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Santuário de Nossa Senhora do Carmo, Moura
O conjunto monumental onde sobressai o Santuário
de Nossa Senhora do Carmo, foi a primeira sede
da Ordem dos Carmelitas na Península Ibérica,
depois da sua chegada da Terra Santa. O convento
foi construído no período gótico pelos cavaleiros
hospitalários, em 1251.
Em 1347, D. Nuno Álvares Pereira, fronteiro mor do
Alentejo, manda construir o Convento do Carmo,
em Lisboa. Para este Convento vieram Religiosos
do Convento de Moura, solicitados e indicados pelo
próprio D. Nuno. É a partir daqui que os Carmelitas
vão irradiar para todo o Portugal e ainda para o
Brasil.
Quanto ao edifício, o tempo encarregou-se de apagar
na pedra a lembrança do seu estilo de origem
e outros gostos artísticos sobrevieram nos séculos
posteriores, nomeadamente o renascentista patente
no pórtico de mármore.
No interior, são dignas de nota as capelas laterais.
Na primeira do lado direito, dedicada a Santa Ana,
destaca-se um pórtico da Renascença e na quarta,
do mesmo lado, a abóbada cruzada de nervuras
é forrada por um lindo padrão de azulejos policromos.
Do lado esquerdo, a primeira capela dedicada
a S. Martinho tem o tecto forrado de azulejos
amarelos e azuis.
O pórtico em mármore do Renascimento é encimado
pelas armas do arcebispo de Braga, D. Baltasar
Limpo, prelado natural de Moura, que a mandou
edificar.
As Festas em honra de Nossa Senhora do Carmo
são das que mais gente movimentam em todo o
Alentejo. A esta devoção está também ligada uma
das músicas marianas mais conhecidas em todo o
País.
Está prevista para breve uma intervenção de restauro
na Igreja, bem como do Convento anexo à
Igreja.
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