Heráclio Duarte Tavares - SBHC
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militares. Esse deslocamento foi resultado do envolvimento de atores e instituições<br />
específicas que levaram a cabo as observações de eclipses do Sol na década de 1940.<br />
Com as observações do eclipse de maio de 1948, as autoridades científicas e militares<br />
dos EUA esperavam ser possível produzir conhecimento que podia ajudar a solucionar<br />
problemas no desenvolvimento de misseis. De todo modo, astrônomos norte americanos<br />
trabalharam em conjunto com astrônomos japoneses em Rebun Jima, em 1948, e os<br />
resultados alcançados das observações ionosféricas circularam por agências cientificas e<br />
militares dos EUA, salientando a importância das investigações ionosféricas durante eclipses<br />
solares. O resultado científico final que foi alcançado pela missão da NGS para observar o<br />
eclipse anular de 1948 não foi tão bom. Nem todas as bases tiveram sucesso na determinação<br />
precisa dos momentos dos segundo e terceiro contatos do eclipse. Problemas com o<br />
equipamento em algumas estações e com o mal tempo em outras frustraram as esperanças dos<br />
expedicionários dos EUA. Todavia, as observações em Rebun Jima e nas Ilhas Aleutas foram<br />
um sucesso. Esta foi a primeira e última situação em que o Exército dos EUA se envolveu<br />
com observações de eclipses para tentar alcançar medidas geodésicas mais precisas, enquanto<br />
que a Forca Aérea norte americana se aliou a astrônomos finlandeses e norte americanos para<br />
continuar a empregar o método de Banachiewicz nos eclipses que ocorreram no anos 1950.<br />
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http://www.uni-stuttgart.de/gi/institute/ehrendoktor/kakkuri/festschrift.pdf Página da Internet<br />
consultada em 10 de novembro de 2011.<br />
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