Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Atuamos na<br />
intermediação<br />
e na imediata<br />
recuperação<br />
de crédito para<br />
pessoas físicas<br />
e jurídicas, com<br />
especialidade na<br />
cobrança de títulos<br />
extrajudiciais.<br />
Especializada na<br />
recuperação de ativos<br />
financeiros com<br />
grande participação<br />
nacional em diversos<br />
setores econômicos,<br />
como: varejo,<br />
serviços e crédito<br />
imobiliário.<br />
Rua Domingos André Zanini, 277 . Sala 811 . São José/SC . CEP 88117-200
|<br />
|<br />
|<br />
|<br />
<strong>Ed</strong>itorial<br />
É com grande satisfação que lhes apresentamos <strong>Coll</strong><strong>Business</strong>, uma<br />
nova forma de pensar cobrança.<br />
Fruto de intensa pesquisa e dedicação, a revista surge como alternativa<br />
independente para matérias e debates relacionados às necessidades<br />
do mercado de crédito e cobrança quebrando paradigmas, destruindo<br />
mitos e proporcionando conteúdo inteligente para nossos leitores.<br />
Nossa edição inicial traz entrevistas e temas relacionados ao mercado<br />
de NPL (Non-Performing Loans), artigos sobre novas práticas de<br />
cobrança, desafios e oportunidades, matérias especiais sobre a<br />
evolução da tecnologia no mercado e cases de sucesso. Traz também<br />
uma entrevista exclusiva com o ex-ministro das comunicações Joel<br />
Rauber além de análises e comentários de grandes expoentes da<br />
indústria de crédito e cobrança.<br />
Boa Leitura!<br />
Equipe <strong>Coll</strong><strong>Business</strong><br />
EDITOR’S NOTE<br />
It is with great pleasure that we present to you<br />
<strong>Coll</strong><strong>Business</strong>, a new way of thinking about collection.<br />
Product of an intense research and dedication,<br />
the magazine and the web portal emerge<br />
as independent alternatives to themes and<br />
discussions related to the needs of the credit<br />
and collection market, breaking paradigms,<br />
destroying myths and providing intelligent<br />
content for our readers.<br />
Our first issue brings interviews and topics related<br />
to the NPL (Non-Performing Loans) market, articles<br />
about new debt collection practices, challenges<br />
and opportunities, special articles about the<br />
evolution of the technology in the market and<br />
success stories. It also includes an exclusive<br />
interview with the former communications<br />
minister Joel Rauber, furthermore, reviews and<br />
commentaries of the great exponents of the credit<br />
and collection industry.<br />
Enjoy reading!<br />
<strong>Coll</strong><strong>Business</strong> team<br />
UMA NOVA FORMA DE PENSAR COBRANÇA!<br />
EXPEDIENTE<br />
|<br />
PUBLISHER<br />
Manoel Moraes<br />
diretoria@collbusiness.com.br<br />
|<br />
DIREÇÃO COMERCIAL<br />
Dionival Roth<br />
comerial@collbusiness.com.br<br />
|<br />
DIREÇÃO de JORNALISMO<br />
Alana Rauber<br />
redacao@collbusiness.com.br<br />
|<br />
DIREÇÃO de ARTE<br />
Carlos Aladim C. Junior<br />
design@collbusiness.com.br<br />
|<br />
TRADUÇÃO e REVISÃO<br />
Bruna Núñez<br />
|<br />
COLABORARAM<br />
NESTA EDIÇÃO<br />
Carolina Pimenta;<br />
Diego Godoy;<br />
Dr. Felizardo Barroso;<br />
Fábio Danieleski Gross;<br />
Felipe Delvan;<br />
Janser Rojo;<br />
Joel Rauber;<br />
Leonardo Goulart;<br />
Marcos Fattibene;<br />
Nicolas Otegui;<br />
Paulo Gastão;<br />
Pere Brachfield;<br />
Rodrigo Felippe;<br />
Salvatore Milanese;<br />
Sandra Balbino;<br />
Vinicius Cezar;<br />
|<br />
COLUNISTAS<br />
Dr. Felizardo Barroso;<br />
Felipe Delvan;<br />
Marcos Fattibene;<br />
Rodrigo Felippe;<br />
Vinicius Cezar;<br />
|<br />
FOTOGRAFIA<br />
Shutterstock<br />
PAPEL CAPA . Couche 300g<br />
PAPEL MIOLO . Couche 150g<br />
TIPOGRAFIA . Bodoni / Avenir<br />
IMPRESSÃO . World Laser<br />
Para receber gratuitamente um exemplar<br />
desta revista, solicite pelo e-mail:<br />
contato@collbusiness.com.br<br />
Para anunciar nesta revista, entre em<br />
contato através do e-mail:<br />
comercial@collbusiness.com.br<br />
www.collbusiness.com.br<br />
contato@collbusiness.com.br<br />
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 655<br />
Sobreloja - Espaço <strong>Coll</strong><strong>Business</strong><br />
Centro . Curitiba . PR<br />
80430-180
05<br />
Índice<br />
Visão<br />
MERCADO DE NPL<br />
NA EUROPA<br />
/<br />
06<br />
/<br />
38<br />
Perfi l #1<br />
ENTREVISTA COM O EX- MINISTRO<br />
DAS COMUNICAÇÕES E<br />
EX-PRESIDENTE DOS CORREIOS,<br />
JOEL RAUBER.<br />
Opinião<br />
/<br />
10<br />
/<br />
40<br />
Perfi l<br />
#2<br />
PRÍNCIPE ENCANTADO<br />
NÃO EXISTE<br />
SISTEMAS E TELECOM<br />
OFF-LINE, E AGORA?<br />
Palavra #1<br />
/<br />
13<br />
/<br />
44<br />
Artigo #2<br />
SALÁRIO: A DISCÓRDIA ENTRE<br />
EMPREGADOR E EMPREGADO<br />
COBRANÇA E FIDELIZAÇÃO<br />
Palavra #2<br />
O DESAFIO E AS OPORTUNIDADES<br />
NO ESTABELECIMENTO DE NOVAS<br />
PRÁTICAS DE COBRANÇA<br />
/<br />
20<br />
/<br />
46<br />
Artigo<br />
#3<br />
A RESOLUÇÃO Nº 33 DO<br />
SENADO E A DÍVIDA ATIVA<br />
Artigo #1<br />
TECNOLOGIA VOIP<br />
/<br />
24<br />
IP PABX - São Paulo<br />
Conexão Internet<br />
IP PABX - Rio de Janeiro<br />
IP PABX - Londres<br />
/<br />
48<br />
Humor<br />
O DEVEDOR PROFISSIONAL<br />
NÃO PAGA SEUS TERNOS<br />
Conexão<br />
COBRANÇA! REFLEXÃO<br />
SOBRE O FUTURO<br />
Sistema<br />
de CRM<br />
/<br />
28<br />
Servidor de<br />
Armazenamento<br />
de Dados<br />
/<br />
49 Indicação<br />
1<br />
CONVENIÊNCIA & FRANCHISING<br />
2<br />
PROSPERA LOJISTA, VOL. 1<br />
3<br />
FÓRUM GOON 2013<br />
Case<br />
PG SOLUÇÕES INTEGRADAS,<br />
KANKEI E MÁQUINA DE VENDAS,<br />
PARCERIA DE SUCESSO<br />
/<br />
34
Visão<br />
por Salvatore Milanese, Nicolas Otegui e Carolina Pimenta.<br />
Mercado de NPL<br />
na Europa<br />
O mercado que envolve transações de Créditos<br />
Não Performados (NPLs – Non-Performing Loans)<br />
se desenvolveu nos últimos 30 anos a partir de<br />
crises econômico-financeiras que aumentaram a<br />
exposição dos bancos com “ativos podres”.<br />
As transações ocorrem dada a necessidade das<br />
instituições financeiras em equalizar o balanço<br />
patrimonial, se adequar às regulamentações de<br />
risco, obter benefícios fiscais, antecipar fluxo de<br />
caixa ou até mesmo para otimizar a estrutura de<br />
pessoas e de tecnologia.<br />
Os compradores deste tipo de ativo têm a<br />
cobrança e recuperação como core business e<br />
podem extrair muito valor destes créditos, ainda<br />
mais considerando os grandes descontos que<br />
conseguem no momento da compra sobre o valor<br />
de face dos direitos de crédito.<br />
Os ativos podem ter perfis diferenciados, com<br />
riscos e custos associados diferentes e, inclusive,<br />
com compradores potenciais diferentes.<br />
O mercado, apesar de sua evolução desde que<br />
se iniciou, é cíclico e atinge fases de maturidade<br />
e declínio afetando os volumes oferecidos e a<br />
rentabilidade do negócio.<br />
SITUAÇÃO DO MERCADO NA EUROPA<br />
A crise financeira mundial de 2008 já apontou para<br />
o elevado nível de endividamento dos bancos da<br />
zona do euro e hoje temos claro que, além dos<br />
bancos, os próprios países têm um problema de<br />
alavancagem que precisa ser equacionado.<br />
Dado este cenário, os governos estão forçando<br />
para que seja melhorada a regulamentação<br />
das instituições financeiras e a capacidade de<br />
gerenciar os riscos do sistema financeiro.<br />
Em geral, a crise financeira global impactou<br />
fortemente o mercado de NPLs na Europa. Além<br />
de ativos não performados, as instituições estão<br />
transacionando ativos non-core (eventualmente<br />
performando). Porém, esta corrida para desala-<br />
vancagem produziu efeitos diferentes entre os países<br />
conforme relatado a seguir:<br />
REINO UNIDO E IRLANDA:<br />
MERCADOS MAIS MADUROS<br />
Os dois mercados europeus de NPL mais maduros, Reino<br />
Unido e Irlanda, estão vendo o nível das transações de<br />
NPLs e ativos non-core ainda mais promissor.<br />
No Reino Unido, com crescimento material dos últimos<br />
8 meses, o mercado de NPLs e de ativos non-core deve<br />
continuar com um ritmo acelerado até o próximo ano,<br />
considerando o plano de desalavancagem imposto<br />
pelos órgãos reguladores.<br />
Um dos fatores-chave enfrentado pelos bancos<br />
britânicos são os créditos em real state e, por conta<br />
disso, são carteiras com este perfil que tem ganhado<br />
notoriedade no mercado, tal como as recentes vendas<br />
dos bancos Lloyds e AIB.<br />
Com relação às carteiras consumer, as operações no<br />
último ano trouxeram o mercado do Reino Unido de<br />
NPLs de volta ao seu pico, com investimentos superiores<br />
a 800 milhões de libras, nível semelhante ao alcançado<br />
antes da crise de crédito (2008).<br />
Com a entrada de novos players no mercado como as<br />
mais tradicionais private equity, houve um aumento na<br />
competição e um movimento de estreitamento do gap de<br />
preços estabelecidos entre vendedores e compradores.<br />
O ritmo de desalavancagem do banco Irlandês<br />
aumentou consideravelmente durante o ano de 2012,<br />
incluindo grandes deals como Projects Prince, Kildare,<br />
Lane e Pittsburgh negociados com Kenned Wilson,<br />
Lone Star, Apollo Global Investors e CarVal Investors<br />
respectivamente.<br />
Um dos fatores-chave<br />
enfrentado pelos bancos<br />
britânicos são os<br />
créditos em real state...
7<br />
ESPANHA: ATÉ €20 BILHÕES EM<br />
TRANSAÇÕES DE NPL EM 2013<br />
Entende-se que as vendas de carteiras de NPLs podem<br />
chegar a movimentar €20 bilhões neste ano, seguindo<br />
os €10 bilhões do ano passado, e os €8 bilhões em 2011,<br />
devido à SAREB, sociedade criada pelo governo para<br />
gerir os ativos podres no processo de reestruturação<br />
do sistema financeiro espanhol.<br />
ALEMANHA:<br />
DÚVIDA ENTRE OS BANCOS<br />
Ainda há certa cautela no mercado de NPLs da<br />
Alemanha. Os bancos alemães têm demonstrado falta<br />
de interesse em desalavancar suas exposições com<br />
créditos não performados através da venda ao mercado.<br />
A razão para essa relutância é a combinação do<br />
contínuo apoio do contribuinte alemão, bem como<br />
a maior força macro-econômica do país, em especial<br />
pela competitividade no mercado de exportações<br />
e sua capacidade de manter o crescimento do PIB<br />
durante 2012 e 2013.<br />
Este cenário permite que os bancos se movimentem<br />
para a desalavancagem com menores perdas, sem<br />
aceitar preços muito rebaixados.<br />
Ainda assim, a pressão política enfrentada pelos<br />
bancos alemães é grande, talvez maior que no Reino<br />
Unido e na Irlanda.<br />
Após o colapso do Lehman Brothers em setembro de<br />
2008, o governo federal alemão estabeleceu o Financial<br />
Market Stabilisation Fund (SoFFin), que, por sua vez, deu<br />
origem à Financial Market Stabilisation Agency (FMSA),<br />
um órgão governamental encarregado de gerenciar o<br />
SoFFin e implementar e monitorar as medidas do mesmo.<br />
Em 2011, SoFFin informou uma perda de €13,1 bilhões,<br />
em sua maior parte devido a reestruturação da dívida<br />
grega. No entanto, desde seu início, SoFFin acumulou<br />
cerca de €22,1 bilhões em perdas.<br />
Como resultado, decisões comerciais estão sendo<br />
influenciadas por pressões políticas.<br />
Muitos bancos agora encaram a dúvida entre vender<br />
um ativo pouco produtivo hoje, reconhecer uma perda,<br />
e então conceder um novo empréstimo com uma<br />
margem melhor, ou continuar com o empréstimo não<br />
rentável até uma data futura quando o tomador do<br />
empréstimo está apto a pagar o valor total.<br />
Por ora, a Alemanha continua como um mercado<br />
promissor e estamos esperando alguns grandes players<br />
darem exemplos com transações bem sucedidas, o<br />
que pode desencadear uma movimentação em todo o<br />
sistema financeiro.<br />
Espera-se que as carteiras de crédito imobiliário sejam<br />
predominantes para o mercado neste ano. Bankia e<br />
Barclays venderam duas carteiras com este tipo de<br />
ativo, €250 milhões em 2012.<br />
Os preços praticados continuam muito baixos, com<br />
média entre 2 e 7% do valor de face para créditos sem<br />
garantia e entre 25% e 50% para créditos com garantias.<br />
Para antecipar a saída de<br />
suas exposições no país,<br />
instituições financeiras<br />
estrangeiras passaram<br />
a aceitar descontos<br />
agressivos, contribuindo<br />
para o baixo nível de<br />
preços no mercado.<br />
HOLANDA: €80 BILHÕES EM<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO<br />
O país tem um grande estoque de empréstimos<br />
imobiliários de difícil recuperação. Como medida<br />
paliativa, os empréstimos vêm sendo prorrogados com<br />
aumento do custo financeiro, mas com a perpetuidade<br />
do cenário de incertezas no mercado econômico e<br />
financeiro, não há perspectivas de solução.<br />
Mas o mercado de NPLs na Holanda ainda está em seu<br />
estágio inicial e enfrenta a grande disparidade entre<br />
os preços de vendedores e compradores como uma<br />
barreira para seu desenvolvimento.<br />
Neste ano deve haver movimentação para as carteiras<br />
massificadas, sem garantia, considerando a grande<br />
quantidade de interessados, o funding menos limitado<br />
e a possibilidade já destacada em desonerar o capital.<br />
Neste ano deve<br />
haver movimentação<br />
para as carteiras<br />
massificadas...
Visão<br />
por Salvatore Milanese, Nicolas Otegui e Carolina Pimenta.<br />
BANCO<br />
CENTRAL<br />
EUROPEU,<br />
FRANKFURT.<br />
ITÁLIA: FALTA DE PRESSÃO DO<br />
BANCO CENTRAL REPRIME A<br />
EVOLUÇÃO DO MERCADO DE NPLS<br />
A Itália é um dos mercados de NPL menos maduros<br />
na Europa devido à falta de pressão de seu banco<br />
central, à baixa liquidez dos investidores e às grandes<br />
disparidades entre compradores e vendedores na<br />
definição do preço justo.<br />
Ainda assim, os vendedores estão em contato com<br />
potenciais compradores, avaliando estruturas alternativas<br />
de venda com o objetivo de viabilizar as transações.<br />
TODA ESTA ANÁLISE É POSSÍVEL<br />
ATRAVÉS DO PSG (PORTFOLIO<br />
SOLUTION GROUP) DA KPMG,<br />
GRUPO ESPECIALIZADO NO<br />
DESENVOLVIMENTO DESTE<br />
MERCADO EM TODO O MUNDO<br />
E COM PRESENÇA NO BRASIL E<br />
NA AMÉRICA LATINA.<br />
Salvatore Milanese é Chefe<br />
de prática de reestruturação<br />
da KPMG Brasil, com MBA em<br />
Finanças pela CUOA, Itália.<br />
smilanese@kpmg.com.br<br />
Nicolas Otegui é diretor da<br />
KPMG Brasil, com atividades<br />
na América Latina e na Europa,<br />
através do PSG (Grupo de<br />
Soluções Portfólio). Formação<br />
Acadêmica: Traçado Financial<br />
Analyst (CFA) e Licenciatura em<br />
Administração de Empresas pela<br />
Universidade Católica Argentina.<br />
notegui@kpmg.com.br<br />
Carolina Pimenta é Gerente de<br />
Consultoria da KPMG Brasil.<br />
Formação Acadêmica:<br />
Bacharel em Ciências<br />
Econômicas pela Universidade<br />
Presbiteriana Mackenzie, Brasil.<br />
cpimenta@kpmg.com.br
9<br />
THE NPL MARKET<br />
» (SALVATORE MILANESE, NICOLAS OTEGUI<br />
AND CAROLINA PIMENTA)<br />
The market transactions involving non-performing loans (NPLs) was<br />
developed over the past 30 years through economic and fi nancial<br />
crises that have increased the banks’ exposure to “toxic assets.”<br />
The transactions occur given the need of fi nancial institutions to<br />
equalize the balance sheet, conform to the regulations of risk, obtain<br />
tax benefits, anticipate the cash flow or even to optimize the structure<br />
of staff and technology.<br />
The buyers of such assets have the collection and recovery as core<br />
business and can extract much value of these credits, even more<br />
considering the huge discounts that they get in the moment of buying<br />
on the face value of claims.<br />
The assets may have different profiles, with different risks and<br />
associated costs and even with different potential buyers.<br />
The market, despite its evolution since the beginning, is cyclical and<br />
reaches maturity and decline phases, affecting the volumes offered<br />
and the business profitability.<br />
THE MARKET SITUATION IN EUROPE<br />
The 2008 global fi nancial crisis has already pointed to the high level<br />
of indebtedness of banks in the euro zone, and today is clear that, in<br />
addition to banks, the countries themselves have a leverage problem<br />
that needs to be solved.<br />
Given this scenario, the governments are pushing the regulation of<br />
fi nancial institutions and the ability to manage the risks in the fi nancial<br />
system to be improved.<br />
In general, the global fi nancial crisis strongly impacted the NPLs market<br />
in Europe. In addition to non-performing assets, the institutions are<br />
transacting non-core assets.<br />
However, this rush to deleverage produced different effects across<br />
countries as is reported below.<br />
UK AND IRELAND: MORE MATURE MARKETS<br />
The two European NPL more mature markets, UK and Ireland, are seeing<br />
the level of NPLs transaction and non-core assets even more promising.<br />
In the UK, with the last 8 months material growth, the market for NPLs<br />
and non-core assets should continue at a high rate until next year,<br />
given the deleveraging plan imposed by regulators.<br />
One of the key factors faced by UK banks are the real state credits and<br />
because of that, that portfolios with this profile has gained notoriety in<br />
the market, such as recent sales of Lloyds and AIB banks.<br />
Regarding to consumer portfolios, last year operations brought the<br />
NPLs UK market back to the top, with investments exceeding 800 million<br />
pounds, similar to the level achieved before the credit crisis (2008).<br />
With the entry of new players in the market, as the traditional private<br />
equity, an increase in the competition happened and also a move to<br />
narrow the price gap established between sellers and buyers.<br />
The pace of the Irish bank deleveraging increased considerably<br />
during 2012, including great deals as Projects Prince, Kildare, Lane<br />
e Pittsburgh traded with Kennedy Wilson, Lone Star, Kenned Wilson,<br />
Lone Star, Apollo Global Investors and CarVal Investors respectively.<br />
After the collapse of Lehman Brothers in September 2008, the Federal<br />
Government established the Financial Market Stabilisation Fund<br />
(SoFFin), which, in turn, gave rise to the Financial Market Stabilisation<br />
Agency (FMSA), a government agency responsible for managing the<br />
SoFFin and implement and monitor the measures of it.<br />
In 2011, SoFFin reported a loss of € 13.1 billion, mostly due to the<br />
restructuring of Greek debt. However, since its inception, SoFFin has<br />
accumulated about € 22.1 billion in losses.<br />
As a result, business decisions are being influenced by political pressures.<br />
Many banks now face the question of selling a today’s unproductive<br />
asset, recognizing the loss, and then grant a new loan with a better<br />
margin, or continuing with the unprofitable loan until a future date<br />
when the borrower will be able to pay the total.<br />
For now, Germany remains a promising market and we are expecting<br />
for some great players to give examples with successful transactions,<br />
which can trigger a movement in the entire fi nancial system.<br />
SPAIN: UP TO € 20BN IN NPL TRANSACTIONS IN 2013<br />
It is understood that sales of NPLs portfolios may get to move € 20<br />
billion this year, following the € 10 billion last year, and € 8 billion in<br />
2011, according to SAREB, a company created by the government to<br />
manage the bad assets in the process of restructuring the Spanish<br />
fi nancial system.<br />
It is expected from the real estate credit portfolios to be prominent for<br />
the market this year. Bankia and Barclays sold two portfolios with this<br />
asset type, € 250 million in 2012.<br />
The prices are still very low, averaging between 2 and 7% of face value<br />
for unsecured credits, and between 25% and 50% for guaranteed credits.<br />
To anticipate the departure of its exhibitions in the country, foreign<br />
fi nancial institutions have passed to accept aggressive discounting,<br />
contributing to the low level of prices in the market.<br />
NETHERLANDS: € 80 BILLION IN MORTGAGES<br />
The country has a large stock of mortgages that are difficult to recover. As a<br />
stopgap measure, the loans have been extended with increased financial<br />
cost, but with the continuation of the uncertainties in the economic and<br />
financial market scenario, there is no prospect of a solution.<br />
But the NPLs market in the Netherlands is still in its infancy and faces<br />
a wide disparity between the prices of sellers and buyers as a barrier<br />
to their development.<br />
This year the portfolios that are massed without warranty should have<br />
movement, considering the large number of stakeholders, the less<br />
limited funding, and the already outstanding possibility to ease the<br />
fi nancial stock.<br />
ITALY: THE LACK OF PRESSURE FROM THE CENTRAL BANK<br />
REPRESSES THE NPLS MARKET EVOLUTION<br />
Italy is one of the less mature NPL markets in Europe due to the lack of<br />
pressure from its central bank, the low liquidity of investors and large<br />
disparities between buyers and sellers in setting the right price.<br />
Still, the sellers are in contact with potential buyers, evaluating<br />
alternative structures of sale in order to facilitate transactions.<br />
All this analysis is possible through the KPMG’s PSG (Portfolio Solution<br />
Group), a worldwide group specialized in developing this market and<br />
with presence in Brazil and Latin America.<br />
GERMANY: DOUBT AMONG BANKS<br />
There is still some caution in the NPLs Germany market. German banks<br />
have shown lack of interest in deleveraging its exposures with nonperforming<br />
credit by the selling to the market.<br />
The reason for this reluctance is the combination of the continued<br />
support of the german taxpayer, as well as the largest macro-economic<br />
strength of the country, especially the competitiveness in the export<br />
market and its ability to maintain GDP growth during 2012 and 2013.<br />
Authors who have contributed to this article:<br />
Salvatore Milanese, partner leader of Reestructuring<br />
practice from KPMG, Nicolas Otegui, director of<br />
KPMG specialized int the NPLs and non-core assets<br />
markets, and Carolina Pimenta, manager of KPMG<br />
with extensive experience in the transaction market.<br />
This scenario allows banks to move to deleverage with minor losses,<br />
without accepting much lowered prices.<br />
Still, the political pressure faced by German banks is big, perhaps<br />
bigger than in the UK and Ireland.
Opinião<br />
por Diego Godoy<br />
Príncipe Encantado<br />
não Existe<br />
O que a sua empresa faz? Essa pergunta que<br />
parece muito simples, pode ter inúmeras<br />
variações ou trazer uma enorme complexidade<br />
nas respostas.<br />
Como headhunter, atendendo diretamente empresas<br />
todos os dias na busca por executivos de<br />
alta e média gerência no Brasil, vivo situações<br />
inusitadas e que fazem com que essas empresas<br />
percam muito tempo e muito dinheiro. O motivo<br />
que leva à formação de um gargalo como este é<br />
muito simples.<br />
O core business de uma empresa define tudo<br />
em sua estratégia. Por definição de Philip Kotler,<br />
um dos maiores autores para a área de negócios,<br />
core business é a atividade principal e essencial<br />
de uma empresa. Ou seja, o core business de<br />
uma empresa como o McDonald’s é vender<br />
hambúrgueres com batata frita de forma rápida, o<br />
de uma empresa de cobrança é garantir o máximo<br />
e mais efetivo nível de recebimento de títulos de<br />
seus clientes.<br />
É nesse ponto que a “porca torce o rabo”: vamos<br />
imaginar um cenário hipotético, em que a sua<br />
empresa precisa contratar um gerente comercial<br />
com o objetivo de expandir as vendas no mercado<br />
de outro estado em que ainda não atua. Você deve<br />
buscar ter a pessoa certa para essa expansão,<br />
correto? Correto! Porém o que é “a pessoa certa”?<br />
NÓS BUSCAMOS<br />
PROFISSIONAIS QUE REUNAM<br />
AS SEGUINTES QUALIDADES:<br />
/<br />
/<br />
/<br />
/<br />
/<br />
Competências técnicas necessárias<br />
para a função;<br />
Perfil pessoal e comportamental<br />
adequado para lidar com a função;<br />
Disponibilidade para residir em outra<br />
região se for o caso;<br />
Remuneração compatível com o<br />
plano de salários da empresa;<br />
Habilidades acessórias, como uma<br />
certificação específica por exemplo.<br />
A “pessoa certa” deve reunir as atribuições<br />
para que consiga expandir as vendas no<br />
mercado do outro estado, objetivo central<br />
da contratação desse profissional, ou seja,<br />
o que a sua empresa deve fazer é pensar<br />
no core business e no alcance do objetivo<br />
que deve ser endereçado através da<br />
contratação desse novo executivo.<br />
Diego Godoy é<br />
Headhunter da Michael<br />
Page, maior empresa do<br />
mundo especializada em<br />
recrutamento e seleção<br />
de executivos de alta e<br />
média gerência com 11<br />
escritórios no Brasil.<br />
As situações inusitadas que citei são, na maioria<br />
das vezes, causadas pelo desvio neste foco,<br />
de alcançar um objetivo através desse novo<br />
profissional, e o processo seletivo acaba se<br />
tornando uma busca pelo “príncipe encantado”<br />
em vez da “pessoa certa”.<br />
Então, na próxima vez que for buscar um<br />
profissional para sua empresa, pense antes no<br />
motivo que o fez ter aquela posição na estrutura<br />
para a sua empresa fazer o que ela realmente tem<br />
que fazer.<br />
diegogodoy@<br />
michaelpage.com.br
11<br />
THERE IS NO CHARMING PRINCE<br />
» (DIEGO GODOY)<br />
What does your company do? This question seems to be very simple, it could<br />
have numerous variations or bring an enormous complexity to the responses.<br />
As a headhunter, directly serving companies every day in a quest for high and<br />
middle management executives in Brazil, I live unusual situations that make<br />
these companies lose much time and money. The reason that leads to form a<br />
funnel like this is very simple.<br />
The core business of a company defines everything in its strategy. By<br />
definition of Philip Kotler, one of greatest authors in the business area, the<br />
core business is the core and essence of a business. I mean, the core business<br />
of a corporation like McDonald’s is to sell burgers with fries quickly, one of a<br />
recovery company is to ensure the maximum and most effective level of draft<br />
reciept from its customers.<br />
This is where we have to move the chains: let’s imagine a hypothetical scenario<br />
in which your company needs to hire a business manager with the purpose of<br />
expanding the sales market to another state that the company does not work<br />
yet. You should get the right person for this expansion, right? Correct! But what<br />
is “the right person”?<br />
We headhunters seek for a professional who can gather, 1) the technical skills<br />
required for the job, 2) personal and behavioral profile suitable for handling the<br />
function, 3) willingness to reside in another region if necessary 4) remuneration<br />
consistent with the company plan of wages and 5) accessory skills, such as an<br />
especific certification for example.<br />
“The right person” should gather assignments for being able to expand sales in<br />
another state market, the main reason of hiring this professional, in short, what<br />
your company should do is to think about the core business and in achieving<br />
the goal, that must be addressed through the hiring of the new executive.<br />
The unusual situations that I mentioned are mostly caused by deviation in this<br />
focus, of achieving the goal through this new professional, and the selection<br />
process eventually ends up in a quest for the “prince charming” rather than the<br />
“right person”.<br />
So, in the next time you seek for a professional to your company, first think<br />
about the reason that made he have that position in the structure for your<br />
company do what it really have to do.<br />
Diego Godoy is headhunter from Michael Page, the world<br />
largest company specialized in recruitment and high and middle<br />
management executive search, with 11 offices in Brazil.<br />
diegogodoy@michaelpage.com.br
Palavra<br />
#<br />
1<br />
por Janser Rojo<br />
/<br />
13<br />
Salário: a Discórdia<br />
Entre Empregador<br />
e Empregado<br />
NÃO É DE HOJE QUE SE CONHECE<br />
O PRINCIPAL MOTIVO DE<br />
CONFLITO ENTRE EMPREGADOR E<br />
EMPREGADO: SALÁRIO.<br />
Cada um tem os seus próprios argumentos. O<br />
empregador diz que o salário já é alto o suficiente,<br />
ainda mais levando em consideração toda a<br />
carga tributária que praticamente dobra o valor<br />
final pago. Além disso, o empregador tem que<br />
se preocupar com a produtividade, ou seja, este<br />
dinheiro gasto com a folha de pagamentos deve<br />
ser revertido em maior número de produtos ou<br />
serviços que traga o faturamento para equilibrar<br />
as contas e ainda sobrar algum lucro. Sem contar<br />
os benefícios pagos como plano de saúde, vale<br />
transporte, férias etc.<br />
Mas o empregado também tem seus motivos<br />
para reclamar. Para chegar ao trabalho no horário<br />
determinado, muitas vezes o empregado enfrenta<br />
o congestionamento natural do horário de pico,<br />
elevando assim suas horas semanais dedicadas<br />
ao trabalho. Isso quando não é obrigado a fazer<br />
horas extras, seja durante a semana ou em finais<br />
de semana! Sim, as horas extras são remuneradas,<br />
mas existe a opção de não cumpri-las? Pela carga<br />
de trabalho, muitas vezes não. Além disso, muitos<br />
empregados sofrem com problemas de saúde<br />
causados pelas condições de seu ofício, como<br />
trabalhar em locais de muita poeira ou de muito<br />
barulho. Para finalizar, o trabalho muitas vezes<br />
exige tempo longe da família e dos amigos. Qual<br />
é o preço desta perda? Difícil mensurar.<br />
Conclusão: os dois lados tem boas justificativas<br />
para reclamar! O empregador para pagar menos e<br />
o empregado para ganhar mais. O resultado é um<br />
conflito silencioso onde os maiores prejudicados<br />
são as próprias pessoas envolvidas que passam<br />
grande parte das suas vidas descontentes. E o<br />
causador de tudo isso? Dinheiro.<br />
Vivemos em uma sociedade onde a educação financeira<br />
é inexistente no nosso sistema educacional. Todos<br />
crescem vendo que o dinheiro é importante, mas sem<br />
entender direito como ele funciona. Como pode uma<br />
dívida crescer tanto em tão pouco tempo? Como é<br />
possível equilibrar as finanças tendo tantas contas pra<br />
pagar? Será que só existe a poupança para investir o<br />
dinheiro que sobra? Estas são questões que ficam sem<br />
resposta e a vida continua aos tropeços.<br />
Mas será que a educação financeira resolveria este<br />
impasse do salário? Acredito que sim e vou demonstrar<br />
através de um exemplo:<br />
Imagine uma fábrica que só contrate pessoas que<br />
tenham bons conhecimentos de finanças pessoais, ou<br />
seja, conseguem manter seu dinheiro sob controle e<br />
ainda tem sempre uma reserva guardada para situações<br />
inesperadas.<br />
Já na entrevista, o papo é diferente. O entrevistado não<br />
se preocupa logo com o salário. O mais importante é<br />
saber se as condições de trabalho são adequadas para<br />
equilibrar com sua qualidade de vida. Ele sabe que a<br />
sua qualidade de vida é que determinará seu humor<br />
no trabalho e, consequentemente, sua produtividade.<br />
Sendo mais produtivo, o salário será uma consequência<br />
do trabalho bem feito. Ainda na entrevista, o<br />
empregador se esforça em mostrar que as condições<br />
de trabalho são boas e que ele poderá contar com<br />
o que precisar para desempenhar o melhor possível.<br />
O empregador sabe que quanto mais o empregado<br />
for produtivo, maior é a margem para negociação<br />
do salário. O salário, portanto, é o último item a ser<br />
discutido e não mais o principal.<br />
Fechado o acordo, empregador e empregado começam<br />
a desempenhar suas funções. A função do empregador<br />
é manter motivado aquele empregado que se preocupa<br />
em 1º lugar com a qualidade de vida. A função do<br />
empregado é aumentar sua produtividade tendo as<br />
condições favoráveis para isso. Com o aumento da<br />
produtividade, a empresa lucra mais e pode repassar<br />
uma parcela deste ganho para seus funcionários, seja<br />
em aumento de salário, seja em melhores condições<br />
de trabalho (área de lazer, benefícios, clube de campo
etc.). Por sua vez, o funcionário, que passa a ganhar<br />
mais e tem um bom controle de suas finanças, sabe que<br />
agora pode aumentar seu custo de vida sem depender<br />
de dívidas, aumentando ainda mais sua qualidade de<br />
vida. Ele vai querer continuar sendo produtivo para<br />
cada vez mais poder proporcionar esta melhora para<br />
sua família e para si mesmo.<br />
Perceba que, neste exemplo, o foco principal não<br />
é mais o dinheiro, mas sim a qualidade de vida, uma<br />
vez que já se tem o controle sobre o dinheiro que<br />
não mais é o principal influenciador das decisões.<br />
Sem educação financeira, as pessoas correm atrás<br />
do dinheiro a qualquer custo, sem pensar na saúde<br />
ou na sua satisfação pelo que faz e ainda caindo no<br />
endividamento exagerado. Em longo prazo, estas<br />
decisões não se sustentam e enganam que mais<br />
dinheiro vai resolver os problemas.<br />
Com educação financeira, o dinheiro passa a ser<br />
secundário, simplesmente uma ferramenta necessária<br />
para garantir o bem-estar e possibilitando a realização<br />
de sonhos através de um planejamento bem feito.<br />
Empregados e empregadores começam a olhar para<br />
a mesma direção, não mais tendo o salário como foco<br />
principal, mas sim um bom ambiente empresarial de<br />
criatividade e eficiência produtiva. Todos ganham!<br />
Até aqui pode ser que você concordou comigo, mas<br />
ainda tem um problema: eu disse que a educação<br />
financeira está ausente do nosso sistema educacional! É<br />
verdade, mas é por isso também que muitas empresas<br />
estão resolvendo desempenhar este papel social e<br />
proporcionar aos seus colaboradores treinamentos<br />
envolvendo finanças pessoais.
Palavra<br />
#<br />
1<br />
por Janser Rojo<br />
/<br />
15<br />
SUGESTÕES SOBRE O QUE JÁ EXISTE<br />
DE SOLUÇÕES PARA O AMBIENTE<br />
EMPRESARIAL:<br />
Planejamento financeiro pessoal, onde<br />
um profissional capacitado fica disponível<br />
periodicamente na empresa<br />
para sessões agendadas. Estas sessões<br />
são utilizadas para tirar dúvidas sobre<br />
produtos bancários, traçar um plano<br />
para reduzir o endividamento, rentabilizar<br />
melhor o dinheiro guardado,<br />
planejar a aposentadoria, entre outros<br />
assuntos de interesse do colaborador<br />
em direção aos seus objetivos pessoais.<br />
Palestras com temas ligados ao dinheiro<br />
no dia-a-dia e como essa relação pode<br />
ser construída de maneira sustentável.<br />
Workshops mostrando que as reais dificuldades<br />
na vida financeira do indivíduo<br />
começam com o descontrole em suas<br />
finanças pessoais. De forma prática,<br />
ensina a utilizar ferramentas para seu<br />
próprio controle de forma a atingir o<br />
equilíbrio entre salário e despesas.<br />
Cursos mais aprofundados ensinando<br />
as diferentes opções que existem no<br />
nosso sistema financeiro para dívidas<br />
ou investimentos e quando utilizar de<br />
forma inteligente cada uma delas nas<br />
diferentes situações do cotidiano.<br />
Invista na<br />
educação<br />
fi n a n c e i r a<br />
de seus<br />
funcionários<br />
e conquiste<br />
aliados<br />
para seus<br />
planos de<br />
crescimento.<br />
Se conseguir<br />
motivá-los<br />
além do<br />
salário, seu<br />
time será<br />
imbatível!<br />
Janser Rojo é um<br />
profissional CFP® com<br />
MBA em Derivativos pela<br />
BM&FBovespa, educador<br />
financeiro, professor,<br />
palestrante e Sócio<br />
Diretor da Empresa QI<br />
Financeiro Consultoria<br />
www.qifinanceiro.com.br<br />
O RESULTADO É UMA<br />
RELAÇÃO CONSTRUTIVA<br />
ENTRE O EMPREGADOR E O<br />
EMPREGADO, ONDE O SALÁRIO<br />
É UTILIZADO PARA MANTER<br />
O BEM-ESTAR REFLETINDO<br />
DIRETAMENTE NA MOTIVAÇÃO<br />
PARA SOLUÇÕES CRIATIVAS<br />
DENTRO DA COMPANHIA.
Palavra<br />
#<br />
1<br />
por Janser Rojo<br />
/<br />
16<br />
SALARY: THE DISCORD BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE<br />
» (JANSER ROJO)<br />
IT IS NOT FROM TODAY THAT THE MAIN REASON FOR<br />
THE CONFLICT BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE IS<br />
KNOWN: SALARY.<br />
Each one has their own arguments. The employer says that the<br />
salary is already high enough, especially considering all the taxes<br />
that pratically doubles the final amount paid. Furthermore, the<br />
employer has to worry about productivity, i.e., the money spent<br />
on payroll must be reversed in a higher number of products<br />
or services that brings revenue to balance the books and still<br />
some profit left over. Not to mention the benefits paid as health<br />
insurance, bus passes, holidays etc.<br />
But the employee also has his/her reasons to complain. To get to<br />
work at the designated time, often the employee faces the natural<br />
congestion of peak hours, thus increasing his/her weekly hours<br />
devoted to work. When it is not required to work overtime, either<br />
during the week or weekend! Yes, overtime is paid, but is there<br />
the option to not fulfill them? For the workload, often there is not.<br />
In addition, many employees suffer from health problems caused<br />
by the conditions of their craft, working in dusty or noisy places.<br />
Finally, the work often requires time away from family and friends.<br />
What is the cost of this loss? It’s difficult to measure...<br />
Conclusion: both sides have good reasons to complain! The<br />
employer to pay less and the employee to receive more. The<br />
result is a silent conflict where the biggest losers are the people<br />
involved who spend much of their lives unhappy. And what is the<br />
cause of all this? Money.<br />
We live in a society where financial education is nonexistent in<br />
our educational system. Everybody grow up seeing that money<br />
is important, but without understanding how it works. How can a<br />
debt grow so much in so little time? How can you balance finances<br />
with so many bills to pay? Does it only exist savings to invest the<br />
money that left? These are questions that remain unanswered and<br />
life goes stumbling.<br />
But will the financial education would solve this wage impasse? I<br />
believe so and I’ll demonstrate with an example:<br />
Imagine a factory that only hires people who have good knowledge<br />
of personal finance, i.e., they are able to keep your money under<br />
control and still keep a reserve for unexpected situations.<br />
In the interview, the conversation is different. The respondent is<br />
not concerned with just the salary. The most important is whether<br />
the working conditions are adequate to balance with his/her life<br />
quality. It knows that the life quality will determine the mood at<br />
work and hence the productivity. Being more productive, the<br />
salary will be a result of a well done job. Also in the interview,<br />
the employer tries to show that the working conditions are good<br />
and that he can count on whatever is needed to play better. The<br />
employer knows that the more the employee is productive, the<br />
greater is the margin for wage negotiation. The salary, therefore,<br />
is the last item to be discussed.<br />
Closed the agreement, the employer and the employee begin to<br />
perform their functions. The role of the employer is to keep motivated<br />
the employee who cares with life quality firstly. The employee’s job<br />
is to increase his/her productivity having favorable conditions for<br />
this. With increased productivity, the company have more profit and<br />
can pass along a portion of this gain for its employees, whether<br />
in salary increase, or in better working conditions (recreation area,<br />
benefits, country club etc.). On the other hand, the employee, who<br />
happens to earn more and have good control of his/her finances,<br />
knows that now he/she can increase his/her cost of living without<br />
relying on debt, further increasing his/her life quality. He/she will<br />
want to continue being productive to provide this improvement to<br />
his/her family and to his/herself.<br />
Notice that in this example, the focus is no longer the money, but<br />
the life quality, since he/she already has control over the money<br />
that is no longer the main influencer of decisions. With no financial<br />
education, people run after money at any cost, without thinking in<br />
health or satisfaction and still falling in exaggerated debt. In the<br />
long run, these decisions do not hold up and deceive that more<br />
money will solve the problems.<br />
With financial education, the money becomes secondary, simply<br />
a necessary tool to ensure the welfare and enabling dreams<br />
realization through well done planning. Employees and employers<br />
are beginning to look at the same direction, not having the salary<br />
as the main focus anymore, but the good business environment<br />
full of creativity and efficient production. Everybody wins!<br />
Until here you may have agreed with me, but still have a problem:<br />
I said that financial education is absent from our educational<br />
system! It’s true, but is also that’s why many companies are<br />
resolving to play this role social and providing their employees<br />
with training involving personal finance.<br />
HERE ARE SOME SUGGESTIONS ABOUT WHAT ALREADY<br />
EXISTS ABOUT SOLUTIONS FOR THE COMPANY<br />
ENVIRONMENT:<br />
1 » Personal financial planning, where a trained professional is<br />
available in the company to scheduled sessions. These sessions<br />
are used to ask questions about banking products, develop<br />
a plan to reduce debt, better monetize the saved money,<br />
planning the retirement, among other matters of interest to<br />
the developer towards his/her personal goals.<br />
2 » Lectures on topics related to money in day-to-day and how<br />
this relationship can be built in a sustainable way.<br />
3 » Workshops showing that the real difficulties in the financial<br />
life of the individual begin with the decontrol of his/her<br />
personal finances. In a practical way, teaches how to use tools<br />
to his/her own control in order to achieve a balance between<br />
income and expenditure.<br />
4 » Depth courses teaching the different options that exist in<br />
our financial system to debt or investments and when wisely<br />
use each one of them in different everyday situations.<br />
THE RESULT IS A CONSTRUCTIVE RELATIONSHIP<br />
BETWEEN EMPLOYER AND EMPLOYEE, WHERE THE<br />
PAYMENT IS USED TO MAINTAIN THE WELL-BEING<br />
REFLECTING DIRECTLY ON THE MOTIVATION FOR<br />
CREATIVE SOLUTIONS WITHIN THE COMPANY.<br />
INVEST IN FINANCIAL EDUCATION FOR YOUR<br />
EMPLOYEES AND GAIN ALLIES FOR GROWTH PLANS.<br />
IF YOU CAN MOTIVATE THEM BEYOND SALARY, YOUR<br />
TEAM WILL BE UNBEATABLE!<br />
Janser Rojo is a CFP ® professional with a MBA in the<br />
BM& FBovespa, financial educator, professor, lecturer and<br />
Managing Partner of Enterprise QI Financeiro Consultoria.<br />
www.qifinanceiro.com.br
RECUPERAÇÃO de<br />
CRÉDITO é com a gente!<br />
Nossos serviços são executados com tecnologia de<br />
ponta por profissionais altamente capacitados, afim<br />
de atender o cliente de forma prática, ágil e objetiva.<br />
Buscamos a recuperação de ativos inadimplentes,<br />
prestando serviços de qualidade e visando o melhor<br />
resultado para nossos parceiros, sempre com<br />
transparência e seguindo as regras estabelecidas<br />
pelo Código de Defesa do Consumidor.<br />
COBRANÇA EXTRAJUDICIAL<br />
41 . 3078.3243<br />
R. Mal. Deodoro, 235 . 9º Andar<br />
Sala 901 . Centro . Curitiba<br />
Paraná . 80020-320<br />
contato@mastercob.net<br />
www.mastercob.net
Há mais de 14 anos no mercado de cobrança,<br />
a Aadvance anuncia 2013 como o ano das<br />
mudanças e consolidação de sua marca.<br />
QUADRO OPERACIONAL<br />
Em apenas dois meses,<br />
registramos um<br />
crescimento de 125%<br />
em novas contratações.<br />
INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE<br />
No dia 13/02, recepcionamos<br />
nossos colaboradores para<br />
comemorar a inauguração da<br />
nova sede, que está pronta<br />
para atender as expectativas de<br />
nossos contratantes e a<br />
satisfação de nossa equipe.
NOVOS NEGÓCIOS<br />
E o crescimento não para!<br />
Em dois meses aumentamos<br />
em 50% o portfólio de<br />
contratantes e isso é só<br />
o começo. A previsão é dobrar<br />
em 2013, a relação de parceiros<br />
que nos acompanham hoje.<br />
ESTRUTURA FÍSICA<br />
Ampliamos nossa capacidade instalada em 400%.<br />
Com esta nova estrutura, estamos prontos para<br />
contratar e fazer mais negócios.<br />
AADVANCE.COBRANCA<br />
AADVANCE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS<br />
Avenida França, 636 - Navegantes - Porto Alegre - RS<br />
Fone: 51 3021.3240 - www.aadvance.com.br
Palavra<br />
#<br />
2<br />
por Marcos Fattibene<br />
O Desafio e as<br />
Oportunidades no<br />
Estabelecimento de<br />
Novas Práticas de<br />
Cobrança<br />
Ao longo de nossa carreira profissional temos tido<br />
a oportunidade e o privilégio de participar (ou<br />
observar) da construção, evolução e remodelagem<br />
de plataformas de cobrança. Esta vivência e o<br />
contato com cases disponíveis na literatura e<br />
no mercado nos permitiram inventariar e refletir<br />
sobre as práticas atuais da indústria de cobrança.<br />
Percebe-se que muitas empresas têm evoluído<br />
significativamente, se equiparando em muitas<br />
frentes a empresas referência em nível internacional.<br />
O processo evolutivo também contempla<br />
atuações que muitas vezes não contribuem para<br />
a obtenção de resultados saudáveis em termos<br />
do fortalecimento da marca das empresas<br />
contratadas e contratantes, ampliação dos níveis<br />
de recuperação, qualidade de prestação do<br />
serviço e redução de desembolsos na forma de<br />
custos e investimentos. Os parágrafos seguintes<br />
listam os principais tipos de práticas, apresentam<br />
os motivos que levam até elas e trazem um briefing<br />
de como transformá-las em abordagens positivas.<br />
EU VEJO O FUTURO REPETIR O PASSADO<br />
RETRATO: Algumas vezes os responsáveis pela<br />
cobrança definem suas estratégias com base no<br />
desempenho passado dos mesmos portfólios<br />
ou de carteiras semelhantes, e aplicam fatores<br />
de ajustes baseados na intuição. Ocorre que<br />
esta muitas vezes incorpora justamente fatos do<br />
passado, de maneira imperceptível para aqueles<br />
que emitem seus prognósticos.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Em cenários de um<br />
passado até mesmo recente, a empresa que tinha<br />
a oportunidade de registrar e medir o resultado<br />
de suas práticas saia na frente em termos dos resultados<br />
obtidos. Se ainda houvesse no seu quadro profissional<br />
com experiência e intuição aguçadas, os frutos seriam<br />
ainda mais atraentes. Atualmente o cenário é mais<br />
complexo em termos da mudança constante no perfil<br />
dos consumidores, no nível de concorrência e na<br />
variedade de produtos financeiros e de suas vertentes.<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: A Modelagem Matemática e<br />
Estatística já permite fazer inferências com razoável grau<br />
de precisão ao incorporar fatores externo de explicação<br />
ou de influência no efetivo desempenho de fenômenos<br />
de causa e efeito.<br />
A LOTERIA DA COBRANÇA<br />
RETRATO: Buscar promessas ou acordos de pagamentos<br />
pelo convencimento, saturação / insistência desmedida,<br />
sem considerar o fluxo de caixa disponível do cliente.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Dificuldade em se estimar o fluxo<br />
de caixa disponível do cliente abordado (por exemplo,<br />
via modelos de “renda presumida” e de “grau de endividamento”<br />
e deficiência no sistema de apuração de<br />
custos e rentabilidade das operações de cobrança).<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Elaborar scripts prospectivos,<br />
onde os negociadores fazem perguntas que facilitam<br />
a estimação do valor líquido mensal que os clientes<br />
dispõem e/ou orçam para o cumprimento de acordos;<br />
implantação de “renda presumida” e de “grau de<br />
endividamento” e criação evolutiva de um modelo de<br />
apuração de custos e de rentabilidade dos acionamentos<br />
/ campanhas de cobrança.
21<br />
AO SABOR DAS ONDAS<br />
NINGUÉM ESTÁ VENDO<br />
RETRATO: Definir a intensidade e a frequência dos<br />
acionamentos sem estimar a probabilidade de sucesso,<br />
em função das pressões por resultados dos clientes<br />
(externos ou internos), diretamente via contato com<br />
os gestores dos contratantes ou indiretamente via<br />
“ranking”. Também ocorre de que “forças-tarefa” sejam<br />
estabelecidas em função de expectativas subjetivas de<br />
recebimento / sucesso.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Ruídos no processo de entendimento<br />
do modelo de ranqueamento, imaturidade ou<br />
despreparo dos profissionais da empresa contratada<br />
que lidam diretamente como os gestores de assessorias<br />
(dos clientes), deficiência no sistema de informações<br />
gerenciais em capturar os principais “motores” do<br />
desempenho da cobrança.<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Fortalecer as áreas de interface<br />
com os gestores de assessorias (por parte dos<br />
clientes) e rever o desenho do sistema de informações<br />
gerenciais, incluindo a abordagem de “teste e controle”<br />
de estratégias de cobrança.<br />
RETRATO: Ameaças, invenção de leis, chantagem<br />
emocional, assédio por insistência que passa do limite do<br />
aceitável, são práticas que ocorrem tanto por iniciativa<br />
própria e exclusiva de negociadores ou operadores de<br />
cobrança e também por empresas que deliberadamente<br />
decidem enfrentar os riscos de tais medidas.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Inabilidade em obter comprometimento<br />
dos negociadores, ausência de mecanismos<br />
eficazes de controle, falta de treinamento e reciclagem<br />
do quadro de negociadores e da média gerência,<br />
modelo de remuneração com foco no ganho variável.<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Redefinir o modelo de<br />
treinamento e desenvolvimento; rever o modelo de<br />
remuneração, com parte dos ganhos variáveis sendo<br />
auferidos pelo aspecto comportamental do negociador<br />
e da supervisão / média gerência; criar modelo de<br />
incentivo ao mapeamento de práticas vencedoras<br />
e aconselhamento dos novos colaboradores pelos<br />
funcionários mais eficazes.
Palavra<br />
#<br />
2<br />
por Marcos Fattibene<br />
JOGAR FORA OS PEIXES PEQUENOS<br />
RETRATO: Muitas estratégias de cobrança e processos<br />
colaterais como localização cadastral e higienização e<br />
enriquecimento de dados deixam fora contratos / contas<br />
de valor “pequeno”. Ocorre que em alguns portfólios<br />
é possível com soluções criativas ter um nível de<br />
recuperação percentual superior à de contratos / contas<br />
de ”alto” valor, o que em alguma medida pode superar<br />
o maior custo relativo de acionamentos que os contratos<br />
/ contas de valores menores.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Falta de confiança nos relatórios<br />
de desempenho disponíveis aos formuladores da<br />
estratégia de cobrança; delegação da escolha de<br />
priorização dos contratos a cobrar pelos negociadores;<br />
modelo de remuneração com ênfase primordial ao<br />
ganho variável, sem o feed-back de desempenho<br />
analítico do resultado aos negociadores.<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Divulgar e discutir com a<br />
equipe de negociadores as medições do resultado de<br />
recebimento; centralização dos principais vetores da<br />
estratégia em uma área de independente da operação.<br />
NO FINAL DO MÊS É QUE REALMENTE<br />
AS COISAS ACONTECEM NA COBRANÇA<br />
RETRATO: Uma parte das empresas de cobrança<br />
investiga as causas do nível de recuperação se<br />
apresentar inferior às metas e lança ações corretivas,<br />
como campanhas relâmpagos, somente na 2a quinzena<br />
do mês. Considerando que desde a decisão do cliente<br />
em pagar até o registro deste pagamento há prazos<br />
variáveis, muitas vezes este sucesso acaba não sendo<br />
computado do ponto de vista do horizonte de apuração<br />
do desempenho e do alcance a medida dos rankings<br />
dos contratantes.<br />
CAUSAS PROVÁVEIS: Influência de uma cultura que<br />
propaga que deixar para resolver assuntos na última<br />
hora estimula a criatividade e trazem mais “emoção”.<br />
POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Alinhamento do prazo de<br />
apuração de desempenho da operação aos horizontes<br />
de desempenho dos rankings, premiação excepcional<br />
de resultados antecipados aos negociadores e à média<br />
gerência, desestímulo à concentração de esforços ao<br />
final do mês.<br />
Certamente os itens<br />
aqui apontados não<br />
esgotam o assunto, nem<br />
tampouco se aplicam<br />
a muitas empresas da<br />
indústria de cobrança,<br />
que já encontraram um<br />
caminho na busca da<br />
evolução constante,<br />
endereçando alguns<br />
dos pontos listados.<br />
Entretanto, para um<br />
grupo de organizações<br />
que se encontram em<br />
um estágio inicial<br />
de sua jornada,<br />
os pontos listados<br />
podem se constituir<br />
em uma referência<br />
para avaliação de seu<br />
posicionamento atual<br />
e para o eventual<br />
encaminhamento<br />
de “gaps”.<br />
Marcos Fattibene é CEO<br />
da FBS Risk, Process &<br />
Project Management,<br />
mestrando pela UFSCar<br />
e professor dos cursos<br />
corporativos do Ibmec RJ.<br />
marcosfatt@yahoo.com.br
23<br />
THE CHALLENGE AND OPPORTUNITIES IN ESTABLISHING NEW<br />
COLLECTION PRACTICES<br />
» (MARCOS FATTIBENE)<br />
Throughout our careers we have had the opportunity and privilege to<br />
participate in (or observe) the construction, development and redevelopment<br />
of the billing platforms. This experience and contact with the available cases<br />
in the literature and in the market allowed us to identify and reflect on current<br />
practices of the collection industry. It is noticed that many companies have<br />
been evolving significantly, matching, in many fronts to internationally<br />
referenced companies.<br />
The evolutionary process that also includes performances that often do not<br />
contribute to achieving healthy results in terms of brand strengthening of the<br />
contractors and contracting companies, expanding the levels of recovery, the<br />
quality of service provision and reducing the costs in the form of disbursements<br />
and investments. The following paragraphs list the main types of practices,<br />
present the reasons that lead up to them and bring a briefing on how to turn<br />
them into positive approaches.<br />
“I SEE THE FUTURE REPEAT THE PAST”:<br />
PORTRAIT: sometimes the responsibles for collecting defi ne their strategies<br />
based on the past performance of the same or similar portfolios, and apply<br />
adjustment factors based on intuition. Occurs that, often this incorporates<br />
precisely facts of the past, in an imperceptibly way for those who sends their<br />
predictions.<br />
PROBABLE CAUSES: in scenes of a recent past, the company that had the<br />
privilege to record and measure the results of their practices went ahead in<br />
terms of results. If there was still in its staff professionals with experience and<br />
keen intuition, the rewards would be even more attractive. Today the picture is<br />
more complex in terms of constant change in the consumer profile, in the level<br />
of competition and in the variety of financial products and their components.<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: the mathematical modeling and statistical allows<br />
inferences with reasonable degree of accuracy by incorporating external<br />
factors to explain or influence the effective performance of the phenomena<br />
of cause and effect.<br />
“THE LOTTERY COLLECTION”:<br />
PORTRAIT: to seek agreements or promises of payments by persuasion,<br />
saturation / excessive insistence, without considering the available client’s<br />
c a s h fl o w.<br />
PROBABLE CAUSES: difficulty in estimating the available client’s cash flow<br />
(e.g., via models of “presumed income” and “indebtedness” and deficiency in<br />
the system of calculating costs and profitability of operations billing).<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: prepare prospective scripts, where negotiators ask<br />
questions that facilitate the estimation of monthly net worth that customers<br />
have and/or estimate for the fulfillment of agreements; the implementation<br />
of “presumed income” and “indebtedness” and evolutive creation of a costs<br />
calculation model and profitability of collection actions/campaigns.<br />
“GO WITH THE FLOW”:<br />
PORTRAIT: set the actions intensity and frequency without estimating the<br />
success probability, according to the pressures for customers results (internal<br />
or external), directly by contact with the managers of contractors or indirectly<br />
by ranking. It also happens that “task forces” are established on the basis of<br />
subjective expectations of receiving/success.<br />
PROBABLE CAUSES: noise in the process of understanding the model ranking,<br />
immaturity or lack of preparation of the professionals of the contracted<br />
company who deal directly as managers advisors (of the customers), deficiency<br />
in the management information system to capture the main “drivers” of<br />
performance collection.<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: strengthen the interface areas with the management<br />
consultancies (by customers) and revise the design of the management<br />
information system, including the approach of “test and control” of the<br />
collection strategies.<br />
“NO ONE IS WATCHING”<br />
PORTRAIT: threats, invented laws, emotional blackmail, harassment by<br />
insistence passing the limit of acceptable, are practices that occur both by sole<br />
traders or operators exclusive iniciatives, and by companies who deliberately<br />
decide to face the risks of such measures.<br />
PROBABLE CAUSES: inability to obtain the negotiators’ commitment, absence<br />
of effective control, lack of training and retraining of the middle management<br />
and of the negotiators frame, remuneration model focusing on variable gain.<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: redefine the model of training and development;<br />
review the remuneration model, with part of the variables gains being earned<br />
by the behavioral aspect of the negotiator and of the supervisory/middle<br />
management; create an incentive model for mapping the winning practices<br />
and counseling practices of the new employees by the most effective staff.<br />
“THROW AWAY THE SMALL FISHES”:<br />
PORTRAIT: many collection strategies and collateral processes as cadastral<br />
location and data cleansing and enrichment leave out “small” value contracts/<br />
accounts. Occurs that in some portfolios with creative solutions is possible<br />
to have a higher level of recovery percentage of the “high” value contracts/<br />
accounts, which in some way can overcome the greatest relative cost of call<br />
than the lower value contracts/accounts.<br />
PROBABLE CAUSES: lack of confidence in the performance reports available<br />
to formulators of collection strategy; delegation of the prioritizing choice of<br />
the contract to be charged by the negotiators; remuneration model with the<br />
primary emphasis in the variable gain, without the analytical performance<br />
feedback of the result to the negotiators.<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: disclose and discuss with the team of negotiators the<br />
measurements of the receipt result; centralization of the main vectors of the<br />
strategy in an independent operation area.<br />
“IS AT THE END OF THE MONTH THAT THINGS<br />
REALLY HAPPEN IN THE COLLECTION”:<br />
PORTRAIT: a part of the collection companies investigates why the recovery<br />
level is beneath the targets and launches corrective actions as lightning<br />
campaigns only in the second half of the month. Whereas that since the<br />
customer pay decision up to the record of this payment there is terms varying,<br />
often this success ends up not being computed from the point of view of<br />
the determining performance horizon and the reach of the measure of the<br />
rankings of contractors.<br />
PROBABLE CAUSES: the influence of a culture that propagates that leaving<br />
to resolve the issues at the last minute stimulates creativity and bring more<br />
“emotion”.<br />
POSSIBLE SOLUTIONS: alignment within the calculation of operating<br />
performance to the performance horizons rankings, exceptional anticipated<br />
results awards to the negotiators and to the middle management, discourage<br />
the concentration of efforts at the end of the month.<br />
Certainly the items mentioned here do not exhaust the subject, neither are<br />
applied to many companies in the collection industry, which has already found<br />
the way on the pursuit of constant evolution, addressing some of the listed<br />
points. However, for a group of organizations that are at an early or middle<br />
stage of their journey, the listed points may constitute a reference for evaluating<br />
their current placement and the routing of the performance gaps, required to<br />
support the continuous improvement and achievement of market share.<br />
Marcos Fattibene is the CEO of FBS Risk, Process &<br />
Project Management, master student at UFSCar and<br />
professor of corporate courses at Ibmec RJ
Artigo<br />
# 1<br />
por<br />
Fabio Danieleski Gross<br />
Fabio Danielski Gross é Consultor de<br />
Infraestrutura e Telecomunicações<br />
Tecnologia VoIP<br />
Existem muitas formas que as empresas usam<br />
para efetuar contato com seus clientes e/<br />
ou fornecedores, entre eles, e-mail, redes<br />
sociais, skype, fax etc. Nem todas são usadas<br />
simultaneamente devido a políticas estabelecidas<br />
dentro da corporação, porém, uma coisa é certa,<br />
o contato por voz (ligações telefônicas) sempre irá<br />
existir. Isso porque é uma forma rápida, direta e<br />
normalmente mais fácil de entender e atender a<br />
uma necessidade. Veja, por exemplo, o caso de<br />
empresas de cobrança ou de oferta de serviços,<br />
por mais que a maioria das pessoas não goste<br />
de receber ligações dessas fontes, o contato é<br />
muito eficiente e o resultado obtido, consequentemente,<br />
é excelente. Ou seja, por mais que outras<br />
tecnologias entrem no mercado, uma que, com<br />
certeza, não será substituída, aprimorada sim, é a<br />
interação pela fala.<br />
Apesar de ser indispensável, a telefonia representa<br />
um custo importante no financeiro das empresas.<br />
Mas de alguns anos para cá vem se popularizando<br />
uma tecnologia que está diminuindo um pouco<br />
a vazão dessa torneira que despeja grandes<br />
valores e expressões de espanto toda vez que<br />
chega a conta de telefone: o VoIP. E além de<br />
reduzir os custos, principal motivo de adoção do<br />
sistema, vários outros benefícios passam a ser<br />
apresentados que justificam o desenvolvimento<br />
de projetos desta área como, a fácil adição<br />
de funcionalidades, integração com sistemas<br />
diversos, mobilidade etc.<br />
Diversas empresas de todos os portes já<br />
observaram as melhorias que a telefonia,<br />
utilizando a rede de dados, pode trazer ao seu<br />
dia a dia. Muitas implantaram o sistema que já se<br />
pagou e é considerado um sucesso.<br />
ESSA FORTE ADESÃO DO MERCADO<br />
NACIONAL SE DEVE A ALGUNS FATORES:<br />
» Relativa melhoria na qualidade dos serviços e<br />
preços dos acessos de internet: digo “relativa”<br />
pois, apesar de ainda não estarmos sequer perto<br />
de desfrutar dos serviços e tarifas praticadas<br />
onde o serviço de provedores de internet já<br />
é muito mais maduro e avançado como nos<br />
Estados Unidos, Europa e Japão, por exemplo,<br />
já houve uma grande mudança neste quesito<br />
quando comparado com alguns (poucos) anos<br />
atrás. Viabilização de comunicações como redes MPLS<br />
têm ajudado muito no crescimento do VoIP no mundo<br />
corporativo e o da banda disponível para planos<br />
residenciais para uso particular.<br />
» Aumento de postos de trabalhos, globalização e<br />
necessidade de mobilidade: assim como o celular se<br />
tornou essencial, principalmente devido à facilidade<br />
de se estabelecer contato com qualquer pessoa,<br />
onde quer que ela esteja, respeitando as áreas de<br />
cobertura, a telefonia fixa muitas vezes exige isso<br />
também. Quando utilizamos o VoIP e existe acesso ao<br />
servidor, os colaboradores podem utilizar o seu ramal<br />
de qualquer lugar que forneça acesso à internet como<br />
se estivessem dentro da planta da empresa, podendo<br />
usufruir de todos os recursos disponibilizados pelo PABX<br />
normalmente. Como as empresas estão distribuindo-se<br />
pelo mundo com fusões, compras e abertura de filiais<br />
e algumas pessoas ficam constantemente em trânsito<br />
entre os diversos sites da companhia, desatrelar o seu<br />
ramal do ponto físico na sua mesa e levá-lo consigo é<br />
um passo enorme na mobilidade propiciada ao usuário.<br />
» Consolidação da tecnologia: excetuando-se os<br />
mais ousados que, desde o princípio, já viram toda a<br />
melhoria que o VoIP poderia trazer à empresa e já saíram<br />
instalando um PABX IP, a maior parte dos gestores<br />
prefere observar um pouco como anda a evolução e a<br />
estabilidade de um serviço antes de implantá-lo. Hoje<br />
o VoIP já é uma realidade, desde usuários domésticos<br />
até grandes corporações utilizam algum sistema VoIP<br />
para se comunicar ou prover comunicação. Então<br />
não há o que temer, se vai ou não dar certo. Basta<br />
escolher a melhor plataforma para a sua necessidade,<br />
um profissional/empresa capacitados e responsáveis e<br />
obedecer às exigências do sistema que o sucesso do<br />
projeto será garantido.<br />
» Grande leque de serviços oferecidos a um custo<br />
geralmente baixo: como os PABX que suportam o VoIP<br />
são algum tipo de computador, existem vários tipos de<br />
serviços que podemos integrar para fornecer diversos<br />
tipos de solução para todos os níveis de complexidade.<br />
Essa integração é muito mais fácil e transparente do<br />
que se fosse feita com um sistema informatizado e uma<br />
central analógica. É como se estivesse toda a estrutura<br />
em um mesmo nível de abstração. Para provar isto,<br />
atualmente, a maioria das equipes que trabalham com<br />
suporte aos sistemas VoIP “nasceram e cresceram” na<br />
informática e assumiram mais este serviço. Isto não quer<br />
dizer que os profissionais especialistas em telefonia<br />
tradicional não tenham se atualizado e venham se<br />
adequando ao modelo que vivemos hoje. »
SOLUÇÃO VoIP<br />
IMPLANTADA<br />
EM DIVERSAS<br />
EMPRESAS.<br />
/<br />
25<br />
VoIP TECNOLOGY<br />
» (FABIO DANIELESKI GROSS)<br />
IP PABX - São Paulo<br />
Conexão Internet<br />
IP PABX - Rio de Janeiro<br />
IP PABX - Londres<br />
There are many ways that the companies use to make contact with their<br />
customers and/or suppliers, including, email, social networks, skype, fax etc.<br />
Not all of them are used simultaneously due to the policies established within<br />
the corporation, but one thing is certain, the voice contact (phone calls) will<br />
always exist. Because it’s faster, direct and usually easier to understand and to<br />
comply the demand. You know, for example, the case of collection agencies<br />
or service offerings, even though most people don’t like to receive calls from<br />
these sources, this contact is very efficient, and therefore, the result is excellent.<br />
In another words, as much as other technologies enter in the market, one that<br />
surely will not be replaced, but enhanced, is the interaction through speech.<br />
Despite being essential, telephony represents a major cost in financial<br />
companies. But in a few years back has become the more popular technology<br />
that is diminishing somewhat the flow of the faucet that pours this great values<br />
and amazement expressions every time the phone bill arrives: the VoIP. In<br />
addition to reduce costs, the main reason for adoption the system, several other<br />
benefits are now presented to justify the development of projects in this area as<br />
the easy addition of functionality, integration with various systems, mobility etc.<br />
Sistema<br />
de CRM<br />
Servidor de<br />
Armazenamento<br />
de Dados<br />
Este cenário é uma tendência atual, onde se<br />
tem diversos PABX IP espalhados pelo Brasil e<br />
pelo mundo conectados a uma rede corporativa<br />
(MPLS ou VPN, por exemplo). Estes PABX podem<br />
ser integrados a aplicações de CRM, ou de um<br />
determinado monitoramento, ou um discador, por<br />
exemplo, e/ou fazer gravações de atendimentos em<br />
um call/contact center gravando em um repositório.<br />
Todo este conteúdo pode ser utilizado por uma<br />
pessoa que esteja em qualquer um desses lugares<br />
ou em outro (hotel, em casa etc.) da mesma forma<br />
que os demais estão fazendo nos seus postos de<br />
trabalho. As ligações entre os ramais dos sites que<br />
têm os sistema de VoIP instalado podem ser feitas a<br />
custo zero, já que o custo do acesso já estava sendo<br />
pago para integração dos sites. É possível ainda,<br />
configurar rotas de menor custo, onde as ligações<br />
saem pelo site que tem a tarifa mais barata para<br />
o destino solicitado. Por exemplo, um funcionário<br />
alocado em Londres deseja entrar em contato com<br />
um fornecedor em São Paulo, ao invés de pagar<br />
uma chamada internacional da Inglaterra para o<br />
Brasil paga-se uma chamada local saindo pelo<br />
PABX de São Paulo.<br />
Operadoras VoIP trabalham com tarifas abaixo das<br />
aplicadas por operadoras de telefonia “tradicional”<br />
e vêm tendo boa aceitação tanto de pessoas físicas<br />
como jurídicas. Principalmente pela liberdade que<br />
elas proporcionam ao cliente que pode escolher<br />
como quer utilizar esse serviço. Com planos pré<br />
e pós-pagos, pacotes com tarifas iguais para<br />
diversos destinos e a não obrigatoriedade de<br />
se trabalhar somente com uma, mas podendo<br />
escolher qual usar em determinadas situações,<br />
seu uso fica extremamente atrativo em muitos<br />
casos. Porém existem alguns pontos que devem<br />
ser observados: como a chamada será terminada<br />
em um serviço disponível na intranet, o consumo<br />
de banda crescerá fazendo necessária uma revisão<br />
nos acessos; devido à facilidade de instalação de<br />
serviços VoIP o número de operadoras desse tipo<br />
explodiu e a cada dia cresce mais. Assim como<br />
existem empresas muito boas, existem as ruins,<br />
portanto é importante observar e pesquisar sobre a<br />
idoneidade da empresa que está sendo contratada.<br />
Several companies of all sizes have noted the improvements that the phone,<br />
using the data network, can bring to their day-to-day. Many has deployed the<br />
system that has been already paid off and is considered a success. This strong<br />
adhesion of the domestic market is due to several factors:<br />
Relative improvement in the quality of services and internet access prices: I say<br />
“relative” because although we are still not even close to enjoy the services and<br />
tariffs where the internet service providers are already much more mature and<br />
advanced, as in the United States, Europe and Japan, for example, there has<br />
been a big change in this aspect when compared with some (few) years ago.<br />
Enabling communications as MPLS networks have greatly helped in the growth<br />
of VoIP in the corporate world and of the broadband available to residential<br />
plans for private use.<br />
Increase of jobs, globalization and mobility need: as the mobile phone has<br />
become essential, mainly due to the ease of establishing contact with any<br />
person, wherever it is, respecting the coverage areas, the fixed telephony<br />
often requires that too. When we use VoIP and there is access to the server,<br />
developers can use their extension from anywhere that provides access to<br />
the Internet as if they were inside of the company plant, making use of all the<br />
resources provided by PBX normally. As companies are distributing worldwide<br />
with mergers, purchases and branches opening and some people stay<br />
constantly on the move between different sites of the company, unleash your<br />
extension from the physical point at your desk and take it with you is a huge<br />
mobility step afforded to the user.<br />
Consolidation of technology: except for the adventurous that, from the<br />
beginning, saw all the improvement that VoIP could bring to the company<br />
and started to install an IP PBX, most of the managers prefer to observe the<br />
evolution and stability of a service before deploying it. Today VoIP is already<br />
a reality, from home users to large corporations use some VoIP system to<br />
communicate or provide communication. So there is nothing to fear, if it will<br />
whether or not succeed. Just choose the best platform for your needs, a skilled<br />
and responsible professional/company, and follow the requirements of the<br />
system, with that the project’s success will be guaranteed.<br />
Wide range of services offered generally at a low cost: Wide range of services<br />
offered generally at a low cost : As the PBX that support VoIP are some kind of<br />
computer, there are several types of services that we can provide to integrate<br />
different types of solution for all levels of complexity. This integration is<br />
much easier and more transparent than if it were made with a computerized<br />
system and an analogic central . It’s as if the entire structure were at the same<br />
level of abstraction. To prove this, currently, most teams that work with VoIP<br />
support systems were “born and raised” in computer science, and took over<br />
this service. This does not mean that the professional expertise in traditional<br />
telephony had not been come up to date and have been adapting to the model<br />
that we have today.<br />
Read below a classic example of a VoIP solution deployed in several companies:<br />
This scene is a current trend, where there are several IP PBX throughout Brazil and<br />
around the world connected to a corporate network (MPLS or VPN, for example).<br />
These PBX can be integrated with CRM applications, or of a particular monitoring<br />
or of a dialer, for example, and/or make call recordings in a call/contact center<br />
recording it in a repository. All of this content can be used by a person who is in<br />
any of these places or anywhere (hotel, home etc.) in the same way that others<br />
are doing in their jobs. The links between the extensions of the sites that have<br />
installed the VoIP system can be done at zero cost, since the cost of access was<br />
already being paid to the integration sites. You can also configure lower cost<br />
routes, where the calls are made from the site that has the cheapest fare for the<br />
requested destination. For example, an employee allocated in London want<br />
to contact a supplier in Sao Paulo, instead of paying an international call from<br />
England to Brazil, he pays a local call leaving from the Sao Paulo’s PBX .<br />
VoIP Operators work with rates bellow applied than ‘traditional’ phone<br />
operators, and have had a good acceptance of both individuals and companies.<br />
Mainly for the freedom that they provide to the customer, that can choose how<br />
to use this service. With pre and postpaid plans, packages with equal rates to<br />
multiple destinations and the no obligation to work with only one operator,<br />
but choosing which one to use in certain situations, VoiP’s use is extremely<br />
attractive in many cases. But there are some points that should be noted: as the<br />
call is going to be ended in a service available on the intranet, the bandwidth<br />
consumption will grow, so, a revision in the access becomes necessary ; due to<br />
the ease of installation of the VoIP service the number of this kind of providers<br />
exploded and grows more everyday. Just as there are very good companies,<br />
there are bad ones, so it is important to observe and investigate the suitability<br />
of the company that is being hired.<br />
Fabio Danieleski Gross is a<br />
Telecommunications and<br />
Infrastructure Consultant.
A REDUÇÃO NOS<br />
CUSTOS DE TELEFONIA<br />
AGORA ACESSÍVEL<br />
À SUA EMPRESA<br />
Rua Domingos André Zanini, 277 . Sala 605 . <strong>Ed</strong>.<br />
Terra Firme . Centro Empresarial . São José/SC<br />
48 . 3381.0625<br />
comercial@yamatelecom.com.br<br />
yamatelecom.com.br<br />
ENTRE EM<br />
CONTATO<br />
E SOLICITE<br />
UMA VISITA
CONECTAMOS VOCÊ E A SUA EMPRESA A QUALQUER LUGAR<br />
DO MUNDO, COM PACOTES CORPORATIVOS E RESIDENCIAIS<br />
QUE SE ADAPTAM PERFEITAMENTE ÀS SUAS NECESSIDADES.<br />
VOCÊ PODERÁ FAZER LIGAÇÕES PARA TELEFONES FIXOS<br />
E MÓVEIS, UTILIZANDO AS TARIFAS MAIS BAIXAS DO PAÍS,<br />
COM A FACILIDADE DE ACOMPANHAR O EXTRATO DE SUA<br />
CONTA DETALHADAMENTE VIA INTERNET.<br />
PRODUTOS<br />
VoIP<br />
Data<br />
Center<br />
E1 SMS Internet
Conexão por<br />
Felipe Delvan<br />
COBRANÇA<br />
Reflexão Sobre o Futuro!
29<br />
Ao longo dos últimos anos a cobrança<br />
se profissionalizou, se reinventou<br />
e inovou tecnologicamente. Os<br />
profissionais da área estão muito<br />
bem sincronizados com qualquer<br />
sinal de deterioração econômica,<br />
alteração de juros, indicadores de<br />
preços, projeções de inflação, crises<br />
mundiais, sazonalidades, dentre<br />
outros indicadores, buscando<br />
constantemente soluções que visem<br />
reverter um cenário adverso.<br />
Pode-se afirmar isto, tomando por<br />
base nos indicadores e previsões,<br />
disponíveis e largamente difundidos<br />
no mercado que 2013 nos reserva<br />
grandes desafios. A inadimplência se<br />
estabilizou em patamares altos e, não<br />
deve se ceder no curto prazo.<br />
O Fórum Econômico Mundial acaba<br />
de divulgar uma avaliação sobre os<br />
países mais bem preparados para<br />
enfrentar riscos globais, como a atual<br />
crise financeira, desastres naturais,<br />
mudanças climáticas e pandemias.<br />
Dos países analisados, o<br />
Brasil ocupa um modesto<br />
45º lugar, contraditando o<br />
governo brasileiro, que gosta<br />
de lembrar que o Brasil foi o<br />
país que melhor enfrentou a<br />
crise econômica.<br />
Entretanto, no ranking agora<br />
apresentado, e na comparação com<br />
outros países emergentes, não há razão<br />
para comemorações: o Chile ocupa o 10°<br />
lugar; o México, o 12º; a Turquia, o 18º;<br />
a China, o 30º; e a Índia, o 38º. Estamos<br />
mais perto de países que atravessam<br />
uma grave crise econômica (Portugal,<br />
51º, e Espanha, 53º) e nos consolarmos<br />
com a Argentina e a Venezuela, que<br />
ocupam os dois últimos lugares na lista.
Conexão por<br />
Felipe Delvan<br />
O fator mais importante, ainda está na capacidade dos<br />
países de enfrentarem a crise econômica mundial. Por<br />
exemplo, um país como a Argentina não está sujeito<br />
a graves percalços por desastre natural ou pandemia,<br />
e sua única fragilidade reside em mudanças climáticas<br />
que possam afetar a sua produção agropecuária.<br />
Nesse sentido, o Brasil, indiscutivelmente, pode ser<br />
considerado como um país privilegiado.<br />
É uma afirmação que pode, à primeira vista, surpreender,<br />
pelo fato de que somos ricos em matérias-primas,<br />
especialmente minerais e produtos alimentares, que<br />
nos colocam entre os maiores fornecedores do mercado<br />
mundial. Mas a capacidade de enfrentar uma crise<br />
financeira depende, sobretudo, da política econômica<br />
adotada pelo governo. Já o fato de que ficamos atrás de<br />
muitos países emergentes em crescimento do Produto<br />
Interno Bruto (PIB) nesses últimos anos dá um sinal de<br />
que algo não funciona bem.<br />
Um grande problema está no montante dos investimentos,<br />
especialmente na infraestrutura, e mais ainda<br />
na administração desses investimentos, cujo custo é<br />
anormalmente elevado, seja pelo tempo excessivo de<br />
execução, seja por corrupção.<br />
O Brasil padece de uma falta de produtividade que<br />
reduz sua capacidade de concorrência no mercado<br />
internacional. Entre os problemas maiores, além<br />
da tributação alta demais e mal distribuída, está a<br />
burocratização que cerca a vida dos empreendimentos.<br />
Especificamente olhando os indicadores econômicos,<br />
houve uma redução para as projeções do PIB (Produto<br />
Interno Bruto) de 2013, passando de um crescimento<br />
esperado de 3,09% para 3,08%, segundo Relatório<br />
Focus do Banco Central do Brasil. O IPCA (Índice de<br />
Preços ao Consumidor Amplo) deve atingir 5,70% neste<br />
ano, projeção abaixo da divulgada. Para 2014, o relatório<br />
manteve a projeção de variação positiva de 5,50% no<br />
índice. Entre outros índices de preços, o IGP-DI (Índice<br />
Geral de Preços - Disponibilidade Interna) subiu de 5,17%<br />
para 5,18%. A projeção do IGP-M para 2013 aponta<br />
5,21%, valor igual ao já registrado anteriormente.<br />
De acordo com o boletim, que compila a opinião de<br />
mais de 100 analistas do setor financeiro do país, a<br />
estimativa para a taxa Selic mantém-se em 7,25% ao<br />
ano. Já a produção industrial vem demonstrando<br />
queda, indicando crescimento de 3,00% em 2013,<br />
versus projeção de 3,10% em projeções anteriores. Para<br />
2014, a estimativa caiu de 3,70% para 3,50%. As taxas<br />
de juros e os spreads continuaram a cair.<br />
No cálculo da inflação para o consumidor, o cenário<br />
também não é de baixa e a taxa apresentada é bem<br />
mais alta do que a verificada anteriormente (4,96%).<br />
Com o déficit da balança comercial no primeiro mês<br />
do ano, analistas do mercado financeiro revisaram para<br />
baixo suas projeções para o saldo de 2013. Segundo o<br />
relatório de mercado Focus, o superávit deste ano será<br />
de apenas US$ 15,50 bilhões e não mais o de US$ 16,75<br />
bilhões. Há três meses, no entanto, a mediana para<br />
este indicador estava positiva em US$ 15,00 bilhões.<br />
Para 2014, a mediana das projeções para o superávit<br />
comercial seguiu em US$ 16 bilhões.<br />
O resultado menor esperado para a balança influenciou<br />
as apostas para a conta corrente, que deve ter um déficit<br />
de US$ 62,65 bilhões, e não mais de US$ 61,96 bilhões.<br />
A nova mediana voltou a se aproximar da previsão de<br />
déficit de US$ 62,10 bilhões. Para 2014, os analistas<br />
não alteram suas estimativas de resultado negativo das<br />
transações correntes em US$ 70 bilhões.<br />
O Banco Central do Brasil lançou sua política monetária<br />
e de operações de crédito, buscando ajustar número<br />
de dias úteis e da sazonalidade. O relatório demonstra<br />
um aumento no volume de novos empréstimos concedidos<br />
a consumidores e empresas. A inadimplência<br />
demonstrou uma recuperação, embora muito pequena.<br />
Considerando todo o primeiro semestre para 2013, os<br />
indicadores de inadimplência devem permanecer praticamente<br />
estáveis.<br />
Neste cenário, mais e mais aumentam as pressões<br />
sobre a área de recuperação de crédito, bem como<br />
sobre as empresas de recuperação de crédito que<br />
trabalham, atualmente, com base na chamada taxa de<br />
sucesso, isto é, “cobrou,pagou,recebeu!”. E quem paga<br />
as recuperadoras, com alguma exceção, é o dono do<br />
crédito. Isto especificamente na cobrança administrativa,<br />
já que na cobrança judicial, o inadimplente arca com<br />
custas, honorários etc.<br />
Com isso, na formação da taxa de juros, aquele<br />
que concede o crédito leva em conta os níveis de<br />
inadimplência e, claro, cobra por isso, estabelecendo um<br />
percentual que passa a fazer parte da taxa a ser cobrada<br />
pelos bancos, financeiras e outros financiadores. É uma<br />
forma de prever futuros dissabores e prover recursos<br />
para superá-los.<br />
A evolução histórica da atividade de cobrança em<br />
nosso país mostra, para satisfação de todos, um<br />
progresso e compromisso empresarial com a chamada<br />
responsabilidade social. Tendo como alicerce o Código<br />
de Defesa do Consumidor (Lei no. 8078, de 11set1990),
31<br />
as empresas de cobrança trabalham tanto para recuperar<br />
o valor da dívida, como para resgatar a dignidade do<br />
devedor inadimplente e, com isso, trazê-lo de volta aos<br />
mercados de crédito e do consumo. “Levantar o moral<br />
do devedor, resgatando sua condição cidadã”, esta é a<br />
palavra de ordem na relação recuperação e inadimplente.<br />
Sem constrangimentos, sem “forçar a barra”.<br />
A célebre frase “não existe almoço grátis”, cunhada<br />
por Milton Friedman, Economista Prêmio Nobel da<br />
Universidade de Chicago, é a síntese da lógica e<br />
da dinâmica da economia. A toda renda (receita)<br />
corresponde um custo, ou seja, a obtenção de qualquer<br />
produto exige remunerar os fatores de produção que<br />
contribuíram para que ele existisse. Expressa o caráter<br />
oneroso de qualquer atividade econômica. Não é<br />
diferente no caso das ações de recuperação do crédito,<br />
que são serviços, cuja produção deve ser remunerada.<br />
O custo da cobrança, ou seja, a compensação paga às<br />
empresas de cobrança pelo trabalho prestado tem sido<br />
debitado aos contratantes, salvo algumas exceções.<br />
Como no caso da cobrança de financiamento de<br />
automóveis. Diante dos fatos, e da pressão constante<br />
para redução de despesas com cobrança, é de se<br />
perguntar se está correto esse procedimento.<br />
Em princípio, não há restrições legais para que os<br />
encargos da operação de cobrança/recuperação de<br />
crédito recaiam diretamente sobre os devedores.<br />
E, ponderando sobre a formação e o montante<br />
das taxas de juros, não seria o caso de pensarmos<br />
seriamente na transferência dos encargos da<br />
cobrança diretamente para os devedores?<br />
Colocada a questão, seria interessante refletirmos<br />
sobre ações a serem tomadas rapidamente para<br />
modificar este cenário.<br />
Felipe Delvan é um<br />
profissional com amplas<br />
realizações na indústria de<br />
serviços financeiros com<br />
passagens em grandes<br />
instituições no Brasil,<br />
Europa e América Latina.<br />
fd@maisresultado.com.br
Conexão por<br />
Felipe Delvan<br />
/<br />
32<br />
COLLECTION BEYOND THE SCENE<br />
» (FELIPE DELVAN)<br />
Over the last years the collection turned professional, reinvented<br />
itself and innovated technologically. The professionals are well<br />
synchronized with any sign of economic deterioration, changes<br />
in interest rates, price indices, inflation forecasts, global crises,<br />
seasonality, among other indicators, constantly seeking solutions<br />
that aim at reversing an adverse scene.<br />
It can be affirmed that, based on the available and widely spread<br />
indicators and forecasts in the market, that 2013 holds great<br />
challenges. The default rate has stabilized at high levels and<br />
should not indulge in a short run.<br />
THE WORLD ECONOMIC FORUM HAS RELEASED AN<br />
EVALUATION OF THE COUNTRIES BEST PREPARED TO FACE<br />
GLOBAL RISKS, SUCH AS THE CURRENT FINANCIAL CRISIS,<br />
NATURAL DISASTERS, CLIMATE CHANGE AND PANDEMICS.<br />
OF THE COUNTRIES STUDIED, BRAZIL OCCUPIES A<br />
MODEST 45TH PLACE, CONTRADICTING THE BRAZILIAN<br />
GOVERNMENT, WHICH LIKES TO REMEMBER THAT BRAZIL<br />
WAS THE COUNTRY THAT BETTER ANSWERED TO THE<br />
ECONOMIC CRISIS. HOWEVER, BECAUSE OF THE RATINGS<br />
PRESENTED AND COMPARED WITH OTHER EMERGING<br />
COUNTRIES, THERE IS NO REASON FOR CELEBRATION:<br />
CHILE RANKS 10TH PLACE; MEXICO, 12TH; TURKEY,<br />
18TH; CHINA, 30TH, AND INDIA, 38TH. WE ARE CLOSER<br />
TO COUNTRIES EXPERIENCING A SEVERE ECONOMIC<br />
CRISIS (PORTUGAL, 51ST, AND SPAIN, 53RD) AND WE CAN<br />
CONSOLE OURSELVES WITH ARGENTINA AND VENEZUELA,<br />
WHO OCCUPY THE LAST TWO PLACES IN THE LIST.<br />
The most important factor yet is the ability of countries to cope with<br />
the global economic crisis. For example, a country like Argentina<br />
is not subject to serious mishaps by natural disaster or pandemic,<br />
and its only weakness lies in the climate changes that may affect<br />
its agricultural production. In this sense, Brazil, arguably, can be<br />
considered as a privileged country.<br />
It is a statement that can, at first sight, surprise, because we are rich<br />
in feedstock, especially minerals and food products, which place<br />
us among the largest suppliers in the world market. But the ability<br />
to face a financial crisis depends mainly on the economic policy<br />
adopted by the government. But the fact that we are behind many<br />
countries in emerging growth of Gross Domestic Product (GDP)<br />
in recent years gives a signal that something does not work well.<br />
A major problem is the amount of investment, especially in<br />
infrastructure, and much more in the administration of these<br />
investments, which the cost is abnormally high, either by excessive<br />
running time, either by corruption.<br />
Brazil suffers from a lack of productivity that reduces its ability<br />
to compete in the international market. Among the biggest<br />
problems, besides the too high and poorly distributed tax, is the<br />
bureaucracy surrounding the life of the projects.<br />
Specifically looking at economic indicators, there was a reduction<br />
to the projections of GDP (Gross Domestic Product) in 2013,<br />
going from an expected growth of 3.09% to 3.08%, according to<br />
Focus Report Central Bank of Brazil. The IPCA (Broad Consumer<br />
Price Index) should reach 5.70% this year, below the projection<br />
disclosed. For 2014, the report maintained its projection of a<br />
positive change of 5.50% in the index. Among other price indices,<br />
the IGP-DI (General Price Index - Internal Availability) rose from<br />
5.17% to 5.18%. The projection of the IGP-M 5.21% to 2013 points,<br />
equal to the value ever recorded previously.<br />
According to the report, which compiles the opinions of more than<br />
100 analysts in the financial sector of the country, the estimate<br />
for the Selic rate remains at 7.25% per annum. Since industrial<br />
production has shown decline, indicating a growth of 3.00% in<br />
2013 versus 3.10% projected in previous projections. For 2014,<br />
the estimate fell from 3.70% to 3.50%. Interest rates and spreads<br />
continued to fall.<br />
In the calculation of inflation to the consumer, the scene is not of<br />
decrease either, and the rate presented is much higher than that<br />
previously seen (4.96%).<br />
With the trade deficit in the first month of the year, financial<br />
market analysts revised down their projections for the balance of<br />
2013. According to the Focus market report, the surplus this year<br />
will be only $ 15.50 billion and not the $ 16.75 billion previously<br />
announced. Three months ago, however, the median for this<br />
indicator was positive in $ 15.00 billion. For 2014, the median<br />
projection for continued trade surplus at $ 16 billion.<br />
The lower result expected for the balance had influenced the<br />
stakes for the current account, which should have a deficit of $<br />
62.65 billion and not $ 61.96 billion anymore, as it was predicted<br />
last week. The new median returned to approach to the forecast<br />
deficit of U.S. $ 62.10 billion prospected a month ago. For 2014,<br />
there are 33 weeks that analysts do not change their negative<br />
estimates of current transactions at $ 70 billion.<br />
The Central Bank of Brazil launched its monetary policy and<br />
lending operations, seeking to adjust the number of working days<br />
and seasonality. The report shows an increase in the volume of<br />
new loans to consumers and businesses. The delinquency showed<br />
a recovery, albeit very small. Considering the entire first half of<br />
2013, the default indicators should remain broadly stable.<br />
In this scenario, more and more increasing pressures on Credit<br />
Recovery area, as well as the credit recovery companies that<br />
work currently based on the success rate, i.e., “charged / paid /<br />
received!”. And who pays the reclaimers, with some exception,<br />
is the owner of the credit. This specifically in administrative<br />
collection, since that in the judicial recovery, the defaulter pays for<br />
costs, fees etc.<br />
Thus, the formation of interest rates, the one that granting the<br />
credit takes into account the levels of default and, of course,<br />
charge for it, setting a percentage which becomes part of the fee<br />
to be charged by banks, financial institutions and other lenders.<br />
It is a way to predict future troubles and provide resources to<br />
overcome them.<br />
The historical evolution of the collection activity in our country<br />
shows, to the satisfaction of all, progress and the corporate<br />
commitment to the “social responsibility”. Built on the Consumer<br />
Defense Code (Law no. 8078, of September 11, 1990), the<br />
collection agencies work so hard to recover the value of the debt,<br />
and to restore the dignity of the debtor defaulting and thereby<br />
bring it back to credit markets and consumption. “Raising the<br />
morale of the debtor, rescuing his citizenship condition”, this is the<br />
watchword in the relation of Recovery and Delinquency. Without<br />
constraints, without “pushing it”.<br />
The famous phrase “There no such thing as a free lunch”, coined<br />
by Milton Friedman, Nobel Prize economist at the University of<br />
Chicago, is the synthesis of logic and dynamics of Economics.<br />
The entire income (revenue) is a cost, i.e., obtaining any product<br />
requires remunerate the production factors that contributed to it<br />
exist. It expresses the onerous character of any economic activity.<br />
It’s no different in the case of credit recovery actions, which are<br />
services whose production must be paid.<br />
The cost of collection, i.e., the compensation paid to the collection<br />
agencies for the work done has been debited to contractors, with<br />
some exceptions. As in the case of the recovery of a car finance.<br />
Faced with the facts, and the constant pressure to reduce costs<br />
with collection, one wonders if this is the correct procedure. In<br />
principle, there are no legal restrictions on the charges of operating<br />
billing/credit recovery fall directly on debtors. And pondering<br />
the formation and the amount of interest rates, it would not be<br />
appropriate to think seriously about the transfer of the burden of<br />
the collection directly to the borrowers?<br />
Posed the question, it would be interesting to reflect about the<br />
actions to be quickly taken to change this scene.<br />
Felipe Delvan is a professional with extensive accomplishments<br />
in the financial services industry with passages in large<br />
institutions in Brazil, Europe and Latin America.<br />
fd@maisresultado.com.br
Case por<br />
Alana Rauber<br />
Paulo Gastão sócio-proprietário na PG Soluções Integradas<br />
Leonardo Goulart gerente de cobrança da Máquina de Vendas<br />
Bryan Costa supervisor de planejamento da Máquina de Vendas<br />
PG Soluções<br />
Integradas, Kankei e<br />
Máquina de Vendas.<br />
Uma Parceria<br />
de Sucesso.<br />
A evolução vivida pelo mercado de cobrança<br />
nos últimos 30 anos é impressionante! Da<br />
cobrança feita de porta em porta, cuja principal<br />
“tecnologia” eram as frotas de motos, pois nem<br />
20% da população tinha telefone na década de<br />
80, nos anos 90 a cobrança passou a ser telefônica<br />
com cobradores anotando os contatos em<br />
fichas de papel, na era 2000, placas discadoras<br />
informatizaram a operação, com a chegada dos<br />
sistemas de cobrança. Depois disso nada segurou<br />
mais este mercado, que conta atualmente com as<br />
mais variadas e modernas soluções tecnológicas<br />
de contato com o inadimplente.<br />
Nos últimos tempos, novas áreas começaram<br />
a surgir nas empresas, tais como, tecnologia,<br />
planejamento, control desk, MIS (Management<br />
Information System) entre outras, que contribuíram<br />
para a percepção da importância da realização<br />
de uma cobrança mais inteligente, utilizando os<br />
canais de cobrança adequados a cada perfil de<br />
inadimplente, garantindo mais resultado com<br />
menor custo.<br />
A medição dos resultados também tem permitido<br />
às assessorias mais assertividade na escolha dos<br />
fornecedores com conhecimento do mercado de<br />
cobrança e, consequentemente, melhor preço<br />
oferecido e solução sob medida à necessidade.<br />
Um dos grandes desafios, hoje em dia, para as<br />
empresas, é o apagão da mão de obra. Com isso,<br />
torna-se necessário a evolução constante nos<br />
processos de recrutamento e seleção, retenção<br />
de talentos com campanhas motivacionais,<br />
treinamentos constantes e bons ambientes<br />
de trabalho. Salário não é a principal razão de<br />
permanência dos profissionais na empresa.<br />
O ambiente precisa ser favorável ao crescimento.<br />
É necessário ter a tecnologia, a inteligência para<br />
direcionar melhor seus esforços transformando o<br />
recurso humano mais produtivo com planejamento<br />
estratégico e processos de telefonia que proporcionem<br />
mais contato positivo com quem decide.<br />
Segundo Paulo Gastão, sócio-proprietário da PG<br />
Soluções Integradas e Kankei, é necessário saber o<br />
que fazer e como fazer para gerar resultados com<br />
uma melhor relação entre valor investido e valor de<br />
retorno, “artilharia pesada” sem foco compromete a<br />
lucratividade da empresa.<br />
Focado nesta busca do melhor resultado, há dois anos<br />
a Máquina de Vendas que controla as redes Ricardo<br />
Eletro, Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer<br />
adotou o sistema Kankei <strong>Business</strong> Analytics que foi<br />
um “divisor de águas” para alavancar o resultado da<br />
empresa. O primeiro passo foi analisar assertiva e<br />
eficientemente o perfil dos clientes, uma estratégia<br />
diferenciada na cobrança. Através disto, foi possível<br />
reduzir em torno de 30% a mão de obra e a conta de<br />
telefone simplesmente por identificar qual a melhor<br />
maneira de cobrar cada um.<br />
Segundo Bryan Costa, supervisor de planejamento na<br />
Máquina de Vendas, foi um processo em longo prazo<br />
porque, a cada mudança de estratégia, era necessário<br />
medir a eficiência da estratégia desafiante contra a<br />
estratégia campeã já utilizada. Depois disso começou a<br />
acontecer um percentual de pagamento maior do que<br />
havia com o processo somente via operador. “Definimos<br />
cinco perfis de comportamento: cliente muito bom,<br />
bom, médio, ruim e muito ruim, onde muito bons são<br />
os que pagaram a maior parte da parcela. Depois<br />
desta classificação, definimos quais clientes seriam<br />
trabalhados na operação e quais seriam direcionados
35<br />
PG SOLUÇÕES INTEGRADAS 1 , KANKEI 2 AND MÁQUINA DE VENDAS 3 ,<br />
A SUCCESSFUL PARTNERSHIP<br />
» (ALANA RAUBER)<br />
The evolution experienced by the collection market in the last 30 years is<br />
amazing! The collection made from door to door, whose main “technology”<br />
were motorcycles fleets, because nor 20% of the population had a telephone<br />
in the 80’s, in the 90’s the collection passed to telephone calls with collectors<br />
noting the contacts in paper sheets, in 2000, plates computerized the<br />
operation, with the arrival of the billing systems. After that nothing held over<br />
this market, which currently has the most varied and modern technological<br />
solutions to contact the defaulter.<br />
Lately, new areas began to emerge in enterprises, such as technology,<br />
planning, control desk, MIS (Management Information System) among others,<br />
who contributed to the perception of the importance of holding a smarter<br />
charge, using collecting channels appropriated to each defaulter profile,<br />
securing more results with less cost.<br />
The measuring results has also allowed advisors to make the right choices of<br />
suppliers with knowledge of collection business and hence best price offered<br />
and tailored solution to the necessity.<br />
One of today’s major challenges for businesses, is the blackout of labor. Thus,<br />
the constant evolution in recruitment and selection, talent retention with<br />
motivational campaigns, continuous training and good working environments<br />
becomes necessary. Salary is not the main reason for the professionals to<br />
remain in the company. The environment needs to be conducive to growth.<br />
You must have intelligent technology, to better target your efforts letting<br />
the human resource more productive with strategic planning and telephony<br />
processes that provide more positive contact with who decides.<br />
According to Paulo Gastão, co-owner of PG Soluções Integradas 1 e Kankei 2 ,<br />
you must know what to do and how to do to generate results with a better<br />
relationship between the amount invested and the return value, “heavy<br />
artillery” unfocused commits the company’s profitability.<br />
para a plataforma da PG Soluções Integradas: SMS,<br />
e-mail, mensagem fonada ou carta. Isto levou certo<br />
tempo, pois a cada estratégia criada, era necessário<br />
medir o resultado. Para os clientes muito bons, por<br />
exemplo, não temos necessidade de mandar para<br />
o operador, pode-se enviar cobrança via SMS e, de<br />
acordo com o perfil traçado dele, sabemos que vai<br />
pagar. Isto começou a dar certo”, acrescenta Bryan.<br />
“Na Máquina de Vendas temos a área exclusiva<br />
de planejamento e produção onde é feita toda a<br />
estratégia do dia e o planejamento. Nada do que<br />
acontece aqui, acontece sem ter um estudo e<br />
uma análise utilizando o sistema de inteligência<br />
e os modelos pré-definidos. Caso necessário,<br />
alteramos na estratégia. Não permitimos a<br />
perda de resultado. Nesta área levamos em<br />
conta cadastro, localização de clientes, perfil de<br />
pagamento, histórico e percentual de contrato<br />
pago”, observa Leonardo Goulart, gerente de<br />
cobrança na Máquina de Vendas.<br />
A Máquina de Vendas desenvolveu também o<br />
sistema chamado “radar de crédito” com base em<br />
todas as informações de cobrança e pagamento,<br />
que consegue mapear região, loja e quem é o<br />
vendedor responsável por aquele inadimplente.<br />
O vendedor é classificado como ouro, prata<br />
ou bronze de acordo com a quantidade de<br />
inadimplentes que possui.<br />
Mas a tecnologia sozinha não chega aos melhores<br />
resultados, necessita de profissionais preparados<br />
para utilizá-la. Segundo Paulo Gastão, as empresas<br />
devem investir em capacitação de profissionais<br />
para melhor combinar conhecimentos tácito e<br />
analítico com aplicação sob medida na relação de<br />
como gerar mais resultado com menor custo.<br />
Focused on this quest for the best result, two years ago Máquina de Vendas 3 ,<br />
that controls the chain Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar, Eletro Shopping<br />
and Salfer, adopted the Kankei 2 <strong>Business</strong> Analytics system which was a<br />
“watershed” to leverage the company’s result. The first step were to assertively<br />
and effectively analyze the customer profiling, a differentiated strategy in the<br />
collection. Through this, it was possible to reduce around 30% the labor and<br />
phone bill simply by identifying the best way to charge each one.<br />
According to Bryan Costa, planning supervisor at Máquina de Vendas 3 , was<br />
a long-term process because in every change in the strategy it was necessary<br />
to measure the effectiveness of the challenger strategy against (the already<br />
used) winner strategy. After that, a higher payment percentage than the one<br />
processed by the operator started to happen. “We defined five behavior<br />
profiles: a very good customer, a good, an average, a bad and a very bad,<br />
where the very good were the ones who paid most of the installment. After this<br />
classification, we defined which clients would be worked into the operation and<br />
which would be directed to the PG Soluções Integradas 1 platform: SMS, email,<br />
letter or call message. This took some time, because for every created strategy,<br />
it was necessary to measure the outcome. For the very good customers, for<br />
example, we have no need to send him/her to the operator, you can send the<br />
charge by SMS and, according to his/her profile, we know that he/she will pay.<br />
That began to work”, adds Bryan.<br />
“In Máquina de Vendas 3 we have the exclusive planning and production area<br />
where all the day strategy and planning is done. Nothing that happens here,<br />
happens without a study and an analysis using the intelligence system and predefined<br />
templates. If it’s necessary, the strategy is changed. We don’t allow the<br />
income loss. In this area we take into account registration, customers location,<br />
payment profile, history and paid contract percentage”, says Leonardo Goulart,<br />
collection manager at Máquina de Vendas 3 .<br />
The Máquina de Vendas 3 has also developed a system called “radar de crédito”<br />
(credit radar), based on all collection and payment information, which can map<br />
the area, shop and who is the seller responsible for that defaulter. The seller is<br />
classified as gold, silver or bronze according to the amount of defaulters that<br />
he/she have.<br />
But only technology itself doesn’t reach the best results, you need trained<br />
professionals to use it. According to Paulo Gastão, companies must invest in<br />
training the professionals, combining better tacit and analytical knowledge<br />
with tailored application in the relation to generate more results with less cost.<br />
Paulo Gastão, co-owner in PG Soluções Integradas.<br />
Leonardo Goulart, collection manager in Máquina de Vendas.<br />
Bryan Costa, supervisor planning in Máquina de Vendas.<br />
1<br />
PG Soluções Integradas is a <strong>Coll</strong>ection Solutions Company<br />
2<br />
Kankei is a Software and Consulting Company<br />
3<br />
Máquina de Vendas is the second biggest Brazilian home<br />
appliances retail company.
Perfi l<br />
#<br />
1<br />
por Alana Rauber<br />
ENTREVISTA » EX-MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES JOEL RAUBER<br />
Telefonia Móvel no<br />
Brasil: O Começo<br />
CB » Como foi feita a primeira ligação de um<br />
aparelho de celular no Brasil?<br />
Joel Rauber » Em 30 de Novembro de 1990<br />
inauguramos a Telefonia Celular no Brasil através<br />
da TELERJ Celular. Fiz uma ligação, na época na<br />
função de Secretário Nacional de Comunicações<br />
que corresponde hoje a função de Ministro<br />
das Comunicações, diretamente do Aterro<br />
do Flamengo no Rio de Janeiro ao Ministro<br />
da Infraestrutura Ozires Silva, em São Paulo.<br />
Posteriormente inauguramos Brasília, São Paulo e<br />
as demais cidades brasileiras.<br />
CB » O Brasil teve grande impacto com a<br />
chegada da telefonia celular. Foi possível<br />
prever isso e que decisões foram tomadas?<br />
Joel Rauber » Na época já tínhamos a visão<br />
que a telefonia celular no Brasil teria um grande<br />
impacto, nesse sentido, apesar de estarmos<br />
constitucionalmente sob o regime de monopólio<br />
nos serviços de comunicações públicas, dividimos<br />
a frequência do sistema celular em várias bandas:<br />
Banda A, Banda B, Banda C etc. Isso foi feito<br />
para que, no futuro, após a quebra do monopólio<br />
estatal, houvesse a competição de qualidade<br />
e preço entre as diversas operadoras aonde o<br />
usuário viesse a ser o grande e único beneficiário<br />
desta competição. Enquanto aguardávamos a<br />
alteração da Constituição, liberamos a Banda A<br />
para as operadoras de telefonia fixa para que<br />
operassem em suas respectivas regiões sendo<br />
que as empresas estatais deveriam criar um<br />
sistema operacional totalmente independente<br />
da telefonia fixa. No caso do Paraná foi criada a<br />
Telepar Celular para que permitisse, no futuro,<br />
uma possível privatização no sistema. Finalmente<br />
em 1994, com a Reforma Constitucional, onde foi<br />
retirada a frase “todos os serviços públicos de<br />
comunicações tem que ser operados por empresa<br />
estatal” iniciou-se, no Brasil, a privatização dos<br />
serviços de telecomunicações, como a Banda<br />
A de Telefonia Celular, a telefonia fixa das Teles<br />
e logo em seguida a concorrência pública para<br />
Banda B de Telefonia Celular bem como da<br />
empresa espelho para telefonia fixa. A partir<br />
daí seguiu-se a outras concorrências públicas para as<br />
demais bandas sendo então estabelecido um sistema<br />
saudável de competição como previsto inicialmente.<br />
CB » Com relação à economia brasileira, qual a<br />
principal mudança que reflete até os dias de hoje?<br />
Joel Rauber » Com o advento da telefonia celular<br />
houve uma maior agilidade nos meios de comunicação<br />
sendo que, alguns seguimentos da economia tiveram<br />
sensíveis aumentos da sua produtividade contribuindo<br />
significativamente para o aumento do PIB, em alguns<br />
casos, chegando a um plus de 3% ao ano como<br />
incremento de rendimento. Podemos citar como<br />
exemplos a logística, o trabalho de telemarketing, o<br />
serviço delivery entre outros. O aumento da procura<br />
pela telefonia móvel causou grandes mudanças no dia<br />
a dia, envolvendo todas as classes sociais em função<br />
da facilidade de comunicação rendendo ao assunto<br />
matéria jornalística. No outro extremo podemos citar<br />
o exemplo dado pela Coreia do Sul, uma das razões<br />
do seu desenvolvimento econômico foi a quebra do<br />
sistema hierárquico imposto no regime rígido das<br />
estruturas organizacionais das empresas originadas das<br />
estruturas militares as quais foram substituídas pelo<br />
sistema flexível chamado rede, estrutura moderna hoje<br />
adotada por várias organizações no mundo em que<br />
todos se comunicam com todos, buscando, acima de<br />
tudo, agilidade e qualidade no sistema de comunicação.<br />
Isto criou a facilidade e velocidade no processo<br />
de decisão dando à organização melhor e maior<br />
desempenho na busca de resultados. Lembro ainda os<br />
benefícios do celular como o aumento da segurança,<br />
atendimento as emergências na saúde, melhoria no<br />
trabalhador autônomo, agilidade na comunicação, um<br />
fiscal sempre presente na vigilância do serviço público,<br />
um companheiro nas horas difíceis de solidão entre<br />
outros. Entre os malefícios, só vou citar o caso da perda<br />
da tranquilidade e da individualidade, principalmente<br />
dos executivos, que na prática ficam disponíveis aos<br />
seus superiores 24 horas por dia. Quanto aos demais<br />
dissabores causados pelo celular deixo a critério de<br />
cada um avaliar. Quem possui mais de 30 anos pode<br />
fazer uma melhor comparação quanto a qualidade de<br />
vida antes e depois do celular.
EX-MINISTRO DAS<br />
COMUNICAÇÕES<br />
JOEL RAUBER<br />
/<br />
39<br />
Joel Rauber é<br />
economista. Foi<br />
professor de economia<br />
da Fanorpi, diretor<br />
regional e presidente<br />
dos Correios, ministro<br />
das comunicações<br />
e atualmente é<br />
empresário do ramo<br />
agropecuário.<br />
CB » Como é possível melhorar os serviços<br />
de cobrança utilizando desta moderna e ágil<br />
tecnologia, já que o Brasil é o quarto país que mais<br />
utiliza telefones celulares no mundo (perde apenas<br />
para China, Índia e Estados Unidos)?<br />
Joel Rauber » Uma boa sugestão seria informar<br />
ao inadimplente, através de mensagens, em quais<br />
locais está negativado, dando números de telefones<br />
e alternativas de solução a critério de cada credor,<br />
procurando sempre reaproximar o devedor ao credor,<br />
conseguindo, com isso, reduzir o tempo e os créditos a<br />
receber e, se possível, recuperar o cliente.<br />
CB » De acordo com a Anatel (Agência Nacional<br />
de Telecomunicações), existem 101,96 celulares<br />
por grupo de cem habitantes no Brasil. Nas<br />
regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul, por exemplo,<br />
há mais de um celular por pessoa. A que se deve<br />
esse crescimento?<br />
Joel Rauber » Nos dias de hoje o celular já não é mais<br />
um simples telefone de bolso. Quando foi lançado<br />
ainda na tecnologia analógica, era somente usado para<br />
falar. Hoje é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar,<br />
despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas e não<br />
para por aí. Nos últimos anos, principalmente no Japão<br />
e na Europa, tem ganhado recursos surpreendentes até<br />
então não disponíveis para aparelhos portáteis, como<br />
GPS, videoconferências e instalação de programas<br />
variados, que vão desde ler e-book a usar remotamente<br />
um computador qualquer, quando devidamente configurado.<br />
Nunca podemos abrir mão de novas tecnologias<br />
porque, se não a dominar, inevitavelmente vamos perder<br />
competitividade e seremos fadados ao fracasso.<br />
INTERVIEW WITH FORMER COMMUNICATIONS MINISTER JOEL RAUBER<br />
» THE SOCIOECONOMIC CHANGES WITH THE ARRIVAL OF MOBILE<br />
TELEPHONY IN BRAZIL<br />
» (ALANA RAUBER)<br />
CB » Brazil had a great impact with the arrival of mobile phones. Was it<br />
possible to predict this and what decisions were made?<br />
Joel Rauber » At that time we already had the vision that mobile<br />
telephony in Brazil would have a big impact in this sense, although<br />
we are constitutionally under the monopoly of public communications<br />
services, we divide the frequency of the cellular system in several bands:<br />
“A” Band, “B” Band, “C” Band etc.That was done so that in the future,<br />
after breaking the state monopoly, there would be competition for<br />
price and quality among different carriers, where the user would be<br />
the one and only beneficiary of this competition. While we waited for<br />
the amendment of the Constitution, we released the “A” Band for fixed<br />
operators to operate in their respective regions, being that the state<br />
enterprises should create an operating system completely independent<br />
of fixed telephony. In the case of Parana was created the Telepar<br />
Cellular to allow in the future a possible privatization in the system.<br />
Finally in 1994, with the Constitutional Reform, where the phrase “all<br />
public communications services must be operated by state company”<br />
was removed, the privatization of telecommunications services started<br />
in Brazil, such as the “A” Band of telephony Cellular, the fixed of Teles<br />
and soon after a publishes competition for “B” Band Cellular as also a<br />
equal company for the fixed telephony. From this, followed the other<br />
public bids for the other bands and then established a system of healthy<br />
competition as it was originally planned.<br />
CB » About the Brazilian economy, what is the major change that<br />
reflects up to today?<br />
Joel Rauber » With the advent of cellular telephony there was a greater<br />
agility in the media, being that some segments of the economy had<br />
sensitive increases in productivity, contributing to GDP growth, in some<br />
cases, reaching a “plus” of 3% per year, as an increased income. We<br />
can cite as examples the logistics, the telemarketing job, the service<br />
provision, among others. The increased demand for mobile telephony<br />
caused major changes in daily, involving all social classes according<br />
to the ease of communication, yielding jornalistic articles about the<br />
subject. At the other extreme we can cite the example set by South<br />
Korea, one of the reasons of its economic development was the breaking<br />
of the hierarchical system imposed on the regime of rigid organizational<br />
structures of companies originated by military structures which were<br />
replaced by the flexible system called network, a modern structure today<br />
adopted by various organizations in the world, where everyone can<br />
communicate with everyone, looking for, above it all, agility and quality in<br />
the communication system.That created the ease and speed in decision<br />
making, giving the organization a better and greater performance in<br />
search results. I also stress the benefits of mobile phone as increased<br />
security, health care emergencies, improving to the self-employed, agile<br />
communication, an ever-present fiscal surveillance in the public service,<br />
a companion in difficult times of loneliness, among others. Among the<br />
evils, I will only cite the case of the tranquility and individuality loss,<br />
especially in the executives cases, who are available to their superiors 24<br />
hours a day in practice. As for the other vexations caused by the mobile<br />
phone I leave at the discretion of each one to review. Who has more than<br />
30 years can make a better comparison about the quality of life before<br />
and after the cell phone.<br />
CB » How it’s possible to improve the collection services using that<br />
modern and agile technology, since Brazil is the fourth country that<br />
more uses mobile phones in the world (loosing only to China, India and<br />
the United States)?<br />
Joel Rauber » A good suggestion would be to inform the defaulter,<br />
through messages, about the places that he/she is negated, giving<br />
telephone numbers and alternative solutions to the discretion of each<br />
lender, always looking for reconnecting the debtor to the creditor,<br />
with that, achieving the reducing of the time and receivables and, if it’s<br />
possible, recover the client.<br />
CB » According to Anatel (National Telecommunications Agency),<br />
there are 101.96 mobile phones per group of one hundred inhabitants<br />
in Brazil. In the Central West, Southeast and South, for example, more<br />
than one cell phone per person. What is the reason of this growth?<br />
Joel Rauber » Nowadays the mobile phone is no longer a simple phone<br />
pocket. When it was released, in analog technology yet, it was only used<br />
to talk. Today it is used to send SMS, take pictures, shoot, awakening, to<br />
record reminders, play and listen to music, and so on. In recent years,<br />
especially in Japan and Europe, it has gained surprising features that<br />
were not previously available for mobile devices such as GPS, video<br />
conferencing and installing varied programs, ranging from reading an<br />
e-book to using remotely any computer, when properly configured. We<br />
can never give up new technologies, because, if we won’t dominate it,<br />
we will inevitably lose competitiveness and be doomed to failure.<br />
CB » How it was made the first connection of a mobile device in Brazil?<br />
Joel Rauber » On November 30, 1990 we inaugurated the Mobile Telephony<br />
in Brazil through TELERJ Cellular. I made a call, at that time in the function of<br />
National Communications Secretary which represents today the role of Minister<br />
for Communications, directly from Aterro do Flamengo in Rio de Janeiro to<br />
the Minister of Infrastructure Ozires Silva in Sao Paulo. Later we inaugurated<br />
Brasilia, Sao Paulo and other Brazilian cities.<br />
Joel Rauber is an economist. He was professor of Economics<br />
at Fanorpiz, regional director and president of the Brazil’s<br />
Post Office, communications Minister, and currently he is an<br />
agriculture businessman.
Perfi l #<br />
2<br />
por Vinicius Cezar e Rodrigo Felippe<br />
Sistemas e Telecom<br />
Off-line, e Agora?<br />
Cada vez mais dependente da<br />
tecnologia, o mercado de cobrança está<br />
seguro? Uma paralisação não planejada<br />
pode causar danos irreparáveis à<br />
imagem da empresa, e sua capacidade<br />
de resposta ao problema determina o<br />
sucesso ou fracasso de seus resultados.<br />
O avião já decolou, está a 32 mil pés e subindo,<br />
tudo corre muito bem, todos os passageiros sendo<br />
bem atendidos por sua motivada tripulação,<br />
porém, na cabine de comando, algo chama a<br />
atenção, grande parte do painel de controle está<br />
apagada há muito tempo e o comandante sequer<br />
notou. Os indicadores que estão apagados são<br />
vitais para garantir uma viagem tranquila e segura.<br />
Não sabemos se a capacidade dos motores irá<br />
suportar uma altitude maior ou mesmo se irão<br />
falhar se passarmos por uma forte turbulência,<br />
sem nenhum indicador, o motor 2 já pode estar<br />
pegando fogo e o comandante ainda desconhece<br />
os sérios problemas que estão acontecendo nesse<br />
momento. Sua tripulação está preparada para<br />
esse tipo de situação? Dependendo do incidente<br />
que ocorrer, não haverá uma segunda chance.<br />
Esse tipo de situação ocorre com frequência<br />
dentro das empresas e fazendo uma analogia<br />
onde o painel de comando “desligado” seria<br />
a falta de controles e monitoramento avançado<br />
para exibição em um dashboard, e os motores<br />
seriam os sistemas de TI e Telecom que suportam<br />
os negócios. Muitas empresas do segmento<br />
enfrentam situações de indisponibilidade geral<br />
ou mesmo operando de modo permanentemente<br />
intermitente, e que desta forma a empresa passa<br />
a considerar “normal” seu modo de operação<br />
a ponto de impedi-la a atingir seu ápice em<br />
desempenho, prejudicando sua imagem perante<br />
os clientes e resultados empresariais.<br />
Relacionamos algumas iniciativas<br />
importantes que podem ajudar sua<br />
empresa a detectar gaps, iniciar o<br />
processo de governança de TI ou<br />
evoluir seu nível de maturidade. »<br />
SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA?<br />
Em um segmento extremamente competitivo, onde<br />
“resultado” é a palavra de ordem e a performance das<br />
carteiras é determinada minuto a minuto pela equipe de<br />
operação, você gestor do mercado de cobrança, está<br />
confiante que sua empresa está plenamente preparada<br />
para responder a um desastre em sua infraestrutura<br />
de TI ou Telecom? Segundo o DRII (Disaster Recovery<br />
Institute) 2 em cada 5 empresas que sofrem interrupção<br />
por uma semana, fecham as portas em menos de 3 anos.<br />
O impacto de um desastre em sua infraestrutura de TI ou<br />
Telecom não limita-se apenas às perdas diretas como a<br />
financeira em virtude da queda brusca da produtividade<br />
de seus colaboradores, e sim em perdas intangíveis,<br />
como perda da credibilidade na imagem da empresa<br />
perante aos seus clientes e demais partes envolvidas.<br />
CRESÇA DE MODO ORGANIZADO<br />
Dobrar ou mesmo triplicar a infraestrutura da empresa<br />
em pouquíssimo tempo não é surpresa para você.<br />
Dependendo da demanda e perspectiva do negócio, a<br />
empresa necessita ampliar com velocidade a quantidade<br />
de posições, mas o rápido crescimento quando não<br />
planejado, acaba sendo desordenado e início de um<br />
dos principais geradores de problemas que o mercado<br />
de cobrança enfrenta: a falta de recursos tecnológicos<br />
e ferramentas de controle que suportem as demandas<br />
reais do negócio e que mantenham seu nível de<br />
maturidade da TI para que evolua junto com a empresa.<br />
Um exemplo muito comum de encontrar são empresas<br />
que pelo seu rápido crescimento e expansão perderam<br />
completamente a segurança de seu backup, pois sua<br />
estrutura atual de backup foi provisionada no momento<br />
que a empresa tinha metade de seu tamanho atual.<br />
Criatividade e inovação nesse caso são fatores<br />
determinantes. Um recurso extremamente inteligente<br />
e financeiramente acessível, o Cloud Computing,<br />
possibilita a rápida expansão com billing realizado<br />
pelo uso e demanda. Dessa forma, além de contar com<br />
funções muito interessantes de controle (gerenciamento<br />
da configuração e capacidade), a empresa paga somente<br />
pelo que utilizou, e aproveita os benefícios de executar<br />
funções críticas do negócio, em ambientes extremamente<br />
estáveis e com disponibilidade infinitamente superior,<br />
com baixíssimo custo de propriedade.
41<br />
REDUZA OS CUSTOS DE MODO INTELIGENTE<br />
Controlar os custos é necessário, mas cuidado para<br />
não pecar pelo excesso e negligência. Encontrar um<br />
ponto de equilíbrio entre performance e segurança<br />
mínima aceitável X budget é essencial para evitar<br />
problemas futuros.<br />
Se por exemplo, os servidores não forem de qualidade,<br />
a operação sofrerá com atrasos da aplicação,<br />
consequentemente impactando em sua produtividade<br />
e resultado final. Ou mesmo, pela ausência de um<br />
sistema de DLP (Data Loss Prevention) e outros<br />
controles, dados confidencias de sua empresa podem<br />
ser expostos por um funcionário insatisfeito.<br />
Não é raro ver empresas que, por falta de planejamento,<br />
fazem alterações estruturais de uma aplicação ou<br />
sistema de conectividade por mais de uma vez. Isso<br />
gera custo desnecessário com equipamentos e pessoal,<br />
além de não fornecer segurança pela falta de uma visão<br />
global e análise antecipada e controlada de mudanças.<br />
Uma forma inteligente de reduzir custos é investir no<br />
planejamento e controle das mudanças sob uma ótica<br />
global e alinhada às necessidades da empresa. Gerar<br />
valor ao invés de custos!<br />
CONHEÇA MELHOR SEU FORNECEDOR<br />
MELHORE E RETENHA SUA EQUIPE<br />
Um dos problemas que afeta o mercado de cobrança é a<br />
dificuldade em encontrar mão de obra qualificada de TI.<br />
Segundo um levantamento encomendado pela CISCO,<br />
o Brasil terá déficit de 76 mil profissionais de tecnologia<br />
da informação, isso significa que a cada dia ficará mais<br />
difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.<br />
A grande rotatividade de profissionais de TI, na<br />
maior parte das empresas de cobrança, impede que<br />
seja criada e alimentada uma base de conhecimento<br />
tecnológico de sua empresa. Essa base é essencial<br />
para que o conhecimento tecnológico seja retido, e<br />
não vá embora junto com o profissional. Uma forma<br />
eficiente de administração da TI, que evita a perda de<br />
conhecimento, é trabalhar apoiado por uma ferramenta<br />
direcionada a processos e orientada por frameworks e<br />
melhores práticas. Com fluxos de trabalho bem definidos<br />
e armazenamento de histórico, toda a equipe conhece<br />
as entradas, forma de processamento e resultado<br />
esperado. Dessa forma é simples identificar desvios,<br />
acelerar processos de atendimento a demandas e medir<br />
constantemente a performance e nível de maturidade,<br />
atuado proativamente no tratamento de funções que<br />
impossibilitem o bom andamento das operações.<br />
Manter um plano de carreira e estar sempre antenado<br />
com o mercado é essencial para a retenção de talentos<br />
em sua empresa.<br />
Contar com fornecedores de qualidade é essencial<br />
para que sua empresa possa atender aos tempos<br />
máximos de parada definidos previamente em seu<br />
Plano de Recuperação de Desastres (PRD). Toda<br />
estrutura de TI e Telecom é baseada no fornecimento<br />
de recursos e geralmente o número de fornecedores<br />
e parceiros que apoiam e suportam o negócio é<br />
bastante grande. Uma excelente alternativa para<br />
garantir continuidade e atendimento dos tempos<br />
de restauração, é o desenvolvimento de uma matriz<br />
clara de responsabilidades e a documentação dos<br />
SLAs (Service Level Agreements). Enquanto a matriz<br />
de responsabilidades determina qual ou quais<br />
fornecedores/parceiros devem atuar num determinado<br />
caso de incidente ou desastre, o registro dos SLAs (que<br />
somados não podem ser superiores ao tempo aceitável<br />
de restauração de um serviço) garantem a visibilidade e<br />
controle apurado para acompanhamento dos trabalhos.<br />
Empresas organizadas<br />
buscam fornecedores<br />
compatíveis ao seu<br />
perfil para fazer<br />
negócios.
Perfi l<br />
#<br />
2<br />
por Vinicius Cezar e Rodrigo Felippe<br />
ESTRUTURE A ENTREGA DOS SERVIÇOS<br />
FOCO NO RESULTADO<br />
O catálogo de serviços é um artefato importante para<br />
a administração da TI e Telecom. A geração desse<br />
catálogo possibilita um alinhamento entre a TI e<br />
áreas usuárias, pois permite clara visibilidade de quais<br />
serviços são oferecidos, em qual disponibilidade e a<br />
qual capacidade. Através de um catálogo de serviços<br />
bem estruturado é possível gerar os acordos de nível<br />
de serviço e definir os indicadores para medição de<br />
performance e controles de disponibilidade. Claramente<br />
são necessárias ferramentas que possibilitem controle<br />
aprimorado e avançado.<br />
ESTEJA PRONTO PARA A AUDITORIA<br />
As regulamentações que impactam a maior parte dos<br />
clientes do mercado forçam positivamente as empresas<br />
a reverem suas estratégias de TI e Telecom.<br />
Uma forma interessante de moldar a estrutura e a<br />
entrega de serviços, é utilizar as lições aprendidas<br />
num processo de auditoria do cliente, implementando<br />
controles e melhores práticas citadas pelos auditores.<br />
Claro que nem todos os apontamentos são possíveis<br />
de serem imediatamente implantados geralmente em<br />
função de limitação de budget ou equipe, mas podem<br />
fornecer ideias de como a TI de sua empresa pode se<br />
comportar e quais recursos e controles são interessantes<br />
para apresentar numa futura auditoria.<br />
Visualize sempre cada item de auditoria de forma mais<br />
global possível para obter controles homogêneos em<br />
todas as operações, e usar cada auditoria como um motor<br />
de motivação para melhoria contínua, se preparando<br />
sempre para a próxima.<br />
Manter o foco é um grande diferencial das<br />
empresas que conseguem e mantém o sucesso de<br />
forma sustentável. Em um mercado extremamente<br />
competitivo, de mudanças constantes e de elevada<br />
quantidade de informação gerada a cada segundo<br />
é necessário contar com equipe qualificada e<br />
parceiros/fornecedores que tenham capacidade e<br />
expertise para agregar valor em áreas periféricas<br />
do negócio, possibilitando que a alta direção tenha<br />
sempre à mão informações gerenciais e detalhadas<br />
para efetivas tomadas de decisão.<br />
Um caminho que tem se mostrado interessante<br />
ao longo dos últimos anos, é o de empresas<br />
“transferirem” áreas de apoio ao negócio para<br />
empresas altamente certificadas e com capacidade<br />
de atender a demandas da forma mais automática<br />
possível, sempre apoiadas por ferramentas que<br />
permitam visibilidade dos resultados e atendimento<br />
das expectativas. Esta modalidade, conhecida<br />
como Outsourcing, é amplamente adotada no<br />
mercado, pois permite que o negócio evolua<br />
de forma organizada e plenamente gerenciada,<br />
podendo obter resultados efetivos alinhados à<br />
expectativa e porte da empresa.<br />
Manter o foco é um<br />
grande diferencial das<br />
empresas que conseguem<br />
e mantém o sucesso de<br />
forma sustentável.<br />
VINICIUS CEZAR<br />
Vinicius Cezar, sócio da<br />
Accentix, é consultor Sênior em<br />
arquitetura de TI e estratégias<br />
de recuperação de desastres.<br />
É certificado CBCP pelo DRII<br />
(Disaster Recovery Institute) –<br />
EUA, primeiro certificado CBCV<br />
do Brasil e também certificado<br />
BCI – UK, além de diversas outras<br />
certificações e especializações.<br />
cezar@accentix.com.br.<br />
RODRIGO FELIPPE<br />
Rodrigo Felippe, sócio da<br />
Accentix, é consultor de TI com<br />
mais de 15 anos de experiência<br />
em serviços gerenciados. Possui<br />
certificação técnica nas principais<br />
plataformas, com especialização<br />
em ITSM (IT Service Management).<br />
Atualmente conduz a área de<br />
operações da Accentix constituída<br />
de quatro unidades de negócios.<br />
rodrigo.felippe@accentix.com.br
43<br />
SYSTEMS AND TELECON OFFLINE, NOW WHAT?<br />
» (VINICIUS CEZAR AND RODRIGO FELIPPE)<br />
Increasingly dependent on technology, the collection market is secure? An<br />
unplanned downtime can cause irreparable damage to the image of the<br />
company and its responsiveness to the problem that determines the success<br />
or failure of its results.<br />
The plane has already taken off, flying at 32,000 feet and rising, all goes well,<br />
all passengers are well catered for their enthusiastic crew, however, in the<br />
cockpit, something draws attention, much of the control panel is off for a long<br />
time and the commander even notice. The indicators that are turned off are<br />
vital to ensure a smooth and safe ride. We do not know if the engine capacity<br />
will support a higher altitude or even if they will fail if we go through a strong<br />
turbulence, without any indicator, motor 2 may already be on fire and the<br />
commander is still unaware of the serious problems that are happening right<br />
now. Is his crew prepared for this type of situation? Depending on the incident<br />
that will occur, there won’t be a second chance.<br />
This type of situation occurs frequently within companies, and making an<br />
analogy, the “off” control panel would be the lack of controls and enhanced<br />
monitoring for display on a dashboard and the engines would be the Telecom<br />
and IT systems that support the business. Many companies in the industry are<br />
facing situations of general unavailability or even permanently intermittent<br />
mode operating, and therefore the company will consider “normal” its mode<br />
of operation to a point of prevent it reaching its peak in performance, harming<br />
its image with customers and business results.<br />
We list some important initiatives that can help your business to detect gaps,<br />
begin the process of IT governance or evolve its maturity level.<br />
» IS YOUR COMPANY PREPARED?<br />
In an extremely competitive segment, where “result” is the watchword and the<br />
performance of the portfolios is determined in every minute by the operation<br />
team, are you, as a market recovery manager, confident that your company is<br />
fully prepared to respond to a disaster in your IT infrastructure or Telecom?<br />
According to the DRII (Disaster Recovery Institute) two out of five companies<br />
that suffer disruption for a week, close their doors in less than 3 years.<br />
The impact of a disaster on your Telecom or IT infrastructure is not limited<br />
only to direct losses, as the financial in reason of a slump productivity of your<br />
employees, but on intangible losses, such as loss of credibility in the image of<br />
the company before its customers and other stakeholders.<br />
» GROW IN AN ORGANIZED MANNER<br />
Double or even triple the company’s infrastructure in a short time is no surprise<br />
to you. Depending on the business demand and perspective, the company<br />
needs to quickly increase the number of positions, but the unplanned rapid<br />
growth became disorganized and ends up being the trigger of major problems<br />
generator that the collection market faces: lack of technological resources and<br />
control tools that support the business real demands and that maintain the IT<br />
maturity level to evolve along with the company.<br />
A very common example are companies that by their rapid growth and expansion<br />
have completely lost the security of their backup, because its current backup<br />
structure was accrued at the time that the company was half its current size.<br />
Creativity and innovation are determining factors in this case. An extremely<br />
smart and affordable resource, the cloud computing, enables the rapid<br />
expansion with the billing accomplished by the use and demand. Thus, besides<br />
having very interesting functions of control (configuration management and<br />
capacity), the company pays only for what was used, and enjoy the benefits of<br />
running critical business functions, in extremely stable enviroments and with<br />
infinitely superior availability, at a very low possession cost.<br />
» ENHANCE AND RETAIN YOUR STAFF<br />
One of the problems that affect the collection market is the difficulty in<br />
finding IT skilled workforce. According to a survey commissioned by Cisco<br />
(Cisco Systems, Inc), Brazil will have a deficit of 76,000 information technology<br />
professionals, that means that every day will be more difficult to find qualified<br />
professionals in the market.<br />
The high turnover of IT professionals, in most collection companies, prevents<br />
from being created and nurtured a knowledge base technology to your<br />
business. This base is essential for the technological knowledge to be retained<br />
and won’t go along with the professional. An efficient management of IT,<br />
which prevents the knowledge loss, is to work supported by a tool directed<br />
to processes and oriented by frameworks and best practices. With welldefined<br />
workflows and history storage, the whole team knows the entries, the<br />
processing form and the expected result. Thus, it is easy to identify deviations,<br />
accelerate the processes that meet the demands and constantly measure<br />
the performance and level of maturity, acting proactively in the treatment of<br />
functions that preclude the conduct of operations.<br />
Maintain a career plan and always be attuned to the market is essential for the<br />
retaining of the talent in your organization.<br />
» REDUCE COSTS IN AN INTELLIGENT WAY<br />
Controlling costs is necessary, but be careful to not exceed or be negligent.<br />
Finding a balance between performance and minimum acceptable security<br />
versus budget is essential to avoid future problems.<br />
If for example, the servers have poor quality, the operation will suffer delays in<br />
the application, thus impacting on their productivity and bottom line. Or even<br />
by the absence of a system of DLP (Data Loss Prevention) and other controls,<br />
confidential data from your company can be exposed by a disgruntled employee.<br />
It is not uncommon to see companies that, because of the lack of planning,<br />
make structural changes on application or system connectivity for more than<br />
once. This creates unnecessary cost with equipment and staff, beyond not<br />
providing security because of the lack of a global vision and a controlled<br />
foresight change. A smart way to reduce costs is to invest in planning and<br />
controlling changes in a global perspective also aligned with the business<br />
needs. Generate value instead of cost!<br />
» BE MORE ACQUAINTED WITH YOUR SUPPLIER<br />
Relying on quality suppliers is essential for your company to meet the maximum<br />
downtime previously set in its Disaster Recovery Plan (DRP). The whole structure<br />
of IT and Telecom is based in provide resources, and usually the number of<br />
suppliers and partners who support the business is quite big. An excellent<br />
alternative to ensure the treatment and continuity of the recovery times, is<br />
the development of a clear array of responsibilities and the documentation of<br />
SLAs (Service Level Agreements). While the array of responsibilities determines<br />
which of suppliers/partners should act in a particular case of an incident or<br />
disaster, the SLAs’ register (which together may not exceed the acceptable<br />
time to restore a service) ensure visibility and control for monitoring the work<br />
in an accurate way.<br />
Organized companies seek for suppliers that are compatible with their<br />
business profile.<br />
» STRUCTURE THE DELIVERY OF THE SERVICES<br />
The service catalog is an important artifact for the management of IT and<br />
Telecom. The generation of this catalog enables an alignment between IT and<br />
user areas, because it allows clear visibility of what services are offered, and<br />
the availability and capacity. By a well structured service catalog it is possible<br />
to generate service level agreements and define indicators for measuring the<br />
availability controls and the performance. Clearly, tools are needed to enable<br />
enhanced and improved control.<br />
» BE READY FOR AUDIT<br />
The regulations that impact the most part of the costumers market customers<br />
positively force companies to review their IT and Telecom strategies.<br />
An interesting way to shape the structure and the delivery of the services, is to<br />
use the lessons learned in a process for client’s audit, implementing controls<br />
and better practices cited by the auditors. Of course that not all notes are likely<br />
to be immediately deployed usually due to limited budget or staff, but it can<br />
provide ideas of how IT in your company can behave and what features and<br />
controls are interesting to present in a future audit.<br />
Always view each audit item in a more global possible way to obtain<br />
homogeneous control in all operations, and use each audit as an engine of<br />
motivation for continuous improvement, always preparing for the next.<br />
» FOCUS ON RESULTS<br />
Keeping focused is a differentiator key for the companies who can manage and<br />
maintain success in a sustainable manner. In an extremely competitive market,<br />
full of constant changes and high amount of information, generated in every<br />
second, you need to have a qualified staff and partners/suppliers that have<br />
the ability and expertise to add value in the peripheral areas of the business,<br />
enabling senior management to have always handy detailed management<br />
information for an effective decision making.<br />
A path that has been shown to be interesting over the past few years is to<br />
company transfer the areas of business support to highly certified companies<br />
who are able to meet the demands in the most automatic way as possible,<br />
always supported by tools that enable the visibility of results and attendance<br />
expectations. This method, known as Outsourcing, is widely adopted in the<br />
market, because it allows the business to evolve in an organized and fully<br />
managed way and can get effective results aligned to the expectations and<br />
company size.<br />
VINICIUS CEZAR » Vinicius Cezar, partner at Accentix, is Senior<br />
Consultant in IT architecture and strategies disaster recovery. Has<br />
more than 13 years of experience in the technology market, acting for<br />
the past 6 years with a focus on financial market projects for clients<br />
both domestic and international market. He is CBCP certified by the<br />
DRII (Disaster Recovery Institute) - U.S., first certificate CBCV of Brazil<br />
and also certified BCI - UK, among several other certifications and<br />
specializations. He is an active participant of specialized groups and<br />
author of dozens of articles and posts. Send your questions to vinicius.<br />
cezar@accentix.com.br.<br />
RODRIGO FELIPPE » Rodrigo Felippe, Accentix partner, is an IT<br />
consultant with over 15 years experience in managed services, he<br />
served in large Brazilian and multinational companies, he is certified by<br />
leading international institutes in disciplines of management services<br />
and information security, and technical certification on all major<br />
platforms, he is specializing in ITSM (IT Service Management). Currently<br />
he leads the operations area of Accentix comprised of four business<br />
units. Send your questions to rodrigo.felippe@accentix.com.br.
Artigo<br />
#<br />
2<br />
por Sandra Balbino<br />
Cobrança e Fidelização<br />
Imaginar a cobrança como a etapa de relacionamento<br />
que “não deu certo” é certamente um<br />
grande equivoco. Todos os profissionais da área<br />
sabem que, quanto mais antiga uma carteira de<br />
produtos de financiamento, maior é o peso da<br />
recuperação no resultado final.<br />
Curioso é a maneira como ainda trabalhamos a<br />
cobrança. Todos conhecem as linhas contábeis de<br />
apuração e com quantos dias começam os processos<br />
de envio de cartas e chamadas telefônicas.<br />
Raramente se fala em retenção, fidelização,<br />
otimização da rentabilidade por manutenção<br />
do cliente nas carteiras. Talvez os produtos mais<br />
interessantes a serem desenvolvidos atualmente<br />
estão na etapa da cobrança.<br />
Centrais de atendimento cada vez mais inteligentes,<br />
com recursos de tecnologia avançada,<br />
oferecem muito mais oportunidades além do ligar<br />
e perguntar se o cliente já pagou e/ou quando irá<br />
pagar. Nenhuma régua de cobrança pesquisada<br />
ou trabalhada nas instituições nas quais estive,<br />
respeita informações simples como, por exemplo:<br />
Governo não paga benefícios e salários em uma<br />
cidade em que 70% da população é funcionário<br />
público. O que uma área de cobrança faz com<br />
esta informação? Em geral nada!<br />
Ouvir sua base de clientes em fase de cobrança<br />
e entender o que de fato aconteceu, significa<br />
poder capturar as informações corretamente e<br />
poder tabular estas informações para definição<br />
de políticas melhores e mais adequadas às<br />
realidades que cada carteira oferece.<br />
Apenas como exemplo, incluir nas carteiras os<br />
seguros que possam garantir o pagamento das<br />
parcelas em caso de desemprego associado<br />
a serviços de apoio a recolocação, orientar a<br />
cobrança a oferecer as informações básicas para<br />
o cliente tomar providências de indenização. O<br />
custo do seguro para toda a carteira pode ser bem<br />
menor que o custo de cobrança. Se você conhece<br />
a sua carteira e sabe onde estes eventos são mais<br />
comuns, faz com que o investimento fique muito<br />
menor em relação ao benefício.<br />
Estamos em um momento muito diferente, o<br />
primeiro a cobrar pode ser o que não receberá se<br />
for agressivo e não ouvir as razões e/ou motivações<br />
para o cliente ter deixado de pagar.<br />
Saber que a linguagem é diferente e os valores<br />
também. Qual a dificuldade em selecionar os<br />
clientes por data de nascimento e treinar grupos de<br />
atendentes por faixa etária? Talvez a comunicação<br />
mais simples e no mesmo patamar de entendimento<br />
facilite e muito a negociação. Quanto mais jovem<br />
o grupo, maior a necessidade de lembrar os<br />
benefícios reais ao utilizar a ferramenta de crédito,<br />
antes mesmo de começar a negociar.<br />
Entender o grupo que é arrimo de família. Como se<br />
comunicar com as pessoas que tem como prioridade<br />
pagar a luz, a água e o supermercado? Enfim, temos<br />
muito a fazer e utilizarmos as tecnologias que<br />
contratamos para atribuir inteligência aos processos<br />
de cobrança, sem a presunção de que já sabemos<br />
fazer algo que ainda sequer entendemos bem.<br />
Está na hora de qualificar as equipes que falam<br />
com o seu patrimônio para entender, comunicarse,<br />
procurar soluções. O que mais importa, além de<br />
receber, é ter este cliente para sempre nas carteiras.<br />
Se vamos economizar e melhorar os índices de<br />
acertos, que seja com uso de mensagens no<br />
celular para lembrar datas de vencimento com<br />
códigos de barra e valores. Indicar na primeira<br />
comunicação impressa, se não houver alternativas,<br />
as possibilidades de pagamento com código de<br />
barras, mas quando falarmos com nossos clientes,<br />
precisamos de pessoas que os entendam e não de<br />
mensagens pré-impressas sem flexibilidade e que<br />
não ouvem o outro lado. É muito caro!<br />
Sandra Balbino. Jornalista e Relações Públicas,<br />
atua por mais de 30 anos no mercado de meios de<br />
pagamentos eletrônicos, implementando novas<br />
empresas, cartões private label e cartões com<br />
bandeira universal em empresas como Visa, Fininvest,<br />
Unibanco e Lojas Marisa, dentre várias outras.<br />
O objetivo primário dos contatos é ser o primeiro<br />
a convencer o cliente a efetuar o pagamento. O<br />
ponto de partida é que, se o cliente não pagou<br />
uma parcela, não pagará outros fornecedores<br />
e que, o primeiro a cobrar é que vai receber.
45<br />
COLLECTION AND LOYALTY<br />
» (SANDRA BALBINO)<br />
Imagine the collection as a stage of a relationship that “did not work” is<br />
certainly a big mistake. All professionals of this area know that, the older a<br />
financing products portfolio is, the greater the burden of the recovery on the<br />
final result.<br />
It is curious the way how we still work the collection. Everyone knows the<br />
calculation accounting lines and with how many days starts the process of<br />
sending letters and phone calls. Rarely it comes to retention, loyalty, optimizing<br />
profits by customer maintenance in portfolios. Perhaps the most interesting<br />
products to be developed are currently in the stage of collection.<br />
Increasingly intelligent call centers with advanced technology features offer<br />
more opportunities beyond the call, and ask if the customer has already<br />
paid and/or when he/she will pay. No billing ruler researched or worked in<br />
institutions where I was, respects simple information such as: Government<br />
does not pay wages and benefits in a city where 70% of the population are<br />
government employee. What an area of collection do with this information?<br />
Usually nothing!<br />
Listen to your customer base in the collection stage and understand what<br />
actually happened, means to being able to capture the information correctly<br />
and tabulate this information to define better and more appropriate policy to<br />
the realities that each portfolio offers.<br />
Just as an example, include in the portfolios the insurance that may guarantee<br />
the payment of the installments in case of unemployment associated with<br />
outplacement support services, guide the collection to offer basic information<br />
for the customer to take action for compensation.<br />
The cost of insurance for the entire portfolio may be lower than the cost of<br />
collection. If you know your portfolio and know where these events are more<br />
common, that makes the investment much smaller compared to the benefit.<br />
The primary purpose of the contacts is to be the first to convince the customer<br />
to make the payment. The starting point is that if the customer has not paid a<br />
portion, he/she will not pay other suppliers and that, the first to charge is the<br />
one who will receive. We are in a different moment, the first to bill could be the<br />
no receiving one if he/she will be aggressive and not hear the reasons and/or<br />
motivations that made the customer fail to pay.<br />
Knowing that the language is different and values too. What is the difficulty<br />
in selecting clients by date of birth, and trainning attendants groups by age?<br />
Perhaps the simplest communication and at the same level of understanding<br />
facilitate, and much, the negotiation. The younger the group, the greater is the<br />
need to remember the real benefits of using the tool credit, before you even<br />
start to negotiate.<br />
Understand the group’s breadwinner. How to communicate with people whose<br />
priority is to pay the light, the water and the supermarket bills?<br />
Anyway, we have much to do and use the technologies we employ to assign<br />
intelligence to billing processes without the assumption that we already know<br />
something that we still do not even fully understand.<br />
If we are going to save and improve the rates of sucess, may it be with the<br />
use of mobile messaging to remember due dates with bar codes and values.<br />
Indicate the first printed communication, if there is no alternative, the payment<br />
possibilities with barcode, but when we talk to our clients, we need people who<br />
understand the message not pre-printed texts without flexibility that can’t hear<br />
the other side. It’s too expensive!<br />
Sandra Balbino is Journalist and Public Relations, serves for more than<br />
30 years in the electronic payments, implementing new companies,<br />
private label cards and cards with universal flag on companies like Visa -<br />
Fininvest - Unibanco - Shops Marisa - among many others.
Artigo<br />
#<br />
3<br />
por Prof.Dr. Luiz Felizardo Barroso<br />
A Resolução Nº 33 do<br />
Senado e a Dívida Ativa<br />
Muito se tem escrito e publicado sobre a Resolução<br />
nº 33, de 2006, do Senado Federal, que inaugurou<br />
no Brasil a terceirização da cobrança de valores<br />
inscritos em dívida ativa de Estados, do Distrito<br />
Federal e dos municípios, dado o caráter pioneiro<br />
e desassombrado com que aborda o assunto.<br />
Como se trataria, em princípio, de um serviço<br />
público, só aos procuradores das respectivas<br />
Fazendas Nacional, estadual e municipal caberia<br />
a representação na cobrança de créditos de<br />
qualquer natureza inscritos em dívida pública.<br />
O óbice existente seria de natureza constitucional,<br />
pois a Constituição Federal é enfática neste<br />
sentido, eis que a interpretação de seu artigo 131,<br />
parágrafo 3º seria extensível à advocacia pública<br />
das entidades de natureza estatal, havendo,<br />
no entanto, uma saída para as dívidas públicas<br />
de natureza não tributária, que poderiam,<br />
perfeitamente, ser objeto de delegação e até<br />
mesmo de comercialização de recebíveis.<br />
É notória a falta de uma estrutura de cobrança,<br />
principalmente nos municípios brasileiros que<br />
amargam a impossibilidade de carrear para<br />
os seus cofres cerca de R$ 60 bilhões de sua<br />
dívida ativa. Esta notória e permanente falta<br />
de exação na gestão pública tem levado vários<br />
países à terceirização dos seus serviços públicos.<br />
No Japão, por exemplo, praticamente todos<br />
os serviços públicos do governo poderão ser<br />
oferecidos à iniciativa privada em regime de<br />
concorrência, na maior reestruturação do setor<br />
público da história do país. Uma recente lei<br />
japonesa, em vigor desde julho do ano passado,<br />
permite que os serviços públicos sejam testados<br />
pelo mercado para que se avalie se poderiam ser<br />
melhor administrados em mãos de pessoas de<br />
direito privado. Dentre estes serviços aparecem<br />
as agências particulares de cobrança de contas,<br />
que poderiam passar a cuidar das aposentadorias<br />
locais, por exemplo, certamente proporcionando<br />
uma maior regularidade na arrecadação das<br />
respectivas contribuições mensais instituídas para<br />
este fim específico.<br />
Em verdade, o artigo 131, parágrafo 1ª da Constituição<br />
Federal confere à Procuradoria Geral da Fazenda<br />
Nacional (PGFN) o privilégio de representação da União,<br />
mas só para a execução da dívida ativa, vale dizer, só<br />
para a sua representação em juízo. Só que, quando o<br />
volume físico das dívidas a serem cobradas chega a um<br />
montante bastante elevado (como, aliás, acontece com<br />
a dívida pública, inclusive a de natureza tributária), antes<br />
de pensarem em um ajuizamento, os agentes financeiros<br />
tentam receber o máximo amigavelmente, acionando<br />
os devedores e persuadindo-os, particularmente, a<br />
liquidarem seus débitos pela via amigável.<br />
Esta atuação extrajudicial, a ser exercida por particulares,<br />
poderia ter lugar mesmo tratando-se de dívida ativa<br />
de natureza tributária? Penso que isso é o que estará<br />
acontecendo com as instituições financeiras, a partir da<br />
nova resolução do Senado, isto é, estarão promovendo,<br />
tão somente, a cobrança amigável da dívida ativa de<br />
natureza tributária direta ou indiretamente, através<br />
de suas assessorias de cobrança, sem, ao menos,<br />
cogitarem de ajuizar nenhum procedimento judicial a<br />
respeito, em face do contribuinte inadimplente.<br />
Não se alegue que, se adotada a Resolução nº 33 do<br />
Senado, haveria a quebra do sigilo fiscal, podendo<br />
os bancos utilizar o cadastro dos inadimplentes para<br />
a análise na troca de concessão de crédito. Seria um<br />
verdadeiro “Big Brother” contra o contribuinte, como<br />
afirmou o presidente da Associação Nacional dos<br />
Procuradores do Estado (Anape).<br />
No Japão praticamente todos os serviços públicos<br />
podem ser oferecidos à iniciativa privada em regime de<br />
concorrência. Neste particular, muito mais devastadores<br />
têm sido os efeitos da penhora on line, quando se sabe<br />
que o magistrado, via Banco Central (Bacen), possui<br />
licença para entrar nas contas bancárias das empresas,<br />
congelando o seu saldo positivo, mediante o bloqueio<br />
eletrônico de tantas contas quantas as empresa tiverem,<br />
paralisando-as pelo perverso garrote financeiro a que<br />
são submetidas.<br />
Embora constitua-se em uma quebra de paradigma -<br />
como o do princípio da indisponibilidade do interesse<br />
público - a solução que ora se está propondo não
47<br />
DR. BARROSO, DIRETOR DO<br />
DEPARTAMENTO JURÍDICO ADESG.<br />
está eivada de inconstitucionalidade, tendo, ao<br />
contrário, um fim eminentemente nobre, qual seja o<br />
de viabilizar o enchimento dos cofres públicos com o<br />
que já lhes pertence, estando, este apenas, indevida e<br />
temporariamente nas mãos do contribuinte inadimplente.<br />
A solução alvitrada, ademais, atende a uma nova<br />
perspectiva do Estado moderno, qual seja a de se<br />
socorrer de soluções e de entidades privadas que o<br />
auxiliem a cumprir fielmente seu papel constitucional,<br />
como já o faz, a propósito, com as parcerias públicoprivadas<br />
(PPP) e com a própria franquia pública, como a<br />
da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT).<br />
O endosso mandato que talvez se tornasse necessário<br />
para que os bancos e as firmas de cobrança pudessem<br />
exercer essa sua atividade de retomada dos respectivos<br />
ativos financeiros em prol dos cofres públicos, como é<br />
notório, não transfere a propriedade dos respectivos<br />
créditos. O que é vedado constitucionalmente é a<br />
representação em juízo dos entes públicos por quem<br />
não seja procurador concursado de algumas das<br />
Fazendas públicas antes mencionadas. E a Resolução<br />
nº 33 do Senado não fala, em nenhum momento, nesta<br />
hipótese, e nem tampouco os bancos e/ou as firmas de<br />
cobrança estão querendo cobrar em juízo o crédito que<br />
lhes terá sido repassado, senão, tão somente, proceder<br />
a uma cobrança amigável, como, aliás, já faziam os<br />
contenciosos amigáveis do serviço público, só que de<br />
modo ineficiente, mesmo porque este não era seu core<br />
business, hipótese em que a palavra de ordem, tien toi<br />
on ton sujet, ressona a céu aberto.<br />
Prof. Dr. Luiz Felizardo Barroso é advogado titular da<br />
Advocacia Felizardo Barroso & Associados e presidente<br />
da Cobrart Gestão de Ativos e Participações.<br />
luiz@felizardo.com.br<br />
RESOLUTION NO.33 OF THE SENATE AND ACTIVE DEBT<br />
» (LUIZ FELIZARDO BARROSO)<br />
Much has been written and published about Resolution No. 33,<br />
2006, from the Senate, which opened in Brazil the outsourcing for the<br />
collection of amounts recorded in outstanding debt of states, from the<br />
Federal District and the municipalities, given the pioneering and fearless<br />
nature with the issue is approached. As this would be, in principle, a<br />
public service, it would be up just to the attorneys of their respectives<br />
treasurys, national, state and local, the representation in the recovery of<br />
claims from any kind entered into debt.<br />
The existent obstacle would be constitutional, because the Federal<br />
Constitution is emphatic in this regard, behold the interpretation of<br />
article 131, paragraph 3, would be extensive to the public advocacy of<br />
state nature entities, having, however, a way out of the non tax public<br />
debts that could perfectly well be object of delegated, and even of<br />
commercialization of receivables.<br />
The lack of a collection structure is noticeable, especially in brazilian<br />
municipalities that embitter the impossibility of carrying to their coffers<br />
about $ 60 billion of their outstanding debt.<br />
This significant and lasting lack of exaction management of public<br />
affairs has led several countries to outsourcing of their public services.<br />
In Japan, for example, pratically all government public services may be<br />
offered to private enterprise in competition, the largest restructuring<br />
of the public sector in the country’s history. A recent Japanese law, in<br />
force since july last year, allows the utilities to be tested by the market<br />
to assess whether it could be better managed in the hands of persons<br />
of the private law. Among these services appears the private collection<br />
agencies account, which could turn to take care of retirement locations,<br />
for example, certainly providing a more regular collection of their<br />
monthly contributions, established for this specific purpose.<br />
In fact, Article 131, 1 st paragraph of Federal Constitution gives to the<br />
General Attorney of the Nacional Treasury the privilege of representing<br />
the Union, but only to the implementation of outstanding debt, i.e., only<br />
for his/her legal representation. But, when the physical volume of debt<br />
to be collected reaches a pretty high amount (as, indeed, happens to<br />
the public debt, including the ones of a fiscal nature), before considering<br />
a filing, the financial agents have to try to get the maximum amicably,<br />
triggering debtors and persuading them, particularly to liquidate their<br />
debts in a friendly way.<br />
Could these extrajudicial activities to be exercised by individuals take<br />
place even in the case of outstanding debts to tax? I think that is what is<br />
happening with the financial institutions from the new Senate resolution,<br />
i.e., will be promoting just the amicable collection of outstanding debt<br />
to tax directly or indirectly, through their billing staffs, without at least<br />
think about judge any judicial proceeding concerning, due to the<br />
delinquent taxpayer.<br />
Do not allege that, if it’s adopted the Resolution No. 33 of the Senate,<br />
would have a breach of tax secrecy, banks may use the register of<br />
defaulters for analysis in exchange for granting credit. It would be a real<br />
“Big Brother” against the taxpayer, like the president of the National<br />
Association of State Prosecutors said.<br />
In Japan almost all public services can be offered to private enterprise<br />
on a competitive basis. In particular, have been much more devastating<br />
the effects of attachment online, when you know that the magistrate,<br />
through the Central Bank, has a license to enter in the companies bank<br />
accounts, freezing their credit balance by eletronic blockage of the many<br />
accounts that the company has, paralyzing them by perverse financial<br />
stranglehold that they are submitted.<br />
Although it is in a paradigm shift - like the principle of unavailability of<br />
public interest - the solution that is being proposed now is not fraught<br />
with unconstitutionality, and, instead, an eminently noble purpose,<br />
which is to facilitate the filling of public coffers with what already belongs<br />
to them, this being just unwarranted and temporarily in the hands of the<br />
defaulting taxpayer.<br />
The proposed solution, furthermore, meets a new perspective of the<br />
modern state, which is to go through the solutions and private entities<br />
that help to faithfully fulfill their constitutional role, as it does, by the way,<br />
with public-private partnerships and with a public franchise itself, as the<br />
Brazilian Post and Telegraph.<br />
The endorsement mandate that may become necessary for the banks<br />
and collection agencies pursue that activity could resume their financial<br />
assets in favor of the public coffers, as is well known, does not transfer the<br />
ownership of their respective credits. What is constitutionally forbidden<br />
is the legal representation of public entities by a non-gazetted attorney<br />
some of the aforementioned public treasurys. And the Resolution No. 33<br />
of the Senate does not speak in any moment, in this case, and neither<br />
the banks and/or collection agencies are wanting to charge in court the<br />
credit that will have been passed on to them, but just and only, make<br />
an amicable recovery, as indeed, the friendly contentious of the public<br />
service already did, but in an inefficiently way, even because this was not<br />
their “core business”, in which case the slogan, “tien toi on ton sujet”,<br />
resonates in the open.<br />
Luiz Felizardo Barroso is principal<br />
attorney in Advocacia Felizardo Barroso<br />
& Associados and president of Cobrart<br />
Gestão de Ativos e Participações.
Humor<br />
por<br />
Pere Brachfield<br />
Este artigo trata-se de uma tradução. Para ver o artigo original,<br />
acesse o link http://www.perebrachfield.com/humor-ycuriosidades/humor/el-moroso-profesional-no-paga-sus-trajes#.<br />
UQG0pGkzgFI.email<br />
O Devedor Profissional<br />
não Paga seus Ternos<br />
Esta é uma piada que lhes contarei para<br />
caracterizar o comportamento e a atitude do<br />
devedor profissional:<br />
Arturo Valdés, um dos devedores profissionais<br />
mais elegantes que existiu na Espanha, decide<br />
renovar seu guarda- roupas e junto com Pepín,<br />
um de seus melhores amigos, a quem leva na<br />
alfaiataria para que lhe represente como assessor<br />
de imagem, vão à melhor alfaiataria de Madrid<br />
para tomar medidas de alguns ternos. Quando<br />
chegaram ao local pediram que lhes atendessem<br />
o melhor alfaiate. O artesão tomou as medidas,<br />
cuidando dos mínimos detalhes, observado<br />
atentamente por Valdés e Pepín. No momento de<br />
escolher o mostruário de tecidos, Arturo Valdés<br />
seleciona os mais caros e pede quatro ternos:<br />
cinza, azul , Príncipe de Gales e riscas de giz.<br />
Na hora de fazer o orçamento cada terno custou<br />
6.000 euros. Arturo Valdés, ao ver os preços,<br />
bradou e exclamou:<br />
- Mas o que é isso, 6.000 euros por um terno,<br />
vocês estão loucos? Nem que eu fosse Bill Gates.<br />
Estão achando que sou um Megamilionário?<br />
O gerente tenta justificar os custos.<br />
- Veja Dom Arturo, esses modelos são confeccionados<br />
sob medida e possuem um corte<br />
personalizado. Esse tipo de trabalho consiste em<br />
confeccionar as medidas até os mínimos detalhes:<br />
pescoço, lapela, forros, botões. Precisamos fazer<br />
3 provas até a finalização do trabalho, isto supõe<br />
muitas horas de mão de obra especializada.<br />
- Ok, ok, mas isso não justifica que peçam uma<br />
quantia absurda dessas por um terno, esses<br />
preços são escandalosos. Onde iremos parar?<br />
afirmou Arturo Valdés.<br />
O pobre alfaiate replica:<br />
- Cavalheiro, garantimos que o processo para<br />
confeccionar cada peça é muito trabalhoso, nossos<br />
ternos são verdadeiras obras de arte com muito<br />
valor agregado, vamos confeccionar cada peça<br />
para que se encaixe perfeitamente em seu corpo,<br />
esteja ciente que são ternos de grande elegância<br />
e qualidade, cada um será único, personalizado,<br />
diferente de qualquer outro.<br />
Valdés responde:<br />
- Tudo isso me parece muito bem, mas terão que<br />
me fazer um bom desconto, sabem que possuo<br />
influência nas mais altas esferas, se recomendo<br />
vocês ao meu ciclo de amizades, dentro de uns dias<br />
terão como cliente o presidente, o líder da oposição<br />
e os homens de negócios mais importantes do país.<br />
Finalmente depois de muito negociar com o<br />
alfaiate, Valdés consegue um desconto de 1.000<br />
euros em cada terno e um prazo de 30 dias para<br />
pagar a conta.<br />
Ao sair da alfaiataria Pepín, que durante toda<br />
negociação esteve em silêncio, perguntou:<br />
- Não te entendo Arturo, me explica por que esteve<br />
negociando tanto, barganhando com aquele pobre<br />
homem se não vai pagar um centavo sequer.<br />
Arturo responde irritado.<br />
- Mas Pepín, você não entende nada, será que preciso<br />
fazer um gráfico explicativo? Eu sou um cavalheiro<br />
e tenho meus princípios, não vê que fiz para o seu<br />
bem, assim essa boa gente não vai perder tanto<br />
dinheiro quando deixar de receber a conta.<br />
Quem disse que os devedores não possuem<br />
consideração para com seus credores?<br />
Pere Brachfield é diretor do Centro de Estudos de<br />
Morosologia e professor de Credit Management na<br />
EAE <strong>Business</strong> School, do CEF (Centro de Estudos<br />
Financeiros) e colabora como docente em várias<br />
universidades espanholas. É consultor da Patronal<br />
Catalana na Empresa PIMEC e assessor da plataforma<br />
multi setorial contra a inadimplência. Pere Brachfield<br />
é considerado um dos maiores especialistas<br />
em recuperação de créditos e lutas contra a<br />
inadimplência no mundo.
Indicação<br />
Para indicações de livros e eventos<br />
fale conosco através do email,<br />
contato@collbusiness.com.br<br />
Conveniência & Franchising,<br />
Luiz Felizardo Barroso.<br />
PERE BRACHFIELD<br />
A PROFESSIONAL DEBTOR DOES NOT PAY HIS SUITS<br />
» (PERE BRACHFIELD)<br />
This is a joke that I tell to caricature the behavior and attitude of a professional debtor:<br />
Arturo Valdes, one of the finest professional debtors that have existed in Spain,<br />
decides to renew his wardrobe, and with Pepin, one of his best friends (taked to<br />
tailoring to serve as an image consultant) goes to the best tailoring of Madrid<br />
to take some suits. When they reached to the spot they asked for the most<br />
skilled tailor master to attend them. The craftsman took the steps, taking care<br />
of every detail, under the watchful eyes of Valdes and Pepin. When choosing<br />
the fabrics showcase, Arturo Valdes selects the most expensive ones and asks<br />
for four suits: gray, blue, glen plaid, and chalk stripe.<br />
When making the budget each suit has cost 6.000 euros. Seeing the prices,<br />
Arturo Valdes put up a fuss and exclaims:<br />
- But what is this, 6.000 euros for a suit, are you crazy? Nor even if I was Bill<br />
Gates. Are they thinking that I’m a multimillionaire?<br />
The manager tries to justify the costs.<br />
- Look Don Arturo, these models are custom made and have a custom cut. This<br />
kind of work consists to fabricate the steps down to the smallest details: neck,<br />
lapels, lining, buttons. We need to do three tests until the completion of the<br />
work, this assumes many hours of skilled labor.<br />
- Ok, ok, but this does not justify requesting me this ridiculous amount per suit,<br />
those prices are outrageous. Where are we going with this? Says Arturo Valdes.<br />
The poor tailor replies:<br />
- Sir, I assure you that the process for making each piece is very laborious, our<br />
suits are true works of art with great value, we will set up each piece to fit snugly<br />
against your body, note that the costumes are of great elegance and quality,<br />
each will be unique, personalized, unlike any other<br />
Valdes responds:<br />
- All this seems to me very well, but you will make me a good discount, you<br />
know that I have influence at the highest levels, if I recommend you to my<br />
friends cycle in a few days you will have the president, the opposition leader<br />
and the most important businessmen in the country as clients.<br />
Finally after much negotiating with the tailor, Valdes gets a discount of 1.000<br />
euros for each suit and 30 days to pay the bill.<br />
After leaving the tailoring, Pepin, that throughout the negotiations had been<br />
silent, asked:<br />
- I did not understand Arturo, explain me why you’ve been negotiating so<br />
much, bargaining with that poor man if you will not pay a penny.<br />
Arturo responds angrily:<br />
- But Pepin, you know nothing, do I need to make an explanatory chart? I am<br />
a gentleman and I have my principles, didn’t you see that I did it to their own<br />
good, so that good people won’t lose so much money when they won’t receive<br />
the account.<br />
Who said that defaulters are not considerate with creditors?<br />
Pere Brachfield is director of the Center for Studies of Morosologia<br />
and Credit Management professor in EAE <strong>Business</strong> School, of the CEF<br />
(Centro de Estudos Financeiros) and works as a teacher in several Spanish<br />
universities. He is a consultant of Patronal Catalana in PIMEC Company<br />
and adviser of the multi sectoral platform against default. Pere Brachfield<br />
is considered a leading expert on credit recovery and struggles against<br />
default in the world.<br />
This article is a translation. To view the original article, visit the link:<br />
http://www.perebrachfield.com/humor-y-curiosidades/humor/el-morosoprofesional-no-paga-sus-trajes<br />
O livro aborda os aspectos<br />
jurídicos e legais da conveniência<br />
no Brasil, traçando um panorama<br />
econômico e operacional do<br />
mercado de distribuição de<br />
combustíveis em nosso país. Trata<br />
dos aspectos jurídicos e legais,<br />
analisando a possibilidade jurídica<br />
e a conveniência da vinculação<br />
da bandeira de uma distribuidora<br />
aos postos de revenda, através<br />
do franchising, com a simples<br />
transposição da revenda para a<br />
franquia empresarial. Também,<br />
versa um tema muito importante,<br />
o da internacionalização do<br />
franchising e a possibilidade<br />
de adoção de uma lei uniforme<br />
para o instituto, no âmbito da<br />
Mercosul, entre outros temas.<br />
Prospera Lojista, Vol.1 -<br />
Lucrar. Parceria com a ULC<br />
(Universidade Livre do Comércio)<br />
da Associação Comercial do<br />
Paraná, publicado em 2012 pelo<br />
Instituto Memória <strong>Ed</strong>itora.<br />
O livro aborda técnicas para<br />
otimizar a gestão da empresa de<br />
profissionais do varejo.<br />
A escrita do conteúdo começou<br />
por cada um dos seis autores<br />
individualmente, dentro de sua<br />
área de conhecimento. Em seguida<br />
estes textos foram organizados por<br />
um dos autores compondo assim<br />
um único e coerente trabalho.<br />
Pedidos podem ser feitos<br />
através do e-mail:<br />
franchising@aurelioluz.com.br<br />
O Fórum GoOn 2013 acontece nos<br />
dias 23 e 24 de maio no Vila Uber<br />
em São Paulo-SP.<br />
Inscrições pelo e-mail:<br />
relacionamento@goon-risk.com.br<br />
Alguns dos temas são:<br />
Que diferença faz o líder/gestor<br />
na busca de resultados?<br />
O “poder”de realização do<br />
líder servidor.<br />
A GoOn é uma consultoria<br />
especializada em gestão de risco<br />
de crédito que presta serviços de<br />
análise, diagnóstico e implementação<br />
para as mais variadas aplicações em<br />
todo o ciclo de crédito e cobrança.
GERAR RESULTADOS É<br />
MAIS QUE UM DESAFIO…<br />
É NOSSA ESPECIALIDADE!<br />
Com mais de 15 anos de<br />
experiência na criação e<br />
aplicação de soluções em<br />
cobrança, nós do Grupo<br />
Bandeira somos uma<br />
das melhores opções<br />
de Contact Center de<br />
cobrança no Brasil. Nosso<br />
foco principal é oferecer o<br />
melhor serviço de cobrança<br />
para todo território nacional.<br />
Contamos com<br />
excelentes recursos<br />
humanos e tecnológicos,<br />
dispondo de URA Ativa,<br />
gravadores digitais, CTI,<br />
discadores automáticos e<br />
preditivos, WEB Contact<br />
Center e servidores de<br />
aplicações em geral.<br />
Nos serviços de cobrança,<br />
possuimos sistemas<br />
específicos que garantem<br />
um desempenho<br />
diferenciado na<br />
recuperação de créditos<br />
em atraso, bem como<br />
o controle e gestão do<br />
credor através de toda a<br />
diversidade de relatórios<br />
apresentada pelos<br />
sistemas de cobrança<br />
extrajudicial e judicial.<br />
WWW.GRUPOBANDEIRA.COM.BR