Kayapó: manifestando a arte através do design de superfície
O presente trabalho possui caráter experimental, com foco em desenvolver um conjunto de estampas a partir da junção de elementos e valores culturais indígenas, inspirados nos traços das obras da artista brasileira Tarsila do Amaral durante o movimento modernista conhecido como antropofágico.
O presente trabalho possui caráter experimental, com foco em desenvolver um conjunto de estampas a partir da junção de elementos e valores culturais indígenas, inspirados nos traços das obras da artista brasileira Tarsila do Amaral durante o movimento modernista conhecido como antropofágico.
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ESTAMPAS
“Eu presto muita atenção na variedade de formas e tamanhos, e posiciono
objetos de modo que as linhas e contornos criem um ritmo, conduzindo o
olhar do observador ao redor da imagem e ao ponto central.”
(FOROSTOVSKII apud LUPTON; PHILLIPS, 2008, p. 29)
Como já citado anteriormente, as pinturas de Tarsila do Amaral são muito
ricas em traços orgânicos e assimétricos, já as pinturas geométricas
usadas pelos Kayapó são simétricas, que buscam através da repetição do
traço o equilíbrio e o ritmo.
Segundo Lupton e Phillips (2008), ponto, linha e plano compõem os alicerces
do design. São diagramas construídos a partir desses elementos que
chegamos na criação de imagens, ícones, texturas e padrões visuais.
Com base nisso, as estampas a seguir mostram o equilíbrio por meio de
formas e cores, a assimetria e a deformação feita por programas com
base vetorial usando as tradicionais curvas bézier. É uma mistura de
grafismo indígena com formas abstratas, traduzidas através de imagens
que representam a riqueza da cultura e da arte dos índios Kayapó. É uma
mistura ilustrativa de personagens e grafismo, que trazem em suas características
o desequilíbrio da forma humana, forte inspiração nas pinturas
de Tarsila do Amaral.