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MOÇAMBIQUE PELO SEU POVO

moçambique pelo seu povo - Centro de Estudos Africanos da ...

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Moçambique pelo seu PovoCartas à “Voz Africana”Peço grande desculpa aos mulheres naturais que não estou dizer elassó as estrangeiras as que não são nativas daqui.AUGUSTO VASCO MUTEZEIO, 19 ANOS, NATURAL DEMOSSURIZE.Eu comecei andar na escola em 1956 na Missão de S. Leonardo deMossuriga, a ideia que me levou para a escola era de saber falar portuguêsquando consegui tirar 3.ª classe é que comecei saber o valor dos estudos.Hoje encontro-me na Vila Pery na M.C.T. enfim cá na Vila Pery até naBarragem de Chicamba passando um pouco mais de cinco quilómetrosencontram mulheres com rancho de filhos sem marido, como é que essasmulheres chegaram de dar os filhos sem nemorado? Acho que a terra jáé mais velha porque sendo os pais ninguém poibem as filhas. Deixam-asfazer vontade e eles gostam de comer as coisas que a filha traga no matosem interrogar nenhuma palavra. e as filhas continuam com está má vidaporque os pais não querem passar nenhum dia sem beber um copo devinho. Por isso a nossa civilização nunca jamais avança. Porque os filhosque não têm os pais acabem de vadiar nas cidades e nas Vilas porqueninguémsustenta nem sequer estudar porque ninguém conselha. Desculpacaros leitores pela minha ignorância que venho sujar nas páginas.LUÍS JORGE BICUDO, SOLTEIRO, 24 ANOS, NATURAL DEZALADA E RESIDENTE EM MARROMEU.Não imagina quanto me custa vim importuná-lo dando-lhe a maçadade se dignar na página escrevem os leitores. Hoje rogo ao Sr. Director quesendo a segundo vez que o faço, V. Excia me admite escrever o seguinte.Agradeço que me publique esta minha carta numa das colunas, escrevemos leitores deste jornal. Vou contar a história que se passa comigo quandofoi-me prestar o serviço Militar em 1967 no Regimento de Infantoria daBeira depois do meu recruta estive como 1.° cabo e condutor-auto e depoismandei a carta para os meus pais era sobre do nomoro doma menina do512008 E-BOOK CEAUP

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