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ENTREVISTA<br />
Diretora executiva do FSC, Daniela Vilela, apresenta ações e objetivos da instituição<br />
ALTA DURABILIDADE<br />
EQUIPAMENTOS SÃO CADA VEZ MAIS<br />
DURÁVEIS NAS OPERAÇÕES FLORESTAIS<br />
HIGH DURABILITY<br />
INCREASINGLY DURABLE EQUIPMENT<br />
FOR FOREST OPERATIONS
SUMÁRIO<br />
OUTUBRO <strong>2021</strong><br />
42<br />
PERFORMANCE E<br />
DURABILIDADE<br />
08 Editorial<br />
10 Cartas<br />
12 Bastidores<br />
14 Notas<br />
28 Coluna Cipem<br />
30 Frases<br />
32 Entrevista<br />
40 Coluna<br />
42 Principal<br />
48 Espécie<br />
52 Legislação<br />
56 Especial<br />
60 Economia<br />
64 Mercado<br />
66 Pesquisa<br />
72 Agenda<br />
74 Espaço Aberto<br />
48<br />
56<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
31 ABC Agropecuária<br />
15 Agroceres<br />
41 AGX <strong>Florestal</strong><br />
04 Armac Locações<br />
11 Bayer<br />
09 BKT<br />
13 Carrocerias Bachiega<br />
59 D’Antonio Equipamentos<br />
76 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
51 DRV Ferramentas<br />
35 Engeforest<br />
27 Envimat<br />
39 Francio Soluções Florestais<br />
07 Komatsu Forest<br />
23 Lion Equipamentos<br />
75 Log Max<br />
63 Mill Indústrias<br />
71 Mill Indústrias<br />
37 Planflora<br />
55 Prêmio REFERÊNCIA<br />
17 Rotary-Ax<br />
19 Rotor Equipamentos<br />
25 Tecmater<br />
21 Sergomel<br />
65 Show <strong>Florestal</strong><br />
73 TPH Forest<br />
29 Unibrás<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
EDITORIAL<br />
Decisões<br />
corretas<br />
A simplicidade e a qualidade são fatores importantes para<br />
o desempenho do trabalho florestal. Soluções mais complexas<br />
nem sempre são as que entregam os melhores resultados.<br />
Ter os pés no chão, fazer de maneira descomplicada e saber o<br />
tamanho de cada passo a ser dado é chave para as melhores<br />
decisões. Nesta edição o Leitor conhecerá o conjunto formado<br />
por produto de qualidade e atendimento de alto nível que<br />
a Log Max oferece, as novidades sobre legislação florestal,<br />
concessões, informações sobre logística florestal, o entretenimento<br />
chegando ao mundo da madeira e uma entrevista com a<br />
diretora executiva do FSC Brasil, sobre certificação e o trabalho<br />
da ONG para os próximos anos.<br />
2<br />
1<br />
Na capa desta edição o<br />
cabeçote 7000C Log Max:<br />
equipamento robusto,<br />
potente e muito versátil<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXIII • N°<strong>234</strong> • Outubro <strong>2021</strong><br />
ENTREVISTA<br />
Diretora executiva do FSC, Daniela Vilela, apresenta ações e objetivos da instituição<br />
ALTA DURABILIDADE<br />
EQUIPAMENTOS SÃO CADA VEZ MAIS<br />
DURÁVEIS NAS OPERAÇÕES FLORESTAIS<br />
HIGH DURABILITY<br />
INCREASINGLY DURABLE EQUIPMENT<br />
FOR FOREST OPERATIONS<br />
THE RIGHT DECISIONS<br />
Simplicity and quality are important factors for forest work<br />
performance. However, more complex solutions are not always<br />
the ones that deliver the best results. Having your feet on the<br />
ground, doing everything in an uncomplicated way, and knowing<br />
the size of each step to be taken is key to making the best<br />
decisions. In this issue, the reader will get to know the quality<br />
product and high-level service that Logmax offers, news on<br />
forest legislation, concessions, information on forest logistics,<br />
entertainment coming to the world of wood, and an interview<br />
with the Executive Director of FSC Brazil about certification and<br />
the work of the NGO for the coming years.<br />
Entrevista com<br />
Daniela Vilela<br />
Novo cadastro para plantio em<br />
Minas Gerais<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXIII - EDIÇÃO <strong>234</strong> - OUTUBRO <strong>2021</strong><br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
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Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Gabriela Bogoni<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,<br />
Tainá Carolina Brandão<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial<br />
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Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
Pedro Moura<br />
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GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
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lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
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to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
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08 www.referenciaflorestal.com.br
A LONG WAY<br />
TOGETHER<br />
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Por mais difíceis que sejam as suas necessidades, FS 216 é o seu melhor aliado para<br />
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possíveis danos em qualquer momento.<br />
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Balkrishna Industries Ltd, India<br />
Email: chetang@bkt-tires.com<br />
Mobile: +917021000031
CARTAS<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
ENTREVISTA Diretor do Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro apresenta ações para valorizar madeira nacional<br />
ARMAMENTO PESADO<br />
HEAVY WEAPONRY<br />
NEW TECHNOLOGY IN LEAF-CUTTING<br />
NOVA TECNOLOGIA NO CONTROLE<br />
ANT CONTROL<br />
DE FORMIGAS CORTADEIRAS<br />
Capa da Edição 233 da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de setembro de <strong>2021</strong><br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXIII • N°233 • Setembro <strong>2021</strong><br />
CAPA<br />
Por Pedro Andrade – Joinville (SC)<br />
Esse tipo de inovação é sempre importante. Quanto mais opções<br />
para lidar com essas pragas que afetam a produção, é melhor para<br />
o produtor. Excelente iniciativa.<br />
ENTREVISTA<br />
Por Vitor de Almeida – Contagem (MG)<br />
É bom saber que existem iniciativas do governo para proteger e enaltecer<br />
o trabalho de quem cuida da floresta. O manejo sustentável é o plano<br />
perfeito para que as florestas brasileiras durem ainda mais.<br />
Foto: divulgação<br />
REFORMA FLORESTAL<br />
Por Ricardo Machado – Passo Fundo (RS)<br />
O solo é importante demais para o madeireiro. O cuidado com ele<br />
faz muita diferença mesmo.<br />
Foto: Francio Soluções Florestais<br />
ACOMPANHE AS<br />
PUBLICAÇÕES DA<br />
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NOSSAS REDES SOCIAIS<br />
CURTA NOSSA PÁGINA<br />
10 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista <strong>Referência</strong> <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
PRODUÇÃO A TODO VAPOR<br />
Reportagem da REFERÊNCIA foi<br />
à Fazenda Agropastoril Gaboardi<br />
para conferir de perto a operação<br />
do cabeçote 7000C da Log Max.<br />
Além da equipe Log Max, estavam<br />
presentes representantes da Kim<br />
Logística e Caraúno Madeiras<br />
Fotos: Emanoel Caldeira<br />
ALTA<br />
MADEIRA FAZ A DIFERENÇA<br />
O Estado do Acre fechou o mês de agosto com<br />
saldo positivo de US$ 2,55 milhões e as exportações<br />
de madeira e derivados foram importantes<br />
para estes resultados. Com 36,6% do total de<br />
exportações no período o setor madeireiro foi<br />
preponderante para a balança comercial positiva<br />
do Estado. Os dados do ministério da Economia<br />
mostram também que entre janeiro e agosto de<br />
<strong>2021</strong> o saldo do Estado alcançou o recorde de<br />
US$ 32,98 milhões. Esse valor é 49% maior do<br />
que o mesmo período do ano de 2020.<br />
OUTUBRO <strong>2021</strong><br />
RISCO DE DESAPARECER<br />
O Relatório das Árvores do Mundo apresenta dados<br />
surpreendentes em seu resultado. Segundo pesquisa,<br />
das 60 mil espécies de árvores conhecidas em torno<br />
de 30% (17,5 mil) estão correndo risco de extinção. A<br />
Avaliação Global de Árvores foi feita por 500 especialistas<br />
e 61 instituições espalhadas pelo globo. Cerca<br />
de 142 espécies já desapareceram da natureza. E 442<br />
estão perto da extinção — nestes casos, há menos de<br />
50 árvores individuais de cada espécie restantes. As<br />
árvores que correm mais risco são as grandes espécies<br />
tropicais, carvalhos presentes na América Latina, ébano<br />
e pau-rosa na África, Magnólia, além de espécies<br />
que sofrem com pragas no Hemisfério Norte.<br />
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12 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Árvore com muito valor<br />
No dia 21 de setembro é comemorado o dia da árvore.<br />
Nessa importante data celebramos aquela que é o centro da<br />
atividade florestal e um dos símbolos na conservação do meio<br />
ambiente. Frank Rogieri de Souza, empresário e presidente do<br />
SIMENORTE (Sindicato dos Madeireiros de Mato Grosso) e do<br />
FNBF (Fórum Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>), em<br />
entrevista ao jornal MT do Norte, ressaltou a importância das<br />
boas práticas para que as florestas brasileiras sejam valorizadas<br />
e preservadas. Frank destacou a importância dos investimentos<br />
em manejo sustentável realizados pelas indústrias essenciais<br />
para que a renda gerada pela floresta possa suprir a população<br />
que depende dela. “O manejo florestal agrega valor à floresta,<br />
geração de emprego e distribuição de renda, levando dignidade<br />
aos povos nativos”, explica Frank. O empresário aproveitou para<br />
salientar o quanto a indústria florestal brasileira faz para preservar<br />
o meio ambiente, enaltecendo a grande área de floresta<br />
manejada no Brasil. “Temos mais de 3,6 milhões de hectares<br />
de florestas protegidos. Se juntarmos vários países da Europa<br />
não daria a quantidade de florestas que temos preservadas”,<br />
apontou Frank.<br />
Foto: divulgação<br />
Estrada renovada<br />
Foto: divulgação<br />
Começou a revitalização e aumento da capacidade da<br />
PRC-280, principal corredor logístico do sudoeste paranaense.<br />
O lançamento da pedra fundamental da pavimentação foi realizado<br />
na cidade de Palmas (PR) e marca o início da reforma<br />
de 59,55 km (quilômetros) da rodovia, além da implantação<br />
de 12,39 km de terceiras faixas. Os investimentos na via somam<br />
R$ 134,2 milhões do Governo do Estado. A reconstrução<br />
abrange o trecho entre Palmas e o Trevo Horizonte, no entroncamento<br />
com a BR-153, que dá acesso à Santa Catarina.<br />
O investimento é de R$ 107,4 milhões e faz parte do Avança<br />
Paraná, programa da Secretaria de Estado da Infraestrutura e<br />
Logística que utiliza recursos financiados pelo Banco do Brasil e<br />
pela Caixa Econômica Federal. Carlos Massa Ratinho Jr, governador<br />
do Paraná, valorizou a tecnologia e investimento realizado.<br />
“Estamos trazendo a Palmas aquilo que é feito em países<br />
de primeiro mundo. O pavimento em concreto garante mais<br />
durabilidade, tem vida útil de 20 ou 30 anos e é mais indicado<br />
para estradas que têm grande fluxo de cargas pesadas, como a<br />
PRC-280”, destacou o governador.<br />
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NOTAS<br />
Floresta aberta para negócios<br />
Foto: divulgação<br />
O governo da RDC (República Democrática do Congo) está finalizando<br />
um ambicioso plano para a gestão de sua floresta. A floresta<br />
presente no país é a segunda maior do mundo, apenas atrás da floresta<br />
Amazônica e tem papel fundamental no armazenamento de carbono<br />
no planeta. Uma das medidas apresentadas irá suspender moratórias<br />
de longa duração sobre as licenças de extração madeireira industrial.<br />
Este plano foi lançado pouco tempo antes da COP26 (Conferência das<br />
Nações Unidas sobre Alterações Climáticas) que acontecerá em Glasgow,<br />
na Escócia, em novembro. O objetivo da RDC na conferência é<br />
conseguir os investimentos necessários para a realização dos planos. Os<br />
representantes do país estimam arrecadar um bilhão de dólares para a<br />
proteção florestal através da CAFI (Iniciativa <strong>Florestal</strong> de África Central,<br />
em tradução direta), coligação que inclui países como França, Alemanha<br />
e Noruega. A permissão de extração madeireira industrial faz parte de<br />
um programa mais vasto de gestão florestal. A floresta tropical cobre<br />
cerca de 60% da RDC e constitui dois terços da Bacia do Congo. Esta<br />
floresta tropical desempenha um papel central no equilíbrio ecológico<br />
do planeta, transportando umidade por todo o continente africano e<br />
absorvendo mais carbono do que emite.<br />
Turismo em alta<br />
Nos últimos 13 anos o turismo em UCs (Unidades de<br />
Conservação) cresceu 300% no Brasil. Antes da pandemia, em<br />
2019, as UCs registraram 15 milhões de visitantes. Os dados<br />
são da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Em<br />
2020, três parques nacionais foram os mais visitados, sendo os<br />
Parque Nacional da Tijuca (RJ), Parque Nacional do Iguaçu (PR)<br />
e Parque Nacional da Serra da Bocaina (Serra do Mar, entre SP<br />
e RJ) responsáveis por receber 67% dos visitantes. Segundo<br />
dados do WTTC (Travel & Tourism Council), o turismo é um<br />
dos setores mais importantes para a geração de renda e de<br />
empregos. Antes da pandemia, o setor injetou US$ 8,9 trilhões<br />
ao PIB global, o equivalente a 10,3% e gerou 330 milhões de<br />
empregos. No Brasil, a WTTC ressalta que o turismo representa<br />
8,1% do PIB, responde por 7,4 milhões de empregos, em<br />
sua maior parte em pequenos e médios negócios e atividades<br />
autônomas como artesãos e guias turísticos.O ICMBIO (Instituto<br />
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), responsável<br />
pela gestão das UCs, estima que, em 2018, o turismo nas<br />
áreas protegidas gerou cerca de 90 mil empregos e uma renda<br />
de R$ 3,8 bilhões em valor agregado ao PIB.<br />
Foto: divulgação<br />
16 www.referenciaflorestal.com.br
material de corte com<br />
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encontra na rotary-ax<br />
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NOTAS<br />
Concessão para conservação<br />
O CPAR(Conselho do Programa de Parcerias do Paraná)<br />
aprovou as próximas etapas do processo de concessão<br />
à gestão privada do Parque Estadual do Guartelá, nos<br />
Campos Gerais. A Unidade de Conservação que pertence<br />
ao Governo do Estado é uma das três áreas em estudo<br />
pela SPGAR (Superintendência Geral de Parcerias) para<br />
modelo de concessão à iniciativa privada, nos mesmos<br />
moldes de Vila Velha. O objetivo é ampliar investimentos<br />
para garantir mais eficiência e qualidade aos serviços para<br />
a população. A SGPAR é subordinada à SEDEST (Secretaria<br />
do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo) e responsável<br />
pela intermediação e elaboração de projetos de<br />
parcerias. Os estudos e instrumentos jurídicos do projeto<br />
de concessão do Parque Estadual do Guartelá, onde está<br />
o sexto maior cânion do mundo, foram finalizados. Com<br />
a aprovação dessa etapa, o próximo passo é colocar a<br />
modelagem do projeto em consulta pública para colher as<br />
contribuições dos interessados. No formato de parceria<br />
proposto, o Poder Público confere à iniciativa privada o<br />
direito de prestar um serviço por tempo determinado, de<br />
modo que, ao final do contrato, as benfeitorias realizadas<br />
retornem ao Estado.<br />
Foto: altairabreu1 on Visualhunt.com<br />
Operação Madeira de Lei<br />
Foto: divulgação<br />
O IMA (Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina),<br />
a Polícia Civil e a Polícia Militar Ambiental realizaram em<br />
Blumenau, no Vale do Itajaí, a terceira fase da Operação Madeira<br />
de Lei, cujo objetivo é interceptar madeira nativa retirada de forma<br />
ilegal da área de sobreposição entre a Reserva Biológica Estadual do<br />
Sassafrás e a Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ. A operação teve sete<br />
alvos entre serrarias, madeireiras, marcenarias e lojas de móveis.<br />
Foram vistoriados mais de 1.000 m3 (metros cúbicos) de madeiras,<br />
emitidas cinco notificações para sanar possíveis irregularidades e<br />
um auto de infração, que originou uma apreensão de madeira. As<br />
ações da operação serão recorrentes na região, para combater a extração<br />
e venda ilegal de madeira nativa e garantir a conservação da<br />
Reserva Biológica do Sassafrás e da Terra Indígena. A Operação Madeira<br />
de Lei é um esforço conjunto da Reserva Biológica Estadual do<br />
Sassafrás, Gerência de Fiscalização do IMA, Coordenadoria Ambiental<br />
de Blumenau, Polícia Civil, FUNAI, Polícia Ambiental, IBAMA e<br />
Polícia Federal, para desmantelar um esquema de venda e retirada<br />
de madeira ilegal da área de sobreposição entre Reserva Biológica<br />
Estadual do Sassafrás e a Terra Ibirama-Laklãnõ.<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Dinheiro para a floresta<br />
Foto: divulgação<br />
O Tocantins, por meio da SEMARH (Secretaria de Estado<br />
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), se habilitou no edital<br />
Fundo Floresta de chamamento público de projeto, promovido<br />
pelo Banco de Desenvolvimento Alemão, KfW Bankengruppe.<br />
Dois estados serão contemplados com 26 milhões de Euro, divididos<br />
entre os selecionados, que devem ser destinados para a<br />
redução do desmatamento ilegal, a degradação e emissões dos<br />
gases de efeito estufa, além de promover a bioeconomia. A proposta<br />
apresentada pelo Tocantins, na ordem de quase 13 Milhões<br />
de Euros tem como objetivo diminuir as emissões de GEE<br />
(Gases de Efeito Estufa), redução do desmatamento ilegal e incêndios<br />
florestais. A titular da SEMARH, Miyuki Hyashida, aponta<br />
que o projeto do Tocantins está bem consistente na parte de<br />
redução de desmatamento ilegal, comando e controle, além da<br />
parte de bioeconomia que visa fortalecer as comunidades locais<br />
da região do Bioma Amazônico. “O Estado está apto a receber<br />
recursos de financiamento climático, participando de mercados<br />
que valorizam e dão preferência a produtos da bioeconomia e<br />
de procedência sustentável”, afirma Miyuki.<br />
O Pará cresce<br />
O CLP (Centro de Liderança Pública) divulgou os resultados do<br />
Ranking de Competitividade dos Estados <strong>2021</strong>. Nesta décima edição,<br />
a avaliação das unidades federativas foi ampliada para 86 indicadores.<br />
Entre os novos pilares está a Sustentabilidade Ambiental. Neste item,<br />
o levantamento passa a avaliar indicadores como desmatamento,<br />
recuperação de áreas degradadas e transparência de ações de combate<br />
ao desmatamento. O Pará ocupa o 2º lugar no ranking da recuperação<br />
de áreas degradadas, e o 3º lugar na transparência de ações de<br />
combate ao desmatamento. Além deles, o Estado avançou também<br />
nos pilares de Educação (+1) e Potencial de Mercado (+3). Para Mauro<br />
O’de Almeida, secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade,<br />
esse avanço no ranking vem, principalmente, a partir de um<br />
acúmulo de esforços do governo do Estado para transição da forma de<br />
se fazer gestão ambiental no Pará. “Cientes da relevância do Pará nos<br />
resultados das emissões do país, instituímos o Plano Estadual Amazônia<br />
Agora – plano setorial de uso do solo e florestas ligado à Política<br />
Estadual de Clima -, em que fortalecemos instrumentos tradicionais de<br />
comando e controle, como a regularização ambiental, monitoramento<br />
e fiscalização, mas também estabelecemos novas possibilidades para o<br />
desenvolvimento socioeconômico, de forma Integrada, participativa e<br />
estratégica”, ressaltou Mauro.<br />
Foto: divulgação<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Impacto da seca<br />
O Brasil enfrenta uma das piores crises hídricas da história. De acordo<br />
com o Ministério de Minas e Energia, de setembro de 2020 a maio deste<br />
ano, o volume dos rios pelo país chegou ao nível mais baixo dos últimos<br />
91 anos, e os dados apontam que, até 2022, esse cenário deve continuar,<br />
principalmente na região central do Brasil, que engloba Paraná, Minas<br />
Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O alerta foi feito por<br />
quatro entidades que monitoram o clima, entre elas o INMET (Instituto<br />
Nacional de Meteorologia) e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas<br />
Espaciais). Segundo a APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base<br />
<strong>Florestal</strong>), o cenário exige ainda mais ações de prevenção e combate,<br />
principalmente porque dados divulgados pelo Inpe apontaram que, em<br />
2020, os focos de incêndio aumentaram 12,73% com relação a 2019,<br />
atingindo o índice mais alto nos últimos dez anos. Além de comprometer<br />
a biodiversidade das florestas nativas, os incêndios são uma grande<br />
ameaça às empresas de base florestal. Segundo informações da APRE, a<br />
perda financeira devido a incêndios em florestas de eucalipto apenas no<br />
Mato Grosso do Sul, no ano passado, foi superior a R$ 1 bilhão. Por conta<br />
dessa situação crítica com a crise hídrica, aliada ao período de seca, que<br />
costuma ser de maio a setembro, o setor florestal paranaense vem se<br />
movimentando ao longo do ano, pois o clima mais seco aumenta o risco<br />
de incêndios.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Desmatamento na<br />
Amazônia diminui<br />
O desmatamento na Amazônia sofreu uma queda de 32,45% no<br />
mês de agosto, segundo dados oficiais divulgados pelo INPE (Instituto<br />
Nacional de Pesquisas Espaciais). De acordo com registros feitos pelo<br />
sistema DETER (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), a área desmatada<br />
em agosto ficou em 918 km² (quilômetros quadrados). Em 2020,<br />
o mesmo mês contabilizou 1.359 km². O ministro do Meio Ambiente,<br />
Joaquim Leite, creditou o bom resultado ao Plano Nacional de Combate<br />
ao Desmatamento, que inclui a integração entre ministérios e o Conselho<br />
Nacional da Amazônia Legal. “Temos trabalhado com a Força Nacional e<br />
a Polícia Federal, que nos oferecem todo o apoio para combater o crime<br />
organizado”, declarou Joaquim Leite, que semanalmente tem viajado à<br />
Amazônia para acompanhar ações de fiscalização. Por determinação do<br />
presidente Jair Bolsonaro em seu discurso na Cúpula do Clima em abril, o<br />
Governo Federal mais que dobrou o orçamento para fiscalização. Antes,<br />
eram R$ 228 milhões, agora são R$ 498 milhões. “Iremos investir em<br />
inovação e tecnologia, com a compra de equipamentos como câmeras e<br />
notebooks”, completou o ministro Joaquim.<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Registro para a história<br />
O CIPEM(Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) completou 17 anos<br />
em <strong>2021</strong>. Durante a cerimônia de comemoração, realizada no dia 26 de agosto, foram homenageados os idealizadores da<br />
instituição, apresentada a maquete da nova sede e cada um dos convidados foi presenteado com um livro exclusivo sobre<br />
a história da instituição. O livro celebra os marcos históricos do CIPEM em suas quase duas décadas de atuação, suas<br />
principais conquistas, premiações e honrarias<br />
recebidas desde sua criação. O foco principal é<br />
apresentar a atuação do CIPEM junto aos sindicatos<br />
associados e parceiros nas esferas estadual<br />
e federal que promovem a produção florestal<br />
sustentável de Mato Grosso nacional e internacionalmente.<br />
No livro, estão registros de ações<br />
históricas e a evolução do setor de base florestal<br />
no Estado.<br />
O evento contou com a presença de convidados<br />
ilustres, como o governador do Estado de<br />
Mato Grosso, Mauro Mendes, o presidente do Sistema<br />
FIEMT (Federação das Indústrias do Estado<br />
do Mato Grosso), membros do legislativo estadual<br />
além de todos os ex-presidentes do CIPEM. Os últimos<br />
foram homenageados com um troféu feito<br />
em madeira nativa.<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
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NOTAS<br />
Nota de<br />
pesar<br />
É com profundo pesar<br />
que a Klabin comunica o<br />
falecimento do Presidente<br />
do Conselho de Administração<br />
da Klabin, Armando<br />
Klabin, aos 89 anos, no dia<br />
22 de setembro, no Rio de<br />
Janeiro (RJ). Este é um momento<br />
de profunda tristeza<br />
para a família e para toda a<br />
companhia.<br />
Armando Klabin foi<br />
membro do Conselho de<br />
Administração da Klabin S.A.<br />
desde sua criação, em 1979,<br />
o qual presidiu por diversas<br />
vezes. Foi idealizador<br />
e executivo da Ponsa, hoje<br />
Unidade Goiana, e junto aos<br />
demais membros do conselho,<br />
incentivou e participou<br />
ativamente das iniciativas<br />
de crescimento da empresa,<br />
incluindo projetos como o<br />
MA-1100, na Unidade Monte<br />
Alegre, em Telêmaco Borba<br />
(PR), a criação da Unidade<br />
Puma, em Ortigueira (PR) e a<br />
sua recente expansão com as<br />
Máquinas de Papel 27 e 28.<br />
Reconhecido pela visão estratégica<br />
e de futuro, no início<br />
dos anos 2000, impulsionou<br />
a Klabin a focar no ramo<br />
de embalagens, sendo, hoje,<br />
uma das maiores do mundo,<br />
com modelo de negócio integrado,<br />
único e referência em<br />
sustentabilidade.<br />
Era filho de Wolff Kadischewitz Klabin e Rose Hass Klabin, irmão de Israel Klabin e Daniel Klabin, também Conselheiros da<br />
Companhia. Armando deixa a esposa Rosa Lisboa, com quem era casado há 50 anos, e os filhos Wolff Klabin, Daniela Klabin,<br />
José Klabin e Bernardo Klabin, além de 11 netos. Toda a equipe de colaboradores da Klabin, manifesta enorme gratidão pelo<br />
exemplo de liderança, profissionalismo, empreendedorismo, imensurável compromisso e dedicação com a companhia, com<br />
o meio ambiente, com projetos sociais e com o desenvolvimento do Brasil. Armando foi um homem de vanguarda, um amigo<br />
inestimável, com inesgotável capacidade de trabalho. Sua ausência será sentida por todos e seu legado será fonte de inspiração<br />
para o caminho que a Klabin continuará trilhando.<br />
Foto: divulgação<br />
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COLUNA<br />
O Contexto<br />
Colniza e região –<br />
Da alegoria ao<br />
factual<br />
Edvaldo Dal Pozzo<br />
Presidente do SIMNO<br />
Atualmente são<br />
utilizados cerca<br />
de 18% de área de<br />
florestas pelo manejo<br />
florestal sustentável,<br />
gerando R$ 500<br />
milhões de renda por<br />
meio de uma atividade<br />
lícita e benéfica<br />
E<br />
ste artigo foi elaborado pelo SIMNO (Sindicato das Indústrias Madeireiras e<br />
Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso) e tem o intuito de reunir e expor<br />
informações sobre os últimos acontecimentos do município de Colniza (MT) e<br />
região, elucidando as diferentes faces de uma situação que vai muito além do<br />
caos que está sendo veiculado nas grandes mídias, pois ali existem milhares de<br />
famílias e centenas de empresas idôneas que também necessitam de guarida, e que não<br />
merecem ser lançadas no mesmo rol que criminosos. A leitura completa desse artigo proporcionará<br />
aos leitores as ferramentas para discernir os fatos dos exageros, com o devido<br />
senso crítico.<br />
OPERAÇÃO SAMAÚMA<br />
A Operação Samaúma foi assim nomeada em homenagem à maior árvore da Floresta<br />
Amazônica, que pode chegar a 70m (metros) de altura, conhecida popularmente como<br />
Samaúma ou Sumaúma. Esta operação tem o objetivo de atuar na prevenção e repressão<br />
a crimes ambientais em Terras Indígenas e Unidades Federais de Conservação. Saliente-se<br />
que o foco da operação é o combate ao desmatamento ilegal.<br />
Para atingir o objetivo das ações preventivas e repressivas aos delitos ambientais, foi<br />
assinado um Decreto pelo Presidente da República autorizando o emprego das Forças<br />
Armadas, para a GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Desde o início da operação, em 28 de<br />
junho de <strong>2021</strong>, já foram mapeados 26 municípios nos Estados do Amazonas, Pará, Mato<br />
Grosso e Rondônia.<br />
COLNIZA (MT)<br />
O município de Colniza, localizado a 1.022 Km (quilômetros) da capital Cuiabá, encontra-se<br />
na divisa entre os Estados de Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Tem população<br />
estimada de aproximadamente 40 mil habitantes, com densidade demográfica de 0,94<br />
hab./km².<br />
Grande parte da população trabalha diretamente com a atividade madeireira. Levando-se<br />
em consideração o tamanho do município e da população, bem como, a disponibilidade<br />
de empregos em outras atividades existentes na região, a atividade de base florestal<br />
tem expressiva relevância para a base da economia local, gerando milhares de empregos<br />
diretos e indiretos. Atualmente são utilizados cerca de 18% de área de florestas pelo manejo<br />
florestal sustentável, gerando R$ 500 milhões de renda por meio de uma atividade<br />
lícita e benéfica.<br />
Territorialmente, Colniza possui 2,7 milhões de ha (hectares) de extensão, localizados<br />
integralmente no Bioma Amazônia, divididos em:<br />
• Terra Indígena: 700 mil ha<br />
• Unidades de Conservação: 400 mil ha<br />
• Áreas de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável: 197.800 ha<br />
• Áreas sem uso definido: 1.100.000 ha<br />
Colniza possui 558 empreendimentos cadastrados no CC-SEMA (Cadastro de Consumidores<br />
de Produtos Florestais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente), divididos entre<br />
extração e coleta.<br />
https://cipem.org.br<br />
28 www.referenciaflorestal.com.br<br />
DIFICULDADES<br />
A logística de Colniza e de seus Distritos é extremamente caótica, devido à péssima<br />
qualidade das rodovias não pavimentadas, seja no período da seca, pela grande quantidade<br />
de poeira, seja no período das chuvas, com imensos atoleiros espalhados pelo trajeto.<br />
Esse conteúdo é uma versão parcial do artigo publicado pelo CIPEM. Para ter acesso ao<br />
material completo acesse o seguinte link: https://cipem.org.br/o-contexto-colniza-e-regiao-da-alegoria-ao-factual/
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil<br />
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Você tem um parque, quer<br />
estimular a preservação? A<br />
árvore viva vale mais que a<br />
árvore morta? Sim, se pagarem<br />
pela preservação<br />
Paulo Guedes, ministro da Economia, durante<br />
a cerimônia de lançamento da (CPR) Cédula de<br />
Produto Rural Verde<br />
“O futuro do emprego<br />
verde está no Brasil:<br />
energia renovável,<br />
agricultura sustentável,<br />
indústria de baixa<br />
emissão, saneamento<br />
básico, tratamento de<br />
resíduos e turismo”<br />
“Esta é uma ação que vai<br />
ao encontro das melhores<br />
práticas; por meio dela,<br />
queremos dar recursos<br />
aos municípios para que<br />
continuem cuidando do meio<br />
ambiente e fomentando ações<br />
de proteção”<br />
Jair Bolsonaro, Presidente da República durante<br />
Assembleia Geral da ONU (Organização das<br />
Nações Unidas)<br />
Henrique Meirelles, secretário da Fazenda e do<br />
Planejamento do Estado de São Paulo sobre a<br />
nova lei de ICMS Ambiental<br />
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E-mail: pacajamoveis@gmail.com<br />
Gleba Joana Peres I, s/n, Margem direita do Rio<br />
Pacajá, zona rural do Município de Portel, PA.
ENTREVISTA<br />
Floresta<br />
certificada e bem<br />
MANEJADA<br />
Certified and<br />
well-managed forest<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
O<br />
FSC (Forest Stewardship Council), ou Conselho<br />
de Manejo <strong>Florestal</strong>, é uma Organização Não<br />
Governamental internacional que trabalha<br />
diretamente com certificações de atividades<br />
florestais, com objetivo de ampliar o alcance das práticas corretas<br />
no meio. Daniela Vilela, Diretora Executiva do FSC Brasil<br />
conversa conosco sobre as atividades do FSC, dificuldades relacionas<br />
à operação e planos para o futuro.<br />
Daniela<br />
Vilela<br />
T<br />
he Forest Stewardship Council (FSC) is an international<br />
Non-Governmental Organization (NGO)<br />
that works directly with the certification of forest<br />
activities to expand the scope of the correct practices<br />
in this environment. Daniela Vilela, Executive Director of FSC<br />
Brasil, talks to us about FSC activities, difficulties related to the<br />
operation, and plans for the future.<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Diretora Executiva FSC<br />
Executive Director of FSC Brasil<br />
FORMAÇÃO/ ACTIVITY:<br />
Formada em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela ESALQ/USP com<br />
especialização em Sistemas de Gestão da Qualidade<br />
pela Unicamp<br />
BSc. Forest Engineering specializing in Quality Management<br />
Systems, ESALQ/USP<br />
32 www.referenciaflorestal.com.br
Existem pessoas lá na<br />
floresta, essas pessoas<br />
precisam viver, precisam ter<br />
a sua subsistência garantida,<br />
uma vida, uma qualidade<br />
de vida<br />
>> Como foi sua chegada na diretoria do FSC?<br />
Logo no início da minha carreira tive contato com a certificação<br />
e me apaixonei. Desde o primeiro contato venho atuando com<br />
certificação nas diferentes frentes. Primeiro atuando em uma<br />
organização certificada, depois passei a coordenar um programa<br />
cooperativo que atua com o tema de certificação, nessa<br />
época, no final de 2017, apareceu a oportunidade de entrar<br />
na equipe do FSC Brasil como coordenadora técnica. Fiquei de<br />
2018 ao final de 2020 com esse cargo e com a saída da diretora<br />
em exercício no final de 2020, foi feito o convite para que assumisse<br />
a diretoria executiva. Então, desde janeiro de <strong>2021</strong> estou<br />
neste cargo.<br />
>> Como define a missão do FSC no Brasil?<br />
Além das palavras oficiais, o que buscamos é o bom manejo<br />
das florestas brasileiras, sejam elas naturais ou plantadas.<br />
Levando em consideração, e tentando equilibrar as questões<br />
ambientais e sociais com o fator econômico vigente. Não temos<br />
como ter florestas sem um olhar econômico. Existe uma<br />
necessidade econômica que a floresta pode prover, através de<br />
produtos ou serviços. A floresta é muito rica nesse sentido, se<br />
soubermos manejar, ela pode nos suprir em diversos sentidos,<br />
com produtos de madeira, não madeira e serviços. Nossa missão<br />
é promover esse bom manejo e ajudar as organizações que<br />
querem esse bom manejo e praticam sejam reconhecidas. O<br />
selo FSC vem ajudar a dar visibilidade a essas boas práticas.<br />
>> Como funciona o processo de certificação de áreas para<br />
manejo?<br />
Tudo começa com a adequação da propriedade, que vem antes<br />
mesmo do FSC entrar em cena. O proprietário que tem sua unidade<br />
que realizará o manejo, deverá adequar sua propriedade<br />
e suas práticas, de acordo com o que é solicitado pelas normas<br />
de certificação de manejo. Hoje temos três normas vigentes:<br />
um para florestas nativas, outra para florestas plantadas e<br />
uma terceira dedicada a pequenos produtores, que tem áreas<br />
pequenas, ou de manejo de baixo impacto (de produtos não<br />
madeireiros). Uma vez que isso esteja feito, é preciso entrar<br />
em contato com uma certificadora demonstrando interesse na<br />
certificação. A certificadora fará visita in loco para verificar se<br />
as normas estão sendo cumpridas, então será recomendada a<br />
How did you arrive on the FSC Board of Directors?<br />
Early in my career, I had made contact with certification<br />
and fell in love with the idea. Since my first contact, I have<br />
been acting with certification on different fronts. First,<br />
working in a certified organization, afterwards I coordinated<br />
a cooperative program that acts with certification. At<br />
that time, at the end of 2017, the opportunity appeared to<br />
join the FSC Brasil team as Technical Coordinator. I held this<br />
position from 2018 to the end of 2020 and, with the departure<br />
of the acting Executive Director at the end of 2020,<br />
was invited to join the Management Board as Executive<br />
Director. So, since January <strong>2021</strong>, I have held this position<br />
How do you define the FSC’s mission?<br />
In addition to the official statements, we aim for the appropriate<br />
management of Brazilian forests, whether natural<br />
or planted, considering and trying to balance the environmental<br />
and social issues with the current economic factor.<br />
We can’t have forests without an eye on the economic<br />
scenario. There is an economic need that the forest can<br />
provide, either through products or services. The forest is<br />
rich in this sense. If we know how to manage it properly,<br />
it can supply us in various ways with wood products, nonwood<br />
products, and services. Our mission is to promote<br />
this appropriate management and help organizations that<br />
want to carry out this type of management and practices<br />
and be recognized. The FSC seal helps to provide visibility<br />
to these good practices.<br />
How does the certification process for management<br />
work?<br />
It all starts with the property’s suitability, which comes<br />
before the FSC even comes on the scene. The land owner,<br />
who has a unit that will carry out the management, must<br />
adapt his property and his practices according to what<br />
is requested by the management certification standards.<br />
Today, we have three current standards: one for native forests,<br />
one for planted forests, and a third dedicated to small<br />
producers with small areas or low-impact management<br />
(non-timber products). Once this is done, you need to contact<br />
a certifier showing interest in certification. The certifier<br />
will make an on-site visit to verify that the standards are<br />
being met so that certification will be recommended. The<br />
certificate is valid for five years. After that, the auditors<br />
typically visit the production units annually to verify that<br />
good practices remain being used orif they have been<br />
abandoned after certification.<br />
The FSC strategic plan available on its site is for 2015-<br />
2020. Is the strategic plan for the next five years available?<br />
Initially, we had thought about updating our plan last year<br />
but decided to wait for the definition of the FSC International<br />
plan, which came into force in 2020, to define our<br />
new guidelines. So, at this moment, we are finalizing our<br />
plan for the next five years. Even if FSC Brasil is constituted<br />
independently of the International, we prefer to have this<br />
alignment as a source of information and reference.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
33
ENTREVISTA<br />
certificação. O certificado tem validade de 5 anos e anualmente<br />
as unidades de produção são visitadas normalmente pelos auditores,<br />
para verificar se as boas práticas permanecem após as<br />
avaliações ou se foram abandonadas após a certificação.<br />
>> O plano estratégico do FSC disponível no site era de 2015-<br />
2020. Já está disponível o plano estratégico referente aos 5<br />
anos seguintes?<br />
Tínhamos inicialmente pensado em atualizar o nosso planejamento<br />
no ano passado, mas decidimos esperar a definição do<br />
planejamento do FSC internacional, que entrou em vigor em<br />
2020, para definir as novas diretrizes. Então, estamos nesse<br />
momento finalizando o nosso planejamento para os próximos<br />
5 anos. Mesmo que o FSC Brasil seja constituído de forma independente<br />
do internacional, preferimos ter esse alinhamento<br />
com o internacional, como fonte de informação e referencial.<br />
>> Como é estruturado o sistema de governança do FSC?<br />
A governança do FSC é muito rica e interessante. O FSC é uma<br />
associação e pessoas físicas ou jurídicas podem se associar<br />
ao FSC. Uma vez que se torna membro esse novo filiado será<br />
alocado, de acordo com seus interesses ou área de atuação,<br />
dentro de uma das três câmaras do FSC: ambiental, social e<br />
econômica. Todos os processos e grupos de trabalho precisam<br />
ter membros nas três câmaras e as decisões dentro destes grupos<br />
são tomadas com base em consenso, então as três câmaras<br />
precisam discutir e chegar a um consenso para que alguma<br />
decisão seja tomada. A instância máxima de decisão dentro do<br />
FSC é a assembleia geral de membros, e as decisões tomadas<br />
nas assembleias precisam ser aprovadas por câmara. Isso permite<br />
que mesmo que exista um desequilíbrio no total de membros,<br />
as decisões não sejam influenciadas por esse fator. É um<br />
processo e um exercício constante de exercício da democracia e<br />
exercício do diálogo.<br />
>> Quais as principais dificuldades para a atuação do FSC no<br />
Brasil?<br />
Um dos elementos que podemos trazer como dificuldade é a<br />
maturidade do consumidor brasileiro. O consumidor brasileiro<br />
ainda não tem como critério de escolha, em suas decisões de<br />
compra, as questões socioambientais. Os principais critérios<br />
ainda utilizados são preço e qualidade. Mesmo que um produto<br />
tenha um diferencial socioambiental, como a certificação vai<br />
demonstrar, isso não é utilizado como critério de escolha. O<br />
público mais jovem é mais consciente, busca saber mais sobre<br />
o produto que está comprando, mas é minoria. Outra questão<br />
importante é a baixa implementação das legislações no Brasil.<br />
A certificação do FSC se constrói a partir da legalidade, então<br />
são requisitos adicionais a uma legislação já estabelecida. Muitos<br />
desafios que estes produtores acabam tendo para ter a certificação<br />
é que eles não tinham a camada base de legalidade.<br />
Então a diferença acaba sendo muito grande para sair do lugar<br />
que ele está para chegar à certificação. E isso está completamente<br />
relacionado ao primeiro ponto. O produtor se coloca<br />
em uma situação em que se questiona se vale o investimento,<br />
How is the FSC governance system structured?<br />
FSC governance is vibrant and exciting. FSC is an association<br />
in which individuals or legal entities can join. Once<br />
they become members, these new members will be allocated<br />
within one of the three FSC chambers: environmental,<br />
social, and economic, according to their interests or area<br />
of activity. All processes and working groups need to have<br />
members in the three chambers, and decisions within<br />
these groups are made based on consensus, so the three<br />
chambers need to discuss and reach a consensus for any<br />
decision to be made. The highest decision-making body<br />
within the FSC is the general meeting of members, and<br />
decisions taken in the assemblies need to be approved by a<br />
chamber. Even if there is an imbalance in the total number<br />
of members, this allows decisions not to be influenced by<br />
this factor. It is a process and a constant exercise of democracy<br />
and dialogue.<br />
What are the main difficulties faced by the FSC in its<br />
operations in Brazil?<br />
One of the main elements, that we can say is a difficulty, is<br />
the maturity of the Brazilian consumer. The Brazilian consumer<br />
does not yet use the socio-environmental issue as<br />
a criterion in making their purchasing decisions. The main<br />
criteria still used are price and quality. Even if a product<br />
has a socio-environmental difference, such as certification<br />
demonstrates, it is not used as a choice criterion. The<br />
younger audience has become more aware and seeks to<br />
know more about the product they are buying, but still<br />
this is in the minority. Another critical issue is the lack of<br />
implementation of legislation in Brazil. FSC certification<br />
is built on legality, so they are additional requirements<br />
to what already is established in legislation. This creates<br />
challenges such that many producers end up not obtaining<br />
certification because they don’t meet the base layer<br />
of legality, as the difficulties turn out to be too great to<br />
overcome to meet certification requirements. And that’s<br />
entirely related to the first point. The producer puts himself<br />
in a situation where he questions whether the investment<br />
is worth it since it is not a factor of influence at the time of<br />
purchase. We see that one thing affects the other. Having<br />
a favorable environment for both demand and implementation<br />
of legislation makes these additional and voluntary<br />
requirements much more viable.<br />
What FSC actions are needed to increase awareness and<br />
promote responsible exploitation of forest resources?<br />
The first thing is to understand that the forest is present in<br />
the day-to-day. Many people do not know what the forest<br />
provides and how much it is inserted into their daily life.<br />
Several actions that we have taken to raise awareness are<br />
so that people understand how much every decision made<br />
daily by each of us has an impact on the forest. It’s not just<br />
saying that you are environmentally friendly, but simultaneously<br />
saying so when making a purchase option so that<br />
34 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
uma vez que não é fator de influência na hora da compra. Vemos<br />
que uma coisa puxa a outra. Tendo um ambiente favorável<br />
tanto de demanda, quanto de implementação de legislação, se<br />
terá esses requisitos adicionais e voluntários muito mais palpáveis.<br />
>> Quais ações do FSC para gerar a conscientização e promover<br />
a exploração responsável dos recursos florestais?<br />
A primeira coisa é entender que floresta está presente no dia a<br />
dia. Muita gente não sabe tudo que a floresta provê e o quanto<br />
isso está inserido no seu dia a dia. Várias ações que temos feito<br />
de conscientizar as pessoas são no sentido delas entenderem<br />
o quanto que todas as decisões, todos os dias cada um de<br />
nós tem um impacto na floresta. Não é só falar que é a favor<br />
do meio ambiente, mas na hora que vou tomar uma opção<br />
de compra, escolho sem ter a mínima ideia sobre a origem<br />
e quais os impactos que esse produto gera em sua extração,<br />
estou automaticamente incentivando as práticas ruins. Temos<br />
consciência de que hoje o consumidor brasileiro ainda não está<br />
tão engajado e não tem questões socioambientais como uma<br />
bandeira. Somente com esse tipo de ação, podemos fazer essa<br />
roda girar em um sentido positivo.<br />
>> Como o FSC se relaciona com entidades, como ONGs que<br />
visam proteger a floresta, mas acabam impedindo o desenvolvimento<br />
das comunidades que dependem da exploração<br />
responsável?<br />
Esse é um desafio. Inclusive dentro do FSC a nível internacional<br />
esse debate é um debate muito quente. De fato, tem muita<br />
gente que acredita que não se pode explorar e devemos deixar<br />
intacto e o que está ali não pode ser manejado. Para o FSC a<br />
missão é o manejo. Aqui para o Brasil, sabemos que existem<br />
muitas pessoas que dependem da floresta, e nossas ações têm<br />
sido voltadas para demonstrar que é possível manejar e extrair<br />
produtos dessas florestas e ainda assim manter as suas qualidades<br />
e características, até por isso nas normas do FSC existem<br />
regras muito específicas determinando a necessidade de avaliar<br />
a capacidade de suporte dessa floresta. O quanto pode retirar<br />
dela de forma que ela consiga se manter. Nosso lema é: floresta<br />
para todos, para sempre; e o para sempre é um componente<br />
importante. Não podemos fechar os olhos e achar que por não<br />
ter manejo essas áreas vão ficar para sempre do jeito que sempre<br />
foram. Existem pessoas lá, essas pessoas precisam viver,<br />
elas precisam ter a sua subsistência garantida, uma vida, uma<br />
qualidade de vida. Claro, essas pessoas que estão ali também<br />
precisam de boas práticas, fazer o manejo responsável, sem<br />
prejudicar a biodiversidade local, para manter a capacidade de<br />
regeneração da floresta. Não podemos retirar essas pessoas<br />
dali. A floresta é viva e é viva em todos os sentidos. Enquanto<br />
a gente não entender que somos parte dessa floresta, estando<br />
lá dentro ou estando aqui consumindo, não vamos conseguir<br />
ter essas florestas resilientes a longo prazo. É importantíssimo<br />
entender que todos somos parte da floresta de uma forma ou<br />
de outra.<br />
you do not choose without having the slightest idea about<br />
the origin, what impacts this product generates on its<br />
extraction, and are you encouraging bad practices. Today,<br />
we are aware that the Brazilian consumer is not yet so<br />
engaged and does not take socio-environmental issues into<br />
consideration. Only with this kind of action can we make<br />
this wheel spin in a positive direction.<br />
How does the FSC relate to entities such as NGOs that<br />
aim to protect forests but hinder the development of<br />
communities that depend on responsible exploitation?<br />
That’s a challenge. Even within the FSC at the international<br />
level, this debate is very hot. Many people believe<br />
you shouldn’t exploit the forest but leave it intact and not<br />
be managed. For the FSC, the mission is implementing<br />
management. Here in Brazil, we know that many people<br />
depend on the forest. Therefore, our actions have been<br />
aimed at demonstrating that it is possible to manage and<br />
extract products from these forests and still maintain the<br />
forests qualities and characteristics.<br />
In the FSC standards, there are particular rules determining<br />
the need to evaluate the support capacity of these<br />
forests. How much you can take from them so that they<br />
can sustain themselves. Our motto is “the forest for all,<br />
forever”, and “forever” is a critical component of this. We<br />
can’t close our eyes and think that these areas will stay<br />
forever the way they always have been because they don’t<br />
have management. People live there, and these people<br />
need a livelihood. They need to have it guaranteed to provide<br />
a quality of life. Of course, these people also need to<br />
use good practices to carry out responsible management<br />
without harming local biodiversity and maintaining the<br />
regeneration capacity of the forest. We can’t remove these<br />
people. The forest is alive and alive in every way. As long as<br />
we don’t understand that we are part of this forest, being<br />
in there or consuming there, we won’t have long-term<br />
resilient forests. It is imperative to understand that we are<br />
all part of the forest in one way or another.<br />
“The forest for all, forever” is the current FSC slogan.<br />
What are the main actions related to it?<br />
For all is precisely to provide the human and equality component;<br />
it is not only for those large companies or for the<br />
consumer market. It is for everyone. For the neighbors of<br />
these forests, for these traditional populations, then the all<br />
comes with this human component, but also the environmental<br />
component, because within these forests, animals,<br />
other plants, and we know that these ecosystems are very<br />
complex and we have no way to separate one element<br />
from another. Everyone has a role to play within a forest.<br />
Forever is precisely the issue of sustainability. So that we<br />
can have resilient forests, there needs to be a management<br />
plan that provides continuity. When we talk about a<br />
36 www.referenciaflorestal.com.br
A Planflora Mudas Florestais está<br />
permanentemente empenhada em<br />
buscar inovações tecnológicas<br />
e desenvolver mudas com<br />
desempenho genético diferenciado<br />
para cada finalidade de uso do<br />
florestamento.<br />
+tecnologia<br />
+genética<br />
+ciência<br />
NA PRODUÇÃO DE MUDAS<br />
planflora.com.br<br />
(49) 3442-5433<br />
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atendimento@planflora.com.br<br />
/planflora
ENTREVISTA<br />
>> Floresta para todos, para sempre é o slogan atual do FSC.<br />
Quais as principais ações relacionadas a ele?<br />
O Para todos é justamente trazer o componente humano e de<br />
igualdade, não é só para quem tem grandes empresas, ou para<br />
o mercado consumidor, é para todos mesmo. Para os vizinhos<br />
dessas florestas, para essas populações tradicionais, então o<br />
todos vem com esse componente humano, mas também o<br />
componente ambiental, pois dentro dessas florestas, existem<br />
animais, outras plantas e sabemos que esses ecossistemas são<br />
muito complexos e não temos como separar um elemento do<br />
outro. Todos têm um papel a exercer dentro de uma floresta. O<br />
para sempre é justamente a questão da sustentabilidade. Para<br />
que possamos ter florestas resilientes e um manejo que proporcione<br />
a continuidade quando falamos de floresta em pé, floresta<br />
viva, não quer dizer que não vamos ter a exploração dessa<br />
floresta, mas que ela tenha essa capacidade de se regenerar e<br />
de se perpetuar mantendo os seus benefícios, sejam produtos<br />
ou serviços, para todos aqueles que estão envolvidos.<br />
>> Em 2022 o FSC Brasil completará 20 anos de atuação. Como<br />
avalia a presença e atividades da entidade nesses anos no<br />
país?<br />
É um grande processo de aprendizado e de muita construção.<br />
Tivemos um boom inicial de organizações se certificando e<br />
uma expectativa muito grande do que seria o retorno dessa<br />
certificação. Algumas se consolidaram e outras não. No setor<br />
de plantações por exemplo, praticamente todas as grandes<br />
empresas que trabalham com papel e celulose ou chapas tem<br />
a nossa certificação. Inclusive, isso se consolidou no mercado,<br />
influenciando nas vendas desses produtos. Hoje temos praticamente<br />
50% das florestas plantadas certificadas, que representam<br />
quase todas as grandes produções e o restante são de produtores<br />
que não tem tanto vínculo, como aqueles que fazem<br />
ciclos de plantio de outras culturas. Para outros setores acabou<br />
não deslanchando. No setor de florestas naturais, chegamos a<br />
ter 4 milhões de ha (hectares) certificados, hoje temos menos<br />
de 2 milhões. Temos picos e momentos de baixa. Fazendo um<br />
balanço, estamos em um momento muito mais pé no chão em<br />
relação ao que queremos fazer e o que podemos fazer dentro<br />
do nosso plano estratégico.<br />
>> Quais seus planos a frente do FSC?<br />
Temos trabalhado bastante nas questões internas de gestão, de<br />
crescimento pessoal e desenvolvimento profissional da equipe,<br />
a organização da instituição, com melhorias de processos e<br />
procedimentos. Deixar a casa bem arrumadinha, ser uma ONG<br />
muito bem estruturada. Temos também como um dos objetivos<br />
trazer gente nova, trazer uma empolgação nova e novas visões.<br />
O meu grande desejo é ver o FSC cada vez mais fortalecido no<br />
país. Espero que o meu legado dentro desse cargo e nesse período<br />
seja o fortalecimento a certificação, por que acredito de<br />
fato na nossa missão. Acredito de fato que a gente precisa de<br />
ferramentas como o FSC para ajudar a manter essas florestas<br />
para todos e para sempre.<br />
standing forest, a living forest, it does not mean that we<br />
will have no exploitation of this forest, but rather that we<br />
have the capacity to regenerate and perpetuate it while<br />
maintaining its benefits, whether products or services, for<br />
all those who are involved.<br />
In 2022, FSC Brazil will complete 20 years of operation.<br />
How do you see the presence and activities of the entity<br />
in these 19 years in the Country?<br />
It has been a process of learning and much construction.<br />
We had very high expectations and an initial boom of<br />
organizations becoming certified, with the expectation of<br />
a large return from certification. Some have consolidated,<br />
and some have not. For example, in the Planted Forest<br />
Sector, virtually all large companies that work with pulp<br />
and paper or wood sheet boards are certified. This has also<br />
been consolidated in the market, influencing the sale of<br />
these products. Today, we have almost 50% of the planted<br />
forests certified, representing almost all the large producers.<br />
The rest are producers who have no such bond, such as<br />
those carrying out the activity as part of the planting cycles<br />
with other crops. For these other sectors, certification has<br />
not taken off. For the Native Forest Sector, at one time,<br />
we had 4 million hectares certified, but today, we have<br />
less than 2 million. We have peaks and troughs. Taking<br />
stock, we are at a much more down-to-earth moment<br />
about what we want to do, and what we can do within our<br />
strategic plan.<br />
What are the plans for the future for FSC?<br />
We have worked through the internal issues of management,<br />
personal growth, and professional development of<br />
our team and the institution’s organization with improvements<br />
of processes and procedures, leading to a neater<br />
house and a very well-structured NGO. We also have made<br />
one of our objectives bringing in new people, providing<br />
a new excitement and new visions. My great desire is to<br />
see the FSC becoming increasingly strengthened within<br />
the Country. I hope that my legacy within this position,<br />
and in this period, is strengthening certification, because I<br />
genuinely believe in our mission. We need tools like the FSC<br />
to help maintain our forests for all and forever.<br />
É importantíssimo<br />
entender que todos<br />
somos parte da floresta<br />
de uma forma ou de outra<br />
38 www.referenciaflorestal.com.br
COLUNA<br />
O Uso de EPI no<br />
manejo florestal<br />
com motosserra<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Eng. <strong>Florestal</strong> e Seg. do Trabalho<br />
Ms. em Manejo <strong>Florestal</strong><br />
gabrielberger.com.br<br />
gabriel@gabrielberger.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
Além de fundamental para a segurança do trabalho, o uso de EPIs é<br />
obrigatório e de responsabilidade de empregadores e empregados<br />
E<br />
m atividades florestais, o uso dos EPIs adequados,<br />
além de fundamental para um trabalho seguro, é<br />
obrigatório pela legislação trabalhista. A função dos<br />
equipamentos de proteção individual nessa atividade<br />
não é evitar um possível acidente, mas sim atuar<br />
como a última barreira de proteção disponível ao trabalhador<br />
para minimizar uma lesão no caso de um acidente ou incidente.<br />
A obrigatoriedade do uso dos equipamentos de proteção<br />
individual - EPIs está descrita na Norma Regulamentadora nº 06<br />
– Equipamentos de Proteção individual. No Anexo I dessa mesma<br />
norma estão listados os tipos de EPIs a serem utilizados.<br />
Esta lista é baseada nos riscos que o profissional está exposto<br />
ao operar uma motosserra na supressão ou poda de uma árvore,<br />
corte de lenha, desdobramento de madeira, atividades silviculturais,<br />
colheita florestal ou no manejo florestal, como por exemplo:<br />
ferimentos ocasionados pelo contato com o conjunto de corte da<br />
máquina em movimento, queda de galhos, serragem e partículas<br />
volantes, contato com animais peçonhentos, entre outros.<br />
A tabela abaixo evidencia as partes do corpo humano mais<br />
atingidas pela própria motosserra ou por objetos lançados ao<br />
corpo durante a operação da máquina. Esses dados foram obtidos<br />
de pesquisas desenvolvidas por Sant’Anna & Malinovski<br />
(2002) Fenner (1991), Haselgruber & Grieffenhagen (1989);<br />
Forstwirtschaftliche Zentralstelleder Schweiz e Stephani (1987),<br />
Heck Junior (2014) e INSS (2002).<br />
Partes do corpo atingidas em função da atividade com motosserra<br />
Cabeça<br />
17%<br />
Mão e Braço<br />
26%<br />
Para a proteção da cabeça é indispensável fazer o uso de um<br />
capacete de aba frontal, com uma jugular e carneira bem ajustada<br />
ao corpo do operador. Esse capacete atua na proteção contra<br />
impacto de objetos sobre a cabeça. Quem trabalha próximo a<br />
redes de energia elétrica, deve fazer uso de um capacete contra<br />
choques elétricos. Utilizar ainda um óculos para proteção da<br />
visão e um protetor facial para minimizar o impacto de partículas<br />
volantes no rosto. Para a redução do ruído, utilizar um protetor<br />
auricular tipo concha.<br />
Para as mãos, fazer uso de luvas de proteção contra agentes<br />
abrasivos, perfurantes e escoriantes. No braço e no tronco é importante<br />
fazer uso de uma camisa anticorte que tem por objetivo<br />
impedir que a corrente da motosserra em movimento toque o<br />
corpo do operador. Essas regiões estão muito propensas a serem<br />
40 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Tronco<br />
13%<br />
Perna<br />
30%<br />
Pé<br />
14%<br />
atingidas em função do rebote. Nas pernas é fundamental fazer<br />
uso da calça anticorte para impedir que em um contato acidental,<br />
a corrente da máquina em movimento atinja as pernas do<br />
operador. As roupas de proteção anticorte possuem uma tecnologia<br />
que quando em contato com a corrente da motosserra em<br />
movimento travam instantaneamente o conjunto de corte da<br />
máquina.<br />
Como complemento a calça é indicado também fazer o uso<br />
de perneiras (caneleira) que atenuam o impacto contra um<br />
objeto abrasivo ou escoriante, e atuam ainda contra picada de<br />
animais peçonhentos, principalmente cobras.<br />
Para a proteção dos pés é importante o uso de um coturno<br />
florestal com biqueira de aço ou composite podendo ainda estar<br />
presente a proteção do metatarso. Seu solado também deve ser<br />
antiderrapante e antiperfurante.<br />
Dependendo da região geográfica de atuação do profissional,<br />
se faz ainda necessário o uso de capuz ou balaclava com o objetivo<br />
de proteger o pescoço e nuca das altas temperaturas e raios<br />
solares, evitando possíveis queimaduras.<br />
O trabalhador florestal deve estar munido de todos os EPIs<br />
indicados na NR 06. É dever do empregador disponibilizar e<br />
orientar quanto ao uso correto de cada um deles. Já o uso dos<br />
equipamentos de proteção individual durante a atividade florestal<br />
é de responsabilidade do próprio trabalhador.<br />
E para finalizar vou deixar uma dica que aprendi acompanhando<br />
equipes de manejo de vegetação em diferentes regiões<br />
do Brasil: procure usar e/ou oferecer aos seus colaboradores EPIs<br />
que sejam confortáveis. O conforto é fundamental para que o<br />
trabalhador use o EPI corretamente e sinta-se seguro com ele.<br />
Um EPI que cause algum tipo de desconforto, desvia a atenção e<br />
o foco do operador da motosserra, podendo prejudicar o sucesso<br />
do trabalho.<br />
Registro de um treinamento, em que o Gabriel analisa uma<br />
supressão realizada por um dos alunos
Eucalipto com tratamento especial para<br />
estacas, esticadores e palanques.<br />
17 anos de garantia contra cupins, insetos e<br />
ações do tempo.<br />
Eucalipto imunizado, a solução com estilo para<br />
construção civil e móveis.<br />
CONTRATAMOS EMPREITEIROS<br />
PARA CORTE E MANEJO DE<br />
FLORESTAS DE EUCALIPTO<br />
CONTRATAMOS CAMINHÕES<br />
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de eucalipto tratado que mais cresce no Brasil!
PRINCIPAL<br />
PERFORMANCE E<br />
DURABILIDADE<br />
42 www.referenciaflorestal.com.br
Cabeçote florestal com alta potência,<br />
velocidade e eficiência é a solução ideal para<br />
atingir o melhor desempenho no corte<br />
Fotos: Emanoel Caldeira<br />
Performance<br />
and durability<br />
A forest head with high power,<br />
speed, and efficiency is the ideal<br />
solution to achieve the best<br />
performance in felling<br />
M<br />
aquinário parado é sinônimo de redução na<br />
produtividade. Por isso, é sempre importante<br />
escolher equipamentos de qualidade e fornecedores<br />
que tragam junto ao atendimento a<br />
disponibilidade para que qualquer situação seja<br />
solucionada de maneira rápida e eficaz. Sobre esses dois pilares,<br />
qualidade e atendimento, a Log Max oferece aos seus clientes<br />
o cabeçote 7000C, ideal para executar o trabalho em qualquer<br />
situação e uma equipe preparada para atender seus clientes a<br />
todo momento.<br />
A Log Max é referência mundial em cabeçotes florestais e sua<br />
história nesse meio vem sendo construída há mais de 40 anos.<br />
Sua sede fica na cidade de Grangärde, na Suécia, localizada no<br />
coração do distrito florestal da nação escandinava e onde são<br />
desenvolvidos os produtos, presentes em mais de 30 países ao<br />
redor do mundo.<br />
M<br />
achinery standing still is synonymous with<br />
reduced productivity. Therefore, it is always<br />
essential to choose quality products and suppliers<br />
that provide availability with service<br />
so that any situation is solved quickly and<br />
effectively. On these two pillars: quality and service, Log Max<br />
offers its customers the 7000C head and a team prepared to<br />
provide services whenever needed, ideal for performing the<br />
work in any situation.<br />
Log Max is a world reference in forest harvest heads, and<br />
its history in this environment has been built on more than 40<br />
years of experience. Its head office is in Grangärde, Sweden,<br />
located in the heart of the Scandinavian nation’s forest district<br />
and where the products are developed and present in more<br />
than 30 countries around the world.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
43
PRINCIPAL<br />
Atualmente a empresa trabalha sob o slogan: Ferramentas<br />
inteligentes em ambientes difíceis; e Rodrigo Contesini, gestor<br />
da Log Max, destaca que, esse conceito reflete diretamente os<br />
produtos oferecidos ao mercado. “A Log Max, baseada em sua<br />
experiência e foco em inovação, desenvolve e traz para o mercado<br />
cabeçotes que unem o melhor em tecnologia com facilidade de<br />
uso em qualquer situação”, ressalta Rodrigo.<br />
Além disso, o gestor valoriza a polivalência da linha de cabeçotes,<br />
que podem ser acoplados a várias marcas e modelos<br />
diferentes de máquina-base. “Os cabeçotes Log Max, como o<br />
7000C, são versáteis e dão aos clientes a possibilidade de montar<br />
a combinação de preferência, garantindo uma experiência mais<br />
adequada possível durante o trabalho”, explica Rodrigo.<br />
7000C<br />
O modelo 7000C é atualmente um dos mais populares da Log<br />
Max no Brasil, pois entrega a combinação perfeita entre potência,<br />
robustez e alto desempenho no trabalho até mesmo com as<br />
árvores mais ramificadas. Pesando 1.729 kg (quilos), ele é capaz<br />
de cortar troncos com até 80 cm (centímetros) de diâmetro e<br />
seus rolos de alimentação podem variar entre 1,3 cm e 71,3 cm.<br />
Ele tem as características ideais para realizar o trabalho com alto<br />
rendimento.<br />
Helber Ferreira, especialista de campo da Log Max e responsável<br />
pela manutenção dos cabeçotes, enfatiza outro atributo<br />
do 7000C, que ajudou o equipamento a ganhar os holofotes. “O<br />
redutor do rolo de tração, que pode ser escolhido na hora da<br />
compra, faz com que o cabeçote tenha mais força, o que facilita<br />
o trabalho com árvores mais pesadas”, frisa Helber.<br />
Currently, the Company works under the slogan “Smart<br />
tools in difficult environments,” and Rodrigo Contesini, Manager<br />
for Log Max, points out that this concept directly reflects<br />
the products offered to the market. “Log Max, based on its<br />
experience and focus on innovation, develops and brings to<br />
the market heads that unite the best in technology with ease<br />
of use in any situation,” points out the Manager.<br />
In addition, the Manager values the polyvalence of the<br />
heads, which can be coupled to several different base machine<br />
brands and models. “Log Max heads, like the 7000C, are<br />
competitive and provide customers the ability to assemble the<br />
combinations of their choice, ensuring a better work experience,”<br />
explains the Manager.<br />
7000C<br />
The 7000C model is currently one of Log Max’s most popular<br />
in Brazil, as it delivers the perfect combination of power,<br />
robustness, and high work performance even with heavily<br />
branched trees. The model weighs 1,729 kg, can cut trunks up<br />
to 80 cm in diameter, and the feed rollers can range between<br />
1.3 cm and 71.3 cm. Thus, it has the ideal characteristics to<br />
perform high-performance work.<br />
Helber Ferreira, Technical Field Specialist Supervisor for Log<br />
Max, is responsible for maintaining the heads and emphasizes<br />
another optional attribute of the 7000C that helped the product<br />
gain the spotlight. “The traction roller reducer, which can be<br />
chosen at the time of purchase, can provide the head with<br />
more power, which facilitates work with heavier trees,” says<br />
the Technical Supervisor.<br />
44 www.referenciaflorestal.com.br
The 7000C also has one more distinction that makes a<br />
big difference during harvest: the Heavy Duty (HD) kit. This<br />
kit is used to increase durability and give more stability to the<br />
product while working. “The HD kit includes reinforcements<br />
made in the structure of the head, which make it last longer<br />
and better support impacts or other situations that can happen<br />
at work,” continues Supervisor Ferreira.<br />
The operation of the 7000C is based on a system of parameters<br />
defined before felling, where the purpose of the log is<br />
defined according to its circumference. Once the felling parameter<br />
is selected, the operator has all the real-time information<br />
on a monitor that indicates the purpose of each part of the log.<br />
Cleison Pires, Forest Harvester Operator at Kim Logistíca,<br />
stresses the ease of use of the Log Max 7000C. “It is a fast head,<br />
simple to control pine, and it is effortless to record the usage<br />
commands compared with other heads that I have worked<br />
with,” says the Harvester Operator.<br />
EXPERIENCE THAT MAKES THE DIFFERENCE<br />
With more than a series of qualities and highlights, the<br />
7000C provides relevant results that have won over professionals<br />
in the forest harvest area. This is the case for Cassiano<br />
Danielesqui, Owner of Kim Logística, who has been working<br />
with Log Max since 2012. So when his company needed to<br />
expand its business, he didn’t think twice about opting for a<br />
Log Max head. “We worked four to five years with a Log Max<br />
O 7000C ainda conta com outro diferencial de fábrica, importante<br />
durante a colheita: o kit HD (Heavy Duty). Esse kit serve<br />
para aumentar a durabilidade e dar mais estabilidade durante a<br />
execução. “O HD são reforços feitos na estrutura do cabeçote, que<br />
fazem com que ele dure mais e suporte melhor impactos ou outras<br />
situações que podem acontecer no trabalho”, enaltece Helber.<br />
O funcionamento do 7000C é baseado em um sistema de<br />
parâmetros definidos antes do corte, que definem a finalidade<br />
da tora de acordo com a circunferência. Uma vez selecionado o<br />
parâmetro de corte, o operador terá todas as informações em<br />
tempo real em um monitor que serve para indicar a finalidade<br />
de cada parte da tora.<br />
Cleison Pires, operador de harvester florestal da Kim Logistíca,<br />
frisa a facilidade de uso do Log Max 7000C. “É um cabeçote<br />
rápido, simples para controlar os pinus e é muito fácil gravar os<br />
comandos de uso em relação a outros cabeçotes que já trabalhei”,<br />
evidencia Cleison.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
45
PRINCIPAL<br />
EXPERIÊNCIA QUE FAZ A DIFERENÇA<br />
Mais do que uma série de qualidades, o 7000C traz resultados<br />
práticos e relevantes, que conquistam rapidamente os profissionais<br />
da colheita florestal. É o caso de Cassiano Danielesqui,<br />
proprietário da Kim Logística, que trabalha com a Log Max desde<br />
2012. Quando a empresa precisou aumentar os negócios, não<br />
pensou duas vezes em optar por um cabeçote Log Max. “Trabalhamos<br />
de 4 a 5 anos com um modelo Log Max 6000. Então<br />
resolvemos ampliar a produção e trocar pelo modelo 7000C,<br />
pois a experiência que tínhamos com o cabeçote anterior já<br />
era ótima. Estamos mais que satisfeitos com a nova aquisição”,<br />
aponta Cassiano.<br />
Gustavo Pereira, sócio proprietário da Caraúno Madeiras,<br />
relata que o primeiro contato que teve com a empresa sueca<br />
foi através da Kim Logística. O teste de campo chamou tanta<br />
atenção que logo optaram pela compra. “Atualmente contamos<br />
com equipamentos da Log Max e podemos atestar a qualidade.<br />
Já operamos com outras marcas e hoje direcionamos para a Log<br />
Max as nossas escolhas”, enfatiza Gustavo sobre a melhor opção.<br />
As boas experiências da Kim Logística e Caraúno Madeiras com<br />
a Log Max impactaram diretamente na escolha dos equipamentos<br />
escolhidos para a nova empreitada que Gustavo e Cassiano iniciaram<br />
em 2019, quando fundaram a Aliança, empresa de gestão<br />
florestal que une a expertise de colheita e transporte da Kim,<br />
com o conhecimento de produção madeireira da Caraúno. Hoje<br />
a Aliança realiza a colheita de 30 mil t (toneladas) de madeira por<br />
mês e busca dobrar a operação até o final de 2022.<br />
6000 model; then, we decided to expand production and exchange<br />
it for the 7000C. The experience we had with it delivered<br />
everything we needed,” points out the Kim Logistica Owner.<br />
Gustavo Pereira, an Owner Partner of Caraúno Madeiras,<br />
reports that his first contact with the Swedish company was<br />
through Kim Logística. The field test drew so much attention<br />
that his company soon opted for the purchase. “Today, we<br />
have Log Max equipment, and we can attest to its quality<br />
because we have already operated with other brands, and<br />
today, we make the brand our choice,” emphasizes the Caraúno<br />
Madeiras Owner.<br />
The experiences Kim Logística and Caraúno Madeiras had<br />
with Log Max directly impacted the equipment chosen for the<br />
new project that Pereira and Danielesqui started in 2019 when<br />
they founded Aliança. The forest management company unites<br />
Kim’s harvesting and transportation expertise with Caraúno’s<br />
forestry knowledge. Today, Alliance harvests 30 thousand tons<br />
of wood per month and seeks to double the operation by the<br />
end of 2022.<br />
46 www.referenciaflorestal.com.br<br />
AFTER-SALES SERVICE<br />
For Log Max, more than delivering a quality product, it<br />
is vital to ensure that the customer has the best experience<br />
with the equipment throughout their processes. Evanderson<br />
Marques, a Sales Representative for Log Max, notes that the<br />
Company offers training for operators in addition to maintenance.<br />
“When you buy a head, we offer training to teach the<br />
operator how to get the best out of the machine,” says the<br />
Sales Representative.
The after-sales factor was also what conquered the Kim<br />
Logistica Owner Danielesqui and Caraúno Madeiras Owner<br />
Pereira. For the Caraúno Madeiras Owner, one must look far<br />
beyond the brand when a machine is purchased. Aggregated<br />
assistance and after-sales values are as important as the purchase<br />
itself. “I always joke with machine sales representatives<br />
that what sells the machine to you is the after-sales, because if<br />
the after-sales works well, the representative makes the next<br />
order,” comments the Caraúno Madeiras Owner.<br />
The Kim Logistica Owner Danielesqui also points out that<br />
it has always been excellent concerning technical service. “Log<br />
Max has never had a problem with spare parts and maintenance.<br />
We have always been very well served, and the head<br />
produces what we were looking for: cost-benefit to deliver<br />
what we were promised,” concludes The Kim Logistica Owner.<br />
For the Caraúno Madeiras Owner Pereira, availability is a<br />
significant differential found in Log Max because this availability<br />
generates results in the day-to-day operation. “Whenever<br />
we need help, they always meet our needs,” reinforces the<br />
Caraúno Madeiras Owner. For him, it is indispensable that<br />
forest harvest operations keep functioning. “As a result, this<br />
puts us in front of our customers because the forest operation<br />
is in the field, and it never stops,” points out the Caraúno<br />
Madeiras Owner.<br />
PÓS VENDA<br />
Para a Log Max, mais do que entregar um produto de qualidade<br />
é importante fazer com que durante todo o processo o<br />
cliente tenha a melhor experiência com os equipamentos. Evanderson<br />
Marques, vendedor da Log Max, destaca que além da<br />
manutenção, a companhia oferece treinamento constante para<br />
os operadores. “Quando se adquire um cabeçote, oferecemos o<br />
treinamento para ensinar ao operador como tirar o melhor da<br />
máquina”, constata Evanderson.<br />
O fator pós-venda também foi o que conquistou Cassiano<br />
Danielesqui e Gustavo Pereira. Para Cassiano, quando um equipamento<br />
é adquirido se olha muito além da marca. Os valores<br />
agregados de assistência e pós-venda são tão importantes como<br />
a própria compra. “Sempre brinco com os vendedores que quem<br />
vende as máquinas para eles é o pós-venda, pois se o pós-venda<br />
trabalha bem, o vendedor tira o próximo pedido”, brinca Cassiano.<br />
O proprietário da Kim Logística ainda salienta que em relação a<br />
atendimento técnico a empresa sempre foi excelente. “A Log Max<br />
nunca teve problema com peças e manutenção. Somos sempre<br />
muito bem atendidos e o cabeçote produz o que esperávamos:<br />
melhor custo benefício para entregar a produção com a qual nos<br />
comprometemos com nossos clientes”, assegura Cassiano.<br />
Para Gustavo Pereira a disponibilidade é um diferencial importante<br />
encontrado na Log Max, pois essa prontidão gera resultados<br />
consistentes no dia a dia da operação. “A gente liga a hora que<br />
for e eles atendem”, reforça Gustavo. Para ele, é indispensável<br />
manter o pleno funcionamento da colheita florestal. “Isso nos dá<br />
segurança para atender nossos clientes, pois a operação florestal<br />
no campo nunca pode parar”, salienta Gustavo.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
47
ESPÉCIE<br />
BRACATINGA<br />
A árvore de crescimento rápido e alta<br />
versatilidade que está habituada ao<br />
tempo frio e seco<br />
Fotos: divulgação<br />
48 www.referenciaflorestal.com.br
N<br />
atural da região sul do país, a Bracatinga,<br />
Mimosa scabrella, é uma espécie com grande<br />
potencial comercial devido a sua versatilidade<br />
e crescimento rápido. Ideal para<br />
geração de energia, pela queima direta ou<br />
através do carvão, a Bracatinga também pode ser utilizada<br />
na indústria moveleira, na produção de utensílios domésticos,<br />
cabos de ferramentas e na construção civil.<br />
A Bracatinga pode atingir até 29m (metros) de altura<br />
e 50 cm (centímetros) de diâmetro. Além destas, entre as<br />
principais características físicas da espécie estão o cerne<br />
bege-rosado e alburno levemente mais claro que o cerne,<br />
a superfície é ligeiramente áspera ao tato e praticamente<br />
fosca, apresentando também textura grosseira. Em condições<br />
adversas ela apresenta durabilidade natural baixa,<br />
mas após tratamento de permeabilidade acontece melhora<br />
em sua preservação. Seu corte não exige nenhum tipo de<br />
ferramenta ou tratamento especial, já sua secagem deve<br />
ser feita de maneira adequada, pois a madeira extraída tem<br />
tendência a sofrer contrações e expansões neste processo.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
49
ESPÉCIE<br />
Quando seu plantio é destinado à produção de combustível,<br />
lenha ou carvão, a árvore é cortada entre 4 e 7<br />
anos, quando já deverá ter atingido 18m de altura e 40 cm<br />
de diâmetro. Destaca-se que entre as duas variáveis mais<br />
populares da espécie, Bracatinga-branca e Bracatinga-vermelha,<br />
a primeira entrega resultados melhores quando<br />
utilizada como lenha, enquanto a segunda produz o melhor<br />
carvão. Segundo informações da EMBRAPA (Empresa Brasileira<br />
de Pesquisa Agropecuária), a lenha da Bracatinga<br />
tem poder calorífico de 4.569 a 4.830 Kcal/kg, já o poder<br />
calorífico do carvão da Bracatinga é de 7.239 a 7.554 Kcal/<br />
kg, valores muito semelhantes ao eucalipto, espécie muito<br />
utilizada para estes fins.<br />
Para a produção de celulose ela é menos indicada. É<br />
considerada apenas uma alternativa ao eucalipto quando o<br />
cultivo deste não seja possível. O papel produzido a partir<br />
de suas fibras é ideal para a escrita e impressão, pois não<br />
oferece resistência física elevada. Tratando de madeira<br />
serrada, além dos já citados utensílios e cabos de ferramentas,<br />
podem ser feitas caixas, vigas de sustentação, compensados,<br />
laminados, aglomerados e partes não visíveis<br />
de móveis. Para todos esses destinos, a árvore tem tempo<br />
estimado de crescimento entre seis e oito anos antes da<br />
realização do corte.<br />
A Bracatinga tem destaque na alimentação animal e<br />
produção apícola. A forragem produzida com a espécie<br />
apresenta de 13% a 22% de proteína bruta e 8% de tanino,<br />
tendo como única crítica a dificuldade na capacidade de<br />
digestão de suas fibras pelos animais. Ela se torna uma boa<br />
alternativa nos períodos mais frios do ano, pois ao contrário<br />
do pasto, não seca diante de temperaturas mais baixas.<br />
Para a apicultura ela também surge como uma opção de<br />
fornecimento de néctar e pólen durante o inverno. O mel<br />
produzido a partir de suas flores tem alta concentração de<br />
glicose, 24,16%, com um potencial de produção médio de<br />
119kg/ha.<br />
Por último, mas também muito importante, a Bracatinga<br />
é uma espécie ideal para o reflorestamento e regeneração<br />
de áreas que sofreram com queimadas ou danos<br />
pesados ao solo, recobrindo rapidamente o terreno e impedindo<br />
que vegetação baixa se desenvolva. Há pelo menos<br />
30 anos a espécie é utilizada em terrenos que foram alterados<br />
profundamente, a fim de trazer os já comprovados<br />
benefícios de seu uso. Exemplos de terras recuperadas com<br />
o plantio da árvore são: solos onde foi realizada terraplanagem,<br />
onde houve exploração de xisto ou bauxita, solos erodidos<br />
e áreas as margens de hidrelétricas, onde deposita<br />
grandes quantidades de biomassa que fertiliza o solo. Ainda<br />
segundo dados da EMBRAPA, os resultados em relação a<br />
depósito de matéria orgânica, nitrogênio e potássio em terreno<br />
utilizado para mineração de xisto foram, pelo menos,<br />
duas vezes mais eficientes que o eucalipto.<br />
A Bracatinga é uma espécie<br />
ideal para o reflorestamento<br />
e regeneração de áreas que<br />
sofreram com queimadas ou<br />
danos pesados ao solo<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br
LEGISLAÇÃO<br />
52 www.referenciaflorestal.com.br
NOVO CADASTRO PARA<br />
PLANTIO<br />
Fotos: divulgação<br />
Novo sistema irá<br />
facilitar e unificar<br />
informações sobre<br />
plantio, colheita<br />
e finalidade da<br />
madeira produzida<br />
em Minas Gerais<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
53
LEGISLAÇÃO<br />
Foi disponibilizado para utilização o primeiro módulo<br />
da plataforma MG Florestas, ferramenta do<br />
IEF (Instituto Estadual de Florestas) que terá como<br />
funcionalidade inicial a operação do Cadastro de<br />
Plantio. O módulo inaugural será utilizado para<br />
cadastramento de florestas plantadas com espécies nativas<br />
ou exóticas, para qualquer atividade de silvicultura. Até então,<br />
o cadastro de plantio era realizado via SEI (Sistema Eletrônico<br />
de Informações) do Governo de Minas.<br />
Para entender, as florestas plantadas, sejam elas de espécies<br />
nativas do Brasil ou exóticas (originárias de outros países,<br />
a exemplo do eucalipto) são em grande parte voltadas para a<br />
indústria da madeira e seus derivados, como papel e celulose,<br />
ou para a produção de carvão.<br />
A expectativa é que o próximo módulo do sistema MG<br />
Florestas, de Comunicação de Colheita, seja disponibilizado<br />
ainda em <strong>2021</strong>, e o módulo de DCF (Declaração de Colheita<br />
<strong>Florestal</strong> e Produção de Carvão), em 2022. Com a disponibilização<br />
do sistema em módulos, o MG Florestas passará por<br />
fases de transição. O Cadastro de Plantio pelo MG Florestas<br />
será definitivo e já está disponível para cadastramento, de<br />
forma opcional, desde o mês de agosto. A partir de novembro<br />
deste ano, a realização do Cadastro de Plantio no MG Florestas<br />
será obrigatória para que os processos de Comunicação de<br />
Colheita ou de DCF sejam protocolados no SEI.<br />
Vanessa Naves, diretora de Controle, Monitoramento e<br />
Geotecnologia do IEF, valoriza a importância do período de<br />
testes ao qual a plataforma está sujeita. “A obrigatoriedade<br />
de uso do MG Florestas somente a partir de novembro é para<br />
que os usuários possam conhecer e se ambientar à plataforma<br />
que estará disponível no Portal Ecossistemas - ferramenta<br />
do SISEMA (Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos<br />
Hídricos) que abriga as plataformas voltadas para a gestão e<br />
regularização ambiental”, descreve Vanessa.<br />
No período entre 10 de agosto e 31 de outubro, as Comunicações<br />
de Colheita e DCF deverão ser protocoladas no SEI,<br />
informando o número do Cadastro de Plantio, também realizado<br />
no SEI, conforme informações disponíveis no site do IEF.<br />
O projeto ainda busca controlar 100% da cadeia do<br />
carvão, desde o plantio até o consumo industrial, com a tecnologia<br />
blockchain, capaz de encadear em um sistema de informação<br />
digital todas as etapas de produção do carvão para<br />
que seja assegurada a rastreabilidade do produto, da origem<br />
até o consumo final. Antônio Malard, diretor-geral do IEF, salienta<br />
que o programa tem como objetivo valorizar a madeira<br />
produzida no estado através de transparência nos processos<br />
e controle de origem. “O MG Florestas busca realizar a gestão<br />
de florestas plantadas, controlar a cadeia do carvão vegetal,<br />
dar mais elementos para proteger a vegetação nativa e ainda<br />
garantir mais confiabilidade à indústria mineira com certificações<br />
de sustentabilidade”, destaca Antônio.<br />
A iniciativa conta com um financiamento de R$ 2,4 milhões<br />
do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).<br />
Quando todas as fases do sistema MG Florestas estiverem em<br />
produção, espera-se que todo o carvão originado de florestas<br />
plantadas em território mineiro seja rastreável, o que vai aumentar<br />
os padrões de desenvolvimento sustentável praticados<br />
em Minas Gerais.<br />
CADASTRO<br />
Para acessar o MG Florestas, o cidadão deverá realizar o<br />
cadastro de pessoa física ou jurídica no Portal Ecossistemas. O<br />
cadastro valerá não somente para este módulo do MG Florestas,<br />
mas para todos os outros que ainda serão incorporados à<br />
plataforma, além dos demais serviços do SISEMA disponíveis<br />
no Portal Ecossistemas.<br />
MG FLORESTAS<br />
O MG Florestas é um projeto dividido em três fases: origem,<br />
transporte e consumo do carvão. A iniciativa é conjunta<br />
da SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento<br />
Sustentável), do IEF, da SEPLAG (Secretaria de Estado<br />
de Planejamento e Gestão) e da PRODEMGE (Companhia<br />
de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais).<br />
54 www.referenciaflorestal.com.br
Vem aí!<br />
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ESPECIAL<br />
MADEIRA E<br />
DIVERSÃO<br />
56 www.referenciaflorestal.com.br
Série de Tv mostra<br />
a realidade, as<br />
dificuldades e as<br />
conquistas de<br />
um madeireiro<br />
canadense<br />
Fotos: divulgação<br />
T<br />
ransformar o dia a dia de uma madeireira<br />
e serralheria em um programa de TV é no<br />
mínimo uma proposta curiosa. E é partindo<br />
exatamente dessa proposta, que a série: Vida<br />
de Madeireiro (em inglês, Big Timber); produzida<br />
pelo History Channel e distribuída no Brasil pela Netflix,<br />
narra em sua primeira temporada o trabalho de Kevin<br />
Westob e sua família na ilha de Vancouver, no Canadá.<br />
Seu enredo é simples e a grande missão de Kevin é<br />
retirar o total de 800 cargas de madeira de uma área de<br />
concessão do governo canadense. Por ser uma série que<br />
mostra a realidade do trabalho realizado pelo madeireiro,<br />
ela tem como grandes vilões o tempo e o clima. Além do<br />
prazo para a retirada da madeira, o clima traiçoeiro da região<br />
se torna um grande impedimento para o trabalho. O<br />
investimento para conseguir a área foi de US$ 1,5 milhões<br />
e caso não cumpra sua missão, Kevin poderá pagar mais de<br />
US$ 1 milhão em multas.<br />
Com um objetivo simples, coletar a madeira, a série<br />
tem como seu grande destaque os personagens. Kevin<br />
Westob não é apenas o dono da serralheria, é um homem<br />
carismático, focado e determinado a realizar sua tarefa.<br />
Sua forte personalidade, liderança e até mesmo teimosia<br />
fazem dele o astro do programa e o grande centro das<br />
atenções. Outra personagem é sua espora Sarah Fleming,<br />
responsável por gerenciar a serralheria. Ela é o contraponto<br />
de Kevin, sendo mais organizada e menos impulsiva que<br />
o marido. Destaque também para o filho mais velho de Kevin<br />
e Sarah, Erik Westob, o mecânico e faz-tudo da família.<br />
Seu papel é importante, pois é ele o responsável por deixar<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
57
ESPECIAL<br />
todas as máquinas e equipamentos sempre prontos para<br />
o uso. Por último, entre os protagonistas está Coleman<br />
Willner, capataz da empresa de Kevin e responsável pela<br />
coleta da madeira na montanha. Talvez seja o personagem<br />
que mais passa por crescimento e mudanças no decorrer<br />
da temporada.<br />
Outros personagens que estão sempre ali e ganham<br />
muito espaço de tela, como Greg Kleven, operador de<br />
Rapunzel, o guindaste florestal em torre responsável por<br />
retirar a madeira da montanha e John “Firewood” Brebber,<br />
madeireiro experiente que auxilia Coleman em alguns<br />
episódios. A série passa em três locações diferentes: a<br />
montanha, a área seca e a serraria. No primeiro é coletada<br />
a madeira, no segundo ela é negociada ou preparada para<br />
transporte e no último é processada. Cada um com suas<br />
dificuldades, particularidades e desafios ao longo da série.<br />
Já no primeiro episódio Kevin demonstra seu amor<br />
pelo trabalho e pela madeira presente em sua concessão.<br />
“Cedro é muito interessante de olhar, tem personalidade,<br />
o mundo é feito disso e as pessoas adoram”, declara no<br />
primeiro dia de trabalho. Nas palavras dele, é a melhor<br />
madeira do mundo.<br />
Claro, nem tudo é simples como parece. Os percalços<br />
que surgem no decorrer da série dão a toada que o enredo<br />
precisa para te prender na frente da tela. Desde as falhas<br />
no maquinário a decisões do governo, que prejudicam o<br />
trabalho, todo episódio apresenta um novo rival para que<br />
o objetivo seja alcançado.<br />
Após a coleta da madeira, o que Kevin não utiliza em<br />
sua serraria precisa encontrar formas de se transformar<br />
em dinheiro. Uma grande quantidade de matéria-prima de<br />
alta qualidade, como cedro e cicuta, não se vende sozinha<br />
e a busca por compradores faz parte da série.<br />
Kevin faz de tudo para economizar e fazer com que sua<br />
empresa obtenha resultados positivos com baixo custo.<br />
Por isso, quase todas as suas máquinas são importantes.<br />
Kevin aproveita as oportunidades em leilões para comprar<br />
equipamentos com até 90% de desconto em relação ao<br />
valor de um produto novo. Mas não são apenas máquinas<br />
que ele compra. Ele compra tudo que pode nesses leilões,<br />
o que causa mais de uma discussão com sua esposa. Assim<br />
como no Brasil, existem legislações locais que impedem<br />
É o que fazemos, nós cuidamos<br />
e respeitamos para garantir que<br />
possamos manter essa operação<br />
funcionando para sempre<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
que todas as árvores sejam cortadas. Plantas que atinjam<br />
um certo diâmetro são protegidas legalmente e não<br />
podem ser retiradas, pois são árvores legado. Em um dos<br />
momentos mais poéticos da série, Kevin diz que é importante<br />
que elas fiquem de pé, para que as próximas gerações<br />
possam vir, ver, respeitar e valorizar esse bem natural<br />
canadense. “Tenho que cuidar dessas árvores, pois são um<br />
recurso que preciso, se não cuidar delas, elas não cuidam<br />
de mim”, filosofa Kevin.<br />
Essa visão de preservação é muito clara em todos os<br />
momentos. Já na reta final da temporada Sarah valoriza o<br />
recurso com que sua empresa trabalha e o sistema de manejo<br />
correto das árvores. “A qualidade das árvores é muito<br />
alta, esse recurso natural é capaz de se regenerar e gerar<br />
novas árvores”, afirma Sarah. Logo na sequência Kevin segue<br />
a mesma ideia e ressalta que o trabalho do madeireiro<br />
não é momentâneo, mas deve ser feito para garantir um<br />
futuro para ele e para todos. “É o que fazemos, nós cuidamos<br />
e respeitamos para garantir que possamos manter<br />
essa operação funcionando para sempre”, enaltece Kevin.<br />
A primeira temporada da série pode ser vista no Netflix<br />
em áudio original, legendada ou dublada. Vida de madeireiro<br />
já tem uma segunda temporada pronta que estreará<br />
no Canadá no dia 14 de outubro de <strong>2021</strong>, mas ainda sem<br />
previsão para estar disponível no Brasil.<br />
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ECONOMIA<br />
Oportunidades de<br />
CRESCIMENTO<br />
Primeiras concessões florestais da região sul<br />
receberão R$ 285 milhões em investimentos<br />
Foto: Kleyton Kamogawa / Shutterstock.com<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br
O<br />
s estudos preliminares para a concessão de<br />
manejo sustentável das primeiras florestas<br />
nacionais no sul do Brasil apontam para<br />
um montante de R$ 285 milhões a serem<br />
aplicados na operação florestal e realização<br />
de investimentos na cadeia da restauração, o que pode<br />
dinamizar a economia da região, gerando empregos e renda<br />
para o entorno.<br />
As FLONAS (Florestas Nacionais) de Irati (PR), Chapecó<br />
(SC) e Três Barras (SC) foram incluídas no PPI (Programa de<br />
Parcerias de Investimentos) do Governo Federal, que tem a<br />
finalidade de ampliar e fortalecer a interação com a iniciativa<br />
privada por meio de contratos de parceria e de outras<br />
medidas de desestatização, ampliando as oportunidades<br />
de investimento em diferentes setores. Esta concessão<br />
florestal faz parte de uma parceria entre o BNDES (Banco<br />
Nacional de Desenvolvimento e Social) e o MAPA (Ministério<br />
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), por meio do<br />
SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro).<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
61
ECONOMIA<br />
Com área de 3,8 mil ha (hectares) - Irati, 1,6 mil<br />
ha - Chapecó e 4,3 mil ha - Três Barras), estas serão as<br />
primeiras concessões florestais da região sul. O modelo<br />
adotado na gestão será do manejo florestal sustentável e<br />
de silvicultura de espécies nativas (via plantio de espécies<br />
nativas), que adotará técnicas que possibilitem a extração<br />
de produtos florestais madeireiros e não madeireiros com<br />
o menor impacto ambiental possível. Adicionalmente, em<br />
áreas específicas haverá a recomposição florestal de vegetação<br />
nativa.<br />
Pedro Bruno Barros de Souza, superintendente do BN-<br />
DES explica que o BNDES traz para o projeto sua experiência<br />
técnica de estruturação de projetos para implementar<br />
concessões florestais de manejo florestal sustentável.<br />
“Com esse projeto, esperamos contribuir para dinamizar a<br />
economia da região, recompor a mata nativa e, principalmente,<br />
criar um modelo sustentável que forneça uma ferramenta<br />
para proteção da nossa biodiversidade”, destaca<br />
Pedro.<br />
Essas FLONAS da região sul para concessão florestal<br />
estão localizadas nos municípios de Chapecó, Guatambu<br />
e Três Barras, em Santa Catarina, e Fernandes Pinheiro,<br />
Irati, Imbituva e Teixeira Soares, no Paraná. A proposta é<br />
o desenvolvimento de um novo modelo de concessão florestal<br />
que permita o uso comercial de florestas plantadas<br />
Com esse projeto, esperamos<br />
contribuir para dinamizar<br />
a economia da região,<br />
recompor a mata nativa e,<br />
principalmente, criar um<br />
modelo sustentável que<br />
forneça uma ferramenta<br />
para proteção da nossa<br />
biodiversidade<br />
Pedro Bruno Barros de Souza<br />
e a recuperação das mesmas através de silvicultura de espécies<br />
nativas ou recomposição florestal com a vegetação<br />
nativa original da Mata Atlântica. As diretrizes técnicas das<br />
concessões das FLONAS do sul serão de substituição de<br />
porções de plantios atualmente com espécies exóticas por<br />
espécies nativas.<br />
Paulo Henrique Marostegan e Carneiro, diretor de<br />
Concessão <strong>Florestal</strong> e Monitoramento do SFB salienta a<br />
importância dessas atividades para a região. “As concessões<br />
nas florestas nacionais da região sul manterão áreas<br />
com florestas nativas representativas de biomas e buscarão<br />
contribuir com a conservação destas espécies por meio<br />
da implantação de projetos de restauração florestal e de<br />
silvicultura de espécies nativas, propiciando a geração de<br />
informações e conhecimento sobre o uso sustentável dos<br />
recursos florestais com potencial de mercado”, ressalta<br />
Paulo.<br />
Além dos benefícios ambientais, as concessões florestais,<br />
na escala municipal e nas comunidades vizinhas às<br />
áreas, têm o potencial de contribuir com a melhoria das<br />
condições socioeconômicas por meio da geração de empregos<br />
formais (diretos, indiretos e de efeito-renda), investimentos<br />
em serviços e infraestrutura, repasses financeiros<br />
através do pagamento pelos produtos explorados, além da<br />
arrecadação de tributos e movimentação da cadeia produtiva,<br />
de produtos madeireiros e não madeireiros.<br />
As concessões florestais garantem a participação social<br />
por meio de uma gama de instrumentos. Entre eles<br />
destacam-se a realização de audiências públicas para apre-<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
Foto: divulgação<br />
sentação e coleta de contribuições à proposta de edital de<br />
concessão nos municípios onde as FLONAS se localizam, e<br />
também no Conselho Consultivo de cada Floresta Nacional,<br />
bem como a disponibilização de informações decorrentes<br />
do processo licitatório e dos contratos de concessão<br />
firmados, no site do SFB.<br />
Além destes instrumentos, o SFB atenderá demandas<br />
de acesso a informações por meio da Plataforma Fala.BR<br />
(Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação),<br />
do Governo Federal.<br />
Legislação – As concessões florestais são regidas pela<br />
Lei n. 11.284/2006, conhecida como Lei de Gestão de Florestas<br />
Públicas, que permite ao Poder Público conceder<br />
a permissão para pessoas jurídicas realizarem o manejo<br />
florestal sustentável a fim de extrair produtos madeireiros<br />
e não madeireiros, além de ofertar serviços de turismo.<br />
Podem se tornar concessionárias empresas, cooperativas<br />
e associações de comunidades locais, que são selecionadas<br />
por processo de concorrência (licitação) pública. Em<br />
contrapartida ao direito de manejar a área, as concessionárias<br />
realizam periodicamente pagamentos ao governo,<br />
decorrentes da produção florestal realizada, mediante<br />
regras definidas no contrato firmado. O SFB acompanha a<br />
execução dos contratos.<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
63
MERCADO<br />
Tradição e<br />
INOVAÇÃO<br />
Fotos: divulgação<br />
Empresa paranaense se torna distribuidora autorizada<br />
de cabeçotes florestais na região<br />
sul do país<br />
ALion Equipamentos foi selecionada pela SP<br />
Maskiner para representar a marca nos Estados<br />
do sul do país. Fundada em 2014, a Lion conta<br />
com profissionais com mais de 20 anos de experiência<br />
no mercado florestal e tem em seu<br />
DNA transformar desafios em oportunidades de crescimento.<br />
Ao longo da história, a empresa ganhou reconhecimento<br />
no mercado por sua agilidade na reposição de peças e equipamentos,<br />
que abriram portas para o mercado.<br />
A mais nova empresa a fazer parte é a sueca SP Maskiner,<br />
especializada na produção de cabeçotes florestais. O<br />
gestor internacional de vendas da SP Maskiner, Anders Gannerud,<br />
declarou que fazer essa parceria com a Lion foi motivo<br />
de grande satisfação para a empresa. “A Lion é a combinação<br />
perfeita para nós e exatamente o tipo de companhia<br />
e parceiro que estávamos buscando para ampliar nossa rede<br />
de concessionárias, não apenas por sua experiência de mercado,<br />
mas por sempre colocarem a satisfação do cliente em<br />
primeiro lugar”, enalteceu Anders.<br />
Os sócios Sergio do Amaral Junior, diretor comercial, e<br />
Rafael Nanami, diretor técnico, celebram a conquista<br />
da Lion Equipamentos<br />
A partir de agora a Lion oferece uma linha completa de<br />
cabeçotes para atender o setor de colheita. São vários modelos<br />
disponíveis, que vão desde o primeiro desbaste com<br />
árvores mais leves, até o corte raso, mais pesado e complexo,<br />
possuindo também modelos específicos para descascamento<br />
de eucalipto e acácia, que requer além de potência,<br />
muita precisão para não danificar a madeira. “Não importa<br />
qual o seu processo de colheita, a Lion tem o cabeçote SP<br />
Masquiner ideal para sua empresa”, finaliza Rafael Nanami.<br />
64 www.referenciaflorestal.com.br
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PESQUISA<br />
IMPLICAÇÕES DO CONTROLE<br />
QUÍMICO DE GRAMÍNEAS NA<br />
CULTURA DO<br />
EUCALIPTO<br />
Fotos: divulgação<br />
GABRIELA MADUREIRA BARROSO<br />
UFVJM<br />
66 www.referenciaflorestal.com.br
Outubro <strong>2021</strong> 67
PESQUISA<br />
ORESUMO<br />
eucalipto apesar de ser uma árvore exótica,<br />
é a espécie mais cultivada no Brasil. A<br />
sua adaptação às condições climáticas e<br />
topográficas do país contribuíram para o<br />
sucesso das plantações, que mantém altas<br />
produtividades ao longo dos anos. No período inicial do<br />
plantio uma das maiores preocupações é com o controle<br />
da matocompetição, que pode diminuir drasticamente o<br />
crescimento do eucalipto, e, consequentemente, a produção<br />
final. O controle de plantas daninhas nos cultivos é feito por<br />
meio de herbicidas aplicados em pré e pós plantio. Sendo<br />
assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as implicações do<br />
controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto. Por<br />
meio de três capítulos, foram abordados os principais temas<br />
relacionados ao uso de agrotóxicos nesta cultura: a mistura<br />
de agrotóxicos em tanque, a sensibilidade do eucalipto a<br />
herbicidas pré-emergentes e avalição do risco de resistência<br />
de Digitaria insularis, por meio de modelagem climática. Observamos<br />
que os relatos de misturas de agrotóxicos são predominantes<br />
para efeitos aditivos, com 45% dos casos, 40%<br />
A competição entre plantas<br />
daninhas e espécies do<br />
gênero Eucalyptus pode<br />
afetar o desenvolvimento<br />
inicial, a produtividade e<br />
procedimentos de colheita<br />
68 www.referenciaflorestal.com.br
para efeitos sinergísticos e apenas 15% para misturas antagônicas.<br />
No segundo capítulo, observamos que mudas de<br />
eucalipto foram mais sensíveis aos herbicidas indaziflam e<br />
glyphosate + S-metolachlor. A aplicação sequencial de herbicida<br />
e fertilizante foliar diminuiu a intoxicação causada pelo<br />
indaziflam ao Clone AEC 056. O fertilizante foliar intensificou<br />
os sintomas nos tratamentos com clomazine e diuron + sulfentrazone<br />
no Clone AEC 144 e com sulfentrazone e diuron +<br />
sulfentrazone no Clone AEC 2034. Em relação aos resultados<br />
do terceiro capítulo, confima-se que o Brasil apresenta alta<br />
adequabilidade climática para a ocorrência de Digitaria insularis<br />
durante todo o ano, com menores índices no inverno,<br />
principalmente no sul do país. Existe o risco da seleção de<br />
biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate em áreas<br />
de cultivo de eucalipto devido à adequabilidade climática e<br />
o uso expressivo do mesmo ingrediente ativo.<br />
INTRODUÇÃO<br />
As florestas mundiais plantadas com espécies do gênero<br />
Eucalyptus ocupam cerca de 20 milhões de ha (hectares),<br />
tendo alta expressividade econômica, principalmente em<br />
regiões tropicais e subtropicais (da Silva et al. 2019; Cerveira<br />
Júnior et al. 2020). O Brasil detém 38% da área mundial<br />
cultivada e o plantio de eucalipto permanece em expansão<br />
(IBGE, 2019; Bassaco et al. 2018). Concomitantemente ao<br />
No período inicial do<br />
plantio uma das maiores<br />
preocupações é com o<br />
controle da matocompetição,<br />
que pode diminuir<br />
drasticamente o crescimento<br />
do eucalipto<br />
Outubro <strong>2021</strong><br />
69
PESQUISA<br />
acréscimo em área plantada, houve aumento na liberação<br />
de pesticidas. Segundo MAPA (Ministério da Agricultura,<br />
Pecuária e Desenvolvimento), 173 produtos formulados são<br />
registrados para cultura do eucalipto, sendo 3, 6, 15 e 76%<br />
referentes a acaricidas, fungicidas, inseticidas e herbicidas,<br />
respectivamente (Agrofit, <strong>2021</strong>). A aprovação de novos pesticidas<br />
necessita do conhecimento de seus efeitos isolados<br />
e possíveis interações de misturas em tanque. Misturas de<br />
pesticidas têm sido utilizadas a campo com objetivo de controlar<br />
diferentes pragas simultaneamente e reduzir custos<br />
de manejo (Gandini et al. 2020; Bevilaqua et al. 2019). A legalização<br />
dessa prática se deu com a publicação da Instrução<br />
normativa Nº 40 (11 de outubro de 2018) que estabelece<br />
que profissionais da área podem receitar a técnica, desde<br />
que o receituário agronômico contenha o nome dos produtos,<br />
dados de incompatibilidade e cultura indicada (Brasil,<br />
2018). Os riscos associados a utilização de misturas em<br />
tanque dizem respeito principalmente a incompatibilidade<br />
física e química e ao conhecimento de interações sinérgicas,<br />
antagônicas e aditivas entre os compostos (Petter et<br />
al. 2012). Além disso, a busca pela produção sustentável<br />
no setor florestal carece de pesquisas sobre o impacto de<br />
misturas de pesticidas (Bevilaqua et al. 2020). A certificação<br />
florestal é uma ferramenta para acréscimos em produtividade<br />
e gestão sustentável de florestas (Charmakar et al.<br />
<strong>2021</strong>). Cerca de 23% do volume total de madeira em tora<br />
produzida mundialmente em 2017, derivaram de florestas<br />
certificadas com o sistema FSC (Forest Stewardship Council)<br />
– (FAO, 2018). Inserido ao FSC, encontra-se a “Política<br />
de Pesticidas”, com três pilares principais: classificação dos<br />
compostos químicos como perigosos, restritos e altamente<br />
restritos; realização da avaliação de risco ambiental e social;<br />
e monitoramento do uso e danos causados por pesticidas<br />
(FSC, 2019). Devido a expressiva liberação de pesticidas para<br />
a cultura do eucalipto, os riscos da utilização de misturas<br />
em tanque e a adoção do manejo sustentável de florestas, o<br />
As florestas mundiais<br />
plantadas com espécies do<br />
gênero Eucalyptus ocupam<br />
cerca de 20 milhões de ha<br />
70 www.referenciaflorestal.com.br
objetivo dessa revisão é verificar os efeitos de misturas de<br />
pesticidas registrados para o eucalipto, descritos para outras<br />
culturas.<br />
Desenvolvimento Expansão de eucaliptos e comercialização<br />
de herbicida no Brasil: o gênero Eucalyptus compreende<br />
as espécies florestais mais largamente cultivadas,<br />
sendo o Brasil o maior produtor mundial (Paula et al. 2020).<br />
As florestas plantadas brasileiras encontram-se em constante<br />
expansão e são as mais produtivas do mundo (Binkley<br />
et al. 2017). O aumento em produtividade está relacionado<br />
com o manejo da floresta, condições climáticas favoráveis<br />
e melhoramento genético (Elli et al. 2020; Compoe et al.<br />
2020). Nos últimos seis anos, houve acréscimo de 17% da<br />
área brasileira ocupada por Eucalyptus ssp., alcançando 7,6<br />
milhões de ha. Alta parcela da produção é concentrada na<br />
região sudeste do país, com 43% da área total, seguida pela<br />
região sul, centro-oeste, nordeste e norte, com 21, 20, 12 e<br />
4%, respectivamente (IBGE, 2019). A produtividade no norte<br />
e nordeste é restringida por condições edafoclimáticas. Pesquisas<br />
de melhoramento genético têm permitido a ampliação<br />
do plantio de eucalipto para essas áreas (Compoe et al.<br />
2020; Binkley et al. 2017). Simultaneamente a expansão das<br />
áreas de cultivo, ocorreu acréscimo na liberação de pesticidas,<br />
principalmente herbicidas. A competição entre plantas<br />
daninhas e espécies do gênero Eucalyptus pode afetar o<br />
desenvolvimento inicial, a produtividade e procedimentos<br />
de colheita (Cerveira Júnior et al. 2020). O método químico<br />
de controle é o mais utilizado em povoamentos florestais<br />
(Carvalho et al. 2017). Entretanto, a quantidade de produtos<br />
registrados para o eucalipto era muito restrita, sendo o glyphosate<br />
[N-(fosfonometil) -glicina] o herbicida mais aplicado<br />
(Santos et al. 2020). O MAPA, Instrução normativa Nº 112 (8<br />
de outubro de 2018), decretou Digitaria insularis, Digitaria<br />
horizontalis, Panicum maximum, Brachiaria decumbens e<br />
Brachiaria brizantha como pragas prioritárias de risco fitossanitário<br />
e econômico para cultura do eucalipto. A Instrução<br />
normativa determina o enfoque no registro de novos herbicidas<br />
para espécies do gênero (Brasil, 2018). Como consequência,<br />
enquanto em 2015, apenas 45 marcas comerciais<br />
de herbicidas eram registradas para aplicação no eucalipto,<br />
ao final de 2020, são observadas 133, representando, assim,<br />
200% de aumento na oferta em apenas cinco anos (Agrofit,<br />
<strong>2021</strong>; Goulart et al. 2015).<br />
Essa é uma reprodução parcial deste artigo. Para ter<br />
acesso ao material completo, acesso o link: http://<br />
acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/2649
AGENDA<br />
AGENDA<strong>2021</strong><br />
Wood Tec <strong>2021</strong><br />
Data: 13 a 15<br />
Local: Brno - Republica Tcheca<br />
www.bvv.cz/en/wood-tec<br />
Florestas Online <strong>2021</strong><br />
Data: 18 a 22<br />
Local: online<br />
https://florestasonline.com.br/<br />
OUTUBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
OUTUBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
OUT<br />
<strong>2021</strong><br />
FLORESTAS ONLINE <strong>2021</strong><br />
Evento gratuito realizado em parceria com a EM-<br />
BRAPA é feito pensado para profissionais que atuam<br />
no mercado florestal. A cada dia cinco palestrantes<br />
especializados trarão temas que vão de manejo de<br />
formigas a soluções de transporte no campo. Todos<br />
são profissionais de destaque ou professores renomados.<br />
A programação está disponível no site.<br />
Imagem: reprodução Imagem: reprodução<br />
NOVEMBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
NOV<br />
<strong>2021</strong><br />
IX WORKSHOP MELHORAMENTO<br />
FLORESTAL<br />
Expocorma<br />
Data: 3 a 5<br />
Local: Concepción (Chile)<br />
www.expocorma.cl/<br />
O evento pretende fomentar discussões sobre a importância<br />
da conservação e do melhoramento genético<br />
florestal, apresentar alguns dos trabalhos realizados<br />
pelo IPEF e trazer novos temas para discussão dentro<br />
dos programas de melhoramento florestal. Segundo<br />
informações do IPEF o público alvo do evento são melhoristas<br />
e pesquisadores do setor púbico e privado,<br />
estudantes de pós-graduação e representantes das<br />
empresas filiadas ao PCMF/IPEF (Programa Cooperativo<br />
sobre Melhoramento <strong>Florestal</strong>).<br />
72 www.referenciaflorestal.com.br
AGENDA<strong>2021</strong><br />
NOVEMBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
III Conferência Brasileira de Restauração<br />
Ecológica e I Seminário Brasileiro de<br />
Sementes Nativas<br />
Data: 8 a 11<br />
Local: online<br />
https://win.iweventos.com.br/<br />
restauracaoecologica2020<br />
NOVEMBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
inovação tecnológica<br />
A TPH Forest destaca-se na<br />
fabricação de grua florestal,<br />
garras, estruturas florestais<br />
e Mini Skidder<br />
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Av. José Bressan, 860 - Centro Av. José | Riqueza/ Bressan, SC 860 Centro | Riqueza/ SC<br />
IX WORKSHOP MELHORAMENTO<br />
FLORESTAL<br />
Data: 10 a 11<br />
Local: online<br />
www.ipef.br/eventos/evento.aspx?id=503<br />
NOVEMBRO<br />
<strong>2021</strong><br />
ASSINE AS PRINCIPAIS<br />
REVISTAS DO SETOR<br />
E FIQUE POR DENTRO<br />
DAS NOVIDADES!<br />
INFORMAÇÃO<br />
A ALMA DO NEGÓCIO!<br />
HDOM Summit<br />
Data: 16 a 17<br />
Local: São Paulo (SP) e online<br />
www.hdomsummit.com.br<br />
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Outubro <strong>2021</strong><br />
73
Foto: divulgação<br />
ESPAÇO ABERTO<br />
Além do setembro<br />
AMARELO<br />
Por Bárbara Nogueira ,<br />
Graduada em Psicologia, é diretora,<br />
career advisor e headhunter da Prime<br />
Talent, empresa de busca e seleção de<br />
executivos de média e alta gestão, que<br />
atua em todos os setores da economia<br />
na América Latina, com escritórios em<br />
São Paulo e Belo Horizonte<br />
Cuidado com a saúde<br />
mental do colaborador<br />
é fator de destaque e<br />
lucratividade para a<br />
empresa<br />
74 www.referenciaflorestal.com.br<br />
O<br />
Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção<br />
ao suicídio, mas que coloca em evidência toda a temática da<br />
saúde mental. Um assunto que tem ganhado cada vez mais<br />
relevância dentro das corporações, especialmente após o<br />
avanço da pandemia da Covid-19, uma vez que afeta diretamente<br />
o clima organizacional e o bem-estar dos colaboradores, além da<br />
lucratividade. E as empresas mais estratégicas e humanizadas, que tendem<br />
a ganhar um lugar de destaque maior no mercado, são exatamente aquelas<br />
que se preocupam genuinamente com o seu principal capital intelectual: as<br />
pessoas.<br />
Assim, nos dias de hoje, as organizações que querem ter um diferencial<br />
estratégico precisam refletir sobre as boas práticas e políticas de qualidade<br />
de vida. Dessa forma, as lideranças e os profissionais de Recursos Humanos<br />
desempenham um papel fundamental na construção de um ambiente corporativo<br />
e de uma cultura organizacional que proporcionem um clima favorável<br />
e impactos positivos na saúde mental dos colaboradores. Diversos fatores<br />
podem contribuir para a saúde mental dos funcionários, desde a definição<br />
da forma e local de trabalho, passando pelas questões de arquitetura, luminosidade<br />
e ergonomia, até pontos mais difíceis de serem atingidos, como o<br />
nível de satisfação do colaborador com o emprego, que é determinante para<br />
o equilíbrio da mente. Portanto, medidas de prevenção ao estresse e outros<br />
tipos de desgastes psicológicos, relacionadas a esses aspectos, podem – e<br />
devem – ser vistas como um verdadeiro investimento pelas empresas.<br />
Ponto vital nesse processo de cuidar da saúde mental é a comunicação.<br />
Empresas com bons resultados nesse sentido possuem a cultura de se comunicar<br />
internamente de forma transparente e eficaz, com práticas de reconhecimento<br />
e apoio aos colaboradores. Além disso, podemos citar a adoção<br />
de políticas de benefícios, como plano de saúde, capacitação, vale-cultura,<br />
estímulo à prática de esportes, viagens de premiação e incentivos financeiros.<br />
Ou iniciativas que vão além do tradicional, entre elas, proporcionar ao<br />
funcionário oportunidade de autoconhecimento e de autodesenvolvimento.<br />
Tratar de saúde mental é, ainda, abordar a contratação de talentos.<br />
Afinal de contas, ao recrutar pessoas certas para cada posição, consegue-se<br />
um quadro de funcionários com maior gosto pelo trabalho, mais realizados e<br />
felizes, além de pessoas com perfis mais conectados com o propósito e com<br />
o jeito de ser da empresa.<br />
Enfim, vale salientar que ter foco em uma eficiente gestão da saúde<br />
mental contribui para evitar possíveis rombos futuros no orçamento da corporação.<br />
Estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) comprovam que a<br />
perda de produtividade gerada por depressão e ansiedade representa, para<br />
a economia global, um custo estimado de US$ 1 trilhão por ano. A falta de<br />
cuidado com o lado psicológico dos colaboradores aumenta o absenteísmo,<br />
a taxa de adoecimento por fatores emocionais e o número de afastamentos<br />
por transtornos mentais. Isso sem contar a queda do interesse pelas atividades<br />
e do engajamento, que reflete diretamente na alta da rotatividade (turn<br />
over) dos profissionais.<br />
Portanto, diante de um problema tão complexo, os responsáveis pela<br />
gestão de pessoas precisam manter um olhar atento sobre os colaboradores<br />
e assegurar um ambiente humanizado e acolhedor. É fundamental estar<br />
atento a aspectos simples do cotidiano, como a qualidade do que comemos,<br />
bebemos e do nosso sono, além de manter a prática de exercícios, bem<br />
como atividades de lazer que proporcionem bem-estar. Aliás, isso deve ser<br />
um cuidado constante para todos e não apenas tema a ser tratado no Setembro<br />
Amarelo.
Novo sistema de medição de<br />
comprimento ainda mais preciso;<br />
Novo projeto de chassis, mais<br />
robusto, maior durabilidade;<br />
Novos cilindros das facas de<br />
desgalhe;<br />
Pinos substituíveis do Link,<br />
simplificando sua manutenção;<br />
Novo acesso ao ponto para<br />
lubrificação, mais segurança na<br />
manutenção;<br />
Nova geometria da caixa da serra,<br />
que propicia um ciclo de corte mais<br />
rápido com menor lasque da<br />
madeira;<br />
Anéis trava ajustáveis no conjunto<br />
de medição do diâmetro, que<br />
estendem a durabilidade dos<br />
componentes.<br />
Serviço: (41) 2102-2881<br />
Cabeçote: (41) 2102-2811<br />
Peças: (41) 2102-2881<br />
(41) 9 8856.4302<br />
Pinhais-PR: Rua Alto Paraná, 226 - Sala 02<br />
(41) 9 9232.7625<br />
Butiá-RS: Av. Perimetral Sargento Fermino Peixoto da Silva, 181<br />
(41) 9 9219.3741 Caçador-SC: Rua Victor Meireles, 90 • NOVA SEDE<br />
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