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EMPREENDEDORISMO<br />
Em meados de 2014, após anos lutando<br />
para conseguir o alvará junto à<br />
Prefeitura, a Pipoca do Bira entrou em<br />
operação na Rua dos Andradas, no<br />
Centro Histórico de Porto Alegre. Desde<br />
o começo, apresentou diferenciais,<br />
como a padronização de receitas para<br />
que os clientes sempre encontrem o<br />
mesmo produto. Foi o primeiro passo<br />
do processo de fidelização da clientela,<br />
que deu origem ao cartão de fidelidade<br />
Smilhos — Coma Pipoca e Acumule<br />
Milhos. “Foi uma grande brincadeira<br />
que criamos para divulgar o negócio,<br />
mas deu tão certo que já estamos na<br />
segunda etapa do Smilhos, agora com<br />
a meta de fortalecer a marca”, destaca<br />
Israel. Outra inovação da Pipoca do Bira<br />
é receber pedidos pelo aplicativo WhatsApp:<br />
é o “tele-Whats”, como diz Israel,<br />
que reforça outras ações de marketing<br />
do negócio, como a fanpage (página<br />
de fãs) da Pipoca do Bira no Facebook<br />
e a panfletagem nas ruas do Centro.<br />
Em novembro, durante a Feira do Livro<br />
de Porto Alegre, pai e filho confeccionaram<br />
um marcador de livro que vinha<br />
como brinde para quem comprasse as<br />
pipocas. Foi nesta época que Bira percebeu<br />
o potencial do negócio e formalizou-se<br />
como Microempreendedor<br />
Individual (MEI).<br />
Com a formalização, veio o apoio do<br />
<strong>SEBRAE</strong>/RS na gestão do negócio. “Graças<br />
ao <strong>SEBRAE</strong>/RS, hoje temos ideia de<br />
custo, do quanto precisamos vender<br />
para pagar a produção do mês e qual<br />
o lucro real. Tudo planilhado. Até aplicativo<br />
de caixa registradora temos no<br />
celular”, destaca Bira. De acordo com<br />
o empreendedor, é esta organização<br />
que está permitindo à Pipoca do Bira<br />
manter os mesmos preços praticados<br />
no ano passado. “Tudo aumentou e as<br />
pessoas estão sentindo isso. Reduzimos<br />
nossa margem de lucro para não<br />
repassar mais este aumento de preço<br />
para o cliente”, analisa Bira.<br />
“Graças ao <strong>SEBRAE</strong>/RS,<br />
hoje temos ideia de<br />
custo, do quanto precisamos<br />
vender para pagar<br />
a produção do mês e<br />
qual o lucro real. Tudo<br />
planilhado. Até aplicativo<br />
de caixa registradora<br />
temos no celular.”<br />
Ubirajara Rosa,<br />
Microempreendedor Individual<br />
Israel Rosa recebe pedidos pelo celular<br />
Foto: Giovani Vieira Fotografia<br />
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