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Falcoaria real

de Salvaterra de Magos

A história da Real Falcoaria de Salvaterra está

intimamente associada à história do Paço Real –

Casa de Campo da Coroa – que, com o passar do

tempo, transformou a nobre vila ribatejana num

importante centro da vida social e artística da

corte portuguesa. O período de maior ascensão da

Falcoaria (considerada a mais nobre das artes cinegéticas)

dá-se em 1752 com a chegada de uma

dezena de falcoeiros holandeses de Valkenswaard,

para ensinar esta arte.

A Falcoaria Real de Salvaterra de Magos data do

século XVIII. O edifício, que contou com orientações

do arquiteto Carlos Mardel, apresenta influências

das falcoarias holandesas de Setecentos,

constituindo um exemplar único na Península

Ibérica.

Atualmente, o visitante pode inteirar-se um pouco

mais sobre o quotidiano destas aves em cativeiro,

onde se reúnem as condições ideais para o seu

bem-estar, respeitando o seu lado selvagem.

A Falcoaria possui várias peças multimédia que

permitem, através da interatividade dos visitantes,

a exploração de novos conteúdos. Possibilita o

visionamento de filmes sobre a biologia das aves,

explorar galerias de pinturas e fotografias, jogos

virtuais onde o visitante assume o papel de falcão

que procura as aves de presas.

Durante a visita tem ainda a possibilidade de descobrir

o mundo da Falcoaria desde o Neolítico até

aos nossos dias, os motivos que conduziram ao

aparecimento desta arte, bem como, a sua importância

na Vila de Salvaterra de Magos.

É possível observar o treino das aves e assistir à

demonstração de voo em liberdade, onde as protagonistas

mostram toda a sua perícia, na tentativa

de capturar a “Falsa Presa” lançada pelos falcoeiros,

responsáveis pela sua aprendizagem - adestramento.

(texto e fotos retirados do site

www.falcoariareal.pt)

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