30.05.2016 Views

130414_Revista_Coll_Business_1a_Ed

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Atuamos na<br />

intermediação<br />

e na imediata<br />

recuperação<br />

de crédito para<br />

pessoas físicas<br />

e jurídicas, com<br />

especialidade na<br />

cobrança de títulos<br />

extrajudiciais.<br />

Especializada na<br />

recuperação de ativos<br />

financeiros com<br />

grande participação<br />

nacional em diversos<br />

setores econômicos,<br />

como: varejo,<br />

serviços e crédito<br />

imobiliário.<br />

Rua Domingos André Zanini, 277 . Sala 811 . São José/SC . CEP 88117-200


|<br />

|<br />

|<br />

|<br />

<strong>Ed</strong>itorial<br />

É com grande satisfação que lhes apresentamos <strong>Coll</strong><strong>Business</strong>, uma<br />

nova forma de pensar cobrança.<br />

Fruto de intensa pesquisa e dedicação, a revista surge como alternativa<br />

independente para matérias e debates relacionados às necessidades<br />

do mercado de crédito e cobrança quebrando paradigmas, destruindo<br />

mitos e proporcionando conteúdo inteligente para nossos leitores.<br />

Nossa edição inicial traz entrevistas e temas relacionados ao mercado<br />

de NPL (Non-Performing Loans), artigos sobre novas práticas de<br />

cobrança, desafios e oportunidades, matérias especiais sobre a<br />

evolução da tecnologia no mercado e cases de sucesso. Traz também<br />

uma entrevista exclusiva com o ex-ministro das comunicações Joel<br />

Rauber além de análises e comentários de grandes expoentes da<br />

indústria de crédito e cobrança.<br />

Boa Leitura!<br />

Equipe <strong>Coll</strong><strong>Business</strong><br />

EDITOR’S NOTE<br />

It is with great pleasure that we present to you<br />

<strong>Coll</strong><strong>Business</strong>, a new way of thinking about collection.<br />

Product of an intense research and dedication,<br />

the magazine and the web portal emerge<br />

as independent alternatives to themes and<br />

discussions related to the needs of the credit<br />

and collection market, breaking paradigms,<br />

destroying myths and providing intelligent<br />

content for our readers.<br />

Our first issue brings interviews and topics related<br />

to the NPL (Non-Performing Loans) market, articles<br />

about new debt collection practices, challenges<br />

and opportunities, special articles about the<br />

evolution of the technology in the market and<br />

success stories. It also includes an exclusive<br />

interview with the former communications<br />

minister Joel Rauber, furthermore, reviews and<br />

commentaries of the great exponents of the credit<br />

and collection industry.<br />

Enjoy reading!<br />

<strong>Coll</strong><strong>Business</strong> team<br />

UMA NOVA FORMA DE PENSAR COBRANÇA!<br />

EXPEDIENTE<br />

|<br />

PUBLISHER<br />

Manoel Moraes<br />

diretoria@collbusiness.com.br<br />

|<br />

DIREÇÃO COMERCIAL<br />

Dionival Roth<br />

comerial@collbusiness.com.br<br />

|<br />

DIREÇÃO de JORNALISMO<br />

Alana Rauber<br />

redacao@collbusiness.com.br<br />

|<br />

DIREÇÃO de ARTE<br />

Carlos Aladim C. Junior<br />

design@collbusiness.com.br<br />

|<br />

TRADUÇÃO e REVISÃO<br />

Bruna Núñez<br />

|<br />

COLABORARAM<br />

NESTA EDIÇÃO<br />

Carolina Pimenta;<br />

Diego Godoy;<br />

Dr. Felizardo Barroso;<br />

Fábio Danieleski Gross;<br />

Felipe Delvan;<br />

Janser Rojo;<br />

Joel Rauber;<br />

Leonardo Goulart;<br />

Marcos Fattibene;<br />

Nicolas Otegui;<br />

Paulo Gastão;<br />

Pere Brachfield;<br />

Rodrigo Felippe;<br />

Salvatore Milanese;<br />

Sandra Balbino;<br />

Vinicius Cezar;<br />

|<br />

COLUNISTAS<br />

Dr. Felizardo Barroso;<br />

Felipe Delvan;<br />

Marcos Fattibene;<br />

Rodrigo Felippe;<br />

Vinicius Cezar;<br />

|<br />

FOTOGRAFIA<br />

Shutterstock<br />

PAPEL CAPA . Couche 300g<br />

PAPEL MIOLO . Couche 150g<br />

TIPOGRAFIA . Bodoni / Avenir<br />

IMPRESSÃO . World Laser<br />

Para receber gratuitamente um exemplar<br />

desta revista, solicite pelo e-mail:<br />

contato@collbusiness.com.br<br />

Para anunciar nesta revista, entre em<br />

contato através do e-mail:<br />

comercial@collbusiness.com.br<br />

www.collbusiness.com.br<br />

contato@collbusiness.com.br<br />

Al. Dr. Carlos de Carvalho, 655<br />

Sobreloja - Espaço <strong>Coll</strong><strong>Business</strong><br />

Centro . Curitiba . PR<br />

80430-180


05<br />

Índice<br />

Visão<br />

MERCADO DE NPL<br />

NA EUROPA<br />

/<br />

06<br />

/<br />

38<br />

Perfi l #1<br />

ENTREVISTA COM O EX- MINISTRO<br />

DAS COMUNICAÇÕES E<br />

EX-PRESIDENTE DOS CORREIOS,<br />

JOEL RAUBER.<br />

Opinião<br />

/<br />

10<br />

/<br />

40<br />

Perfi l<br />

#2<br />

PRÍNCIPE ENCANTADO<br />

NÃO EXISTE<br />

SISTEMAS E TELECOM<br />

OFF-LINE, E AGORA?<br />

Palavra #1<br />

/<br />

13<br />

/<br />

44<br />

Artigo #2<br />

SALÁRIO: A DISCÓRDIA ENTRE<br />

EMPREGADOR E EMPREGADO<br />

COBRANÇA E FIDELIZAÇÃO<br />

Palavra #2<br />

O DESAFIO E AS OPORTUNIDADES<br />

NO ESTABELECIMENTO DE NOVAS<br />

PRÁTICAS DE COBRANÇA<br />

/<br />

20<br />

/<br />

46<br />

Artigo<br />

#3<br />

A RESOLUÇÃO Nº 33 DO<br />

SENADO E A DÍVIDA ATIVA<br />

Artigo #1<br />

TECNOLOGIA VOIP<br />

/<br />

24<br />

IP PABX - São Paulo<br />

Conexão Internet<br />

IP PABX - Rio de Janeiro<br />

IP PABX - Londres<br />

/<br />

48<br />

Humor<br />

O DEVEDOR PROFISSIONAL<br />

NÃO PAGA SEUS TERNOS<br />

Conexão<br />

COBRANÇA! REFLEXÃO<br />

SOBRE O FUTURO<br />

Sistema<br />

de CRM<br />

/<br />

28<br />

Servidor de<br />

Armazenamento<br />

de Dados<br />

/<br />

49 Indicação<br />

1<br />

CONVENIÊNCIA & FRANCHISING<br />

2<br />

PROSPERA LOJISTA, VOL. 1<br />

3<br />

FÓRUM GOON 2013<br />

Case<br />

PG SOLUÇÕES INTEGRADAS,<br />

KANKEI E MÁQUINA DE VENDAS,<br />

PARCERIA DE SUCESSO<br />

/<br />

34


Visão<br />

por Salvatore Milanese, Nicolas Otegui e Carolina Pimenta.<br />

Mercado de NPL<br />

na Europa<br />

O mercado que envolve transações de Créditos<br />

Não Performados (NPLs – Non-Performing Loans)<br />

se desenvolveu nos últimos 30 anos a partir de<br />

crises econômico-financeiras que aumentaram a<br />

exposição dos bancos com “ativos podres”.<br />

As transações ocorrem dada a necessidade das<br />

instituições financeiras em equalizar o balanço<br />

patrimonial, se adequar às regulamentações de<br />

risco, obter benefícios fiscais, antecipar fluxo de<br />

caixa ou até mesmo para otimizar a estrutura de<br />

pessoas e de tecnologia.<br />

Os compradores deste tipo de ativo têm a<br />

cobrança e recuperação como core business e<br />

podem extrair muito valor destes créditos, ainda<br />

mais considerando os grandes descontos que<br />

conseguem no momento da compra sobre o valor<br />

de face dos direitos de crédito.<br />

Os ativos podem ter perfis diferenciados, com<br />

riscos e custos associados diferentes e, inclusive,<br />

com compradores potenciais diferentes.<br />

O mercado, apesar de sua evolução desde que<br />

se iniciou, é cíclico e atinge fases de maturidade<br />

e declínio afetando os volumes oferecidos e a<br />

rentabilidade do negócio.<br />

SITUAÇÃO DO MERCADO NA EUROPA<br />

A crise financeira mundial de 2008 já apontou para<br />

o elevado nível de endividamento dos bancos da<br />

zona do euro e hoje temos claro que, além dos<br />

bancos, os próprios países têm um problema de<br />

alavancagem que precisa ser equacionado.<br />

Dado este cenário, os governos estão forçando<br />

para que seja melhorada a regulamentação<br />

das instituições financeiras e a capacidade de<br />

gerenciar os riscos do sistema financeiro.<br />

Em geral, a crise financeira global impactou<br />

fortemente o mercado de NPLs na Europa. Além<br />

de ativos não performados, as instituições estão<br />

transacionando ativos non-core (eventualmente<br />

performando). Porém, esta corrida para desala-<br />

vancagem produziu efeitos diferentes entre os países<br />

conforme relatado a seguir:<br />

REINO UNIDO E IRLANDA:<br />

MERCADOS MAIS MADUROS<br />

Os dois mercados europeus de NPL mais maduros, Reino<br />

Unido e Irlanda, estão vendo o nível das transações de<br />

NPLs e ativos non-core ainda mais promissor.<br />

No Reino Unido, com crescimento material dos últimos<br />

8 meses, o mercado de NPLs e de ativos non-core deve<br />

continuar com um ritmo acelerado até o próximo ano,<br />

considerando o plano de desalavancagem imposto<br />

pelos órgãos reguladores.<br />

Um dos fatores-chave enfrentado pelos bancos<br />

britânicos são os créditos em real state e, por conta<br />

disso, são carteiras com este perfil que tem ganhado<br />

notoriedade no mercado, tal como as recentes vendas<br />

dos bancos Lloyds e AIB.<br />

Com relação às carteiras consumer, as operações no<br />

último ano trouxeram o mercado do Reino Unido de<br />

NPLs de volta ao seu pico, com investimentos superiores<br />

a 800 milhões de libras, nível semelhante ao alcançado<br />

antes da crise de crédito (2008).<br />

Com a entrada de novos players no mercado como as<br />

mais tradicionais private equity, houve um aumento na<br />

competição e um movimento de estreitamento do gap de<br />

preços estabelecidos entre vendedores e compradores.<br />

O ritmo de desalavancagem do banco Irlandês<br />

aumentou consideravelmente durante o ano de 2012,<br />

incluindo grandes deals como Projects Prince, Kildare,<br />

Lane e Pittsburgh negociados com Kenned Wilson,<br />

Lone Star, Apollo Global Investors e CarVal Investors<br />

respectivamente.<br />

Um dos fatores-chave<br />

enfrentado pelos bancos<br />

britânicos são os<br />

créditos em real state...


7<br />

ESPANHA: ATÉ €20 BILHÕES EM<br />

TRANSAÇÕES DE NPL EM 2013<br />

Entende-se que as vendas de carteiras de NPLs podem<br />

chegar a movimentar €20 bilhões neste ano, seguindo<br />

os €10 bilhões do ano passado, e os €8 bilhões em 2011,<br />

devido à SAREB, sociedade criada pelo governo para<br />

gerir os ativos podres no processo de reestruturação<br />

do sistema financeiro espanhol.<br />

ALEMANHA:<br />

DÚVIDA ENTRE OS BANCOS<br />

Ainda há certa cautela no mercado de NPLs da<br />

Alemanha. Os bancos alemães têm demonstrado falta<br />

de interesse em desalavancar suas exposições com<br />

créditos não performados através da venda ao mercado.<br />

A razão para essa relutância é a combinação do<br />

contínuo apoio do contribuinte alemão, bem como<br />

a maior força macro-econômica do país, em especial<br />

pela competitividade no mercado de exportações<br />

e sua capacidade de manter o crescimento do PIB<br />

durante 2012 e 2013.<br />

Este cenário permite que os bancos se movimentem<br />

para a desalavancagem com menores perdas, sem<br />

aceitar preços muito rebaixados.<br />

Ainda assim, a pressão política enfrentada pelos<br />

bancos alemães é grande, talvez maior que no Reino<br />

Unido e na Irlanda.<br />

Após o colapso do Lehman Brothers em setembro de<br />

2008, o governo federal alemão estabeleceu o Financial<br />

Market Stabilisation Fund (SoFFin), que, por sua vez, deu<br />

origem à Financial Market Stabilisation Agency (FMSA),<br />

um órgão governamental encarregado de gerenciar o<br />

SoFFin e implementar e monitorar as medidas do mesmo.<br />

Em 2011, SoFFin informou uma perda de €13,1 bilhões,<br />

em sua maior parte devido a reestruturação da dívida<br />

grega. No entanto, desde seu início, SoFFin acumulou<br />

cerca de €22,1 bilhões em perdas.<br />

Como resultado, decisões comerciais estão sendo<br />

influenciadas por pressões políticas.<br />

Muitos bancos agora encaram a dúvida entre vender<br />

um ativo pouco produtivo hoje, reconhecer uma perda,<br />

e então conceder um novo empréstimo com uma<br />

margem melhor, ou continuar com o empréstimo não<br />

rentável até uma data futura quando o tomador do<br />

empréstimo está apto a pagar o valor total.<br />

Por ora, a Alemanha continua como um mercado<br />

promissor e estamos esperando alguns grandes players<br />

darem exemplos com transações bem sucedidas, o<br />

que pode desencadear uma movimentação em todo o<br />

sistema financeiro.<br />

Espera-se que as carteiras de crédito imobiliário sejam<br />

predominantes para o mercado neste ano. Bankia e<br />

Barclays venderam duas carteiras com este tipo de<br />

ativo, €250 milhões em 2012.<br />

Os preços praticados continuam muito baixos, com<br />

média entre 2 e 7% do valor de face para créditos sem<br />

garantia e entre 25% e 50% para créditos com garantias.<br />

Para antecipar a saída de<br />

suas exposições no país,<br />

instituições financeiras<br />

estrangeiras passaram<br />

a aceitar descontos<br />

agressivos, contribuindo<br />

para o baixo nível de<br />

preços no mercado.<br />

HOLANDA: €80 BILHÕES EM<br />

CRÉDITO IMOBILIÁRIO<br />

O país tem um grande estoque de empréstimos<br />

imobiliários de difícil recuperação. Como medida<br />

paliativa, os empréstimos vêm sendo prorrogados com<br />

aumento do custo financeiro, mas com a perpetuidade<br />

do cenário de incertezas no mercado econômico e<br />

financeiro, não há perspectivas de solução.<br />

Mas o mercado de NPLs na Holanda ainda está em seu<br />

estágio inicial e enfrenta a grande disparidade entre<br />

os preços de vendedores e compradores como uma<br />

barreira para seu desenvolvimento.<br />

Neste ano deve haver movimentação para as carteiras<br />

massificadas, sem garantia, considerando a grande<br />

quantidade de interessados, o funding menos limitado<br />

e a possibilidade já destacada em desonerar o capital.<br />

Neste ano deve<br />

haver movimentação<br />

para as carteiras<br />

massificadas...


Visão<br />

por Salvatore Milanese, Nicolas Otegui e Carolina Pimenta.<br />

BANCO<br />

CENTRAL<br />

EUROPEU,<br />

FRANKFURT.<br />

ITÁLIA: FALTA DE PRESSÃO DO<br />

BANCO CENTRAL REPRIME A<br />

EVOLUÇÃO DO MERCADO DE NPLS<br />

A Itália é um dos mercados de NPL menos maduros<br />

na Europa devido à falta de pressão de seu banco<br />

central, à baixa liquidez dos investidores e às grandes<br />

disparidades entre compradores e vendedores na<br />

definição do preço justo.<br />

Ainda assim, os vendedores estão em contato com<br />

potenciais compradores, avaliando estruturas alternativas<br />

de venda com o objetivo de viabilizar as transações.<br />

TODA ESTA ANÁLISE É POSSÍVEL<br />

ATRAVÉS DO PSG (PORTFOLIO<br />

SOLUTION GROUP) DA KPMG,<br />

GRUPO ESPECIALIZADO NO<br />

DESENVOLVIMENTO DESTE<br />

MERCADO EM TODO O MUNDO<br />

E COM PRESENÇA NO BRASIL E<br />

NA AMÉRICA LATINA.<br />

Salvatore Milanese é Chefe<br />

de prática de reestruturação<br />

da KPMG Brasil, com MBA em<br />

Finanças pela CUOA, Itália.<br />

smilanese@kpmg.com.br<br />

Nicolas Otegui é diretor da<br />

KPMG Brasil, com atividades<br />

na América Latina e na Europa,<br />

através do PSG (Grupo de<br />

Soluções Portfólio). Formação<br />

Acadêmica: Traçado Financial<br />

Analyst (CFA) e Licenciatura em<br />

Administração de Empresas pela<br />

Universidade Católica Argentina.<br />

notegui@kpmg.com.br<br />

Carolina Pimenta é Gerente de<br />

Consultoria da KPMG Brasil.<br />

Formação Acadêmica:<br />

Bacharel em Ciências<br />

Econômicas pela Universidade<br />

Presbiteriana Mackenzie, Brasil.<br />

cpimenta@kpmg.com.br


9<br />

THE NPL MARKET<br />

» (SALVATORE MILANESE, NICOLAS OTEGUI<br />

AND CAROLINA PIMENTA)<br />

The market transactions involving non-performing loans (NPLs) was<br />

developed over the past 30 years through economic and fi nancial<br />

crises that have increased the banks’ exposure to “toxic assets.”<br />

The transactions occur given the need of fi nancial institutions to<br />

equalize the balance sheet, conform to the regulations of risk, obtain<br />

tax benefits, anticipate the cash flow or even to optimize the structure<br />

of staff and technology.<br />

The buyers of such assets have the collection and recovery as core<br />

business and can extract much value of these credits, even more<br />

considering the huge discounts that they get in the moment of buying<br />

on the face value of claims.<br />

The assets may have different profiles, with different risks and<br />

associated costs and even with different potential buyers.<br />

The market, despite its evolution since the beginning, is cyclical and<br />

reaches maturity and decline phases, affecting the volumes offered<br />

and the business profitability.<br />

THE MARKET SITUATION IN EUROPE<br />

The 2008 global fi nancial crisis has already pointed to the high level<br />

of indebtedness of banks in the euro zone, and today is clear that, in<br />

addition to banks, the countries themselves have a leverage problem<br />

that needs to be solved.<br />

Given this scenario, the governments are pushing the regulation of<br />

fi nancial institutions and the ability to manage the risks in the fi nancial<br />

system to be improved.<br />

In general, the global fi nancial crisis strongly impacted the NPLs market<br />

in Europe. In addition to non-performing assets, the institutions are<br />

transacting non-core assets.<br />

However, this rush to deleverage produced different effects across<br />

countries as is reported below.<br />

UK AND IRELAND: MORE MATURE MARKETS<br />

The two European NPL more mature markets, UK and Ireland, are seeing<br />

the level of NPLs transaction and non-core assets even more promising.<br />

In the UK, with the last 8 months material growth, the market for NPLs<br />

and non-core assets should continue at a high rate until next year,<br />

given the deleveraging plan imposed by regulators.<br />

One of the key factors faced by UK banks are the real state credits and<br />

because of that, that portfolios with this profile has gained notoriety in<br />

the market, such as recent sales of Lloyds and AIB banks.<br />

Regarding to consumer portfolios, last year operations brought the<br />

NPLs UK market back to the top, with investments exceeding 800 million<br />

pounds, similar to the level achieved before the credit crisis (2008).<br />

With the entry of new players in the market, as the traditional private<br />

equity, an increase in the competition happened and also a move to<br />

narrow the price gap established between sellers and buyers.<br />

The pace of the Irish bank deleveraging increased considerably<br />

during 2012, including great deals as Projects Prince, Kildare, Lane<br />

e Pittsburgh traded with Kennedy Wilson, Lone Star, Kenned Wilson,<br />

Lone Star, Apollo Global Investors and CarVal Investors respectively.<br />

After the collapse of Lehman Brothers in September 2008, the Federal<br />

Government established the Financial Market Stabilisation Fund<br />

(SoFFin), which, in turn, gave rise to the Financial Market Stabilisation<br />

Agency (FMSA), a government agency responsible for managing the<br />

SoFFin and implement and monitor the measures of it.<br />

In 2011, SoFFin reported a loss of € 13.1 billion, mostly due to the<br />

restructuring of Greek debt. However, since its inception, SoFFin has<br />

accumulated about € 22.1 billion in losses.<br />

As a result, business decisions are being influenced by political pressures.<br />

Many banks now face the question of selling a today’s unproductive<br />

asset, recognizing the loss, and then grant a new loan with a better<br />

margin, or continuing with the unprofitable loan until a future date<br />

when the borrower will be able to pay the total.<br />

For now, Germany remains a promising market and we are expecting<br />

for some great players to give examples with successful transactions,<br />

which can trigger a movement in the entire fi nancial system.<br />

SPAIN: UP TO € 20BN IN NPL TRANSACTIONS IN 2013<br />

It is understood that sales of NPLs portfolios may get to move € 20<br />

billion this year, following the € 10 billion last year, and € 8 billion in<br />

2011, according to SAREB, a company created by the government to<br />

manage the bad assets in the process of restructuring the Spanish<br />

fi nancial system.<br />

It is expected from the real estate credit portfolios to be prominent for<br />

the market this year. Bankia and Barclays sold two portfolios with this<br />

asset type, € 250 million in 2012.<br />

The prices are still very low, averaging between 2 and 7% of face value<br />

for unsecured credits, and between 25% and 50% for guaranteed credits.<br />

To anticipate the departure of its exhibitions in the country, foreign<br />

fi nancial institutions have passed to accept aggressive discounting,<br />

contributing to the low level of prices in the market.<br />

NETHERLANDS: € 80 BILLION IN MORTGAGES<br />

The country has a large stock of mortgages that are difficult to recover. As a<br />

stopgap measure, the loans have been extended with increased financial<br />

cost, but with the continuation of the uncertainties in the economic and<br />

financial market scenario, there is no prospect of a solution.<br />

But the NPLs market in the Netherlands is still in its infancy and faces<br />

a wide disparity between the prices of sellers and buyers as a barrier<br />

to their development.<br />

This year the portfolios that are massed without warranty should have<br />

movement, considering the large number of stakeholders, the less<br />

limited funding, and the already outstanding possibility to ease the<br />

fi nancial stock.<br />

ITALY: THE LACK OF PRESSURE FROM THE CENTRAL BANK<br />

REPRESSES THE NPLS MARKET EVOLUTION<br />

Italy is one of the less mature NPL markets in Europe due to the lack of<br />

pressure from its central bank, the low liquidity of investors and large<br />

disparities between buyers and sellers in setting the right price.<br />

Still, the sellers are in contact with potential buyers, evaluating<br />

alternative structures of sale in order to facilitate transactions.<br />

All this analysis is possible through the KPMG’s PSG (Portfolio Solution<br />

Group), a worldwide group specialized in developing this market and<br />

with presence in Brazil and Latin America.<br />

GERMANY: DOUBT AMONG BANKS<br />

There is still some caution in the NPLs Germany market. German banks<br />

have shown lack of interest in deleveraging its exposures with nonperforming<br />

credit by the selling to the market.<br />

The reason for this reluctance is the combination of the continued<br />

support of the german taxpayer, as well as the largest macro-economic<br />

strength of the country, especially the competitiveness in the export<br />

market and its ability to maintain GDP growth during 2012 and 2013.<br />

Authors who have contributed to this article:<br />

Salvatore Milanese, partner leader of Reestructuring<br />

practice from KPMG, Nicolas Otegui, director of<br />

KPMG specialized int the NPLs and non-core assets<br />

markets, and Carolina Pimenta, manager of KPMG<br />

with extensive experience in the transaction market.<br />

This scenario allows banks to move to deleverage with minor losses,<br />

without accepting much lowered prices.<br />

Still, the political pressure faced by German banks is big, perhaps<br />

bigger than in the UK and Ireland.


Opinião<br />

por Diego Godoy<br />

Príncipe Encantado<br />

não Existe<br />

O que a sua empresa faz? Essa pergunta que<br />

parece muito simples, pode ter inúmeras<br />

variações ou trazer uma enorme complexidade<br />

nas respostas.<br />

Como headhunter, atendendo diretamente empresas<br />

todos os dias na busca por executivos de<br />

alta e média gerência no Brasil, vivo situações<br />

inusitadas e que fazem com que essas empresas<br />

percam muito tempo e muito dinheiro. O motivo<br />

que leva à formação de um gargalo como este é<br />

muito simples.<br />

O core business de uma empresa define tudo<br />

em sua estratégia. Por definição de Philip Kotler,<br />

um dos maiores autores para a área de negócios,<br />

core business é a atividade principal e essencial<br />

de uma empresa. Ou seja, o core business de<br />

uma empresa como o McDonald’s é vender<br />

hambúrgueres com batata frita de forma rápida, o<br />

de uma empresa de cobrança é garantir o máximo<br />

e mais efetivo nível de recebimento de títulos de<br />

seus clientes.<br />

É nesse ponto que a “porca torce o rabo”: vamos<br />

imaginar um cenário hipotético, em que a sua<br />

empresa precisa contratar um gerente comercial<br />

com o objetivo de expandir as vendas no mercado<br />

de outro estado em que ainda não atua. Você deve<br />

buscar ter a pessoa certa para essa expansão,<br />

correto? Correto! Porém o que é “a pessoa certa”?<br />

NÓS BUSCAMOS<br />

PROFISSIONAIS QUE REUNAM<br />

AS SEGUINTES QUALIDADES:<br />

/<br />

/<br />

/<br />

/<br />

/<br />

Competências técnicas necessárias<br />

para a função;<br />

Perfil pessoal e comportamental<br />

adequado para lidar com a função;<br />

Disponibilidade para residir em outra<br />

região se for o caso;<br />

Remuneração compatível com o<br />

plano de salários da empresa;<br />

Habilidades acessórias, como uma<br />

certificação específica por exemplo.<br />

A “pessoa certa” deve reunir as atribuições<br />

para que consiga expandir as vendas no<br />

mercado do outro estado, objetivo central<br />

da contratação desse profissional, ou seja,<br />

o que a sua empresa deve fazer é pensar<br />

no core business e no alcance do objetivo<br />

que deve ser endereçado através da<br />

contratação desse novo executivo.<br />

Diego Godoy é<br />

Headhunter da Michael<br />

Page, maior empresa do<br />

mundo especializada em<br />

recrutamento e seleção<br />

de executivos de alta e<br />

média gerência com 11<br />

escritórios no Brasil.<br />

As situações inusitadas que citei são, na maioria<br />

das vezes, causadas pelo desvio neste foco,<br />

de alcançar um objetivo através desse novo<br />

profissional, e o processo seletivo acaba se<br />

tornando uma busca pelo “príncipe encantado”<br />

em vez da “pessoa certa”.<br />

Então, na próxima vez que for buscar um<br />

profissional para sua empresa, pense antes no<br />

motivo que o fez ter aquela posição na estrutura<br />

para a sua empresa fazer o que ela realmente tem<br />

que fazer.<br />

diegogodoy@<br />

michaelpage.com.br


11<br />

THERE IS NO CHARMING PRINCE<br />

» (DIEGO GODOY)<br />

What does your company do? This question seems to be very simple, it could<br />

have numerous variations or bring an enormous complexity to the responses.<br />

As a headhunter, directly serving companies every day in a quest for high and<br />

middle management executives in Brazil, I live unusual situations that make<br />

these companies lose much time and money. The reason that leads to form a<br />

funnel like this is very simple.<br />

The core business of a company defines everything in its strategy. By<br />

definition of Philip Kotler, one of greatest authors in the business area, the<br />

core business is the core and essence of a business. I mean, the core business<br />

of a corporation like McDonald’s is to sell burgers with fries quickly, one of a<br />

recovery company is to ensure the maximum and most effective level of draft<br />

reciept from its customers.<br />

This is where we have to move the chains: let’s imagine a hypothetical scenario<br />

in which your company needs to hire a business manager with the purpose of<br />

expanding the sales market to another state that the company does not work<br />

yet. You should get the right person for this expansion, right? Correct! But what<br />

is “the right person”?<br />

We headhunters seek for a professional who can gather, 1) the technical skills<br />

required for the job, 2) personal and behavioral profile suitable for handling the<br />

function, 3) willingness to reside in another region if necessary 4) remuneration<br />

consistent with the company plan of wages and 5) accessory skills, such as an<br />

especific certification for example.<br />

“The right person” should gather assignments for being able to expand sales in<br />

another state market, the main reason of hiring this professional, in short, what<br />

your company should do is to think about the core business and in achieving<br />

the goal, that must be addressed through the hiring of the new executive.<br />

The unusual situations that I mentioned are mostly caused by deviation in this<br />

focus, of achieving the goal through this new professional, and the selection<br />

process eventually ends up in a quest for the “prince charming” rather than the<br />

“right person”.<br />

So, in the next time you seek for a professional to your company, first think<br />

about the reason that made he have that position in the structure for your<br />

company do what it really have to do.<br />

Diego Godoy is headhunter from Michael Page, the world<br />

largest company specialized in recruitment and high and middle<br />

management executive search, with 11 offices in Brazil.<br />

diegogodoy@michaelpage.com.br


Palavra<br />

#<br />

1<br />

por Janser Rojo<br />

/<br />

13<br />

Salário: a Discórdia<br />

Entre Empregador<br />

e Empregado<br />

NÃO É DE HOJE QUE SE CONHECE<br />

O PRINCIPAL MOTIVO DE<br />

CONFLITO ENTRE EMPREGADOR E<br />

EMPREGADO: SALÁRIO.<br />

Cada um tem os seus próprios argumentos. O<br />

empregador diz que o salário já é alto o suficiente,<br />

ainda mais levando em consideração toda a<br />

carga tributária que praticamente dobra o valor<br />

final pago. Além disso, o empregador tem que<br />

se preocupar com a produtividade, ou seja, este<br />

dinheiro gasto com a folha de pagamentos deve<br />

ser revertido em maior número de produtos ou<br />

serviços que traga o faturamento para equilibrar<br />

as contas e ainda sobrar algum lucro. Sem contar<br />

os benefícios pagos como plano de saúde, vale<br />

transporte, férias etc.<br />

Mas o empregado também tem seus motivos<br />

para reclamar. Para chegar ao trabalho no horário<br />

determinado, muitas vezes o empregado enfrenta<br />

o congestionamento natural do horário de pico,<br />

elevando assim suas horas semanais dedicadas<br />

ao trabalho. Isso quando não é obrigado a fazer<br />

horas extras, seja durante a semana ou em finais<br />

de semana! Sim, as horas extras são remuneradas,<br />

mas existe a opção de não cumpri-las? Pela carga<br />

de trabalho, muitas vezes não. Além disso, muitos<br />

empregados sofrem com problemas de saúde<br />

causados pelas condições de seu ofício, como<br />

trabalhar em locais de muita poeira ou de muito<br />

barulho. Para finalizar, o trabalho muitas vezes<br />

exige tempo longe da família e dos amigos. Qual<br />

é o preço desta perda? Difícil mensurar.<br />

Conclusão: os dois lados tem boas justificativas<br />

para reclamar! O empregador para pagar menos e<br />

o empregado para ganhar mais. O resultado é um<br />

conflito silencioso onde os maiores prejudicados<br />

são as próprias pessoas envolvidas que passam<br />

grande parte das suas vidas descontentes. E o<br />

causador de tudo isso? Dinheiro.<br />

Vivemos em uma sociedade onde a educação financeira<br />

é inexistente no nosso sistema educacional. Todos<br />

crescem vendo que o dinheiro é importante, mas sem<br />

entender direito como ele funciona. Como pode uma<br />

dívida crescer tanto em tão pouco tempo? Como é<br />

possível equilibrar as finanças tendo tantas contas pra<br />

pagar? Será que só existe a poupança para investir o<br />

dinheiro que sobra? Estas são questões que ficam sem<br />

resposta e a vida continua aos tropeços.<br />

Mas será que a educação financeira resolveria este<br />

impasse do salário? Acredito que sim e vou demonstrar<br />

através de um exemplo:<br />

Imagine uma fábrica que só contrate pessoas que<br />

tenham bons conhecimentos de finanças pessoais, ou<br />

seja, conseguem manter seu dinheiro sob controle e<br />

ainda tem sempre uma reserva guardada para situações<br />

inesperadas.<br />

Já na entrevista, o papo é diferente. O entrevistado não<br />

se preocupa logo com o salário. O mais importante é<br />

saber se as condições de trabalho são adequadas para<br />

equilibrar com sua qualidade de vida. Ele sabe que a<br />

sua qualidade de vida é que determinará seu humor<br />

no trabalho e, consequentemente, sua produtividade.<br />

Sendo mais produtivo, o salário será uma consequência<br />

do trabalho bem feito. Ainda na entrevista, o<br />

empregador se esforça em mostrar que as condições<br />

de trabalho são boas e que ele poderá contar com<br />

o que precisar para desempenhar o melhor possível.<br />

O empregador sabe que quanto mais o empregado<br />

for produtivo, maior é a margem para negociação<br />

do salário. O salário, portanto, é o último item a ser<br />

discutido e não mais o principal.<br />

Fechado o acordo, empregador e empregado começam<br />

a desempenhar suas funções. A função do empregador<br />

é manter motivado aquele empregado que se preocupa<br />

em 1º lugar com a qualidade de vida. A função do<br />

empregado é aumentar sua produtividade tendo as<br />

condições favoráveis para isso. Com o aumento da<br />

produtividade, a empresa lucra mais e pode repassar<br />

uma parcela deste ganho para seus funcionários, seja<br />

em aumento de salário, seja em melhores condições<br />

de trabalho (área de lazer, benefícios, clube de campo


etc.). Por sua vez, o funcionário, que passa a ganhar<br />

mais e tem um bom controle de suas finanças, sabe que<br />

agora pode aumentar seu custo de vida sem depender<br />

de dívidas, aumentando ainda mais sua qualidade de<br />

vida. Ele vai querer continuar sendo produtivo para<br />

cada vez mais poder proporcionar esta melhora para<br />

sua família e para si mesmo.<br />

Perceba que, neste exemplo, o foco principal não<br />

é mais o dinheiro, mas sim a qualidade de vida, uma<br />

vez que já se tem o controle sobre o dinheiro que<br />

não mais é o principal influenciador das decisões.<br />

Sem educação financeira, as pessoas correm atrás<br />

do dinheiro a qualquer custo, sem pensar na saúde<br />

ou na sua satisfação pelo que faz e ainda caindo no<br />

endividamento exagerado. Em longo prazo, estas<br />

decisões não se sustentam e enganam que mais<br />

dinheiro vai resolver os problemas.<br />

Com educação financeira, o dinheiro passa a ser<br />

secundário, simplesmente uma ferramenta necessária<br />

para garantir o bem-estar e possibilitando a realização<br />

de sonhos através de um planejamento bem feito.<br />

Empregados e empregadores começam a olhar para<br />

a mesma direção, não mais tendo o salário como foco<br />

principal, mas sim um bom ambiente empresarial de<br />

criatividade e eficiência produtiva. Todos ganham!<br />

Até aqui pode ser que você concordou comigo, mas<br />

ainda tem um problema: eu disse que a educação<br />

financeira está ausente do nosso sistema educacional! É<br />

verdade, mas é por isso também que muitas empresas<br />

estão resolvendo desempenhar este papel social e<br />

proporcionar aos seus colaboradores treinamentos<br />

envolvendo finanças pessoais.


Palavra<br />

#<br />

1<br />

por Janser Rojo<br />

/<br />

15<br />

SUGESTÕES SOBRE O QUE JÁ EXISTE<br />

DE SOLUÇÕES PARA O AMBIENTE<br />

EMPRESARIAL:<br />

Planejamento financeiro pessoal, onde<br />

um profissional capacitado fica disponível<br />

periodicamente na empresa<br />

para sessões agendadas. Estas sessões<br />

são utilizadas para tirar dúvidas sobre<br />

produtos bancários, traçar um plano<br />

para reduzir o endividamento, rentabilizar<br />

melhor o dinheiro guardado,<br />

planejar a aposentadoria, entre outros<br />

assuntos de interesse do colaborador<br />

em direção aos seus objetivos pessoais.<br />

Palestras com temas ligados ao dinheiro<br />

no dia-a-dia e como essa relação pode<br />

ser construída de maneira sustentável.<br />

Workshops mostrando que as reais dificuldades<br />

na vida financeira do indivíduo<br />

começam com o descontrole em suas<br />

finanças pessoais. De forma prática,<br />

ensina a utilizar ferramentas para seu<br />

próprio controle de forma a atingir o<br />

equilíbrio entre salário e despesas.<br />

Cursos mais aprofundados ensinando<br />

as diferentes opções que existem no<br />

nosso sistema financeiro para dívidas<br />

ou investimentos e quando utilizar de<br />

forma inteligente cada uma delas nas<br />

diferentes situações do cotidiano.<br />

Invista na<br />

educação<br />

fi n a n c e i r a<br />

de seus<br />

funcionários<br />

e conquiste<br />

aliados<br />

para seus<br />

planos de<br />

crescimento.<br />

Se conseguir<br />

motivá-los<br />

além do<br />

salário, seu<br />

time será<br />

imbatível!<br />

Janser Rojo é um<br />

profissional CFP® com<br />

MBA em Derivativos pela<br />

BM&FBovespa, educador<br />

financeiro, professor,<br />

palestrante e Sócio<br />

Diretor da Empresa QI<br />

Financeiro Consultoria<br />

www.qifinanceiro.com.br<br />

O RESULTADO É UMA<br />

RELAÇÃO CONSTRUTIVA<br />

ENTRE O EMPREGADOR E O<br />

EMPREGADO, ONDE O SALÁRIO<br />

É UTILIZADO PARA MANTER<br />

O BEM-ESTAR REFLETINDO<br />

DIRETAMENTE NA MOTIVAÇÃO<br />

PARA SOLUÇÕES CRIATIVAS<br />

DENTRO DA COMPANHIA.


Palavra<br />

#<br />

1<br />

por Janser Rojo<br />

/<br />

16<br />

SALARY: THE DISCORD BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE<br />

» (JANSER ROJO)<br />

IT IS NOT FROM TODAY THAT THE MAIN REASON FOR<br />

THE CONFLICT BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE IS<br />

KNOWN: SALARY.<br />

Each one has their own arguments. The employer says that the<br />

salary is already high enough, especially considering all the taxes<br />

that pratically doubles the final amount paid. Furthermore, the<br />

employer has to worry about productivity, i.e., the money spent<br />

on payroll must be reversed in a higher number of products<br />

or services that brings revenue to balance the books and still<br />

some profit left over. Not to mention the benefits paid as health<br />

insurance, bus passes, holidays etc.<br />

But the employee also has his/her reasons to complain. To get to<br />

work at the designated time, often the employee faces the natural<br />

congestion of peak hours, thus increasing his/her weekly hours<br />

devoted to work. When it is not required to work overtime, either<br />

during the week or weekend! Yes, overtime is paid, but is there<br />

the option to not fulfill them? For the workload, often there is not.<br />

In addition, many employees suffer from health problems caused<br />

by the conditions of their craft, working in dusty or noisy places.<br />

Finally, the work often requires time away from family and friends.<br />

What is the cost of this loss? It’s difficult to measure...<br />

Conclusion: both sides have good reasons to complain! The<br />

employer to pay less and the employee to receive more. The<br />

result is a silent conflict where the biggest losers are the people<br />

involved who spend much of their lives unhappy. And what is the<br />

cause of all this? Money.<br />

We live in a society where financial education is nonexistent in<br />

our educational system. Everybody grow up seeing that money<br />

is important, but without understanding how it works. How can a<br />

debt grow so much in so little time? How can you balance finances<br />

with so many bills to pay? Does it only exist savings to invest the<br />

money that left? These are questions that remain unanswered and<br />

life goes stumbling.<br />

But will the financial education would solve this wage impasse? I<br />

believe so and I’ll demonstrate with an example:<br />

Imagine a factory that only hires people who have good knowledge<br />

of personal finance, i.e., they are able to keep your money under<br />

control and still keep a reserve for unexpected situations.<br />

In the interview, the conversation is different. The respondent is<br />

not concerned with just the salary. The most important is whether<br />

the working conditions are adequate to balance with his/her life<br />

quality. It knows that the life quality will determine the mood at<br />

work and hence the productivity. Being more productive, the<br />

salary will be a result of a well done job. Also in the interview,<br />

the employer tries to show that the working conditions are good<br />

and that he can count on whatever is needed to play better. The<br />

employer knows that the more the employee is productive, the<br />

greater is the margin for wage negotiation. The salary, therefore,<br />

is the last item to be discussed.<br />

Closed the agreement, the employer and the employee begin to<br />

perform their functions. The role of the employer is to keep motivated<br />

the employee who cares with life quality firstly. The employee’s job<br />

is to increase his/her productivity having favorable conditions for<br />

this. With increased productivity, the company have more profit and<br />

can pass along a portion of this gain for its employees, whether<br />

in salary increase, or in better working conditions (recreation area,<br />

benefits, country club etc.). On the other hand, the employee, who<br />

happens to earn more and have good control of his/her finances,<br />

knows that now he/she can increase his/her cost of living without<br />

relying on debt, further increasing his/her life quality. He/she will<br />

want to continue being productive to provide this improvement to<br />

his/her family and to his/herself.<br />

Notice that in this example, the focus is no longer the money, but<br />

the life quality, since he/she already has control over the money<br />

that is no longer the main influencer of decisions. With no financial<br />

education, people run after money at any cost, without thinking in<br />

health or satisfaction and still falling in exaggerated debt. In the<br />

long run, these decisions do not hold up and deceive that more<br />

money will solve the problems.<br />

With financial education, the money becomes secondary, simply<br />

a necessary tool to ensure the welfare and enabling dreams<br />

realization through well done planning. Employees and employers<br />

are beginning to look at the same direction, not having the salary<br />

as the main focus anymore, but the good business environment<br />

full of creativity and efficient production. Everybody wins!<br />

Until here you may have agreed with me, but still have a problem:<br />

I said that financial education is absent from our educational<br />

system! It’s true, but is also that’s why many companies are<br />

resolving to play this role social and providing their employees<br />

with training involving personal finance.<br />

HERE ARE SOME SUGGESTIONS ABOUT WHAT ALREADY<br />

EXISTS ABOUT SOLUTIONS FOR THE COMPANY<br />

ENVIRONMENT:<br />

1 » Personal financial planning, where a trained professional is<br />

available in the company to scheduled sessions. These sessions<br />

are used to ask questions about banking products, develop<br />

a plan to reduce debt, better monetize the saved money,<br />

planning the retirement, among other matters of interest to<br />

the developer towards his/her personal goals.<br />

2 » Lectures on topics related to money in day-to-day and how<br />

this relationship can be built in a sustainable way.<br />

3 » Workshops showing that the real difficulties in the financial<br />

life of the individual begin with the decontrol of his/her<br />

personal finances. In a practical way, teaches how to use tools<br />

to his/her own control in order to achieve a balance between<br />

income and expenditure.<br />

4 » Depth courses teaching the different options that exist in<br />

our financial system to debt or investments and when wisely<br />

use each one of them in different everyday situations.<br />

THE RESULT IS A CONSTRUCTIVE RELATIONSHIP<br />

BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE, WHERE THE<br />

PAYMENT IS USED TO MAINTAIN THE WELL-BEING<br />

REFLECTING DIRECTLY ON THE MOTIVATION FOR<br />

CREATIVE SOLUTIONS WITHIN THE COMPANY.<br />

INVEST IN FINANCIAL EDUCATION FOR YOUR<br />

EMPLOYEES AND GAIN ALLIES FOR GROWTH PLANS.<br />

IF YOU CAN MOTIVATE THEM BEYOND SALARY, YOUR<br />

TEAM WILL BE UNBEATABLE!<br />

Janser Rojo is a CFP ® professional with a MBA in the<br />

BM& FBovespa, financial educator, professor, lecturer and<br />

Managing Partner of Enterprise QI Financeiro Consultoria.<br />

www.qifinanceiro.com.br


RECUPERAÇÃO de<br />

CRÉDITO é com a gente!<br />

Nossos serviços são executados com tecnologia de<br />

ponta por profissionais altamente capacitados, afim<br />

de atender o cliente de forma prática, ágil e objetiva.<br />

Buscamos a recuperação de ativos inadimplentes,<br />

prestando serviços de qualidade e visando o melhor<br />

resultado para nossos parceiros, sempre com<br />

transparência e seguindo as regras estabelecidas<br />

pelo Código de Defesa do Consumidor.<br />

COBRANÇA EXTRAJUDICIAL<br />

41 . 3078.3243<br />

R. Mal. Deodoro, 235 . 9º Andar<br />

Sala 901 . Centro . Curitiba<br />

Paraná . 80020-320<br />

contato@mastercob.net<br />

www.mastercob.net


Há mais de 14 anos no mercado de cobrança,<br />

a Aadvance anuncia 2013 como o ano das<br />

mudanças e consolidação de sua marca.<br />

QUADRO OPERACIONAL<br />

Em apenas dois meses,<br />

registramos um<br />

crescimento de 125%<br />

em novas contratações.<br />

INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE<br />

No dia 13/02, recepcionamos<br />

nossos colaboradores para<br />

comemorar a inauguração da<br />

nova sede, que está pronta<br />

para atender as expectativas de<br />

nossos contratantes e a<br />

satisfação de nossa equipe.


NOVOS NEGÓCIOS<br />

E o crescimento não para!<br />

Em dois meses aumentamos<br />

em 50% o portfólio de<br />

contratantes e isso é só<br />

o começo. A previsão é dobrar<br />

em 2013, a relação de parceiros<br />

que nos acompanham hoje.<br />

ESTRUTURA FÍSICA<br />

Ampliamos nossa capacidade instalada em 400%.<br />

Com esta nova estrutura, estamos prontos para<br />

contratar e fazer mais negócios.<br />

AADVANCE.COBRANCA<br />

AADVANCE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS<br />

Avenida França, 636 - Navegantes - Porto Alegre - RS<br />

Fone: 51 3021.3240 - www.aadvance.com.br


Palavra<br />

#<br />

2<br />

por Marcos Fattibene<br />

O Desafio e as<br />

Oportunidades no<br />

Estabelecimento de<br />

Novas Práticas de<br />

Cobrança<br />

Ao longo de nossa carreira profissional temos tido<br />

a oportunidade e o privilégio de participar (ou<br />

observar) da construção, evolução e remodelagem<br />

de plataformas de cobrança. Esta vivência e o<br />

contato com cases disponíveis na literatura e<br />

no mercado nos permitiram inventariar e refletir<br />

sobre as práticas atuais da indústria de cobrança.<br />

Percebe-se que muitas empresas têm evoluído<br />

significativamente, se equiparando em muitas<br />

frentes a empresas referência em nível internacional.<br />

O processo evolutivo também contempla<br />

atuações que muitas vezes não contribuem para<br />

a obtenção de resultados saudáveis em termos<br />

do fortalecimento da marca das empresas<br />

contratadas e contratantes, ampliação dos níveis<br />

de recuperação, qualidade de prestação do<br />

serviço e redução de desembolsos na forma de<br />

custos e investimentos. Os parágrafos seguintes<br />

listam os principais tipos de práticas, apresentam<br />

os motivos que levam até elas e trazem um briefing<br />

de como transformá-las em abordagens positivas.<br />

EU VEJO O FUTURO REPETIR O PASSADO<br />

RETRATO: Algumas vezes os responsáveis pela<br />

cobrança definem suas estratégias com base no<br />

desempenho passado dos mesmos portfólios<br />

ou de carteiras semelhantes, e aplicam fatores<br />

de ajustes baseados na intuição. Ocorre que<br />

esta muitas vezes incorpora justamente fatos do<br />

passado, de maneira imperceptível para aqueles<br />

que emitem seus prognósticos.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Em cenários de um<br />

passado até mesmo recente, a empresa que tinha<br />

a oportunidade de registrar e medir o resultado<br />

de suas práticas saia na frente em termos dos resultados<br />

obtidos. Se ainda houvesse no seu quadro profissional<br />

com experiência e intuição aguçadas, os frutos seriam<br />

ainda mais atraentes. Atualmente o cenário é mais<br />

complexo em termos da mudança constante no perfil<br />

dos consumidores, no nível de concorrência e na<br />

variedade de produtos financeiros e de suas vertentes.<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: A Modelagem Matemática e<br />

Estatística já permite fazer inferências com razoável grau<br />

de precisão ao incorporar fatores externo de explicação<br />

ou de influência no efetivo desempenho de fenômenos<br />

de causa e efeito.<br />

A LOTERIA DA COBRANÇA<br />

RETRATO: Buscar promessas ou acordos de pagamentos<br />

pelo convencimento, saturação / insistência desmedida,<br />

sem considerar o fluxo de caixa disponível do cliente.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Dificuldade em se estimar o fluxo<br />

de caixa disponível do cliente abordado (por exemplo,<br />

via modelos de “renda presumida” e de “grau de endividamento”<br />

e deficiência no sistema de apuração de<br />

custos e rentabilidade das operações de cobrança).<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Elaborar scripts prospectivos,<br />

onde os negociadores fazem perguntas que facilitam<br />

a estimação do valor líquido mensal que os clientes<br />

dispõem e/ou orçam para o cumprimento de acordos;<br />

implantação de “renda presumida” e de “grau de<br />

endividamento” e criação evolutiva de um modelo de<br />

apuração de custos e de rentabilidade dos acionamentos<br />

/ campanhas de cobrança.


21<br />

AO SABOR DAS ONDAS<br />

NINGUÉM ESTÁ VENDO<br />

RETRATO: Definir a intensidade e a frequência dos<br />

acionamentos sem estimar a probabilidade de sucesso,<br />

em função das pressões por resultados dos clientes<br />

(externos ou internos), diretamente via contato com<br />

os gestores dos contratantes ou indiretamente via<br />

“ranking”. Também ocorre de que “forças-tarefa” sejam<br />

estabelecidas em função de expectativas subjetivas de<br />

recebimento / sucesso.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Ruídos no processo de entendimento<br />

do modelo de ranqueamento, imaturidade ou<br />

despreparo dos profissionais da empresa contratada<br />

que lidam diretamente como os gestores de assessorias<br />

(dos clientes), deficiência no sistema de informações<br />

gerenciais em capturar os principais “motores” do<br />

desempenho da cobrança.<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Fortalecer as áreas de interface<br />

com os gestores de assessorias (por parte dos<br />

clientes) e rever o desenho do sistema de informações<br />

gerenciais, incluindo a abordagem de “teste e controle”<br />

de estratégias de cobrança.<br />

RETRATO: Ameaças, invenção de leis, chantagem<br />

emocional, assédio por insistência que passa do limite do<br />

aceitável, são práticas que ocorrem tanto por iniciativa<br />

própria e exclusiva de negociadores ou operadores de<br />

cobrança e também por empresas que deliberadamente<br />

decidem enfrentar os riscos de tais medidas.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Inabilidade em obter comprometimento<br />

dos negociadores, ausência de mecanismos<br />

eficazes de controle, falta de treinamento e reciclagem<br />

do quadro de negociadores e da média gerência,<br />

modelo de remuneração com foco no ganho variável.<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Redefinir o modelo de<br />

treinamento e desenvolvimento; rever o modelo de<br />

remuneração, com parte dos ganhos variáveis sendo<br />

auferidos pelo aspecto comportamental do negociador<br />

e da supervisão / média gerência; criar modelo de<br />

incentivo ao mapeamento de práticas vencedoras<br />

e aconselhamento dos novos colaboradores pelos<br />

funcionários mais eficazes.


Palavra<br />

#<br />

2<br />

por Marcos Fattibene<br />

JOGAR FORA OS PEIXES PEQUENOS<br />

RETRATO: Muitas estratégias de cobrança e processos<br />

colaterais como localização cadastral e higienização e<br />

enriquecimento de dados deixam fora contratos / contas<br />

de valor “pequeno”. Ocorre que em alguns portfólios<br />

é possível com soluções criativas ter um nível de<br />

recuperação percentual superior à de contratos / contas<br />

de ”alto” valor, o que em alguma medida pode superar<br />

o maior custo relativo de acionamentos que os contratos<br />

/ contas de valores menores.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Falta de confiança nos relatórios<br />

de desempenho disponíveis aos formuladores da<br />

estratégia de cobrança; delegação da escolha de<br />

priorização dos contratos a cobrar pelos negociadores;<br />

modelo de remuneração com ênfase primordial ao<br />

ganho variável, sem o feed-back de desempenho<br />

analítico do resultado aos negociadores.<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Divulgar e discutir com a<br />

equipe de negociadores as medições do resultado de<br />

recebimento; centralização dos principais vetores da<br />

estratégia em uma área de independente da operação.<br />

NO FINAL DO MÊS É QUE REALMENTE<br />

AS COISAS ACONTECEM NA COBRANÇA<br />

RETRATO: Uma parte das empresas de cobrança<br />

investiga as causas do nível de recuperação se<br />

apresentar inferior às metas e lança ações corretivas,<br />

como campanhas relâmpagos, somente na 2a quinzena<br />

do mês. Considerando que desde a decisão do cliente<br />

em pagar até o registro deste pagamento há prazos<br />

variáveis, muitas vezes este sucesso acaba não sendo<br />

computado do ponto de vista do horizonte de apuração<br />

do desempenho e do alcance a medida dos rankings<br />

dos contratantes.<br />

CAUSAS PROVÁVEIS: Influência de uma cultura que<br />

propaga que deixar para resolver assuntos na última<br />

hora estimula a criatividade e trazem mais “emoção”.<br />

POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Alinhamento do prazo de<br />

apuração de desempenho da operação aos horizontes<br />

de desempenho dos rankings, premiação excepcional<br />

de resultados antecipados aos negociadores e à média<br />

gerência, desestímulo à concentração de esforços ao<br />

final do mês.<br />

Certamente os itens<br />

aqui apontados não<br />

esgotam o assunto, nem<br />

tampouco se aplicam<br />

a muitas empresas da<br />

indústria de cobrança,<br />

que já encontraram um<br />

caminho na busca da<br />

evolução constante,<br />

endereçando alguns<br />

dos pontos listados.<br />

Entretanto, para um<br />

grupo de organizações<br />

que se encontram em<br />

um estágio inicial<br />

de sua jornada,<br />

os pontos listados<br />

podem se constituir<br />

em uma referência<br />

para avaliação de seu<br />

posicionamento atual<br />

e para o eventual<br />

encaminhamento<br />

de “gaps”.<br />

Marcos Fattibene é CEO<br />

da FBS Risk, Process &<br />

Project Management,<br />

mestrando pela UFSCar<br />

e professor dos cursos<br />

corporativos do Ibmec RJ.<br />

marcosfatt@yahoo.com.br


23<br />

THE CHALLENGE AND OPPORTUNITIES IN ESTABLISHING NEW<br />

COLLECTION PRACTICES<br />

» (MARCOS FATTIBENE)<br />

Throughout our careers we have had the opportunity and privilege to<br />

participate in (or observe) the construction, development and redevelopment<br />

of the billing platforms. This experience and contact with the available cases<br />

in the literature and in the market allowed us to identify and reflect on current<br />

practices of the collection industry. It is noticed that many companies have<br />

been evolving significantly, matching, in many fronts to internationally<br />

referenced companies.<br />

The evolutionary process that also includes performances that often do not<br />

contribute to achieving healthy results in terms of brand strengthening of the<br />

contractors and contracting companies, expanding the levels of recovery, the<br />

quality of service provision and reducing the costs in the form of disbursements<br />

and investments. The following paragraphs list the main types of practices,<br />

present the reasons that lead up to them and bring a briefing on how to turn<br />

them into positive approaches.<br />

“I SEE THE FUTURE REPEAT THE PAST”:<br />

PORTRAIT: sometimes the responsibles for collecting defi ne their strategies<br />

based on the past performance of the same or similar portfolios, and apply<br />

adjustment factors based on intuition. Occurs that, often this incorporates<br />

precisely facts of the past, in an imperceptibly way for those who sends their<br />

predictions.<br />

PROBABLE CAUSES: in scenes of a recent past, the company that had the<br />

privilege to record and measure the results of their practices went ahead in<br />

terms of results. If there was still in its staff professionals with experience and<br />

keen intuition, the rewards would be even more attractive. Today the picture is<br />

more complex in terms of constant change in the consumer profile, in the level<br />

of competition and in the variety of financial products and their components.<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: the mathematical modeling and statistical allows<br />

inferences with reasonable degree of accuracy by incorporating external<br />

factors to explain or influence the effective performance of the phenomena<br />

of cause and effect.<br />

“THE LOTTERY COLLECTION”:<br />

PORTRAIT: to seek agreements or promises of payments by persuasion,<br />

saturation / excessive insistence, without considering the available client’s<br />

c a s h fl o w.<br />

PROBABLE CAUSES: difficulty in estimating the available client’s cash flow<br />

(e.g., via models of “presumed income” and “indebtedness” and deficiency in<br />

the system of calculating costs and profitability of operations billing).<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: prepare prospective scripts, where negotiators ask<br />

questions that facilitate the estimation of monthly net worth that customers<br />

have and/or estimate for the fulfillment of agreements; the implementation<br />

of “presumed income” and “indebtedness” and evolutive creation of a costs<br />

calculation model and profitability of collection actions/campaigns.<br />

“GO WITH THE FLOW”:<br />

PORTRAIT: set the actions intensity and frequency without estimating the<br />

success probability, according to the pressures for customers results (internal<br />

or external), directly by contact with the managers of contractors or indirectly<br />

by ranking. It also happens that “task forces” are established on the basis of<br />

subjective expectations of receiving/success.<br />

PROBABLE CAUSES: noise in the process of understanding the model ranking,<br />

immaturity or lack of preparation of the professionals of the contracted<br />

company who deal directly as managers advisors (of the customers), deficiency<br />

in the management information system to capture the main “drivers” of<br />

performance collection.<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: strengthen the interface areas with the management<br />

consultancies (by customers) and revise the design of the management<br />

information system, including the approach of “test and control” of the<br />

collection strategies.<br />

“NO ONE IS WATCHING”<br />

PORTRAIT: threats, invented laws, emotional blackmail, harassment by<br />

insistence passing the limit of acceptable, are practices that occur both by sole<br />

traders or operators exclusive iniciatives, and by companies who deliberately<br />

decide to face the risks of such measures.<br />

PROBABLE CAUSES: inability to obtain the negotiators’ commitment, absence<br />

of effective control, lack of training and retraining of the middle management<br />

and of the negotiators frame, remuneration model focusing on variable gain.<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: redefine the model of training and development;<br />

review the remuneration model, with part of the variables gains being earned<br />

by the behavioral aspect of the negotiator and of the supervisory/middle<br />

management; create an incentive model for mapping the winning practices<br />

and counseling practices of the new employees by the most effective staff.<br />

“THROW AWAY THE SMALL FISHES”:<br />

PORTRAIT: many collection strategies and collateral processes as cadastral<br />

location and data cleansing and enrichment leave out “small” value contracts/<br />

accounts. Occurs that in some portfolios with creative solutions is possible<br />

to have a higher level of recovery percentage of the “high” value contracts/<br />

accounts, which in some way can overcome the greatest relative cost of call<br />

than the lower value contracts/accounts.<br />

PROBABLE CAUSES: lack of confidence in the performance reports available<br />

to formulators of collection strategy; delegation of the prioritizing choice of<br />

the contract to be charged by the negotiators; remuneration model with the<br />

primary emphasis in the variable gain, without the analytical performance<br />

feedback of the result to the negotiators.<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: disclose and discuss with the team of negotiators the<br />

measurements of the receipt result; centralization of the main vectors of the<br />

strategy in an independent operation area.<br />

“IS AT THE END OF THE MONTH THAT THINGS<br />

REALLY HAPPEN IN THE COLLECTION”:<br />

PORTRAIT: a part of the collection companies investigates why the recovery<br />

level is beneath the targets and launches corrective actions as lightning<br />

campaigns only in the second half of the month. Whereas that since the<br />

customer pay decision up to the record of this payment there is terms varying,<br />

often this success ends up not being computed from the point of view of<br />

the determining performance horizon and the reach of the measure of the<br />

rankings of contractors.<br />

PROBABLE CAUSES: the influence of a culture that propagates that leaving<br />

to resolve the issues at the last minute stimulates creativity and bring more<br />

“emotion”.<br />

POSSIBLE SOLUTIONS: alignment within the calculation of operating<br />

performance to the performance horizons rankings, exceptional anticipated<br />

results awards to the negotiators and to the middle management, discourage<br />

the concentration of efforts at the end of the month.<br />

Certainly the items mentioned here do not exhaust the subject, neither are<br />

applied to many companies in the collection industry, which has already found<br />

the way on the pursuit of constant evolution, addressing some of the listed<br />

points. However, for a group of organizations that are at an early or middle<br />

stage of their journey, the listed points may constitute a reference for evaluating<br />

their current placement and the routing of the performance gaps, required to<br />

support the continuous improvement and achievement of market share.<br />

Marcos Fattibene is the CEO of FBS Risk, Process &<br />

Project Management, master student at UFSCar and<br />

professor of corporate courses at Ibmec RJ


Artigo<br />

# 1<br />

por<br />

Fabio Danieleski Gross<br />

Fabio Danielski Gross é Consultor de<br />

Infraestrutura e Telecomunicações<br />

Tecnologia VoIP<br />

Existem muitas formas que as empresas usam<br />

para efetuar contato com seus clientes e/<br />

ou fornecedores, entre eles, e-mail, redes<br />

sociais, skype, fax etc. Nem todas são usadas<br />

simultaneamente devido a políticas estabelecidas<br />

dentro da corporação, porém, uma coisa é certa,<br />

o contato por voz (ligações telefônicas) sempre irá<br />

existir. Isso porque é uma forma rápida, direta e<br />

normalmente mais fácil de entender e atender a<br />

uma necessidade. Veja, por exemplo, o caso de<br />

empresas de cobrança ou de oferta de serviços,<br />

por mais que a maioria das pessoas não goste<br />

de receber ligações dessas fontes, o contato é<br />

muito eficiente e o resultado obtido, consequentemente,<br />

é excelente. Ou seja, por mais que outras<br />

tecnologias entrem no mercado, uma que, com<br />

certeza, não será substituída, aprimorada sim, é a<br />

interação pela fala.<br />

Apesar de ser indispensável, a telefonia representa<br />

um custo importante no financeiro das empresas.<br />

Mas de alguns anos para cá vem se popularizando<br />

uma tecnologia que está diminuindo um pouco<br />

a vazão dessa torneira que despeja grandes<br />

valores e expressões de espanto toda vez que<br />

chega a conta de telefone: o VoIP. E além de<br />

reduzir os custos, principal motivo de adoção do<br />

sistema, vários outros benefícios passam a ser<br />

apresentados que justificam o desenvolvimento<br />

de projetos desta área como, a fácil adição<br />

de funcionalidades, integração com sistemas<br />

diversos, mobilidade etc.<br />

Diversas empresas de todos os portes já<br />

observaram as melhorias que a telefonia,<br />

utilizando a rede de dados, pode trazer ao seu<br />

dia a dia. Muitas implantaram o sistema que já se<br />

pagou e é considerado um sucesso.<br />

ESSA FORTE ADESÃO DO MERCADO<br />

NACIONAL SE DEVE A ALGUNS FATORES:<br />

» Relativa melhoria na qualidade dos serviços e<br />

preços dos acessos de internet: digo “relativa”<br />

pois, apesar de ainda não estarmos sequer perto<br />

de desfrutar dos serviços e tarifas praticadas<br />

onde o serviço de provedores de internet já<br />

é muito mais maduro e avançado como nos<br />

Estados Unidos, Europa e Japão, por exemplo,<br />

já houve uma grande mudança neste quesito<br />

quando comparado com alguns (poucos) anos<br />

atrás. Viabilização de comunicações como redes MPLS<br />

têm ajudado muito no crescimento do VoIP no mundo<br />

corporativo e o da banda disponível para planos<br />

residenciais para uso particular.<br />

» Aumento de postos de trabalhos, globalização e<br />

necessidade de mobilidade: assim como o celular se<br />

tornou essencial, principalmente devido à facilidade<br />

de se estabelecer contato com qualquer pessoa,<br />

onde quer que ela esteja, respeitando as áreas de<br />

cobertura, a telefonia fixa muitas vezes exige isso<br />

também. Quando utilizamos o VoIP e existe acesso ao<br />

servidor, os colaboradores podem utilizar o seu ramal<br />

de qualquer lugar que forneça acesso à internet como<br />

se estivessem dentro da planta da empresa, podendo<br />

usufruir de todos os recursos disponibilizados pelo PABX<br />

normalmente. Como as empresas estão distribuindo-se<br />

pelo mundo com fusões, compras e abertura de filiais<br />

e algumas pessoas ficam constantemente em trânsito<br />

entre os diversos sites da companhia, desatrelar o seu<br />

ramal do ponto físico na sua mesa e levá-lo consigo é<br />

um passo enorme na mobilidade propiciada ao usuário.<br />

» Consolidação da tecnologia: excetuando-se os<br />

mais ousados que, desde o princípio, já viram toda a<br />

melhoria que o VoIP poderia trazer à empresa e já saíram<br />

instalando um PABX IP, a maior parte dos gestores<br />

prefere observar um pouco como anda a evolução e a<br />

estabilidade de um serviço antes de implantá-lo. Hoje<br />

o VoIP já é uma realidade, desde usuários domésticos<br />

até grandes corporações utilizam algum sistema VoIP<br />

para se comunicar ou prover comunicação. Então<br />

não há o que temer, se vai ou não dar certo. Basta<br />

escolher a melhor plataforma para a sua necessidade,<br />

um profissional/empresa capacitados e responsáveis e<br />

obedecer às exigências do sistema que o sucesso do<br />

projeto será garantido.<br />

» Grande leque de serviços oferecidos a um custo<br />

geralmente baixo: como os PABX que suportam o VoIP<br />

são algum tipo de computador, existem vários tipos de<br />

serviços que podemos integrar para fornecer diversos<br />

tipos de solução para todos os níveis de complexidade.<br />

Essa integração é muito mais fácil e transparente do<br />

que se fosse feita com um sistema informatizado e uma<br />

central analógica. É como se estivesse toda a estrutura<br />

em um mesmo nível de abstração. Para provar isto,<br />

atualmente, a maioria das equipes que trabalham com<br />

suporte aos sistemas VoIP “nasceram e cresceram” na<br />

informática e assumiram mais este serviço. Isto não quer<br />

dizer que os profissionais especialistas em telefonia<br />

tradicional não tenham se atualizado e venham se<br />

adequando ao modelo que vivemos hoje. »


SOLUÇÃO VoIP<br />

IMPLANTADA<br />

EM DIVERSAS<br />

EMPRESAS.<br />

/<br />

25<br />

VoIP TECNOLOGY<br />

» (FABIO DANIELESKI GROSS)<br />

IP PABX - São Paulo<br />

Conexão Internet<br />

IP PABX - Rio de Janeiro<br />

IP PABX - Londres<br />

There are many ways that the companies use to make contact with their<br />

customers and/or suppliers, including, email, social networks, skype, fax etc.<br />

Not all of them are used simultaneously due to the policies established within<br />

the corporation, but one thing is certain, the voice contact (phone calls) will<br />

always exist. Because it’s faster, direct and usually easier to understand and to<br />

comply the demand. You know, for example, the case of collection agencies<br />

or service offerings, even though most people don’t like to receive calls from<br />

these sources, this contact is very efficient, and therefore, the result is excellent.<br />

In another words, as much as other technologies enter in the market, one that<br />

surely will not be replaced, but enhanced, is the interaction through speech.<br />

Despite being essential, telephony represents a major cost in financial<br />

companies. But in a few years back has become the more popular technology<br />

that is diminishing somewhat the flow of the faucet that pours this great values<br />

and amazement expressions every time the phone bill arrives: the VoIP. In<br />

addition to reduce costs, the main reason for adoption the system, several other<br />

benefits are now presented to justify the development of projects in this area as<br />

the easy addition of functionality, integration with various systems, mobility etc.<br />

Sistema<br />

de CRM<br />

Servidor de<br />

Armazenamento<br />

de Dados<br />

Este cenário é uma tendência atual, onde se<br />

tem diversos PABX IP espalhados pelo Brasil e<br />

pelo mundo conectados a uma rede corporativa<br />

(MPLS ou VPN, por exemplo). Estes PABX podem<br />

ser integrados a aplicações de CRM, ou de um<br />

determinado monitoramento, ou um discador, por<br />

exemplo, e/ou fazer gravações de atendimentos em<br />

um call/contact center gravando em um repositório.<br />

Todo este conteúdo pode ser utilizado por uma<br />

pessoa que esteja em qualquer um desses lugares<br />

ou em outro (hotel, em casa etc.) da mesma forma<br />

que os demais estão fazendo nos seus postos de<br />

trabalho. As ligações entre os ramais dos sites que<br />

têm os sistema de VoIP instalado podem ser feitas a<br />

custo zero, já que o custo do acesso já estava sendo<br />

pago para integração dos sites. É possível ainda,<br />

configurar rotas de menor custo, onde as ligações<br />

saem pelo site que tem a tarifa mais barata para<br />

o destino solicitado. Por exemplo, um funcionário<br />

alocado em Londres deseja entrar em contato com<br />

um fornecedor em São Paulo, ao invés de pagar<br />

uma chamada internacional da Inglaterra para o<br />

Brasil paga-se uma chamada local saindo pelo<br />

PABX de São Paulo.<br />

Operadoras VoIP trabalham com tarifas abaixo das<br />

aplicadas por operadoras de telefonia “tradicional”<br />

e vêm tendo boa aceitação tanto de pessoas físicas<br />

como jurídicas. Principalmente pela liberdade que<br />

elas proporcionam ao cliente que pode escolher<br />

como quer utilizar esse serviço. Com planos pré<br />

e pós-pagos, pacotes com tarifas iguais para<br />

diversos destinos e a não obrigatoriedade de<br />

se trabalhar somente com uma, mas podendo<br />

escolher qual usar em determinadas situações,<br />

seu uso fica extremamente atrativo em muitos<br />

casos. Porém existem alguns pontos que devem<br />

ser observados: como a chamada será terminada<br />

em um serviço disponível na intranet, o consumo<br />

de banda crescerá fazendo necessária uma revisão<br />

nos acessos; devido à facilidade de instalação de<br />

serviços VoIP o número de operadoras desse tipo<br />

explodiu e a cada dia cresce mais. Assim como<br />

existem empresas muito boas, existem as ruins,<br />

portanto é importante observar e pesquisar sobre a<br />

idoneidade da empresa que está sendo contratada.<br />

Several companies of all sizes have noted the improvements that the phone,<br />

using the data network, can bring to their day-to-day. Many has deployed the<br />

system that has been already paid off and is considered a success. This strong<br />

adhesion of the domestic market is due to several factors:<br />

Relative improvement in the quality of services and internet access prices: I say<br />

“relative” because although we are still not even close to enjoy the services and<br />

tariffs where the internet service providers are already much more mature and<br />

advanced, as in the United States, Europe and Japan, for example, there has<br />

been a big change in this aspect when compared with some (few) years ago.<br />

Enabling communications as MPLS networks have greatly helped in the growth<br />

of VoIP in the corporate world and of the broadband available to residential<br />

plans for private use.<br />

Increase of jobs, globalization and mobility need: as the mobile phone has<br />

become essential, mainly due to the ease of establishing contact with any<br />

person, wherever it is, respecting the coverage areas, the fixed telephony<br />

often requires that too. When we use VoIP and there is access to the server,<br />

developers can use their extension from anywhere that provides access to<br />

the Internet as if they were inside of the company plant, making use of all the<br />

resources provided by PBX normally. As companies are distributing worldwide<br />

with mergers, purchases and branches opening and some people stay<br />

constantly on the move between different sites of the company, unleash your<br />

extension from the physical point at your desk and take it with you is a huge<br />

mobility step afforded to the user.<br />

Consolidation of technology: except for the adventurous that, from the<br />

beginning, saw all the improvement that VoIP could bring to the company<br />

and started to install an IP PBX, most of the managers prefer to observe the<br />

evolution and stability of a service before deploying it. Today VoIP is already<br />

a reality, from home users to large corporations use some VoIP system to<br />

communicate or provide communication. So there is nothing to fear, if it will<br />

whether or not succeed. Just choose the best platform for your needs, a skilled<br />

and responsible professional/company, and follow the requirements of the<br />

system, with that the project’s success will be guaranteed.<br />

Wide range of services offered generally at a low cost: Wide range of services<br />

offered generally at a low cost : As the PBX that support VoIP are some kind of<br />

computer, there are several types of services that we can provide to integrate<br />

different types of solution for all levels of complexity. This integration is<br />

much easier and more transparent than if it were made with a computerized<br />

system and an analogic central . It’s as if the entire structure were at the same<br />

level of abstraction. To prove this, currently, most teams that work with VoIP<br />

support systems were “born and raised” in computer science, and took over<br />

this service. This does not mean that the professional expertise in traditional<br />

telephony had not been come up to date and have been adapting to the model<br />

that we have today.<br />

Read below a classic example of a VoIP solution deployed in several companies:<br />

This scene is a current trend, where there are several IP PBX throughout Brazil and<br />

around the world connected to a corporate network (MPLS or VPN, for example).<br />

These PBX can be integrated with CRM applications, or of a particular monitoring<br />

or of a dialer, for example, and/or make call recordings in a call/contact center<br />

recording it in a repository. All of this content can be used by a person who is in<br />

any of these places or anywhere (hotel, home etc.) in the same way that others<br />

are doing in their jobs. The links between the extensions of the sites that have<br />

installed the VoIP system can be done at zero cost, since the cost of access was<br />

already being paid to the integration sites. You can also configure lower cost<br />

routes, where the calls are made from the site that has the cheapest fare for the<br />

requested destination. For example, an employee allocated in London want<br />

to contact a supplier in Sao Paulo, instead of paying an international call from<br />

England to Brazil, he pays a local call leaving from the Sao Paulo’s PBX .<br />

VoIP Operators work with rates bellow applied than ‘traditional’ phone<br />

operators, and have had a good acceptance of both individuals and companies.<br />

Mainly for the freedom that they provide to the customer, that can choose how<br />

to use this service. With pre and postpaid plans, packages with equal rates to<br />

multiple destinations and the no obligation to work with only one operator,<br />

but choosing which one to use in certain situations, VoiP’s use is extremely<br />

attractive in many cases. But there are some points that should be noted: as the<br />

call is going to be ended in a service available on the intranet, the bandwidth<br />

consumption will grow, so, a revision in the access becomes necessary ; due to<br />

the ease of installation of the VoIP service the number of this kind of providers<br />

exploded and grows more everyday. Just as there are very good companies,<br />

there are bad ones, so it is important to observe and investigate the suitability<br />

of the company that is being hired.<br />

Fabio Danieleski Gross is a<br />

Telecommunications and<br />

Infrastructure Consultant.


A REDUÇÃO NOS<br />

CUSTOS DE TELEFONIA<br />

AGORA ACESSÍVEL<br />

À SUA EMPRESA<br />

Rua Domingos André Zanini, 277 . Sala 605 . <strong>Ed</strong>.<br />

Terra Firme . Centro Empresarial . São José/SC<br />

48 . 3381.0625<br />

comercial@yamatelecom.com.br<br />

yamatelecom.com.br<br />

ENTRE EM<br />

CONTATO<br />

E SOLICITE<br />

UMA VISITA


CONECTAMOS VOCÊ E A SUA EMPRESA A QUALQUER LUGAR<br />

DO MUNDO, COM PACOTES CORPORATIVOS E RESIDENCIAIS<br />

QUE SE ADAPTAM PERFEITAMENTE ÀS SUAS NECESSIDADES.<br />

VOCÊ PODERÁ FAZER LIGAÇÕES PARA TELEFONES FIXOS<br />

E MÓVEIS, UTILIZANDO AS TARIFAS MAIS BAIXAS DO PAÍS,<br />

COM A FACILIDADE DE ACOMPANHAR O EXTRATO DE SUA<br />

CONTA DETALHADAMENTE VIA INTERNET.<br />

PRODUTOS<br />

VoIP<br />

Data<br />

Center<br />

E1 SMS Internet


Conexão por<br />

Felipe Delvan<br />

COBRANÇA<br />

Reflexão Sobre o Futuro!


29<br />

Ao longo dos últimos anos a cobrança<br />

se profissionalizou, se reinventou<br />

e inovou tecnologicamente. Os<br />

profissionais da área estão muito<br />

bem sincronizados com qualquer<br />

sinal de deterioração econômica,<br />

alteração de juros, indicadores de<br />

preços, projeções de inflação, crises<br />

mundiais, sazonalidades, dentre<br />

outros indicadores, buscando<br />

constantemente soluções que visem<br />

reverter um cenário adverso.<br />

Pode-se afirmar isto, tomando por<br />

base nos indicadores e previsões,<br />

disponíveis e largamente difundidos<br />

no mercado que 2013 nos reserva<br />

grandes desafios. A inadimplência se<br />

estabilizou em patamares altos e, não<br />

deve se ceder no curto prazo.<br />

O Fórum Econômico Mundial acaba<br />

de divulgar uma avaliação sobre os<br />

países mais bem preparados para<br />

enfrentar riscos globais, como a atual<br />

crise financeira, desastres naturais,<br />

mudanças climáticas e pandemias.<br />

Dos países analisados, o<br />

Brasil ocupa um modesto<br />

45º lugar, contraditando o<br />

governo brasileiro, que gosta<br />

de lembrar que o Brasil foi o<br />

país que melhor enfrentou a<br />

crise econômica.<br />

Entretanto, no ranking agora<br />

apresentado, e na comparação com<br />

outros países emergentes, não há razão<br />

para comemorações: o Chile ocupa o 10°<br />

lugar; o México, o 12º; a Turquia, o 18º;<br />

a China, o 30º; e a Índia, o 38º. Estamos<br />

mais perto de países que atravessam<br />

uma grave crise econômica (Portugal,<br />

51º, e Espanha, 53º) e nos consolarmos<br />

com a Argentina e a Venezuela, que<br />

ocupam os dois últimos lugares na lista.


Conexão por<br />

Felipe Delvan<br />

O fator mais importante, ainda está na capacidade dos<br />

países de enfrentarem a crise econômica mundial. Por<br />

exemplo, um país como a Argentina não está sujeito<br />

a graves percalços por desastre natural ou pandemia,<br />

e sua única fragilidade reside em mudanças climáticas<br />

que possam afetar a sua produção agropecuária.<br />

Nesse sentido, o Brasil, indiscutivelmente, pode ser<br />

considerado como um país privilegiado.<br />

É uma afirmação que pode, à primeira vista, surpreender,<br />

pelo fato de que somos ricos em matérias-primas,<br />

especialmente minerais e produtos alimentares, que<br />

nos colocam entre os maiores fornecedores do mercado<br />

mundial. Mas a capacidade de enfrentar uma crise<br />

financeira depende, sobretudo, da política econômica<br />

adotada pelo governo. Já o fato de que ficamos atrás de<br />

muitos países emergentes em crescimento do Produto<br />

Interno Bruto (PIB) nesses últimos anos dá um sinal de<br />

que algo não funciona bem.<br />

Um grande problema está no montante dos investimentos,<br />

especialmente na infraestrutura, e mais ainda<br />

na administração desses investimentos, cujo custo é<br />

anormalmente elevado, seja pelo tempo excessivo de<br />

execução, seja por corrupção.<br />

O Brasil padece de uma falta de produtividade que<br />

reduz sua capacidade de concorrência no mercado<br />

internacional. Entre os problemas maiores, além<br />

da tributação alta demais e mal distribuída, está a<br />

burocratização que cerca a vida dos empreendimentos.<br />

Especificamente olhando os indicadores econômicos,<br />

houve uma redução para as projeções do PIB (Produto<br />

Interno Bruto) de 2013, passando de um crescimento<br />

esperado de 3,09% para 3,08%, segundo Relatório<br />

Focus do Banco Central do Brasil. O IPCA (Índice de<br />

Preços ao Consumidor Amplo) deve atingir 5,70% neste<br />

ano, projeção abaixo da divulgada. Para 2014, o relatório<br />

manteve a projeção de variação positiva de 5,50% no<br />

índice. Entre outros índices de preços, o IGP-DI (Índice<br />

Geral de Preços - Disponibilidade Interna) subiu de 5,17%<br />

para 5,18%. A projeção do IGP-M para 2013 aponta<br />

5,21%, valor igual ao já registrado anteriormente.<br />

De acordo com o boletim, que compila a opinião de<br />

mais de 100 analistas do setor financeiro do país, a<br />

estimativa para a taxa Selic mantém-se em 7,25% ao<br />

ano. Já a produção industrial vem demonstrando<br />

queda, indicando crescimento de 3,00% em 2013,<br />

versus projeção de 3,10% em projeções anteriores. Para<br />

2014, a estimativa caiu de 3,70% para 3,50%. As taxas<br />

de juros e os spreads continuaram a cair.<br />

No cálculo da inflação para o consumidor, o cenário<br />

também não é de baixa e a taxa apresentada é bem<br />

mais alta do que a verificada anteriormente (4,96%).<br />

Com o déficit da balança comercial no primeiro mês<br />

do ano, analistas do mercado financeiro revisaram para<br />

baixo suas projeções para o saldo de 2013. Segundo o<br />

relatório de mercado Focus, o superávit deste ano será<br />

de apenas US$ 15,50 bilhões e não mais o de US$ 16,75<br />

bilhões. Há três meses, no entanto, a mediana para<br />

este indicador estava positiva em US$ 15,00 bilhões.<br />

Para 2014, a mediana das projeções para o superávit<br />

comercial seguiu em US$ 16 bilhões.<br />

O resultado menor esperado para a balança influenciou<br />

as apostas para a conta corrente, que deve ter um déficit<br />

de US$ 62,65 bilhões, e não mais de US$ 61,96 bilhões.<br />

A nova mediana voltou a se aproximar da previsão de<br />

déficit de US$ 62,10 bilhões. Para 2014, os analistas<br />

não alteram suas estimativas de resultado negativo das<br />

transações correntes em US$ 70 bilhões.<br />

O Banco Central do Brasil lançou sua política monetária<br />

e de operações de crédito, buscando ajustar número<br />

de dias úteis e da sazonalidade. O relatório demonstra<br />

um aumento no volume de novos empréstimos concedidos<br />

a consumidores e empresas. A inadimplência<br />

demonstrou uma recuperação, embora muito pequena.<br />

Considerando todo o primeiro semestre para 2013, os<br />

indicadores de inadimplência devem permanecer praticamente<br />

estáveis.<br />

Neste cenário, mais e mais aumentam as pressões<br />

sobre a área de recuperação de crédito, bem como<br />

sobre as empresas de recuperação de crédito que<br />

trabalham, atualmente, com base na chamada taxa de<br />

sucesso, isto é, “cobrou,pagou,recebeu!”. E quem paga<br />

as recuperadoras, com alguma exceção, é o dono do<br />

crédito. Isto especificamente na cobrança administrativa,<br />

já que na cobrança judicial, o inadimplente arca com<br />

custas, honorários etc.<br />

Com isso, na formação da taxa de juros, aquele<br />

que concede o crédito leva em conta os níveis de<br />

inadimplência e, claro, cobra por isso, estabelecendo um<br />

percentual que passa a fazer parte da taxa a ser cobrada<br />

pelos bancos, financeiras e outros financiadores. É uma<br />

forma de prever futuros dissabores e prover recursos<br />

para superá-los.<br />

A evolução histórica da atividade de cobrança em<br />

nosso país mostra, para satisfação de todos, um<br />

progresso e compromisso empresarial com a chamada<br />

responsabilidade social. Tendo como alicerce o Código<br />

de Defesa do Consumidor (Lei no. 8078, de 11set1990),


31<br />

as empresas de cobrança trabalham tanto para recuperar<br />

o valor da dívida, como para resgatar a dignidade do<br />

devedor inadimplente e, com isso, trazê-lo de volta aos<br />

mercados de crédito e do consumo. “Levantar o moral<br />

do devedor, resgatando sua condição cidadã”, esta é a<br />

palavra de ordem na relação recuperação e inadimplente.<br />

Sem constrangimentos, sem “forçar a barra”.<br />

A célebre frase “não existe almoço grátis”, cunhada<br />

por Milton Friedman, Economista Prêmio Nobel da<br />

Universidade de Chicago, é a síntese da lógica e<br />

da dinâmica da economia. A toda renda (receita)<br />

corresponde um custo, ou seja, a obtenção de qualquer<br />

produto exige remunerar os fatores de produção que<br />

contribuíram para que ele existisse. Expressa o caráter<br />

oneroso de qualquer atividade econômica. Não é<br />

diferente no caso das ações de recuperação do crédito,<br />

que são serviços, cuja produção deve ser remunerada.<br />

O custo da cobrança, ou seja, a compensação paga às<br />

empresas de cobrança pelo trabalho prestado tem sido<br />

debitado aos contratantes, salvo algumas exceções.<br />

Como no caso da cobrança de financiamento de<br />

automóveis. Diante dos fatos, e da pressão constante<br />

para redução de despesas com cobrança, é de se<br />

perguntar se está correto esse procedimento.<br />

Em princípio, não há restrições legais para que os<br />

encargos da operação de cobrança/recuperação de<br />

crédito recaiam diretamente sobre os devedores.<br />

E, ponderando sobre a formação e o montante<br />

das taxas de juros, não seria o caso de pensarmos<br />

seriamente na transferência dos encargos da<br />

cobrança diretamente para os devedores?<br />

Colocada a questão, seria interessante refletirmos<br />

sobre ações a serem tomadas rapidamente para<br />

modificar este cenário.<br />

Felipe Delvan é um<br />

profissional com amplas<br />

realizações na indústria de<br />

serviços financeiros com<br />

passagens em grandes<br />

instituições no Brasil,<br />

Europa e América Latina.<br />

fd@maisresultado.com.br


Conexão por<br />

Felipe Delvan<br />

/<br />

32<br />

COLLECTION BEYOND THE SCENE<br />

» (FELIPE DELVAN)<br />

Over the last years the collection turned professional, reinvented<br />

itself and innovated technologically. The professionals are well<br />

synchronized with any sign of economic deterioration, changes<br />

in interest rates, price indices, inflation forecasts, global crises,<br />

seasonality, among other indicators, constantly seeking solutions<br />

that aim at reversing an adverse scene.<br />

It can be affirmed that, based on the available and widely spread<br />

indicators and forecasts in the market, that 2013 holds great<br />

challenges. The default rate has stabilized at high levels and<br />

should not indulge in a short run.<br />

THE WORLD ECONOMIC FORUM HAS RELEASED AN<br />

EVALUATION OF THE COUNTRIES BEST PREPARED TO FACE<br />

GLOBAL RISKS, SUCH AS THE CURRENT FINANCIAL CRISIS,<br />

NATURAL DISASTERS, CLIMATE CHANGE AND PANDEMICS.<br />

OF THE COUNTRIES STUDIED, BRAZIL OCCUPIES A<br />

MODEST 45TH PLACE, CONTRADICTING THE BRAZILIAN<br />

GOVERNMENT, WHICH LIKES TO REMEMBER THAT BRAZIL<br />

WAS THE COUNTRY THAT BETTER ANSWERED TO THE<br />

ECONOMIC CRISIS. HOWEVER, BECAUSE OF THE RATINGS<br />

PRESENTED AND COMPARED WITH OTHER EMERGING<br />

COUNTRIES, THERE IS NO REASON FOR CELEBRATION:<br />

CHILE RANKS 10TH PLACE; MEXICO, 12TH; TURKEY,<br />

18TH; CHINA, 30TH, AND INDIA, 38TH. WE ARE CLOSER<br />

TO COUNTRIES EXPERIENCING A SEVERE ECONOMIC<br />

CRISIS (PORTUGAL, 51ST, AND SPAIN, 53RD) AND WE CAN<br />

CONSOLE OURSELVES WITH ARGENTINA AND VENEZUELA,<br />

WHO OCCUPY THE LAST TWO PLACES IN THE LIST.<br />

The most important factor yet is the ability of countries to cope with<br />

the global economic crisis. For example, a country like Argentina<br />

is not subject to serious mishaps by natural disaster or pandemic,<br />

and its only weakness lies in the climate changes that may affect<br />

its agricultural production. In this sense, Brazil, arguably, can be<br />

considered as a privileged country.<br />

It is a statement that can, at first sight, surprise, because we are rich<br />

in feedstock, especially minerals and food products, which place<br />

us among the largest suppliers in the world market. But the ability<br />

to face a financial crisis depends mainly on the economic policy<br />

adopted by the government. But the fact that we are behind many<br />

countries in emerging growth of Gross Domestic Product (GDP)<br />

in recent years gives a signal that something does not work well.<br />

A major problem is the amount of investment, especially in<br />

infrastructure, and much more in the administration of these<br />

investments, which the cost is abnormally high, either by excessive<br />

running time, either by corruption.<br />

Brazil suffers from a lack of productivity that reduces its ability<br />

to compete in the international market. Among the biggest<br />

problems, besides the too high and poorly distributed tax, is the<br />

bureaucracy surrounding the life of the projects.<br />

Specifically looking at economic indicators, there was a reduction<br />

to the projections of GDP (Gross Domestic Product) in 2013,<br />

going from an expected growth of 3.09% to 3.08%, according to<br />

Focus Report Central Bank of Brazil. The IPCA (Broad Consumer<br />

Price Index) should reach 5.70% this year, below the projection<br />

disclosed. For 2014, the report maintained its projection of a<br />

positive change of 5.50% in the index. Among other price indices,<br />

the IGP-DI (General Price Index - Internal Availability) rose from<br />

5.17% to 5.18%. The projection of the IGP-M 5.21% to 2013 points,<br />

equal to the value ever recorded previously.<br />

According to the report, which compiles the opinions of more than<br />

100 analysts in the financial sector of the country, the estimate<br />

for the Selic rate remains at 7.25% per annum. Since industrial<br />

production has shown decline, indicating a growth of 3.00% in<br />

2013 versus 3.10% projected in previous projections. For 2014,<br />

the estimate fell from 3.70% to 3.50%. Interest rates and spreads<br />

continued to fall.<br />

In the calculation of inflation to the consumer, the scene is not of<br />

decrease either, and the rate presented is much higher than that<br />

previously seen (4.96%).<br />

With the trade deficit in the first month of the year, financial<br />

market analysts revised down their projections for the balance of<br />

2013. According to the Focus market report, the surplus this year<br />

will be only $ 15.50 billion and not the $ 16.75 billion previously<br />

announced. Three months ago, however, the median for this<br />

indicator was positive in $ 15.00 billion. For 2014, the median<br />

projection for continued trade surplus at $ 16 billion.<br />

The lower result expected for the balance had influenced the<br />

stakes for the current account, which should have a deficit of $<br />

62.65 billion and not $ 61.96 billion anymore, as it was predicted<br />

last week. The new median returned to approach to the forecast<br />

deficit of U.S. $ 62.10 billion prospected a month ago. For 2014,<br />

there are 33 weeks that analysts do not change their negative<br />

estimates of current transactions at $ 70 billion.<br />

The Central Bank of Brazil launched its monetary policy and<br />

lending operations, seeking to adjust the number of working days<br />

and seasonality. The report shows an increase in the volume of<br />

new loans to consumers and businesses. The delinquency showed<br />

a recovery, albeit very small. Considering the entire first half of<br />

2013, the default indicators should remain broadly stable.<br />

In this scenario, more and more increasing pressures on Credit<br />

Recovery area, as well as the credit recovery companies that<br />

work currently based on the success rate, i.e., “charged / paid /<br />

received!”. And who pays the reclaimers, with some exception,<br />

is the owner of the credit. This specifically in administrative<br />

collection, since that in the judicial recovery, the defaulter pays for<br />

costs, fees etc.<br />

Thus, the formation of interest rates, the one that granting the<br />

credit takes into account the levels of default and, of course,<br />

charge for it, setting a percentage which becomes part of the fee<br />

to be charged by banks, financial institutions and other lenders.<br />

It is a way to predict future troubles and provide resources to<br />

overcome them.<br />

The historical evolution of the collection activity in our country<br />

shows, to the satisfaction of all, progress and the corporate<br />

commitment to the “social responsibility”. Built on the Consumer<br />

Defense Code (Law no. 8078, of September 11, 1990), the<br />

collection agencies work so hard to recover the value of the debt,<br />

and to restore the dignity of the debtor defaulting and thereby<br />

bring it back to credit markets and consumption. “Raising the<br />

morale of the debtor, rescuing his citizenship condition”, this is the<br />

watchword in the relation of Recovery and Delinquency. Without<br />

constraints, without “pushing it”.<br />

The famous phrase “There no such thing as a free lunch”, coined<br />

by Milton Friedman, Nobel Prize economist at the University of<br />

Chicago, is the synthesis of logic and dynamics of Economics.<br />

The entire income (revenue) is a cost, i.e., obtaining any product<br />

requires remunerate the production factors that contributed to it<br />

exist. It expresses the onerous character of any economic activity.<br />

It’s no different in the case of credit recovery actions, which are<br />

services whose production must be paid.<br />

The cost of collection, i.e., the compensation paid to the collection<br />

agencies for the work done has been debited to contractors, with<br />

some exceptions. As in the case of the recovery of a car finance.<br />

Faced with the facts, and the constant pressure to reduce costs<br />

with collection, one wonders if this is the correct procedure. In<br />

principle, there are no legal restrictions on the charges of operating<br />

billing/credit recovery fall directly on debtors. And pondering<br />

the formation and the amount of interest rates, it would not be<br />

appropriate to think seriously about the transfer of the burden of<br />

the collection directly to the borrowers?<br />

Posed the question, it would be interesting to reflect about the<br />

actions to be quickly taken to change this scene.<br />

Felipe Delvan is a professional with extensive accomplishments<br />

in the financial services industry with passages in large<br />

institutions in Brazil, Europe and Latin America.<br />

fd@maisresultado.com.br


Case por<br />

Alana Rauber<br />

Paulo Gastão sócio-proprietário na PG Soluções Integradas<br />

Leonardo Goulart gerente de cobrança da Máquina de Vendas<br />

Bryan Costa supervisor de planejamento da Máquina de Vendas<br />

PG Soluções<br />

Integradas, Kankei e<br />

Máquina de Vendas.<br />

Uma Parceria<br />

de Sucesso.<br />

A evolução vivida pelo mercado de cobrança<br />

nos últimos 30 anos é impressionante! Da<br />

cobrança feita de porta em porta, cuja principal<br />

“tecnologia” eram as frotas de motos, pois nem<br />

20% da população tinha telefone na década de<br />

80, nos anos 90 a cobrança passou a ser telefônica<br />

com cobradores anotando os contatos em<br />

fichas de papel, na era 2000, placas discadoras<br />

informatizaram a operação, com a chegada dos<br />

sistemas de cobrança. Depois disso nada segurou<br />

mais este mercado, que conta atualmente com as<br />

mais variadas e modernas soluções tecnológicas<br />

de contato com o inadimplente.<br />

Nos últimos tempos, novas áreas começaram<br />

a surgir nas empresas, tais como, tecnologia,<br />

planejamento, control desk, MIS (Management<br />

Information System) entre outras, que contribuíram<br />

para a percepção da importância da realização<br />

de uma cobrança mais inteligente, utilizando os<br />

canais de cobrança adequados a cada perfil de<br />

inadimplente, garantindo mais resultado com<br />

menor custo.<br />

A medição dos resultados também tem permitido<br />

às assessorias mais assertividade na escolha dos<br />

fornecedores com conhecimento do mercado de<br />

cobrança e, consequentemente, melhor preço<br />

oferecido e solução sob medida à necessidade.<br />

Um dos grandes desafios, hoje em dia, para as<br />

empresas, é o apagão da mão de obra. Com isso,<br />

torna-se necessário a evolução constante nos<br />

processos de recrutamento e seleção, retenção<br />

de talentos com campanhas motivacionais,<br />

treinamentos constantes e bons ambientes<br />

de trabalho. Salário não é a principal razão de<br />

permanência dos profissionais na empresa.<br />

O ambiente precisa ser favorável ao crescimento.<br />

É necessário ter a tecnologia, a inteligência para<br />

direcionar melhor seus esforços transformando o<br />

recurso humano mais produtivo com planejamento<br />

estratégico e processos de telefonia que proporcionem<br />

mais contato positivo com quem decide.<br />

Segundo Paulo Gastão, sócio-proprietário da PG<br />

Soluções Integradas e Kankei, é necessário saber o<br />

que fazer e como fazer para gerar resultados com<br />

uma melhor relação entre valor investido e valor de<br />

retorno, “artilharia pesada” sem foco compromete a<br />

lucratividade da empresa.<br />

Focado nesta busca do melhor resultado, há dois anos<br />

a Máquina de Vendas que controla as redes Ricardo<br />

Eletro, Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer<br />

adotou o sistema Kankei <strong>Business</strong> Analytics que foi<br />

um “divisor de águas” para alavancar o resultado da<br />

empresa. O primeiro passo foi analisar assertiva e<br />

eficientemente o perfil dos clientes, uma estratégia<br />

diferenciada na cobrança. Através disto, foi possível<br />

reduzir em torno de 30% a mão de obra e a conta de<br />

telefone simplesmente por identificar qual a melhor<br />

maneira de cobrar cada um.<br />

Segundo Bryan Costa, supervisor de planejamento na<br />

Máquina de Vendas, foi um processo em longo prazo<br />

porque, a cada mudança de estratégia, era necessário<br />

medir a eficiência da estratégia desafiante contra a<br />

estratégia campeã já utilizada. Depois disso começou a<br />

acontecer um percentual de pagamento maior do que<br />

havia com o processo somente via operador. “Definimos<br />

cinco perfis de comportamento: cliente muito bom,<br />

bom, médio, ruim e muito ruim, onde muito bons são<br />

os que pagaram a maior parte da parcela. Depois<br />

desta classificação, definimos quais clientes seriam<br />

trabalhados na operação e quais seriam direcionados


35<br />

PG SOLUÇÕES INTEGRADAS 1 , KANKEI 2 AND MÁQUINA DE VENDAS 3 ,<br />

A SUCCESSFUL PARTNERSHIP<br />

» (ALANA RAUBER)<br />

The evolution experienced by the collection market in the last 30 years is<br />

amazing! The collection made from door to door, whose main “technology”<br />

were motorcycles fleets, because nor 20% of the population had a telephone<br />

in the 80’s, in the 90’s the collection passed to telephone calls with collectors<br />

noting the contacts in paper sheets, in 2000, plates computerized the<br />

operation, with the arrival of the billing systems. After that nothing held over<br />

this market, which currently has the most varied and modern technological<br />

solutions to contact the defaulter.<br />

Lately, new areas began to emerge in enterprises, such as technology,<br />

planning, control desk, MIS (Management Information System) among others,<br />

who contributed to the perception of the importance of holding a smarter<br />

charge, using collecting channels appropriated to each defaulter profile,<br />

securing more results with less cost.<br />

The measuring results has also allowed advisors to make the right choices of<br />

suppliers with knowledge of collection business and hence best price offered<br />

and tailored solution to the necessity.<br />

One of today’s major challenges for businesses, is the blackout of labor. Thus,<br />

the constant evolution in recruitment and selection, talent retention with<br />

motivational campaigns, continuous training and good working environments<br />

becomes necessary. Salary is not the main reason for the professionals to<br />

remain in the company. The environment needs to be conducive to growth.<br />

You must have intelligent technology, to better target your efforts letting<br />

the human resource more productive with strategic planning and telephony<br />

processes that provide more positive contact with who decides.<br />

According to Paulo Gastão, co-owner of PG Soluções Integradas 1 e Kankei 2 ,<br />

you must know what to do and how to do to generate results with a better<br />

relationship between the amount invested and the return value, “heavy<br />

artillery” unfocused commits the company’s profitability.<br />

para a plataforma da PG Soluções Integradas: SMS,<br />

e-mail, mensagem fonada ou carta. Isto levou certo<br />

tempo, pois a cada estratégia criada, era necessário<br />

medir o resultado. Para os clientes muito bons, por<br />

exemplo, não temos necessidade de mandar para<br />

o operador, pode-se enviar cobrança via SMS e, de<br />

acordo com o perfil traçado dele, sabemos que vai<br />

pagar. Isto começou a dar certo”, acrescenta Bryan.<br />

“Na Máquina de Vendas temos a área exclusiva<br />

de planejamento e produção onde é feita toda a<br />

estratégia do dia e o planejamento. Nada do que<br />

acontece aqui, acontece sem ter um estudo e<br />

uma análise utilizando o sistema de inteligência<br />

e os modelos pré-definidos. Caso necessário,<br />

alteramos na estratégia. Não permitimos a<br />

perda de resultado. Nesta área levamos em<br />

conta cadastro, localização de clientes, perfil de<br />

pagamento, histórico e percentual de contrato<br />

pago”, observa Leonardo Goulart, gerente de<br />

cobrança na Máquina de Vendas.<br />

A Máquina de Vendas desenvolveu também o<br />

sistema chamado “radar de crédito” com base em<br />

todas as informações de cobrança e pagamento,<br />

que consegue mapear região, loja e quem é o<br />

vendedor responsável por aquele inadimplente.<br />

O vendedor é classificado como ouro, prata<br />

ou bronze de acordo com a quantidade de<br />

inadimplentes que possui.<br />

Mas a tecnologia sozinha não chega aos melhores<br />

resultados, necessita de profissionais preparados<br />

para utilizá-la. Segundo Paulo Gastão, as empresas<br />

devem investir em capacitação de profissionais<br />

para melhor combinar conhecimentos tácito e<br />

analítico com aplicação sob medida na relação de<br />

como gerar mais resultado com menor custo.<br />

Focused on this quest for the best result, two years ago Máquina de Vendas 3 ,<br />

that controls the chain Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar, Eletro Shopping<br />

and Salfer, adopted the Kankei 2 <strong>Business</strong> Analytics system which was a<br />

“watershed” to leverage the company’s result. The first step were to assertively<br />

and effectively analyze the customer profiling, a differentiated strategy in the<br />

collection. Through this, it was possible to reduce around 30% the labor and<br />

phone bill simply by identifying the best way to charge each one.<br />

According to Bryan Costa, planning supervisor at Máquina de Vendas 3 , was<br />

a long-term process because in every change in the strategy it was necessary<br />

to measure the effectiveness of the challenger strategy against (the already<br />

used) winner strategy. After that, a higher payment percentage than the one<br />

processed by the operator started to happen. “We defined five behavior<br />

profiles: a very good customer, a good, an average, a bad and a very bad,<br />

where the very good were the ones who paid most of the installment. After this<br />

classification, we defined which clients would be worked into the operation and<br />

which would be directed to the PG Soluções Integradas 1 platform: SMS, email,<br />

letter or call message. This took some time, because for every created strategy,<br />

it was necessary to measure the outcome. For the very good customers, for<br />

example, we have no need to send him/her to the operator, you can send the<br />

charge by SMS and, according to his/her profile, we know that he/she will pay.<br />

That began to work”, adds Bryan.<br />

“In Máquina de Vendas 3 we have the exclusive planning and production area<br />

where all the day strategy and planning is done. Nothing that happens here,<br />

happens without a study and an analysis using the intelligence system and predefined<br />

templates. If it’s necessary, the strategy is changed. We don’t allow the<br />

income loss. In this area we take into account registration, customers location,<br />

payment profile, history and paid contract percentage”, says Leonardo Goulart,<br />

collection manager at Máquina de Vendas 3 .<br />

The Máquina de Vendas 3 has also developed a system called “radar de crédito”<br />

(credit radar), based on all collection and payment information, which can map<br />

the area, shop and who is the seller responsible for that defaulter. The seller is<br />

classified as gold, silver or bronze according to the amount of defaulters that<br />

he/she have.<br />

But only technology itself doesn’t reach the best results, you need trained<br />

professionals to use it. According to Paulo Gastão, companies must invest in<br />

training the professionals, combining better tacit and analytical knowledge<br />

with tailored application in the relation to generate more results with less cost.<br />

Paulo Gastão, co-owner in PG Soluções Integradas.<br />

Leonardo Goulart, collection manager in Máquina de Vendas.<br />

Bryan Costa, supervisor planning in Máquina de Vendas.<br />

1<br />

PG Soluções Integradas is a <strong>Coll</strong>ection Solutions Company<br />

2<br />

Kankei is a Software and Consulting Company<br />

3<br />

Máquina de Vendas is the second biggest Brazilian home<br />

appliances retail company.


Perfi l<br />

#<br />

1<br />

por Alana Rauber<br />

ENTREVISTA » EX-MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES JOEL RAUBER<br />

Telefonia Móvel no<br />

Brasil: O Começo<br />

CB » Como foi feita a primeira ligação de um<br />

aparelho de celular no Brasil?<br />

Joel Rauber » Em 30 de Novembro de 1990<br />

inauguramos a Telefonia Celular no Brasil através<br />

da TELERJ Celular. Fiz uma ligação, na época na<br />

função de Secretário Nacional de Comunicações<br />

que corresponde hoje a função de Ministro<br />

das Comunicações, diretamente do Aterro<br />

do Flamengo no Rio de Janeiro ao Ministro<br />

da Infraestrutura Ozires Silva, em São Paulo.<br />

Posteriormente inauguramos Brasília, São Paulo e<br />

as demais cidades brasileiras.<br />

CB » O Brasil teve grande impacto com a<br />

chegada da telefonia celular. Foi possível<br />

prever isso e que decisões foram tomadas?<br />

Joel Rauber » Na época já tínhamos a visão<br />

que a telefonia celular no Brasil teria um grande<br />

impacto, nesse sentido, apesar de estarmos<br />

constitucionalmente sob o regime de monopólio<br />

nos serviços de comunicações públicas, dividimos<br />

a frequência do sistema celular em várias bandas:<br />

Banda A, Banda B, Banda C etc. Isso foi feito<br />

para que, no futuro, após a quebra do monopólio<br />

estatal, houvesse a competição de qualidade<br />

e preço entre as diversas operadoras aonde o<br />

usuário viesse a ser o grande e único beneficiário<br />

desta competição. Enquanto aguardávamos a<br />

alteração da Constituição, liberamos a Banda A<br />

para as operadoras de telefonia fixa para que<br />

operassem em suas respectivas regiões sendo<br />

que as empresas estatais deveriam criar um<br />

sistema operacional totalmente independente<br />

da telefonia fixa. No caso do Paraná foi criada a<br />

Telepar Celular para que permitisse, no futuro,<br />

uma possível privatização no sistema. Finalmente<br />

em 1994, com a Reforma Constitucional, onde foi<br />

retirada a frase “todos os serviços públicos de<br />

comunicações tem que ser operados por empresa<br />

estatal” iniciou-se, no Brasil, a privatização dos<br />

serviços de telecomunicações, como a Banda<br />

A de Telefonia Celular, a telefonia fixa das Teles<br />

e logo em seguida a concorrência pública para<br />

Banda B de Telefonia Celular bem como da<br />

empresa espelho para telefonia fixa. A partir<br />

daí seguiu-se a outras concorrências públicas para as<br />

demais bandas sendo então estabelecido um sistema<br />

saudável de competição como previsto inicialmente.<br />

CB » Com relação à economia brasileira, qual a<br />

principal mudança que reflete até os dias de hoje?<br />

Joel Rauber » Com o advento da telefonia celular<br />

houve uma maior agilidade nos meios de comunicação<br />

sendo que, alguns seguimentos da economia tiveram<br />

sensíveis aumentos da sua produtividade contribuindo<br />

significativamente para o aumento do PIB, em alguns<br />

casos, chegando a um plus de 3% ao ano como<br />

incremento de rendimento. Podemos citar como<br />

exemplos a logística, o trabalho de telemarketing, o<br />

serviço delivery entre outros. O aumento da procura<br />

pela telefonia móvel causou grandes mudanças no dia<br />

a dia, envolvendo todas as classes sociais em função<br />

da facilidade de comunicação rendendo ao assunto<br />

matéria jornalística. No outro extremo podemos citar<br />

o exemplo dado pela Coreia do Sul, uma das razões<br />

do seu desenvolvimento econômico foi a quebra do<br />

sistema hierárquico imposto no regime rígido das<br />

estruturas organizacionais das empresas originadas das<br />

estruturas militares as quais foram substituídas pelo<br />

sistema flexível chamado rede, estrutura moderna hoje<br />

adotada por várias organizações no mundo em que<br />

todos se comunicam com todos, buscando, acima de<br />

tudo, agilidade e qualidade no sistema de comunicação.<br />

Isto criou a facilidade e velocidade no processo<br />

de decisão dando à organização melhor e maior<br />

desempenho na busca de resultados. Lembro ainda os<br />

benefícios do celular como o aumento da segurança,<br />

atendimento as emergências na saúde, melhoria no<br />

trabalhador autônomo, agilidade na comunicação, um<br />

fiscal sempre presente na vigilância do serviço público,<br />

um companheiro nas horas difíceis de solidão entre<br />

outros. Entre os malefícios, só vou citar o caso da perda<br />

da tranquilidade e da individualidade, principalmente<br />

dos executivos, que na prática ficam disponíveis aos<br />

seus superiores 24 horas por dia. Quanto aos demais<br />

dissabores causados pelo celular deixo a critério de<br />

cada um avaliar. Quem possui mais de 30 anos pode<br />

fazer uma melhor comparação quanto a qualidade de<br />

vida antes e depois do celular.


EX-MINISTRO DAS<br />

COMUNICAÇÕES<br />

JOEL RAUBER<br />

/<br />

39<br />

Joel Rauber é<br />

economista. Foi<br />

professor de economia<br />

da Fanorpi, diretor<br />

regional e presidente<br />

dos Correios, ministro<br />

das comunicações<br />

e atualmente é<br />

empresário do ramo<br />

agropecuário.<br />

CB » Como é possível melhorar os serviços<br />

de cobrança utilizando desta moderna e ágil<br />

tecnologia, já que o Brasil é o quarto país que mais<br />

utiliza telefones celulares no mundo (perde apenas<br />

para China, Índia e Estados Unidos)?<br />

Joel Rauber » Uma boa sugestão seria informar<br />

ao inadimplente, através de mensagens, em quais<br />

locais está negativado, dando números de telefones<br />

e alternativas de solução a critério de cada credor,<br />

procurando sempre reaproximar o devedor ao credor,<br />

conseguindo, com isso, reduzir o tempo e os créditos a<br />

receber e, se possível, recuperar o cliente.<br />

CB » De acordo com a Anatel (Agência Nacional<br />

de Telecomunicações), existem 101,96 celulares<br />

por grupo de cem habitantes no Brasil. Nas<br />

regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul, por exemplo,<br />

há mais de um celular por pessoa. A que se deve<br />

esse crescimento?<br />

Joel Rauber » Nos dias de hoje o celular já não é mais<br />

um simples telefone de bolso. Quando foi lançado<br />

ainda na tecnologia analógica, era somente usado para<br />

falar. Hoje é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar,<br />

despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas e não<br />

para por aí. Nos últimos anos, principalmente no Japão<br />

e na Europa, tem ganhado recursos surpreendentes até<br />

então não disponíveis para aparelhos portáteis, como<br />

GPS, videoconferências e instalação de programas<br />

variados, que vão desde ler e-book a usar remotamente<br />

um computador qualquer, quando devidamente configurado.<br />

Nunca podemos abrir mão de novas tecnologias<br />

porque, se não a dominar, inevitavelmente vamos perder<br />

competitividade e seremos fadados ao fracasso.<br />

INTERVIEW WITH FORMER COMMUNICATIONS MINISTER JOEL RAUBER<br />

» THE SOCIOECONOMIC CHANGES WITH THE ARRIVAL OF MOBILE<br />

TELEPHONY IN BRAZIL<br />

» (ALANA RAUBER)<br />

CB » Brazil had a great impact with the arrival of mobile phones. Was it<br />

possible to predict this and what decisions were made?<br />

Joel Rauber » At that time we already had the vision that mobile<br />

telephony in Brazil would have a big impact in this sense, although<br />

we are constitutionally under the monopoly of public communications<br />

services, we divide the frequency of the cellular system in several bands:<br />

“A” Band, “B” Band, “C” Band etc.That was done so that in the future,<br />

after breaking the state monopoly, there would be competition for<br />

price and quality among different carriers, where the user would be<br />

the one and only beneficiary of this competition. While we waited for<br />

the amendment of the Constitution, we released the “A” Band for fixed<br />

operators to operate in their respective regions, being that the state<br />

enterprises should create an operating system completely independent<br />

of fixed telephony. In the case of Parana was created the Telepar<br />

Cellular to allow in the future a possible privatization in the system.<br />

Finally in 1994, with the Constitutional Reform, where the phrase “all<br />

public communications services must be operated by state company”<br />

was removed, the privatization of telecommunications services started<br />

in Brazil, such as the “A” Band of telephony Cellular, the fixed of Teles<br />

and soon after a publishes competition for “B” Band Cellular as also a<br />

equal company for the fixed telephony. From this, followed the other<br />

public bids for the other bands and then established a system of healthy<br />

competition as it was originally planned.<br />

CB » About the Brazilian economy, what is the major change that<br />

reflects up to today?<br />

Joel Rauber » With the advent of cellular telephony there was a greater<br />

agility in the media, being that some segments of the economy had<br />

sensitive increases in productivity, contributing to GDP growth, in some<br />

cases, reaching a “plus” of 3% per year, as an increased income. We<br />

can cite as examples the logistics, the telemarketing job, the service<br />

provision, among others. The increased demand for mobile telephony<br />

caused major changes in daily, involving all social classes according<br />

to the ease of communication, yielding jornalistic articles about the<br />

subject. At the other extreme we can cite the example set by South<br />

Korea, one of the reasons of its economic development was the breaking<br />

of the hierarchical system imposed on the regime of rigid organizational<br />

structures of companies originated by military structures which were<br />

replaced by the flexible system called network, a modern structure today<br />

adopted by various organizations in the world, where everyone can<br />

communicate with everyone, looking for, above it all, agility and quality in<br />

the communication system.That created the ease and speed in decision<br />

making, giving the organization a better and greater performance in<br />

search results. I also stress the benefits of mobile phone as increased<br />

security, health care emergencies, improving to the self-employed, agile<br />

communication, an ever-present fiscal surveillance in the public service,<br />

a companion in difficult times of loneliness, among others. Among the<br />

evils, I will only cite the case of the tranquility and individuality loss,<br />

especially in the executives cases, who are available to their superiors 24<br />

hours a day in practice. As for the other vexations caused by the mobile<br />

phone I leave at the discretion of each one to review. Who has more than<br />

30 years can make a better comparison about the quality of life before<br />

and after the cell phone.<br />

CB » How it’s possible to improve the collection services using that<br />

modern and agile technology, since Brazil is the fourth country that<br />

more uses mobile phones in the world (loosing only to China, India and<br />

the United States)?<br />

Joel Rauber » A good suggestion would be to inform the defaulter,<br />

through messages, about the places that he/she is negated, giving<br />

telephone numbers and alternative solutions to the discretion of each<br />

lender, always looking for reconnecting the debtor to the creditor,<br />

with that, achieving the reducing of the time and receivables and, if it’s<br />

possible, recover the client.<br />

CB » According to Anatel (National Telecommunications Agency),<br />

there are 101.96 mobile phones per group of one hundred inhabitants<br />

in Brazil. In the Central West, Southeast and South, for example, more<br />

than one cell phone per person. What is the reason of this growth?<br />

Joel Rauber » Nowadays the mobile phone is no longer a simple phone<br />

pocket. When it was released, in analog technology yet, it was only used<br />

to talk. Today it is used to send SMS, take pictures, shoot, awakening, to<br />

record reminders, play and listen to music, and so on. In recent years,<br />

especially in Japan and Europe, it has gained surprising features that<br />

were not previously available for mobile devices such as GPS, video<br />

conferencing and installing varied programs, ranging from reading an<br />

e-book to using remotely any computer, when properly configured. We<br />

can never give up new technologies, because, if we won’t dominate it,<br />

we will inevitably lose competitiveness and be doomed to failure.<br />

CB » How it was made the first connection of a mobile device in Brazil?<br />

Joel Rauber » On November 30, 1990 we inaugurated the Mobile Telephony<br />

in Brazil through TELERJ Cellular. I made a call, at that time in the function of<br />

National Communications Secretary which represents today the role of Minister<br />

for Communications, directly from Aterro do Flamengo in Rio de Janeiro to<br />

the Minister of Infrastructure Ozires Silva in Sao Paulo. Later we inaugurated<br />

Brasilia, Sao Paulo and other Brazilian cities.<br />

Joel Rauber is an economist. He was professor of Economics<br />

at Fanorpiz, regional director and president of the Brazil’s<br />

Post Office, communications Minister, and currently he is an<br />

agriculture businessman.


Perfi l #<br />

2<br />

por Vinicius Cezar e Rodrigo Felippe<br />

Sistemas e Telecom<br />

Off-line, e Agora?<br />

Cada vez mais dependente da<br />

tecnologia, o mercado de cobrança está<br />

seguro? Uma paralisação não planejada<br />

pode causar danos irreparáveis à<br />

imagem da empresa, e sua capacidade<br />

de resposta ao problema determina o<br />

sucesso ou fracasso de seus resultados.<br />

O avião já decolou, está a 32 mil pés e subindo,<br />

tudo corre muito bem, todos os passageiros sendo<br />

bem atendidos por sua motivada tripulação,<br />

porém, na cabine de comando, algo chama a<br />

atenção, grande parte do painel de controle está<br />

apagada há muito tempo e o comandante sequer<br />

notou. Os indicadores que estão apagados são<br />

vitais para garantir uma viagem tranquila e segura.<br />

Não sabemos se a capacidade dos motores irá<br />

suportar uma altitude maior ou mesmo se irão<br />

falhar se passarmos por uma forte turbulência,<br />

sem nenhum indicador, o motor 2 já pode estar<br />

pegando fogo e o comandante ainda desconhece<br />

os sérios problemas que estão acontecendo nesse<br />

momento. Sua tripulação está preparada para<br />

esse tipo de situação? Dependendo do incidente<br />

que ocorrer, não haverá uma segunda chance.<br />

Esse tipo de situação ocorre com frequência<br />

dentro das empresas e fazendo uma analogia<br />

onde o painel de comando “desligado” seria<br />

a falta de controles e monitoramento avançado<br />

para exibição em um dashboard, e os motores<br />

seriam os sistemas de TI e Telecom que suportam<br />

os negócios. Muitas empresas do segmento<br />

enfrentam situações de indisponibilidade geral<br />

ou mesmo operando de modo permanentemente<br />

intermitente, e que desta forma a empresa passa<br />

a considerar “normal” seu modo de operação<br />

a ponto de impedi-la a atingir seu ápice em<br />

desempenho, prejudicando sua imagem perante<br />

os clientes e resultados empresariais.<br />

Relacionamos algumas iniciativas<br />

importantes que podem ajudar sua<br />

empresa a detectar gaps, iniciar o<br />

processo de governança de TI ou<br />

evoluir seu nível de maturidade. »<br />

SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA?<br />

Em um segmento extremamente competitivo, onde<br />

“resultado” é a palavra de ordem e a performance das<br />

carteiras é determinada minuto a minuto pela equipe de<br />

operação, você gestor do mercado de cobrança, está<br />

confiante que sua empresa está plenamente preparada<br />

para responder a um desastre em sua infraestrutura<br />

de TI ou Telecom? Segundo o DRII (Disaster Recovery<br />

Institute) 2 em cada 5 empresas que sofrem interrupção<br />

por uma semana, fecham as portas em menos de 3 anos.<br />

O impacto de um desastre em sua infraestrutura de TI ou<br />

Telecom não limita-se apenas às perdas diretas como a<br />

financeira em virtude da queda brusca da produtividade<br />

de seus colaboradores, e sim em perdas intangíveis,<br />

como perda da credibilidade na imagem da empresa<br />

perante aos seus clientes e demais partes envolvidas.<br />

CRESÇA DE MODO ORGANIZADO<br />

Dobrar ou mesmo triplicar a infraestrutura da empresa<br />

em pouquíssimo tempo não é surpresa para você.<br />

Dependendo da demanda e perspectiva do negócio, a<br />

empresa necessita ampliar com velocidade a quantidade<br />

de posições, mas o rápido crescimento quando não<br />

planejado, acaba sendo desordenado e início de um<br />

dos principais geradores de problemas que o mercado<br />

de cobrança enfrenta: a falta de recursos tecnológicos<br />

e ferramentas de controle que suportem as demandas<br />

reais do negócio e que mantenham seu nível de<br />

maturidade da TI para que evolua junto com a empresa.<br />

Um exemplo muito comum de encontrar são empresas<br />

que pelo seu rápido crescimento e expansão perderam<br />

completamente a segurança de seu backup, pois sua<br />

estrutura atual de backup foi provisionada no momento<br />

que a empresa tinha metade de seu tamanho atual.<br />

Criatividade e inovação nesse caso são fatores<br />

determinantes. Um recurso extremamente inteligente<br />

e financeiramente acessível, o Cloud Computing,<br />

possibilita a rápida expansão com billing realizado<br />

pelo uso e demanda. Dessa forma, além de contar com<br />

funções muito interessantes de controle (gerenciamento<br />

da configuração e capacidade), a empresa paga somente<br />

pelo que utilizou, e aproveita os benefícios de executar<br />

funções críticas do negócio, em ambientes extremamente<br />

estáveis e com disponibilidade infinitamente superior,<br />

com baixíssimo custo de propriedade.


41<br />

REDUZA OS CUSTOS DE MODO INTELIGENTE<br />

Controlar os custos é necessário, mas cuidado para<br />

não pecar pelo excesso e negligência. Encontrar um<br />

ponto de equilíbrio entre performance e segurança<br />

mínima aceitável X budget é essencial para evitar<br />

problemas futuros.<br />

Se por exemplo, os servidores não forem de qualidade,<br />

a operação sofrerá com atrasos da aplicação,<br />

consequentemente impactando em sua produtividade<br />

e resultado final. Ou mesmo, pela ausência de um<br />

sistema de DLP (Data Loss Prevention) e outros<br />

controles, dados confidencias de sua empresa podem<br />

ser expostos por um funcionário insatisfeito.<br />

Não é raro ver empresas que, por falta de planejamento,<br />

fazem alterações estruturais de uma aplicação ou<br />

sistema de conectividade por mais de uma vez. Isso<br />

gera custo desnecessário com equipamentos e pessoal,<br />

além de não fornecer segurança pela falta de uma visão<br />

global e análise antecipada e controlada de mudanças.<br />

Uma forma inteligente de reduzir custos é investir no<br />

planejamento e controle das mudanças sob uma ótica<br />

global e alinhada às necessidades da empresa. Gerar<br />

valor ao invés de custos!<br />

CONHEÇA MELHOR SEU FORNECEDOR<br />

MELHORE E RETENHA SUA EQUIPE<br />

Um dos problemas que afeta o mercado de cobrança é a<br />

dificuldade em encontrar mão de obra qualificada de TI.<br />

Segundo um levantamento encomendado pela CISCO,<br />

o Brasil terá déficit de 76 mil profissionais de tecnologia<br />

da informação, isso significa que a cada dia ficará mais<br />

difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.<br />

A grande rotatividade de profissionais de TI, na<br />

maior parte das empresas de cobrança, impede que<br />

seja criada e alimentada uma base de conhecimento<br />

tecnológico de sua empresa. Essa base é essencial<br />

para que o conhecimento tecnológico seja retido, e<br />

não vá embora junto com o profissional. Uma forma<br />

eficiente de administração da TI, que evita a perda de<br />

conhecimento, é trabalhar apoiado por uma ferramenta<br />

direcionada a processos e orientada por frameworks e<br />

melhores práticas. Com fluxos de trabalho bem definidos<br />

e armazenamento de histórico, toda a equipe conhece<br />

as entradas, forma de processamento e resultado<br />

esperado. Dessa forma é simples identificar desvios,<br />

acelerar processos de atendimento a demandas e medir<br />

constantemente a performance e nível de maturidade,<br />

atuado proativamente no tratamento de funções que<br />

impossibilitem o bom andamento das operações.<br />

Manter um plano de carreira e estar sempre antenado<br />

com o mercado é essencial para a retenção de talentos<br />

em sua empresa.<br />

Contar com fornecedores de qualidade é essencial<br />

para que sua empresa possa atender aos tempos<br />

máximos de parada definidos previamente em seu<br />

Plano de Recuperação de Desastres (PRD). Toda<br />

estrutura de TI e Telecom é baseada no fornecimento<br />

de recursos e geralmente o número de fornecedores<br />

e parceiros que apoiam e suportam o negócio é<br />

bastante grande. Uma excelente alternativa para<br />

garantir continuidade e atendimento dos tempos<br />

de restauração, é o desenvolvimento de uma matriz<br />

clara de responsabilidades e a documentação dos<br />

SLAs (Service Level Agreements). Enquanto a matriz<br />

de responsabilidades determina qual ou quais<br />

fornecedores/parceiros devem atuar num determinado<br />

caso de incidente ou desastre, o registro dos SLAs (que<br />

somados não podem ser superiores ao tempo aceitável<br />

de restauração de um serviço) garantem a visibilidade e<br />

controle apurado para acompanhamento dos trabalhos.<br />

Empresas organizadas<br />

buscam fornecedores<br />

compatíveis ao seu<br />

perfil para fazer<br />

negócios.


Perfi l<br />

#<br />

2<br />

por Vinicius Cezar e Rodrigo Felippe<br />

ESTRUTURE A ENTREGA DOS SERVIÇOS<br />

FOCO NO RESULTADO<br />

O catálogo de serviços é um artefato importante para<br />

a administração da TI e Telecom. A geração desse<br />

catálogo possibilita um alinhamento entre a TI e<br />

áreas usuárias, pois permite clara visibilidade de quais<br />

serviços são oferecidos, em qual disponibilidade e a<br />

qual capacidade. Através de um catálogo de serviços<br />

bem estruturado é possível gerar os acordos de nível<br />

de serviço e definir os indicadores para medição de<br />

performance e controles de disponibilidade. Claramente<br />

são necessárias ferramentas que possibilitem controle<br />

aprimorado e avançado.<br />

ESTEJA PRONTO PARA A AUDITORIA<br />

As regulamentações que impactam a maior parte dos<br />

clientes do mercado forçam positivamente as empresas<br />

a reverem suas estratégias de TI e Telecom.<br />

Uma forma interessante de moldar a estrutura e a<br />

entrega de serviços, é utilizar as lições aprendidas<br />

num processo de auditoria do cliente, implementando<br />

controles e melhores práticas citadas pelos auditores.<br />

Claro que nem todos os apontamentos são possíveis<br />

de serem imediatamente implantados geralmente em<br />

função de limitação de budget ou equipe, mas podem<br />

fornecer ideias de como a TI de sua empresa pode se<br />

comportar e quais recursos e controles são interessantes<br />

para apresentar numa futura auditoria.<br />

Visualize sempre cada item de auditoria de forma mais<br />

global possível para obter controles homogêneos em<br />

todas as operações, e usar cada auditoria como um motor<br />

de motivação para melhoria contínua, se preparando<br />

sempre para a próxima.<br />

Manter o foco é um grande diferencial das<br />

empresas que conseguem e mantém o sucesso de<br />

forma sustentável. Em um mercado extremamente<br />

competitivo, de mudanças constantes e de elevada<br />

quantidade de informação gerada a cada segundo<br />

é necessário contar com equipe qualificada e<br />

parceiros/fornecedores que tenham capacidade e<br />

expertise para agregar valor em áreas periféricas<br />

do negócio, possibilitando que a alta direção tenha<br />

sempre à mão informações gerenciais e detalhadas<br />

para efetivas tomadas de decisão.<br />

Um caminho que tem se mostrado interessante<br />

ao longo dos últimos anos, é o de empresas<br />

“transferirem” áreas de apoio ao negócio para<br />

empresas altamente certificadas e com capacidade<br />

de atender a demandas da forma mais automática<br />

possível, sempre apoiadas por ferramentas que<br />

permitam visibilidade dos resultados e atendimento<br />

das expectativas. Esta modalidade, conhecida<br />

como Outsourcing, é amplamente adotada no<br />

mercado, pois permite que o negócio evolua<br />

de forma organizada e plenamente gerenciada,<br />

podendo obter resultados efetivos alinhados à<br />

expectativa e porte da empresa.<br />

Manter o foco é um<br />

grande diferencial das<br />

empresas que conseguem<br />

e mantém o sucesso de<br />

forma sustentável.<br />

VINICIUS CEZAR<br />

Vinicius Cezar, sócio da<br />

Accentix, é consultor Sênior em<br />

arquitetura de TI e estratégias<br />

de recuperação de desastres.<br />

É certificado CBCP pelo DRII<br />

(Disaster Recovery Institute) –<br />

EUA, primeiro certificado CBCV<br />

do Brasil e também certificado<br />

BCI – UK, além de diversas outras<br />

certificações e especializações.<br />

cezar@accentix.com.br.<br />

RODRIGO FELIPPE<br />

Rodrigo Felippe, sócio da<br />

Accentix, é consultor de TI com<br />

mais de 15 anos de experiência<br />

em serviços gerenciados. Possui<br />

certificação técnica nas principais<br />

plataformas, com especialização<br />

em ITSM (IT Service Management).<br />

Atualmente conduz a área de<br />

operações da Accentix constituída<br />

de quatro unidades de negócios.<br />

rodrigo.felippe@accentix.com.br


43<br />

SYSTEMS AND TELECON OFFLINE, NOW WHAT?<br />

» (VINICIUS CEZAR AND RODRIGO FELIPPE)<br />

Increasingly dependent on technology, the collection market is secure? An<br />

unplanned downtime can cause irreparable damage to the image of the<br />

company and its responsiveness to the problem that determines the success<br />

or failure of its results.<br />

The plane has already taken off, flying at 32,000 feet and rising, all goes well,<br />

all passengers are well catered for their enthusiastic crew, however, in the<br />

cockpit, something draws attention, much of the control panel is off for a long<br />

time and the commander even notice. The indicators that are turned off are<br />

vital to ensure a smooth and safe ride. We do not know if the engine capacity<br />

will support a higher altitude or even if they will fail if we go through a strong<br />

turbulence, without any indicator, motor 2 may already be on fire and the<br />

commander is still unaware of the serious problems that are happening right<br />

now. Is his crew prepared for this type of situation? Depending on the incident<br />

that will occur, there won’t be a second chance.<br />

This type of situation occurs frequently within companies, and making an<br />

analogy, the “off” control panel would be the lack of controls and enhanced<br />

monitoring for display on a dashboard and the engines would be the Telecom<br />

and IT systems that support the business. Many companies in the industry are<br />

facing situations of general unavailability or even permanently intermittent<br />

mode operating, and therefore the company will consider “normal” its mode<br />

of operation to a point of prevent it reaching its peak in performance, harming<br />

its image with customers and business results.<br />

We list some important initiatives that can help your business to detect gaps,<br />

begin the process of IT governance or evolve its maturity level.<br />

» IS YOUR COMPANY PREPARED?<br />

In an extremely competitive segment, where “result” is the watchword and the<br />

performance of the portfolios is determined in every minute by the operation<br />

team, are you, as a market recovery manager, confident that your company is<br />

fully prepared to respond to a disaster in your IT infrastructure or Telecom?<br />

According to the DRII (Disaster Recovery Institute) two out of five companies<br />

that suffer disruption for a week, close their doors in less than 3 years.<br />

The impact of a disaster on your Telecom or IT infrastructure is not limited<br />

only to direct losses, as the financial in reason of a slump productivity of your<br />

employees, but on intangible losses, such as loss of credibility in the image of<br />

the company before its customers and other stakeholders.<br />

» GROW IN AN ORGANIZED MANNER<br />

Double or even triple the company’s infrastructure in a short time is no surprise<br />

to you. Depending on the business demand and perspective, the company<br />

needs to quickly increase the number of positions, but the unplanned rapid<br />

growth became disorganized and ends up being the trigger of major problems<br />

generator that the collection market faces: lack of technological resources and<br />

control tools that support the business real demands and that maintain the IT<br />

maturity level to evolve along with the company.<br />

A very common example are companies that by their rapid growth and expansion<br />

have completely lost the security of their backup, because its current backup<br />

structure was accrued at the time that the company was half its current size.<br />

Creativity and innovation are determining factors in this case. An extremely<br />

smart and affordable resource, the cloud computing, enables the rapid<br />

expansion with the billing accomplished by the use and demand. Thus, besides<br />

having very interesting functions of control (configuration management and<br />

capacity), the company pays only for what was used, and enjoy the benefits of<br />

running critical business functions, in extremely stable enviroments and with<br />

infinitely superior availability, at a very low possession cost.<br />

» ENHANCE AND RETAIN YOUR STAFF<br />

One of the problems that affect the collection market is the difficulty in<br />

finding IT skilled workforce. According to a survey commissioned by Cisco<br />

(Cisco Systems, Inc), Brazil will have a deficit of 76,000 information technology<br />

professionals, that means that every day will be more difficult to find qualified<br />

professionals in the market.<br />

The high turnover of IT professionals, in most collection companies, prevents<br />

from being created and nurtured a knowledge base technology to your<br />

business. This base is essential for the technological knowledge to be retained<br />

and won’t go along with the professional. An efficient management of IT,<br />

which prevents the knowledge loss, is to work supported by a tool directed<br />

to processes and oriented by frameworks and best practices. With welldefined<br />

workflows and history storage, the whole team knows the entries, the<br />

processing form and the expected result. Thus, it is easy to identify deviations,<br />

accelerate the processes that meet the demands and constantly measure<br />

the performance and level of maturity, acting proactively in the treatment of<br />

functions that preclude the conduct of operations.<br />

Maintain a career plan and always be attuned to the market is essential for the<br />

retaining of the talent in your organization.<br />

» REDUCE COSTS IN AN INTELLIGENT WAY<br />

Controlling costs is necessary, but be careful to not exceed or be negligent.<br />

Finding a balance between performance and minimum acceptable security<br />

versus budget is essential to avoid future problems.<br />

If for example, the servers have poor quality, the operation will suffer delays in<br />

the application, thus impacting on their productivity and bottom line. Or even<br />

by the absence of a system of DLP (Data Loss Prevention) and other controls,<br />

confidential data from your company can be exposed by a disgruntled employee.<br />

It is not uncommon to see companies that, because of the lack of planning,<br />

make structural changes on application or system connectivity for more than<br />

once. This creates unnecessary cost with equipment and staff, beyond not<br />

providing security because of the lack of a global vision and a controlled<br />

foresight change. A smart way to reduce costs is to invest in planning and<br />

controlling changes in a global perspective also aligned with the business<br />

needs. Generate value instead of cost!<br />

» BE MORE ACQUAINTED WITH YOUR SUPPLIER<br />

Relying on quality suppliers is essential for your company to meet the maximum<br />

downtime previously set in its Disaster Recovery Plan (DRP). The whole structure<br />

of IT and Telecom is based in provide resources, and usually the number of<br />

suppliers and partners who support the business is quite big. An excellent<br />

alternative to ensure the treatment and continuity of the recovery times, is<br />

the development of a clear array of responsibilities and the documentation of<br />

SLAs (Service Level Agreements). While the array of responsibilities determines<br />

which of suppliers/partners should act in a particular case of an incident or<br />

disaster, the SLAs’ register (which together may not exceed the acceptable<br />

time to restore a service) ensure visibility and control for monitoring the work<br />

in an accurate way.<br />

Organized companies seek for suppliers that are compatible with their<br />

business profile.<br />

» STRUCTURE THE DELIVERY OF THE SERVICES<br />

The service catalog is an important artifact for the management of IT and<br />

Telecom. The generation of this catalog enables an alignment between IT and<br />

user areas, because it allows clear visibility of what services are offered, and<br />

the availability and capacity. By a well structured service catalog it is possible<br />

to generate service level agreements and define indicators for measuring the<br />

availability controls and the performance. Clearly, tools are needed to enable<br />

enhanced and improved control.<br />

» BE READY FOR AUDIT<br />

The regulations that impact the most part of the costumers market customers<br />

positively force companies to review their IT and Telecom strategies.<br />

An interesting way to shape the structure and the delivery of the services, is to<br />

use the lessons learned in a process for client’s audit, implementing controls<br />

and better practices cited by the auditors. Of course that not all notes are likely<br />

to be immediately deployed usually due to limited budget or staff, but it can<br />

provide ideas of how IT in your company can behave and what features and<br />

controls are interesting to present in a future audit.<br />

Always view each audit item in a more global possible way to obtain<br />

homogeneous control in all operations, and use each audit as an engine of<br />

motivation for continuous improvement, always preparing for the next.<br />

» FOCUS ON RESULTS<br />

Keeping focused is a differentiator key for the companies who can manage and<br />

maintain success in a sustainable manner. In an extremely competitive market,<br />

full of constant changes and high amount of information, generated in every<br />

second, you need to have a qualified staff and partners/suppliers that have<br />

the ability and expertise to add value in the peripheral areas of the business,<br />

enabling senior management to have always handy detailed management<br />

information for an effective decision making.<br />

A path that has been shown to be interesting over the past few years is to<br />

company transfer the areas of business support to highly certified companies<br />

who are able to meet the demands in the most automatic way as possible,<br />

always supported by tools that enable the visibility of results and attendance<br />

expectations. This method, known as Outsourcing, is widely adopted in the<br />

market, because it allows the business to evolve in an organized and fully<br />

managed way and can get effective results aligned to the expectations and<br />

company size.<br />

VINICIUS CEZAR » Vinicius Cezar, partner at Accentix, is Senior<br />

Consultant in IT architecture and strategies disaster recovery. Has<br />

more than 13 years of experience in the technology market, acting for<br />

the past 6 years with a focus on financial market projects for clients<br />

both domestic and international market. He is CBCP certified by the<br />

DRII (Disaster Recovery Institute) - U.S., first certificate CBCV of Brazil<br />

and also certified BCI - UK, among several other certifications and<br />

specializations. He is an active participant of specialized groups and<br />

author of dozens of articles and posts. Send your questions to vinicius.<br />

cezar@accentix.com.br.<br />

RODRIGO FELIPPE » Rodrigo Felippe, Accentix partner, is an IT<br />

consultant with over 15 years experience in managed services, he<br />

served in large Brazilian and multinational companies, he is certified by<br />

leading international institutes in disciplines of management services<br />

and information security, and technical certification on all major<br />

platforms, he is specializing in ITSM (IT Service Management). Currently<br />

he leads the operations area of Accentix comprised of four business<br />

units. Send your questions to rodrigo.felippe@accentix.com.br.


Artigo<br />

#<br />

2<br />

por Sandra Balbino<br />

Cobrança e Fidelização<br />

Imaginar a cobrança como a etapa de relacionamento<br />

que “não deu certo” é certamente um<br />

grande equivoco. Todos os profissionais da área<br />

sabem que, quanto mais antiga uma carteira de<br />

produtos de financiamento, maior é o peso da<br />

recuperação no resultado final.<br />

Curioso é a maneira como ainda trabalhamos a<br />

cobrança. Todos conhecem as linhas contábeis de<br />

apuração e com quantos dias começam os processos<br />

de envio de cartas e chamadas telefônicas.<br />

Raramente se fala em retenção, fidelização,<br />

otimização da rentabilidade por manutenção<br />

do cliente nas carteiras. Talvez os produtos mais<br />

interessantes a serem desenvolvidos atualmente<br />

estão na etapa da cobrança.<br />

Centrais de atendimento cada vez mais inteligentes,<br />

com recursos de tecnologia avançada,<br />

oferecem muito mais oportunidades além do ligar<br />

e perguntar se o cliente já pagou e/ou quando irá<br />

pagar. Nenhuma régua de cobrança pesquisada<br />

ou trabalhada nas instituições nas quais estive,<br />

respeita informações simples como, por exemplo:<br />

Governo não paga benefícios e salários em uma<br />

cidade em que 70% da população é funcionário<br />

público. O que uma área de cobrança faz com<br />

esta informação? Em geral nada!<br />

Ouvir sua base de clientes em fase de cobrança<br />

e entender o que de fato aconteceu, significa<br />

poder capturar as informações corretamente e<br />

poder tabular estas informações para definição<br />

de políticas melhores e mais adequadas às<br />

realidades que cada carteira oferece.<br />

Apenas como exemplo, incluir nas carteiras os<br />

seguros que possam garantir o pagamento das<br />

parcelas em caso de desemprego associado<br />

a serviços de apoio a recolocação, orientar a<br />

cobrança a oferecer as informações básicas para<br />

o cliente tomar providências de indenização. O<br />

custo do seguro para toda a carteira pode ser bem<br />

menor que o custo de cobrança. Se você conhece<br />

a sua carteira e sabe onde estes eventos são mais<br />

comuns, faz com que o investimento fique muito<br />

menor em relação ao benefício.<br />

Estamos em um momento muito diferente, o<br />

primeiro a cobrar pode ser o que não receberá se<br />

for agressivo e não ouvir as razões e/ou motivações<br />

para o cliente ter deixado de pagar.<br />

Saber que a linguagem é diferente e os valores<br />

também. Qual a dificuldade em selecionar os<br />

clientes por data de nascimento e treinar grupos de<br />

atendentes por faixa etária? Talvez a comunicação<br />

mais simples e no mesmo patamar de entendimento<br />

facilite e muito a negociação. Quanto mais jovem<br />

o grupo, maior a necessidade de lembrar os<br />

benefícios reais ao utilizar a ferramenta de crédito,<br />

antes mesmo de começar a negociar.<br />

Entender o grupo que é arrimo de família. Como se<br />

comunicar com as pessoas que tem como prioridade<br />

pagar a luz, a água e o supermercado? Enfim, temos<br />

muito a fazer e utilizarmos as tecnologias que<br />

contratamos para atribuir inteligência aos processos<br />

de cobrança, sem a presunção de que já sabemos<br />

fazer algo que ainda sequer entendemos bem.<br />

Está na hora de qualificar as equipes que falam<br />

com o seu patrimônio para entender, comunicarse,<br />

procurar soluções. O que mais importa, além de<br />

receber, é ter este cliente para sempre nas carteiras.<br />

Se vamos economizar e melhorar os índices de<br />

acertos, que seja com uso de mensagens no<br />

celular para lembrar datas de vencimento com<br />

códigos de barra e valores. Indicar na primeira<br />

comunicação impressa, se não houver alternativas,<br />

as possibilidades de pagamento com código de<br />

barras, mas quando falarmos com nossos clientes,<br />

precisamos de pessoas que os entendam e não de<br />

mensagens pré-impressas sem flexibilidade e que<br />

não ouvem o outro lado. É muito caro!<br />

Sandra Balbino. Jornalista e Relações Públicas,<br />

atua por mais de 30 anos no mercado de meios de<br />

pagamentos eletrônicos, implementando novas<br />

empresas, cartões private label e cartões com<br />

bandeira universal em empresas como Visa, Fininvest,<br />

Unibanco e Lojas Marisa, dentre várias outras.<br />

O objetivo primário dos contatos é ser o primeiro<br />

a convencer o cliente a efetuar o pagamento. O<br />

ponto de partida é que, se o cliente não pagou<br />

uma parcela, não pagará outros fornecedores<br />

e que, o primeiro a cobrar é que vai receber.


45<br />

COLLECTION AND LOYALTY<br />

» (SANDRA BALBINO)<br />

Imagine the collection as a stage of a relationship that “did not work” is<br />

certainly a big mistake. All professionals of this area know that, the older a<br />

financing products portfolio is, the greater the burden of the recovery on the<br />

final result.<br />

It is curious the way how we still work the collection. Everyone knows the<br />

calculation accounting lines and with how many days starts the process of<br />

sending letters and phone calls. Rarely it comes to retention, loyalty, optimizing<br />

profits by customer maintenance in portfolios. Perhaps the most interesting<br />

products to be developed are currently in the stage of collection.<br />

Increasingly intelligent call centers with advanced technology features offer<br />

more opportunities beyond the call, and ask if the customer has already<br />

paid and/or when he/she will pay. No billing ruler researched or worked in<br />

institutions where I was, respects simple information such as: Government<br />

does not pay wages and benefits in a city where 70% of the population are<br />

government employee. What an area of collection do with this information?<br />

Usually nothing!<br />

Listen to your customer base in the collection stage and understand what<br />

actually happened, means to being able to capture the information correctly<br />

and tabulate this information to define better and more appropriate policy to<br />

the realities that each portfolio offers.<br />

Just as an example, include in the portfolios the insurance that may guarantee<br />

the payment of the installments in case of unemployment associated with<br />

outplacement support services, guide the collection to offer basic information<br />

for the customer to take action for compensation.<br />

The cost of insurance for the entire portfolio may be lower than the cost of<br />

collection. If you know your portfolio and know where these events are more<br />

common, that makes the investment much smaller compared to the benefit.<br />

The primary purpose of the contacts is to be the first to convince the customer<br />

to make the payment. The starting point is that if the customer has not paid a<br />

portion, he/she will not pay other suppliers and that, the first to charge is the<br />

one who will receive. We are in a different moment, the first to bill could be the<br />

no receiving one if he/she will be aggressive and not hear the reasons and/or<br />

motivations that made the customer fail to pay.<br />

Knowing that the language is different and values too. What is the difficulty<br />

in selecting clients by date of birth, and trainning attendants groups by age?<br />

Perhaps the simplest communication and at the same level of understanding<br />

facilitate, and much, the negotiation. The younger the group, the greater is the<br />

need to remember the real benefits of using the tool credit, before you even<br />

start to negotiate.<br />

Understand the group’s breadwinner. How to communicate with people whose<br />

priority is to pay the light, the water and the supermarket bills?<br />

Anyway, we have much to do and use the technologies we employ to assign<br />

intelligence to billing processes without the assumption that we already know<br />

something that we still do not even fully understand.<br />

If we are going to save and improve the rates of sucess, may it be with the<br />

use of mobile messaging to remember due dates with bar codes and values.<br />

Indicate the first printed communication, if there is no alternative, the payment<br />

possibilities with barcode, but when we talk to our clients, we need people who<br />

understand the message not pre-printed texts without flexibility that can’t hear<br />

the other side. It’s too expensive!<br />

Sandra Balbino is Journalist and Public Relations, serves for more than<br />

30 years in the electronic payments, implementing new companies,<br />

private label cards and cards with universal flag on companies like Visa -<br />

Fininvest - Unibanco - Shops Marisa - among many others.


Artigo<br />

#<br />

3<br />

por Prof.Dr. Luiz Felizardo Barroso<br />

A Resolução Nº 33 do<br />

Senado e a Dívida Ativa<br />

Muito se tem escrito e publicado sobre a Resolução<br />

nº 33, de 2006, do Senado Federal, que inaugurou<br />

no Brasil a terceirização da cobrança de valores<br />

inscritos em dívida ativa de Estados, do Distrito<br />

Federal e dos municípios, dado o caráter pioneiro<br />

e desassombrado com que aborda o assunto.<br />

Como se trataria, em princípio, de um serviço<br />

público, só aos procuradores das respectivas<br />

Fazendas Nacional, estadual e municipal caberia<br />

a representação na cobrança de créditos de<br />

qualquer natureza inscritos em dívida pública.<br />

O óbice existente seria de natureza constitucional,<br />

pois a Constituição Federal é enfática neste<br />

sentido, eis que a interpretação de seu artigo 131,<br />

parágrafo 3º seria extensível à advocacia pública<br />

das entidades de natureza estatal, havendo,<br />

no entanto, uma saída para as dívidas públicas<br />

de natureza não tributária, que poderiam,<br />

perfeitamente, ser objeto de delegação e até<br />

mesmo de comercialização de recebíveis.<br />

É notória a falta de uma estrutura de cobrança,<br />

principalmente nos municípios brasileiros que<br />

amargam a impossibilidade de carrear para<br />

os seus cofres cerca de R$ 60 bilhões de sua<br />

dívida ativa. Esta notória e permanente falta<br />

de exação na gestão pública tem levado vários<br />

países à terceirização dos seus serviços públicos.<br />

No Japão, por exemplo, praticamente todos<br />

os serviços públicos do governo poderão ser<br />

oferecidos à iniciativa privada em regime de<br />

concorrência, na maior reestruturação do setor<br />

público da história do país. Uma recente lei<br />

japonesa, em vigor desde julho do ano passado,<br />

permite que os serviços públicos sejam testados<br />

pelo mercado para que se avalie se poderiam ser<br />

melhor administrados em mãos de pessoas de<br />

direito privado. Dentre estes serviços aparecem<br />

as agências particulares de cobrança de contas,<br />

que poderiam passar a cuidar das aposentadorias<br />

locais, por exemplo, certamente proporcionando<br />

uma maior regularidade na arrecadação das<br />

respectivas contribuições mensais instituídas para<br />

este fim específico.<br />

Em verdade, o artigo 131, parágrafo 1ª da Constituição<br />

Federal confere à Procuradoria Geral da Fazenda<br />

Nacional (PGFN) o privilégio de representação da União,<br />

mas só para a execução da dívida ativa, vale dizer, só<br />

para a sua representação em juízo. Só que, quando o<br />

volume físico das dívidas a serem cobradas chega a um<br />

montante bastante elevado (como, aliás, acontece com<br />

a dívida pública, inclusive a de natureza tributária), antes<br />

de pensarem em um ajuizamento, os agentes financeiros<br />

tentam receber o máximo amigavelmente, acionando<br />

os devedores e persuadindo-os, particularmente, a<br />

liquidarem seus débitos pela via amigável.<br />

Esta atuação extrajudicial, a ser exercida por particulares,<br />

poderia ter lugar mesmo tratando-se de dívida ativa<br />

de natureza tributária? Penso que isso é o que estará<br />

acontecendo com as instituições financeiras, a partir da<br />

nova resolução do Senado, isto é, estarão promovendo,<br />

tão somente, a cobrança amigável da dívida ativa de<br />

natureza tributária direta ou indiretamente, através<br />

de suas assessorias de cobrança, sem, ao menos,<br />

cogitarem de ajuizar nenhum procedimento judicial a<br />

respeito, em face do contribuinte inadimplente.<br />

Não se alegue que, se adotada a Resolução nº 33 do<br />

Senado, haveria a quebra do sigilo fiscal, podendo<br />

os bancos utilizar o cadastro dos inadimplentes para<br />

a análise na troca de concessão de crédito. Seria um<br />

verdadeiro “Big Brother” contra o contribuinte, como<br />

afirmou o presidente da Associação Nacional dos<br />

Procuradores do Estado (Anape).<br />

No Japão praticamente todos os serviços públicos<br />

podem ser oferecidos à iniciativa privada em regime de<br />

concorrência. Neste particular, muito mais devastadores<br />

têm sido os efeitos da penhora on line, quando se sabe<br />

que o magistrado, via Banco Central (Bacen), possui<br />

licença para entrar nas contas bancárias das empresas,<br />

congelando o seu saldo positivo, mediante o bloqueio<br />

eletrônico de tantas contas quantas as empresa tiverem,<br />

paralisando-as pelo perverso garrote financeiro a que<br />

são submetidas.<br />

Embora constitua-se em uma quebra de paradigma -<br />

como o do princípio da indisponibilidade do interesse<br />

público - a solução que ora se está propondo não


47<br />

DR. BARROSO, DIRETOR DO<br />

DEPARTAMENTO JURÍDICO ADESG.<br />

está eivada de inconstitucionalidade, tendo, ao<br />

contrário, um fim eminentemente nobre, qual seja o<br />

de viabilizar o enchimento dos cofres públicos com o<br />

que já lhes pertence, estando, este apenas, indevida e<br />

temporariamente nas mãos do contribuinte inadimplente.<br />

A solução alvitrada, ademais, atende a uma nova<br />

perspectiva do Estado moderno, qual seja a de se<br />

socorrer de soluções e de entidades privadas que o<br />

auxiliem a cumprir fielmente seu papel constitucional,<br />

como já o faz, a propósito, com as parcerias públicoprivadas<br />

(PPP) e com a própria franquia pública, como a<br />

da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT).<br />

O endosso mandato que talvez se tornasse necessário<br />

para que os bancos e as firmas de cobrança pudessem<br />

exercer essa sua atividade de retomada dos respectivos<br />

ativos financeiros em prol dos cofres públicos, como é<br />

notório, não transfere a propriedade dos respectivos<br />

créditos. O que é vedado constitucionalmente é a<br />

representação em juízo dos entes públicos por quem<br />

não seja procurador concursado de algumas das<br />

Fazendas públicas antes mencionadas. E a Resolução<br />

nº 33 do Senado não fala, em nenhum momento, nesta<br />

hipótese, e nem tampouco os bancos e/ou as firmas de<br />

cobrança estão querendo cobrar em juízo o crédito que<br />

lhes terá sido repassado, senão, tão somente, proceder<br />

a uma cobrança amigável, como, aliás, já faziam os<br />

contenciosos amigáveis do serviço público, só que de<br />

modo ineficiente, mesmo porque este não era seu core<br />

business, hipótese em que a palavra de ordem, tien toi<br />

on ton sujet, ressona a céu aberto.<br />

Prof. Dr. Luiz Felizardo Barroso é advogado titular da<br />

Advocacia Felizardo Barroso & Associados e presidente<br />

da Cobrart Gestão de Ativos e Participações.<br />

luiz@felizardo.com.br<br />

RESOLUTION NO.33 OF THE SENATE AND ACTIVE DEBT<br />

» (LUIZ FELIZARDO BARROSO)<br />

Much has been written and published about Resolution No. 33,<br />

2006, from the Senate, which opened in Brazil the outsourcing for the<br />

collection of amounts recorded in outstanding debt of states, from the<br />

Federal District and the municipalities, given the pioneering and fearless<br />

nature with the issue is approached. As this would be, in principle, a<br />

public service, it would be up just to the attorneys of their respectives<br />

treasurys, national, state and local, the representation in the recovery of<br />

claims from any kind entered into debt.<br />

The existent obstacle would be constitutional, because the Federal<br />

Constitution is emphatic in this regard, behold the interpretation of<br />

article 131, paragraph 3, would be extensive to the public advocacy of<br />

state nature entities, having, however, a way out of the non tax public<br />

debts that could perfectly well be object of delegated, and even of<br />

commercialization of receivables.<br />

The lack of a collection structure is noticeable, especially in brazilian<br />

municipalities that embitter the impossibility of carrying to their coffers<br />

about $ 60 billion of their outstanding debt.<br />

This significant and lasting lack of exaction management of public<br />

affairs has led several countries to outsourcing of their public services.<br />

In Japan, for example, pratically all government public services may be<br />

offered to private enterprise in competition, the largest restructuring<br />

of the public sector in the country’s history. A recent Japanese law, in<br />

force since july last year, allows the utilities to be tested by the market<br />

to assess whether it could be better managed in the hands of persons<br />

of the private law. Among these services appears the private collection<br />

agencies account, which could turn to take care of retirement locations,<br />

for example, certainly providing a more regular collection of their<br />

monthly contributions, established for this specific purpose.<br />

In fact, Article 131, 1 st paragraph of Federal Constitution gives to the<br />

General Attorney of the Nacional Treasury the privilege of representing<br />

the Union, but only to the implementation of outstanding debt, i.e., only<br />

for his/her legal representation. But, when the physical volume of debt<br />

to be collected reaches a pretty high amount (as, indeed, happens to<br />

the public debt, including the ones of a fiscal nature), before considering<br />

a filing, the financial agents have to try to get the maximum amicably,<br />

triggering debtors and persuading them, particularly to liquidate their<br />

debts in a friendly way.<br />

Could these extrajudicial activities to be exercised by individuals take<br />

place even in the case of outstanding debts to tax? I think that is what is<br />

happening with the financial institutions from the new Senate resolution,<br />

i.e., will be promoting just the amicable collection of outstanding debt<br />

to tax directly or indirectly, through their billing staffs, without at least<br />

think about judge any judicial proceeding concerning, due to the<br />

delinquent taxpayer.<br />

Do not allege that, if it’s adopted the Resolution No. 33 of the Senate,<br />

would have a breach of tax secrecy, banks may use the register of<br />

defaulters for analysis in exchange for granting credit. It would be a real<br />

“Big Brother” against the taxpayer, like the president of the National<br />

Association of State Prosecutors said.<br />

In Japan almost all public services can be offered to private enterprise<br />

on a competitive basis. In particular, have been much more devastating<br />

the effects of attachment online, when you know that the magistrate,<br />

through the Central Bank, has a license to enter in the companies bank<br />

accounts, freezing their credit balance by eletronic blockage of the many<br />

accounts that the company has, paralyzing them by perverse financial<br />

stranglehold that they are submitted.<br />

Although it is in a paradigm shift - like the principle of unavailability of<br />

public interest - the solution that is being proposed now is not fraught<br />

with unconstitutionality, and, instead, an eminently noble purpose,<br />

which is to facilitate the filling of public coffers with what already belongs<br />

to them, this being just unwarranted and temporarily in the hands of the<br />

defaulting taxpayer.<br />

The proposed solution, furthermore, meets a new perspective of the<br />

modern state, which is to go through the solutions and private entities<br />

that help to faithfully fulfill their constitutional role, as it does, by the way,<br />

with public-private partnerships and with a public franchise itself, as the<br />

Brazilian Post and Telegraph.<br />

The endorsement mandate that may become necessary for the banks<br />

and collection agencies pursue that activity could resume their financial<br />

assets in favor of the public coffers, as is well known, does not transfer the<br />

ownership of their respective credits. What is constitutionally forbidden<br />

is the legal representation of public entities by a non-gazetted attorney<br />

some of the aforementioned public treasurys. And the Resolution No. 33<br />

of the Senate does not speak in any moment, in this case, and neither<br />

the banks and/or collection agencies are wanting to charge in court the<br />

credit that will have been passed on to them, but just and only, make<br />

an amicable recovery, as indeed, the friendly contentious of the public<br />

service already did, but in an inefficiently way, even because this was not<br />

their “core business”, in which case the slogan, “tien toi on ton sujet”,<br />

resonates in the open.<br />

Luiz Felizardo Barroso is principal<br />

attorney in Advocacia Felizardo Barroso<br />

& Associados and president of Cobrart<br />

Gestão de Ativos e Participações.


Humor<br />

por<br />

Pere Brachfield<br />

Este artigo trata-se de uma tradução. Para ver o artigo original,<br />

acesse o link http://www.perebrachfield.com/humor-ycuriosidades/humor/el-moroso-profesional-no-paga-sus-trajes#.<br />

UQG0pGkzgFI.email<br />

O Devedor Profissional<br />

não Paga seus Ternos<br />

Esta é uma piada que lhes contarei para<br />

caracterizar o comportamento e a atitude do<br />

devedor profissional:<br />

Arturo Valdés, um dos devedores profissionais<br />

mais elegantes que existiu na Espanha, decide<br />

renovar seu guarda- roupas e junto com Pepín,<br />

um de seus melhores amigos, a quem leva na<br />

alfaiataria para que lhe represente como assessor<br />

de imagem, vão à melhor alfaiataria de Madrid<br />

para tomar medidas de alguns ternos. Quando<br />

chegaram ao local pediram que lhes atendessem<br />

o melhor alfaiate. O artesão tomou as medidas,<br />

cuidando dos mínimos detalhes, observado<br />

atentamente por Valdés e Pepín. No momento de<br />

escolher o mostruário de tecidos, Arturo Valdés<br />

seleciona os mais caros e pede quatro ternos:<br />

cinza, azul , Príncipe de Gales e riscas de giz.<br />

Na hora de fazer o orçamento cada terno custou<br />

6.000 euros. Arturo Valdés, ao ver os preços,<br />

bradou e exclamou:<br />

- Mas o que é isso, 6.000 euros por um terno,<br />

vocês estão loucos? Nem que eu fosse Bill Gates.<br />

Estão achando que sou um Megamilionário?<br />

O gerente tenta justificar os custos.<br />

- Veja Dom Arturo, esses modelos são confeccionados<br />

sob medida e possuem um corte<br />

personalizado. Esse tipo de trabalho consiste em<br />

confeccionar as medidas até os mínimos detalhes:<br />

pescoço, lapela, forros, botões. Precisamos fazer<br />

3 provas até a finalização do trabalho, isto supõe<br />

muitas horas de mão de obra especializada.<br />

- Ok, ok, mas isso não justifica que peçam uma<br />

quantia absurda dessas por um terno, esses<br />

preços são escandalosos. Onde iremos parar?<br />

afirmou Arturo Valdés.<br />

O pobre alfaiate replica:<br />

- Cavalheiro, garantimos que o processo para<br />

confeccionar cada peça é muito trabalhoso, nossos<br />

ternos são verdadeiras obras de arte com muito<br />

valor agregado, vamos confeccionar cada peça<br />

para que se encaixe perfeitamente em seu corpo,<br />

esteja ciente que são ternos de grande elegância<br />

e qualidade, cada um será único, personalizado,<br />

diferente de qualquer outro.<br />

Valdés responde:<br />

- Tudo isso me parece muito bem, mas terão que<br />

me fazer um bom desconto, sabem que possuo<br />

influência nas mais altas esferas, se recomendo<br />

vocês ao meu ciclo de amizades, dentro de uns dias<br />

terão como cliente o presidente, o líder da oposição<br />

e os homens de negócios mais importantes do país.<br />

Finalmente depois de muito negociar com o<br />

alfaiate, Valdés consegue um desconto de 1.000<br />

euros em cada terno e um prazo de 30 dias para<br />

pagar a conta.<br />

Ao sair da alfaiataria Pepín, que durante toda<br />

negociação esteve em silêncio, perguntou:<br />

- Não te entendo Arturo, me explica por que esteve<br />

negociando tanto, barganhando com aquele pobre<br />

homem se não vai pagar um centavo sequer.<br />

Arturo responde irritado.<br />

- Mas Pepín, você não entende nada, será que preciso<br />

fazer um gráfico explicativo? Eu sou um cavalheiro<br />

e tenho meus princípios, não vê que fiz para o seu<br />

bem, assim essa boa gente não vai perder tanto<br />

dinheiro quando deixar de receber a conta.<br />

Quem disse que os devedores não possuem<br />

consideração para com seus credores?<br />

Pere Brachfield é diretor do Centro de Estudos de<br />

Morosologia e professor de Credit Management na<br />

EAE <strong>Business</strong> School, do CEF (Centro de Estudos<br />

Financeiros) e colabora como docente em várias<br />

universidades espanholas. É consultor da Patronal<br />

Catalana na Empresa PIMEC e assessor da plataforma<br />

multi setorial contra a inadimplência. Pere Brachfield<br />

é considerado um dos maiores especialistas<br />

em recuperação de créditos e lutas contra a<br />

inadimplência no mundo.


Indicação<br />

Para indicações de livros e eventos<br />

fale conosco através do email,<br />

contato@collbusiness.com.br<br />

Conveniência & Franchising,<br />

Luiz Felizardo Barroso.<br />

PERE BRACHFIELD<br />

A PROFESSIONAL DEBTOR DOES NOT PAY HIS SUITS<br />

» (PERE BRACHFIELD)<br />

This is a joke that I tell to caricature the behavior and attitude of a professional debtor:<br />

Arturo Valdes, one of the finest professional debtors that have existed in Spain,<br />

decides to renew his wardrobe, and with Pepin, one of his best friends (taked to<br />

tailoring to serve as an image consultant) goes to the best tailoring of Madrid<br />

to take some suits. When they reached to the spot they asked for the most<br />

skilled tailor master to attend them. The craftsman took the steps, taking care<br />

of every detail, under the watchful eyes of Valdes and Pepin. When choosing<br />

the fabrics showcase, Arturo Valdes selects the most expensive ones and asks<br />

for four suits: gray, blue, glen plaid, and chalk stripe.<br />

When making the budget each suit has cost 6.000 euros. Seeing the prices,<br />

Arturo Valdes put up a fuss and exclaims:<br />

- But what is this, 6.000 euros for a suit, are you crazy? Nor even if I was Bill<br />

Gates. Are they thinking that I’m a multimillionaire?<br />

The manager tries to justify the costs.<br />

- Look Don Arturo, these models are custom made and have a custom cut. This<br />

kind of work consists to fabricate the steps down to the smallest details: neck,<br />

lapels, lining, buttons. We need to do three tests until the completion of the<br />

work, this assumes many hours of skilled labor.<br />

- Ok, ok, but this does not justify requesting me this ridiculous amount per suit,<br />

those prices are outrageous. Where are we going with this? Says Arturo Valdes.<br />

The poor tailor replies:<br />

- Sir, I assure you that the process for making each piece is very laborious, our<br />

suits are true works of art with great value, we will set up each piece to fit snugly<br />

against your body, note that the costumes are of great elegance and quality,<br />

each will be unique, personalized, unlike any other<br />

Valdes responds:<br />

- All this seems to me very well, but you will make me a good discount, you<br />

know that I have influence at the highest levels, if I recommend you to my<br />

friends cycle in a few days you will have the president, the opposition leader<br />

and the most important businessmen in the country as clients.<br />

Finally after much negotiating with the tailor, Valdes gets a discount of 1.000<br />

euros for each suit and 30 days to pay the bill.<br />

After leaving the tailoring, Pepin, that throughout the negotiations had been<br />

silent, asked:<br />

- I did not understand Arturo, explain me why you’ve been negotiating so<br />

much, bargaining with that poor man if you will not pay a penny.<br />

Arturo responds angrily:<br />

- But Pepin, you know nothing, do I need to make an explanatory chart? I am<br />

a gentleman and I have my principles, didn’t you see that I did it to their own<br />

good, so that good people won’t lose so much money when they won’t receive<br />

the account.<br />

Who said that defaulters are not considerate with creditors?<br />

Pere Brachfield is director of the Center for Studies of Morosologia<br />

and Credit Management professor in EAE <strong>Business</strong> School, of the CEF<br />

(Centro de Estudos Financeiros) and works as a teacher in several Spanish<br />

universities. He is a consultant of Patronal Catalana in PIMEC Company<br />

and adviser of the multi sectoral platform against default. Pere Brachfield<br />

is considered a leading expert on credit recovery and struggles against<br />

default in the world.<br />

This article is a translation. To view the original article, visit the link:<br />

http://www.perebrachfield.com/humor-y-curiosidades/humor/el-morosoprofesional-no-paga-sus-trajes<br />

O livro aborda os aspectos<br />

jurídicos e legais da conveniência<br />

no Brasil, traçando um panorama<br />

econômico e operacional do<br />

mercado de distribuição de<br />

combustíveis em nosso país. Trata<br />

dos aspectos jurídicos e legais,<br />

analisando a possibilidade jurídica<br />

e a conveniência da vinculação<br />

da bandeira de uma distribuidora<br />

aos postos de revenda, através<br />

do franchising, com a simples<br />

transposição da revenda para a<br />

franquia empresarial. Também,<br />

versa um tema muito importante,<br />

o da internacionalização do<br />

franchising e a possibilidade<br />

de adoção de uma lei uniforme<br />

para o instituto, no âmbito da<br />

Mercosul, entre outros temas.<br />

Prospera Lojista, Vol.1 -<br />

Lucrar. Parceria com a ULC<br />

(Universidade Livre do Comércio)<br />

da Associação Comercial do<br />

Paraná, publicado em 2012 pelo<br />

Instituto Memória <strong>Ed</strong>itora.<br />

O livro aborda técnicas para<br />

otimizar a gestão da empresa de<br />

profissionais do varejo.<br />

A escrita do conteúdo começou<br />

por cada um dos seis autores<br />

individualmente, dentro de sua<br />

área de conhecimento. Em seguida<br />

estes textos foram organizados por<br />

um dos autores compondo assim<br />

um único e coerente trabalho.<br />

Pedidos podem ser feitos<br />

através do e-mail:<br />

franchising@aurelioluz.com.br<br />

O Fórum GoOn 2013 acontece nos<br />

dias 23 e 24 de maio no Vila Uber<br />

em São Paulo-SP.<br />

Inscrições pelo e-mail:<br />

relacionamento@goon-risk.com.br<br />

Alguns dos temas são:<br />

Que diferença faz o líder/gestor<br />

na busca de resultados?<br />

O “poder”de realização do<br />

líder servidor.<br />

A GoOn é uma consultoria<br />

especializada em gestão de risco<br />

de crédito que presta serviços de<br />

análise, diagnóstico e implementação<br />

para as mais variadas aplicações em<br />

todo o ciclo de crédito e cobrança.


GERAR RESULTADOS É<br />

MAIS QUE UM DESAFIO…<br />

É NOSSA ESPECIALIDADE!<br />

Com mais de 15 anos de<br />

experiência na criação e<br />

aplicação de soluções em<br />

cobrança, nós do Grupo<br />

Bandeira somos uma<br />

das melhores opções<br />

de Contact Center de<br />

cobrança no Brasil. Nosso<br />

foco principal é oferecer o<br />

melhor serviço de cobrança<br />

para todo território nacional.<br />

Contamos com<br />

excelentes recursos<br />

humanos e tecnológicos,<br />

dispondo de URA Ativa,<br />

gravadores digitais, CTI,<br />

discadores automáticos e<br />

preditivos, WEB Contact<br />

Center e servidores de<br />

aplicações em geral.<br />

Nos serviços de cobrança,<br />

possuimos sistemas<br />

específicos que garantem<br />

um desempenho<br />

diferenciado na<br />

recuperação de créditos<br />

em atraso, bem como<br />

o controle e gestão do<br />

credor através de toda a<br />

diversidade de relatórios<br />

apresentada pelos<br />

sistemas de cobrança<br />

extrajudicial e judicial.<br />

WWW.GRUPOBANDEIRA.COM.BR

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!