante de um acontecimento
inesperado. Por isso,
agora, devemos extrair ao máximo
as lições herdadas deste período,
levando em consideração
todo o processo de adaptação por
parte das empresas. Como agente
conciliador de informações relevantes,
a tecnologia simboliza
um caminho repleto de oportunidades
proveitosas para o pós-
-pandemia. Projetando os próximos
meses, torna-se necessário
empregar uma visão abrangente
sobre métodos de se potencializar
o desempenho empresarial
com o uso inteligente de recursos
analíticos, fundamental para a retomada
dos pequenos negócios.
O impacto sobre as PMEs e
o suporte governamental
Durante o ápice da pandemia, em
que pouco se sabia sobre como as
empresas deveriam se comportar,
a questão acerca das PMEs,
pequenas e médias empresas,
foi, sem dúvidas, uma das mais
preocupações em termos econômicos.
Claro, nada se equipara à
crise sanitária e de saúde pública
que ainda perdura em nosso país.
Para se ter uma dimensão, em julho
desse ano, uma pesquisa do
Sebrae mostrou que cerca de 31%
das pequenas empresas do Brasil
tiveram de mudar o funcionamento
e se adaptar para manter a
saúde financeira.
Recentemente, a segunda etapa
do Programa Nacional de Apoio
às Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Pronampe)
anunciou que irá ofertar R$12
bilhões em financiamentos para
atender aos pequenos negócios
que encontram dificuldades devido
à Covid-19. Para ter acesso
ao crédito, o empreendedor poderá
buscar o suporte em bancos
públicos como a Caixa e o Banco
do Brasil, assim como instituições
financeiras regionais.
Automação não se limita à
simplificação de processos
Dentro desse cenário, pensando
essencialmente na sustentabilidade
dos negócios, existem soluções
inovadoras adaptáveis ao
tamanho e à realidade enfrentada
por cada organização, suprindo
lacunas características de empresas
menores. A automação
de operações traz benefícios exponenciais
para a produtividade
dos profissionais envolvidos no
cotidiano de trabalho, mas esse
não é o único ganho.
Ferramentas de automatização
conversam com a captura assertiva
de dados. Na retomada
do crescimento e busca pela expansão
mercadológica, o desempenho
interno passa por uma
compreensão ampla sobre o uso
inteligente de informações disponíveis,
criando uma cultura de
mudança no mindset dos times
que lidam com tomadas de decisões
rotineiras e decisivas para a
continuidade do negócio.
Business Intelligence para
a visualização de insights
assertivos
Atualmente, o espaço para decisões
equivocadas e operações
ineficazes está cada vez menor. Se
considerarmos a situação compartilhada
entre as pequenas e
médias empresas, o tema torna-
-se ainda mais delicado. Com a
digitalização de processos, a extração
de valor dos dados obtidos
contribui para uma performance
embasada por insights relevantes,
angariados por meio de um
trabalho de Business Intelligence
(BI) completo.
75
Dessa forma, reconhecer a tecnologia
como grande aliada dos
negócios é uma parte significante
da transformação digital e sua
influência sobre o empresariado,
mas sem uma interpretação humana
respaldada por referenciais
analíticos, a utilização da inovação
mostra-se incompleta no
ambiente corporativo. Também
vale apontar que, antes, era comum
encontrarmos um cenário
tecnológico desfavorável para as
PMEs, mas, com todos os avanços
obtidos nos últimos anos,
hoje o contexto é outro e os recursos
existentes potencializam
negócios de diferentes tamanhos
e segmentos.
Encerro o artigo direcionando as
atenções para os desafios enfrentados
PMEs. Com o auxílio pontual
de órgãos oficiais e o uso inteligente
de soluções inovadoras,
o futuro pós-pandemia reserva
boas perspectivas de crescimento
e posicionamento no mercado.
Mas é fundamental aderir, de
fato, ao processo de transformação
digital e modernizar sua estrutura
corporativa.
76
RH dá 3 dicas de como escolher o pacote de benefícios para 2021
Diretora de RH explica as vantagens
em ajudar o colaborador através
de benefícios corporativos
O ano de 2020 tem sido atípico para as
empresas, que tiveram que se adequar
ao novo cenário econômico e rever sua
estratégia de atuação. Isso significa que
para 2021, a ideia de muitas delas é entrarem
no ano o mais preparadas possível.
De acordo com o IBGE, 716 mil
empresas fecharam as portas desde o
início da pandemia e há uma previsão
do FMI (Fundo Monetário Internacional)
de contração da economia mundial
em 3%. Para as que conseguiram
se manter, é preciso pensar em como
deixar seus funcionários motivados,
engajados e interessados, e uma das alternativas
é olhar com cuidado para o
pacote de benefícios que são oferecidos
ao colaborador.
Para Mirian Travain, Diretora de RH
da Xerpa, fintech que criou o app
Xerpay, mesmo com um cenário que
poderia ser mais positivo, pensar em
manter bons talentos é importante
para garantir o alto nível de serviços
das companhias. “Fazer a escolha dos
benefícios da melhor forma reflete na
saúde mental e financeira do seu colaborador.
Isso pode fazer ele se engajar
e acreditar mais na empresa, permanecendo
por mais tempo.”, explica.
Veja as dicas que Mirian separou sobre
como escolher o melhor pacote de benefícios
para a sua empresa:
1 – Perfil do negócio: entenda qual o
porte da sua empresa, tamanho da cidade
de atuação e como está a saúde
financeira do seu negócio. Empresas
de grande porte, geralmente, têm um
caixa maior e também condições de
fornecer um pacote de benefícios mais
completo aos funcionários.
Pacotes de refeição também devem ser
contabilizados, de acordo com região
de atuação da empresa, para atender
aos valores dos restaurantes próximos.
2 – Perfil dos empregados: existem vários
perfis de pessoas e diversos fatores
podem motivá-las, por isso entenda
como influenciar os seus funcionários.
Nesse contexto, há colaboradores
que se sentem motivados quando
recebem um aumento salarial, mas há
outros que são estimulados por terem
benefícios voltados à satisfação das
necessidades, como auto realização e
autoestima, descontos em academias,
aplicativos para saúde mental e etc.
Outro traço importante do perfil de
cada colaborador são os objetivos profissionais
e individuais dele, para que a
sua empresa possa estar atenta ao que
vai de fato ajudá-los a atingir esses objetivos.
3 – Conheça novos benefícios: para
empresas que contratam no regime
CLT, alguns são obrigatórios como vale
transporte, férias, 13º salário e FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Outros são mais comuns, como
o vale alimentação, o plano de saúde e
a assistência odontológica.
Mas existem opções diversas e igualmente
importantes, que podem ser
consideradas pela sua empresa, por
exemplo:
• Benefícios Financeiros:
É importante estar atento ao bem-estar
financeiro de seu colaborador.
Muitos não possuem reserva financeira
para gastos emergenciais que podem
acontecer, ainda mais durante a
pandemia. Oferecer opções de acesso
ao dinheiro que já é do funcionário,
por meio do adiantamento salarial ou
da antecipação do 13º salário, fazendo
com que ele não entre em dívidas, traz
mais motivação ao colaborador, que
enxerga a preocupação do seu empregador
com suas finanças.
• Auxílio creche: Esse benefício é um
direito para as mães que trabalham em
organizações com mais de 30 funcionárias
mulheres e opcional às companhias
com número inferior.
Caso o empregador opte por oferecer
o benefício, poderá disponibilizar uma
área para as mães deixarem os filhos
durante o expediente.
• Bolsa de estudos: Este é um benefício
bem vantajoso para ambos os lados, já
que o colaborador poderá realizar cursos
pagos pela própria empresa e o empregador
terá um profissional muito
mais qualificado e preparado para lidar
com os desafios do mercado de trabalho.
As bolsas podem ser destinadas
aos cursos de graduação, pós-graduação,
técnicos, estudo de uma segunda
língua, entre outras possibilidades.
• Saúde física e mental: Hoje já existem
benefícios que vão além da consulta
médica e de emergências, como benefícios
que facilitam o acesso do colaborador
ao tratamento psicológico, que
reduzam o custo de academias e outras
atividades físicas.
• Home office: Com a pandemia, esta
prática aumentou na maioria das empresas
e torna-se bom para os dois lados.
O trabalhador poderá ficar seguro
em casa e não precisará se preocupar
com longos deslocamentos até o escritório,
ganhando tempo para a realização
dos projetos pessoais e mais tempo
com a família. As organizações podem
se beneficiar também com a concessão
desse benefício, reduzindo os custos
com aluguel, energia, manutenção de
equipamentos e etc.
80
Essa questão já é uma tendência e é
preciso estar atento em relação a esse
aspecto.
• Flexibilidade de horário:
Essa prática possibilitará que os funcionários
aproveitem melhor o tempo
disponível e, assim, possam ficar mais
perto da família e resolver problemas
pessoais. Essa questão gera equilíbrio
entre a vida pessoal e a profissional,
o que contribui para aumentar a motivação
das pessoas. Essa prática não
oferece nenhum custo adicional para a
companhia, só é necessário ter um planejamento
adequado.
Personalidades - 10 MULHERES MAIS RICAS DO BRASIL EM 2020
O
número de bilionários brasileiros
aumentou 13,4% em
2020, para 238, dos quais 44 são
mulheres. Apesar da presença feminina
na lista ainda ser baixa, a
quantidade de bilionárias registrada
este ano é recorde: são 12
nomes a mais do que em 2016,
quando o número chegou a 32, e
16 nomes a mais do que no ano
passado (28).
Pela primeira vez, o bastão de mulher
mais rica do Brasil foi passado
para a bilionária do Magazine
Luiza, Luiza Helena Trajano (68),
que tem uma fortuna avaliada em
R$ 24 bilhões. Luiza estreou no
ranking de bilionários brasileiros
em 2012, com patrimônio de R$
1,19 bilhão. De lá para cá, a fortuna
da empresária cresceu 2016%.
Luiza Trajano também é a única
mulher da nova edição da lista a
figurar no top 10 — esta é apenas
a segunda vez que uma bilionária
ocupa as primeiras posições. Em
2017, Maria Consuelo Saraiva
Leão Dias Branco conquistou a 6ª
posição da lista, com fortuna avaliada
em R$ 13,25 bilhões, após a
morte de seu marido, o empresário
da M. Dias Branco, indústria
de alimentos, em 2015.
O aumento no patrimônio da
proprietária do Magalu também
foi significativo entre 2019
e 2020. Desde a última edição da
lista, o valor aumentou 181%, o
que levou a bilionária a saltar 16
posições, direto para o 8° lugar da
lista. O sucesso nos negócios da
varejista, que é uma das maiores
da América Latina, foi alavancado
pela aposta em inovação digital,
sob a liderança de Frederico
Trajano. No ano passado, a companhia
de varejo adquiriu a Netshoes
em um negócio avaliado
em R$ 115 milhões e, neste ano,
foram adicionadas ao portfólio
do Magalu três plataformas digitais
de mídia.
A vice-liderança entre as mulheres
ficou com Dulce Pugliese
(72), cofundadora da rede Amil,
vendida em 2012 para a norte-americana
UnitedHealth.
Em 2013, Dulce ocupou a posição
de mulher mais rica do ranking
que, na época, contava com apenas
21 bilionárias e 124 bilionários
no total. Na 14ª posição geral
do ranking deste ano, o patrimônio
de Dulce Pugliese é avaliado
em R$ 16,34 bilhões.
Outro destaque da lista são as
acionistas da indústria de motores
elétricos, transformadores,
geradores e tintas WEG. Ao todo,
13 bilionários do ranking detêm
participações na companhia, herança
deixada pelos fundadores
Werner Ricardo Voigt, Eggon
João da Silva e Geraldo Werninghaus,
sendo nove mulheres.
Juntas, as herdeiras da WEG possuem
fortuna de R$ 66,06 bilhões
.
As mulheres mais ricas do Brasil
representam 18,48% da lista de
bilionários da Forbes de 2020 e
a soma de seus patrimônios é de
R$ 230,74 bilhões.
86
Eduardo Kobra homenageia Pelé com mural em Santos
O
muralista brasileiro finalizou
no final de semana a obra
“Coração Santista”, em Santos, no
estado de São Paulo.
O grande homenageado do mural
é Pelé, Edson Arantes do Nascimento,
que completa 80 anos
de vida no dia 23 de outubro.
O conhecido artista urbano Eduardo
Kobra homenageia Pelé em
mural em Santos, no litoral sul do
estado de São Paulo.
“Coração Santista”, com 800 metros
quadrados, foi finalizado no
domingo, 18 de outubro, e liberado
para o público.
A obra está situada em uma parede
de 800 metros quadrados,
na ponta da praia, região que está
sendo revitalizada.
Está na fachada do CAT (Centro
de Atividades Turísticas), em
frente ao Mercado de Peixe (Pça
Gago Coutinho s/n – Ponta da
praia), recentemente inaugurado.
No mural, há quatro cenas, todas
situadas dentro dos arcos (ou círculos)
das muretas de Santos, um
dos mais conhecidos símbolos da
cidade: Pelé, o Bonde, a Bolsa do
Café e Um estivador no Porto de
Santos.
Veja a seguir, detalhes
sobre cada uma das cenas:
Pelé: “Fiz inspirado na imagem
de Pelé jogando pela Seleção Brasileira,
com o suor escorrendo
pela camisa e formando um coração
em seu peito, cena captada
pelo fotógrafo Luiz Paulo Machado,
quando trabalhava na revista
Placar. O mérito é do fotógrafo.
Procurei respeitar esse instante
mágico e mantive até o efeito
da luz nas mãos da foto original.
Mas, claro, coloquei as cores e
também muito preto e branco,
dentro das características do meu
trabalho. Parece que Pelé está
projetado para fora do mural,
como um 3D! Também imaginei
que o suor tivesse formado a palavra
‘Santos’, como referência ao
amor dele pela cidade e pelo clube”,
revela o artista.
Porto de Santos:
um estivador acompanha o processo
de retirada de um contêiner
de um navio.
É uma cena com muita cor, com
o estivador em primeiro plano, o
que mostra a importância, a força
e a beleza do trabalho feito cotidianamente
em Santos.
“É uma homenagem às pessoas
que trabalham e constroem as
cidades. Não apenas em Santos,
mas no Brasil e no mundo inteiro”,
afirma.
Bonde da Cidade – Kobra mostra
um bonde, um dos símbolos
da cidade, alguns ativos até hoje
para turismo.
Na imagem, vemos um condutor
e o próprio bonde com reflexo na
calçada icônica de Santos.
“Essa cena tem uma conexão com
meu trabalho e as memórias que
tenho de arquiteturas, paisagens
e personagens”, conta o muralista.
O personagem que aparece na
obra é o condutor Welcio Francilino
da Costa, 45 (mesma idade
de Kobra), nascido em Londrina,
Paraná, e ainda servidor da CET
Santos. Hoje, o condutor vende
os tickets para o passeio de bonde
em uma bilheteria situada dentro
do Museu Pelé.
No último sábado, ao saber que
Kobra começava a retirar as telas
e andaimes para finalizar a obra,
Welcio, que vive há 25 e dez meses
em Santos (25 anos e nove meses
na CET, seu único emprego na cidade)
foi até o mural e ficou emo-
89
cionado e admirado com todo o
trabalho. “Foi baseada em uma
foto de cerca de 17 anos atrás.
Não imaginava que seria tão monumental.
É uma homenagem
para mim, claro, mas também
à cidade que me acolheu e que
amo. Foi aqui que conheci minha
esposa, Cláudia Helena Jorge, e
que tive meu filho (Jonnathan).
Enfim, foi a cidade onde formei
minha família. Santos mora no
meu coração. Adorei ver todas as
cenas colocadas por você, especialmente
o bonde.
Sou apaixonado pelos bondes!
Ninguém pode falar mal deles
perto de mim; são meu xodó”,
disse para Kobra.
A Bolsa do Café – O artista mostra
a magnífica porta principal
desse prédio também icônico
em Santos. “Em minha pesquisa,
avaliei e estudei imagens de centenas
de prédios da cidade.
A Bolsa do Café é sensacional,
excepcional com uma quantidade
incrível de detalhes.
É linda por dentro e por fora.
Entre os detalhes, quis valorizar
a porta de entrada, as colunas
principais e as esculturas que ficam
no topo”, conta Kobra, que
também revela uma ligação afetiva
com Santos.
“Nos meus primeiros anos de
vida, eu ia para Santos com meus
pais, porque meus avôs tinham
um apartamento na cidade.
Tenho lembranças vagas, mas
sinto-me desde sempre ligado
afetivamente à cidade. Por isso,
fazer esse mural é uma honra,
um privilégio e uma emoção para
mim”, diz Eduardo Kobra.
Pelé é, ao lado de Ayrton Senna,
a grande referência esportiva de
Kobra.
Fazer um mural em Santos é um
sonho antigo do artista urbano.
“É um gênio, considerado o
maior atleta do século 20.
É o maior jogador de todos os
tempos, mas também um ícone
pop, pintado por Andy Warhol.
Tornou-se o maior símbolo de
brasilidade no mundo. Em todos
cerca de 35 países onde pintei, a
primeira coisa que dizem quando
sabem que sou brasileiro é ‘Pelé’.
Muitas vezes também dizem
‘Carnaval’, mas sempre tem Pelé.
Fico impressionado. Afinal, ele
parou de jogar há 43 anos e segue
como o brasileiro mais famoso
no mundo”, diz Kobra.
Bastidores do trabalho
Kobra, junto com mais quatro
pessoas de sua equipe, passou
cerca de 45 dias em Santos, trabalhando
com a proteção de telas
para que a surpresa para Pelé
e a cidade de Santos não fossem
reveladas. As telas e os andaimes
que utilizou para o trabalho começaram
a ser retirados às 7h da
manhã do último sábado, dia 17
de outubro.
Por volta das 11h, Kobra e demais
artistas da equipe iniciaram a finalização
do trabalho: primeiro
taparam os buracos provocados
pelo andaime e depois Kobra retocou
vários detalhes da obra.
Ontem, domingo, Kobra voltou
ao local para mais alguns retoques
e para assinar a obra, sobre
os aplausos de admiradores e
curiosos.
Segundo o artista, foram utilizados
de 300 a 350 latas de spray.
“Trabalhamos durante 45 dias,
das 8h às 18h, para que o mural
ficasse pronto para o aniversário
de Pelé, no dia 23 de outubro”, diz
Kobra, que acrescenta:
“um tempo ainda maior, de 60
dias – dois meses – utilizei na
pesquisa e projeto da arte. Fiz
pesquisas históricas, iconográficas
e, como disse, regatei memórias
afetivas.
Para o chegar ao resultado final,
fiz mais de 30 desenhos, buscando
o equilíbrio certo entre as cenas,
o uso correto de cores e preto
e branco e o respeito e valorização
da cultura e da história de
Santos”, afirma.
A obra contou com o patrocínio
da BTP (Brasil Terminal Portuário)
e da Comgás e com o apoio
do Grupo Mendes.
Teve a produção de Dila Spinola,
Alexandre Spinola e Luli Hunt e
a curadoria de Fábio Magalhães.
“Coração Santista” é a segunda
obra do muralista na Baixada
Santista. Em 2014, Kobra levou
sua arte a dois imensos tanques
(14 metros de altura por 17 de
diâmetro), da empresa Linde Gases,
na rodovia Cônego Domênico
Rangoni, no trecho do sistema
Anchieta-Imigrantes, que liga
Cubatão ao Guarujá. Na época,
contrapôs o ambiente pesado das
grandes indústrias com o uso de
cores alegres e desenhos de crianças,
balões e cata-ventos.
Ao Líbano com carinho – O artista
brasileiro Eduardo Kobra
lançou um painel sobre o Líbano,
país marcado pela recente tragédia
ocorrida em Beirute.
A tela será leiloada até o dia 22
de outubro, através da plataforma
32Auctions (link: https://
www.32auctions.com/2020Beirut).
O lance inicial para a obra é de
27 mil dólares (cerca de 150 mil
reais). Além do leilão do painel,
cinco serigrafias da obra serão
sorteadas entre todas as pessoas
que fizerem doações – de qualquer
valor – para a campanha.
De acordo com Kobra, 100% do
valor arrecadado será destinado
ao país do Oriente Médio.
No próximo ano, o conhecido
muralista irá pintar a obra “Ao
Líbano, com carinho”, em algum
prédio da capital daquele país.
O leilão do painel de 1,90m por
1,90m e a possibilidade de doações
estarão vigentes na plataforma
até o dia 22. Segundo Kobra,
o propósito desse trabalho é ajudar
às famílias que foram vítimas
da explosão.
“A obra mostra duas mãos, que
simbolizam as mãos da humanidade,
levantando o cedro do Líbano,
que é um símbolo de paz,
de fraternidade, de união e respeito”,
diz o artista, que utilizou a
bandeira do Líbano como a base
para a pintura.
“O vermelho representa o sangue
derramado pelas pessoas que se
feriram ou morreram nas lutas
90
para livrar o país das forças externas;
o branco representa a permanente
busca pela paz e a beleza
das montanhas cobertas pela
neve; e o cedro, árvore presente
em boa parte do país, é um símbolo
de força e eternidade”, explica
Kobra.
Eduardo Kobra e a Fundação
Tamari, criada por Abdallah W.
Tamari (fundador da Sucafina,
multinacional do ramo de agronegócios
de café) e sua esposa,
Samia Tamari, se uniram para dar
esse apoio às pessoas afetadas.
O valor arrecadado com o leilão
e doações será utilizado para a
compra de alimentos, equipamentos
médicos e materiais de
construção para aqueles cujas casas
foram destruídas.
“Conto com o apoio de todos
nessa Corrente do Bem e mais
uma vez fazer a diferença na
vida de tantas pessoas que estão
hoje necessitadas e precisam do
nosso apoio”, diz Kobra, que recentemente
utilizou seu talento
para uma campanha que ajudava
famílias desassistidas, com situação
de vulnerabilidade ainda
mais agravada pela pandemia do
Covid-19.
Kobra fez o painel “Coexistência”,
onde mostrava crianças de cinco
religiões – budismo, cristianismo,
islamismo judaísmo e hinduísmo
– em oração e vestindo máscaras.
Uma Serigrafia da obra foi sorteada
entre as pessoas que fizeram
doações. Com o valor arrecadado
foram produzidos e distribuídos
16.620 kits.
“Agora, estamos ao lado do povo
libanês neste momento de necessidade.
Quem não quer ou não pode
participar do leilão, mas deseja
ajudar o povo libanês, pode doar
qualquer valor através do link, e,
ao final da campanha, concorrer
para ganhar no sorteio uma das
serigrafias deste trabalho.
Qualquer doação pode fazer a diferença.
Agora, mais do que nunca, os libaneses,
que tanto contribuíram
e seguem contribuindo para o
nosso país, precisam do nosso
apoio”, reforça o artista.
Segundo Kobra, ele já foi convidado
pela Sucafina para no próximo
ano transformar em mural o
painel “Ao Líbano, com carinho”,
em algum prédio de Beirute.
Sobre Eduardo Kobra
Eduardo Kobra, 45 anos, é um
expoente da neo-vanguarda paulistana.
Começou como pichador,
tornou-se grafiteiro e hoje se define
como muralista. Seu talento
brota por volta de 1987, no bairro
do Campo Limpo com o pixo e o
graffiti, caros ao movimento Hip
Hop, e se espalha pela cidade e
pelo mundo.
Com os desdobramentos que a
arte urbana ganhou em São Paulo,
ele derivou – com o Studio
Kobra, criado em 95 – para um
muralismo original – inspirado
em muitos artistas, especialmente
os pintores mexicanos e norte-
-americanos, beneficiando-se das
características de artista experimentador,
bom desenhista e hábil
pintor realista. Suas criações
são ricas em detalhes, que mesclam
realidade e um certo “transformismo”
grafiteiro.
Muitos críticos afirmam que a
característica mais marcante de
Kobra é o domínio do desenho e
das cores.
Mas o que é mais fundamental
para o artista é o olhar. Kobra foi
desde cedo apresentado às adversidades
da vida. Viu amigos
sucumbirem às drogas e à criminalidade.
Alguns foram presos.
Outros tantos perderam a vida.
Foi o olhar que o salvou.
Kobra é autor de projetos como
“Muro das Memórias”, em que
busca transformar a paisagem
urbana através da arte e resgatar
a memória da cidade; Greenpincel,
onde mostra (ou denuncia)
imagens fortes de matança de
animais e destruição da natureza;
e “Olhares da Paz”, onde pinta figuras
icônicas que se destacaram
na temática da paz e na produção
artística, como Nelson Mandela,
Anne Frank, Madre Teresa
de Calcutá, Dalai Lama, Mahatma
Gandhi, Martin Luther King,
John Lennon, Malala Yousafzai,
Maya Plisetskaya, Salvador Dali e
Frida Kahlo.
Em meio ao caos urbano, buscou
resgatar o patrimônio histórico
que se perdeu. Em um contexto
repleto de desigualdade social e
injustiças, buscou se inspirar em
personagens e cenas que servem
de exemplo para um mundo melhor.
Hoje, os murais de Kobra estão
em cerca de 35 países e em diversas
cidades e estados brasileiros
– como “Etnias – Todos Somos
Um”, no Rio de Janeiro, “Oscar
Niemeyer”, em São Paulo; “The
Times They Are A-Changin” (sobre
Bob Dylan), em Minneapolis;
“Let me be Myself ” (sobre Anne
Frank), em Amsterdã; “A Bailarina”
(Maya Plisetskaia), em Moscou;
“Fight For Street Art” Basquiat
e Andy Warhol), em Nova
York; e “David”, nas montanhas
de Carrara. Em todos os trabalhos,
o artista paulistano busca
democratizar a arte e transformar
as ruas, avenidas, estradas e
até montanhas em galerias a céu
aberto. Inquieto, estudioso e autodidata,
também faz pesquisas
com materiais reciclados e novas
tecnologias, como a pintura em
3D sobre pavimentos. Em 2018,
pintou 20 murais nos Estados
Unidos, 18 deles em Nova York.
Cada vez mais conhecido, Kobra
fica, é claro, orgulhoso quando vê
uma multidão que observa um de
seus murais, mas costuma dizer
que o que o comove de verdade
é descobrir alguém que para no
meio da correria da cidade para
observar, mesmo que por um
minuto, os detalhes dessa obra.
Apesar dos murais monumentais,
Eduardo Kobra faz sua arte
91
para despertar a consciência e a
sensibilidade de cada um de nós.
(Airton Gontow)
A seguir, uma síntese das linhas
de trabalho de Eduardo Kobra
Muro das Memórias – projeto
mais antigo e constante de Eduardo
Kobra, que pinta São Paulo
antiga. Há cerca de 40 trabalhos
em São Paulo. Cria um contraste
entre o antigo e o contemporâneo.
No antigo mural, agora já
apagado, de mil metros quadrados
na av. 23 de maio, as pessoas
passavam em seus carros, como
máquinas, a toda velocidade.
O lado humano da avenida estava
justamente nos rostos pintados
no muro. O artista desenvolveu
trabalhos do Muro das Memórias
em outras cidades.
Fez, por exemplo, lindas criações
em Belém (PA), Rio de Janeiro e
Santa Maria (RS), além de cidades
em diversos países, como Estados
Unidos, Suécia, França, Inglaterra,
Rússia, Polônia, México,
Japão, Emirados Árabes e Taiti.
3D – Kobra é pioneiro nesta arte.
Surpreendeu São Paulo fazendo
um carro em 3d na Praça do
Patriarca. A obra tinha cerca de
30 metros de largura por oito de
comprimento. De 98% das posições
o espectador via uma mancha
no chão. De dois por cento
via um carro, “real”, na frente.
Fez um Pelé na av. Paulista; um
Michael Jackson no Rio de Janeiro
(junto com o artista plástico
Romero Brito); uma piscina no
Rio (homenagem às Olimpíadas);
monumentos de Brasília na
Esplanada dos Ministérios e um
canyon com elementos brasileiros
e sul-africanos na Praça do
Patriarca, em São Paulo, durante
a C o p a de 2010.
Ao total, fez cerca de 20 trabalhos
em 3D no Brasil.
Kobra participou de diversas edições
do Sarasota Chalk Festival,
maior evento de 3D do mundo
(ler em trabalhos internacionais,
ao final do release). Também
participou de quatro edições do
“Dubai Canvas at City Walk”, nos
92
Emirados Árabes Unidos.
Galeria de Céu Aberto – O artista
começou a colocar seus quadros
em muros e outros espaços da cidade
de São Paulo. Quer mostrar
para as pessoas que a arte é acessível,
que todos podem entrar em
galerias.
“Muita gente pensa que não gosta
de arte simplesmente porque
nunca entrou em museus e galerias”,
afirma Eduardo Kobra.
Greenpincel –
O projeto, que o artista desenvolve
desde março de 2011, busca
alertar e combater as agressões
do homem aos animais e ao planeta
como um todo. Kobra entregou
vários murais para a cidade
de São Paulo, dentro do projeto.
Fez em julho um chocante mural
de “boas-vindas”, chamado “Welcome
to Amazônia”, na av.
Rebouças, 167, com cerca de
7mX5m.
O cenário mostra um ambiente
arrasado. Pouco antes, concluiu
o mural “CO2”, na rua Alvarenga,
2.400, com cerca de 10mX5m,
também parte do seu projeto
Greenpincel, iniciado com o mural
“Navio Baleeiro” (obra crua e
forte, baseada em uma cena da
caça de uma baleia pelo navio
Yushin Maru), realizado em março
na rua Domingos de Morais,
na Vila Mariana. Kobra pintou o
mural “Sem Rodeios”, na av. Brigadeiro
Faria Lima, depois de ficar
chocado com as imagens nos
jornais e sites do bezerro abatido
pelo peão César Brosco durante a
56ª. Festa do Peão de Barretos.
Fez na rua Cayowaa, em Perdizes,
o mural “Mar da Vergonha”, onde
critica o massacre de centenas de
golfinhos no início de setembro,
na pequena cidade de Taiji, na
costa meridional da ilha japonesa
de Honshu. Em outubro do ano
passado fez o mural Alta Mira,
onde critica a construção da usina,
trabalho que atingiu grande
repercussão de público e mídia.
Segundo Kobra, o Greenpincel
denuncia e combate artisticamente
as várias formas de
agressão do Homem à natureza.
“Todas as tragédias naturais que
têm acontecido em nosso planeta
mostram que proteger os animais
e a natureza como um todo é também
uma forma de protegermos
o ser humano. Particularmente,
sou um apaixonado por plantas
e animais. São temas que namoro
há muito tempo e, por isso, decidi
que já era hora de colocá-los
também dentro do meu trabalho
como artista”, diz.
O Greenpincel marca uma nova
etapa nas obras de rua do artista,
que buscam basicamente preservar
a memória e trazer beleza aos
paulistanos, em meio à correria
do dia-a-dia.
“Gosto muito de resgatar a história
e levar beleza às ruas das cidades,
o que faço principalmente
no projeto ‘Muro das Memórias’,
mas há situações em que devemos
denunciar, mostrando artisticamente
as agressões feitas contra
o nosso Planeta”, afirma.
Olhares da Paz – Série inspirada
em personalidades importantes
da história do Brasil, como o
arquiteto Oscar Niemeyer e os
compositores Chico Buarque e
Adoniran Barbosa além de nomes
que contribuíram a para paz,
a liberdade, a arte e o humanismo,
como Nelson Mandela, Martin
Luther King Malala Yousafzai,
Dalai Lama, Mahatma Gandhi,
Madre Teresa de Calcutá e John
Lennon.
Desenvolvimento Humano! Por: Karla Bonello,Fundadora da Like a Job Consultoria em RH
Há séculos o mundo vem passando
crises, sejam elas financeira
ou pandêmica como a
atual Covid-19. Todas elas, de
forma intensa ou não, reflete no
desenvolvimento humano.
Para alguns pesquisadores, a crise
atual é diferente, pois o impacto
global da atual pandemia, afeta
de forma simultânea todos os
elementos da existência com os
quais o desenvolvimento humano
é medido (saúde, educação,
renda), fazendo com que o mundo
“retroceda” nesse quesito.
O vírus gerou uma intensa ruptura
social, com milhões de casos
em escala global, milhares de
mortes, e significativas mudanças
à rotina, como a implantação de
uma “quarentena inacabável”.
Os aspectos sociais foram abalados,
logo ele se estenderia ao cenário
profissional.
Nesse contexto quero trazer a
visão da Like a Job, uma consultoria
que nasceu às vésperas da
pandemia e está completando 01
ano de vida em meio a um cenário
desolador, mas também promissor,
onde a COVID-19 está
sendo um divisor de águas no cenário
corporativo.
PERÍODO PANDÊMICO E O
“NOVO NORMAL”
Não temos ainda a certeza de
nada em relação ao “novo normal”,
o tempo nos dirá, porém,
precisamos potencializar a oportunidade
em evoluirmos como
sociedade e como seres humanos.
Já sabemos que as empresas precisaram
se adaptar, algumas optaram
pelo trabalho remoto, outras
reduziram sua jornada, outras
demitiram, algumas infelizmente
encerraram as atividades e uma
outra fatia se destacou e acelerou
seu crescimento em meio à crise.
A área de Recursos Humanos se
tornou protagonista nos últimos
meses para cuidar do de seus colaboradores,
atuando de forma
ativa na promoção da saúde mental
(principalmente pelo medo,
angústia, tristeza e depressão
causados pelo isolamento social)
e no desenvolvimento de cartilhas
e ações preventivas contra a
COVID-19.
Todas as ações citadas foram
emergenciais, mas como se reorganizar
para o depois? Como
engajar e motivar os colaboradores,
criando perspectivas para o
futuro de sua carreira e desenvolvimento
profissional em meio ao
caos?
Durante a crise ouvimos repetidamente
a frase “temos que nos
reinventar”, e como resultado,
houve uma mudança de comportamento
dos profissionais.
Sim, estou falando de novas habilidades
e competência!
HABILIDADES EM ALTA!
Confira as principais habilidades
em destaque e que serão tendência
para o mercado de trabalho:
Resiliência - A resiliência é a
capacidade do indivíduo lidar
com problemas, adaptar-se a mudanças,
superar obstáculos ou
resistir à pressão de situações adversas
Autogestão - A horizontalização
corporativa também está
relacionada a uma das habilidades
no cenário pós-pandemia.
O colaborador deverá garantir a
autogestão, ou seja, produzir sem
supervisão, cumprindo prazos e
mantendo a qualidade exigida.
Flexibilidade – Ser flexível é
uma extensão da resiliência, voltada
para a adaptação de fatores
físicos, como a mudança de um
local de trabalho, por exemplo,
sem um planejamento prévio devido
a urgência exigida pela pandemia.
Comunicação – Comunicar-se
com eficácia e de forma tranquila,
que também se relaciona ao
ato de ouvir e entender o que o
outro diz, saber interpretar ideias
e transferir elementos da comunicação
falada e visual para a escrita.
Empatia - A empatia é a capacidade
de se colocar no lugar
do outro, entender as demandas
do outro, ainda que o outro seja
um colega de trabalho, chefe ou
cliente.
Pensamento crítico - O pensamento
crítico possibilita enxergar
soluções em meio a situações
inusitadas, apontam falhas com
maior rapidez e antecipam o negócio
à ocorrência de eventualidades
que venham gerar prejuízos.
Além das competências e habilidades,
devemos repensar nosso
formato de trabalho, precisamos
quebrar o paradigma que a única
forma de trabalho é o contrato
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CLT, devemos dar oportunidade
às novas alternativas de trabalho
e desenvolvimento profissional.
NOVOS LÍDERES!
Com tantas mudanças no cenário,
não podemos deixar de observar
o surgimento de novos
líderes, bem como a excelente reciclagem
da liderança sênior!
Já entendemos que a capacidade
de aprender e se adaptar aos novos
cenários e lidar com as ferramentas
digitais são fundamentais.
Cada vez mais os processos
seletivos serão digitais ou híbridos,
e aprendemos que é possível
se comunicar, ser produtivo
e tomar decisões virtualmente.
Portanto, não podemos deixar de
mencionar que a capacitação e o
treinamento da atual e nova liderança,
será incluído no mundo
virtual.
Diversas ferramentas estão disponíveis
no mercado para atender
virtualmente qualquer tipo
de treinamento e capacitação de
profissionais.
A grande pergunta é, o que e para
que queremos capacitar?
Diante de tantas incertezas na
economia global geradas pela
crise, não recomendo que a capacitação
e desenvolvimento dos
profissionais sejam interrompidas.
Devemos treinar e capacitar
nosso time para estarmos sempre
preparados para o inusitado, potencialize
as novas habilidades,
aproveite o momento para criar
um futuro melhor, mais humano
e empático.
Exponencie as soluções dos millennials
e Z, a sabedoria dos boomers,
a resiliência e estratégia da
geração X, todos estão no processo,
extraia o melhor!
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