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REVISTA CONNESSIONE - EDIÇÃO DE OUTUBRO N.11 2021

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A história da

Padroeira do

Brasil

A importância de N.Sra. Aparecida para os brasileiros,

talvez seja reflexo do quanto a padroeira do Brasil

se identifica com seu povo.

Símbolo de diversidade, de humildade e de solidariedade,

tem tudo a ver com o nosso povo. Independente

da crença de cada um, é mais do que uma simples

Santa: é o amor de uma mãe para seu povo.

A história da Padroeira do Brasil tem o seu início em

1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que

o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal,

governador da então Capitania de São Paulo e Minas

de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila

Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Os pescadores foram encarregados de garantir o pescado

para o banquete do Conde.

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no

litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717.

Era o anoitecer do dia 16 de Outubro de 1717 e a temperatura

era agradável, com uma suave brisa.

Os pescadores fizeram seus preparativos, colocaram

as canoas no Rio Paraíba e remaram em busca dos

peixes, lançando as redes no porto de José Correia

Leite. Com bastante habilidade e perícia, lançavam e

recolhiam a rede em diversos lugares, mas os peixes

não apareciam.

As horas corriam, o relógio já marcava 23 horas, sem

que as redes dos barcos espalhados em diferentes áreas,

conseguissem trazer um peixe sequer.

Desiludidos, quase todos os pescadores abandonaram

a pescaria por volta da meia-noite, certos de que aquele

dia não era próprio para a pescaria, pois: “os peixes

tinham sumido do rio”.

Só permaneceu um barco, com Domingos Alves Garcia,

seu filho João Alves e Felipe Pedroso, cunhado de

Domingos e tio de João.

Precisavam muito dos peixes e continuaram trabalhando

sem maiores reclamações.

Agora estavam no porto de Itaguaçú, e com o esforço

o suor brotava, enquanto insistiam em lançar as redes.

Foi quando aconteceu algo imprevisível.

João Alves após lançar a rede em busca dos peixes, depara

com o corpo de uma pequena imagem de barro,

sem cabeça, embaraçada nas malhas da rede. Examinou-a

com cuidado e mostrou-a aos outros dois, que

como ele, ficaram admirados com o achado.

Poderia tê-la descartado, jogado fora, mas envolveu-a

na sua camisa e colocou-a num canto do barco. Remando

um pouco mais para alcançar outra área, decidiu

lançar a rede em busca dos peixes.

Outra surpresa ... Uma pequena bola de barro, bem

menor que as malhas da rede, vinha embaraçada nela.

Cuidadosamente removeu o lodo com a mão e viu tratar-se

da cabeça da imagem! Era uma Santa feita de

barro escuro... Era a imagem de uma Senhora...

A segunda peça encontrada, depois de limpa, foi também

envolvida na camisa de João Alves e juntas, ficaram

depositadas num cantinho do barco.

Os homens ficaram surpresos e encantados com o estranho

acontecimento.

A rede foi atirada novamente ao rio. Lentamente João

Alves começou a recolhê-la, e logo percebeu um peso

volumoso que a pressionava para baixo e quase arrastava

o barco. Com dificuldade, os três se juntaram e

puxaram a rede, retirando-a do rio.

Ficaram pasmos, pois estava repleta de peixes... Em

algumas jogadas de rede encheram a canoa com um

pescado de excelente qualidade. Logo encerraram a

pescaria, porque o barco já estava quase afundando

com o peso.

Agradeceram muito, por considerarem tudo um mila-

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