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Jornal Paraná Abril 2019

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Usinas focam<br />

em segurança<br />

Página 4


OPINIÃO<br />

Os nossos últimos 10 anos<br />

A busca por operações mais eficientes e enxutas trouxe a<br />

agenda da disciplina e do foco. “Fazer mais com menos”<br />

GUILHERME NASTARI (*)<br />

Os últimos 10 anos do<br />

setor sucroenergético<br />

e do Brasil foram<br />

realmente turbulentos.<br />

Inúmeras usinas e empresas<br />

tradicionais foram impactadas<br />

pela falta de políticas públicas<br />

e regras claras para os<br />

setores de energia e combustíveis.<br />

Mesmo assim, o setor,<br />

mais uma vez, mostrou a sua<br />

resiliência e criatividade. Novos<br />

produtos e novos mercados<br />

foram criados. A diversificação<br />

da indústria sucroenergética<br />

brasileira certamente<br />

é o grande diferencial em relação<br />

a outros países produtores.<br />

A parte energética do setor se<br />

tornou uma grande fonte de<br />

renda e de diversificação. Com<br />

a consolidação do etanol, da<br />

energia elétrica e do biogás, o<br />

setor se transforma em uma<br />

indústria moderna, atual e<br />

comprometida com a agenda<br />

mundial do baixo carbono.<br />

Produzimos energia limpa e<br />

com preservação ambiental.<br />

O reconhecimento internacional<br />

de instituições, como a<br />

NASA, só nos fortalece e nos<br />

dá a segurança que estamos<br />

no caminho certo. Os clientes<br />

de hoje e os de amanhã estão<br />

preocupados com a origem<br />

dos produtos e os impactos<br />

dos seus processos produtivos,<br />

principalmente os sociais<br />

e os ambientais. Precisamos<br />

alimentar o mundo protegendo<br />

a Terra.<br />

Dezembro de 2017 entra na<br />

história recente desse setor<br />

tão tradicional e importante,<br />

marcando o início da quarta<br />

onda de expansão. O Renova-<br />

Bio traz segurança e cria o<br />

ambiente necessário para a retomada<br />

dos investimentos. A<br />

maior diferença dessa nova<br />

onda em relação às outras é o<br />

reconhecimento das iniciativas<br />

mais eficientes e competitivas.<br />

O momento é de integração<br />

das energias renováveis e a<br />

consolidação do conceito de<br />

biorrefinaria: etanol de cana e<br />

de milho, biodiesel, biogás e<br />

cogeração.<br />

As crises abrem muitas oportunidades<br />

para revisarmos os<br />

processos e focarmos nos assuntos<br />

que realmente são importantes.<br />

A palavra “gestão”<br />

tem sido utilizada de diversas<br />

maneiras e em diversas situações.<br />

A busca por operações<br />

mais eficientes e enxutas trouxe<br />

a agenda da disciplina e do<br />

foco. “Fazer mais com menos”,<br />

para muitos, virou um<br />

mantra. Mas, certamente,<br />

grande parte desse processo<br />

de revisão e de ajustes está<br />

atrelada ao controle e ao monitoramento.<br />

Sem medir, não<br />

seremos capazes de nos comparar<br />

e de tomar iniciativas eficazes.<br />

As crises abrem muitas<br />

oportunidades para revisarmos os<br />

processos e focarmos nos assuntos<br />

que realmente são importantes.<br />

Atualmente, existem ferramentas<br />

modernas e atuais de auditoria<br />

das operações, criando<br />

análises comparativas e independentes.<br />

Muitas empresas<br />

acabam perdendo oportunidades<br />

relevantes pela falta de<br />

controle das atividades do dia<br />

a dia.<br />

No agribusiness brasileiro,<br />

entre 72% a 76% é agro: plantio,<br />

trato, transporte, pessoas,<br />

etc., e o resto é business.<br />

Nunca esteve tão consolidado<br />

e claro o conceito antigo de<br />

que açúcar, etanol e energia<br />

elétrica se produzem mesmo<br />

no campo. Esta região possui<br />

mais de 400 anos de experiência<br />

em produção de cana-deaçúcar<br />

e, pelo visto, ainda<br />

existe espaço e demanda suficiente<br />

para a sua expansão.<br />

A busca recente por operações<br />

agrícolas e industriais<br />

mais eficientes impacta rapidamente<br />

a nossa competitividade<br />

internacional. Havíamos<br />

perdido muito dessa competitividade<br />

com o crescimento<br />

desordenado e intenso dos<br />

mesmos últimos 10 anos.<br />

Nesta última década, aumentamos<br />

nosso custo de produção<br />

médio em quase 10 vezes,<br />

saindo dos níveis de USD<br />

5-6 cts/lb para os atuais níveis<br />

de USD 12,5-15 cts/lb. Uma<br />

das principais causas desse<br />

aumento do custo de produção<br />

foi a falta de um programa<br />

de gestão interna operacional,<br />

comercial e financeiro.<br />

Preocupados em chegar, muitos<br />

grupos precisaram aumentar<br />

suas exposições financeiras,<br />

o que trouxe muita<br />

volatilidade nos últimos anos.<br />

Nunca estivemos tão expostos<br />

e com níveis tão altos de alavancagem.<br />

Operações estruturais passaram<br />

a fazer parte da agenda<br />

interna dos departamentos financeiros<br />

das usinas. A criatividade<br />

e a busca por novos<br />

produtos consolidaram também<br />

o mercado de capitais<br />

como uma operação real e<br />

factível.<br />

No final, os momentos mais<br />

complicados proporcionaram<br />

situações importantes de mudança<br />

e de revisões. A melhor<br />

gestão é aquela que existe e<br />

tem continuidade. Todo dia é<br />

dia. A disciplina liberta.<br />

(*) Diretor da Datagro Consultoria.<br />

Texto publicado orignalmente<br />

na Revista Opiniões.<br />

2<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


CENTRO-SUL<br />

Moagem pode voltar a crescer e<br />

cenário se mostra mais positivo<br />

Mercado trabalha com a<br />

expectativa de um maior<br />

déficit na oferta global de<br />

açúcar e perspectivas são<br />

boas para o etanol<br />

Depois de anos de quedas<br />

sucessivas, pela<br />

primeira vez desde a<br />

safra 2015/ 16, a moagem<br />

de cana-de-açúcar do<br />

Centro-Sul brasileiro, na safra<br />

<strong>2019</strong>/20, que começa oficialmente<br />

em abril, pode ser maior<br />

do que a do ano anterior. Para a<br />

Agroconsult, a expectativa é de<br />

que sejam esmagadas 575 milhões<br />

de toneladas na principal<br />

região produtora de cana-deaçúcar<br />

do país, um crescimento<br />

de 0,8% ante a temporada<br />

que está sendo finalizada, podendo<br />

estes números serem<br />

superiores, caso se confirmem<br />

as previsões de mais chuvas<br />

durante o mês de abril. Para a<br />

Copersucar ficaria entre 500 a<br />

590 milhões de toneladas.<br />

Mas, outras consultorias são<br />

mais conservadoras e apostam<br />

na repetição dos resultados<br />

deste safra, ficando entre 560 a<br />

570 milhões de toneladas. “A<br />

estiagem ocorrida em dezembro<br />

e janeiro na região atingiu as<br />

lavouras de cana em seu melhor<br />

período de crescimento vegetativo,<br />

o que deve impactar<br />

na produtividade, mesmo com<br />

as chuvas que vem ocorrendo<br />

agora”, afirma Dagoberto Delmar<br />

Pinto, da Consultoria Agro,<br />

que presta serviços para a Alcopar.<br />

“É preciso cautela nas<br />

previsões. Ainda é cedo para<br />

avaliar. As lavouras podem se<br />

recuperar, mas não tanto”,<br />

complementa.<br />

Da produção total prevista, segundo<br />

a Agroconsult, uma média<br />

de 63% da produção de cana<br />

seria destinada para a produção<br />

de etanol e os outros 37%<br />

para o açúcar. Isso significaria<br />

uma produção total de 28,7 bilhão<br />

de litros de etanol em<br />

<strong>2019</strong>/20, 6% a menos que na<br />

safra 2018/19, quando os preços<br />

do biocombustível estavam<br />

mais remuneradores do que os<br />

do açúcar. Por outro lado, a produção<br />

de açúcar volta a crescer<br />

9% em relação ao período anterior,<br />

somando 28,8 milhões<br />

de toneladas, estima a Agroconsult.<br />

Previsões semelhantes também<br />

foram apontadas por outras<br />

consultorias como a Datagro<br />

e a Safras & Mercado. Na<br />

avaliação dos especialistas,<br />

apesar de o cenário ainda ser<br />

mais vantajoso para o etanol, a<br />

paridade entre os dois produtos<br />

melhorou um pouco para o<br />

açúcar. Além dos efeitos ainda<br />

da crise financeira que se abateu<br />

sobre o setor desde 2007/<br />

08, com forte redução nos investimentos<br />

nos canaviais, elevando<br />

a idade média destes em<br />

todo o país, os problemas climáticos<br />

dos últimos anos afetou<br />

significativamente a produção<br />

de cana-de-açúcar no Brasil.<br />

No cenário global, a exemplo<br />

do que tem sido previsto por<br />

várias consultorias, a comerciante<br />

de açúcar Sucden também<br />

vem trabalhando com a<br />

expectativa de um déficit na<br />

oferta global do produto, que<br />

ela estima em cerca de 4 milhões<br />

de toneladas no anosafra<br />

<strong>2019</strong>/20, que vai de outubro<br />

a setembro. Dagoberto cita,<br />

entretanto, que acredita que<br />

esse déficit será menor, cerca<br />

de 1 milhão de toneladas.<br />

Há projeção de quedas de produção<br />

nos principais produtores<br />

da commodity. A Índia prevê<br />

produção de 26 milhões ou 27<br />

milhões de toneladas, queda<br />

ante os 31,7 milhões esperados<br />

para 2018/19, mas em<br />

equilíbrio com a demanda interna.<br />

A Tailândia deve produzir<br />

12 milhões de toneladas, queda<br />

de 10%, e a União Europeia terá<br />

redução de 5% no plantio de<br />

beterraba sacarina, que perde<br />

espaço para o trigo.<br />

“É uma reversão de cenário que<br />

gera expectativas de preços<br />

melhores para a commodity.<br />

Mas, as usinas brasileiras ainda<br />

tendem a priorizar o etanol, já<br />

que o produto ainda tem remunerado<br />

melhor do que o açúcar”,<br />

comenta Dagoberto, da<br />

Consultoria Agro.<br />

A multinacional francesa Tereos<br />

também vê um cenário positivo<br />

para o mercado de açúcar e<br />

etanol na safra <strong>2019</strong>/ 20. O diretor<br />

da empresa, Jacyr Costa<br />

Filho acredita que o ciclo será<br />

de preços mais elevados para a<br />

commodity e de suporte para o<br />

biocombustível. “Estou otimista,<br />

principalmente com o mercado<br />

de açúcar. Acredito que<br />

vamos entrar em um ciclo virtuoso<br />

de preços de açúcar”,<br />

avalia.<br />

Além da perspectiva de menor<br />

produção na Índia, Tailândia e<br />

Europa, o Brasil, que detém<br />

metade do mercado global de<br />

açúcar, deve também colher os<br />

benefícios de sua atuação na<br />

Organização Mundial do Comércio<br />

(OMC). Já foi revisto o<br />

programa de subsídios da Tailândia<br />

e os produtores brasileiros<br />

questionam ainda os subsídios<br />

indianos e a salvaguarda<br />

da China às importações. Sem<br />

falar, cita o empresário, no crescimento<br />

da demanda mundial<br />

do açúcar em cerca de 2% ao<br />

ano, com destaque para países<br />

asiáticos.<br />

Com relação ao etanol, Jacyr<br />

aposta em uma sustentação de<br />

preços no mercado já que o<br />

consumo do biocombustível<br />

aumentou de forma significativa<br />

em 2018 no Brasil e deve ser<br />

mantido em <strong>2019</strong> com a tendência<br />

de melhora da economia.<br />

Também, diz, não há perspectiva<br />

de nova baixa do preço<br />

do petróleo com o trabalho da<br />

Organização dos Países Exportadores<br />

de Petróleo (OPEP)<br />

para manter o preço internacional<br />

do barril entre US$ 60 e US$<br />

70.<br />

O setor sucroenergético brasileiro<br />

se prepara ainda para a<br />

entrada em vigor do programa<br />

de incentivo a energias renováveis,<br />

RenovaBio, previsto<br />

para 2020. A Agência Nacional<br />

do Petróleo, Gás Natural e<br />

Biocombustíveis (ANP) já credenciou<br />

certificadoras para a<br />

emissão dos papeis. Só falta<br />

o governo definir a estrutura<br />

de negociação do chamado<br />

CBIO, o certificado que bonifica<br />

a eficiência ambiental e<br />

energética das usinas, finaliza<br />

o empresário.<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 3


SEGURANÇA<br />

Santa Terezinha realiza Sipat <strong>2019</strong><br />

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho busca<br />

conscientizar os colaboradores sobre os cuidados com a saúde<br />

ASSESSORIA DE<br />

COMUNICAÇÃO<br />

As unidades produtivas<br />

da Usina Santa<br />

Terezinha realizaram<br />

o Sipat <strong>2019</strong> (Semana<br />

Interna de Prevenção de<br />

Acidentes do Trabalho). Em<br />

Tapejara/PR, os principais<br />

temas abordados foram: direção<br />

defensiva, nutrição e prevenção<br />

de doenças, utilização<br />

e cuidados com extintores de<br />

incêndio e saúde bucal. Colaboradores<br />

dos setores administrativo,<br />

industrial e agrícola<br />

participaram ainda de blitz, e<br />

oficinas de saúde, onde receberam<br />

materiais explicativos<br />

sobre a Aids (Síndrome da<br />

Imunodeficiência Adquirida) e<br />

as Dst's (Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis).<br />

A Unidade Rondon/PR também<br />

contou com uma programação<br />

diversificada de atividades.<br />

Sob a temática "O momento<br />

de ter segurança é<br />

agora", os funcionários assistiram<br />

às apresentações e palestras<br />

focadas na promoção<br />

da saúde e nos riscos ocupacionais.<br />

Blitz, ginástica laboral<br />

e sorteio de brindes fizeram<br />

parte do cronograma.<br />

Em Eldorado/ MS, a Usina Rio<br />

<strong>Paraná</strong> obteve parceria da Polícia<br />

Ambiental e da Secretaria<br />

de Saúde do município na realização<br />

de palestras sobre<br />

cuidados com o meio ambiente<br />

e saúde emocional. Na<br />

lavoura, técnicos de segurança<br />

do trabalho da unidade<br />

abordaram a necessidade do<br />

uso do cinto de segurança nos<br />

transportes coletivos, Fispq<br />

(Fichas de Informações de Segurança<br />

de Produtos Químicos),<br />

vestimentas de aplicação<br />

de defensivos agrícolas e<br />

o uso correto dos EPI’s (Equipamentos<br />

de Proteção Individual).<br />

Já no Corporativo e Logística,<br />

localizados em Maringá/ PR, a<br />

frase de autoria da colaboradora<br />

Rosangela Sousa Silva,<br />

"A vida é um presente. Priorize<br />

a segurança, seja consciente",<br />

foi evidenciada durante a programação.<br />

As atividades ao<br />

longo da semana incluíram<br />

palestras voltadas à segurança<br />

do trabalhador, campanhas<br />

de saúde, blitz educativa, distribuição<br />

de mudas de árvores<br />

e sorteio de brindes.<br />

A Usina Santa Terezinha é<br />

composta pelo corporativo e o<br />

terminal logístico – em Maringá,<br />

o terminal rodoferroviário<br />

em Paranaguá, e as onzes<br />

unidades produtivas em Iguatemi,<br />

Paranacity, Tapejara,<br />

Ivaté, Terra Rica, São Tomé,<br />

Cidade Gaúcha, Rondon,<br />

Umuarama e Moreira Sales –<br />

no <strong>Paraná</strong>, e Usina Rio <strong>Paraná</strong><br />

- no Mato Grosso do Sul. A<br />

empresa conta com mais de<br />

14 mil colaboradores nos setores<br />

agrícola, industrial e administrativo.<br />

4<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


AÇÃO<br />

Dia Internacional da Mulher é comemorado<br />

Data contou com programação<br />

especial voltada a promoção<br />

da saúde emocional<br />

Mais de 1.800 colaboradoras<br />

de 10 unidades<br />

produtivas da<br />

Usina Santa Terezinha no <strong>Paraná</strong><br />

e Mato Grosso do Sul,<br />

além do Corporativo e da Logística,<br />

participaram de atividades<br />

em comemoração ao Dia<br />

Internacional da Mulher (8/3).<br />

Neste ano, o tema trabalhado<br />

foi “Saúde emocional: a chave<br />

para a qualidade de vida das<br />

mulheres”.<br />

e psicológico. O tema veio ao<br />

encontro da necessidade de<br />

debater o equilíbrio como um<br />

dos pilares da qualidade de<br />

vida. Almoços com cardápio<br />

especial e a entrega de necessaires<br />

personalizadas para todas<br />

as funcionárias marcaram<br />

o encerramento dos eventos<br />

nas unidades.<br />

A ação foi realizada nos municípios<br />

que alocam as unidades<br />

produtivas da Usina Santa Terezinha:<br />

Maringá (e distrito de<br />

Iguatemi), Paranacity, Tapejara,<br />

Ivaté, Terra Rica, Rondon, Cidade<br />

Gaúcha, Moreira Sales,<br />

Umuarama, no <strong>Paraná</strong> e Eldorado,<br />

no Mato Grosso do Sul.<br />

Palestras ministradas por enfermeiras,<br />

psicólogas e professora<br />

de yoga tiveram como foco evidenciar<br />

as práticas que proporcionam<br />

o bem-estar emocional<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 5


EVENTO<br />

BSBIOS lança Programa Integridade<br />

O objetivo é que sirva de base para todas as decisões tomadas pela empresa<br />

e colaboradores, a fim de que respeitem os mais elevados padrões de ética<br />

Visando estar cada<br />

vez mais alinhada as<br />

questões de compliance<br />

e trazer mais<br />

transparência em suas relações<br />

internas e externas, a<br />

BSBIOS lançou dia 28 de fevereiro,<br />

o Programa Integridade.<br />

Na oportunidade ocorreu<br />

um treinamento para 60<br />

multiplicadores do programa,<br />

que terão como missão disseminar<br />

as medidas adotadas<br />

pela empresa.<br />

O objetivo é que o programa<br />

sirva de base para todas as<br />

decisões a serem tomadas<br />

pela empresa e seus colaboradores,<br />

a fim de que respeitem<br />

os mais elevados padrões<br />

de ética, garantindo a<br />

condução dos negócios de<br />

forma íntegra e transparente.<br />

Desta forma, com fundamento<br />

nas melhores práticas<br />

de mercado, foram estabelecidas<br />

regras e diretrizes, materializadas<br />

no Código de<br />

Conduta e demais políticas, a<br />

fim de prevenir, detectar e<br />

responder aos riscos de condutas<br />

inadmitidas.<br />

Segundo o Presidente da<br />

BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella,<br />

“o Programa Integridade<br />

deverá ser exercido por<br />

todos dentro da companhia, a<br />

fim de gerar um ambiente<br />

saudável, com relações saudáveis,”<br />

frisou.<br />

A Gerente Jurídica e Compliance,<br />

Carine Bastos, comentou<br />

sobre a eficiência do<br />

treinamento e o que espera<br />

dos multiplicadores. “A empresa<br />

está dando um passo<br />

muito importante em termos<br />

de compliance e, a partir de<br />

agora, o nosso grande desafio<br />

é engajar os multiplicadores<br />

a estarem repassando<br />

todas as informações que receberam<br />

no treinamento, para<br />

as suas equipes”.<br />

Código de Conduta<br />

Para o especialista em comercialização<br />

de óleos e gorduras<br />

e também multiplicador,<br />

Isaias Klein, o programa<br />

surge para esclarecer aos<br />

colaboradores como devem<br />

ser as suas condutas dentro<br />

e fora da empresa. “No meu<br />

caso, que atuo na área comercial,<br />

possuímos muitas<br />

relações externamente e, por<br />

conta disso, é extremamente<br />

importante sabermos claramente<br />

as regras e como a<br />

empresa espera que seja a<br />

nossa conduta nestas relações”.<br />

Outro multiplicador, o coordenador<br />

industrial, Matheus<br />

Braz Menezes, disse que esta<br />

ação consolida o trabalho que<br />

a BSBIOS vem fazendo desde<br />

a implantação do compliance.<br />

“O envolvimento das lideranças<br />

como multiplicadores,<br />

principalmente das áreas<br />

operacionais, é fundamental<br />

para que as informações passadas<br />

no treinamento cheguem<br />

até os colaboradores<br />

das fábricas. Agora é nossa a<br />

responsabilidade de divulgar<br />

e cobrar que todas as condutas<br />

sejam estabelecidas dentro<br />

da realidade de cada setor”,<br />

falou Menezes.<br />

Na oportunidade também foi<br />

lançado o novo código de condutas<br />

da BSBIOS, um documento<br />

com diretrizes claras e<br />

objetivas, elaborado com base<br />

nas crenças e nos princípios<br />

da empresa, bem como nas<br />

legislações nacionais e internacionais,<br />

deixando claro como<br />

a BSBIOS espera que seus<br />

profissionais se relacionem<br />

com os colegas, acionistas,<br />

parceiros, clientes, prestadores<br />

de serviço, fornecedores,<br />

concorrentes e a sociedade<br />

em geral. Em breve todos os<br />

colaboradores deverão receber<br />

o novo código.<br />

Outra novidade lançada com<br />

o Programa Integridade<br />

BSBIOS foi a implantação do<br />

canal de denúncia da companhia.<br />

O Denúncia BSBIOS<br />

é independente, executado<br />

por equipe externa que recepciona<br />

todas as manifestações<br />

e faz o devido encaminhamento<br />

das denuncias<br />

ao setor interno de compliance<br />

da empresa. Esta ferramenta<br />

está disponível 24<br />

horas por dia para que qualquer<br />

colaborador reporte<br />

qualquer situação de inconformidade<br />

que ocorra relacionada<br />

à empresa.<br />

Todas as condutas que violem<br />

as matérias tratadas no Código<br />

de Conduta, políticas e demais<br />

normas internas da BSBIOS,<br />

deverão ser imediatamente relatadas<br />

no Canal Denúncia<br />

BSBIOS, através do endereço:<br />

www.conformidade.com.br/<br />

denunciabsbios.<br />

6<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>


DOIS<br />

PONTOS<br />

O Brasil pediu para a China<br />

abrir uma cota de importação<br />

de 3 milhões de toneladas de<br />

açúcar, com tarifa menor,<br />

para evitar uma demorada<br />

disputa diante da Organização<br />

Mundial do Comércio<br />

(OMC). A proposta brasileira<br />

apresentada a algumas semanas,<br />

continua sem resposta<br />

e se isso persistir, só<br />

restará ao Brasil pedir um<br />

“painel”, formalmente a OMC<br />

Açúcar<br />

contra a salvaguarda imposta<br />

pela China sob o argumento<br />

de proteger o produtor local,<br />

o que praticamente impede a<br />

entrada do produto brasileiro<br />

em seu mercado. As exportações<br />

brasileiras para a<br />

China, que giravam em tor-no<br />

de 2,5 milhões a 3 milhões<br />

de toneladas de açúcar por<br />

ano antes das barreiras criadas<br />

pela China, caíram para<br />

200 mil a 300 mil toneladas.<br />

Mais etanol<br />

Alguns modelos de previsão<br />

climática indicam chuvas acima<br />

do normal nos canaviais<br />

da região Centro-Sul nos primeiros<br />

meses da próxima<br />

temporada, o que sugere produção<br />

de mais etanol e menos<br />

açúcar. A água mais morna no<br />

Oceano Pacífico deve permitir<br />

o avanço de chuvas do sul do<br />

país para a região central no<br />

período mais seco que se inicia<br />

em maio, segundo a Somar<br />

Meteorologia. Isso beneficiaria<br />

o crescimento dos<br />

canaviais prejudicados pelo<br />

tempo seco em dezembro e<br />

janeiro, mas provavelmente<br />

reduziria os níveis de sacarose<br />

e, portanto, de produtividade<br />

da indústria na fabricação de<br />

açúcar. Mas a projeção de<br />

mais chuvas no período não é<br />

consenso.<br />

Bioeletricidade<br />

A bioeletricidade fechou 2018 como a terceira fonte mais<br />

importante na Oferta Interna de Energia Elétrica no país,<br />

quase empatando com o gás natural. A oferta total foi estimada<br />

em 632,1 TWh, um aumento de 1,3% sobre 2017.<br />

A geração hídrica permanece na liderança com 67% do<br />

total, seguida pelo gás natural com 8,5%. A fonte biomassa<br />

gerou 52,5 TWh, incluindo a geração destinada ao<br />

autoconsumo, representando 8,3% de toda a oferta interna.<br />

No ano passado, do total de bioeletricidade ofertada<br />

para a rede, 82% foram produzidos a partir da biomassa<br />

disponível no setor sucroenergético brasileiro.<br />

Estudos desenvolvidos pelo<br />

Cepea/Esalq/USP, mostram que<br />

as mulheres que atuam no<br />

agronegócio tiveram aumento<br />

real de 57% de 2004 a 2015.<br />

Mas, apesar do crescimento,<br />

elas ainda recebem remuneração<br />

37% inferior à das mulheres<br />

que atuam em outros setores<br />

da economia e 27% menor<br />

O Brasil está entre os 18 países<br />

com mais perdas econômicas<br />

decorrentes de desastres<br />

climáticos. O ranking foi<br />

apresentado pela organização<br />

alemã Germanwatch, que<br />

reúne dados climáticos e socioeconômicos<br />

de 181 países.<br />

Embora no ranking geral o país<br />

figure longe do topo dos mais<br />

vulneráveis ao clima, na 79ª<br />

Subsídio<br />

Mulheres<br />

Os governos do Brasil e da<br />

Austrália apresentaram formalmente<br />

dia 27 de fevereiro<br />

um pedido de consultas<br />

na OMC para questionar<br />

os subsídios ao setor de<br />

açúcar na Índia. Para o governo<br />

brasileiro, a recente<br />

ampliação dos subsídios indianos<br />

tem causado impactos<br />

significativos no mercado<br />

mundial de açúcar.<br />

Segundo a Unica, somente<br />

nesta última safra, a política<br />

indiana foi responsável por<br />

um prejuízo de mais de US$<br />

1,2 bilhão aos produtores<br />

brasileiros.<br />

à dos homens do agronegócio.<br />

Mesmo a mão de obra feminina<br />

apresentando atributos que justifiquem<br />

melhor rendimento, os<br />

homens recebem salário maior.<br />

A evolução positiva do ganho<br />

passa, ainda, por regiões como<br />

as do Sul e do Centro-Oeste,<br />

onde se paga mais do que no<br />

Norte e no Nordeste.<br />

Mudanças climáticas<br />

posição em 2017 e na 90ª posição<br />

na média de 1998 para<br />

cá, o Brasil alcança a 18ª posição<br />

no ranking dos que mais<br />

perdem economicamente com<br />

as mudanças climáticas. As<br />

perdas anuais passam de US$<br />

1,7 bilhão (R$ 6,4 bilhões) ao<br />

ano devido a eventos extremos<br />

como tempestades e inundações,<br />

na média dos últimos<br />

Balanço<br />

Pelo menos 25% das exportações<br />

de etanol dos<br />

americanos vieram para o<br />

mercado brasileiro, 1,4<br />

bilhão. Ao todo, as exportações<br />

dos Estados Unidos<br />

atingiram o recorde<br />

de 6,45 bilhões de litros<br />

em 2018.<br />

Combustíveis<br />

Após ficar praticamente estagnado<br />

em 2018, com expansão<br />

de 0,025%, o mercado<br />

de combustíveis deve<br />

retomar o crescimento em<br />

<strong>2019</strong> no Brasil, ficando um<br />

pouco acima do PIB projetado<br />

para o ano (2,48%),<br />

segundo a Agência Nacional<br />

do Petróleo, Gás Natural e<br />

Biocombustíveis. A expectativa<br />

é que o trabalho da ANP,<br />

em busca de maior “transparência”<br />

de preços no mercado,<br />

colabore para o aumento<br />

da demanda.<br />

vinte anos. A situação pode ser<br />

mais grave para o Brasil do<br />

que o ranking sugere porque<br />

os países africanos e o Brasil<br />

estão sub-representados, pois<br />

o ranking só calcula perdas diretas<br />

e não inclui fenômenos<br />

como a seca. Os extremos climáticos<br />

se acentuaram muito<br />

no Brasil nos últimos doze<br />

anos.<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong> 7


EVENTO<br />

Missa abre safra na Nova Produtiva<br />

Além de agradecer e pedir bênçãos para os trabalhos iniciados,<br />

evento lembrou os 20 anos da cooperativa e o dia internacional da mulher<br />

Cerca de 400 colaboradores,<br />

cooperados,<br />

fornecedores e<br />

convidados da Cooperativa<br />

Nova Produtiva, com<br />

sede em Astorga, participaram,<br />

no início de março, da<br />

Santa Missa celebrada em<br />

ação de graças pela abertura<br />

da safra de cana-de-açúcar do<br />

ano de <strong>2019</strong>.<br />

A cerimônia foi celebrada na<br />

Indústria de Etanol pelo padre<br />

da Paróquia São Sebastião, de<br />

Astorga, agradecendo a Deus<br />

e pedindo as bênçãos e a proteção<br />

divina para a safra iniciada,<br />

pelos 20 anos de existência<br />

da Nova Produtiva e para<br />

todas as mulheres, em comemoração<br />

ao seu dia.<br />

Ao final da celebração, o presidente<br />

da Nova Produtiva, Tácito<br />

Octaviano Barduzzi Júnior,<br />

agradeceu a participação de<br />

todos e destacou a importância<br />

dos colaboradores para o alcance<br />

dos objetivos da cooperativa<br />

nesses 20 anos que se<br />

passaram. Ele enfatizou o período<br />

de mudanças que o país<br />

está vivendo, assim como a<br />

Nova Produtiva, que está se reestruturando<br />

para comemorar<br />

muitos outros anos ainda.<br />

Em 2018, a Nova Produtiva<br />

encerrou o ano com a moagem<br />

de 750.000 toneladas de<br />

cana-de-açúcar e a produção<br />

de 63.000.000 de litros de<br />

etanol. Para esta safra, a expectativa<br />

é de que sejam esmagadas<br />

800.000 toneladas<br />

de cana e produzidos<br />

67.000.000 de litros de etanol.<br />

Barduzzi é reeleito presidente<br />

Participaram cerca<br />

de 400 pessoas<br />

Também no dia 11 de fevereiro<br />

último, nas dependências<br />

da Associação dos Funcionários<br />

em Astorga, a Cooperativa<br />

Agroindustrial Nova<br />

Produtiva realizou sua Assembleia<br />

Geral Ordinária<br />

(AGO <strong>2019</strong>), com a participação<br />

de cerca de 200 pessoas<br />

entre autoridades, cooperados<br />

e lideranças.<br />

Foram apresentados o relatório<br />

de gestão da diretoria executiva,<br />

com uma síntese das<br />

ações da cooperativa em<br />

2018, o balanço financeiro,<br />

os demonstrativos contábeis<br />

e o plano de atividades para<br />

<strong>2019</strong>. Dentre as decisões tomadas<br />

estão também a eleição<br />

e posse do novo conselho<br />

de administração, para<br />

um mandato de quatro anos,<br />

e do conselho fiscal, para o<br />

mandato de um ano.<br />

Para o conselho de administração<br />

foram reeleitos Tácito<br />

Octaviano Barduzzi Júnior,<br />

como diretor-presidente e<br />

Waldenir Romani, diretor vicepresidente,<br />

além dos demais<br />

conselheiros: José Florêncio<br />

Moreli, Osvaldo Luís Nicolino,<br />

Carlos Eduardo do Prado Porto<br />

e Paulo Afonso Furchini.<br />

Já o conselho fiscal passou a<br />

ter a seguinte composição:<br />

Nilton Sérgio Mariusso, Silmar<br />

Ângelo Borazio e Daniel Antônio<br />

de Marchi, como membros<br />

efetivos; e Odair Scarafiz,<br />

Caetano Almir Castellani e<br />

José Carlos Vieira, como<br />

membros suplentes.<br />

8 <strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>

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