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ANÁLISE<br />

DESAFIOS NO MANEJO DE CAFEZAIS<br />

Manejar bem a lavoura de café é um grande<br />

desafio, pois a cultura cafeeira fica no campo o ano<br />

todo, sujeita às variações nas condições do ambiente,<br />

do clima, do solo e das pragas e doenças que atacam,<br />

devendo ser nutrida e protegida, exigindo cuidados<br />

praticamente o ano inteiro,<br />

O manejo de cafezais pode ser definido como<br />

a forma de combinar e executar os tratos culturais no<br />

cafezal. Envolve, assim, o modo e a época de fazer,<br />

ou seja, como, quando e onde executar os tratos ou<br />

práticas culturais.<br />

Práticas rotineiras, eventuais e prioritárias<br />

O manejo nas lavouras de café compreende a<br />

execução de práticas culturais divididas em 2 tipos:<br />

as rotineiras, feitas usualmente, por todos os<br />

produtores e as eventuais, realizadas em níveis e<br />

épocas diferenciadas, entre os produtores. Ao todo,<br />

pode-se efetuar 12 práticas.<br />

As práticas rotineiras, usadas no manejo de<br />

cafezais, são: O controle do mato, a<br />

arruação/esparramação, e a colheita/preparo.<br />

As práticas consideradas eventuais são: A<br />

adubação/calagem, o controle de pragas/doenças, o<br />

controle à erosão, as podas/condução, a irrigação, o<br />

replantio/repovoamento, a proteção contra<br />

ventos/geadas, a sub-solagem e a combinação de<br />

cultivos. Muitas dessas práticas “eventuais”, isto<br />

mesmo, entre aspas, são, hoje, práticas obrigatórias,<br />

A renovação de cafeeiros, através de dobra,<br />

permite melhorar o stand de plantas e substituir a<br />

variedade. Na foto, dobra de Acauã no meio de<br />

mundo-novo, Utinga-BA<br />

35<br />

J.B. Matiello, Eng. Agr. Mapa/<strong>Procafé</strong><br />

Plantios de café super adensados, como este<br />

observado pelos colegas Saulo e Sinésio, no<br />

CEPEC-Heringer, em M. Soares-MG, são uma<br />

opção <strong>para</strong> regiões de montanha.<br />

citando-se o exemplo da adubação, imprescindível<br />

em nossos solos pobres.<br />

Um grupo de práticas é considerado<br />

prioritário, diante da sua maior influência na<br />

produtividade e nos custos de produção, bem como<br />

sobre a qualidade do produto. Esse grupo destaca a<br />

adubação/calagem, o controle de pragas/doenças, a<br />

irrigação, as podas e a colheita/preparo.<br />

A aplicação dessas práticas, de modo<br />

adequado, exige o uso de recursos, que devem ser<br />

gerados através de rendas com a produção de café.<br />

No entanto, a conjuntura atual de desequilíbrio entre<br />

os preços do café e dos seus custos de produção, não<br />

tem deixado margens suficientes. Assim, alem dos<br />

desafios agronômicos, tem-se aqueles econômicos.<br />

Com pouca renda o produtor investe pouco nos tratos<br />

e, assim, produz pouco, o que eleva seus custos de<br />

produção por saca, sobrando pouco ou nada , aí<br />

fechando o ciclo, que resulta, novamente no maltrato<br />

das lavouras.<br />

Caminhos possíveis<br />

Cada situação de propriedade cafeeira deve<br />

ser analisada, visando eleger os caminhos de<br />

recuperação. No entanto, pode-se indicar, de maneira<br />

geral, 3 caminhos, que se aplicam à maioria dos<br />

casos: o aumento da produtividade, das lavouras e de<br />

todo o processo operacional; a mecanização dos

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