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de Pernambuco. Guerra da libertação 47
Alagoas. Ahi, em POl'tO Calvo, numa emboscada,
aprisionaram a Calabar e, como é proprio da
fraqueza humana, vingaram-se dos seus desastres
talvez com a alegria de vêl-o expiar no patibulo
o preço da infamia.
No mesmo anno uma esquadra espanhola
desem barcava nas Alagoas 1700 homens sob o
mando de D. Luiz de Rojas y Borjas, que
vinha render a Mathias d'Albuquerque. Logo na
primeira batalha, em Matta redonda, foram derrotados
por Artichorski, morrendo nella o general
espanhol (1G:36). O resto das .tropas ficou
com o Conde de Bagnuolo e então voltou-se de
novo, por falta de exercicio l
regular, ao systema
de guerrilhas, em que se já se ha viam feito heróes
o indio Camarão, o negro Henrique Dias e o
branco Vidal de J\'eg·reiros.
II
Era então o governo hollandez em Pernambuco
dirigido por um Principe, lUauricio de
Nassau, o modelo da justiça, da tolerancia, da
liberdade e do talento politico e militar. Logo
que chegou ao Brasil em L637 tratou de consolidar
a conquista. Venceu o exercito de Bagnuolo
em Porto Calvo. As guerrilhas foram pouco a
pouco enfraquecendo, e Nassau conseguiu pacificaI'
o tel'ritorio até o extremo do rid de S. Francisco,
onde fundou o forte de Mauricio (Penedo).
Bagnuolo retrogradou até ás terras da Bahia.