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Depressão AnsieDADe e stresse - Universidade de Coimbra

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Físico<br />

“psicoespiritual”<br />

sociocultural<br />

Ambiental<br />

capítUlO i - prO Blem a e O Bjec tivOs DO es tUDO<br />

figura 3 - necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conforto não satisfeitas <strong>de</strong> doentes internados<br />

em serviços <strong>de</strong> clínica psiquiátrica com perturbações <strong>de</strong>pressivas.<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Alívio necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tranquilida<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transcendência<br />

- redução da energia, fadiga, prisão<br />

<strong>de</strong> movimentos;<br />

- lentificação ou agitação motora;<br />

- diminuição da activida<strong>de</strong>;<br />

- perturbação do apetite;<br />

- tremores no corpo;<br />

- dores no corpo;<br />

- náuseas;<br />

- boca seca;<br />

- perturbação do sono<br />

- agitação, incapacida<strong>de</strong> para ficar<br />

sentado quieto, ou lentificação<br />

psíquica;<br />

- auto-avaliação negativa;<br />

diminuição da líbido;<br />

- dificulda<strong>de</strong>s para pensar e<br />

concentrar-se (fadiga mental);<br />

- Humor <strong>de</strong>pressivo, perda <strong>de</strong><br />

prazer, tristeza;<br />

- <strong>de</strong>sânimo, preocupação, culpa,<br />

infelicida<strong>de</strong>, pessimismo,<br />

auto-culpabilização (sente-se<br />

responsável pelos males do mundo<br />

e por estar doente);<br />

- i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> provocar dano pessoal ou<br />

suicídio;<br />

- procura <strong>de</strong> gratificações imediatas,<br />

mas transitivas em vez <strong>de</strong> adiadas<br />

e prolongadas;<br />

- incapacida<strong>de</strong> para chorar;<br />

- falta <strong>de</strong> controlo;<br />

- dificulda<strong>de</strong> em suportar e lidar<br />

com a hospitalização;<br />

- medo.<br />

- insatisfação relacionada com<br />

responsabilida<strong>de</strong>s ou obrigações<br />

sociais, laborais ou familiares;<br />

- insatisfação profissional levando<br />

por vezes à perda do emprego;<br />

- pensamentos e sentimentos <strong>de</strong><br />

solidão e <strong>de</strong> <strong>de</strong>samor;<br />

- sentimentos <strong>de</strong> rejeição e falta <strong>de</strong><br />

apoio familiar.<br />

- agitação e ruído do ambiente<br />

terapêutico (serviço <strong>de</strong> internamento)<br />

- dificulda<strong>de</strong> no acesso aos haveres<br />

pessoais.<br />

Obra protegida por direitos <strong>de</strong> autor<br />

- agitação motora;<br />

- tensão muscular, dificulda<strong>de</strong> em relaxar;<br />

- sentimento <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> atractivida<strong>de</strong><br />

física, distorção da imagem corporal.<br />

- sentimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero;<br />

- irritabilida<strong>de</strong>;<br />

- aumento do choro;<br />

- obrigação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um conjunto<br />

<strong>de</strong> acções simultâneas, que são<br />

incompatíveis;<br />

- atitu<strong>de</strong> escapista evitando<br />

responsabilida<strong>de</strong>s;<br />

- inquietu<strong>de</strong>;<br />

- i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> culpabilização, indignida<strong>de</strong>;<br />

- Capacida<strong>de</strong> para experimentar prazer<br />

alterada;<br />

- perda <strong>de</strong> interesse, diminuição da autoestima<br />

e da auto-confiança.<br />

- auto-recriminação por estar doente<br />

e por não conseguir cumprir com as<br />

responsabilida<strong>de</strong>s profissionais ou<br />

interpessoais;<br />

- auto-reprovação em relação a faltas<br />

pessoais cometidas;<br />

- insucesso no papel familiar ou social;<br />

- insatisfação com as relações pessoais e<br />

sociais;<br />

- necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio familiar e<br />

profissional e <strong>de</strong> mediação nas relações<br />

familiares.<br />

- falta <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong> no contexto<br />

hospitalar;<br />

- Conflitos com os outros doentes;<br />

- necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambiente protegido,<br />

agradável e calmo;<br />

- autonomia ambiental posta em causa;<br />

- difícil comunicação com o exterior;<br />

- regras do funcionamento hospitalar -<br />

que limitam a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação<br />

<strong>de</strong>ntro do ambiente terapêutico.<br />

- falta <strong>de</strong> força física;<br />

- Expectativas negativas face à capacida<strong>de</strong> física e<br />

energia para trabalhar.<br />

- <strong>de</strong>sespero e encarceramento na doença;<br />

- falta <strong>de</strong> sentido da vida;<br />

- incapacida<strong>de</strong> para se sentir satisfeito com as relações<br />

íntimas;<br />

- Expectativas económicas negativas;<br />

- falta <strong>de</strong> confiança em si;<br />

- falta <strong>de</strong> esperança;<br />

- incapacida<strong>de</strong> para orientar a vida;<br />

- perspectivas negativas do futuro, esperando o pior e<br />

rejeitando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria;<br />

- sentimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização pessoal e <strong>de</strong><br />

inutilida<strong>de</strong>;<br />

- paralisação da vonta<strong>de</strong> e da motivação positiva<br />

(dificulda<strong>de</strong> para tomar <strong>de</strong>cisões, incapacida<strong>de</strong> para<br />

iniciar activida<strong>de</strong>s, passivida<strong>de</strong>);<br />

- Culpa excessiva e <strong>de</strong>svalorização pessoal;<br />

- paradoxal aprisionamento no contexto terapêutico<br />

(conflito entre necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar internado e o<br />

<strong>de</strong>sconforto provocado pelo internamento).<br />

- falta <strong>de</strong> perspectivas face à sua capacida<strong>de</strong> para<br />

<strong>de</strong>senvolver relações íntimas, funcionamento social,<br />

familiar e profissional po<strong>de</strong>ndo levar a conflitos<br />

sociais, perda <strong>de</strong> emprego e divórcio;<br />

- incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> restabelecer relações interpessoais;<br />

- incapacida<strong>de</strong> para pedir ajuda;<br />

- sentimento <strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong> na capacida<strong>de</strong> produtiva,<br />

insegurança financeira;<br />

- projecto <strong>de</strong> vida ameaçado.<br />

- incapacida<strong>de</strong> para controlar pessoalmente os<br />

elementos naturais e artificiais do ambiente<br />

terapêutico (luz, temperatura …).<br />

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