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Jornal Cocamar Novembro 2021

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Lembranças da nossa história<br />

Por André L. Botelho Eugênio<br />

Que o Acervo <strong>Cocamar</strong> possui<br />

uma enormidade de<br />

itens que nos ajudam a<br />

contar a história do desenvolvimento<br />

da cooperativa você já<br />

sabe. Talvez já deva ter nos visitado<br />

e conhecido um pouco da nossa história.<br />

Mas muitos dos itens que salvaguardamos<br />

possuem uma história<br />

tão rica quanto a dessa instituição.<br />

É pensando nessa riqueza que vamos<br />

trazer, esporadicamente, um pouco<br />

dessa história até você!<br />

A máquina ilustrada na imagem ao<br />

lado nos remete aos anos em que o<br />

algodão representava um dos grandes<br />

produtos comercializados pela<br />

cooperativa, inclusive nos períodos<br />

nos quais a rentabilidade advinda da<br />

comercialização do café estava ameaçada.<br />

O equipamento, por muito<br />

tempo utilizado na operação com o<br />

algodão, tinha a função de separar a<br />

pluma de seu caroço, de modo que<br />

este pudesse ser processado para<br />

extração do óleo.<br />

Estima-se que a máquina tenha sido<br />

fabricada nos anos finais da década<br />

de 1920, na cidade de Amite, estado<br />

de Louisiana (EUA), pela Gullet Gin<br />

Company. A fábrica recebeu a nomenclatura<br />

de seu fundador e proprietário<br />

original, Benjamin David<br />

Gullet. A primeira fábrica deste tipo<br />

de equipamento se localizava em<br />

Aberdeen, Mississippi, fundada em<br />

1848, até ser destruída pelos confrontos<br />

gerados na Guerra Civil<br />

(1861-1865). Anos depois do conflito,<br />

a fábrica foi reaberta na cidade<br />

de Amite, onde permaneceu operante<br />

até o encerramento de suas<br />

atividades, no ano de 1964.<br />

Na imagem do lado esquerdo temos<br />

a máquina que foi por muito tempo<br />

utilizada pela Cooperativa, e hoje se<br />

encontra no Acervo Histórico. Do<br />

lado direito, um exemplar mais antigo<br />

da mesma fabricante, utilizada<br />

para a mesma finalidade.<br />

“Enquanto isso, na <strong>Cocamar</strong>...”<br />

No final da década de 1960 o café já não vivia mais os seus tempos áureos como na década anterior, fazendo com<br />

que o IBC (Instituto Brasileiro do Café) incentivasse a diversificação das culturas, de modo que os produtores<br />

não dependessem de um só produto. Nesse contexto, José Pires de Almeida, então presidente do BNCC (Banco<br />

Nacional de Crédito Cooperativo) concede crédito cooperativo para que a <strong>Cocamar</strong> adquirisse uma máquina de<br />

algodão. Com o crédito concedido, foi possível que a Cooperativa resolvesse algumas questões financeiras<br />

importantes para o futuro dos seus negócios.<br />

J o rn al d e S er vi ço Co c am ar | 4 3

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