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60 Monopolio colonial x o monopolio. Rebellião de llekman. SUMMARJO. A companhia de commercio. Rebellião popular. Gom". Freire, pacificador. A exemplo do que faziam hollandezes, os portuguezes ta'mbem organizaram frotas ou companhias de commercio para garantir o monopolio colonial. Eram uma necessidade do tempo, pois que os navios particulares não só podiam exercer o contrahando dos generos de que o &overno tinha o privilegio, como ainda não podiam resistir ao ataque dos piratas. A Companhia do Commercio do lIlaranhão, que tinha o monopolio da exportação e importação, logo depois de ser fundada (1.682), se tornou antipathica ao povo, a quem servia mal e abusivamente. Resolveram os colonos reagir contra O monopolio odioso, e, amotinados, acharam um chefe na rebeldia de l\lanoel Beliman, homem de espirito bem dotado, grande e rico proprieta-
Rebellião de Bekman 61 rio, que Ja por velhos motivos se achava desavindo com o governo colonial. Ahi nas suas terras celebraram os rebeldes reuniões secretas, d'onde escreviam cartas e boletins adrede espalhados afim de acender a revolta por todo"8 os pontos. Encontram sectarios mesmo no pulpito, onde se aconselhou abertamente a sedição. Quando já não era mais discretamente possivel contei-os, appareceu em S. Luiz, lUanoel Relíman com mais de 60 cumplices, e aproveitando a presença do povo numa procissãO religiosa que se fazia na noite de 24 de fevereiro (1684), formou-se uma grande reu nião popular, que se postou ameacadoramente GO)IES FREIRE DE ANDRADE diante das "portas da cidade, em frente o claustro de S. Francisco. Eram os franciscanos, que malqueriam os jesuitas, os alliados dos revoltosos. « A duas cousas, dizia Bekman em inflamma do discurso, devemos pôr termo-aos jesuítas e ao monopolio, afim de que tenhamos as mãos livres quanto ao commercio e quanto aos indios. Depois mandaremos um procurador a El-rei. » Os jesuitas, de facto, oppunham-se á escra_
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