12.01.2013 Views

Era uma vez uma campanha publicitária que anunciava cartões de ...

Era uma vez uma campanha publicitária que anunciava cartões de ...

Era uma vez uma campanha publicitária que anunciava cartões de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Brancos, brilhantes, perfeitos. Não há <strong>que</strong>m não os <strong>que</strong>ira assim,<br />

ou não fosse o sorriso o espelho da alma. E nem os meses ou<br />

anos com um sorriso metálico, forçado pelo uso do aparelho<br />

<strong>que</strong> promete endireitar a <strong>de</strong>ntadura, ou o receio da ca<strong>de</strong>ira do<br />

<strong>de</strong>ntista, transformado em autêntico operador <strong>de</strong> milagres, ou<br />

até mesmo o preço, <strong>que</strong> po<strong>de</strong> castigar severamente as carteiras,<br />

assustam os <strong>que</strong> procuram ter aquilo <strong>que</strong> não raras <strong>vez</strong>es é negado<br />

pela Natureza (em muitos casos com o precioso contributo,<br />

está claro, <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> maus hábitos): um sorriso perfeito.<br />

A suspeita, confirmada pelos <strong>de</strong>ntes pouco alinhados, pelas<br />

manchas amareladas ou pura e simplesmente pelos espaços<br />

em branco (outrora ocupados por <strong>de</strong>ntes), po<strong>de</strong> bem ser o<br />

sinal <strong>de</strong> <strong>que</strong> há algo errado na boca e o ponto <strong>de</strong> partida para<br />

pensar em mudanças. E se, por cá, a moda começa agora a<br />

pegar (embora, segundo um estudo do Eurobarómetro <strong>de</strong> 2010,<br />

menos <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos portugueses, 46%, seja fre<strong>que</strong>ntadora<br />

do consultório do <strong>de</strong>ntista), há muito <strong>que</strong> nos Estados Unidos<br />

se dá particular atenção à aparência dos <strong>de</strong>ntes. E não é para<br />

menos. Basta abrir <strong>uma</strong> qual<strong>que</strong>r revista ou ligar a televisão<br />

SAÚDE<br />

beleza<br />

sorriso<br />

Melhorar aquilo <strong>que</strong> a N atureza nos ofereceu é possível tam bém no <strong>que</strong><br />

à Medicina Dentária diz respeito. Ter um sorriso bonito tornou-se n<strong>uma</strong> possi -<br />

A em<br />

forma <strong>de</strong><br />

bilida<strong>de</strong> ao alcance <strong>de</strong> qual<strong>que</strong>r um. TEXTO DE CARLA MARINA MENDES.<br />

para ser confrontado com a perfeição em forma <strong>de</strong> sorriso <strong>que</strong><br />

torna cada <strong>vez</strong> menos tolerantes as chamadas favolas ou os<br />

<strong>de</strong>ntes encavalitados. Quanto aos médicos, <strong>de</strong>ixaram apenas<br />

<strong>de</strong> ser os especialistas <strong>que</strong> <strong>de</strong>veríamos consultar <strong>de</strong> seis em<br />

seis meses para avaliar a saú<strong>de</strong> oral para se tornarem consultores<br />

capazes <strong>de</strong> ajudar a melhorar o sorriso.<br />

“Não estamos ainda ao nível dos EUA ou do Brasil, on<strong>de</strong> é<br />

quase mais importante a estética do <strong>que</strong> a saú<strong>de</strong>”, confirma<br />

Tiago Figueiredo, estomatologista no Hospital dos Lusíadas,<br />

em Lisboa. “Mas, da parte dos profissionais, há gran<strong>de</strong> preocupação<br />

em aprofundar conhecimentos nesta área, enquanto<br />

<strong>que</strong>, do lado dos doentes, se nota <strong>que</strong> a procura está a crescer”,<br />

acrescenta. Um interesse <strong>que</strong> o leva a <strong>de</strong>ixar o alerta: o<br />

vale tudo não se aplica na busca pelo sorriso perfeito. É <strong>que</strong>,<br />

embora se multipli<strong>que</strong> a tecnologia capaz <strong>de</strong> fazer frente a todos<br />

ou quase todos os problemas, já <strong>que</strong>, segundo o médico,<br />

“nesta área, quase não há impossíveis”, há cuidados <strong>que</strong> não<br />

po<strong>de</strong>m ser es<strong>que</strong>cidos. “O problema é <strong>que</strong> muitas das pessoas<br />

<strong>que</strong> vemos na televisão submeteram-se a tratamentos <strong>que</strong><br />

Caixa Woman 65

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!