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Beer e Johnston - Mecânica Vetorial para Engenheiros - Dinâmica - 9 ed. - eBook

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viii

Prefácio

amplos dos problemas considerados e ao acentuar os métodos de aplicação

geral, atingiu-se uma maturidade definitiva de abordagem. Por exemplo,

o conceito de energia potencial é discutido no contexto geral de força

conservativa. Além disso, o estudo do movimento plano de corpos rígidos

foi projetado para conduzir naturalmente ao estudo de seu movimento

mais geral no espaço. Isso é verdadeiro tanto em cinemática como em

cinética, onde o princípio de equivalência de forças efetivas e externas é

aplicado diretamente à análise do movimento plano, facilitando, assim, a

transição para o estudo do movimento tridimensional.

Princípios fundamentais são apresentados no contexto de aplicações

simples. O fato de a mecânica ser essencialmente uma ciência

dedutiva, baseada em poucos princípios fundamentais, é acentuado.

As derivações são apresentadas em sua sequência lógica e com todo o

rigor permitido neste nível. Entretanto, como o processo de aprendizagem

é amplamente indutivo, as aplicações simples são consideradas em

primeiro lugar. Por exemplo:

• A cinemática de partículas (Cap. 11) precede a cinemática de corpos

rígidos (Cap. 15).

• Os princípios fundamentais da cinética de corpos rígidos são apli cados

primeiro à solução de problemas bidimensionais (Caps. 16 e 17), que

podem ser mais facilmente visualizados pelo estudante, enquanto os

problemas tridimensionais são abordados somente no Cap. 18.

A apresentação dos princípios de cinética é unificada. A

nona edição de Mecânica Vetorial para Engenheiros manteve a apresentação

unificada de cinética que caracterizou as oito edições anteriores.

Os conceitos de quantidade de movimento linear e angular são

introduzidos no Cap. 12 de modo que a segunda lei de Newton do

movimento possa ser apresentada não apenas em sua forma convencional

F = ma, mas também como uma lei que relaciona, respectivamente,

a soma das forças que agem sobre uma partícula e de seus

momentos às taxas de variação da quantidade de movimento linear e

angular da partícula. Isso torna possível introduzir antecipadamente

o princípio de conservação da quantidade de movimento angular e

discutir de maneira mais significativa o movimento de uma partícula

sujeita a uma força central (Seção 12.9). Mais importante ainda, essa

abordagem pode ser prontamente estendida ao estudo do movimento

de um sistema de partículas (Cap. 14) e leva a um tratamento mais

conciso e unificado da cinética de corpos rígidos bi e tridimensionais

(Caps. de 16 a 18).

Diagramas de corpo livre são usados tanto para resolver problemas

de equilíbrio como para expressar a equivalência de

sistemas de forças. Diagramas de corpo livre foram previamente

introduzidos em estática e sua importância é enfatizada ao longo de

todo o livro. Eles foram usados não apenas para resolver problemas de

equilíbrio, mas também para expressar a equivalência de dois sistemas

de forças ou, de modo geral, de dois sistemas de vetores. A vantagem

dessa abordagem torna-se aparente no estudo da dinâmica de corpos rígidos,

onde é usada para resolver tanto problemas tridimensionais como

bidimensionais. Ao dar maior ênfase às “equações baseadas no diagrama

de corpo livre” do que às equações algébricas do movimento, é possí-

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