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Apostila_Transcal_Mecfluidos

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1.2.4. ASSOCIAÇÃO DE PAREDES PLANAS EM SÉRIE<br />

Consideremos um sistema de paredes planas associadas em série, submetidas a uma diferença de temperatura.<br />

Assim, haverá a transferência de um fluxo de calor contínuo no regime permanente através desta parede<br />

composta. Como exemplo, analisemos a transferência de calor através da parede de um forno, que pode ser<br />

composta de uma camada interna de refratário ( condutividade k 1 e espessura L 1 ), uma camada intermediária<br />

de isolante térmico ( condutividade k 2 e espessura L 2 ) e uma camada externa de chapa de aço ( condutividade<br />

k 3 e espessura L 3 ). A figura 1.9 ilustra o perfil de temperatura ao longo da espessura desta parede composta :<br />

T<br />

1<br />

k1<br />

k k<br />

2 3<br />

T<br />

2<br />

T<br />

3<br />

q .<br />

T 4<br />

L1<br />

L2 L3<br />

[ figura 1.9 ]<br />

O fluxo de calor que atravessa a parede composta pode ser obtido em cada uma das paredes planas<br />

individualmente :<br />

k1.<br />

A1<br />

k2.<br />

A2<br />

k3.<br />

A3<br />

q&<br />

= .( T1 − T2); q&<br />

= .( T2 − T3); q&<br />

= .( T3 −T4)<br />

L1<br />

L2<br />

L3<br />

( eq. 1.7 )<br />

Colocando em evidência as diferenças de temperatura nas equações acima e somando membro a membro,<br />

obtemos:<br />

q&<br />

. L1<br />

( T1<br />

− T2<br />

) =<br />

k1.<br />

A1<br />

q&<br />

. L2<br />

( T2<br />

− T3<br />

) =<br />

k 2.<br />

A2<br />

q&<br />

. L3<br />

( T3<br />

− T4<br />

) =<br />

k3.<br />

A3<br />

ou,<br />

q&<br />

. L1<br />

q&<br />

. L2<br />

q&<br />

. L3<br />

T1<br />

− T2<br />

+ T2<br />

− T3<br />

+ T3<br />

− T4<br />

= + +<br />

k1.<br />

A1<br />

k 2.<br />

A2<br />

k3.<br />

A3<br />

qL &.<br />

1<br />

qL &.<br />

2<br />

qL &.<br />

3<br />

T1 − T4<br />

= + +<br />

( eq. 1.8 )<br />

k1.<br />

A1<br />

k2.<br />

A2<br />

k3.<br />

A3<br />

Colocando em evidência o fluxo de calor &q e substituindo os valores das resistências térmicas em cada parede<br />

na equação 1.8 , obtemos o fluxo de calor pela parede do forno :<br />

T1 − T4<br />

&q =<br />

( eq. 1.9 )<br />

T 1 − T4<br />

= q&<br />

.( R1<br />

+ R2<br />

+ R3<br />

) ⇒<br />

R1 + R2 + R3<br />

Portanto, para o caso geral em que temos uma associação de paredes n planas associadas em série o fluxo de<br />

calor é dado por :<br />

( ∆T<br />

)<br />

n<br />

total<br />

= , ondeRt<br />

= ∑<br />

Rt<br />

i=<br />

1<br />

q & R = R + R + ⋅⋅⋅ + R<br />

( eq. 1.10 )<br />

i<br />

1<br />

2<br />

n<br />

1.2.5. ASSOCIAÇÃO DE PAREDES PLANAS EM PARALELO<br />

Consideremos um sistema de paredes planas associadas em paralelo, como na figura 1.10, submetidas a uma<br />

diferença de temperatura constante e conhecida. Assim, haverá a transferência de um fluxo de calor contínuo no<br />

regime permanente através da parede composta. Faremos as seguintes considerações :<br />

Todas as paredes estão sujeitas a mesma diferença de temperatura;<br />

• As paredes podem ser de materiais e/ou dimensões diferentes;<br />

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