Encarte 3 - ICMBio
Encarte 3 - ICMBio
Encarte 3 - ICMBio
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Plano de Manejo do PN Montanhas do Tumucumaque<br />
ENFOQUE INTERNACIONAL, FEDERAL E ESTADUAL<br />
1.3.3 Potencialidades para a gestão em mosaico de áreas protegidas<br />
O conjunto de UCs existentes no Amapá e no Norte do Pará configura um extenso território<br />
de áreas protegidas contínuas de diferentes categorias e esferas administrativas. O manejo<br />
dessas áreas cada vez mais exige um olhar coletivo e hol ístico. O conceito de m osaico de<br />
unidades de conservação procura integrar a gestão individual de cada espaço protegido e<br />
suas diretrizes fundamentais são apontadas pelo Decreto Federal n o 4.340/2002 que<br />
regulamenta o SNUC.<br />
No A mapá as primeiras iniciativas de g estão de Mosaico de UCs estão se t ornando<br />
presentes: o pr ojeto “ Unidades de C onservação e Terras Indígenas: uma pr oposta de<br />
mosaico para o Oeste do Amapá e Norte do Pará” atende ao Edital nº 01/2005 – Mosaico de<br />
Áreas Protegidas: u ma E stratégia de Desenvolvimento T erritorial co m B ase<br />
Conservacionista, do FNMA – Fundo Nacional do Meio Ambiente. É o primeiro passo para<br />
uma gestão compartilhada ent re o P NMT, as Terras Indígenas Wajãpi e Paru de Le ste, o<br />
Parque Indígena do Tumucumaque e a RDS do Rio Iratapuru. A estratégia pode e deve ser<br />
ampliada para envolver as demais áreas protegidas circundantes ao PNMT, do Amapá e do<br />
Pará. Especialmente com relação às novas UCs estaduais criadas em ambos os estados, as<br />
primeiras atividades no sentido da i mplantação destas unidades estão sendo apoiadas por<br />
ONG’s ambientalistas (como, po r ex emplo, a CI-Brasil na FLO TA do A mapá; I mazon e<br />
Imaflora na FLOTA Paru, no Pará), enquanto a gestão permanece sob responsabilidade dos<br />
órgãos ambientalistas estaduais (Secretarias de Meio A mbiente). O s primeiros contatos<br />
desses atores com a equipe do PNMT foram estabelecidos e podem amadurecer no sentido<br />
de uma gestão em mosaico das áreas protegidas.<br />
Já a i nteração ent re P NMT e FLO NA do A mapá já oco rre ao ní vel técnico-operacional,<br />
motivada pela si tuação geográfica das unidades, pel a pr oximidade f ísica e co nceitual das<br />
equipes gestoras e sedes administrativas.<br />
1.3.4 Relações Institucionais e potencialidades de cooperação<br />
O Conselho C onsultivo do PNMT é o esp aço de i nterlocução ent re o ór gão gest or da<br />
unidade e instituições do Poder Público e da sociedade civil organizada. Entretanto,<br />
algumas parcerias técnicas pontuais existem com a SEMA-AP (em um programa de<br />
educação am biental e de formação de agentes ambientais v oluntários), co m o E xército<br />
Brasileiro ( em a tividades de fiscalização e co ntrole na faixa de f ronteira), co m as Polícias<br />
Federal e M ilitar (atividades de fiscalização e co ntrole na ár ea da U C como um todo e se u<br />
entorno). Com outras instituições, o PNMT se encontra em processo de aproximação, como<br />
por exemplo, com a Secretaria de Turismo do Estado (SETUR), para a definição das linhas<br />
estratégicas do aproveitamento turístico da r egião e da est ruturação do Programa de U so<br />
Público para o Parque Nacional. Cita-se aqui que o IBAMA/<strong>ICMBio</strong>-AP tem uma cadeira no<br />
Comitê Estadual de Turismo. Da mesma forma, atendendo a vertente da pesquisa científica,<br />
instituições como o IEPA – Instituto de P esquisa C ientífica e Tecnológica do A mapá e a<br />
UNIFAP – Universidade Feder al do A mapá t iveram e m de terminados momentos<br />
participação na fase de levantamentos de dados para elaboração deste Plano de Manejo.<br />
Além disso, evidentemente a proximidade entre o <strong>ICMBio</strong> e IBAMA persiste devido à própria<br />
natureza do pr ocesso de su rgimento do pr imeiro, m as pr incipalmente pela ex istência de<br />
objetivos e atividades comuns aos dois órgãos, especialmente no campo da proteção.<br />
Assim, a ções de fiscalização nas UCs e se u entorno deverão co ntinuar a c ontar co m a<br />
presença de ambas as instituições.<br />
Há, entretanto, a necessidade de celebrar acordos formais de parceria entre o <strong>ICMBio</strong> e as<br />
instituições citadas.<br />
41