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contexto socioeconômico da bahia - Secretaria do Planejamento do ...

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CONTEXTO SOCIOECONÔMICO DA BAHIAcia <strong>do</strong> setor serviço. A agricultura, entretanto, é o setorde ativi<strong>da</strong>de que, isola<strong>da</strong>mente, mais ocupa mão-deobrano Esta<strong>do</strong>. Assim é que 2.463.976 trabalha<strong>do</strong>res(38,4% <strong>da</strong> população ocupa<strong>da</strong>) estão na agricultura,segui<strong>do</strong> por 1.592.539 (24,9%) no setor de serviços e893.906 (13,94%) no setor de comércio. No setorserviços, destacam-se os serviços de educação, saúdee de serviço social, bem como o trabalho <strong>do</strong>méstico.Na administração pública, por sua vez, estão 4,4%<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res ocupa<strong>do</strong>s.Deste diagnóstico resulta a política <strong>do</strong> atual governode buscar incentivar o surgimento de empregos naagricultura familiar, no setor de serviços e no comércio.Alian<strong>do</strong> a isso, a implementação de políticas quegarantam condições dignas de trabalho e revertam asituação de precarização existente, bem como osucateamento <strong>do</strong> setor público, o que significa ofereceremprego público sem ir para o outro extremo deocupar pessoas sem função e sem produtivi<strong>da</strong>de.RENDA E INSEGURANÇA ALIMENTARA ren<strong>da</strong> média na ocupação principal <strong>da</strong>s pessoas de 15anos e mais alcançava, em 2005, R$ 394,00, equivalen<strong>do</strong>a 56% <strong>da</strong> média nacional. No que diz respeito àren<strong>da</strong> <strong>do</strong>miciliar per capita, tem-se que na Bahia, nomesmo ano, ela alcançava R$ 297,00 contra R$ 511,00no Brasil. Em 2005, o percentual de pobres e indigentes,calculan<strong>do</strong> este indica<strong>do</strong>r a partir <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> monetária,embora declinante desde a déca<strong>da</strong> de 90, alcançava,respectivamente, 50% e 20,8%, valores bem maioresque a média nacional, de 29,5%, no caso <strong>da</strong> taxa depobreza, e de 11%, quanto à taxa de indigência.O levantamento sobre segurança alimentar incluí<strong>do</strong> naPNAD 2004 revelou que 55,8% <strong>do</strong>s baianos residiamem <strong>do</strong>micílios onde se verifica algum tipo de insegurançaalimentar, ou seja, alguma forma de restriçãoquantitativa ou qualitativa ao acesso a alimentos. Nos<strong>do</strong>micílios com insegurança alimentar grave, residiam1.895.416 pessoas, ou seja, 13,8% <strong>da</strong> população <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>. Já as situações de insegurança alimentar modera<strong>da</strong>e leve envolviam, respectivamente, 22,4% e19,5% <strong>da</strong> população baiana.A comparação com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s nacionais evidencia quea prevalência <strong>da</strong> insegurança alimentar é mais significativanas regiões Nordeste e Norte que no resto <strong>do</strong>país. O Nordeste apresentava o maior percentual depessoas com insegurança alimentar (58,9%), segui<strong>do</strong><strong>da</strong> região Norte com 51,9%. Nas demais regiões <strong>do</strong>país este percentual oscilava em torno de 30%. A distânciaentre as regiões Nordeste e Norte e as demaisregiões <strong>do</strong> país é ain<strong>da</strong> maior quan<strong>do</strong> se considera ainsegurança alimentar grave. A região Nordeste, porexemplo, com 28% <strong>da</strong> população brasileira, concentra52% <strong>da</strong>s pessoas residentes em <strong>do</strong>micílios com situaçãode insegurança alimentar grave, o que representaum contingente de 7,2 milhões de pessoas. A percentagemde pessoas em situação de insegurança alimentargrave no Nordeste era de 14,3%, cerca de 3,5vezes maior que a <strong>da</strong> região Sul, de 3,9%. Esses <strong>da</strong><strong>do</strong>sevidenciam que, embora haja insegurança alimentarem to<strong>do</strong> o território nacional, este fenômeno, especialmenteem sua vertente mais grave, atinge fun<strong>da</strong>mentalmenteas regiões Nordeste e Norte.Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> PNAD revelam, também, que a insegurançaalimentar atinge desigualmente a população,consideran<strong>do</strong> seus atributos sociais. Na Bahia, enquantona área urbana 53,9% <strong>da</strong>s pessoas residiam em<strong>do</strong>micílios com algum grau de insegurança alimentar,nas áreas rurais este percentual se elevava para31

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