caracterização ambiental e hidrológa da bacia do córrego ... - Index of
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Conforme pode ser observa<strong>do</strong>, não se pode confirmar o valor de coeficiente<br />
de escoamento estima<strong>do</strong> pelo uso e ocupação <strong>do</strong> solo que foi de 0,46. Os coeficientes<br />
calcula<strong>do</strong>s a partir <strong>da</strong> vazão de pico atingi<strong>da</strong> no hidrograma variaram entre 0,04 e<br />
0,38. No entanto, isso se deve a distribuição <strong>da</strong> chuva na <strong>bacia</strong> não ser uniforme, com<br />
isso a intensi<strong>da</strong>de de chuva calcula<strong>da</strong> utilizan<strong>do</strong> apenas um posto pluviométrico não<br />
representou a real distribuição.<br />
Magalhães et al. (2010) estu<strong>da</strong>ram uma micro <strong>bacia</strong> de 296 ha com cobertura<br />
de solo de 83% ocupa<strong>do</strong> por floresta; 3,4% de formações rochosas; 1,75% de área<br />
utiliza<strong>da</strong> por linha de transmissão; 9,8% de pastagem; e 1,64% de área sede <strong>do</strong><br />
parque obteve um coeficiente de escoamento superficial igual a 0,58.<br />
No estu<strong>do</strong> foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> flutua<strong>do</strong>r, que não é o mais recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>,<br />
com isso as vazões encontra<strong>da</strong>s não correspondem exatamente as vazões reais e não<br />
reproduz uma curva chave adequa<strong>da</strong>, o que resulta em hidrogramas que também não<br />
são confiáveis para determinar a vazão de pico e assim encontrar o “C” <strong>da</strong> <strong>bacia</strong>.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, neste estu<strong>do</strong>, apenas com as chuvas levanta<strong>da</strong>s não foi possível<br />
relacionar a intensi<strong>da</strong>de de chuva com a vazão atingi<strong>da</strong> na área de estu<strong>do</strong>. O que<br />
pode-se obter com as chuvas observa<strong>da</strong>s é que a vazão de pico calcula<strong>da</strong> se encontra<br />
superior a vazão de pico observa<strong>da</strong>.<br />
Recomen<strong>da</strong>-se que para futuros estu<strong>do</strong>s de estimativa de coeficiente “C” ou<br />
curva chave na <strong>bacia</strong>, utilize-se o méto<strong>do</strong> flutua<strong>do</strong>r, por suportar as adversi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
seção de estu<strong>do</strong>. No entanto, deverá ser a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> apenas um fator de correção e este<br />
deverá ser estu<strong>da</strong><strong>do</strong> criteriosamente. É necessário também que seja levanta<strong>do</strong> um<br />
maior número de precipitações e que se leve em conta o nível de saturação <strong>do</strong> solo.<br />
5.8. SUGESTÕES DE INTERFERÊNCIAS TÉCNICAS<br />
Os impactos identifica<strong>do</strong>s na <strong>bacia</strong> podem ser atenua<strong>do</strong>s, e alguns reversíveis,<br />
através de intervenções técnicas que visem: a recuperação <strong>da</strong>s áreas verdes, a<br />
melhoria na cobertura de saneamento, a amenização <strong>do</strong> regime de escoamento<br />
superficial e principalmente a promoção <strong>da</strong> educação <strong>ambiental</strong> e <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res.<br />
Estu<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>s na micro<strong>bacia</strong> por Silveira et al. (2009) foram<br />
sugeri<strong>da</strong>s interferências para amortizar o escoamento superficial e minimizar o riscos<br />
de cheias.<br />
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