24.01.2023 Views

★ TFG centro de acolhimento para idosos | todos os cadernos

TFG centro de acolhimento para idosos | caderno 01 ★ 3º Lugar | Prêmio Joaquim Guedes | Unicamp

TFG centro de acolhimento para idosos | caderno 01
★ 3º Lugar | Prêmio Joaquim Guedes | Unicamp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

localização

Segundo Pires (2007), a expansão urbana e, consequentemente,

a consolidação das metrópoles

acompanhou a industrialização. Nos países periféricos

do capitalismo, a concentração da produção

industrial era predominantemente nas áreas

metropolitanas - como é o caso da formação da

região metropolitana de São Paulo. Apenas nos

anos 1970, há uma desconcentração da indústria

e interiorização do desenvolvimento econômico

paulista, que privilegia a expansão metropolitana

de Campinas e atrai para esta região investimentos

e novos habitantes. Campinas, a cidade sede,

ultrapassa seus limites e influencia a formação de

um conglomerado de cidades, baseado na dinâmica

regional que a particularidade de cada uma

proporciona (SEPLURB, 2006).

Ainda no período de 1970 até 2000, enquanto

Campinas passa por um processo de concentração

de atividades de comércio e serviços, também

ocorre a desconcentração de sua população, e o

entorno metropolitano passa a registrar taxas de

crescimento mais elevadas do que a sede. Nesse

movimento, destaca-se o rápido desenvolvimento

e a expansão urbana de Americana e de seu

entorno imediato, Santa Bárbara d’Oeste e Nova

Odessa. Na década de 70, observa-se a conurbação

de Americana com estas duas cidades.

Em 2000, cria-se, então, a Região Metropolitana

de Campinas (RMC). Atualmente, é formada por

vinte municípios e é a segunda maior região metropolitana

do Estado de São Paulo em população,

com mais de 3,2 milhões de habitantes, de

acordo com a previsão para 2020 da Agemcamp

(Agência Metropolitana de Campinas). Consiste

em um pólo com diversificada produção industrial,

científica e tecnológica, além de significativas

atividades agrícolas, o que garante que sua

economia seja forte e diversificada, com Produto

Interno Bruto (PIB) correspondente a 8,3% do PIB

paulista e 2,7% do PIB nacional em 2013 (AGEM-

CAMP, 2021).

Com área aproximada de 3.790.000 km², a estimativa

populacional do IBGE (Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística) para 2016 apontou

que 1,5% da população do país morava em uma

das vinte cidades da RMC. Esse desenvolvimento

da ocupação urbana e da consolidação da sua

economia foi possível graças ao amplo sistema

viário que corta a região. No passado, devido a

sua localização e aspectos físico-ambientais, foi

um local privilegiado para o cultivo de cana de

açúcar e, posteriormente, café - o que consolidou

a ligação da região com São Paulo, e daí com o

porto de Santos e o Vale do Paraíba, além de criar

condições necessárias para o desenvolvimento

industrial da região. Atualmente, ainda mantém

posição estratégica dentro da lógica de fluxos de

produção e escoamento e, de sua ampla malha

viária, destacam-se as Rodovias dos Bandeirantes

e Anhanguera, que conectam a capital com o

Estado de São Paulo

0 50 100km

RMC

6

SANTA

BÁRBARA

D’OESTE

AMERICANA

Rod. Luis de Queiroz

NOVA ODESSA

SUMARÉ

MONTE MOR

Região Metropolitana de Campinas

0 2 10km

0 50 100km

ENGENHEIRO

COELHO

HORTOLÂNDIA

INDAIATUBA

ARTHUR NOGUEIRA

COSMÓPOLIS

PAULÍNIA

HOLAMBRA

Rod. dos Bandeirantes

Rod. Dom Pedro I

JAGUARIÚNA

CAMPINAS

Rod. Anhanguera

SANTO

ANTÔNIO

DA POSSE

VALINHOS

VINHEDO

PEDREIRA

ITATIBA

MORUNGABA

interior do estado, e a Rodovia Dom Pedro I, que

liga a região com o Vale do Paraíba (AGEMCAMP,

2021).

As cidades escolhidas para serem contempladas

pelo projeto são Santa Bárbara d’Oeste,

Americana, Nova Odessa e Sumaré. O projeto do

centro de acolhimento será implantado na cidade

de Santa Bárbara d’Oeste e tem como intenção

atender estas cidades limítrofes e cujas malhas

urbanas encontram-se conurbadas atualmente.

De acordo com o relatório do IBGE de Regiões de

influência das cidades de 2018, o Arranjo Populacional

de Americana - Santa Bárbara d’Oeste/

SP é um exemplo de Capital Regional, pois possui

população elevada e produção industrial significativa,

mesmo sem ter nenhuma cidade subordinada.

figura 03. Mapa do Estado de São Paulo, em

destaque a Região Metropolitana de Campinas

.

figura 04. Mapa da Região Metropolitana de Campinas,

em destque a cidade de Santa Bárbara d’Oeste.

fonte: base Emplasa editada pela autora.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!