Revista VOi - Edição 197

histórias
Devido ao empenho de Pietrobelli, o estádio foi batizado com seu nome, que
ostenta em sua fachada até os dias de hoje. Antes de se tornar Iguaçu, o clube se
chamava Ouro Verde, por causa da força e da fama do café na época, mas mudou
para o nome atual, porque o time foi jogar perto do Rio Iguaçu e decidiram
que era melhor trocar. As cores têm uma origem um tanto quanto desconhecida.
Alguns dizem que é em homenagem à Juventus, da Itália, outros dizem que é um
simbolismo, porque ainda na época de Colônia e que italiano não poderia nem se
casar com pessoas de cor, o rival, Trieste F.C., não aceitava jogadores negros no
time, enquanto o Iguaçu permitia. A S.O.B.E. Iguaçu é um dos clubes mais vitoriosos
da suburbana curitibana. O Galo, como é conhecido, já foi deca-campeão
do Campeonato de Futebol Amador de Curitiba, tri da Taça Paraná, tetra da Taça
Cidade de Curitiba, além de ser o atual campeão do *Campeonato Sul-Brasileiro,
conquistado em 2019, ano do seu centenário.
Umas das heranças da cultura italiana é a forte rivalidade com outro time de
mesma cultura, que fica a três minutos de carro do Estádio Egydio Pietrobelli, o
Trieste Futebol Clube. O time triestino surgiu após revolta de alguns decendentes
de italianos que iam jogar no campo do Iguaçu e ficavam esperando pela vez, isso
quando ela chegava, até que em 1937, eles resolveram criar seu próprio esquadrão.
A rivalidade era tão forte, que às vezes não se podia atravessar a rua, perto
do conhecido Bar do Victor, uma divisa imaginaria entre os dois times. Quem
fosse Iguaçu jamais poderia jogar no Trieste e vice-versa, mas sempre há exceções.
Entre elas, algumas que se destacam são as histórias de Valdo, Flavinho e do
próprio Romeu Estival...
Confira na próxima edição a continuação dessa linda
história.
Foto: Pedro Moraes / Shutterstock.com
*Último ano do
campeonato disputado
devido ao surgimento da
Pandemia do Covid-19,
em 2020
Texto adaptado de Fabiano Rossi Júnior
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JUNHO 2022
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