caracterização ambiental e hidrológa da bacia do córrego ... - Index of
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anual, mensal, semanal, diário, etc. O deflúvio é expresso em mm de altura de água<br />
sobre a <strong>bacia</strong> correspondente. O deflúvio anual define, desta forma, a expressão<br />
"produção de água" ou "rendimento hídrico" de uma <strong>bacia</strong> hidrográfica.<br />
Nem to<strong>da</strong> a precipitação que cai em uma micro<strong>bacia</strong> é transforma<strong>da</strong><br />
imediatamente em deflúvio. Parte escoa rapi<strong>da</strong>mente, parte permanece armazena<strong>da</strong><br />
na <strong>bacia</strong> por algum tempo, poden<strong>do</strong> percolar em direção ao aquífero. Parte, ain<strong>da</strong>,<br />
nunca chega a escoar, voltan<strong>do</strong> à atmosfera por evaporação.<br />
Sen<strong>do</strong> assim o deflúvio de uma <strong>bacia</strong> hidrográfica pode ser considera<strong>do</strong> como<br />
o produto residual <strong>do</strong> ciclo hidrológico, o qual é influencia<strong>do</strong> por três grandes grupos<br />
de fatores: clima, fisiografia e uso <strong>do</strong> solo.<br />
2.5.4. Curva-chave<br />
A curva-chave é utiliza<strong>da</strong> como parâmetro de entra<strong>da</strong> para programas<br />
hidrológicos e muito necessário para projeto hidráulicos. Segun<strong>do</strong> Lança & Costa<br />
(2001) para se obter a curva chave é preciso relacionar a altura de água <strong>do</strong> rio com a<br />
veloci<strong>da</strong>de de escoamento. Para isso, escolhe-se uma secção de controle favorável,<br />
isto é, um trecho <strong>do</strong> rio que seja retilíneo e de fácil acesso. Faz-se um perfil<br />
topográfico e batimétrico detalha<strong>do</strong>. Depois a veloci<strong>da</strong>de de escoamento é medi<strong>da</strong><br />
utilizan<strong>do</strong> molinete para várias alturas de água <strong>do</strong> rio. Com o perfil <strong>da</strong> seção e as<br />
várias veloci<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com a altura pode-se elaborar a curva chave e a<br />
respectiva fórmula através de regressões lineares.<br />
De acor<strong>do</strong> com Porto et al. (2003) a relação cota-vazão de um rio se mantém<br />
ao longo <strong>do</strong> tempo desde que as características geométricas <strong>do</strong> mesmo não s<strong>of</strong>ram<br />
variação. A curva-chave está intimamente liga<strong>da</strong> às características hidráulicas <strong>da</strong><br />
seção de controle, isso implica na variação <strong>da</strong> expressão matemática quan<strong>do</strong> há uma<br />
variação nestas constantes. Alterações na geometria <strong>da</strong> seção ou na declivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
rio gera<strong>da</strong>s por erosões ou assoreamento ao longo <strong>do</strong> tempo causam mu<strong>da</strong>nças na<br />
veloci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> escoamento e nas relações entre área, raio hidráulico e pr<strong>of</strong>undi<strong>da</strong>de,<br />
afetan<strong>do</strong> a relação cota-descarga.<br />
2.5.5. Determinação de vazão<br />
A medição de vazão em cursos d’água é realiza<strong>da</strong>, normalmente, de forma<br />
indireta, a partir <strong>da</strong> medição de veloci<strong>da</strong>de ou de nível. Os instrumentos mais comuns<br />
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