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Salinas de Rio Maior
(texto retirado do site www.turismoriomaior.pt)
As Salinas encaixam-se num vale tifónico no sopé
da Serra dos Candeeiros que, dada a sua natureza
calcária, é possuidor de inúmeras falhas na rocha o
que faz com que as águas da chuva não fiquem à
superfície, formando cursos de água subterrâneos.
Uma dessas correntes atravessa uma extensa e
profunda jazida de sal-gema que alimenta o poço
que se encontra no centro das Salinas, e de onde
se extrai água sete vezes mais salgada que a do
mar.
Rodeadas de arvoredo e terras de cultivo são consideradas
uma maravilha da natureza, uma vez que
o mar fica a 30 km.
O conjunto apresenta-se como uma minúscula
aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junto à
qual se destacam uns curiosos tanques de formas
e dimensões irregulares, que a partir da Primavera
se enchem de água salgada dando origem a alvas
pirâmides de sal.
Classificadas como Imóvel de Interesse Público
desde Dezembro de 1997, estas são as únicas Salinas
interiores existentes em Portugal, e as únicas
que se encontram em pleno funcionamento na
Europa. A primeira referência à sua existência data
de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do
sal-gema já seria feito desde a Pré-história.
Constituem assim um museu vivo onde os métodos
de exploração pouco evoluíram ao longo dos
seus 8 séculos de história, o que confere ao local a
singularidade que o caracteriza.
Aqui se produz Sal puramente biológico, e a sua
elevada qualidade deve-se à referida ausência de
quaisquer aditivos ou tratamentos químicos.
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