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caracterização ambiental e hidrológa da bacia do córrego ... - Index of

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para medição <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água em rios são os molinetes, há também a<br />

utilização de aparelhos que determinam a veloci<strong>da</strong>de com medi<strong>do</strong>res de efeito<br />

<strong>do</strong>ppler ou com flutua<strong>do</strong>res.<br />

De acor<strong>do</strong> com Pinto (1976) a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água é, normalmente, maior no<br />

centro de um rio <strong>do</strong> que junto às margens. Da mesma forma, a veloci<strong>da</strong>de é mais<br />

baixa junto ao fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> rio <strong>do</strong> que junto à superfície graças ao atrito com a calha <strong>do</strong><br />

corpo hídrico. Em função desta variação <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de nos diferentes pontos <strong>da</strong><br />

seção transversal, utilizar apenas uma medição de veloci<strong>da</strong>de pode resultar em uma<br />

estimativa erra<strong>da</strong> <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de média. Uma simulação <strong>da</strong> distribuição <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de<br />

na seção transversal pode ser observa<strong>da</strong> na Figura 5.<br />

Figura 5 - Veloci<strong>da</strong>de distribuí<strong>da</strong> em uma seção<br />

Fonte: PINTO, 1976.<br />

A medição <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de é feita em pontos de diferentes pr<strong>of</strong>undi<strong>da</strong>des para<br />

que seja efetua<strong>do</strong> o cálculo <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de média na vertical. O número de pontos<br />

varia de acor<strong>do</strong> com a pr<strong>of</strong>undi<strong>da</strong>de média <strong>do</strong> rio, utilizan<strong>do</strong> o chama<strong>do</strong> méto<strong>do</strong><br />

detalha<strong>do</strong>, ou ain<strong>da</strong> o méto<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is pontos. Segun<strong>do</strong> Pinto, (1976) quan<strong>do</strong> a<br />

medição é feita por flutua<strong>do</strong>res a veloci<strong>da</strong>de superficial pode ser ajusta<strong>da</strong> por um<br />

fator de correção que varia de 0,8 a 0,9 de acor<strong>do</strong> com a rugosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> calha.<br />

2.5.6. Medição de veloci<strong>da</strong>de por flutua<strong>do</strong>res<br />

O méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s flutua<strong>do</strong>res consiste em determinar a veloci<strong>da</strong>de de<br />

deslocamento de um objeto flutuante, medin<strong>do</strong> o tempo necessário para que o mesmo<br />

se desloque num trecho de rio de comprimento conheci<strong>do</strong> (SANTOS et al. 2001). A<br />

Figura 6 ilustra o layout de uma seção de estu<strong>do</strong>, deve ser demarca<strong>da</strong> a seção<br />

superior, a seção inferior e a distância entre estas.<br />

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